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Procedência, sazonalidade e qualidade físico-química do abacaxi comercializado na CEAGESP - São Paulo /

Bengozi, Fábio José, 1976- January 2006 (has links)
Orientador: Aloísio Costa Sampaio / Banca: Sarita Leonel / Banca: Marta Helena Fillet Spoto / Resumo: O presente trabalho buscou conhecer a variação das características físicas, químicas e sensoriais nas diferentes procedências e a sazonalidade do preço e da quantidade do abacaxi comercializado no Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) no período de setembro de 2005 a março de 2006. As avaliações foram realizadas na CEAGESP e nos laboratórios do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura"Luiz de Queiroz" ESALQ/USP. Foram realizadas coletas quinzenais, em três atacadistas, com as amostras recolhidas de forma aleatória, padronizadas em frutos tipo 10 (caixa contendo 10 frutos), compostas de dez frutos por atacadista/origem. As amostras foram coletadas nos lotes oferecidos para comercialização pelos atacadistas. Foram avaliadas as seguintes características físicas e físico-químicas: peso do fruto inteiro, peso da coroa, avaliação visual da coloração da casca, densidade, coloração da polpa, pH, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável e ratio. Para a análise estatística foi utilizado o Programa SAS. Pelos resultados observou-se que dentre as regiões produtoras de abacaxi houve destaque em relação à regularidade de oferta para os três atacadistas o pólo de Canápolis (‘Smooth Cayenne’) e Sapé e Miracema do Tocantins (‘Pérola’). As diferentes regiões produtoras de abacaxi da cultivar ‘Pérola’ apresentaram uma grande variação em relação ao peso médio dos frutos comercializados, indicando diferenças na tecnologia de produção adotada, com destaque para Itaberaba e Frutal. Dentre as regiões produtoras de abacaxi houve grande irregularidade 2 no teor de sólidos solúveis ao longo do período analisado no pólo de Canápolis (‘Smooth Cayenne’) e Itaberaba (‘Pérola’). Dentre os parâmetros químicos analisados... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Análise filogenética e patogênica do agente causal da fusariose do abacaxizeiro no Brasil

TSUJI, Susan Satie 29 February 2012 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-03-23T15:24:11Z No. of bitstreams: 1 Susan Satie Tsuji.pdf: 801633 bytes, checksum: f830ce7fba5b8d7999b6897bb595841a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T15:24:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Susan Satie Tsuji.pdf: 801633 bytes, checksum: f830ce7fba5b8d7999b6897bb595841a (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fusarium guttiforme (sin. Fusarium subglutinans f. sp. ananas) is the causal agent of fusariosis on pineapple (Ananas comosus). This disease, considered the most important to this crop, has the exudation of gum as the most common symptom. Most of the published studies focus on the evaluation of the resistance of pineapple varieties against F. guttiforme. The estimative of genetic diversity in Fusarium populations is fundamental to understand the population structure, the movement of pathogen genetic material between producing regions, as well as understanding the processes that lead to resistance against pesticides and overcoming genetics resistance of pineapple cultivars. This fungus, which can be found in most regions of the country, does not have a known teleomorph and belongs to the Gibberella fujikuroi species complex, a group with heterogeneous characteristics. This study aimed: a) to obtain a collection of Fusarium isolates associated with pineapple fusariosis in the country; b) to reconstruct the phylogeny of Fusarium isolates that causes fusariosis on pineapple from Northeast and Southeast regions; c) to test the pathogenicity of isolates. DNA sequences of translation elongation fator 1-α (tef1) and calmodulin (cmd) were analyzed, and the history of the alleles was inferred by phylogenetic methods. Tef1 gene sequences were used to estimate the number of haplotypes from isolates collected in different regions. It was observed that the F. guttiforme is the causal agent of fusariosis on pineapple in Brazil, and the tef1 gene allowed a better infraspecific group distinction than cmd gene. / A fusariose do abacaxizeiro (Ananas comosus) tem como agente etiológico o fungo Fusarium guttiforme (sin. Fusarium subglutinans f. sp. ananas). Esta doença, considerada a mais importante da cultura, tem como sintoma a exsudação de goma, sendo conhecida também como gomose ou resinose fúngica. A maior parte dos estudos publicados avaliou a resistência de variedades de abacaxizeiro a F. guttiforme. A estimativa da diversidade genética em populações de Fusarium é fundamental para o entendimento da estrutura populacional, do movimento de material genético do patógeno entre regiões produtoras através da disseminação do mesmo, bem como do entendimento dos processos que levam a resistência a defensivos e superação da resistência genética de cultivares de abacaxi. Esse fungo, que se encontra disseminado por todas as regiões produtoras do país, ainda não possui o teleomorfo conhecido e pertence ao complexo Gibberella fujikuroi, um grupo com características heterogêneas. O presente trabalho teve como objetivos: a) obter uma coleção de isolados de Fusarium associados à fusariose do abacaxizeiro no país; b) avaliar a filogenia de isolados de Fusarium das regiões Nordeste e Sudeste; c) testar a patogenicidade dos isolados obtidos. Foram analisadas sequências parciais de DNA dos genes fator de elongação 1-α (tef1) e calmodulina (cmd), inferindo-se a história dos alelos através de métodos filogenéticos. Sequências parciais do gene tef1 foram utilizadas para estimar o número de haplótipos dos isolados coletados em diferentes regiões produtoras. Observou-se que a espécie F. guttiforme é o agente causal da gomose do abacaxizeiro no Brasil e que o gene tef1 possibilitou uma melhor distinção de grupos infraespecíficos que o gene cmd.
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DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA O DIAGNÓSTICO DO COMPLEXO DO PINEAPPLE MEALYBUG WILT-ASSOCIATED VIRUS

AMORIM, W. A. 27 September 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8805_TESE WALKÍRIA.pdf: 5771036 bytes, checksum: 6f45c5743cc1f2e65059ae28ce2eee7c (MD5) Previous issue date: 2016-09-27 / O Pineapple mealybug wilt-associated virus (PMWaV) em associação com a cochonilha Dysmicoccus brevipes tem sido reportado como a causa da murcha do abacaxizeiro. A disseminação do vírus ocorre principalmente através de material propagativo infectado e assintomático. Neste trabalho foi validada uma metodologia por PCR em tempo real, como estratégia, para o diagnóstico dos vírus: PMWaV-1, PMWaV-2 e PMWaV-3, em abacaxizeiro. Folhas de plantas adultas e mudas de abacaxizeiro das cultivares Smooth Cayenne, Pérola e Vitória foram analisadas por RT-PCR convencional e em tempo real. Cochonilhas D. brevipes provenientes de plantas com sintomas de murcha também foram analisadas. Genes específicos para cada vírus foram obtidos em resposta a infecção. Análise in silico identificou quatro genes de referência para folhas e material propagativo de abacaxizeiro sob estresse biótico. O vírus PMWaV-3 foi prevalente nas plantas sintomáticas e assintomáticas, enquanto que o PMWaV-2 foi encontrado nos abacaxizeiros assintomáticos, e associado vírus PMWaV-3 nas plantas doentes. O vírus PMWaV-1 não mostrou relação direta com a doença. Observou-se que o estado nutricional da planta interferiu na manifestação dos sintomas e na presença do PMWaV-2. Os três vírus foram detectados em amostras da cochonilha D. brevipes. Confirmou-se também a transmissão dos vírus por esta espécie de cochonilhas, porém, não foi vetor eficiente para o PMWaV-1. Com este estudo disponibilizou-se um método de diagnóstico que atende as exigências fitossanitárias para indexação e certificação quarentenária de mudas comerciais. Isso contribui para prevenir a disseminação do vírus em material propagativo para novas áreas e uma ferramenta para estudo epidemiológico da doença. Essa é a primeira validação de um método rápido, sensível e específico, capaz de detectar os três vírus do PMWaV em plantas em abacaxizeiros assintomáticos e sintomáticas. Palavras chaves: Ananas comosus var. comosus, material propagativo, PCR tempo real, housekeeping, Dysmicoccus brevipes.
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Uso de fibras de curaua como agente de reforço para poliamida 6 / Curaua fiber as reinforcement for polyamide 6

Santos, Paulo Aparecido dos, 1958- 21 June 2006 (has links)
Orientador: Marco-Aurelio De Paoli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-07T03:09:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_PauloAparecidodos_M.pdf: 1844642 bytes, checksum: 28867d508759886e272ceb5e054c9b1e (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O emprego de fibras vegetais para o reforço de resinas plásticas não é novo; contudo, houve preferência pelas fibras de vidro e cargas minerais como materiais de reforço com alto desempenho, devido às fibras vegetais possuírem grande volume ( baixa densidade aparente ), pouca estabilidade térmica e alta absorção de umidade. Na última década, porém, o interesse pelas fibras vegetais aumentou novamente, devido às seguintes vantagens: são provenientes de fontes renováveis; são bio-degradáveis; são recicláveis; representam uma nova fonte de renda para população rural e trazem economia de energia por meio da redução de peso dos componentes. Este trabalho avaliou a utilização da fibra de Curauá, em compósitos com poliamida-6, visando a substituição da fibra de vidro em aplicações automotivas. Inicialmente, foram preparadas amostras em misturador interno empregando-se um planejamento fatorial 4 x 2 com as variáveis: teor de fibra de 0, 20, 30 ou 40 wt % e comprimento de fibra de 0,1 ou 10 mm. As amostras com fibra de Curauá curta e com menor teor de fibra apresentaram melhor balanço de valores de tensão e módulo elástico nos testes de tração realizados. Em seguida, foram obtidas amostras com 20 wt % de fibra curta com tratamento superficial por plasma de N2 ou O2, ou lavadas com solução de NaOH por 30 min ou por 2 h, com o objetivo de aumentar a adesão entre a fibra e a matriz de poliamida-6. Posteriormente, foi realizado o processamento em duas diferentes extrusoras dupla-rosca inter-penetrante co-rotante, das amostras com 20 wt % de fibra de Curauá curta ou longa; com ou sem tratamento. Também foi estudado o efeito da ausência de secagem dos componentes antes da extrusão. Em corpos de prova injetados com essas amostras foram feitos ensaios de tração, flexão, impacto, temperatura de deflexão térmica, absorção de umidade, contração de moldagem, densidade e envelhecimento em estufa. Concluiu-se que: é possível preparar um compósito de poliamida-6 com 20 wt % de fibra de Curauá, desde que seja usado o equipamento adequado; a não secagem dos componentes antes da extrusão não afeta as propriedades mecânicas do compósito e até favorece a adesão fibra/matriz; o tratamento superficial das fibras com solução de NaOH é mais efetivo que por plasma de N2. As propriedades de tração e flexão deste compósito são melhores que as da poliamida-6 pura; porém, inferiores às da reforçada com fibra de vidro. Entretanto, sua menor densidade e sua resistência ao impacto e deflexão térmica comparáveis às da poliamida-6 reforçada com fibra de vidro, podem viabilizar a substituição desta em aplicações específicas / Abstract: The utilization of vegetal fibers as reinforcement for plastic resins is not new; nevertheless, there was a preference to use glass fiber and mineral fillers as high performance reinforcements, due to large volume ( low apparent density ), poor thermal stability and high moisture absorption of vegetal fibers. However, over the last decade, the interest for such material has increased again, because of recognized advantages such as: they come from renewable raw material sources; they are biodegradable; recyclable; they bring new jobs for the rural population and enable energy economy through the components weight reduction. This work has evaluated the utilization of Curauá fibers in polyamide-6 composites, aiming at glass fiber replacement in automotive applications. Initially, samples have been prepared in a internal mixer applying a 4 x 2 design of experiment plan with the following variables: fiber content of 0, 20, 30 or 40 wt % and fiber length of 0.1 or 10 mm. Samples with smaller content and shorter Curauá fiber have shown best balance among tensile strength and elastic modulus tests. Then, samples with 20 wt % of short fibers have been treated with N2 or O2 plasma, or washed with NaOH solution for 30 min or 2 h, focusing on enhancing adhesion between the fiber and polyamide-6 matrix. After that, samples with 20 wt % of short or long fiber, with or without pre-treatment have been compounded in two different co-rotating inter-meshing twin-screw extruders. The effect of not drying raw materials before compounding was also evaluated. Subsequently, test specimens have been injection molded with those samples and submitted to tensile, flexural, impact, heat deflection temperature, moisture absorption, mold shrinkage, density and thermal aging tests. In conclusion, it is possible to prepare polyamide-6 with 20 wt % of Curauá composite, when an appropriate compounding equipment is used. Raw materials without drying before compounding have not affected composite¿s mechanical properties and indeed have improved fiber / matrix interfacial adhesion. Surface treatment with NaOH proved to be more effective than N2 plasma. Tensile and flexural properties of this composite are better than unfilled polyamide-6; but lower than glass fiber reinforced polyamide-6. However, its impact resistance and heat deflection temperature similar to the glass fiber reinforced polyamide-6 and its lower density, can enable it to replace this latter in specific non-critical applications / Mestrado / Quimica Inorganica / Mestre em Química
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Otimização da hidrólise enzimática da fibra lignocelulósica de curauá (Ananas erectifolius) / Optimization of enzymatic hydrolysis of curauá lignocellulosic fiber (ananas erectifolius)

Catunda, Lucas Gomes da Silva 02 July 2018 (has links)
Curauá é uma planta cultivada na região da Amazônia e suas fibras lignocelulósicas contém um alto teor de celulose. Este estudo teve como objetivo contribuir com a diversificação de aplicações da fibra de curauá através da conversão da fração de polissacarídeos a açúcares fermentescíveis (sacarificação), por meio de hidrólise enzimática. Estes açúcares posteriormente podem ser convertidos no chamado etanol celulósico, através de fermentação. As fibras de curauá usadas neste estudo apresentaram como composição em torno de 76% de α-celulose, 16% de hemiceluloses e 8% de lignina Klason total. Fibras ricas em celulose, como as de curauá, têm ótimo potencial como material de partida para conversão a açúcares (neste caso glicose) fermentescíveis. Pré-tratamentos podem aumentar a eficiência desta conversão, através da modificação de propriedades das fibras como dimensões, morfologia da superfície, teor de lignina e/ou hemiceluloses, cristalinidade. Estudos anteriores corresponderam a uma exploração inicial da fibra de curauá quanto ao processo de sacarificação, submetendo-a a pré-tratamentos com solução aquosa alcalina (NaOH 20%) a temperatura ambiente, durante 2 h, o que aumentou o rendimento de glicose em relação a fibra não pré-tratada. O presente estudo visou explorar condições relativamente brandas para pré-tratamentos usando solução aquosa ácida de ácido oxálico (0,9M), selecionado por poder ser obtido a partir de fontes naturais, assim como testar condições diferentes das já usadas para pré-tratamento alcalino. Fibras previamente lavadas com água a temperatura ambiente e a 70 ºC (visando remover resíduos ou sais aderidos a fibra), e então submetidas a extração com mistura de etanol e cicloexano 1:1 (visando remover ceras, terpenos e ácidos graxos) foram submetidas a pré-tratamentos utilizando solução de ácido oxálico (AO) 0,9M na proporção de 1:30 de massa de fibra por volume de solução (g/mL), durante 1,5h a temperatura ambiente (AC0915AM), 1,5 h a 60 ºC (AC091560) e 3,0 h a 60 ºC (AC093060), e a pré-tratamento utilizando solução de hidróxido de sódio 20% durante 2 h (NaOH202060) e 5 h a 60 ºC (NaOH205060). Estas fibras pré-tratadas com AO e NaOH202060 foram posteriormente submetidas a hidrólise enzimática. As fibras pré-tratadas ou não foram caracterizadas quanto ao teor de holocelulose, de α-celulose, hemiceluloses, lignina total, microscopia eletrônica de varredura (MEV), cristalinidade (DRX), análise termogravimétrica (TGA, DTG), dimensões, e os resultados indicaram as seguintes mais relevantes modificações comparativamente às fibras não tratadas: aumento no teor de holocelulose de 92,1±0,4% para 93,1±0,7% (AC0915AM), redução no teor de α-celulose de 76,3±0,1% para 70,1±0,1% (AC091560), aumento no teor de hemiceluloses de 15,9±0,4% para 21,9±0,6% (AC091560), , e variação em cristalinidade de 61% (fibra de partida) para 75% (AC093060), indicando consumo de cadeias de celulose presentes nos domínios não cristalinos durante o pré-tratamento. O teor de lignina não apresentou variação significativa Os resultados também indicaram que tanto ácido quanto a base têm preferência em atacar as superfícies das fibras, comparativamente às extremidades, diminuindo a espessura das mesmas. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostrou mudanças na superfície das fibras após pré-tratamento com AO e com NaOH nas diferentes condições, indicando que o maior tempo de pré-tratamento e maior temperatura resultaram em maiores modificações na morfologia das superfícies das fibras. A hidrólise enzimática foi realizada utilizando o complexo enzimático Accellerase 1500 (Genecor) que possui exoglucanases, endoglucanases, hemicelulases e β-glucanases e foi conduzia em tampão de citrato (50mL tampão/g fibra, pH 5), durante 48 h. Durante a hidrólise enzimática, alíquotas foram retiradas do meio em determinados intervalos de tempo, e as fibras não reagidas foram separadas por filtração do licor contendo os açúcares hidrolisados. As fibras não reagidas foram caracterizadas conforme as fibras de partida. As curvas DTG mostraram diminuição na intensidade do pico referente à decomposição térmica da celulose (em torno de 375 ºC) em diferentes tempos de reação da hidrólise enzimática devido a conversão da mesma em glicose, e mostraram redução do \"ombro\" referente a decomposição das hemiceluloses, devido a hidrólise das mesmas durante a reação. Os resultados referentes à avaliação das dimensões das fibras indicaram que a enzima atuou preferencialmente a partir da superfície das mesmas, comparativamente às extremidades, pois as variações na densidade das fibras foram superiores em relação a espessura comparativamente ao comprimento. Os resultados de índice de cristalinidade (DRX) indicaram que a enzima teve preferência em consumir preferencialmente as cadeias de celulose de domínios não cristalinos. As análises dos licores por HPLC foram realizadas tanto para as fibras pré-tratadas quanto para as fibras não pré-tratadas (esta somente após 48h). Após 48 h de reação, utilizando 0,5 mL.g-1 de enzima, os rendimentos foram de 58,6% (fibra não pré-tratada), 72,0% (AC0915AM), 74,8% (AC091560), 77,4% (AC093060) e 71,6% (NaOH202060). Para as fibras AC091560, utilizando 1,5 mL.g-1 de enzima o rendimento aumentou para 81,9%, mas uma análise de viabilidade econômica é necessária para avaliar se o gasto com enzimas não se contrapõe ao aumento no rendimento. As micrografias (MEV) mostraram que durante o pré-tratamento o ácido atacou a superfície das fibras de partida, diminuindo as espessuras das fibras mais espessas e a cristalinidade de 74% para 65%. O aumento no rendimento de glicose em relação a fibra de partida indica que esses fatores facilitaram o acesso das enzimas às cadeias de celulose. O tratamento alcalino resultou em rendimento maior (71,6 %) em relação a estudos anteriores. No entanto, este resultado foi aquém do esperado, indicando que o aumento na cristalinidade de 61% (fibras não pré-tratadas) para 79% dificultou o acesso das enzimas às cadeias de celulose. O presente estudo aprofundou investigações prévias, levando a um importante conjunto de resultados que podem embasar futuros estudos. / Curauá is a plant grown in the Amazon region and its lignocellulosic fibers contain a high content of cellulose. The aim of this study was to contribute to the diversification of curauá fiber applications by converting the polysaccharide fraction to fermentable sugars (saccharification) through enzymatic hydrolysis. Cellulosic ethanol is obtained from the fermentation of these sugars. The curauá fibers used in this study had around 76% of α-cellulose, 16% of hemicelluloses and 8% of total lignin Klason. Cellulose-rich fibers, such as curauá, have excellent potential as a starting material for converting to fermentable sugars (glucose). Pre-treatments may increase the efficiency of this conversion by modifying fiber properties such as size, surface morphology, lignin and/or hemicelluloses contents, and crystallinity. Previous studies corresponded to an initial exploration of the curauá fibers for the saccharification process, subjecting them to pre-treatments with aqueous alkaline solution (NaOH, 20% ), , room temperature,for 2 h, which increased the yield of glucose compared to untreated fiber. The present study aimed to explore relatively mild conditions for pre-treatments with acidic aqueous solution of oxalic acid (0,9M), which can be obtained from natural sources, as well as to test conditions different from those already used for alkaline pretreatment. Fibers previously washed with water at room temperature and at 70° C (to remove residues or salts adhered to fiber). Thereafter the fibers were extracted with a mixture of ethanol and cyclohexane 1:1 (to remove waxes, terpenes and fatty acids). After that the fibers were subjected to pretreatments using 0.9M oxalic acid solution (AO) at the ratio of 1:30 (g/mL) during 1.5h at room temperature (AC0915AM), 1.5 h at 60 ºC (AC091560) and 3.0 h at 60 ºC (AC093060). The fiber was also pretreated with sodium hydroxide 20% during 2.0 h at 60 ºC (NaOH 202060) and during 5.0 h at 60 ºC (NaOH 205060). The AO pretreated fibers were subsequently subjected to enzymatic hydrolysis, as well as NaOH 202060. The fibers were evaluated as to hollocelulose, α-cellulose, hemicelluloses and total lignin contents, crystallinity (DRX), thermogravimetric analysis (TGA, DTG), scanning electron microscopy (SEM). The results indicated the following most relevant modifications compared to untreated fiber: increase in holocellulose content from 92,1±0,4% to 93,1±0,7% (AC0915AM), reduction in α-cellulose content of 76,3±0.1% to 70,1±0,1% (AC091560), increase in hemicelluloses content from 15,9±0,4% to 21,9±0,6% (AC091560), and crystallinity variation from 61% to 75% (AC093060), indicating preferential consumption of the cellulose chains present in the non-crystalline domains of the fiber during pretreatment No significant change was observed for the lignin content. The results also indicated that both acid and base have a preference in attacking the surfaces of the fibers compared to the ends, decreasing their thickness. SEM showed changes in the surface of the fibers after pre-treatment with AO and NaOH under different conditions, indicating that the longer pretreatment time and higher temperature resulted in greater modifications in the fiber surface morphology. Enzymatic hydrolysis was performed using the enzyme complex Accellerase 1500 (Genecor) having exoglucanases, endoglucanases, hemicellulases and β-glucanases and was run in citrate buffer (50mL buffer/g fiber, pH 5) for 48 h. During the enzymatic hydrolysis, aliquots were withdrawn from the medium at certain time intervals, and the unreacted fibers were separated by filtration of the liquor containing the hydrolyzed sugars. The unreacted fibers were characterized according to the starting fibers. The DTG curves showed a decrease in the intensity of the peak relative to the thermal decomposition of the cellulose (around 375 ºC) in different reaction times of the enzymatic hydrolysis due to the conversion of the same into glucose, and showed reduction of the \"shoulder\" referring to the decomposition of hemicelluloses, due to their hydrolysis during the reaction. The results concerning the evaluation of the fiber dimensions indicated that the enzyme acted preferentially from the surface of the fibers, compared to the ends, since the variations in fiber density were higher in relation to the thickness compared to the length. The crystallinity index results indicated that the enzyme consumed preferentially cellulose chains of non-crystalline domains. Analysis of the liquors were performed by HPLC for both pretreated and non-pretreated fibers (this one only after 48h). After 48 h of reaction using 0.5 mL.g-1 enzyme, the yields were 58.6% (non-pretreated fiber), 72.0% (AC0915AM), 74.8% (AC091560), 77.4% (AC093060) and 71.6% (NaOH202060). For AC091560 fibers, using 1.5 mL.g-1 of enzyme the yield increased to 81.9%, but an economic viability analysis is required to assess whether the enzymes expense does not counteract the increase in yield. The micrographs (SEM) showed that during the pretreatment the acid attacked the surface of the starting fibers, decreasing the thicknesses of the thicker fibers, and the crystallinity from 74% to 65%. The increase in glucose yield relative to the starting fiber indicates that these factors facilitated the access of the enzymes to the cellulose chains. Alkaline treatment resulted in higher yield (71.6%) than in previous studies. However, this result was lower than expected, indicating that the increase in crystallinity from 61% (non-pretreated fibers) to 79% disfavored the access of the enzymes to the cellulose chains. The present study deepened previous investigations, leading to an important set of results that may support future studies.
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Otimização da hidrólise enzimática da fibra lignocelulósica de curauá (Ananas erectifolius) / Optimization of enzymatic hydrolysis of curauá lignocellulosic fiber (ananas erectifolius)

Lucas Gomes da Silva Catunda 02 July 2018 (has links)
Curauá é uma planta cultivada na região da Amazônia e suas fibras lignocelulósicas contém um alto teor de celulose. Este estudo teve como objetivo contribuir com a diversificação de aplicações da fibra de curauá através da conversão da fração de polissacarídeos a açúcares fermentescíveis (sacarificação), por meio de hidrólise enzimática. Estes açúcares posteriormente podem ser convertidos no chamado etanol celulósico, através de fermentação. As fibras de curauá usadas neste estudo apresentaram como composição em torno de 76% de α-celulose, 16% de hemiceluloses e 8% de lignina Klason total. Fibras ricas em celulose, como as de curauá, têm ótimo potencial como material de partida para conversão a açúcares (neste caso glicose) fermentescíveis. Pré-tratamentos podem aumentar a eficiência desta conversão, através da modificação de propriedades das fibras como dimensões, morfologia da superfície, teor de lignina e/ou hemiceluloses, cristalinidade. Estudos anteriores corresponderam a uma exploração inicial da fibra de curauá quanto ao processo de sacarificação, submetendo-a a pré-tratamentos com solução aquosa alcalina (NaOH 20%) a temperatura ambiente, durante 2 h, o que aumentou o rendimento de glicose em relação a fibra não pré-tratada. O presente estudo visou explorar condições relativamente brandas para pré-tratamentos usando solução aquosa ácida de ácido oxálico (0,9M), selecionado por poder ser obtido a partir de fontes naturais, assim como testar condições diferentes das já usadas para pré-tratamento alcalino. Fibras previamente lavadas com água a temperatura ambiente e a 70 ºC (visando remover resíduos ou sais aderidos a fibra), e então submetidas a extração com mistura de etanol e cicloexano 1:1 (visando remover ceras, terpenos e ácidos graxos) foram submetidas a pré-tratamentos utilizando solução de ácido oxálico (AO) 0,9M na proporção de 1:30 de massa de fibra por volume de solução (g/mL), durante 1,5h a temperatura ambiente (AC0915AM), 1,5 h a 60 ºC (AC091560) e 3,0 h a 60 ºC (AC093060), e a pré-tratamento utilizando solução de hidróxido de sódio 20% durante 2 h (NaOH202060) e 5 h a 60 ºC (NaOH205060). Estas fibras pré-tratadas com AO e NaOH202060 foram posteriormente submetidas a hidrólise enzimática. As fibras pré-tratadas ou não foram caracterizadas quanto ao teor de holocelulose, de α-celulose, hemiceluloses, lignina total, microscopia eletrônica de varredura (MEV), cristalinidade (DRX), análise termogravimétrica (TGA, DTG), dimensões, e os resultados indicaram as seguintes mais relevantes modificações comparativamente às fibras não tratadas: aumento no teor de holocelulose de 92,1±0,4% para 93,1±0,7% (AC0915AM), redução no teor de α-celulose de 76,3±0,1% para 70,1±0,1% (AC091560), aumento no teor de hemiceluloses de 15,9±0,4% para 21,9±0,6% (AC091560), , e variação em cristalinidade de 61% (fibra de partida) para 75% (AC093060), indicando consumo de cadeias de celulose presentes nos domínios não cristalinos durante o pré-tratamento. O teor de lignina não apresentou variação significativa Os resultados também indicaram que tanto ácido quanto a base têm preferência em atacar as superfícies das fibras, comparativamente às extremidades, diminuindo a espessura das mesmas. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostrou mudanças na superfície das fibras após pré-tratamento com AO e com NaOH nas diferentes condições, indicando que o maior tempo de pré-tratamento e maior temperatura resultaram em maiores modificações na morfologia das superfícies das fibras. A hidrólise enzimática foi realizada utilizando o complexo enzimático Accellerase 1500 (Genecor) que possui exoglucanases, endoglucanases, hemicelulases e β-glucanases e foi conduzia em tampão de citrato (50mL tampão/g fibra, pH 5), durante 48 h. Durante a hidrólise enzimática, alíquotas foram retiradas do meio em determinados intervalos de tempo, e as fibras não reagidas foram separadas por filtração do licor contendo os açúcares hidrolisados. As fibras não reagidas foram caracterizadas conforme as fibras de partida. As curvas DTG mostraram diminuição na intensidade do pico referente à decomposição térmica da celulose (em torno de 375 ºC) em diferentes tempos de reação da hidrólise enzimática devido a conversão da mesma em glicose, e mostraram redução do \"ombro\" referente a decomposição das hemiceluloses, devido a hidrólise das mesmas durante a reação. Os resultados referentes à avaliação das dimensões das fibras indicaram que a enzima atuou preferencialmente a partir da superfície das mesmas, comparativamente às extremidades, pois as variações na densidade das fibras foram superiores em relação a espessura comparativamente ao comprimento. Os resultados de índice de cristalinidade (DRX) indicaram que a enzima teve preferência em consumir preferencialmente as cadeias de celulose de domínios não cristalinos. As análises dos licores por HPLC foram realizadas tanto para as fibras pré-tratadas quanto para as fibras não pré-tratadas (esta somente após 48h). Após 48 h de reação, utilizando 0,5 mL.g-1 de enzima, os rendimentos foram de 58,6% (fibra não pré-tratada), 72,0% (AC0915AM), 74,8% (AC091560), 77,4% (AC093060) e 71,6% (NaOH202060). Para as fibras AC091560, utilizando 1,5 mL.g-1 de enzima o rendimento aumentou para 81,9%, mas uma análise de viabilidade econômica é necessária para avaliar se o gasto com enzimas não se contrapõe ao aumento no rendimento. As micrografias (MEV) mostraram que durante o pré-tratamento o ácido atacou a superfície das fibras de partida, diminuindo as espessuras das fibras mais espessas e a cristalinidade de 74% para 65%. O aumento no rendimento de glicose em relação a fibra de partida indica que esses fatores facilitaram o acesso das enzimas às cadeias de celulose. O tratamento alcalino resultou em rendimento maior (71,6 %) em relação a estudos anteriores. No entanto, este resultado foi aquém do esperado, indicando que o aumento na cristalinidade de 61% (fibras não pré-tratadas) para 79% dificultou o acesso das enzimas às cadeias de celulose. O presente estudo aprofundou investigações prévias, levando a um importante conjunto de resultados que podem embasar futuros estudos. / Curauá is a plant grown in the Amazon region and its lignocellulosic fibers contain a high content of cellulose. The aim of this study was to contribute to the diversification of curauá fiber applications by converting the polysaccharide fraction to fermentable sugars (saccharification) through enzymatic hydrolysis. Cellulosic ethanol is obtained from the fermentation of these sugars. The curauá fibers used in this study had around 76% of α-cellulose, 16% of hemicelluloses and 8% of total lignin Klason. Cellulose-rich fibers, such as curauá, have excellent potential as a starting material for converting to fermentable sugars (glucose). Pre-treatments may increase the efficiency of this conversion by modifying fiber properties such as size, surface morphology, lignin and/or hemicelluloses contents, and crystallinity. Previous studies corresponded to an initial exploration of the curauá fibers for the saccharification process, subjecting them to pre-treatments with aqueous alkaline solution (NaOH, 20% ), , room temperature,for 2 h, which increased the yield of glucose compared to untreated fiber. The present study aimed to explore relatively mild conditions for pre-treatments with acidic aqueous solution of oxalic acid (0,9M), which can be obtained from natural sources, as well as to test conditions different from those already used for alkaline pretreatment. Fibers previously washed with water at room temperature and at 70° C (to remove residues or salts adhered to fiber). Thereafter the fibers were extracted with a mixture of ethanol and cyclohexane 1:1 (to remove waxes, terpenes and fatty acids). After that the fibers were subjected to pretreatments using 0.9M oxalic acid solution (AO) at the ratio of 1:30 (g/mL) during 1.5h at room temperature (AC0915AM), 1.5 h at 60 ºC (AC091560) and 3.0 h at 60 ºC (AC093060). The fiber was also pretreated with sodium hydroxide 20% during 2.0 h at 60 ºC (NaOH 202060) and during 5.0 h at 60 ºC (NaOH 205060). The AO pretreated fibers were subsequently subjected to enzymatic hydrolysis, as well as NaOH 202060. The fibers were evaluated as to hollocelulose, α-cellulose, hemicelluloses and total lignin contents, crystallinity (DRX), thermogravimetric analysis (TGA, DTG), scanning electron microscopy (SEM). The results indicated the following most relevant modifications compared to untreated fiber: increase in holocellulose content from 92,1±0,4% to 93,1±0,7% (AC0915AM), reduction in α-cellulose content of 76,3±0.1% to 70,1±0,1% (AC091560), increase in hemicelluloses content from 15,9±0,4% to 21,9±0,6% (AC091560), and crystallinity variation from 61% to 75% (AC093060), indicating preferential consumption of the cellulose chains present in the non-crystalline domains of the fiber during pretreatment No significant change was observed for the lignin content. The results also indicated that both acid and base have a preference in attacking the surfaces of the fibers compared to the ends, decreasing their thickness. SEM showed changes in the surface of the fibers after pre-treatment with AO and NaOH under different conditions, indicating that the longer pretreatment time and higher temperature resulted in greater modifications in the fiber surface morphology. Enzymatic hydrolysis was performed using the enzyme complex Accellerase 1500 (Genecor) having exoglucanases, endoglucanases, hemicellulases and β-glucanases and was run in citrate buffer (50mL buffer/g fiber, pH 5) for 48 h. During the enzymatic hydrolysis, aliquots were withdrawn from the medium at certain time intervals, and the unreacted fibers were separated by filtration of the liquor containing the hydrolyzed sugars. The unreacted fibers were characterized according to the starting fibers. The DTG curves showed a decrease in the intensity of the peak relative to the thermal decomposition of the cellulose (around 375 ºC) in different reaction times of the enzymatic hydrolysis due to the conversion of the same into glucose, and showed reduction of the \"shoulder\" referring to the decomposition of hemicelluloses, due to their hydrolysis during the reaction. The results concerning the evaluation of the fiber dimensions indicated that the enzyme acted preferentially from the surface of the fibers, compared to the ends, since the variations in fiber density were higher in relation to the thickness compared to the length. The crystallinity index results indicated that the enzyme consumed preferentially cellulose chains of non-crystalline domains. Analysis of the liquors were performed by HPLC for both pretreated and non-pretreated fibers (this one only after 48h). After 48 h of reaction using 0.5 mL.g-1 enzyme, the yields were 58.6% (non-pretreated fiber), 72.0% (AC0915AM), 74.8% (AC091560), 77.4% (AC093060) and 71.6% (NaOH202060). For AC091560 fibers, using 1.5 mL.g-1 of enzyme the yield increased to 81.9%, but an economic viability analysis is required to assess whether the enzymes expense does not counteract the increase in yield. The micrographs (SEM) showed that during the pretreatment the acid attacked the surface of the starting fibers, decreasing the thicknesses of the thicker fibers, and the crystallinity from 74% to 65%. The increase in glucose yield relative to the starting fiber indicates that these factors facilitated the access of the enzymes to the cellulose chains. Alkaline treatment resulted in higher yield (71.6%) than in previous studies. However, this result was lower than expected, indicating that the increase in crystallinity from 61% (non-pretreated fibers) to 79% disfavored the access of the enzymes to the cellulose chains. The present study deepened previous investigations, leading to an important set of results that may support future studies.
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Compósitos de Matriz Geopolimérica Reforçados com Fibras Vegetais de Abacaxi e de Sisal

Correia, Edvaldo Amaro Santos 20 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:59:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4124460 bytes, checksum: b1308b52af8710e348b248c71f0f952b (MD5) Previous issue date: 2011-09-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The use of vegetable fibers as a reinforcing agent in geopolymers, represents an alternative to the replacement of manufactured fibers as a reinforcing agent. The pineapple leaf, an abundant plant in the region and with easy cultivation and processing, which produces low modulus of good mechanical performance fibers, emerges as an ecologically viable and sustainable alternative. In this work, fiber ananas comosus and agave sisalana have been characterized by a process of selection, cleaning, washing, drying and cutting of fresh blankets for the production of composites based on geopolymer matrix. The good mechanical performance and the possibility of using industrial waste materials and the abundance of precursors materials of the region favor the use of geopolymer matrix in obtaining the bodies of proof used in this study. The use of vegetable fibers (ananas comosus and agave sisalana) as a reinforcing agent in geopolymer to obtain composites provided gain in quality to the mechanical properties of the matrix. We conclude that the ratio Si / Al is one of the main variables controlling the process of geopolymerization. However, a better relationship of the interface fiber / matrix produces accommodation and better performance with and absorption of considerable effort on the part of the composite. This behavior is influenced by variations in temperature, pressure and flow of geopolymer used as a matrix. During this study, thermal analysis techniques (TG, DTG, DTA), microscopy (MEV) and spectroscopy (XRF, DRX) as well as mechanical and chemical tests were used to characterize the materials used in this work. Also presented are the results of mechanical tests of composites with sisal and pineapple tree fibers, and micro-structural behavior, when it will be possible to compare the benefits of vegetable fiber added to the performance and resistance of bodies of proof. / O uso de fibras vegetais como agente de reforço em geopolímeros, representa uma alternativa na substituição de fibras manufaturadas como agente de reforço, a folha do abacaxizeiro, uma planta abundante na região e de fácil cultivo e processamento, que produz fibras de baixo módulo de ótimo desempenho mecânico, surge como alternativa ecologicamente viável e sustentável. Neste trabalho, fibras de ananas comosus e agave sisalana foram caracterizadas passaram por um processo de seleção, limpeza, lavagem, secagem e corte das mantas in natura para produção de compósitos a base de matriz geopolimérica. O bom desempenho mecânico aliado a possibilidade de utilização de resíduos industriais e a abundância de materiais precursores da região favorecem a utilização do geopolímero como matriz na obtenção dos corpos-de-prova usados nesse estudo. A utilização de fibras vegetais (ananas comosus e agave sisalana) como agente de reforço em geopolímero para obtenção de compósitos proporcionou ganho de qualidade às propriedades mecânicas da matriz. Concluímos que a razão Si/Al é uma das principais variáveis de controle do processo de geopolimerização, todavia uma melhor relação da interface fibra/matriz produz acomodação e melhor desempenho com absorção de esforço considerável por parte do compósito. Esse comportamento é influenciado por variações de temperatura, pressão e fluidez do geopolímero utilizado como matriz. Durante esse estudo, técnicas de análise térmica (TG, DTG, DTA), microscopia (MEV) e espectroscopia (XRF, DRX), bem como ensaios mecânicos e químicos, foram utilizadas para caracterizar os materiais utilizados nesse trabalho, também são apresentados os resultados de ensaios mecânicos dos compósitos com fibras de sisal e abacaxizeiro e seu comportamento micro-estrutural, quando será possível comparar os benefícios que as fibras vegetais acrescentaram ao desempenho e resistência dos corpos-de-prova.
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Produtividade do abacaxizeiro Jupi‟ e qualidade do abacaxi produzido na região litorânea sul capixaba

Bremenkamp, Cintia Aparecida 18 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cintia Aparecida Bremenkamp.pdf: 927993 bytes, checksum: 75af005fcb1114e93cee08639e78102b (MD5) Previous issue date: 2011-02-18 / The objective of the present work was to study the pineapple production in the southern coastal region of Espírito Santo State, in Marataízes and Itapemirim. The specifics objectives were: developed a mathematical model to estimate the fruit weight of pineapple cultivar Jupi‟ and evaluate yield and quality of pineapple Jupi‟ produced in the region. To evaluate yield and fruit quality were realized in field and laboratory evaluations. In field were evaluated: plant arrangement, fruit number by plot, plant number with incidence of symptoms of mealybugs, fusariosis and bud moth, and total fruits number. In laboratory were evaluated: weight with and without crown; crown weight; length; base, median and apical diameter; number of individual fruits on spiral; juice percentage; total soluble solids (TSS), titratable acidity (TA) and ratio TSS/TA. Descriptive statistics were realized: media, standard deviation and coefficient of variation and box plot graphs. The results showed that fruit length (C) and median diameter (DM) are appropriate to estimate the weight of fruit without crown (MF), and the mathematical model more adequate are MFe=(β0+β1C+β2DM)x1,06. It was concluded that for conditions of southern coastal region of Espírito Santo: yield in the region is lower than Brazilian yield. The physical characteristics, in large percentage, are lower than the values of ideal values at the market; for the characteristics TSS and TA are close required by the consumer; and ratio TSS/TA is close to that described in the literature / Objetivou-se com este trabalho estudar a produção do abacaxi na região litorânea Sul do Estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes e Itapemirim. Os objetivos específicos foram: definir um modelo matemático estimador de massa do abacaxi Jupi‟ e avaliar a produtividade e a qualidade dos frutos do abacaxizeiro Jupi‟ produzido na região. Para avaliar a produtividade e a qualidade foram realizadas avaliações em campo e laboratório. Em campo foram avaliados: espaçamento; número de frutos por parcela; número de plantas com incidência de sintomatologia de cochonilha, fusariose e broca-dos-frutos; e número total de frutos. Em laboratório avaliou-se: peso do abacaxi com e sem coroa; peso da coroa; comprimento do abacaxi; diâmetro na região basal, média e do ápice; número de frutilhos na espiral; porcentagem de suco; sólidos solúveis totais (SST); acidez titulável total (ATT); e relação SST/ATT. Foram realizadas análises estatísticas descritivas dos dados: média, desvio-padrão e coeficiente de variação e desenvolvidos gráficos Box plot. Os resultados mostraram que o comprimento (C) e o diâmetro médio (DM) do fruto são adequados para estimar a massa do fruto sem coroa (MF), sendo o modelo matemático mais adequado MFe=(β0+β1C+β2DM)x1,06. Concluiu-se que para as condições da região litorânea Sul capixaba: a produtividade na região é inferior à média brasileira; as características físicas de qualidade do abacaxi, em grande percentual dos frutos, estão abaixo dos valores ideais praticados no mercado; quanto às características SST e ATT, os valores estão próximos aos requeridos pelo consumidor; e a relação SST/ATT está próxima da descrita na literatura
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Le brunissement interne de l’ananas (Ananas comosus. (L). M) induit par un traitement au froid en post-récolte : physiopathie, mise au point d’outils moléculaires, expression de gènes et activités enzymatiques impliquées dans le catabolisme protéique / Induced Blackheart under postharvest chilling stress in Pineapple (Ananas comosus. (L). M) : physiopathy, design of new tools,expression of genes and enzymatic activities involved in protein catabolism

Raimbault, Astride-Kim 09 December 2011 (has links)
Le traitement au froid en post-récolte (TPR) des ananas (Ananas comosus. (L). M) destiné à ralentir la sénescence des fruits, induit « le brunissement interne de l'ananas » (BI). Afin d'étudier des gènes susceptibles de discriminer les variétés tolérantes, une comparaison entre des fruits frais ou soumis au TPR a été réalisée pour 4 variétés d'ananas différant par leur tolérance au BI. D'après les résultats, en réponse au TPR l'absence de symptômes de BI est associée à une « tolérance membranaire » et à une faible activité de la polyphenol oxydase. L'étude de l'activité de la phenylalanine ammonia-lyase et de l'ascorbate peroxidase a révélé que le froid induit une stimulation de l'activité de ces enzymes chez une variété sensible au BI. L'étude du catabolisme protéique a montré que la tolérance des fruits au BI était liée : à la sous-expression du gène d'une protéase à cystéine, et à une sur-expression de gènes codant une cystatine et une protéase à acide aspartique, dont l'ADNc a été caractérisé et cloné pour la première fois chez l'ananas. L'expression différentielle de ces gènes indique qu'ils pourraient être utilisés pour le criblage par PCR de variétés dans les programmes d'améliorations de l'ananas pour la résistance au BI / Pineapple fruits (Ananas comosus. (L). M) require postharvest chilling treatment (PCT) in order to extend the postharvest fruit quality during shipping exportation. However PCT induces an injury known as blackheart (BH), or fruit browning, which is characterized by the appearance of brown spots in the flesh. This work has focused on the study of the development of BH physiopathy in the context of postharvest treatment in 4 pineapple varieties differing in their resistance to BH. Results showed that BH was associated with high membrane tolerance, low activity of polyphenol oxidase and absence of the related isoforms. Under chilling stress, the activities of both phenylalanine ammonia-lyase and ascorbate peroxidase were enhanced in the BH susceptible variety. Various genes involved in protein catabolism under abiotic stress were also studied. BH resistance was shown to be linked to the down-regulation of a major cystein protease and to the up-regulation of cystatin, the natural inhibitor of cystein protease. An aspartic acid protease, isolated and sequenced for the first time in pineapple, was also studied. Opposed to cystein protease, the expression and activity of the aspartic acid protease was directly related to BH resistance. Taken together, the results gathered by this work suggest that these genes could provide useful molecular markers for PCR variety screening in breeding programs aimed at improving pineapple BH resistance
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Effect of irrigation levels and frequencies and types and volumes of substrate in the acclimatization of micropropagated sedlings of ornamental pineaple(Ananas comusus var. erectifolius) / Efeitos de lÃminas e frequÃncias de irrigaÃÃo e de tipos e volumes de substrato na aclimatizaÃÃo de mudas micropropagadas de abacaxizeira ornamental

Guilherme Vieira do Bomfim 21 October 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O abacaxizeiro ornamental à uma espÃcie rÃstica e exÃtica que produz âfloresâ de grande beleza, apreciadas por consumidores do mundo inteiro. Atualmente, em decorrÃncia da alta demanda do mercado consumidor, a cultura està sendo produzida em escala comercial por meio da micropropagaÃÃo, uma tÃcnica da cultura de tecidos que apresenta cinco etapas igualmente importantes. Uma delas, a aclimatizaÃÃo, à uma fase muito crÃtica, pois costuma responder pelos altos Ãndices de mortalidade e baixas taxas de crescimento das plantas. Essa situaÃÃo ocorre porque as poucas informaÃÃes sobre o manejo da cultura nessa fase sÃo, na maioria das vezes, baseadas no empirismo. Assim, as plantas aclimatizadas acabam nÃo sendo atendidas em todas as suas necessidades, o que leva a perdas considerÃveis e/ou a obtenÃÃo de mudas de qualidade variÃvel. Para minimizar esse problema e preencher a lacuna existente com informaÃÃes tÃcnicas e cientÃficas sobre o adequado manejo da cultura, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de distintas lÃminas e freqÃÃncias de irrigaÃÃo e de diferentes tipos e volumes de substrato na aclimatizaÃÃo de mudas micropropagadas de abacaxizeiro ornamental (Ananas comosus var. erectifolius). A pesquisa, que constou de quatro experimentos, foi conduzida em um viveiro pertencente a Embrapa AgroindÃstria Tropical, situada no municÃpio de Fortaleza-CE (3Â44â S e 38Â33â W). No primeiro experimento foram analisadas quatro lÃminas de irrigaÃÃo: 1, 2, 3 e 4 mm de Ãgua. As plantas contidas em tubetes de 180 cm3 e cultivadas no substrato pÃ-de-coco verde com hÃmus de minhoca (3:1) receberam as diferentes lÃminas dâÃgua em duas irrigaÃÃes diÃrias. No segundo experimento foram estudadas quatro freqÃÃncias de rega: 1, 2, 3 e 4 irrigaÃÃes ao dia. As plantas cultivadas em tubetes de 180 cm3, contendo o substrato pÃ-de-coco verde com hÃmus de minhoca (3:1), foram irrigadas com uma lÃmina de 3 mm de Ãgua. No terceiro experimento foram testadas quatro distintas combinaÃÃes de substratos na proporÃÃo 3:1: pÃ-de-coco seco com VitasoloÂ; pÃ-de-coco seco com hÃmus de minhoca; pÃ-de-coco verde com Vitasolo e pÃ-de-coco verde com hÃmus de minhoca. As plantas contidas em tubetes de 180 cm3 e cultivadas nos diferentes substratos foram irrigadas com uma lÃmina dâÃgua de 3 mm, aplicada duas vezes ao dia. No quarto experimento foram avaliados quatro tipos de recipiente: tubete de 300 cm3; tubete de 180 cm3; bandeja de 40 cm3âcÃlula−1 e bandeja de 30 cm3âcÃlula−1. As mudas contidas nos recipientes foram cultivadas no substrato pÃ-de-coco verde com hÃmus de minhoca (3:1) e irrigadas com uma lÃmina dâÃgua de 3 mm, aplicada duas vezes ao dia. As variÃveis agronÃmicas, avaliadas aos 52 e aos 83 DAT, foram o nÃmero de folhas, a maior largura da 3 folha e o maior diÃmetro da roseta. Entre os 93 e 97 DAT, analisaram-se os pesos fresco e seco das partes aÃrea e radicular. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 5 repetiÃÃes para as variÃveis relacionadas com o desenvolvimento foliar, e 4 tratamentos e 4 repetiÃÃes para as variÃveis relacionadas com o peso da planta. Os resultados dos experimentos evidenciaram o melhor desenvolvimento das mudas micropropagadas de abacaxizeiro ornamental quando: irrigadas com as lÃminas de 1 mm atà os 52 DAT e de 2 mm atà os 83 DAT; submetidas à freqÃÃncia de duas aplicaÃÃes diÃrias da lÃmina dâÃgua durante todo o experimento; o substrato utilizado foi formado pela combinaÃÃo pÃ-de-coco seco com hÃmus de minhoca e cultivadas em tubetes de 180 cm3. / The ornamental pineapple is a rustic and exotic spe cies that it produces "flowers" of great beauty, appreciated by consumers of the whole world . In the present time, due to the high demand of the consumer market, the culture is being produced in commercial scale through the micropropagation, a tissue culture technique th at presents five important stages. One of them, the acclimatization, is a very critic phase b ecause it answers for the high death rates and low growth rates of the plants. This happens becaus e the little information about the culture management in this phase is based on the empiricism most of the time. Therefore, the needs of acclimatized plants are not meet, what takes to considerable losses and/or acquisition of seedlings of variable quality. To minimize this pro blem and to fill out the existent gap with technical and scientific information about the appr opriate culture management, the objective of this work was to evaluate the effects of differe nt irrigation levels and frequencies and different types and volumes of substrate in the acc limatization of micropropagated seedlings of ornamental pineapple (Ananas comosusvar.erectifolius ). The research was carried out in a greenhouse of the Embrapa Tropical Agroindustry, located at Fortaleza-CE (3Â44' S and 38Â33' W) and it consisted of four experiments. Four irrigation levels were analyzed in the first experiment: 1, 2, 3 and 4 mm. The plants, cultivated in the green coir dust substrate with wormcompost (3:1) in 180 cm 3 plastic containers, were irrigated twice a day. Four watering frequencies were studied in the second experiment: 1, 2, 3 and 4 irrigations by the day. The plants were cultivated in 180 cm 3 plastic containers that contained green coir dust substrate with wormcompost (3:1) and they were irrigated with a 3 mm water level. Four different combinations of substrate were tested in the third experiment 3:1: dry coir dust with Vitasolo Â; dry coir dust with wormcompost; green coir dust substrate with Vitasolo and green coir dust substrate with wormcompost. The plants, cultivated in the different substrates in 180 cm3 plastic containers, were irrigated with a 3 mm water level twice a day. Four plastic container types were evaluated in the fourth experi ment: 300 cm 3 plastic container; 180 cm 3 plastic container; tray of 40 cm 3Âcell −1 and tray of 30 cm 3 Âcell −1 . The seedlings were cultivated in the green coir dust substrate with wormcompost (3:1) and they were irrigated with a 3 mm water level twice a day. At 52 and 83 days after the transplant, number of leaves, largest width of the 3rd leaf and largest diameter of the r osette were evaluated. Between 93 and 97 days, root and shoot fresh/dry weight were analyzed . The experimental design was a randomized block with 4 treatments and 5 repetition s for the variables related to foliar development, and with 4 treatments and 4 repetition s for the variables related to plant weight. Results evidenced the best development of the micro propagated ornamental pineapple seedlings when: were irrigated with a 1 mm water level at 52 DAT and with a 2 mm at 83 DAT; were irrigated twice a day during whole experiment; were cultivated in 180 cm 3 plastic containers and when the substrate used was composed by dry coir dust and wormcompost.

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