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Indicadores para avaliação do cuidado de enfermagem com o paciente na sala de recuperação pós-anestésica / Indicators for the evaluation of the nursing care with the patient in the post-anesthetic recovery room.

Débora Cristina Silva Popov 10 May 2016 (has links)
Introdução: O cuidado com o paciente na sala de recuperação pós-anestésica com qualidade é uma preocupação dos profissionais envolvidos no pós-operatório imediato. Para garantir um cuidado de qualidade, devem ser desenvolvidas ferramentas que auxiliem na avaliação e possibilitem melhorias na assistência, além de satisfazerem o paciente com o cuidado prestado. Objetivo: Desenvolver instrumentos para avaliar a qualidade de serviços de saúde no período pós-operatório imediato; elaborar indicadores para avaliar as práticas assistenciais em unidade ou sala de recuperação pós-anestésica relacionadas ao monitoramento e à prevenção da dor e hipotermia; e proceder à validação de conteúdo dos indicadores. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal, de validação de indicadores com uso do método Delphi. Inicialmente, selecionaram-se as práticas a serem mensuradas relacionadas à dor e à hipotermia. Foi realizada a fundamentação teórica, sendo construídos os indicadores, e elaborados os Manuais Operacionais para a validação de cada indicador. Um grupo composto por seis juízes foi selecionado para o processo de avalição e validação dos indicadores, que, por sua vez, foram elaborados de acordo com o referencial de Donabedian, constituindo indicadores de estrutura, processo ou resultado. Resultados: Após duas rodadas de avaliação e validação, todos os indicadores foram validados com o mínimo de 83,3% de consenso estabelecido estatisticamente como significativo entre os juízes. Foram propostos e validados dez indicadores, sendo um indicador de avaliação da estrutura relacionado à dor e à hipotermia (Porcentual de Profissionais Enfermeiros Exclusivos e Qualificados na Sala de Recuperação Pós-Anestésica), quatro indicadores de processo (Número de Prescrições de Analgesia ao Paciente ao Chegar na Sala de Recuperação Pós-Anestésica; Número de Administrações de Analgésicos Iniciadas na Sala de Recuperação Pós-Anestésica Após Queixa de Dor; Porcentual de Registro da Avaliação da Dor do Paciente ao Chegar na Sala de Recuperação Pós-Anestésica; Número de Prontuários com Registro das Intervenções de Enfermagem Após o Relato de Dor na Sala de Recuperação Pós-Anestésica) e um indicador de resultado de avaliação da dor (Número de Pacientes sem Dor/ou com Dor Mínima no Momento da Alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica); dois indicadores de avaliação da estrutura relacionados à hipotermia (Número de Equipamentos para Avaliação da Hipotermia na Sala de Recuperação Pós-Anestésica; Número de Equipamentos para Tratamento da Hipotermia na Sala de Recuperação Pós-Anestésica), um indicador de processo (Número de Pacientes com Registro da Intervenção Realizada em Caso de Hipotermia na Sala de Recuperação Pós-Anestésica) e, finalmente, um indicador de resultado relacionado à avaliação da hipotermia (Número de Pacientes Hipotérmicos no Momento da Alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica). Conclusão: Os componentes dos Manuais Operacionais dos indicadores e seus atributos foram julgados, e as sugestões dos juízes, incorporadas, sendo que todos os indicadores atingiram o nível de consenso entre os seis juízes. A elaboração de indicadores específicos na Sala de Recuperação Pós-Anestésica é um desafio, porém, como foi aqui demonstrado, é possível trabalhar com tal ferramenta também nesse setor. / Background: The care with quality for the patient in the post-anesthetic recovery room is a concern of professionals involved in the immediate postoperative period. To ensure a care with quality, tools should be developed to assist in the evaluation and enable improvements in the assistance, as well as to satisfy the patient with the care provided. Objective: To develop tools to evaluate the quality of health services in the immediate postoperative period; to develop indicators to evaluate the care practices related to monitoring and prevention of pain and hypothermia in the post-anesthetic care unit/room; and to validate the content of the indicators. Methods: This is a quantitative, longitudinal study for the validation of indicators, using the Delphi method. Initially, we selected the practices related to pain and hypothermia to be measured. With a theoretical background, the indicators were built, and the Operational Manuals were developed the for the validation of each indicator. A group composed of six judges was selected for the evaluation and validation process. These indicators were drawn up according to Donabedian\'s theory, and they were classified as structure, process or outcome indicators. Results: After two rounds of evaluation and validation, all indicators were validated with a minimum of 83.3% consensus, which was statistically established as significant among judges. Ten indicators were proposed and validated; one indicator was for assessing the structure and it was related to pain and hypothermia (Percent of Exclusive and Qualified Nurses on the Post-Anesthetic Care Unit), four indicators were process indicators (Number of Analgesia Prescriptions for the Patient that Gets in the Post-Anesthesia Recovery Room; Number of Analgesics Administrations Started in the Post-Anesthesia Recovery Room After Complaining of Pain; Pain Assessment Registration Percentage of the Patient that Gets in the Post-Anesthesia Recovery Room; Number of Medical Charts with Registration of Nursing Interventions After the Pain Reporting in the Post-Anesthesia Recovery Room), one indicator was classified as an outcome indicator (Number of Patients Without Pain/or Minimum Pain When Discharged of the Post-Anesthesia Recovery Room); two indicators of structure evaluation were related to hypothermia (Number of Equipment for Hypothermia Evaluation of the Post-Anesthesia Recovery Room; Number of Equipment for Treatment of Hypothermia in the Post-Anesthesia Recovery Room), one indicator was labeled as a process indicator (Number of Patients with Intervention Registration Carried Out in Case of Hypothermia in the Post-Anesthetic Recovery Room) and, finally, a result indicator was related to the evaluation of hypothermia (Number of Patients with Hypothermia When Discharged of the Post-Anesthesia Recovery Room). Conclusion: The Operational Manuals components for the indicators and their attributes were judged, and the judges suggestions were incorporated. All the indicators have reached the level of consensus among the six judges. The development of specific indicators in the post-anesthesia recovery room is a challenge, however, as we have demonstrated, it is possible to work with this tool also in this sector.
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Contenção química e perfil farmacocinético da dextrocetamina, isolada em associação ao midazolam em jacaré-tinga Caiman crocodilus Linnaeus (1758) (Crocodylia: Alligatoridade) / Chemical restraint and pharmacokinetic profile of dextroketamine, alone or associated with midazolam in spectacled caiman Caiman crocodilus Linnaeus (1758) (crocodylia: alligatoriedade)

Hirano, Liria Queiroz Luz 27 February 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-10-20T13:46:29Z No. of bitstreams: 2 Tese - Liria Queiroz Luz Hirano - 2015.pdf: 3409622 bytes, checksum: 058469cd4cf32b6db01eb3b924e95626 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-21T10:20:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Liria Queiroz Luz Hirano - 2015.pdf: 3409622 bytes, checksum: 058469cd4cf32b6db01eb3b924e95626 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-21T10:20:17Z (GMT). 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In addition, the same dose of dextro-ketamine was associated with 0.5 mg/kg of midazolam and administrated via the same routes (DMI or DMO groups, respectively), or within the caudal venous sinus (DMC group). Prior to drug administration (t0) and during the period of evaluation, heart rate (HR), electrocardiogram, respiratory rate (RR), body temperature (T), righting reflex, muscular relaxation of tail, limbs and head, palpebral and corneal reflexes and response to nociceptive stimuli were evaluated. Light sedation, beginning and end of deep sedation and recovery times were registered. Moreover, 24 hours before the injection of anesthetics and 15, 30, 60, 120, 240, 480, 720, 1440 e 2880 minutes after injection, 1 mL of blood was collected to delineate the pharmacokinetic profile of dextro-ketamine isolated or associated with midazolam by high performance liquid chromatography (HPLC) coupled to mass spectrometry. No animal had a negative response to nociceptive stimuli; however, the effects of DMO group were satisfactory for deep sedation. Only DI group did not presented HR alteration; in the other groups there was a significant decrease of this parameter. RR remained constant in all groups and T increased significantly only in DMC group. Pharmacokinetic analysis allowed determining the values of maximum concentration, area under the curve of plasma concentration-time, time to reach the maximum plasma drug levels, half-life, constant of elimination and clearance rate, and showed different values among groups in accordance with the route and administered drugs. We concluded the protocols cannot be used in surgical procedures. However, dextro-ketamine associated with midazolam injected in occipital venous sinus can be used for anesthesia induction and intracoelomic route can be used for application of dextro-ketamine alone for chemical restraint of Caiman crocodilus. Moreover, HPLC technique was effective in quantifying plasma levels of dextro-ketamine and midazolam of the species studied. / O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos sedativos, alterações dos parâmetros fisiológicos e o perfil farmacocinético da dextrocetamina, isolada ou em associação ao midazolam, administrada pelas vias intravenosa (cranial ou caudal) ou intracelomática, em exemplares de Caiman crocodilus. Foram utilizados oito exemplares jovens de jacaré-tinga, anestesiados com 10 mg/kg de dextrocetamina, aplicada no seio venoso occipital (grupo DO) ou por via intracelomática (grupo DI). Adicionalmente, avaliou-se a mesma dose do dissociativo associado a 0,5 mg/kg de midazolam, ambos aplicados pelas mesmas vias dos grupos anteriores (grupo DMO e grupo DMI, respectivamente) ou pelo seio venoso caudal (grupo DMC). Antes da aplicação dos fármacos e durante o período de avaliação foram avaliados a frequência cardíaca (FC), traçado eletrocardiográfico, frequência respiratória (ƒ), temperatura corporal (TC), reação postural de endireitamento, relaxamento de cauda, membros e cabeça, reflexos palpebral e corneal e resposta ao estímulo nociceptivo. Avaliaram-se os estágios de sedação leve, de início e fim de sedação profunda e recuperação. Além disso, 24 horas antes da aplicação dos fármacos e nos tempos 15, 30, 60, 120, 240, 480, 720, 1440 e 2880 minutos após a injeção dos fármacos, foi colhido 1 mL de sangue para o delineamento do perfil farmacocinético da dextrocetamina isolada ou associada ao midazolam por meio da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada a espetometria de massas. Em nenhum animal se observou ausência de resposta ao estímulo nociceptivo, entretanto, os efeitos do grupo DMO se mostraram satisfatórios para sedação profunda. Somente no grupo DI não foi observada alteração da FC, os demais grupos apresentaram diminuição significativa desse parâmetro. A ƒ se manteve constante em todos os grupos e a TC aumentou significantemente apenas no grupo DMC. A partir da análise farmacocinética conseguiu-se determinar os valores de concentração máxima, área sob a curva da concentração plasmática vs tempo, tempo para atingir a concentração máxima, meiavida, constante e taxa de depuração, com presença de diferenças entre os grupos de acordo com a via e os fármacos administrados. Concluiu-se que os protocolos não podem ser utilizados em procedimentos cirúrgicos, entretanto, a associação de dextrocetamina e midazolam no seio venoso occipital pode ser empregada para a sedação profunda e a via intracelomática pode ser utilizada para aplicação de dextrocetamina isolada na contenção química de Caiman crocodilus. Adicionalmente, a técnica de CLAE permitiu a quantificação dos níveis plasmáticos da dextrocetamina e do midazolam na espécie estudada.
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Sedação em colonoscopia: utilização do propofol em estudo comparativo entre três diferentes modos de administração / Sedation in colonoscopy: use of propofol in a comparative study of three different administration methods

Paulo Henrique Boaventura de Carvalho 24 September 2015 (has links)
O uso do propofol em sedação para colonoscopia e outros procedimentos endoscópicos é cada vez mais frequente, devido ao seu rápido início de efeito e curto período de recuperação, com poucos efeitos residuais, o que o torna um anestésico ideal para o uso em condutas médicas realizadas em regime ambulatorial. Seu perfil farmacológico o posiciona como um anestésico adequado a métodos de administração endovenosa contínuos ou titulados, possibilitando maior controle na sua concentração plasmática. Devido à sua alta lipossolubilidade, o propofol difunde-se rapidamente ao sistema nervoso e outros tecidos aonde exercerá seu efeito clínico, intimamente ligado à propofolemia, com diminuição da atividade do sistema nervoso central, que determinará tanto a sedação nos seus diversos níveis, quanto os indesejados efeitos depressores do sistema cardiovascular e respiratório, podendo levar a uma diminuição importante do débito cardíaco e pressão arterial e também a uma depressão central do sistema regulatório da respiração, que pode gerar apneia ou hipoventilação significativas. O presente estudo teve como objetivo avaliar clinicamente, e com dosagem sérica, o propofol em três esquemas diferentes de infusão endovenosa. Foram avaliados aleatoriamente 50 pacientes submetidos à colonoscopia nos Serviços de Endoscopia do Hospital Ana Costa (Santos - SP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP). Os pacientes foram divididos em três grupos, conforme o esquema de sedação que foi utilizado. O Grupo 1 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de um miligrama por quilo em um minuto na indução, posteriormente recebeu propofol em infusão intermitente de doses fracionadas de 30 mg (bolus) conforme necessidade clínica durante o exame. O Grupo 2 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de 1 mg/kg em um minuto na indução, após essa, recebeu propofol contínuo em uma solução diluída a 0,2% em solução glicosada a 5%, em uma dose inicial de 1 gota/kg de peso do paciente, o que equivale a aproximadamente 100 ug/kg/min, controlada manualmente e alterada conforme a necessidade clínica do exame. O Grupo 3 recebeu fentanil no início do exame, e propofol com dose calculada e administrada por bomba eletrônica computadorizada (Diprifusor®) em esquema de infusão contínua alvo controlada, numa dose inicial de indução de 4 ug/mL administrada em um minuto, baixada a 2 ug/mL após a dose inicial completada, e alteradas para mais ou para menos conforme a necessidade clínica do exame. Os pacientes foram monitorizados com eletrocardiografia contínua, pressão arterial não invasiva medida de dois em dois minutos, oximetria de pulso, capnografia de aspiração lateral e índice bispectral (BIS). As dosagens séricas de propofol foram feitas em três amostras de sangue colhidas por paciente. A primeira amostra, cinco minutos após a indução, a segunda ao endoscopista alcançar o ceco durante o exame e a terceira a cinco minutos após a última dose de propofol administrada ou ao término da infusão contínua, no final do exame. Não houve diferença estatística significativa entre os Grupos em relação às características físicas pessoais dos pacientes como: sexo (p = 0,976), estado físico de acordo com a American Society of Anestesiology (ASA) (p = 0,945), idade (p = 0,896), peso (p = 0,340), altura (p = 0,947), índice de massa corpórea (IMC) (p = 0406), nos parâmetros clínicos observados como menor valor de índice BIS (p = 0,871) e o tempo para alcançá-lo (p = 0,052), tempo médio do exame (p = 0,123) e efeitos adversos observados como a queda da saturação de oxigênio abaixo de 90% (p = 0,054). Houve diferença estatisticamente significativa nas pressões arteriais iniciais dos Grupos 2 e 3, que foram ligeiramente elevadas em relação ao Grupo 1 a sistólica (p = 0,008), diastólica (p = 0,018) e média (p = 0,008), porém após a indução, a média das pressões arteriais sistólica (p = 0,440), diastólica (p = 0,960) e média (p = 0,815), e as menores pressões alcançadas não foram estatisticamente diferentes: sistólica (p = 0,656), diastólica (p = 0,783) e média (p = 0,993). Não houve diferença estatística em relação à frequência cardíaca inicial (p = 0,453), média após indução (p = 0,702), e menor frequência cardíaca alcançada (p = 0,788). Houve diferença entre o número de agitações médias entre os Grupos (p = 0,001), sendo maior no Grupo 1, porém este número foi relacionado ao esquema de administração do propofol no Grupo 1, que foi administrado após a indução quando o paciente apresentou algum grau de agitação que necessitou aprofundamento anestésico. Houve queda de saturação de oxigênio em seis pacientes (12%) da amostra avaliada, revertidas em tempo menor que cinco minutos com manobras de elevação da mandíbula do paciente ou utilização de cânula de Guedel para desobstrução das vias aéreas. Antes das quedas na saturação de oxigênio, foram percebidas alterações típicas de obstrução de vias aéreas, hipopneia ou apneia nas ondas de capnografia em 16 pacientes (32%), sendo que, em alguns pacientes por mais de uma vez, demonstrando esse ser um bom parâmetro de monitorização para prevenir hipóxia, não houve diferença entre os Grupos no parâmetro de obstrução de vias aéreas/apneia (p = 0,543). Em relação à propofolemia, o comportamento médio dos pacientes dos três Grupos foi estatisticamente igual ao longo dos momentos de avaliação (p = 0,830), não havendo diferença média estatisticamente significativa entre os Grupos (p = 0,964). Não houve diferença entre o consumo do propofol médio por minuto de exame (p = 0,748). Em relação à análise de custos com a administração do propofol, o Grupo 1 apresentou o menor valor médio para as colonoscopias avaliadas com gasto médio de R$ 7,00, o Grupo 2 gastou em média R$ 17,50 e o Grupo 3 gastou em média R$ 112,70 com diferença estatisticamente significativa entre eles (p < 0,001). A conclusão é que os esquemas de administração do propofol testados foram seguros, e houve semelhança entre os Grupos nos parâmetros avaliados incluindo a propofolemia, porém com custos diferenciados entre eles. Em relação ao Grupo 1, devido ao maior número de agitações por minuto este pode ser um bom método para procedimentos mais curtos, para procedimentos mais longos os Grupos 2 e 3 se mostraram mais confortáveis para o responsável pela sedação / The use of propofol sedation for colonoscopies and other endoscopic procedures is increasing due to the rapid onset of effect and short recovery time with few residual effects, which makes it an ideal anesthetic for usingin outpatient medical procedures. Its pharmacological profile places it as a suitable anesthetic to continuous or titred intravenous administration, providing increased control in its plasma levels. Due to its high liposolubility, propofol diffuses rapidly to the central nervous system and other tissues where it shall perform its clinical effects, closely related to plasma concentration, and providing sedation at different levels, as much as the unwanted depressant effects of the cardiovascular and respiratory system, it may lead to a significant reduction in cardiac output and blood pressure and also a central regulatory breathing system depression, that can result in significant apnea or hypoventilation. This study aimed to evaluate clinically and serum, propofol in three different regimens of intravenous infusion. 50 patients submitted to colonoscopy in the endoscopy centers at Hospital Ana Costa (Santos - SP), and Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP), have been randomly assessed. Such patients were divided into three groups, according to the sedation scheme that was used for them. Group 1 received fentanyl at first, then a one milligram per kilogram propofol dose, at induction, in a minute, later they received intermittent infusion of propofol in fractionated doses of 30 mg (Bolus) according to clinical needs during the test. Group 2 received fentanyl in the beginning, a starting dose of propofol 1 mg/kg at induction in one minute, after that received propofol in a 0.2% solution diluted in 5% glucose solution at an initial 1 drop/kg of patient weight dose, equivalent to about one 100 u100/min, manually controlled and changed according to clinical need of the examination. Group 3 received in the beginning of the examination fentanyl and propofol calculated by target controlled continuous infusion electronic device (Diprifusor®), an initial loading dose of 4 ug/mL was administered in one minute, reduced at 2 ug/mL after the initial dose, changed up or down according to clinical needs of examination. Patients were monitorized with continuous electrocardiography, non-invasive blood pressure measured every two minutes, pulse oximetry, side suction capnography and bispectral index (BIS). Serum levels of propofol were performed on three samples of blood taken by each patient. The first sample, five minutes after the induction, the second when the endoscopist reached the cecum during the examination and the third sample five minutes after the last administered dose or the end of continuous infusion of propofol, at the end of the test. No statistically significant difference between groups with respect to personal physical characteristics of patients as: sex (p = 0.976), physical state according to the American Society of Anesthesiology (ASA) (p = 0.945), age (p = 0.896), weight (p = 0.340), height (p = 0.947), body mass index body (BMI) (p = 0.406) in clinical parameters observed as a minor reached bispectral index value (BIS) (p = 0.871) and time to reach it (p = 0.052), mean procedure time (p = 0.123) and adverse effects observed as a drop in oxygen saturation below 90% (p = 0.054). There was a difference between the number of averages agitations between groups (p = 0.001), being higher in Group 1, but that number was related to propofol administration scheme in Group 1, as this was administered after induction when the patient had some agitation that required deeper anesthesia. There was a statistically significant difference in initial blood pressures of groups 2 and 3, which were slightly higher compared to Group 1: systolic (p = 0.008), diastolic (p = 0.018) and mean (p=0.008), but after induction, the average systolic (p = 0.440), diastolic (p = 0.960) and average (p = 0.815), and lower pressures achieved: systolic (p = 0.656) and diastolic (p = 0.783) and average (p = 0.993), were not statistically different. There was no statistical difference from the initial heart rate (p = 0.453), average heart rate after induction (p=0.702), and lower heart rate achieved (p = 0.788). There was oxygen dessaturation below 90% in six patients (12%) of the study sample, reversed in less than five minutes with patient jaw thrust maneuver or use of Guedel cannula, for airway clearance. Before the declines in oxygen saturation, typical tract obstruction, hypopnea or apnea wave changes were noted in capnography in sixteen patients (32%), and in some patients for more than once, showing this to be a good monitoring parameter to prevent hypoxia in patients, there was no difference between Groups in the airway obstruction/apnea parameter (p = 0.543). Regarding serum propofol, the average behavior of patients in the three Groups were statistically similar over the time (p = 0.830), with no statistically significant mean difference between groups (p = 0.964). There was no difference between the average propofol consumption per minute examination (p = 0.748). Regarding cost analysis with the administration of propofol, Group 1 had the lowest average value for colonoscopies evaluated with an average expense of R$ 7.00, Group 2 spent on average R$ 17.50 and the Group spent 3 on average R$ 112.70 with a statistically significant difference (p < 0.001). The conclusion is that propofol administration schemes tested were safe and there was similarity between the Groups in the evaluated parameters including propofolemia, but with different costs among them. With respect to Group 1 due to the larger number of agitations per minute, this is a good method for shorter procedures, for longer procedures groups 2 and 3 were more comfortable for the person responsible for sedation

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