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Condições clínicas dos pacientes e a carga de trabalho de enfermagem na Unidade de Recuperação Pós-Anestésica / Clinical conditions of the patients and the nursing workload in the Post- Anesthetic Recovery Unit

Freria, Zelia Fernanda da 18 December 2017 (has links)
Introdução: A Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) é definida como unidade de cuidados intensivos para pacientes que se recuperam da anestesia e cirurgia. Nesse período, a assistência de enfermagem concentra-se na observação da evolução das condições clínicas dos pacientes, como: o retorno da consciência, na resposta dos reflexos protetores, e na estabilidade dos sinais vitais. Para essa avaliação do paciente no período pós-operatório imediato é comum à utilização do Índice de Aldrete e Kroulik (IAK). Um dos indicativos da alta do paciente ocorre quando se atinge um escore total de 8 a 10, isto é, quando o paciente apresenta retorno da consciência, estabilidade dos sinais vitais, retorno da atividade motora e dos reflexos protetores, além de estabilidade térmica e ausência de dor, até então, a observação deve ser contínua. Os criadores desse índice ressaltam que, quanto menor for o escore total, mais cuidado e observação são necessários, isto é, maior é a instabilidade deste paciente. A evolução tecnológica das unidades hospitalares associada ao aumento da complexidade dos pacientes internados interferem no tempo de permanência e no nível de atenção requerido por eles no período de recuperação pós-anestésica. Sendo assim, há necessidade de um número maior de funcionários qualificados para o cuidado de enfermagem adequado. O Nursing Activities Score (NAS) é um instrumento rotineiramente utilizado em Unidades de Terapia Intensiva, pode representar o tempo de cuidado de enfermagem exigido para o paciente, carga de trabalho, o que pode ser extremamente útil e pertinente para a URPA para a adequação e cálculo de número adequado de profissionais. Objetivo: Verificar a relação das condições clínicas avaliadas pelo Índice de Aldrete e Kroulik (IAK), e a carga de trabalho, determinada pelo Nursing Activities Score(NAS) e exigida pelos pacientes durante o tempo de permanência na Unidade Recuperação Pós- Anestésica. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagem do tipo quantitativadescritivo- observacional, não participativa, de corte transversal. O estudo foi desenvolvido na URPA de um Hospital privado com Centro Cirúrgico, de grande porte, na cidade de São Paulo. Resultados: A amostra foi composta de 85 pacientes com maior incidência de pacientes do gênero masculino, idade 18 a 83 anos, com mediana de 41 anos, e proveniente da unidade de internação, as comorbidades mais frequentes foram a Dislipidemia, seguida de Hipertensão Arterial Sistêmica. As cirúrgicas em sua maioria foi eletivas, as especialidades médicas mais assíduas foram Otorrinolaringologia e Gastrenterologia, ambas com porcentagem de 24,7%, e urologia com 17,6%, o tipo de anestesia mais frequente foi a geral, apenas três pacientes tiveram intercorrências no intraoperatório, sendo um a arritmia e dois pacientes apresentaram reação alérgica medicamentosa. Durante o período de internação na URPA os pacientes apresentaram as seguintes intercorrências: Retenção urinária (1,2%), Bradicardia (1,2%), Hiperglicemia (1,2%), Hipotensão (1,2%). O tempo de permanência na URPA variou entre 15 e 130 minutos, com mediana de 45 minutos. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo NAS, o escore total variou de 37,2% e 82,1%, com mediana de 41,1%. O Índice de Aldrete e Kroulik foi medido a partir do momento de admissão e a cada 15 minutos durante toda a permanência do paciente na URPA. O menor índice encontrado foi 4 (quatro) no zero minuto e o escore prevalente na admissão foi 9 (44,7%). O tempo de permanência na URPA variou entre 15 e 130 minutos, com mediana de 45 minutos. Conclusões: este estudo não apresentou relação estatisticamente significante entre as variáveis NAS, IAK e tempo de permanência na URPA. / Introduction: A Post-Anesthetic Care Unit (PACU) is a site structured with materials and equipment suitable to receive patients who are submitted to the anestheticsurgical procedure and are awaiting a transfer, either to the room, house, and / or beings that need to be removed for Intensive Care Unit (ICU). During this period, nursing care presents a profile of high complexity, focusing on the evolution of patients\' clinical conditions. For this patient evaluation in the immediate postoperative period it is common to use the Aldrete and Kroulik Score (IAK). Patient is discharged, when a total score of 8 to 10 is reached, when the patient returns consciousness, stability of the vital signs, return of the motor activity and the protective reflexes, until then an observation must be continued. The creators of this score highlight that the lower the total of score, the more care and observation are needed, because it means, the greater is the patient\'s severity. The technological evolution of the hospital units, associated to the increased complexity of hospitalized patients, interferes in the length of stay and the level of attention required by them during the post-anesthetic recovery period. Therefore, there is a need for a larger number of employees for appropriate nursing care. The Nursing Activities Score (NAS) is a routine instrument used in ICU that points out a ratio between the nursing care time required for the patient and the number of higher education professionals that can be used for the PACU. Objective: To verify the relationship between the clinical conditions evaluated by the Aldrete and Kroulik Score (IAK), and a workload, determined by the Nursing Activities Score (NAS) and required by the patients during their stay in the Post Anesthesia Recovery Unit. Method: This is a clinical and field research, with quantitative-descriptive, observational, non-participatory, cross-sectional, and quantitative data analysis. The study was developed in the PACU of a private Hospital with a large Surgical Center in the city of São Paulo. Results: The sample consisted of 85 patients with a higher incidence of male patients aged from 18 to 83, with a median of 41 years, most classified as ASA 1 and coming from the hospitalization unit, the most frequent comorbidities were dyslipidemia, followed by Systemic Arterial Hypertension. The most frequent surgical procedures were elective, the most frequent medical specialties were Otorhinolaryngology and Gastrenterology, both with a percentage of 24.7%, and urology with 17.6%, the most frequent type of anesthesia was general, only three patients had intercurrences in the intraoperative, one being the arrhythmia and two patients had a drug allergic reaction. During the hospitalization period in PACU, patients presented the following complications: Urinary retention (1.2%), Bradycardia (1.2%), Hyperglycemia (1.2%), Hypotension (1.2%). Length of stay in PACU ranged from 15 to 130 minutes, with a median of 45 minutes. The nursing workload was measured by NAS, the total score ranged from 37.2% to 82.1%, with a median of 41.1% (1st quartile 39.7% and 3rd quartile 46.7%). The Aldrete and Kroulik Score was measured from the time of admission and every 15 minutes throughout the patient\'s stay in the PACU. The lowest index found was 4 (four) at zero minute and the prevalence score at admission was 9 (44.7%). The time spent in the PACU ranged from 15 to 130 minutes, with a median of 45 minutes (1st quartile 35 and 3rd quartile 60 minutes). Conclusions: this study did not present a statistically significant relation between the variables NAS, IAK and lenght of stay in the PACU.
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Comparação entre abordagem do nervo maxilar pelo forame infraorbitário e pela fossa pterigopalatina ventral em cabeças de cavalos utilizando o corante azul de metileno

Robayo Trujillo, Manuel Eduardo Tadeo January 2015 (has links)
A anestesia do nervo maxilar no cavalo já foi descrita por diferentes autores usando várias aproximações, mas não existem muitos estudos que avaliaram sua eficácia e confiabilidade. Alguns autores consideram que dessensibilizar o nervo maxilar é difícil e pouco confiável devido a quadrantes mal definidos para a infiltração, enquanto que outros o tem descrito como potencialmente perigoso devido à proximidade com órbita e o risco de infecções. Uma alternativa seria o acesso ao nervo maxilar pelo forame infraorbitário utilizando um cateter, da mesma maneira como já realizado em cães, e com resultados bem-sucedidos. Sendo assim, o presente trabalho objetivou comparar o bloqueio do nervo maxilar pela fossa pterigopalatínica (BAPFPV) ou pelo forame infraorbitário com o uso de um cateter venoso (BFIC) em cavalos. Para tal, foram utilizadas 12 cabeças de cavalos adultos. Em cada lado da cabeça foram realizados um dos bloqueios propostos utilizando o corante azul de metileno para demarcar a área de abrangência do bloqueio. Todos os bloqueios foram realizados por veterinários sem experiência prévia. Os resultados foram avaliados mediante a dissecção dos nervos expostos ao longo do canal infraorbitário e até a fossa pterigopalatínica. Foram realizadas duas mensurações, uma determinando o comprimento (milímetros) de nervo corado com azul de metileno e a segunda avaliando o grau de impregnação do nervo pelo corante, sendo esta determinada como muito corada, parcialmente corada e não corada. O grupo BFIC apresentou média de 10,75 ± 8,08mm e o grupo BAPFPV 16,08 ± 17,22mm de impregnação do nervo maxilar pelo azul de metileno. Quanto ao grau de impregnação do nervo pelo corante, no grupo BFIC 33,3% apresentaram o nervo muito corado, 58,3% parcialmente corado e 8,3% não corado. Já no grupo BAPFPV, 41,7% apresentaram o nervo muito corado, 8,3% parcialmente corado e 50% não corado. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os grupos tanto no comprimento quanto no grau de impregnação do nervo pelo corante. Foi observado um caso de infiltração intravascular dos vasos maxilares e quatro casos de impregnação do corante na gordura retrobulbar no grupo BAPFPV. Não foram observadas essa outras complicações no grupo BFIC. De acordo com as condições experimentais deste estudo é possível concluir que as duas abordagens atingem o nervo maxilar de maneira similar, entretanto, em virtude dos resultados promissores da técnica BFIC e dos menores riscos, recomendamos a realização de estudos clínicos para a sua utilização na rotina equestre. / A number of authors using several approaches has described anaesthesia of the maxillary nerve of the horse, but it does not have many studies to evaluate its efficacy and reliability. Some authors consider desensitising the maxillary nerve to be difficult and unreliable due to poorly defined landmarks for injection, while others have also described it as potentially dangerous due to the proximity of the orbit and risk of infection. An alternative would be the approach to the nerve along the infraorbital foramen with a catheter, just as was done in dogs with successful results. Therefore, this study aimed to compare the maxillary nerve block by PTERYGOPALATINE FOSSA (BAPFPV) or the infraorbital foramen using a venous catheter (BFIC) in horses. For this purpose, were uses twelve adult horses heads. In each side of the head was carried one of the proposed blocks using the methylene blue dye to mark the area covered by the block. All blocks were performed by veterinarians without prior experience. The results were evaluated by the dissection of the exposed nerves along the infraorbital canal to the PTERYGOPALATINE FOSSA. Two measurements wre made, one determined the length (millimeters) of the nerve stained with methylene blue dye and the second evaluated the degree of impregnation by the nerve with the dye, and it was classified as highly stained, partially stained and unstained. The BFIC group presented an average of 10.75 ± 8,08mm and the BAPFPV group 16.08 ± 17,22mm of maxillary nerve impregnation by methylene blue dye. The degree of impregnation by the nerve with the dye, the BFIC group had 33,3% of the nerve highly stained, 58,3% partially stained and 8,3% unstained. At the BAPFPV group, 41,7% had the nerve highly stained, 8,3% partially stained and 50% stained. There was no statistical significant difference between the groups in both the length and degree of dye impregnation by the nerve. A case of intravascular infiltration of the maxillary vessels and four cases of retrobulbar fat dye impregnation in BAPFPV group was observed. These complications were not seen in the BFIC group. According to the experimental conditions of this study it was concluded that both approaches reach the maxillary nerve in a similar manner, however, due to the promising results of BFIC technique and lower risks, we recommend clinical studies for its use in routine equestrian.
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Avaliação eletrocardiográfica contínua 24 horas (ecg-holter) durante o período perioperatório em cães / Evaluation 24 hour continuous electrocardiographic (ECG-holter) during the period perioperative in dog

Jacobina, Gabriel Costa 29 August 2012 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-01T15:25:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gabriel Costa Jacobina.pdf: 1908943 bytes, checksum: 3486e27b8203b6a2af14a0943ee6bde1 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-01T15:25:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gabriel Costa Jacobina.pdf: 1908943 bytes, checksum: 3486e27b8203b6a2af14a0943ee6bde1 (MD5) Previous issue date: 2012-08-29 / The ambulatory electrocardiography (ECG-Holter) is a method to obtain the electrocardiographic tracing continuously, noninvasively for prolonged periods (24 hours). Changes in cardiac conduction and arrhythmias can be observed frequently during the perioperative period (pre, during, and post), however this tends to be more careful monitoring before and during surgery. It was shown that there is always the risk of arrhythmias in the postoperative period, but there are few studies in dogs detecting and comparing the electrocardiographic changes during the perioperative period. In this work, we intend to perform a more comprehensive evaluation by electrocardiographic monitoring during the periods before, during and post-anesthesia using the electrocardiogram continuous 24 hours (ECG-Holter) in dogs. It were used 23 dogs underwent to elective surgical procedures and allocated into three groups, young dogs or young adults (GAS), dogs with cardiac disease (GCP) and older dogs (GAI). There were no clinically significant changes in the variables evaluated during the trans-anesthetic. There were no statistical differences between the quantities of arrhythmias observed in the three groups and at different times. However, a greatest number of EV EVS were observed in GAI, especially in the post-anesthetic evaluation. A dog of GAI showed large amounts of ventricular arrhythmias caused by a hidden heart disease. There was no significant difference between the FC (max, min and mean) and HRV between the groups. The atrioventricular blocks (1 and 2) occurred in some dogs in three groups and were mainly observed at night in the pre-and post-anesthetic evaluations and few minutes after anesthetic induction. In conclusion, the anesthetic protocols used proved to be safe and cause few complications in dogs during the trans-anesthetic ECG-Holter monitoring proved to be practical, easy to use, and important for the perianesthetic evaluation in dogs. / Com a eletrocardiografia é possível identificar alterações na condução cardíaca e arritmias, podendo também ser sugeridos aumentos de área cardíaca e distúrbios eletrolíticos. A eletrocardiografia contínua (ECG-Holter) é um método para se obter o traçado eletrocardiográfico de forma contínua, não invasiva, por períodos prolongados (24 horas). Alterações na condução cardíaca e arritmias podem ser observadas com frequência durante todo o período perioperatório (pré, trans, e pós), no entanto esta monitoração tende ser mais criteriosa antes e durante o procedimento cirúrgico. Foi demonstrado que há sempre o risco de desenvolvimento de arritmias no período pós-operatório, porém existem poucos estudos em cães detectando e comparando as alterações eletrocardiográficas durante todo o período perioperatório. Neste trabalho, foi realizada uma avaliação mais ampla, pela monitoração eletrocardiográfica durante os períodos pré, trans e pós-anestésico utilizando o eletrocardiograma contínuo 24 horas (ECG-Holter) em cães. Foram utilizados 23 cães submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos. Os animais foram distribuídos em três grupos: cães jovens ou adultos jovens saudáveis (GAS), cães com doença mixomatosa da valva mitral, (GCP) e cães idosos (GAI). O protocolo anestésico teve como base a pré-medicação com acepromazina e tramadol, meperidina ou morfina, indução com propofol e midazolam e a manutenção com isoflurano. Não houve diferenças estatísticas entre a quantidade de arritmias observadas nos três grupos, contudo o GAI demonstrou maior número de EVS e EV. Um cão do GAI apresentou grandes quantidades de arritmias ventriculares devido à uma cardiopatia oculta. Não houve diferença significativa entre as FC (max, mín e média) e nem na VFC entre os grupos. Bloqueios atrioventriculares (1o e 2º graus) que ocorreram em alguns cães foram observados principalmente nos momentos noturnos e no período trans-anestésico, alguns minutos após a indução. O método ECG-Holter demonstrou ser fundamental na detecção de arritmias em cães durante o período perianestésico, principalmente em cães assintomáticos. Os protocolos utilizados foram considerados seguros, com mínimas complicações no período trans-anestésico.
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Comparação entre abordagem do nervo maxilar pelo forame infraorbitário e pela fossa pterigopalatina ventral em cabeças de cavalos utilizando o corante azul de metileno

Robayo Trujillo, Manuel Eduardo Tadeo January 2015 (has links)
A anestesia do nervo maxilar no cavalo já foi descrita por diferentes autores usando várias aproximações, mas não existem muitos estudos que avaliaram sua eficácia e confiabilidade. Alguns autores consideram que dessensibilizar o nervo maxilar é difícil e pouco confiável devido a quadrantes mal definidos para a infiltração, enquanto que outros o tem descrito como potencialmente perigoso devido à proximidade com órbita e o risco de infecções. Uma alternativa seria o acesso ao nervo maxilar pelo forame infraorbitário utilizando um cateter, da mesma maneira como já realizado em cães, e com resultados bem-sucedidos. Sendo assim, o presente trabalho objetivou comparar o bloqueio do nervo maxilar pela fossa pterigopalatínica (BAPFPV) ou pelo forame infraorbitário com o uso de um cateter venoso (BFIC) em cavalos. Para tal, foram utilizadas 12 cabeças de cavalos adultos. Em cada lado da cabeça foram realizados um dos bloqueios propostos utilizando o corante azul de metileno para demarcar a área de abrangência do bloqueio. Todos os bloqueios foram realizados por veterinários sem experiência prévia. Os resultados foram avaliados mediante a dissecção dos nervos expostos ao longo do canal infraorbitário e até a fossa pterigopalatínica. Foram realizadas duas mensurações, uma determinando o comprimento (milímetros) de nervo corado com azul de metileno e a segunda avaliando o grau de impregnação do nervo pelo corante, sendo esta determinada como muito corada, parcialmente corada e não corada. O grupo BFIC apresentou média de 10,75 ± 8,08mm e o grupo BAPFPV 16,08 ± 17,22mm de impregnação do nervo maxilar pelo azul de metileno. Quanto ao grau de impregnação do nervo pelo corante, no grupo BFIC 33,3% apresentaram o nervo muito corado, 58,3% parcialmente corado e 8,3% não corado. Já no grupo BAPFPV, 41,7% apresentaram o nervo muito corado, 8,3% parcialmente corado e 50% não corado. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os grupos tanto no comprimento quanto no grau de impregnação do nervo pelo corante. Foi observado um caso de infiltração intravascular dos vasos maxilares e quatro casos de impregnação do corante na gordura retrobulbar no grupo BAPFPV. Não foram observadas essa outras complicações no grupo BFIC. De acordo com as condições experimentais deste estudo é possível concluir que as duas abordagens atingem o nervo maxilar de maneira similar, entretanto, em virtude dos resultados promissores da técnica BFIC e dos menores riscos, recomendamos a realização de estudos clínicos para a sua utilização na rotina equestre. / A number of authors using several approaches has described anaesthesia of the maxillary nerve of the horse, but it does not have many studies to evaluate its efficacy and reliability. Some authors consider desensitising the maxillary nerve to be difficult and unreliable due to poorly defined landmarks for injection, while others have also described it as potentially dangerous due to the proximity of the orbit and risk of infection. An alternative would be the approach to the nerve along the infraorbital foramen with a catheter, just as was done in dogs with successful results. Therefore, this study aimed to compare the maxillary nerve block by PTERYGOPALATINE FOSSA (BAPFPV) or the infraorbital foramen using a venous catheter (BFIC) in horses. For this purpose, were uses twelve adult horses heads. In each side of the head was carried one of the proposed blocks using the methylene blue dye to mark the area covered by the block. All blocks were performed by veterinarians without prior experience. The results were evaluated by the dissection of the exposed nerves along the infraorbital canal to the PTERYGOPALATINE FOSSA. Two measurements wre made, one determined the length (millimeters) of the nerve stained with methylene blue dye and the second evaluated the degree of impregnation by the nerve with the dye, and it was classified as highly stained, partially stained and unstained. The BFIC group presented an average of 10.75 ± 8,08mm and the BAPFPV group 16.08 ± 17,22mm of maxillary nerve impregnation by methylene blue dye. The degree of impregnation by the nerve with the dye, the BFIC group had 33,3% of the nerve highly stained, 58,3% partially stained and 8,3% unstained. At the BAPFPV group, 41,7% had the nerve highly stained, 8,3% partially stained and 50% stained. There was no statistical significant difference between the groups in both the length and degree of dye impregnation by the nerve. A case of intravascular infiltration of the maxillary vessels and four cases of retrobulbar fat dye impregnation in BAPFPV group was observed. These complications were not seen in the BFIC group. According to the experimental conditions of this study it was concluded that both approaches reach the maxillary nerve in a similar manner, however, due to the promising results of BFIC technique and lower risks, we recommend clinical studies for its use in routine equestrian.
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Efeitos cardiovasculares e respiratórios da infusão contínua ne naloxona ou tramadol, em coelhos anestesiados com isofluorano e submetidos à hipovolemia aguda

Moro, Juliana Vitti [UNESP] 02 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-12-02Bitstream added on 2014-06-13T19:50:49Z : No. of bitstreams: 1 moro_jv_me_jabo.pdf: 306522 bytes, checksum: 44cb74f16669bfd812909add5b4a1dc0 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Para avaliar os efeitos da infusão contínua de naloxona ou tramadol sobre a resposta à hipovolemia aguda foram utilizados 40 coelhos adultos distribuídos em cinco grupos: grupo naloxona (GN), grupo tramadol 1 (GT1), grupo tramadol 3 (GT3), grupo tramadol 5 (GT5) e grupo controle (GC). Os animais foram induzidos (2,5 CAM) e mantidos (1,5 CAM) à anestesia com isofluorano e após 60 minutos receberam bolus de solução de NaCl a 0,9% (GC), de naloxona (GN) ou de diferentes doses de tramadol (GT1, GT3 e GT5), seguido de infusão contínua dos mesmos fármacos. Decorridos dez minutos, os coelhos foram induzidos à hipovolemia por meio da retirada de sangue arterial no volume total de 15 ml/kg, o qual foi reinfundido após uma hora. Os parâmetros avaliados foram frequência cardíaca, eletrocardiografia, pressão venosa central, pressões arteriais (PA), pressão de perfusão coronariana (PPC), frequência respiratória, saturação de oxiemoglobina e tensão parcial de dióxido de carbono ao final da expiração. Os dados foram submetidos à análise de variância seguida pelo teste de Tukey (p<0,05). Houve diminuição significativa das médias de PA e PPC após a retirada sanguínea, em todos os grupos, com posterior retorno aos valores iniciais durante a reinfusão do sangue, com exceção do GT5 que apresentou médias estáveis durante a hipovolemia e reinfusão. O GC e GT1 apresentaram médias de PA e PPC menores que as do GT5 vinte minutos após a remoção sanguínea. As demais variáveis não apresentaram diferença significativa ao longo do período experimental. Concluiu-se que a administração do tramadol, na dose de 5 mg/kg seguida por infusão contínua de 0,025 mg/kg/min, é indicada na terapia da hipovolemia aguda, pois possui ações benéficas na PA e na PPC, sem alterar os demais parâmetros estudados. / To evaluate the effects of continuous infusion of naloxone or tramadol on the answer to acute hypovolemia, forty adult rabbits were assigned into five groups: naloxone group (NG), tramadol group 1 (TG1), tramadol group 3 (TG3), tramadol group 5 (TG5) and control group (CG). General anesthesia was induced (2.5 CAM) and maintained (1.5 CAM) with isoflurane and, after sixty minutes, the bolus of NaCl to 0.9% (CG), of naloxone (NG) or the several doses of tramadol (TG1, TG3 e TG5) followed by continuous infusion of the same drugs were administered. After 10 minutes, the rabbits were induced to hypovolemia by withdrawing arterial blood in total volume of 15 ml/kg, which was reinfused after one hour. Heart rate, electrocardiogram, venous central pressure, arterial pressures (AP), coronary perfusion pressure (CPP), respiratory rate, pulse oxygen saturation and end-tidal carbon dioxide were evaluated. Numerical data were submitted to analyses of variance followed by Tukey test (p<0.05). The AP and CPP decreased significantly, after blood withdrawal, in all groups. During blood reinfusion, these parameters came back to the initial values, except in TG5, because these variables were stable during hypovolemia and blood reinfusion. The CG and TG1 showed mean of AP and CPP lower than the TG5 at twenty minutes after the withdrawal of blood. It was concluded that tramadol administration, at dose of 5 mg/kg followed by continuous infusion of 0.025 mg/kg/min, is indicated in therapy of acute hypovolemia, because it has useful action on AP and on CPP, besides this drug does not impair the other evaluated parameters.
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Comparação entre abordagem do nervo maxilar pelo forame infraorbitário e pela fossa pterigopalatina ventral em cabeças de cavalos utilizando o corante azul de metileno

Robayo Trujillo, Manuel Eduardo Tadeo January 2015 (has links)
A anestesia do nervo maxilar no cavalo já foi descrita por diferentes autores usando várias aproximações, mas não existem muitos estudos que avaliaram sua eficácia e confiabilidade. Alguns autores consideram que dessensibilizar o nervo maxilar é difícil e pouco confiável devido a quadrantes mal definidos para a infiltração, enquanto que outros o tem descrito como potencialmente perigoso devido à proximidade com órbita e o risco de infecções. Uma alternativa seria o acesso ao nervo maxilar pelo forame infraorbitário utilizando um cateter, da mesma maneira como já realizado em cães, e com resultados bem-sucedidos. Sendo assim, o presente trabalho objetivou comparar o bloqueio do nervo maxilar pela fossa pterigopalatínica (BAPFPV) ou pelo forame infraorbitário com o uso de um cateter venoso (BFIC) em cavalos. Para tal, foram utilizadas 12 cabeças de cavalos adultos. Em cada lado da cabeça foram realizados um dos bloqueios propostos utilizando o corante azul de metileno para demarcar a área de abrangência do bloqueio. Todos os bloqueios foram realizados por veterinários sem experiência prévia. Os resultados foram avaliados mediante a dissecção dos nervos expostos ao longo do canal infraorbitário e até a fossa pterigopalatínica. Foram realizadas duas mensurações, uma determinando o comprimento (milímetros) de nervo corado com azul de metileno e a segunda avaliando o grau de impregnação do nervo pelo corante, sendo esta determinada como muito corada, parcialmente corada e não corada. O grupo BFIC apresentou média de 10,75 ± 8,08mm e o grupo BAPFPV 16,08 ± 17,22mm de impregnação do nervo maxilar pelo azul de metileno. Quanto ao grau de impregnação do nervo pelo corante, no grupo BFIC 33,3% apresentaram o nervo muito corado, 58,3% parcialmente corado e 8,3% não corado. Já no grupo BAPFPV, 41,7% apresentaram o nervo muito corado, 8,3% parcialmente corado e 50% não corado. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os grupos tanto no comprimento quanto no grau de impregnação do nervo pelo corante. Foi observado um caso de infiltração intravascular dos vasos maxilares e quatro casos de impregnação do corante na gordura retrobulbar no grupo BAPFPV. Não foram observadas essa outras complicações no grupo BFIC. De acordo com as condições experimentais deste estudo é possível concluir que as duas abordagens atingem o nervo maxilar de maneira similar, entretanto, em virtude dos resultados promissores da técnica BFIC e dos menores riscos, recomendamos a realização de estudos clínicos para a sua utilização na rotina equestre. / A number of authors using several approaches has described anaesthesia of the maxillary nerve of the horse, but it does not have many studies to evaluate its efficacy and reliability. Some authors consider desensitising the maxillary nerve to be difficult and unreliable due to poorly defined landmarks for injection, while others have also described it as potentially dangerous due to the proximity of the orbit and risk of infection. An alternative would be the approach to the nerve along the infraorbital foramen with a catheter, just as was done in dogs with successful results. Therefore, this study aimed to compare the maxillary nerve block by PTERYGOPALATINE FOSSA (BAPFPV) or the infraorbital foramen using a venous catheter (BFIC) in horses. For this purpose, were uses twelve adult horses heads. In each side of the head was carried one of the proposed blocks using the methylene blue dye to mark the area covered by the block. All blocks were performed by veterinarians without prior experience. The results were evaluated by the dissection of the exposed nerves along the infraorbital canal to the PTERYGOPALATINE FOSSA. Two measurements wre made, one determined the length (millimeters) of the nerve stained with methylene blue dye and the second evaluated the degree of impregnation by the nerve with the dye, and it was classified as highly stained, partially stained and unstained. The BFIC group presented an average of 10.75 ± 8,08mm and the BAPFPV group 16.08 ± 17,22mm of maxillary nerve impregnation by methylene blue dye. The degree of impregnation by the nerve with the dye, the BFIC group had 33,3% of the nerve highly stained, 58,3% partially stained and 8,3% unstained. At the BAPFPV group, 41,7% had the nerve highly stained, 8,3% partially stained and 50% stained. There was no statistical significant difference between the groups in both the length and degree of dye impregnation by the nerve. A case of intravascular infiltration of the maxillary vessels and four cases of retrobulbar fat dye impregnation in BAPFPV group was observed. These complications were not seen in the BFIC group. According to the experimental conditions of this study it was concluded that both approaches reach the maxillary nerve in a similar manner, however, due to the promising results of BFIC technique and lower risks, we recommend clinical studies for its use in routine equestrian.
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Utilização das horas de enfermagem em salas de operações, segundo a complexidade do paciente e do procedimento anestésico-cirúrgico / The utilization of nursing hours in operating rooms, according to the patient\'s complexity and the surgical anesthetic procedure

Ana Lucia De Mattia 04 December 2002 (has links)
Esta pesquisa é um estudo de caso, com natureza exploratória, descritiva e comparativa de campo, transversal e com abordagem quantitativa. Tem como objetivo classificar as cirurgias em categorias, segundo a necessidade de horas de enfermagem em salas de operações, subsidiando o dimensionamento de pessoal de enfermagem em centro cirúrgico. Foi realizada em um Hospital geral, de grande porte, da rede privada da cidade de São Paulo. A amostra foi constituída de 140 pacientes, divididos em 14 grupos, sendo 10 pacientes em cada grupo. Para a formação dos grupos foi considerado a condição física do paciente, segundo Americam Society of Anestesiologists (ASA), o porte anestésico segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), o tipo de procedimento anestésico-cirúrgico, invasivo ou minimamente invasivo (MI) e cirurgias eletivas. Quanto à condição física do paciente, os grupos foram formados com ASA1, ASA2 e ASA3; a ASA4 foi excluída por não apresentar casos, ASA 5 e 6 foram excluídos por serem cirurgias de urgência ou emergência. Quanto ao porte anestésico, as cirurgias foram classificadas em pequeno porte, médio porte, grande porte e porte especial. Desta forma os grupos ficaram simbolizados como: 1P, 1M, 1G, 1E, 2P, 2M, 2G, 2E, 3M, 3G, 3E, 1PMI, 1MMI e 2MMI. A coleta de dados foi realizada dentro das salas de operações, por meio de observação estruturada, a qual foi utilizado um roteiro com itens referentes à caracterização da cirurgia, recursos humanos, condição física do paciente e procedimentos anestésicos-cirúrgicos. O tratamento dos dados foi feito segundo a caracterização do paciente cirúrgico, horas utilizadas pelos recursos humanos e pelo paciente, procedimentos realizados e recursos materiais utilizados. Na comparação entre os grupos, a caracterização do paciente cirúrgico permitiu os seguintes resultados: quanto ao sexo, 83 (59,29%) do sexo feminino e 57 (40,71%) masculino, a maior frequência de idade foi entre 30 e 40 anos, em 34 (24,29%) dos pacientes. As especialidades cirúrgicas de maior frequência foram otorrinolaringologia em 23 (16,43%), ginecologia e obstetrícia 21 (15%) e ortopedia e traumatologia 21 (15%). A anestesia geral prevaleceu com 75 (53,58%) dos pacientes. Quanto aos distúrbios sistêmicos que caracterizaram a ASA, as doenças cardiovasculares prevaleceram em 52 (65%) dos pacientes, sendo 40 (50%) com hipertensão arterial sistêmica e 16 (20%) com diabetes Mellitus. Quanto às horas utilizadas, as média das horas utilizadas por paciente foram: 3,40 horas de enfermagem (HE); 0,10 horas de enfermeira (HEn); 3,28 horas de técnico/auxiliar de enfermagem (HT/A); 6,14 horas da equipe médica (HEM); 1,12 horas de cirurgia (HC); 1,95 horas de salas de operações (HSO); 0,21 horas de preparo para anestesia (HPA) e 0,16 horas de preparo para cirurgia (HPC). Para uma hora de cirurgia (HC), as médias de horas utilizadas em cada paciente foram: 3,54 HE; 0,14 HEn; 3,40 HT/A; 5,77 HEM e 1,90 HSO. Para uma hora de sala de operações (HSO), as médias de horas utilizadas em cada paciente foram: 1,81 HE; 0,06 HEn; 1,75 HT/A; 3,08 HEM e 0,54 HC. Quanto aos procedimentos realizados, as médias dos invasivos foi de 2,04 procedimentos e não invasivos de 5,70 procedimentos; com total de 7,74 procedimentos. A média de recursos materiais utilizados para anestesia foi de 4,19 equipamentos e para a cirurgia de 2,76 equipamentos; com total de 6,95 equipamentos. Na análise estatística dos grupos, referentes às ASA, segundo os portes anestésicos; os resultados demonstraram que os portes anestésicos pequeno e médio não diferiram significativamente entre si, sendo inferiores aos portes grande e especial, nas variáveis HE, HT/A, HEM; quanto aos portes anestésicos, segundo às ASA; os resultados demonstraram que quase não houve diferenças entres as ASA. Os grupos de cirurgias minimamente invasivas, houve diferença apenas nos recursos materiais, sendo superiores conforme o porte anestésico e a análise entre os grupos de cirurgias invasivas e minimamente invasivas, com portes anestésicos e ASA semelhantes, os resultados demonstraram que os grupos de cirurgias invasivas apresentaram - se significativamente inferiores nas variáveis estudadas em relação aos grupos de cirurgias minimamente invasivas. Desta forma, conclui-se com este estudo, que as HE estão relacionadas aos portes anestésicos, onde quanto mais complexo o procedimento anestésico-cirúrgico, mais horas de enfermagem são utilizadas, não foi observado relação das HE utilizadas com a condição física do paciente. Assim, foi elaborado uma classificação das cirurgias em categorias, segundo a necessidade de horas de enfermagem, para uma hora de sala de operações, sendo: cuidados padrão de enfermagem, com 1,41 horas; cuidados complexos de enfermagem, com 1,99 horas e cuidados diferenciados de enfermagem, com 1,78 horas / This is a case study with exploratory character, descriptive and comparative, and a fieldwork with a quantitative approach. It aims to classify the surgeries in categories according to the number of nursing hours in operating rooms, subsidizing the dimensioning of the nursing staff in operating rooms. It was performed in a large general private Hospital in São Paulo. The sample was constituted of 140 patients, divided into 14 groups, 10 patients on each group. To organize the groups it was taken on account the patient\'s physical condition, according to the American Society of Anesthesiologists (ASA), the anesthetic complexity, according to the Brazilian Medical Association (BMA), the sort of surgical anesthetic procedure: invasive, or minimally invasive (MI) and elective surgeries. According to the patient\'s physical condition, groups were constituted with ASA1, ASA2 and ASA3. ASA 4 was put away because there were no cases, and ASA 5 and ASA 6 were put away because they were urgency or emergency surgeries. As to the anesthetic complexity, surgeries were classified as presenting small complexity, mean complexity, large complexity and special complexity. Therefore groups were symbolized as: 1S, 1M, 1L, 1S, 2S, 2M, 2L, 2S, 3M, 3L, 3S, 1SMI, 1MMI AND 2AMI. Data were collect inside the operating rooms, by means of organized observation, according to a guide presenting items referring to the surgery characteristics, human resources, patient\'s physical condition and surgical anesthetic procedures. Data analysis was performed according to the surgical patient\'s characteristics, hours taken by human resources and by the patient, procedures and material resources employed. In the comparison among groups, the characterization of the surgical patient led to the following results: as to gender, 83 (59,29%) female and 57 (40,71%) male, the higher age frequency was between 30 and 40 years in 34 (24,29%) of the patients. The most frequent surgical specialties were otorhinolaryngology and traumatology in 23 (16,43%), gynecology and obstetrics in 21 (15%) and orthopedics and traumatology in 21 patients (15%). General anesthesia prevailed in 75 (53,58%) of the patients. Concerning the systemic disorders that characterize the ASA, cardiovascular disorders prevailed in 52 (65%) of the patients, 40 (50%) presenting systemic arterial hypertension and 16 (20%) presenting diabetes Mellitus. As to the hours taken, the average hours taken by patients was: 3,40 hours of nursing (NH); 0,10 hours of nurse (NeH); 3,28 hours of nursing assistant (NaH); 6,14 hours of medical staff (MSH); 1,12 hours of surgery (SH), 1,95 hours of operating room (ORH); 0,21 hours of anesthetic preparation (APH) and 0,16 hours of surgery preparation (SPH). For one SH, the average hours taken for each patient was: 3,54 NH; 0,14 NeH; 3,40 NaH; 3,08 MSH and 0,54 SH. Concerning to the procedures taken, the average of invasive procedures was 2,04 and non-invasive procedures 5,70; total procedures 7,74. The average material resources used for anesthesia was 4,19 equipment and for surgery 2,76 equipment; total 6,95 equipment. In the statistical analysis of groups referring to the ASA, according to the anesthetic complexity, results evidenced that small and mean anesthetic complexity presented no significant difference, and were inferior to large and special complexity in variables NH, NaH and MSH; as to the anesthetic complexity according to the ASA the results evidenced that there were almost none difference among the ASA. In the group of minimally invasive surgeries, there was difference only in the material resources, that were superior according to the anesthetic complexity and in the analysis comparing groups of invasive and minimally invasive surgeries with similar anesthetic complexity and ASA the results evidenced that groups of invasive surgeries were significantly inferior in the studied variables in relation to groups of minimally invasive surgeries. Therefore, this study concludes that the NH are related to the anesthetic complexity, and the more complex the anesthetic surgical procedure, the more nursing hours are taken. The relation of NH taken with the patient\'s physical condition was not observed. Thus a classification of surgeries in categories was done, according to the necessary nursing hours for one hour of operating room, that is: standard nursing cares, 1,41 hours; complex nursing cares, 1,99 hours and differentiate nursing cares, 1,78 hours
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Condições clínicas dos pacientes e a carga de trabalho de enfermagem na Unidade de Recuperação Pós-Anestésica / Clinical conditions of the patients and the nursing workload in the Post- Anesthetic Recovery Unit

Zelia Fernanda da Freria 18 December 2017 (has links)
Introdução: A Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) é definida como unidade de cuidados intensivos para pacientes que se recuperam da anestesia e cirurgia. Nesse período, a assistência de enfermagem concentra-se na observação da evolução das condições clínicas dos pacientes, como: o retorno da consciência, na resposta dos reflexos protetores, e na estabilidade dos sinais vitais. Para essa avaliação do paciente no período pós-operatório imediato é comum à utilização do Índice de Aldrete e Kroulik (IAK). Um dos indicativos da alta do paciente ocorre quando se atinge um escore total de 8 a 10, isto é, quando o paciente apresenta retorno da consciência, estabilidade dos sinais vitais, retorno da atividade motora e dos reflexos protetores, além de estabilidade térmica e ausência de dor, até então, a observação deve ser contínua. Os criadores desse índice ressaltam que, quanto menor for o escore total, mais cuidado e observação são necessários, isto é, maior é a instabilidade deste paciente. A evolução tecnológica das unidades hospitalares associada ao aumento da complexidade dos pacientes internados interferem no tempo de permanência e no nível de atenção requerido por eles no período de recuperação pós-anestésica. Sendo assim, há necessidade de um número maior de funcionários qualificados para o cuidado de enfermagem adequado. O Nursing Activities Score (NAS) é um instrumento rotineiramente utilizado em Unidades de Terapia Intensiva, pode representar o tempo de cuidado de enfermagem exigido para o paciente, carga de trabalho, o que pode ser extremamente útil e pertinente para a URPA para a adequação e cálculo de número adequado de profissionais. Objetivo: Verificar a relação das condições clínicas avaliadas pelo Índice de Aldrete e Kroulik (IAK), e a carga de trabalho, determinada pelo Nursing Activities Score(NAS) e exigida pelos pacientes durante o tempo de permanência na Unidade Recuperação Pós- Anestésica. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagem do tipo quantitativadescritivo- observacional, não participativa, de corte transversal. O estudo foi desenvolvido na URPA de um Hospital privado com Centro Cirúrgico, de grande porte, na cidade de São Paulo. Resultados: A amostra foi composta de 85 pacientes com maior incidência de pacientes do gênero masculino, idade 18 a 83 anos, com mediana de 41 anos, e proveniente da unidade de internação, as comorbidades mais frequentes foram a Dislipidemia, seguida de Hipertensão Arterial Sistêmica. As cirúrgicas em sua maioria foi eletivas, as especialidades médicas mais assíduas foram Otorrinolaringologia e Gastrenterologia, ambas com porcentagem de 24,7%, e urologia com 17,6%, o tipo de anestesia mais frequente foi a geral, apenas três pacientes tiveram intercorrências no intraoperatório, sendo um a arritmia e dois pacientes apresentaram reação alérgica medicamentosa. Durante o período de internação na URPA os pacientes apresentaram as seguintes intercorrências: Retenção urinária (1,2%), Bradicardia (1,2%), Hiperglicemia (1,2%), Hipotensão (1,2%). O tempo de permanência na URPA variou entre 15 e 130 minutos, com mediana de 45 minutos. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo NAS, o escore total variou de 37,2% e 82,1%, com mediana de 41,1%. O Índice de Aldrete e Kroulik foi medido a partir do momento de admissão e a cada 15 minutos durante toda a permanência do paciente na URPA. O menor índice encontrado foi 4 (quatro) no zero minuto e o escore prevalente na admissão foi 9 (44,7%). O tempo de permanência na URPA variou entre 15 e 130 minutos, com mediana de 45 minutos. Conclusões: este estudo não apresentou relação estatisticamente significante entre as variáveis NAS, IAK e tempo de permanência na URPA. / Introduction: A Post-Anesthetic Care Unit (PACU) is a site structured with materials and equipment suitable to receive patients who are submitted to the anestheticsurgical procedure and are awaiting a transfer, either to the room, house, and / or beings that need to be removed for Intensive Care Unit (ICU). During this period, nursing care presents a profile of high complexity, focusing on the evolution of patients\' clinical conditions. For this patient evaluation in the immediate postoperative period it is common to use the Aldrete and Kroulik Score (IAK). Patient is discharged, when a total score of 8 to 10 is reached, when the patient returns consciousness, stability of the vital signs, return of the motor activity and the protective reflexes, until then an observation must be continued. The creators of this score highlight that the lower the total of score, the more care and observation are needed, because it means, the greater is the patient\'s severity. The technological evolution of the hospital units, associated to the increased complexity of hospitalized patients, interferes in the length of stay and the level of attention required by them during the post-anesthetic recovery period. Therefore, there is a need for a larger number of employees for appropriate nursing care. The Nursing Activities Score (NAS) is a routine instrument used in ICU that points out a ratio between the nursing care time required for the patient and the number of higher education professionals that can be used for the PACU. Objective: To verify the relationship between the clinical conditions evaluated by the Aldrete and Kroulik Score (IAK), and a workload, determined by the Nursing Activities Score (NAS) and required by the patients during their stay in the Post Anesthesia Recovery Unit. Method: This is a clinical and field research, with quantitative-descriptive, observational, non-participatory, cross-sectional, and quantitative data analysis. The study was developed in the PACU of a private Hospital with a large Surgical Center in the city of São Paulo. Results: The sample consisted of 85 patients with a higher incidence of male patients aged from 18 to 83, with a median of 41 years, most classified as ASA 1 and coming from the hospitalization unit, the most frequent comorbidities were dyslipidemia, followed by Systemic Arterial Hypertension. The most frequent surgical procedures were elective, the most frequent medical specialties were Otorhinolaryngology and Gastrenterology, both with a percentage of 24.7%, and urology with 17.6%, the most frequent type of anesthesia was general, only three patients had intercurrences in the intraoperative, one being the arrhythmia and two patients had a drug allergic reaction. During the hospitalization period in PACU, patients presented the following complications: Urinary retention (1.2%), Bradycardia (1.2%), Hyperglycemia (1.2%), Hypotension (1.2%). Length of stay in PACU ranged from 15 to 130 minutes, with a median of 45 minutes. The nursing workload was measured by NAS, the total score ranged from 37.2% to 82.1%, with a median of 41.1% (1st quartile 39.7% and 3rd quartile 46.7%). The Aldrete and Kroulik Score was measured from the time of admission and every 15 minutes throughout the patient\'s stay in the PACU. The lowest index found was 4 (four) at zero minute and the prevalence score at admission was 9 (44.7%). The time spent in the PACU ranged from 15 to 130 minutes, with a median of 45 minutes (1st quartile 35 and 3rd quartile 60 minutes). Conclusions: this study did not present a statistically significant relation between the variables NAS, IAK and lenght of stay in the PACU.
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Indicadores para avaliação do cuidado de enfermagem com o paciente na sala de recuperação pós-anestésica / Indicators for the evaluation of the nursing care with the patient in the post-anesthetic recovery room.

Popov, Débora Cristina Silva 10 May 2016 (has links)
Introdução: O cuidado com o paciente na sala de recuperação pós-anestésica com qualidade é uma preocupação dos profissionais envolvidos no pós-operatório imediato. Para garantir um cuidado de qualidade, devem ser desenvolvidas ferramentas que auxiliem na avaliação e possibilitem melhorias na assistência, além de satisfazerem o paciente com o cuidado prestado. Objetivo: Desenvolver instrumentos para avaliar a qualidade de serviços de saúde no período pós-operatório imediato; elaborar indicadores para avaliar as práticas assistenciais em unidade ou sala de recuperação pós-anestésica relacionadas ao monitoramento e à prevenção da dor e hipotermia; e proceder à validação de conteúdo dos indicadores. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal, de validação de indicadores com uso do método Delphi. Inicialmente, selecionaram-se as práticas a serem mensuradas relacionadas à dor e à hipotermia. Foi realizada a fundamentação teórica, sendo construídos os indicadores, e elaborados os Manuais Operacionais para a validação de cada indicador. Um grupo composto por seis juízes foi selecionado para o processo de avalição e validação dos indicadores, que, por sua vez, foram elaborados de acordo com o referencial de Donabedian, constituindo indicadores de estrutura, processo ou resultado. Resultados: Após duas rodadas de avaliação e validação, todos os indicadores foram validados com o mínimo de 83,3% de consenso estabelecido estatisticamente como significativo entre os juízes. Foram propostos e validados dez indicadores, sendo um indicador de avaliação da estrutura relacionado à dor e à hipotermia (Porcentual de Profissionais Enfermeiros Exclusivos e Qualificados na Sala de Recuperação Pós-Anestésica), quatro indicadores de processo (Número de Prescrições de Analgesia ao Paciente ao Chegar na Sala de Recuperação Pós-Anestésica; Número de Administrações de Analgésicos Iniciadas na Sala de Recuperação Pós-Anestésica Após Queixa de Dor; Porcentual de Registro da Avaliação da Dor do Paciente ao Chegar na Sala de Recuperação Pós-Anestésica; Número de Prontuários com Registro das Intervenções de Enfermagem Após o Relato de Dor na Sala de Recuperação Pós-Anestésica) e um indicador de resultado de avaliação da dor (Número de Pacientes sem Dor/ou com Dor Mínima no Momento da Alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica); dois indicadores de avaliação da estrutura relacionados à hipotermia (Número de Equipamentos para Avaliação da Hipotermia na Sala de Recuperação Pós-Anestésica; Número de Equipamentos para Tratamento da Hipotermia na Sala de Recuperação Pós-Anestésica), um indicador de processo (Número de Pacientes com Registro da Intervenção Realizada em Caso de Hipotermia na Sala de Recuperação Pós-Anestésica) e, finalmente, um indicador de resultado relacionado à avaliação da hipotermia (Número de Pacientes Hipotérmicos no Momento da Alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica). Conclusão: Os componentes dos Manuais Operacionais dos indicadores e seus atributos foram julgados, e as sugestões dos juízes, incorporadas, sendo que todos os indicadores atingiram o nível de consenso entre os seis juízes. A elaboração de indicadores específicos na Sala de Recuperação Pós-Anestésica é um desafio, porém, como foi aqui demonstrado, é possível trabalhar com tal ferramenta também nesse setor. / Background: The care with quality for the patient in the post-anesthetic recovery room is a concern of professionals involved in the immediate postoperative period. To ensure a care with quality, tools should be developed to assist in the evaluation and enable improvements in the assistance, as well as to satisfy the patient with the care provided. Objective: To develop tools to evaluate the quality of health services in the immediate postoperative period; to develop indicators to evaluate the care practices related to monitoring and prevention of pain and hypothermia in the post-anesthetic care unit/room; and to validate the content of the indicators. Methods: This is a quantitative, longitudinal study for the validation of indicators, using the Delphi method. Initially, we selected the practices related to pain and hypothermia to be measured. With a theoretical background, the indicators were built, and the Operational Manuals were developed the for the validation of each indicator. A group composed of six judges was selected for the evaluation and validation process. These indicators were drawn up according to Donabedian\'s theory, and they were classified as structure, process or outcome indicators. Results: After two rounds of evaluation and validation, all indicators were validated with a minimum of 83.3% consensus, which was statistically established as significant among judges. Ten indicators were proposed and validated; one indicator was for assessing the structure and it was related to pain and hypothermia (Percent of Exclusive and Qualified Nurses on the Post-Anesthetic Care Unit), four indicators were process indicators (Number of Analgesia Prescriptions for the Patient that Gets in the Post-Anesthesia Recovery Room; Number of Analgesics Administrations Started in the Post-Anesthesia Recovery Room After Complaining of Pain; Pain Assessment Registration Percentage of the Patient that Gets in the Post-Anesthesia Recovery Room; Number of Medical Charts with Registration of Nursing Interventions After the Pain Reporting in the Post-Anesthesia Recovery Room), one indicator was classified as an outcome indicator (Number of Patients Without Pain/or Minimum Pain When Discharged of the Post-Anesthesia Recovery Room); two indicators of structure evaluation were related to hypothermia (Number of Equipment for Hypothermia Evaluation of the Post-Anesthesia Recovery Room; Number of Equipment for Treatment of Hypothermia in the Post-Anesthesia Recovery Room), one indicator was labeled as a process indicator (Number of Patients with Intervention Registration Carried Out in Case of Hypothermia in the Post-Anesthetic Recovery Room) and, finally, a result indicator was related to the evaluation of hypothermia (Number of Patients with Hypothermia When Discharged of the Post-Anesthesia Recovery Room). Conclusion: The Operational Manuals components for the indicators and their attributes were judged, and the judges suggestions were incorporated. All the indicators have reached the level of consensus among the six judges. The development of specific indicators in the post-anesthesia recovery room is a challenge, however, as we have demonstrated, it is possible to work with this tool also in this sector.
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Sedação em colonoscopia: utilização do propofol em estudo comparativo entre três diferentes modos de administração / Sedation in colonoscopy: use of propofol in a comparative study of three different administration methods

Carvalho, Paulo Henrique Boaventura de 24 September 2015 (has links)
O uso do propofol em sedação para colonoscopia e outros procedimentos endoscópicos é cada vez mais frequente, devido ao seu rápido início de efeito e curto período de recuperação, com poucos efeitos residuais, o que o torna um anestésico ideal para o uso em condutas médicas realizadas em regime ambulatorial. Seu perfil farmacológico o posiciona como um anestésico adequado a métodos de administração endovenosa contínuos ou titulados, possibilitando maior controle na sua concentração plasmática. Devido à sua alta lipossolubilidade, o propofol difunde-se rapidamente ao sistema nervoso e outros tecidos aonde exercerá seu efeito clínico, intimamente ligado à propofolemia, com diminuição da atividade do sistema nervoso central, que determinará tanto a sedação nos seus diversos níveis, quanto os indesejados efeitos depressores do sistema cardiovascular e respiratório, podendo levar a uma diminuição importante do débito cardíaco e pressão arterial e também a uma depressão central do sistema regulatório da respiração, que pode gerar apneia ou hipoventilação significativas. O presente estudo teve como objetivo avaliar clinicamente, e com dosagem sérica, o propofol em três esquemas diferentes de infusão endovenosa. Foram avaliados aleatoriamente 50 pacientes submetidos à colonoscopia nos Serviços de Endoscopia do Hospital Ana Costa (Santos - SP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP). Os pacientes foram divididos em três grupos, conforme o esquema de sedação que foi utilizado. O Grupo 1 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de um miligrama por quilo em um minuto na indução, posteriormente recebeu propofol em infusão intermitente de doses fracionadas de 30 mg (bolus) conforme necessidade clínica durante o exame. O Grupo 2 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de 1 mg/kg em um minuto na indução, após essa, recebeu propofol contínuo em uma solução diluída a 0,2% em solução glicosada a 5%, em uma dose inicial de 1 gota/kg de peso do paciente, o que equivale a aproximadamente 100 ug/kg/min, controlada manualmente e alterada conforme a necessidade clínica do exame. O Grupo 3 recebeu fentanil no início do exame, e propofol com dose calculada e administrada por bomba eletrônica computadorizada (Diprifusor®) em esquema de infusão contínua alvo controlada, numa dose inicial de indução de 4 ug/mL administrada em um minuto, baixada a 2 ug/mL após a dose inicial completada, e alteradas para mais ou para menos conforme a necessidade clínica do exame. Os pacientes foram monitorizados com eletrocardiografia contínua, pressão arterial não invasiva medida de dois em dois minutos, oximetria de pulso, capnografia de aspiração lateral e índice bispectral (BIS). As dosagens séricas de propofol foram feitas em três amostras de sangue colhidas por paciente. A primeira amostra, cinco minutos após a indução, a segunda ao endoscopista alcançar o ceco durante o exame e a terceira a cinco minutos após a última dose de propofol administrada ou ao término da infusão contínua, no final do exame. Não houve diferença estatística significativa entre os Grupos em relação às características físicas pessoais dos pacientes como: sexo (p = 0,976), estado físico de acordo com a American Society of Anestesiology (ASA) (p = 0,945), idade (p = 0,896), peso (p = 0,340), altura (p = 0,947), índice de massa corpórea (IMC) (p = 0406), nos parâmetros clínicos observados como menor valor de índice BIS (p = 0,871) e o tempo para alcançá-lo (p = 0,052), tempo médio do exame (p = 0,123) e efeitos adversos observados como a queda da saturação de oxigênio abaixo de 90% (p = 0,054). Houve diferença estatisticamente significativa nas pressões arteriais iniciais dos Grupos 2 e 3, que foram ligeiramente elevadas em relação ao Grupo 1 a sistólica (p = 0,008), diastólica (p = 0,018) e média (p = 0,008), porém após a indução, a média das pressões arteriais sistólica (p = 0,440), diastólica (p = 0,960) e média (p = 0,815), e as menores pressões alcançadas não foram estatisticamente diferentes: sistólica (p = 0,656), diastólica (p = 0,783) e média (p = 0,993). Não houve diferença estatística em relação à frequência cardíaca inicial (p = 0,453), média após indução (p = 0,702), e menor frequência cardíaca alcançada (p = 0,788). Houve diferença entre o número de agitações médias entre os Grupos (p = 0,001), sendo maior no Grupo 1, porém este número foi relacionado ao esquema de administração do propofol no Grupo 1, que foi administrado após a indução quando o paciente apresentou algum grau de agitação que necessitou aprofundamento anestésico. Houve queda de saturação de oxigênio em seis pacientes (12%) da amostra avaliada, revertidas em tempo menor que cinco minutos com manobras de elevação da mandíbula do paciente ou utilização de cânula de Guedel para desobstrução das vias aéreas. Antes das quedas na saturação de oxigênio, foram percebidas alterações típicas de obstrução de vias aéreas, hipopneia ou apneia nas ondas de capnografia em 16 pacientes (32%), sendo que, em alguns pacientes por mais de uma vez, demonstrando esse ser um bom parâmetro de monitorização para prevenir hipóxia, não houve diferença entre os Grupos no parâmetro de obstrução de vias aéreas/apneia (p = 0,543). Em relação à propofolemia, o comportamento médio dos pacientes dos três Grupos foi estatisticamente igual ao longo dos momentos de avaliação (p = 0,830), não havendo diferença média estatisticamente significativa entre os Grupos (p = 0,964). Não houve diferença entre o consumo do propofol médio por minuto de exame (p = 0,748). Em relação à análise de custos com a administração do propofol, o Grupo 1 apresentou o menor valor médio para as colonoscopias avaliadas com gasto médio de R$ 7,00, o Grupo 2 gastou em média R$ 17,50 e o Grupo 3 gastou em média R$ 112,70 com diferença estatisticamente significativa entre eles (p < 0,001). A conclusão é que os esquemas de administração do propofol testados foram seguros, e houve semelhança entre os Grupos nos parâmetros avaliados incluindo a propofolemia, porém com custos diferenciados entre eles. Em relação ao Grupo 1, devido ao maior número de agitações por minuto este pode ser um bom método para procedimentos mais curtos, para procedimentos mais longos os Grupos 2 e 3 se mostraram mais confortáveis para o responsável pela sedação / The use of propofol sedation for colonoscopies and other endoscopic procedures is increasing due to the rapid onset of effect and short recovery time with few residual effects, which makes it an ideal anesthetic for usingin outpatient medical procedures. Its pharmacological profile places it as a suitable anesthetic to continuous or titred intravenous administration, providing increased control in its plasma levels. Due to its high liposolubility, propofol diffuses rapidly to the central nervous system and other tissues where it shall perform its clinical effects, closely related to plasma concentration, and providing sedation at different levels, as much as the unwanted depressant effects of the cardiovascular and respiratory system, it may lead to a significant reduction in cardiac output and blood pressure and also a central regulatory breathing system depression, that can result in significant apnea or hypoventilation. This study aimed to evaluate clinically and serum, propofol in three different regimens of intravenous infusion. 50 patients submitted to colonoscopy in the endoscopy centers at Hospital Ana Costa (Santos - SP), and Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP), have been randomly assessed. Such patients were divided into three groups, according to the sedation scheme that was used for them. Group 1 received fentanyl at first, then a one milligram per kilogram propofol dose, at induction, in a minute, later they received intermittent infusion of propofol in fractionated doses of 30 mg (Bolus) according to clinical needs during the test. Group 2 received fentanyl in the beginning, a starting dose of propofol 1 mg/kg at induction in one minute, after that received propofol in a 0.2% solution diluted in 5% glucose solution at an initial 1 drop/kg of patient weight dose, equivalent to about one 100 u100/min, manually controlled and changed according to clinical need of the examination. Group 3 received in the beginning of the examination fentanyl and propofol calculated by target controlled continuous infusion electronic device (Diprifusor®), an initial loading dose of 4 ug/mL was administered in one minute, reduced at 2 ug/mL after the initial dose, changed up or down according to clinical needs of examination. Patients were monitorized with continuous electrocardiography, non-invasive blood pressure measured every two minutes, pulse oximetry, side suction capnography and bispectral index (BIS). Serum levels of propofol were performed on three samples of blood taken by each patient. The first sample, five minutes after the induction, the second when the endoscopist reached the cecum during the examination and the third sample five minutes after the last administered dose or the end of continuous infusion of propofol, at the end of the test. No statistically significant difference between groups with respect to personal physical characteristics of patients as: sex (p = 0.976), physical state according to the American Society of Anesthesiology (ASA) (p = 0.945), age (p = 0.896), weight (p = 0.340), height (p = 0.947), body mass index body (BMI) (p = 0.406) in clinical parameters observed as a minor reached bispectral index value (BIS) (p = 0.871) and time to reach it (p = 0.052), mean procedure time (p = 0.123) and adverse effects observed as a drop in oxygen saturation below 90% (p = 0.054). There was a difference between the number of averages agitations between groups (p = 0.001), being higher in Group 1, but that number was related to propofol administration scheme in Group 1, as this was administered after induction when the patient had some agitation that required deeper anesthesia. There was a statistically significant difference in initial blood pressures of groups 2 and 3, which were slightly higher compared to Group 1: systolic (p = 0.008), diastolic (p = 0.018) and mean (p=0.008), but after induction, the average systolic (p = 0.440), diastolic (p = 0.960) and average (p = 0.815), and lower pressures achieved: systolic (p = 0.656) and diastolic (p = 0.783) and average (p = 0.993), were not statistically different. There was no statistical difference from the initial heart rate (p = 0.453), average heart rate after induction (p=0.702), and lower heart rate achieved (p = 0.788). There was oxygen dessaturation below 90% in six patients (12%) of the study sample, reversed in less than five minutes with patient jaw thrust maneuver or use of Guedel cannula, for airway clearance. Before the declines in oxygen saturation, typical tract obstruction, hypopnea or apnea wave changes were noted in capnography in sixteen patients (32%), and in some patients for more than once, showing this to be a good monitoring parameter to prevent hypoxia in patients, there was no difference between Groups in the airway obstruction/apnea parameter (p = 0.543). Regarding serum propofol, the average behavior of patients in the three Groups were statistically similar over the time (p = 0.830), with no statistically significant mean difference between groups (p = 0.964). There was no difference between the average propofol consumption per minute examination (p = 0.748). Regarding cost analysis with the administration of propofol, Group 1 had the lowest average value for colonoscopies evaluated with an average expense of R$ 7.00, Group 2 spent on average R$ 17.50 and the Group spent 3 on average R$ 112.70 with a statistically significant difference (p < 0.001). The conclusion is that propofol administration schemes tested were safe and there was similarity between the Groups in the evaluated parameters including propofolemia, but with different costs among them. With respect to Group 1 due to the larger number of agitations per minute, this is a good method for shorter procedures, for longer procedures groups 2 and 3 were more comfortable for the person responsible for sedation

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