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Estudo dos efeitos biológicos induzidos pela peçonha de Bothrops fonsecai e o uso do antiveneno comercial como ferramenta farmacológica / Bothrops fonsecai snake venom biological effects and the use of commercial bothropic antivenom as pharmacological tool

Collaço, Rita de Cássia de Oliveira, 1989- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Léa Rodrigues Simioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:19:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Collaco_RitadeCassiadeOliveira_M.pdf: 3001453 bytes, checksum: ea83fa3506989e7f90775d8ab6cf742a (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Venenos de serpentes botrópicas são caracterizados pela indução de extenso dano local associado a feitos sistêmicos. Bothrops fonsecai é uma serpente de distribuição geográfica restrita das regiões montanhosas de Mata Atlântica cujo veneno é pobremente estudado. Recente estudo proteômico identificou que esse veneno possui principalmente metaloproteases, fosfolipases A2, Lectinas tipo C e serinoproteases. Ensaios experimentais utilizando antiveneno botrópico comercial para neutralizar as atividades biológicas de venenos botrópicos possibilitam não somente respostas de cunho clínico (tratamento de acidentes), mas também se constitui em uma valiosa ferramenta farmacológica para avaliar a existência de diferenças na composição dos diversos venenos através da reatividade cruzada entre veneno e antiveneno. Levando em consideração esses fatos, este trabalho teve como objetivo estudar a toxicidade do veneno de B. fonsecai através da atividade bloqueadora sobre a junção neuromuscular, atividade miotóxica, hemorrágica, edematogênica e coagulante assim como a sua caracterização bioquímica. A neutralização dessas atividades por antiveneno botrópico comercial e a comparação das ligações antígeno:anticorpo (veneno:antiveneno) entre B. fonsecai e os antivenenos botrópico comercial e específico usando SE-HPLC e immunoblotting também foram avaliadas. O veneno de B. fonsecai apresentou atividade fosfolipásica, sendo essa provavelmente a maior responsável pelo bloqueio neuromuscular e miotoxicidade, além de ser uma das mediadoras da atividade edematogênica; a inibição parcial dessa atividade pelo antiveneno comercial corrobora com a neutralização parcial dos efeitos na junção neuromuscular e redução da atividade edematogênica, já a neutralização total da atividade miotóxica demonstra que as PLA2 catalíticas podem não ser as principais responsáveis pela miotoxicidade. Embora o veneno apresente metaloproteinases P-I e P-III, a atividade proteolítica não demonstrou-se marcante in vitro, diferente do ensaio de atividade hemorrágica (induzida principalmente por essas enzimas e que foi completamente inibida pelo antiveneno comercial) o que leva a crer que o ensaio enzimático esteja subestimando essa atividade. O veneno exibiu atividades esterásica e coagulante que são normalmente causadas por serinoproteases e ambas foram inibidas pelo antiveneno botrópico comercial, em menor grau na proporção 5:1 (recomendada pelo fabricante) que a obtida em 5:2. O antiveneno botrópico comercial apresentou reatividade-cruzada em todas as atividades testadas, porém sua afinidade com o veneno de B. fonsecai demonstrou-se baixa ressaltando que o veneno de B. fonsecai possui composição diferente do veneno das serpentes utilizadas na produção do antiveneno comercial, em especial as fosfolipases catalíticas, metaloproteinases P-I e serinoproteases / Abstract: Bothropic snake venoms are characterized for a marked local damage associated to systemic effects. Bothrops fonsecai is a Brazilian pit viper of restrict distribution (Atlantic Forest at high altitude regions) and its venom has been poorly studied but is known it has phospholipases A2, metalloproteases (P-I and P-III) and serine proteases. Experimental assays using commercial bothropic antivenom to neutralize the bothropic venom activities allows clinical responses (snakebites treatment) and also is a pharmacological tool to evaluate different venoms composition through venom:antivenom cross-reactivity. Thinking in all this, the aim of this work were the B. fonsecai venom toxicity analysis through the in vitro neuromuscular junction action, the myotoxic, hemorrhagic, edema-forming and coagulant activities, as well its biochemical characterization. The neutralization of those activities by the commercial bothropic antivenom and the comparison of venom:antivenom bindings (Bothrops fonsecai venom : Commercial and specific antivenoms) by SE-HPLC and immunoblotting were also evaluated. B. fonsecai venom had a high phospholipasic activity and this probably is the major responsible for neuromuscular blockade and miotoxicity caused by this venom. This activity is also one of edema-forming activity mediator (with metalloproteases P-I). The partial inhibition of this activity with both proportions (5:1 and 5:2) corroborates the partial neuromuscular blockade and edema neutralization; in contrast total the inhibition of miotoxicity allows us to suppose that the catalytic PLA2 are not the major responsible for the miotoxicity. The venom also showed a low metalloprotease activity (caused principally by P-I once is more abundant on this venom) and was not significantly inhibited by commercial bothropic antivenom at both proportions; these enzymes (especially P-III) also induced hemorrhage totally inhibited by commercial bothropic antivenom. The esterase and coagulant activities of this venom are caused mainly by serine-proteases; the commercial antivenom neutralization was more potent at 5:2 than 5:1 proportion. The commercial antivenom presented cross-reactivity in all tested activities but its low affinity with B. fonsecai venom indicates that the venom composition is a quite different than the composition of snake venoms used to produce the commercial antivenom, specially catalytic phospholipases, metalloproteases P-I and serine proteases / Mestrado / Farmacologia / Mestra em Farmacologia
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Variações da crase sangüínea durante a hiperimunização e após sangria e plasmaferese em eqüinos de produção de soro hiperimune anti-crotálico / Variation of blood profile during the hyperimmunization and after bleeding and plasmapherese in equine serum hyperimune anticrotalic\'s production

Parra, Andréa Cristina 04 March 2005 (has links)
Para o estabelecimento do quadro sangüíneo de eqüinos durante a hiperimunização para produção de soro hiperimune anti-crotálico e após as sangrias de produção e a plasmaferese, foram utilizados 20 animais, obedecendo as normas do protocolo de hiperimunização do Instituto Butantan. As amostras foram colhidas antes das inoculações do antígeno (veneno crotálico), antes e depois das sangrias de produção, após as plasmafereses e 15, 30 e 45 dias após a última sangria, totalizando 340 colheitas, realizadas em 17 momentos. Nas amostras, foram determinados valores do hemograma (número de hemácias, volume globular, teor de hemoglobina, VCM, HCM, CHCM, número de leucócitos, contagem diferencial de leucócitos) e de alguns parâmetros de bioquímica sérica (ferro, transferrina e bilirrubinas). Significativas variações no quadro hematológico dos eqüinos foram observadas na fase de hiperimunização, caracterizando anemia normocítica, normocrômica, sem alterações significativas do leucograma. Além disso, verificou-se diminuição significativa da sideremia associada ao aumento da concentração de transferrina sérica, permitindo classificar-se a anemia, como do tipo ferropriva. Nas fases de sangrias, observou-se evidentes variações no quadro hematológico demonstrando uma anemia hipocitêmica normocítica hipercrômica pós-sangrias, sem variações nos valores do leucograma, mas com significativas variações nos constituintes bioquímicos (diminuição do ferro sérico e aumento da concentração de transferrina). No período de repouso foi evidente a eficácia da plasmaferese, com pronta , mas parcial recuperação do hemograma e da sideremia dos animais anêmicos, facilitando o rápido retorno para normalidade hematológica, tornando-os aptos a nova produção de soro hiperimune. / Twenty animals were used to assess the blood profile of horses during hyperimmunization for anticrotalic hyperimmune serum production and after the bleedings of production and the plasmapherese, obeying the protocol schedule of Instituto Butantan. The samples were obtained before the antigen inoculations (crotalic poison), before and after the bleedings of production, right after the plasmapherese and 15, 30 and 45 days after the last one, making a total of 340 collections in 17 moments. Samples were analyzed for hemogram (number of erythrocytes, packed cell volume, hemoglobin, MCV, MCH, MCHC, white cell count, differential leukocytes count) and some serum biochemical components (iron, transferrin and bilirrubin). Significant variations were observed on the blood profile of the horses throughout the hyperimmunization, showing normocytic, normochromic anemia, without significant alterations on leukogram. Beside that, a significant reduction of the hemosiderin was observed in association with the elevation of the serum transferrin concentration, making possible its classification as an iron deficiency-like anemia. During the bleedings phases, evident variations were observed on the blood profile showing pos-sangrias hypocitemic normocytic, hyperchromic anemia without changing the leukogram values, but with significant variations on the biochemical components (reduction of serum iron and increase of transferrin concentrations). During rest periods, the efficacy of plasmapherese was evident with a rapid but partial recuperation of the hemogram and the hemosiderin of the anemic animals, making easier the fast return of hematologic normality and making them capable to a new hyperimmune serum production.
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A pharmacological characterisation of death adder (Acanthophis Spp.) venoms and toxins

Wickramaratna, Janith C. January 2003 (has links)
Abstract not available
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Estudo da ação de veneno bruto de Micrurus altirostris (cobra coral uruguaiana) sobre a junção neuromuscular e da capacidade de neutralização do antiveneno comercial e do anti-soro especifico / Study of Micrurus altirostris (Uruguaiana coral snake) crude venom on neuromuscular junction and the neutralization ability by commercial antivenom and specific antiserum

Abreu, Valdemir Aparecido de 28 February 2008 (has links)
Orientador: Lea Rodrigues Simioni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T09:48:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abreu_ValdemirAparecidode_D.pdf: 2741527 bytes, checksum: 8d40cb65f4500adbbbd0961f047f41b1 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Neste trabalho, foi estudada a ação do veneno de Micrurus altirostris (cobra coral Uruguaiana) nas concentrações de 0,1; 0,5; 1; 5 e 10 µg/mL sobre a junção neuromuscular em preparações isoladas de ave (biventer cervicis de pintainho) e de mamífero (nervo frênico-diafragma de camundongo) e também a habilidade do antiveneno comercial produzido pelo Instituto Butantan e do anti-soro específico, produzido em coelhos em neutralizar a neurotoxicidade e a letalidade em pintainhos e camundongos (DL50 0,042 e 0,255 mg/kg), injetados i.m. e i.p., respectivamente, com misturas de veneno (5 DL50): antiveneno ou anti-soro específico (n=6), na razão de 1:1; 1:2,5; 1:5; 1:10 e 1:20. Somente a razão de 1:20 do veneno: antiveneno ou anti-soro neutralizou o bloqueio neuromuscular in vitro e protegeu pintainhos e camundongos contra 5 DL50 do veneno. O veneno causou um completo bloqueio neuromuscular em ambas as preparações, ligando-se aos receptores colinérgicos sub-sinápticos, de maneira irreversível. Inibiu as contraturas causadas por ação da acetilcolina e do carbacol, sem interferir nas respostas ao KCl. O bloqueio neuromuscular causado pelo veneno não apresentou qualquer alteração na ausência de íons Ca2+ ou com a diminuição da temperatura, tampouco foi revertido por ação da neostigmina. A resposta ao estímulo direto não foi afetada na vigência do bloqueio neuromuscular completo, indicando pela perfeita resposta muscular, que a membrana manteve-se íntegra, o que sugere a ausência de uma atividade miotóxica. Os resultados indicaram que o veneno de Micrurus altirostris interfere com a neurotransmissão pós-sináptica e que o antiveneno comercial, bem como o anti-soro específico, produzido em coelhos, possuem baixa eficácia em neutralizar a neurotoxicidade e a letalidade deste veneno. A neutralização da ação neurotóxica e também da letalidade do veneno foi obtida apenas quando a proporção de 1:20 (veneno:antiveneno) foi utilizada / Abstract: In this work, we studied the neuromuscular blockade caused by Micrurus altirostris venom (0.1-10 µg/mL) in indirect stimulated chick biventer cervicis and mouse phrenic nerve-diaphragm preparations and the ability of commercial antivenom (Instituto Butantan) and antiserum raised in rabbits to neutralize neurotoxicity and lethality in chicks and mice (LD50 0.042 and 0.255 mg/kg), injected i.m. and i.p., respectively, with venom (5 LD50):antivenom or antiserum mixtures (n=6) of 1:1, 1:2.5, 1:5, 1:10 and 1:20. The venom caused a complete and irreversible neuromuscular blockade in both preparations, binding in the subsynaptics colynergic receptors; inhibited the acetylcholine and carbachol contractures, without interfering on KCl response. The neuromuscular blockade was not Ca2+ or temperature-dependent and did not affect the response to direct stimulation. Only a venom:antivenom or antiserum ratio of 1:20 neutralized the neuromuscular blockade in vitro and protected chicks and mice against 5 LD50 of venom. Our results indicated that Micrurus altirostris venom interferes with postsynaptic neurotransmission and that commercial antivenom and rabbit antiserum have low efficacy in neutralizing the neurotoxicity and lethality of this venom / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Variações da crase sangüínea durante a hiperimunização e após sangria e plasmaferese em eqüinos de produção de soro hiperimune anti-crotálico / Variation of blood profile during the hyperimmunization and after bleeding and plasmapherese in equine serum hyperimune anticrotalic\'s production

Andréa Cristina Parra 04 March 2005 (has links)
Para o estabelecimento do quadro sangüíneo de eqüinos durante a hiperimunização para produção de soro hiperimune anti-crotálico e após as sangrias de produção e a plasmaferese, foram utilizados 20 animais, obedecendo as normas do protocolo de hiperimunização do Instituto Butantan. As amostras foram colhidas antes das inoculações do antígeno (veneno crotálico), antes e depois das sangrias de produção, após as plasmafereses e 15, 30 e 45 dias após a última sangria, totalizando 340 colheitas, realizadas em 17 momentos. Nas amostras, foram determinados valores do hemograma (número de hemácias, volume globular, teor de hemoglobina, VCM, HCM, CHCM, número de leucócitos, contagem diferencial de leucócitos) e de alguns parâmetros de bioquímica sérica (ferro, transferrina e bilirrubinas). Significativas variações no quadro hematológico dos eqüinos foram observadas na fase de hiperimunização, caracterizando anemia normocítica, normocrômica, sem alterações significativas do leucograma. Além disso, verificou-se diminuição significativa da sideremia associada ao aumento da concentração de transferrina sérica, permitindo classificar-se a anemia, como do tipo ferropriva. Nas fases de sangrias, observou-se evidentes variações no quadro hematológico demonstrando uma anemia hipocitêmica normocítica hipercrômica pós-sangrias, sem variações nos valores do leucograma, mas com significativas variações nos constituintes bioquímicos (diminuição do ferro sérico e aumento da concentração de transferrina). No período de repouso foi evidente a eficácia da plasmaferese, com pronta , mas parcial recuperação do hemograma e da sideremia dos animais anêmicos, facilitando o rápido retorno para normalidade hematológica, tornando-os aptos a nova produção de soro hiperimune. / Twenty animals were used to assess the blood profile of horses during hyperimmunization for anticrotalic hyperimmune serum production and after the bleedings of production and the plasmapherese, obeying the protocol schedule of Instituto Butantan. The samples were obtained before the antigen inoculations (crotalic poison), before and after the bleedings of production, right after the plasmapherese and 15, 30 and 45 days after the last one, making a total of 340 collections in 17 moments. Samples were analyzed for hemogram (number of erythrocytes, packed cell volume, hemoglobin, MCV, MCH, MCHC, white cell count, differential leukocytes count) and some serum biochemical components (iron, transferrin and bilirrubin). Significant variations were observed on the blood profile of the horses throughout the hyperimmunization, showing normocytic, normochromic anemia, without significant alterations on leukogram. Beside that, a significant reduction of the hemosiderin was observed in association with the elevation of the serum transferrin concentration, making possible its classification as an iron deficiency-like anemia. During the bleedings phases, evident variations were observed on the blood profile showing pos-sangrias hypocitemic normocytic, hyperchromic anemia without changing the leukogram values, but with significant variations on the biochemical components (reduction of serum iron and increase of transferrin concentrations). During rest periods, the efficacy of plasmapherese was evident with a rapid but partial recuperation of the hemogram and the hemosiderin of the anemic animals, making easier the fast return of hematologic normality and making them capable to a new hyperimmune serum production.
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Identificação das proteínas do veneno de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) imunoreativas ao soro antiveneno por abordagem proteômica / Identification of proteins from honeybee venom (Apis mellifera L.) immunoreactives to antivenom serum through a proteomic approach

Santos, Keity Souza 23 September 2008 (has links)
O estudo de venenos de artrópodes é de grande interesse para melhorar os tratamentos contra envenenamentos e oferece uma ótima ferramenta para melhor compreensão dos sistemas nervoso e imunológico, coagulação sanguínea e respostas inflamatórias. As abelhas são um dos animais venenosos mais estudados e a elucidação do seu proteoma é de interesse na elucidação de reações tóxicas e alérgicas a ferroadas. O número de acidentes envolvendo estes insetos é crescente, tendo ultrapassado 20.000 notificações entre 2001 e 2006 em todo o país e, apesar disso, não há um tratamento específico para estas vítimas, nem mesmo uma identificação completa dos antígenos presentes nesse veneno. O perfil protéico descrito até então apresenta cerca de 40 proteínas. O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil protéico do veneno de abelhas utilizando a união da abordagem proteômica e da cromatografia de afinidade. Identificar também as proteínas alergênicas deste veneno e algumas modificações pós-traducionais como fosforilação e glicosilação. Além disso, um soro antiveneno específico foi produzido e sua ação neutralizadora testada. O veneno de abelhas foi separado por cromatografia de afinidade utilizando o soro antiveneno imobilizado em coluna de Sepharose 4B. Para identificação das proteínas foram utilizadas técnicas de 2D-SDS-PAGE, MALDI TOF/TOF e nanoESI-LC/MS-MS. Ensaios de Western Blotting foram realizados para identificar as proteínas alergênicas e fosforiladas. A utilização da cromatografia de afinidade permitiu a identificação 2 de proteínas pouco abundantes. Foram identificadas 54 proteínas, dentre as quais 9 nunca haviam sido descritas neste veneno, como MRJP-2, alfaglicosidase, transferinas, proteases, quinases e um inibidor de protease. Após a identificação destas proteínas foi possível propor um provável mecanismo de ação deste veneno. Dentre as proteínas identificadas como alergênicas, a MRJP-8 foi identificada pela primeira vez, juntamente com fatores relacionados ao PDGF e VEGF. Os resultados dos ensaios de neutralização de atividades citotóxicas, hemolíticas e miotóxicas mostraram a eficiência do soro antiveneno produzido. Chegou-se a um volume de 5,7 mL de soro antiveneno necessários para neutralizar a ação tóxica provocada por 100 ferroadas de abelhas. Este valor está na mesma faixa de eficiência dos melhores antivenenos (ofídicos, aracnídicos e escorpionídicos) produzidos no Brasil e no mundo. O lote de soro antiveneno produzido mostrou resultados satisfatórios para ser utilizado nos testes clínicos / The aim of this work was to identify the protein profile of honeybee venom, and detect allergenic proteins and post-translational modifications. Furthermore specific antivenom was produced and potency tests were performed in order to check its power of neutralization of toxic activities of venom. They were identified 54 proteins, 9 that have never been reported before in this venom. After identification of these proteins it was possible to outline a feasible mechanism of action of venom. For the first time MRJP-8, transferrin, PDGF and VEGF factors were identified as allergenic. Results of neutralization of citotoxic, hemolytic and myotoxic activities showed the efficacy of antivenom that had satisfactory results to be tested in clinical assay
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Identificação das proteínas do veneno de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) imunoreativas ao soro antiveneno por abordagem proteômica / Identification of proteins from honeybee venom (Apis mellifera L.) immunoreactives to antivenom serum through a proteomic approach

Keity Souza Santos 23 September 2008 (has links)
O estudo de venenos de artrópodes é de grande interesse para melhorar os tratamentos contra envenenamentos e oferece uma ótima ferramenta para melhor compreensão dos sistemas nervoso e imunológico, coagulação sanguínea e respostas inflamatórias. As abelhas são um dos animais venenosos mais estudados e a elucidação do seu proteoma é de interesse na elucidação de reações tóxicas e alérgicas a ferroadas. O número de acidentes envolvendo estes insetos é crescente, tendo ultrapassado 20.000 notificações entre 2001 e 2006 em todo o país e, apesar disso, não há um tratamento específico para estas vítimas, nem mesmo uma identificação completa dos antígenos presentes nesse veneno. O perfil protéico descrito até então apresenta cerca de 40 proteínas. O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil protéico do veneno de abelhas utilizando a união da abordagem proteômica e da cromatografia de afinidade. Identificar também as proteínas alergênicas deste veneno e algumas modificações pós-traducionais como fosforilação e glicosilação. Além disso, um soro antiveneno específico foi produzido e sua ação neutralizadora testada. O veneno de abelhas foi separado por cromatografia de afinidade utilizando o soro antiveneno imobilizado em coluna de Sepharose 4B. Para identificação das proteínas foram utilizadas técnicas de 2D-SDS-PAGE, MALDI TOF/TOF e nanoESI-LC/MS-MS. Ensaios de Western Blotting foram realizados para identificar as proteínas alergênicas e fosforiladas. A utilização da cromatografia de afinidade permitiu a identificação 2 de proteínas pouco abundantes. Foram identificadas 54 proteínas, dentre as quais 9 nunca haviam sido descritas neste veneno, como MRJP-2, alfaglicosidase, transferinas, proteases, quinases e um inibidor de protease. Após a identificação destas proteínas foi possível propor um provável mecanismo de ação deste veneno. Dentre as proteínas identificadas como alergênicas, a MRJP-8 foi identificada pela primeira vez, juntamente com fatores relacionados ao PDGF e VEGF. Os resultados dos ensaios de neutralização de atividades citotóxicas, hemolíticas e miotóxicas mostraram a eficiência do soro antiveneno produzido. Chegou-se a um volume de 5,7 mL de soro antiveneno necessários para neutralizar a ação tóxica provocada por 100 ferroadas de abelhas. Este valor está na mesma faixa de eficiência dos melhores antivenenos (ofídicos, aracnídicos e escorpionídicos) produzidos no Brasil e no mundo. O lote de soro antiveneno produzido mostrou resultados satisfatórios para ser utilizado nos testes clínicos / The aim of this work was to identify the protein profile of honeybee venom, and detect allergenic proteins and post-translational modifications. Furthermore specific antivenom was produced and potency tests were performed in order to check its power of neutralization of toxic activities of venom. They were identified 54 proteins, 9 that have never been reported before in this venom. After identification of these proteins it was possible to outline a feasible mechanism of action of venom. For the first time MRJP-8, transferrin, PDGF and VEGF factors were identified as allergenic. Results of neutralization of citotoxic, hemolytic and myotoxic activities showed the efficacy of antivenom that had satisfactory results to be tested in clinical assay

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