A iniciação esportiva voltada para o alto rendimento na infância é um tema que gera muitas críticas, dentre as quais destacam-se as afirmativas de que essa prática retira a ludicidade da vida das crianças, o que conduz ao baixo rendimento ou mesmo ao abandono da escola, também causando estresse pelas altas cargas do treino físico e exigências por resultados em competições. Na Educação Física, os estudos sobre essa temática centram-se basicamente em três temas: a busca por talentos esportivos, a crítica ao esporte de alto rendimento e a importância dos pais e treinadores na carreira esportiva das crianças. Esses estudos abordam os aspectos do desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças quando envolvidas com o esporte de alto rendimento, e, com isso, diversas sugestões pedagógicas são apontadas. Assim, a partir dessa revisão de literatura, percebo que muito se sabe sobre o que é recomendado ou não para as crianças no campo esportivo, porém pouco se sabe sobre como as crianças vivenciam e atribuem significados ao esporte com o qual se envolvem. Por conta disso, o objetivo desse trabalho é compreender como crianças são constituídas atletas na iniciação esportiva para o alto rendimento na Ginástica Artística e quais os significados que essas crianças atribuem ao contexto do treino esportivo do qual fazem parte. Para o desenvolvimento do estudo, realizei – durante 9 meses – observações em treinos e competições de uma pré-equipe feminina de Ginástica Artística (GA), composta por atletas com idades entre 8 e 12 anos, de um clube esportivo de Porto Alegre/RS. Além das observações, desenvolvi diários de campo e entrevistas semiestruturadas com as atletas e uma treinadora. A partir da produção dos dados, identifiquei que o processo da formação de ginasta ia além do preparo de corpos hábeis para a prática da GA, pois as meninas também aprendiam a ‘ser’ e a se ‘comportar’ como ginastas. Essas maneiras de ‘agir’ nos treinos incluíam aspectos estéticos, como prender os cabelos, e comportamentais, como saber resistir à dor, enfrentar o medo, submeter-se a algumas restrições e assumir muitos compromissos. Diante desse processo de socialização, questionei: por que as meninas frequentavam os treinos de GA? A partir desse questionamento, percebi que alguns aspectos dos treinos eram ‘atrativos’ para as ginastas, como o ‘movimento’, o enfrentamento de ‘desafios’ que essa modalidade exigia e a ‘diversão’. Após os apontamentos sobre alguns significados que o contexto esportivo possuía para as ginastas, estabeleci uma relação entre o debate sobre o esporte na Educação Física e a Infância em diferentes áreas. Do mesmo modo que o esporte é muitas vezes tratado como uma prática homogênea, disciplinadora e reprodutora da lógica capitalista, a infância é entendida de um modo generalista, assim como a criança é vista como reprodutora da cultura que lhe é transmitida e um produto da sociedade capitalista. Diante dessa relação, busquei mostrar como perspectivas advindas da Antropologia da Criança e da Sociologia da Infância ajudam para o avanço desse debate. / La iniciación deportiva orientada para el alto rendimiento en la infancia es un tema que genera muchas críticas, entre las cuáles se destacan las afirmaciones de que esta práctica retira lo lúdico de la vida de los niños, lo que conduce a un bajo rendimiento o al abandono escolar, también causando estrés por las altas cargas de los entrenamientos físicos y la exigencia por los resultados en las competiciones. En Educación Física, los estudios sobre esa temática se centran básicamente en tres temas: la búsqueda por talentos deportivos, la crítica al deporte de alto rendimiento y la importancia de los padres y los entrenadores en la carrera deportiva de los niños. Estos estudios abordan aspectos del desarrollo físico, psicológico y social de los niños mientras están involucrados en el deporte de alto rendimiento, y, con eso, se señalan diferentes propuestas pedagógicas. Así, a partir de la revisión de esta literatura, percibo que mucho se sabe sobre lo que es recomendado o no para los niños en el campo deportivo, pero poco se sabe sobre cómo los niños vivencían y atribuyen significados al deporte con el que están envueltos. Por esto, el objetivo de este trabajo es comprender cómo los niños son constituidos atletas en la iniciación deportiva de alto rendimiento en la Gimnasia Artística y cuáles son los significados que ellos atribuyen al contexto del entrenamiento deportivo del cual hacen parte. Para el desarrollo de la investigación, realicé – durante 9 meses – observaciones en los entrenamientos y las competiciones de un pre equipo femenino de Gimnasia Artística (GA), compuesto por atletas entre 8 y 12 años de edad, de un club deportivo de Porto Alegre/RS. Además de las observaciones, desarrollé diarios de campo y entrevistas semi estructuradas con las atletas y una entrenadora. A partir de la producción de los datos, identifiqué que el proceso de formación de la gimnasta va más allá de la preparación de los cuerpos hábiles para la práctica de la GA, pues las niñas también aprenden a ‘ser’ y a ‘comportarse’ como gimnastas. Esas formas de ‘actuar’ en el entrenamiento incluyen aspectos estéticos, tal como saber recoger el cabello, y conductual, cómo resistir al dolor, enfrentar el miedo, someterse a algunas restricciones y asumir muchos compromisos. Ante este proceso de socialización, me pregunté: ¿Por qué las niñas frecuentaban los entrenamientos de GA? A partir de este cuestionamiento, me di cuenta que algunos aspectos de los entrenamientos eran ‘atractivos’ para las gimnastas, como el ‘movimiento’, el enfrentamiento de ‘desafíos’ que esta modalidad exige y la ‘diversión’. Después de las notas sobre algunos significados que el contexto deportivo tenían para las gimnastas, establecí una relación entre el debate sobre el deporte en la Educación Física y la infancia en diferentes áreas. Así como el deporte es muchas veces tratado como una práctica homogénea, disciplinadora y reproductora de la lógica capitalista, la infancia es entendida de una forma general, así como el niño es visto como reproductor de la cultura que se le transmite y un producto de la sociedad capitalista. Frente a esta relación, busqué mostrar cómo perspectivas provenientes de la Antropología del niño y de la Sociología de la Infancia ayudan para el avance de este debate.

Pensar e refletir sobre o processo de criação artística conduziu esse estudo à visitação de múltiplos lugares que compõem o momento dessa criação: as experiências dos sujeitos e de sua formação artística; o momento de imersão na criação; o acompanhamento de algumas experiências que ressaltaram reflexões sobre esse tema. Assim, a partir da imersão em situações no campo da produção artística, no acompanhamento de experiências de ateliês, na realização de conversas, registros fotográficos e de áudio, estudos com escritos de artistas e outras fundamentações teóricas, descrições e construção de algumas narrativas, pode-se cartografar o processo de criação. A partir do material coletado, foram construídos diagramas para mapear um possível entendimento do processo de criação e como a subjetividade de cada artista opera para materializar as suas ideias, evidenciando diferenças e similitudes durante a produção das obras. Constituiu-se um panorama de como se desenrola o pensamento artístico e como se dá a imersão no trabalho, preservando as singularidades encontradas. Com isso, evidenciaram-se os pontos importantes para entender o funcionamento dos aspectos estudados na pesquisa - dentro do processo de criação e, na processualidade instaurada, ocorreu também a emergência de um plano criativo na produção do pesquisador, afirmando um movimento próprio da criação na composição de um novo território existencial. / Thinking and pondering about the process of artistic creation led this study to the visitation of multiple locations that comprise the time of such creation: the experiences of the subjects and their artistic education; the moment of immersion in the creation; the tracking of some experiences that highlighted the pondering on this theme Thus, it is possible to map the creation process immersing in situations in the field of artistic production; monitoring experiences in art studios; using conversations, photographs and audio records; studying the artists written material and other theoretical fundaments, descriptions and narrative constructions, etc. From the material collected, diagrams were designed to map a possible understanding of the creative process and how the subjectivity of each artist works to materialize their ideas, stressing differences and similarities during the production of the works. An overview of how the artistic thought unfolds and how the immersion on the work happens was made, preserving the singularities found. Therewith, important points to the understanding of the functioning of the aspects studied in the research were evidenced (within the process of creation) and, on the introduced processuality, there was also the emergence of a creative plan for the production of the researcher, asserting a proper motion of creation in the composition of a new existential territory.

A iniciação esportiva voltada para o alto rendimento na infância é um tema que gera muitas críticas, dentre as quais destacam-se as afirmativas de que essa prática retira a ludicidade da vida das crianças, o que conduz ao baixo rendimento ou mesmo ao abandono da escola, também causando estresse pelas altas cargas do treino físico e exigências por resultados em competições. Na Educação Física, os estudos sobre essa temática centram-se basicamente em três temas: a busca por talentos esportivos, a crítica ao esporte de alto rendimento e a importância dos pais e treinadores na carreira esportiva das crianças. Esses estudos abordam os aspectos do desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças quando envolvidas com o esporte de alto rendimento, e, com isso, diversas sugestões pedagógicas são apontadas. Assim, a partir dessa revisão de literatura, percebo que muito se sabe sobre o que é recomendado ou não para as crianças no campo esportivo, porém pouco se sabe sobre como as crianças vivenciam e atribuem significados ao esporte com o qual se envolvem. Por conta disso, o objetivo desse trabalho é compreender como crianças são constituídas atletas na iniciação esportiva para o alto rendimento na Ginástica Artística e quais os significados que essas crianças atribuem ao contexto do treino esportivo do qual fazem parte. Para o desenvolvimento do estudo, realizei – durante 9 meses – observações em treinos e competições de uma pré-equipe feminina de Ginástica Artística (GA), composta por atletas com idades entre 8 e 12 anos, de um clube esportivo de Porto Alegre/RS. Além das observações, desenvolvi diários de campo e entrevistas semiestruturadas com as atletas e uma treinadora. A partir da produção dos dados, identifiquei que o processo da formação de ginasta ia além do preparo de corpos hábeis para a prática da GA, pois as meninas também aprendiam a ‘ser’ e a se ‘comportar’ como ginastas. Essas maneiras de ‘agir’ nos treinos incluíam aspectos estéticos, como prender os cabelos, e comportamentais, como saber resistir à dor, enfrentar o medo, submeter-se a algumas restrições e assumir muitos compromissos. Diante desse processo de socialização, questionei: por que as meninas frequentavam os treinos de GA? A partir desse questionamento, percebi que alguns aspectos dos treinos eram ‘atrativos’ para as ginastas, como o ‘movimento’, o enfrentamento de ‘desafios’ que essa modalidade exigia e a ‘diversão’. Após os apontamentos sobre alguns significados que o contexto esportivo possuía para as ginastas, estabeleci uma relação entre o debate sobre o esporte na Educação Física e a Infância em diferentes áreas. Do mesmo modo que o esporte é muitas vezes tratado como uma prática homogênea, disciplinadora e reprodutora da lógica capitalista, a infância é entendida de um modo generalista, assim como a criança é vista como reprodutora da cultura que lhe é transmitida e um produto da sociedade capitalista. Diante dessa relação, busquei mostrar como perspectivas advindas da Antropologia da Criança e da Sociologia da Infância ajudam para o avanço desse debate. / La iniciación deportiva orientada para el alto rendimiento en la infancia es un tema que genera muchas críticas, entre las cuáles se destacan las afirmaciones de que esta práctica retira lo lúdico de la vida de los niños, lo que conduce a un bajo rendimiento o al abandono escolar, también causando estrés por las altas cargas de los entrenamientos físicos y la exigencia por los resultados en las competiciones. En Educación Física, los estudios sobre esa temática se centran básicamente en tres temas: la búsqueda por talentos deportivos, la crítica al deporte de alto rendimiento y la importancia de los padres y los entrenadores en la carrera deportiva de los niños. Estos estudios abordan aspectos del desarrollo físico, psicológico y social de los niños mientras están involucrados en el deporte de alto rendimiento, y, con eso, se señalan diferentes propuestas pedagógicas. Así, a partir de la revisión de esta literatura, percibo que mucho se sabe sobre lo que es recomendado o no para los niños en el campo deportivo, pero poco se sabe sobre cómo los niños vivencían y atribuyen significados al deporte con el que están envueltos. Por esto, el objetivo de este trabajo es comprender cómo los niños son constituidos atletas en la iniciación deportiva de alto rendimiento en la Gimnasia Artística y cuáles son los significados que ellos atribuyen al contexto del entrenamiento deportivo del cual hacen parte. Para el desarrollo de la investigación, realicé – durante 9 meses – observaciones en los entrenamientos y las competiciones de un pre equipo femenino de Gimnasia Artística (GA), compuesto por atletas entre 8 y 12 años de edad, de un club deportivo de Porto Alegre/RS. Además de las observaciones, desarrollé diarios de campo y entrevistas semi estructuradas con las atletas y una entrenadora. A partir de la producción de los datos, identifiqué que el proceso de formación de la gimnasta va más allá de la preparación de los cuerpos hábiles para la práctica de la GA, pues las niñas también aprenden a ‘ser’ y a ‘comportarse’ como gimnastas. Esas formas de ‘actuar’ en el entrenamiento incluyen aspectos estéticos, tal como saber recoger el cabello, y conductual, cómo resistir al dolor, enfrentar el miedo, someterse a algunas restricciones y asumir muchos compromisos. Ante este proceso de socialización, me pregunté: ¿Por qué las niñas frecuentaban los entrenamientos de GA? A partir de este cuestionamiento, me di cuenta que algunos aspectos de los entrenamientos eran ‘atractivos’ para las gimnastas, como el ‘movimiento’, el enfrentamiento de ‘desafíos’ que esta modalidad exige y la ‘diversión’. Después de las notas sobre algunos significados que el contexto deportivo tenían para las gimnastas, establecí una relación entre el debate sobre el deporte en la Educación Física y la infancia en diferentes áreas. Así como el deporte es muchas veces tratado como una práctica homogénea, disciplinadora y reproductora de la lógica capitalista, la infancia es entendida de una forma general, así como el niño es visto como reproductor de la cultura que se le transmite y un producto de la sociedad capitalista. Frente a esta relación, busqué mostrar cómo perspectivas provenientes de la Antropología del niño y de la Sociología de la Infancia ayudan para el avance de este debate.

\"Imagem e Palavra\" é um conjunto de nove \"Livros de Artista\" e depoimentos sobre uma trajetória artística, em forma de caderno de anotações; que são também desenhos e leituras/citações. Tem como foco principal a imagem e a palavra. / \"Image and word\" is a collection of nine Artists Book, and testimonies on an artistical trajectory, in the form of sketch-book; besides there are drawings, citations and readings. It has as main focus the image and the word.

artista fotógrafo / La presente memoria de título describe una serie de intervenciones artísticas, desarrolladas por la autora de esta memoria, realizadas en las calles de Santiago y en un centro comercial bajo el nombre El Papel Virtual entre los meses de enero de 2012 y octubre de 2013. Para explicar el origen de estas intervenciones del espacio público y privado, se analiza el comportamiento de los chilenos en relación a las nuevas tecnologías, específicamente las redes sociales de Internet. El modo de análisis se inicia desde mi visión como usuaria de éstas y bajo el contexto de los movimientos sociales que se han originado en nuestro país en el último tiempo, poniendo el uso de estas nuevas tecnologías como elemento detonante del cambio en el comportamiento de los chilenos frente al descontento social. Se titula El Papel Virtual, abarcando así dos aspectos fundamentales. En primer lugar el rol de Internet como medio de comunicación cotidiano, preferido por sobre otros medios, generando notorios cambios en la sociedad. En segundo lugar la palabra papel hace referencia al uso de este material en las intervenciones artísticas realizadas en el espacio público.

Esta investigación desde las artes escénicas busca compartir y reflexionar sobre mi propio proceso de creación del texto dramatúrgico de formato corto La sorpresa, creado a partir del uso de la luz como estímulo externo mediante un laboratorio de exploración realizado en el interior de mi casa entre los meses de mayo y setiembre de 2020. La investigación tiene como tema principal la creación dramatúrgica a partir de la luz como estímulo externo y, para ello, se tuvo como referentes experiencias o prácticas de creación dramatúrgica que parten de elementos externos como la obra Estado Vegetal de Manuela Infante (Chile), que usó el estudio de las plantas para la creación dramatúrgica, o las obras del Teatro Da Vertigem (Brasil), que utilizan el espacio público para la elaboración dramatúrgica. Por otro lado, también utilicé autores como Joseph Danan y Jean-Pierre Sarrazac que proporcionan diversos ejercicios de escritura teatral. De la misma manera, se compartirá a profundidad los hallazgos, referencias, reflexiones del proceso creativo, y la metodología para la elaboración del texto teatral La sorpresa que se dio a conocer a través de una lectura dramatizada, interpretada por Gonzalo Molina y Fausto Molina, por la plataforma Zoom, el 6 de noviembre de 2020 y dentro del Festival Saliendo de la Caja, los días 13 y 20 de febrero de 2021.

Magíster en artes con mención en teoría e historia del arte / Desde el siglo XIX la fotografía urbana se ha destacado por establecer una mirada modernizadora cuyo objetivo ha sido el reordenamiento de la ciudad. A lo largo de su devenir, esta mirada se ha descentrado del eje normativo permitiendo el surgimiento de estéticas cercanas al documental, la identidad y el discurso artístico, con diversos ejemplos locales, como Helsby, Garreaud, Merton, o Silva, e internacionales, desde Marville, Atget, la Nueva objetividad, la escuela de los Becher, hasta las propuestas contemporáneas. La imagen fotográfica en su desarrollo artístico redefiniría su coeficiente de objetividad, poniendo en cuestión problemas en torno al montaje, el referente y la imagen no indicial. En este sentido, la mirada presente en las series Extractos de Ciudad (2010) de Sachiyo Nishimura y Paisaje en tránsito (2009) de Rodrigo Casanova, permitirían abordar una lectura a los modelos representacionales de la ciudad desde una producción artística actual, considerando los problemas desarrollados por la imagen en la construcción de la mirada sobre lo urbano. De esta forma, los conceptos de espectralidad y vaciamiento que desarrollarían las propuestas de estos artistas, a partir de las ideas de tránsito, fractura y ausencia en relación al referente hasta la multiplicidad, saturación o yuxtaposición en el montaje, permitiendo observar nuevas configuraciones de la imagen fotográfica urbana. En consecuencia, la ciudad aparecería como una discontinuidad determinada por la construcción de perspectivas y miradas, cruzadas a su vez por sus propias referencialidades en diálogo hacia un discurso estético.

Escultora / El Pabellón 7 es un sector del Hospital Psiquiátrico El Peral marcado por una historia llena de altibajos, que en un momento albergó una sobredemanda de pacientes, mezclando en el mismo pabellón a pacientes con diagnósticos, patologías y necesidades diversas, desde los años 80 hasta su simbólica clausura el año 2002, enmarcada en los cambios del modelo de salud mental en Chile, de uno tradicional-manicomial a uno socio-comunitario, que hoy continúa su desarrollo en el Peral.

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Esta dissertação é uma análise do processo de criação das séries Retratos Gigantes, Animais da Arte e Paraísos, e suas relações com a temática do Paraíso. São três conjuntos de pinturas que foram executadas em um período de três anos. O texto é complementar a estas pinturas e visa permitir uma abordagem das reflexões que geraram estas imagens, tendo como foco principal a série de pinturas intitulada Paraísos. Na minha pesquisa teórica, busquei aprofundar e compreender a influência que tive principalmente de dois pintores, o francês Henry Rousseau e o inglês Lucian Freud. Rousseau contribuiu para uma liberdade no uso cromático, enquanto Freud suscitou reflexões de linguagem no que concerne à representação do corpo e de elementos psicológicos. / This dissertation is an analysis of the creative process involved in the Giant Portraits, the Animals in Art and the Paradises series of paintings, and how they each relate to the theme of paradise. There are three groups of paintings that were done over a three-year period. The text complements the paintings and aims to assist one to approach the reflections that generated the images, having, as its principle focus, the Paradises series of paintings. In this theoretical search, I wanted to take a deeper look to better understand the two painters that influenced me most: the Frenchman Henry Rousseau and the Englishman Lucian Freud. Rousseau contributed towards a more liberal use of color, whereas Freud suscitated a reflection upon the language used in the representation of both the body and the pictures psychological elements.