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Antioxidant activity, anti- inflammatory and antibacterial of hexane and ethanol extracts of the leaves of soursop (Annona muricata L.) / Atividades antioxidante, anti-inflamatÃria e antibacteriana dos extratos hexÃnico e etanÃlico das folhas da gravioleira (Annona muricata L.)

Beatriz de Sousa e Lima 05 March 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Soursop (Annona muricata L.) is a tree of Annonaceae family widely distributed in all tropical regions of the world, produces fruit known as graviola and its leaves are used in traditional medicine as phytotherapy. Some compounds present in A. muricata have been related to antioxidant activity, anti-inflammatory and antimicrobial activities of this plant. This study aimed to evaluate the antioxidant, anti-inflammatory and antibacterial activities of hexane (HE) and ethanol (EE) soursop leaves extracts. To this end, we used soursop leaves for preparation of extracts for further analyzes of phytochemical composition, antioxidant capacity, ear edema assays in vivo and in vitro antibacterial activity. For analysis of the antioxidant activity of hexane and ethanol extracts were determined total polyphenols, yellows flavonoids and anthocyanins and total antioxidant capacity by ABTS●+ and DPPH methods. To evaluate the anti-inflammatory activity of the extracts was performed ear edema model induced by xylene or TPA in mice (Swiss females, 25-35g)-treated intragastrically (ig) for 7 consecutive days or topically (single dose) of different concentrations of the extracts (EE or HE):10, 100 and 1000 mg/kg. The antimicrobial activity of the extracts was evaluated against strains of Staphylococcus aureus (ATCC 14458), Listeria monocytogenes (ATCC 33090), Escherichia coli (ATCC 11775) and Salmonella choleraesuis (ATCC 14028). The extracts showed wide variety of phytochemical compounds, especially EE, and high antioxidant activity. Pretreatment via i.g. with the extracts was able to inhibit the edema induced by xylene, with a maximum percentage of inhibition of 61.72% for EE 10 and 57.08% for HE 100, but no effect on TPA-induced edema. The topical application with HE inhibited in a dose-dependent form the xylene-induced edema with maximum inhibition of 78.89% for HE1000, while for EE1000 was 67.95%, with no significant difference EE10 and EE100. As for the TPA-induced edema, HE (10, 100 and 1000 mg / kg) inhibited edema at 84.39%, 68.68% and 65.96%, while for EE (10, 100 and 1000 mg / kg ) the inhibition was 75%, 56% and 51%, respectively. Moreover, the extracts showed no antibacterial activity against all tested strains. The hexane and ethanol extracts of soursop leaves exhibit high differentiated antioxidant and anti-inflammatory activity compared to edema induced by xylene and TPA. / A gravioleira (Annona muricata L.) à uma Ãrvore da famÃlia Annonaceae largamente distribuÃda em todas as regiÃes tropicais do mundo, produz fruto conhecido como graviola e suas folhas sÃo usadas na medicina tradicional como fitoterÃpicos. Alguns compostos presentes na A. muricata jà foram relacionados com as atividades antioxidante, anti-inflamatÃria e antimicrobiana dessa planta. Esse trabalho teve por objetivos avaliar as atividades antioxidante, anti-inflamatÃria e antibacteriana dos extratos hexÃnico (EH) e etanÃlico (EE) das folhas de gravioleira. Para tanto, foram utilizadas folhas de gravioleira para o preparo dos extratos utilizados em anÃlises da composiÃÃo fitoquÃmica, da capacidade antioxidante total, ensaios de edema de orelha in vivo e da atividade antibacteriana in vitro. Para a anÃlise da atividade antioxidante dos extratos hexÃnico e etanÃlico foram determinados os polifenÃis totais, flavonoides amarelos e antocianinas totais e a capacidade antioxidante total pelos mÃtodos ABTS●+ e DPPH. Para avaliaÃÃo da atividade anti-inflamatÃria dos extratos, foi utilizado o modelo de edema de orelha induzido por xileno ou TPA em camundongos (Swiss fÃmeas, 25-35g) submetidos a tratamentos por via intragÃstrica (i.g.) por 7 dias consecutivos ou por via tÃpica (dose Ãnica) com diferentes concentraÃÃes dos extratos (EH ou EE): 10, 100 e 1000 mg/kg. A atividade antimicrobiana dos extratos foi avaliada contra cepas de Sthaphylococcus aureus (ATCC 14458), Listeria monocytogenes (ATCC 33090), Escherichia coli (ATCC 11775) e Salmonella choleraesuis (ATCC 14028). Os extratos apresentaram grande variedade de compostos fitoquÃmicos, principalmente o EE, alÃm de elevada atividade antioxidante. O prÃ-tratamento por via i.g. com os extratos foi capaz de inibir o edema induzido por xileno, com um percentual mÃximo de inibiÃÃo de 61,72% para o EE10 e de 57,08% para o EH100, mas nenhum efeito no edema induzido por TPA. O tratamento tÃpico por EH inibiu de forma dose-dependente o edema induzido por xileno, com mÃximo de inibiÃÃo de 78,89% para EH1000, enquanto para EE1000 foi de 67,95%, sem diferenÃa significativa com EE10 e EE100. Jà para o edema induzido por TPA, EH (10, 100 e 1000 mg/kg) inibiram o edema em 84,39%, 68,68% e 65,96%, enquanto para EE (10, 100 e 1000 mg/kg) a inibiÃÃo foi de 75%, 56% e 51%, respectivamente. Ademais, os extratos nÃo apresentaram atividade antibacteriana frente Ãs cepas testadas. Os extratos hexÃnico e etanÃlico das folhas de gravioleira apresentam elevada capacidade antioxidante e atividade anti-inflamatÃria diferenciada em relaÃÃo aos edemas induzidos por xileno e TPA.
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Aspectos estruturais, farmacolÃgicos e toxicolÃgicos de Mo-CBP4, uma proteÃna ligante à quitina de Moringa oleifera com atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva via oral / Structural, pharmacological and toxicological aspects of Mo-CBP4, a linker protein to chitin Moringa oleifera with anti-inflammatory and antinociceptive activity orally

Mirella Leite Pereira 12 March 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Mo-CBP4 à uma proteÃna ligante à quitina, com atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva, isolada de sementes de Moringa oleifera Lamarck, uma Ãrvore conhecida pelo seu valor medicinal. Este trabalho teve como objetivo a caracterizaÃÃo estrutural, farmacolÃgica e toxicolÃgica de Mo-CBP4, com foco na sua utilizaÃÃo como agente terapÃutico. Mo-CBP4 à um heterodÃmero de 11,8 kDa, composto por cadeias de 3,9 kDa e 8,4 kDa. O sequenciamento de Mo-CBP4 por degradaÃÃo de Edman e espectrometria de massas mostrou a presenÃa de muitos resÃduos de aminoÃcidos bÃsicos e alta similaridade com proteÃnas isoladas de sementes de M. oleifera. AnÃlises espectroscÃpicas utilizando dicroÃsmo circular demonstraram que Mo-CBP4 à composta por α-hÃlices (36%), folhas-β (15%), voltas (19%) e estruturas ao acaso (30%), com alta estabilidade estrutural frente a variaÃÃes de temperatura e pH. Mo-CBP4 (0,1, 1,0 e 10 mg/kg), por via endovenosa, mostrou atividade anti-inflamatÃria no modelo de peritonite induzida por carragenina em ratos, com inibiÃÃo (79%) da migraÃÃo de neutrÃfilos jà na menor dose. Atividade anti-inflamatÃria de Mo-CBP4 (40 mg/kg) tambÃm ocorreu por via oral em camundongos, usando o mesmo modelo citado, com significativa inibiÃÃo (48%) da migraÃÃo de neutrÃfilos. Tal atividade permaneceu mesmo apÃs aquecimento da proteÃna a 100 ÂC por 1 hora, porÃm, a prÃ-incubaÃÃo com N-acetil-D-glucosamina 0,1 M foi capaz de reverter sua aÃÃo. Os nÃveis sÃricos de IL-1β e IL-10, apÃs induÃÃo de peritonite, sofreram alteraÃÃo com o prÃ-tratamento da proteÃna. Adicionalmente, Mo-CBP4 (10 mg/kg) mostrou atividade antinociceptiva, verificada atravÃs do teste da formalina (2,5%), quando administrada via intraperitoneal, inibindo apenas a dor perifÃrica. No modelo de hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por carragenina, animais tratados via oral com a proteÃna (20, 40 e 80 mg/kg), 1 hora antes do agente inflamatÃrio, mostraram-se mais resistentes à sensibilizaÃÃo apÃs 1, 3 e 5 horas, apresentando inibiÃÃo mÃxima na dose de 40 mg/kg, estando essa atividade relacionada com a reduÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos. A hipernocicepÃÃo direta causada por PGE2 ou epinefrina nÃo sofreu alteraÃÃo com o prÃ-tratamento de Mo-CBP4. A proteÃna tambÃm nÃo causou comprometimento na atividade locomotora dos animais, quando submetidos ao teste do campo aberto. A administraÃÃo oral de Mo-CBP4 em dose Ãnica (2000 mg/kg) ou em doses repetidas (10, 40 e 100 mg/kg) nÃo resultou em efeitos tÃxicos ou adversos. Similarmente, avaliaÃÃo da citotoxicidade e genotoxicidade de Mo-CBP4, utilizando cÃlulas tumorais ou normais, mostrou ausÃncia de toxicidade. Os resultados obtidos sugerem que devido Ãs propriedades anti-inflamatÃria e antinociceptiva, alta estabilidade e aparente ausÃncia de toxicidade, Mo-CBP4 possui grande potencial como um futuro biofÃrmaco. / Mo-CBP4 is a chitin-binding protein that is associated with the antinociceptive and anti-inflammatory effects of Moringa oleifera seeds, a tree known for its medicinal value. The aim of this study was the structural, pharmacological and toxicological characterization of Mo-CBP4, focusing on its use as a therapeutic agent. Mo-CBP4 is a 11.8 kDa heterodimer, composed by 3.9 kDa and 8.4 kDa chains. Mo-CBP4 sequencing by Edman degradation and mass spectrometry showed the presence of many basic amino acid residues and high similarity with other proteins from M. oleifera seeds. Circular dichroism spectroscopy showed that the Mo-CBP4 contains 36% α-helix, 15% β-sheet, 19% turn and 30% unordered and high structural stability to temperature and pH variations. Mo-CBP4 (0.1, 1.0 and 10 mg/kg) by intravenous administration showed anti-inflammatory activity on the model of carrageenan-induced peritonitis in rats, with inhibition (79%) of neutrophil migration already at the lowest dose. Mo-CBP4 (40 mg/kg), when administered by oral route on mice, using the same mentioned model, also presented anti-inflammatory activity, causing a significant inhibition (48%) of neutrophil migration. Mo-CBP4 retained this activity even after heating at 100 ÂC or pre-incubation with 0.1 M N-acetyl-D-glucosamine, both for 1 hour. Serum levels of IL-1β and IL-10 after peritonitis induction changed in Mo-CBP4-pretreated mice. In addition, Mo-CBP4 (10 mg/kg), administered intraperitoneally, also showed antinociceptive activity by using the formalin (2.5%) test in mice model, inhibiting just the peripheral pain. In the carrageenan-induced mechanical hypernociception model, animals pretreated with oral Mo-CBP4 (20, 40 and 80 mg/kg), 1 hour prior to inflammatory agent use, proved to be more resistant to sensitization after 1, 3 and 5 hours, with maximal inhibition at a dose of 40 mg/kg, being this activity correlated with the reduction of neutrophil migration. Direct hypernociception caused by epinephrine or PGE2 was not affected with Mo-CBP4 pretreatment. Mo-CBP4 did not impair the locomotor activity of animals in the open field test. In general, no toxic signs or adverse effects were seen after oral administration of Mo-CBP4 at a single dose (2000 mg/kg) or after repeated doses (10, 40 and 100 mg/kg). Similarly, cytotoxicity and genotoxicity tests with Mo-CBP4, using tumour or normal cells, showed no toxicity. The results suggest that due to anti-inflammatory and antinociceptive properties, high stability and apparent lack of toxicity, Mo-CBP4 has great potential as a future biopharmaceutical drug.
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IdentificaÃÃo de uma proteÃna ligante à quitina em sementes de Moringa oleifera Lamarck com atividades antinociceptiva e anti-inflamatÃria / Identification of a Chitin-Binding Protein from Moringa oleifera Lamarck Seeds with antinociceptive and anti-inflammatory effects

Mirella Leite Pereira 16 March 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Moringa oleifera Lam. à uma Ãrvore conhecida pelo seu valor medicinal, uma vez que extratos de todas as partes desta planta mostraram propriedades farmacolÃgicas reconhecidas pelo uso popular e corroboradas pela comunidade cientÃfica. Dentre as atividades farmacolÃgicas, destacam-se Ãquelas relacionadas a processos inflamatÃrios. Este trabalho teve como objetivo o isolamento e caracterizaÃÃo de uma proteÃna ligante à quitina de sementes de Moringa oleifera e avaliaÃÃo de suas atividades antinociceptiva e anti-inflamatÃria. As proteÃnas foram extraÃdas da farinha delipidada de sementes e o extrato total foi fracionado em albuminas e globulinas. A fraÃÃo albumÃnica foi submetida à cromatografia de afinidade em matriz de quitina. A fraÃÃo ligante à quitina eluÃda com N-acetil-D-glucosamina 0,1 M foi submetida à cromatografia de troca iÃnica acoplada a um sistema de FPLC, rendendo cinco picos protÃicos. O material eluÃdo com tampÃo acetato de sÃdio 0,5 M, pH 5,2, contendo NaCl 0,6 M, denominado Mo-CBP4 (Mo â Moringa oleifera; âCBP â âchitin binding proteinâ), teve um rendimento final de 0,54% e foi escolhido para dar continuidade ao trabalho. Mo-CBP4 apresentou-se como duas bandas protÃicas de massas moleculares aparentes de 27,5 e 16,5 kDa, em condiÃÃes nÃo-redutoras, e de 9,8 kDa em condiÃÃes redutoras. Eletroforese bidimensional desta proteÃna revelou a presenÃa de dois spots (18,7 e 13,4 kDa), com mesmo ponto isoelÃtrico (pI de 10,55). Trata-se de uma glicoproteÃna com 2,85% de carboidratos, nÃo apresentando atividade hemaglutinante. Mo-CBP4 mostrou-se tÃo eficiente quanto o sulfato de alumÃnio e potÃssio na capacidade de coagular material em suspensÃo na Ãgua. A proteÃna em questÃo foi resistente à proteÃlise no teste de digestibilidade in vitro utilizando pepsina, tripsina e quimotripsina. Para avaliar os efeitos antinociceptivo e anti-inflamatÃrio de Mo-CBP4, foi utilizado o modelo de contorÃÃes abdominais induzidas pela injeÃÃo de Ãcido acÃtico 0,8% (via i.p.) em camundongos. A proteÃna, nas doses de 1,0, 3,5 e 10 mg/kg, foi capaz de prevenir as contorÃÃes de maneira dose dependente, chegando a 98,9% de inibiÃÃo na dose de 10 mg/kg. Mo-CBP4 tambÃm apresentou atividade antinociceptiva por via oral (10 mg/kg), atingindo uma inibiÃÃo de 52,9% quando administrada 60 minutos antes da injeÃÃo de Ãcido acÃtico. Mo-CBP4 inibiu o aumento da permeabilidade vascular (89,1%) e a migraÃÃo leucocitÃria (60,9%) na dose de 10 mg/kg via i.p. A propriedade antinociceptiva parece ser independente do sÃtio de interaÃÃo ao carboidrato N-acetil-D-glucosamina, enquanto que a atividade anti-inflamatÃria mostrou um decrÃscimo quando a regiÃo de ligaÃÃo ao carboidrato foi bloqueada. Os resultados apresentados suportam cientificamente o uso popular da M. oleifera e mostram que uma proteÃna ligante à quitina, Mo-CBP4, està associada aos efeitos antinociceptivo e anti-inflamatÃrio das sementes / Moringa oleifera Lam. is a perennial multipurpose tree with a strong scientific evidence of its curative power and used in folk medicine to cure several inflammatory processes. This work aimed to isolate and characterize a chitin-binding protein from Moringa oleifera seeds, and evaluate its antinociceptive and anti-inflammatory effects. Chitin-binding proteins were obtained after application of albumin fraction from crude extract of M. oleifera seeds into a chitin column and the adsorbed fraction was applied in a Resource-S matrix attached to FPLC system. The fraction eluted with 50 mM sodium acetate buffer, pH 5.2, containing 0.6 M NaCl, named Mo-CBP4 was used for the experiment. Mo-CBP4 showed a single band on SDS-PAGE (molecular mass 9.8 kDa) in presence of reducing agent, however in the absence of 2-mercaptoethanol two bands corresponding to 27.5 and 16.5 kDa were observed. Bidimensional electrophoresis of this protein revealed the presence of two spots (18.7 and 13.4 kDa), with the same isoeletric point value corresponding to 10.55. Mo-CBP4 is a glycoprotein containing 2.85% neutral sugar, which failed to agglutinate untreated or trypsin-treated erythrocytes from rabbit or human origin. This protein showed coagulant activity, similar to aluminum and potassium sulfate, the coagulant most widely used in water treatment. Mo-CBP4 was subjected to in vitro digestion with pepsin, trypsin, or chymotrypsin and appeared to be markedly resistant to digestion. Acetic acid-induced abdominal constrictions, increase in vascular permeability and leukocyte migration tests were used for the antinociceptive and anti-inflammatory activities assessment. Mo-CBP4 (1.0, 3.5 and 10 mg/kg) into mice potently and significantly reduced the occurrence of abdominal writhing in a dose dependent manner by 18.9, 44.6% and 98.9%, respectively. In addition, the oral administration of the protein (10 mg/kg) resulted in 18% and 52.9% reductions in abdominal writhing when given 30 and 60 min prior to acetic acid administration, respectively. Mo-CBP4 also caused a significant and dose-dependent inhibition of peritoneal capillary permeability induced by acid acetic and significantly inhibited leukocyte accumulation in the peritoneal cavity. The effect antinociceptive appeared to be independent on the carbohydrate recognition site. However the anti-inflammatory activity was partially reversed when Mo-CBP4 was pre-incubated with specific carbohydrate ligand, showing that this effect is dependent on the carbohydrate recognition site

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