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Isolamento de derivados dimétricos de floroglucinol e avaliação da capacidade proliferativa da fração lipofílica de espécies de Hypericum do Sul do Brasil

Bridi, Henrique January 2015 (has links)
Produtos naturais são uma importante fonte de fármacos e muitos vegetais têm sido explorados na busca de substâncias potencialmente ativas. Dentre estas, destacam-se as espécies do gênero Hypericum, principalmente H. perforatum, utilizado há séculos com diversos fins terapêuticos, principalmente no tratamento de feridas. Mais recentemente, a planta está em evidência devido à comprovada atividade antidepressiva, sendo extensamente utilizada em várias partes do mundo no tratamento de depressões leve a moderada. Ambas as atividades citadas se devem a presença de derivados do floroglucinol. As espécies de Hypericum encontradas no sul do Brasil são fonte de floroglucinóis com diversas atividades biológicas descritas. Um dos objetivos deste estudo foi investigar a atividade proliferativa de frações enriquecidas em floroglucinóis de H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum e H. polyanthemum, visando indicar possível atividade cicatrizante. Outro objetivo foi ampliar o conhecimento fitoquímico acerca das frações lipofílicas de H. austrobrasiliense e H. caprifoliatum. As partes aéreas, coletadas na época de floração, foram secas, moídas e extraídas com n-hexano. Para os ensaios de proliferação celular foi utilizada uma linhagem de queratinócitos (HaCaT) cultivada in vitro. Os extratos n-hexano das espécies de Hypericum foram caracterizados por CLAE, mostrando a presença majoritária de floroglucinóis. Entre as amostras testadas, as frações de H. carinatum e H. polyanthemum foram as mais promissoras, promovendo uma proliferação 20 a 40% superior àquela obtida com o controle, indicando uma indução no processo de crescimento celular. Os processos cromatográficos realizados com os extratos n-hexano de H. austrobrasiliense levaram ao isolamento de austrobrasilol A, austrobrasilol B e isoaustrobrasilol B, derivados de floroglucinol com estruturas inéditas, do extrato n-hexano de H. caprifoliatum foram obtidos hiperbrasilol B e iso-hiperbrasilol B. Os novos derivados de floroglucinol foram submetidos ao teste da placa aquecida e rotarod, onde demonstraram serem efetivos, provocando uma redução na percepção da dor nos mesmos níveis apresentados pelo floroglucinol dimérico uliginosina B, e não provocaram prejuízo motor. Os resultados obtidos reforçam a importância de vegetais deste gênero como fontes potenciais de compostos biologicamente ativos; neste caso, induzindo a proliferação de células envolvidas na cicatrização e reduzindo a nocicepção, podendo futuramente servir como protótipos de novos agentes cicatrizantes e analgésicos. / Natural products are an important source of vegetable drugs and have been explored in the search for potentially active substances. Among these, there are the species of the genus Hypericum, especially H. perforatum, used for centuries for various therapeutic purposes, highlighting the use in the treatment of wounds. More recently, the plant has received high attention due to the antidepressant activity and is widely used all over the world to treat mild to moderate depression. Both activities could be attributed to the presence of phloroglucinol derivatives. The species of Hypericum native to southern Brazil are a source of phloroglucinols with diverse biological activities. One goal of this study was to investigate the proliferative activity of phloroglucinol enriched fractions of H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum and H. polyanthemum, aiming to indicate possible wound healing activity. Another objective was to expand the phytochemical knowledge of lipophilic fractions of H. austrobrasiliense and H. caprifoliatum. The aerial parts collected at flowering time were dried, ground and extracted with n-hexane. For cell proliferation assays, keratinocyte cells (HaCaT) were used, grown in vitro. The n-hexane extract of Hypericum species were characterized by HPLC, showing predominant presence of phloroglucinols. Among the tested samples, the fractions of H. carinatum and H. polyanthemum were the most promising, promoving a proliferation 20 to 40% higher than that obtained with the control, indicating the induction of cell growth. The chromatographic process carried out the n-hexane extracts of H. austrobrasiliense led to the isolation of austrobrasilol A, austrobrasilol B and isoaustrobrasilol B, new phloroglucinol derivatives, and to the n-hexane extract of H. caprifoliatum were obtained hyperbrasilol B and isohyperbrasilol B. The new phloroglucinol derivatives were tested in hot plate and rotarod tests, proving to be effective, causing a reduction in pain perception at the same levels provided by dimeric phloroglucinol uliginosin B and did not cause motor impairment. The results emphasize the importance of this kind of plants as potential sources of biologically active compounds; in this case inducing the proliferation of keratinocyte cells and reducing the nociception, and may eventually serve as prototypes of new wound healing and analgesic agents.
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Atividade antinociceptiva e antioxidante do fitol em modelos in vivo e in vitro / Antinociceptive and antioxidant activity of phytol in vivo and in vitro models

Santos, Camila Carolina de Menezes Patrício 04 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1832337 bytes, checksum: ca9e6d049955c1cebd5d5990ce433130 (MD5) Previous issue date: 2011-11-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study was conducted in order to draw a profile of pharmacological activity of phytol, a alcohol diterpene. The study was conducted in three steps: (1) evaluation of acute toxicity, (2) evaluation the activity of phytol on the CNS, focusing on the analgesic activity, and (3) evaluation of antioxidant activity. In the first two stages, the study was conducted in vivo and in third, the study was in vitro. The results were expressed as mean ± standard error of mean (S.E.M.), were considered significant when p <0.05. In the first step, the phytol showed low toxicity, causing no changes in biochemical and hematological parameters of the animals, have been determined the LD50 in 1153.39 (944.56 1.408.40) mg/kg. In the following tests, the phytol was administered intraperitoneally (i.p.) at doses of 25, 50, 100 and 200 mg/kg. The phytol showed profile of depressant drugs CNS, without compromising the motor coordination of animals. The antinociceptive activity of phytol was investigated by chemical models (test of abdominal contortions induced by acetic acid and formalin test) and thermal (hot plate test) of nociception in mice. In all tests, the phytol showed a highly significant antinociceptive effect at both the central and peripheral. However, the effect of phytol was not reversed by the antagonists naloxona (opioid system) and glibenclamida (K +ATP channels), demonstrating that at least directly, the phytol does not act by these mechanisms. In the antioxidant activity in vitro of phytol through three methodologies, one for evaluating the effect of phytol on lipid peroxidation in the TBARS test, and other two to investigate if the phytol acted as substance scavenging of free radicals to hydroxyl radical (OH) and nitric oxide (NO). In all tests, the phytol showed strong antioxidant activity, which can be attributed to their structural feature, since phytol is a unsaturated alcohol of branched-chain, and antioxidant properties may be related to the hydroxyl group (OH) present in its molecule. Probably the phytol, by reacting with a free radical, donates hydrogen atoms with an unpaired electron (H.), converting free radicals into less reactive species. Since several evidences show the involvement of these reactive species inthe mechanism of pain, the antioxidant activity of phytol may be contributing to its antinociceptive effect. / O presente estudo foi desenvolvido com a finalidade de traçar um perfil da atividade farmacológica do fitol, um diterpeno álcool. O estudo foi realizado em três etapas: (1) avaliação da toxicidade aguda, (2) avaliação da atividade do fitol sobre o SNC, com enfoque na atividade analgésica, e (3) avaliação da atividade antioxidante. Nas duas primeiras etapas, o estudo foi realizado in vivo e na terceira, o estudo foi in vitro. Os resultados foram expressos em média ± erro padrão da média (E.P.M.), sendo considerados significativos quando apresentaram p < 0,05. Na primeira etapa, o fitol apresentou baixa toxicidade, sem causar alterações nos parâmetros bioquímicos e hematológicos dos animais, apresentando uma DL50 de 1.153,39 (944,56 1.408,40) mg/kg. Nos testes seguintes, o fitol foi administrado intraperitonealmente (i.p.) nas doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg.O fitol apresentou perfil de droga depressora do SNC, sem comprometer a coordenação motora dos animais. A atividade antinociceptiva do fitol foi investigada através de modelos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e o teste da formalina) e térmico (teste da placa quente) de nocicepção em camundongos. Em todos os testes, o fitol apresentou um efeito antinociceptivo significativo, tanto em nível central como periférico. Contudo, o efeito antinociceptivo do fitol não foi revertido pelos antagonistas naloxona (via opióide) e glibenclamida (canais de K+ATP), indicando que o fitol não atua por esses mecanismos, pelo menos diretamente. Na avaliação da atividade antioxidante in vitro do fitol, foram empregadas três metodologias, sendo uma para avaliar o efeito do fitol sobre a peroxidação lipídica, no teste de TBARS, e as outras duas para investigar se agia como substância seqüestradora de radicais livres, para o radical hidroxila (OH) e o óxido nítrico (NO). Em todos os testes, o fitol demonstrou forte atividade antioxidante, a qual pode ser atribuída a sua característica estrutural, uma vez que o fitol é um álcool insaturado de cadeia ramificada, e a propriedade antioxidante pode estar relacionada com o grupo hidroxila (OH) presente na sua molécula. Provavelmente, o fitol, ao reagir com um radical livre, doa átomos de hidrogênio com um elétron desemparelhado (H.),convertendo os radicais livres em espécies menos reativas. Como várias evidências mostram a participação destas espécies reativas no mecanismo da dor, a atividade antioxidante do fitol pode estar contribuindo com o seu efeito antinociceptivo.
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Isolamento de derivados dimétricos de floroglucinol e avaliação da capacidade proliferativa da fração lipofílica de espécies de Hypericum do Sul do Brasil

Bridi, Henrique January 2015 (has links)
Produtos naturais são uma importante fonte de fármacos e muitos vegetais têm sido explorados na busca de substâncias potencialmente ativas. Dentre estas, destacam-se as espécies do gênero Hypericum, principalmente H. perforatum, utilizado há séculos com diversos fins terapêuticos, principalmente no tratamento de feridas. Mais recentemente, a planta está em evidência devido à comprovada atividade antidepressiva, sendo extensamente utilizada em várias partes do mundo no tratamento de depressões leve a moderada. Ambas as atividades citadas se devem a presença de derivados do floroglucinol. As espécies de Hypericum encontradas no sul do Brasil são fonte de floroglucinóis com diversas atividades biológicas descritas. Um dos objetivos deste estudo foi investigar a atividade proliferativa de frações enriquecidas em floroglucinóis de H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum e H. polyanthemum, visando indicar possível atividade cicatrizante. Outro objetivo foi ampliar o conhecimento fitoquímico acerca das frações lipofílicas de H. austrobrasiliense e H. caprifoliatum. As partes aéreas, coletadas na época de floração, foram secas, moídas e extraídas com n-hexano. Para os ensaios de proliferação celular foi utilizada uma linhagem de queratinócitos (HaCaT) cultivada in vitro. Os extratos n-hexano das espécies de Hypericum foram caracterizados por CLAE, mostrando a presença majoritária de floroglucinóis. Entre as amostras testadas, as frações de H. carinatum e H. polyanthemum foram as mais promissoras, promovendo uma proliferação 20 a 40% superior àquela obtida com o controle, indicando uma indução no processo de crescimento celular. Os processos cromatográficos realizados com os extratos n-hexano de H. austrobrasiliense levaram ao isolamento de austrobrasilol A, austrobrasilol B e isoaustrobrasilol B, derivados de floroglucinol com estruturas inéditas, do extrato n-hexano de H. caprifoliatum foram obtidos hiperbrasilol B e iso-hiperbrasilol B. Os novos derivados de floroglucinol foram submetidos ao teste da placa aquecida e rotarod, onde demonstraram serem efetivos, provocando uma redução na percepção da dor nos mesmos níveis apresentados pelo floroglucinol dimérico uliginosina B, e não provocaram prejuízo motor. Os resultados obtidos reforçam a importância de vegetais deste gênero como fontes potenciais de compostos biologicamente ativos; neste caso, induzindo a proliferação de células envolvidas na cicatrização e reduzindo a nocicepção, podendo futuramente servir como protótipos de novos agentes cicatrizantes e analgésicos. / Natural products are an important source of vegetable drugs and have been explored in the search for potentially active substances. Among these, there are the species of the genus Hypericum, especially H. perforatum, used for centuries for various therapeutic purposes, highlighting the use in the treatment of wounds. More recently, the plant has received high attention due to the antidepressant activity and is widely used all over the world to treat mild to moderate depression. Both activities could be attributed to the presence of phloroglucinol derivatives. The species of Hypericum native to southern Brazil are a source of phloroglucinols with diverse biological activities. One goal of this study was to investigate the proliferative activity of phloroglucinol enriched fractions of H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum and H. polyanthemum, aiming to indicate possible wound healing activity. Another objective was to expand the phytochemical knowledge of lipophilic fractions of H. austrobrasiliense and H. caprifoliatum. The aerial parts collected at flowering time were dried, ground and extracted with n-hexane. For cell proliferation assays, keratinocyte cells (HaCaT) were used, grown in vitro. The n-hexane extract of Hypericum species were characterized by HPLC, showing predominant presence of phloroglucinols. Among the tested samples, the fractions of H. carinatum and H. polyanthemum were the most promising, promoving a proliferation 20 to 40% higher than that obtained with the control, indicating the induction of cell growth. The chromatographic process carried out the n-hexane extracts of H. austrobrasiliense led to the isolation of austrobrasilol A, austrobrasilol B and isoaustrobrasilol B, new phloroglucinol derivatives, and to the n-hexane extract of H. caprifoliatum were obtained hyperbrasilol B and isohyperbrasilol B. The new phloroglucinol derivatives were tested in hot plate and rotarod tests, proving to be effective, causing a reduction in pain perception at the same levels provided by dimeric phloroglucinol uliginosin B and did not cause motor impairment. The results emphasize the importance of this kind of plants as potential sources of biologically active compounds; in this case inducing the proliferation of keratinocyte cells and reducing the nociception, and may eventually serve as prototypes of new wound healing and analgesic agents.
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Atividade antinociceptiva e antioxidante do derivado tiofênico 2-amino-4,5,6,7-tetrahidro-benzotiofeno-3-carbonitrila (6CN) em camundongos / Antinociceptive and antioxidant activity of the thiophenic derivative 2,3-dimethyl-4,5,6,7-tetrahydrobenzothiophene (6CN).

Penha, Antônia Rosângela Soares 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1659357 bytes, checksum: 06fea96985e3a48d5c079205a4992336 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Of heterocyclic compounds, thiophenols stand out due to their potential as a prototype for the development of new drugs, are known to exhibit various biological activities. The thiophenic derivative 2-amino-4 ,5,6,7-tetrahydro-benzothiophene-3-carbonitrile (6CN) is synthesized by reacting Gewald. This study aimed to investigate the antinociceptive and antioxidant activity of the thiophenic derivative 2 - amino - 4,5,6,7 - tetrahydro - benzothiophene - 3 - carbonitrile (6CN) in Swiss mice. Initially, the LD50 (lethal dose 50 %) of 6CN, the result was 557.5 mg/kg. All different doses tested in pharmacological screening tests, induced to psicodepressant behavioral changes such as reduced ambulation and decreased response to touch and analgesia. Then tests were performed to evaluate the muscle relaxant, sedative and anxiolytic activity. The 6CN presented relaxant and sedative activity at doses of 50 and 100 mg/kg in the rotarod and the thiopental sleep induction test, respectively, and anxiolytic activity at doses of 25 and 50 mg/kg in the test plus maze. The antinociceptive activity was tested using the writhing induced by acetic acid, formalin and hot plate tests. The 6CN increased the latency to the onset of writhing induced by acetic acid and reduced the number of writhes when compared to the control group at doses of 25, 50 and 100 mg/kg. In the formalin test, 6CN 100 mg/kg dose reduced the time of paw licking in the neurogenic phase (0-5 min). The licking time reduced at all doses tested during the subsequent inflammatory phase (15-30 min). In the hot plate test, 6CN increased the latency time at doses of 50 and 100 mg/kg in the first 30 min. Using 6CN 100 mg/kg dose the effect lasted during all the experiment. The study used the opioid, adenosinergic, dopaminergic, muscarinic, L-arginine-nitric oxide, GABAergic and sensitive K + channels to ATP (K+ATP) pathways as pharmacological tools to elucidate the antinociceptive action of 6CN. Caffein reversed the antinociception produced by 6CN in the neurogenic and inflammatory phase of the formalin test. Whereas haloperidol reversed only the second phase of the formalin test, suggesting the involvement of adenosine and dopamine receptors. The 6CN showed antioxidant activity, evaluated by testing the scavenging activity of DPPH and trolox equivalent antioxidant capacity (CAET), with EC50 values of 4.7 and 1.1 g/ml, respectively. Therefore, this study demonstrated that the 6CN has anxiolytic, antinociceptive activity , with participation of adenosinergic and dopaminergic systems. It also has antioxidant activity for DPPH and ABTS radicals. / Dos compostos heterocíclicos, destacam-se os tiofenóis devido à sua potencialidade como protótipo para o desenvolvimento de novos fármacos, são conhecidos por apresentar várias atividades biológicas. O derivado tiofênico 2-amino-4,5,6,7-tetrahidro-benzotiofeno-3-carbonitrila (6CN) é sintetizado através da reação de Gewald. O trabalho teve como objetivo investigar a atividade antinociceptiva e antioxidante do 6CN em camundongos. Inicialmente, foi realizada a pesquisa da dose letal 50% (DL50) do 6CN, cujo resultado foi de 557,5 mg/kg. Na triagem farmacológica comportamental, as diferentes doses testadas do 6CN induziram alterações comportamentais psicodepressoras, como redução da ambulação e resposta ao toque diminuída e analgesia. Foram avaliadas as atividades miorrelaxante, sedativa e ansiolítica. O 6CN apresentou atividade miorrelaxante e sedativa nas doses de 50 e 100 mg/kg nos testes do rota rod e indução do sono pelo tiopental, respectivamente, e atividade ansiolítica nas doses de 25 e 50 mg/kg no teste do labirinto em cruz elevado. Para avaliar a atividade antinociceptiva foram utilizados os testes das contorções abdominais induzidas por ácido acético, da formalina e da placa quente. O 6CN aumentou a latência para o inicio das contorções abdominais induzidas por ácido acético e reduziu o número de contorções, quando comparado ao grupo controle, nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg. No teste da formalina, a dose de 100 mg/kg diminuiu o tempo de lambida da pata na fase neurogênica (0-5 min), enquanto na fase inflamatória (15-30 min) houve diminuição no tempo de lambida da pata em todas as doses testadas. No teste da placa quente, o 6CN aumentou a latência nas doses de 50 e 100 mg/kg nos primeiros 30 mim e a dose de 100 mg/kg manteve o efeito nos tempos de 60 e 120 min. Com o objetivo de elucidar o mecanismo de ação envolvido no efeito antinociceptivo do 6CN foram testadas as seguintes vias: opioide, adenosinérgica, dopaminérgica, muscarínica, L-arginina-óxido nítrico, gabaérgica e a via dos canais de K+ sensíveis ao ATP (K+ATP) no teste da formalina. A antinocicepção produzida pelo 6CN foi revertida pela cafeína na fase neurogênica e inflamatória e pelo haloperidol na segunda fase do teste da formalina, sugerindo o envolvimento dos receptores da adenosina e dopamina. O 6CN apresentou atividade antioxidante, avaliada pelos testes da atividade sequestradora do DPPH e capacidade antioxidante equivalente ao trolox (CAET), com valores de CE50 de 4,7 e 1,1 μg/ml, respectivamente. Este trabalho demonstrou que o 6CN possui atividade antinociceptiva com participação dos sistemas adenosinérgico e dopaminérgico. Além disso, possui atividade antioxidante para os radicais DPPH e ABTS.
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Isolamento de derivados dimétricos de floroglucinol e avaliação da capacidade proliferativa da fração lipofílica de espécies de Hypericum do Sul do Brasil

Bridi, Henrique January 2015 (has links)
Produtos naturais são uma importante fonte de fármacos e muitos vegetais têm sido explorados na busca de substâncias potencialmente ativas. Dentre estas, destacam-se as espécies do gênero Hypericum, principalmente H. perforatum, utilizado há séculos com diversos fins terapêuticos, principalmente no tratamento de feridas. Mais recentemente, a planta está em evidência devido à comprovada atividade antidepressiva, sendo extensamente utilizada em várias partes do mundo no tratamento de depressões leve a moderada. Ambas as atividades citadas se devem a presença de derivados do floroglucinol. As espécies de Hypericum encontradas no sul do Brasil são fonte de floroglucinóis com diversas atividades biológicas descritas. Um dos objetivos deste estudo foi investigar a atividade proliferativa de frações enriquecidas em floroglucinóis de H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum e H. polyanthemum, visando indicar possível atividade cicatrizante. Outro objetivo foi ampliar o conhecimento fitoquímico acerca das frações lipofílicas de H. austrobrasiliense e H. caprifoliatum. As partes aéreas, coletadas na época de floração, foram secas, moídas e extraídas com n-hexano. Para os ensaios de proliferação celular foi utilizada uma linhagem de queratinócitos (HaCaT) cultivada in vitro. Os extratos n-hexano das espécies de Hypericum foram caracterizados por CLAE, mostrando a presença majoritária de floroglucinóis. Entre as amostras testadas, as frações de H. carinatum e H. polyanthemum foram as mais promissoras, promovendo uma proliferação 20 a 40% superior àquela obtida com o controle, indicando uma indução no processo de crescimento celular. Os processos cromatográficos realizados com os extratos n-hexano de H. austrobrasiliense levaram ao isolamento de austrobrasilol A, austrobrasilol B e isoaustrobrasilol B, derivados de floroglucinol com estruturas inéditas, do extrato n-hexano de H. caprifoliatum foram obtidos hiperbrasilol B e iso-hiperbrasilol B. Os novos derivados de floroglucinol foram submetidos ao teste da placa aquecida e rotarod, onde demonstraram serem efetivos, provocando uma redução na percepção da dor nos mesmos níveis apresentados pelo floroglucinol dimérico uliginosina B, e não provocaram prejuízo motor. Os resultados obtidos reforçam a importância de vegetais deste gênero como fontes potenciais de compostos biologicamente ativos; neste caso, induzindo a proliferação de células envolvidas na cicatrização e reduzindo a nocicepção, podendo futuramente servir como protótipos de novos agentes cicatrizantes e analgésicos. / Natural products are an important source of vegetable drugs and have been explored in the search for potentially active substances. Among these, there are the species of the genus Hypericum, especially H. perforatum, used for centuries for various therapeutic purposes, highlighting the use in the treatment of wounds. More recently, the plant has received high attention due to the antidepressant activity and is widely used all over the world to treat mild to moderate depression. Both activities could be attributed to the presence of phloroglucinol derivatives. The species of Hypericum native to southern Brazil are a source of phloroglucinols with diverse biological activities. One goal of this study was to investigate the proliferative activity of phloroglucinol enriched fractions of H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum and H. polyanthemum, aiming to indicate possible wound healing activity. Another objective was to expand the phytochemical knowledge of lipophilic fractions of H. austrobrasiliense and H. caprifoliatum. The aerial parts collected at flowering time were dried, ground and extracted with n-hexane. For cell proliferation assays, keratinocyte cells (HaCaT) were used, grown in vitro. The n-hexane extract of Hypericum species were characterized by HPLC, showing predominant presence of phloroglucinols. Among the tested samples, the fractions of H. carinatum and H. polyanthemum were the most promising, promoving a proliferation 20 to 40% higher than that obtained with the control, indicating the induction of cell growth. The chromatographic process carried out the n-hexane extracts of H. austrobrasiliense led to the isolation of austrobrasilol A, austrobrasilol B and isoaustrobrasilol B, new phloroglucinol derivatives, and to the n-hexane extract of H. caprifoliatum were obtained hyperbrasilol B and isohyperbrasilol B. The new phloroglucinol derivatives were tested in hot plate and rotarod tests, proving to be effective, causing a reduction in pain perception at the same levels provided by dimeric phloroglucinol uliginosin B and did not cause motor impairment. The results emphasize the importance of this kind of plants as potential sources of biologically active compounds; in this case inducing the proliferation of keratinocyte cells and reducing the nociception, and may eventually serve as prototypes of new wound healing and analgesic agents.
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Pterodon pubescens Benth. : avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso e atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclorometano em modelos animais / Pterodon pubescensBenth. : evaluation of antiinflammatory and antinociceptive activity crude aquos extract and antireumatic activity of crude dichloromethane extract on experimental models

Grando, Rogério, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Mary Ann Foglio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grando_Rogerio_M.pdf: 3627366 bytes, checksum: 922ac0cfe7471065c3f3722c5e2b97bf (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O uso de plantas medicinais é uma prática comum na medicina popular, entretanto, seu uso indiscriminado pode trazer sérios danos à saúde. Portanto é de fundamental importância estudos que comprovem a eficácia, segurança e qualidade de uma espécie vegetal. Estudos conduzidos pelo nosso grupo de pesquisa comprovaram atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antiproliferativa do extrato diclorometano de Pterodon pubescens Benth. e de três vouacapanos isolados e identificados a partir desta espécie. Com base nesses resultados aliados as informações do uso popular dos chás da espécie, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do extrato aquoso de P. pubescense, avaliar a estabilidade de micropartículas produzidas com esse extrato, e a atividade anti-artrica do extrato diclorometano da espécie. Estudos fitoquímicos desses extratos demonstraram que o extrato apolar continha Geranilgeraniol, composto não detectado no extrato aquoso. Já os compostos vouacapanos foram detectados em concentrações análogas no extrato aquoso (Ppa) como no extrato diclorometano (Pp). A atividade farmacológica foi observada através dos modelos de contorções abdominais induzido por acido acético, lambedura de pata induzido por formalina, hiperalgésia e edema de pata induzido por carragenina. O extrato diclorometano (Pp) demonstrou melhor eficácia (Contorção abdominal inibição de 53% Ppa e 71% Pp ANOVA p<0,05; Formalina fase 1: Ppa Inativo; Pp 77,3% ANOVA p<0,05, fase 2: Ppa 85,6% Pp 98,0% ANOVA p<0,05 e Edema da pata Ppa 50% na dose de 100mg/kg Pp 50% na dose de 100mg/kg ANOVA p<0,05) quando comparado ao extrato aquoso. Esses dados nos sugeriram um provável efeito sinérgico dos compostos vouacapanos e geranilgeraniol aumentando o efeito antinociceptivo do extrato de diclorometano. A atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclometânico foi evidenciado pela redução do índice de artrite, índice de alodínia e diminuição do número de linfócitos. Nesse ultimo modelo também foi evidenciado que o tratamento contínuo durante 14 dias, não interferiu nas funções renais e hepáticas dos animais. Também foi observado que o processo de microencapsulação por atomização preservou as características físicas e químicas do extrato aquoso durante o teste de estabilidade, sendo uma alternativa para o prolongamento do tempo de armazenamento desse extrato / Abstract: Medicinal plants have been used to treat various diseases; however, the random use can cause serious damage. Pterodon pubescens Benth. (Sucupira) seeds have been widely used by local people for treatment of various inflammatory processes. Previous studies showed that geranylgeraniol and three voucapans isolated and identified from this species were involved with anti-inflammatory and antinociceptive activity. Brazilian folkmedicine employ teas prepared from this species seeds to treat pain. The ethno pharmacological data combined with the results previously produced by our research group promoted the present study that proposed the efficacy evaluation of the aqueous P. pubescense extract on antinociceptive experimental models, stability of microparticles produced from the extract. Also since the plant species is described in folk medicine for treatment of chronic pain, arthritis experimental model induced by CFA (Complet Freund's Adjuvants) were undertaken.Phytochemical comparison evaluation showed that the dichloromethane(Pp) extract contained geranylgeraniol, and furan diterpenes (vouacapans) whereas only vouacapans were detected in the polar aqueous extract (Ppa) . The pharmacological activity was measured by writhing induced by acetic acid, paw licking induced by formalin hyperalgesia and paw edema induced by carrageenan models. The dichloromethane extract (Pp) showed better efficacy in comparison to the aqueous extract (inhibition of writhing by 53% Ppa and 71% Pp ANOVA p <0.05; Formalin phase 1: Idle Ppa; inhibition of 77.3% Pp ANOVA p <0.05, Phase 2: Inhibition of 98.0% in Pp and 85,6 in Ppa ANOVA p <0.05. Ppa inhibited paw edema in 50% at a dose of 100mg/kg Pp and Ppa. ANOVA p <0.05) therefore the nonpolar extract (Pp) was chosen to go forward with the arthritis experimental model. Furthermore this data corroborates previous studies that suggest a synergistic effect of geranylgeraniol and vouacapans on the antinociceptive activity . The dichlorometanic extract (Pp) was tested using 30, 100 and 300 mg/kg oral doses during 14 days treatment . The results indicated that Pp protected rats against CFA induced arthritis by decreasing paw volume (30% compared to control group ANOVA p>0,05) and increasing nociceptive threshold (42,84% compared to control group ANOVA p>0,005). The extract showed no toxic effect against liver and kidneys demonstrating immunosuppressive effect by reducing significant dose-dependent lymphocytes. The present investigation, suggest that Pp extract has an anti-arthritic activity. Moreover sub-acute treatment did not cause significant changes in biochemical parameters. However further studies are still required to assess the possible immunosuppressive action of this extract / Mestrado / Fármacos, Medicamentos e Insumos para Saúde / Mestre em Biociências e Tecnologia de Produtos Bioativos
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Triagem farmacológica em cultura de células tumorais, em modelos de nocicepção e de ansiedade (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) / Pharmacological screening of ayahuasca in tumor cells culture, nociception and anxiety (Banisteriopsis caapi and Psychotria viridis)

Figueiredo, Mariana Cecchetto, 1980 24 August 2018 (has links)
Orientador: João Ernesto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T01:37:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Figueiredo_MarianaCecchetto_M.pdf: 1623001 bytes, checksum: 8e3ade8e07506ea16870f8811c85daa3 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma triagem inicial da ayahuasca em cultura de células e em modelos de nocicepção e ansiedade. A ayahuasca é uma decocção de duas plantas (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) com ação alucinógena, utilizada por diversas religiões no Brasil. As principais substâncias relacionadas com as atividades no sistema nervoso central são a DMT(dimetiltriptamina), agonista serotoninérgico dos receptores 5HT1A, 2A/2C e as ?-carbolinas, inibidoras da monoaminoxidase-A (MAO), encontradas na P. viridis e B. caapi, respectivamente. Nos últimos anos, a ayahuasca se espalhou pela Europa e Estados Unidos, chamando a atenção dos pesquisadores quanto aos seus efeitos. Desta forma, o presente trabalho revelou que a ayahuasca possui atividade sobre a nocicepção em modelos de contorção abdominal e placa quente, atividade ansiolítica em ratos submetidos aos testes de labirinto em cruz elevado (LCE) e efeito citostático leve em cultura de células tumorais humanas de mama (MCF-7), rim (786-0), pulmão (NCI-H460), próstata (PC-3), ovário (OVCAR-3), cólon (HT-29), mama resitente a múltiplas drogas (NCI-ADR) / Abstract: This study aimed to perform an initial screening of ayahuasca in cultured cells and in models of nociception and anxiety. Ayahuasca is a decoction of two plants (Banisteriopsis caapi and Psyvhotria viridis) with hallucinogenic action, used by various religions in Brazil. The main activities related substances in the central nervous system are DMT ( dimethyltryptamine ) , serotonin 5HT1A receptor agonist, 2A/2C and ? - carbolines , inhibiting monoamine oxidase -A ( MAO ) , found in P. viridis and B. caapi , respectively. In recent years, ayahuasca has spread to Europe and the United States, calling the attention of researchers for their effects. Thus , the present study showed that ayahuasca has activity on nociception in models writhing and hot plate , anxiolytic activity in rats submitted to the elevated maze tests (EPM ) and light cytostatic effect on cultured human tumor cells breast ( MCF -7) , kidney ( 786-0 ) , lung ( NCI- H460 ) , prostate (PC -3), ovarian ( OVCAR -3) , colon ( HT -29) , breast , multidrug resistente ( NCI- ADR ) / Mestrado / Ensino em Saúde / Mestra em Clínica Médica
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Avaliação das atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e gastroprotetora de Spondia tuberosa arruda (Anacardiaceae) em modelos experimentais

Falcão, Renata de Alencar 27 August 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-04-14T15:20:23Z No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:04:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:04:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) Previous issue date: 2014-08-27 / Spondia tuberosa Arruda (Anacardiaceae), popularly known as umbu, is found in the northeastern Brazilian semiarid region and is endemic to the caatinga. Presents a source of vitamins (B1, B2, A, C and niacin), minerals (calcium, phosphorus and iron) and a high antioxidant power, which reduces damage caused by reactive species such as the appearance of premature aging and degenerative diseases. The aim of this study was to evaluate the toxicity, antinociceptive, anti-inflammatory and gastroprotective the ethanol extract of the leaves of S. tuberosa (EEtOH-St) at doses 125 mg/kg, 250 mg/kg and 500 mg/kg. The survey was conducted in pharmacological testing laboratories and the development and testing of medicines (LABDEM) both located at the State University of Paraíba (UEPB). 40 Swiss albino mice, albino Wistar rats and 156 larvae of Artemia salina L. Given this, the toxicological evaluation was performed to determine the 50% lethal concentration (LC 50 ), acute toxicity and behavioral assessment were used, also observed the activity antinociceptive using the method of formalin. Although the evaluation of anti-inflammatory activity induced by carrageenan was performed and evaluated the non-steroidal gastroprotective action in models of ulcers induced by ethanol and anti-inflammatory drugs (NSAIDs). Bioassay with Artemia salina Leach, leaves extract showed low toxicity. A single dose of 2000 mg / kg of EEtOH-St in mice, did not cause behavioral changes in the evaluated parameters. Also did not cause changes in weight or the macroscopic structure of organs. Unable to determine the lethal dose 50 (LD 50 ) as there were no deaths at the end of the 14 days of observation. It was observed that the antinociceptive activity in the dose 125 mg / kg did not affect the response of the first phase of nociception and the dose 250 mg / kg EEtOH-St in the second stage had a greater inhibition (100%) than the anti-self inflammatory used as standard. In the evaluation of anti-inflammatory activity among the doses tested the extract, only 500 mg/kg was able to inhibit cell migration. Gastroprotective activity with respect to the doses 125, 250 and 500 mg/kg against induction of ulcer models ethanol decreased significantly the ulcerative lesion index (ULI) in 13.69%, 38.69% and 69 , 64%, respectively, and were able to change the evaluated corresponding to gastric volume parameter. In the assessment of NSAID-induced gastric ulcers model, inhibition of lesions was 44.56% for the dose 125 mg/kg, 39.13% for the 250 mg/kg, and 45.65% at 500 mg/kg. As for the induction of ulcers ethanol and pretreated with indomethacin model, the salt-extract group compared to saline-saline could inhibit ILU at 43.05%, and indomethacin-extract group compared to saline-indomethacin inhibited 50.37% the amount of ULI. Given these results, it is important that other experimental models to be tested, so you can demonstrate participation in this plant, anti-inflammatory and antinociceptive mechanisms gastroprotective. / Spondia tuberosa Arruda (Anacardiaceae), conhecida popularmente como umbu, é encontrado na região Nordeste do semiárido brasileiro e é endêmica da caatinga. Apresenta uma fonte de vitaminas (B 1 , B 2 , A, C e niacina), minerais (cálcio, fósforo e ferro) e um alto poder antioxidante, que reduz os danos causados pelas espécies reativas, tais como envelhecimento prematuro e aparecimento de doenças degenerativas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade, atividade antinociceptiva, anti-inflamatória e gastroprotetora do extrato etanólico das folhas de S. tuberosa (EEtOH-St) nas doses 125 mg/kg, 250 mg/kg e 500 mg/kg. A pesquisa foi realizada nos laboratórios de ensaios farmacológicos e no de desenvolvimento e ensaios em medicamentos (LABDEM) ambos localizados na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Foram utilizados 40 camundongos albinos Swiss, 156 ratos albinos Wistar e larvas de Artemia salina L. Diante disto, foi realizada a avaliação toxicológica para a determinação da concentração letal 50% (CL 50 ), toxicidade aguda e avaliação comportamental, também observou-se a atividade antinociceptiva utilizando o método da formalina. Ainda foi realizada a avaliação da atividade anti-inflamatória induzida por carragenina e avaliou-se a ação gastroprotetora em modelos de úlceras induzidas por etanol e anti-inflamatório não-esteroidal (AINE). No bioensaio com Artemia salina Leach, o extrato das folhas apresentou baixa toxicidade. A administração única de 2000 mg/kg do EEtOH-St em camundongos, não causou alterações comportamentais nos parâmetros avaliados. Também não provocou variações no peso nem na estrutura macroscópica dos órgãos. Não foi possível determinar a Dose letal 50 (DL 50 ,) visto que não houve mortes, ao final dos 14 dias de observação. Observou-se na atividade antinociceptiva que a dose 125mg/kg não influenciou na resposta da primeira fase de nocicepção e que a dose 250 mg/kg do EEtOH-St na segunda fase teve uma inibição maior (100%) do que o próprio antiinflamatório utilizado como padrão. Na avaliação da atividade anti-inflamatória dentre as doses do extrato testadas, apenas a 500 mg/kg foi capaz de inibir a migração celular. Com relação à atividade gastroprotetora, as doses 125, 250 e 500 mg/kg frente a modelos de indução de úlcera por etanol diminuíram de forma significativa o Índice de Lesão Ulcerativa (ILU), em 13,69%, 38,69% e 69,64%, respectivamente, bem como foram capazes de alterar o parâmetro avaliado correspondente ao volume gástrico. Na avaliação do modelo de úlceras gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões em 44,56% para a dose 125 mg/kg, 39,13% para a de 250 mg/kg e 45,65% para 500 mg/kg. Quanto ao modelo de indução de úlcera por etanol e pré-tratado com indometacina, o grupo salina-extrato em relação a salinasalina conseguiu inibir os ILU em 43,05%, e o grupo indometacina-extrato em relação a indometacina-salina inibiu 50,37% a quantidade de ILU. Diante destes resultados, é importante que outros modelos experimentais sejam testados, para que possa evidenciar a participação desta planta nos mecanismos antinociceptivo, anti-inflamatório e gastroprotetora.
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Efeito antinociceptivo do monoterpeno (S)-(-)-álcool perílico em camudongos

Benedito, Rubens Batista 06 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 985321 bytes, checksum: bc9bfb148a24684ec2eb04e84d9afbe6 (MD5) Previous issue date: 2009-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essential oils are natural products with different applications, especially in the area therapeutic and cosmetic. Many essential oils exhibit a variety of pharmacological properties level of CNS, such as anxiolytic, anticonvulsant and antinociceptive. The influence of functional groups in the structures of these molecules in relation to psychopharmacological effect has also been investigated. These effects are probably due to great structural diversity of the essential oils constituents. The (-)-menthol is a monoterpene that belongs to the series of p-menthane terpenes, and has central antinociceptive activity involving the opioid system. Perillyl alcohol (p-Mentha-1, 8-diene-7-ol) is also a member of the family of monoterpenes, with structure similar to menthol, being found in plants of the genus Lavandula, Mentha, Cymbopogon, among other, whose antinociceptive activity had not already been studied. Based on this chemical and structural similarity, this study investigated the antinociceptive activity of (S)-(-)-perillyl alcohol (PA) in animal models. The study began with the screening behavioral pharmacology and the determination of the LD50, concomitantly. The screening, results indicated a depressant activity in the CNS and the LD50 doses were chosen for subsequent tests (50, 75, 100 mg / kg). In order to investigate a possible miorelaxant and neurotoxic activity that could interfere with the results, the rota-rod test was conducted, where there was no such effect. Next, methods to evaluate the antinociceptive activity were used. The first was the writhing induced by acetic acid, then the formalin test and finally the hot plate, which is specific for central antinociceptive activity. In the three methods used, PA was show be significantly effective. Therefore, from these experimental data, we can infer that the PA has central antinociceptive activity , but mechanisms involved remain unknown. / Os óleos essenciais são produtos naturais com diferentes aplicações, especialmente na área terapêutica e cosmética. Muitos óleos essenciais apresentam diversas propriedades farmacológicas em nível de SNC, tais como ansiolítica, anticonvulsivante e antinociceptiva. A influência dos grupos funcionais nas estruturas dessas moléculas em relação ao efeito psicofarmacológico também tem sido investigada. Estes efeitos dos óleos essenciais são provavelmente devido à grande diversidade estrutural de seus constituintes químicos. O (-)-mentol é um monoterpeno que pertence à série de terpenos p-mentanos e que apresenta atividade antinociceptiva central envolvendo o sistema opióide. Já o álcool perílico (p-Mentha-1,8-diene-7-ol) é também um membro da família dos monoterpenos, com estrutura semelhante ao mentol, sendo encontrado em plantas dos gêneros Lavandula, Mentha, Cymbopogon, entre outros, cuja atividade antinociceptiva ainda não tinha sido estudada. Baseado nesta semelhança químico-estrutural, o presente trabalho investigou a atividade antinociceptiva do (S)-(-)-álcool perílico (AP) em modelos animais. O estudo teve início com a triagem farmacológica comportamental e determinação da DL50, concomitantemente. Na triagem os resultados apontaram para uma atividade depressora no SNC e a partir da DL50, foram escolhidas as doses dos testes subseqüentes (50, 75, 100 mg/kg). Com a finalidade de investigar uma possível atividade miorrelaxante e neurotóxica que pudessem interferir nos resultados seguintes, foi realizado o teste do rota-rod, onde se observou ausência de tais efeitos. Em seguida, metodologias para avaliar a atividade antinociceptiva em si foram utilizadas. A primeira foi a das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, em seguida o teste da formalina e por fim, o teste da placa quente, que é específico para atividade antinociceptiva central. Nas três metodologias usadas, o AP apresentou-se efetivo. Portanto, a partir destes dados experimentais, é possível inferir que o AP possui atividade antinociceptiva do tipo central, cujos mecanismos envolvidos permanecem desconhecidos.
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Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). / Evaluation of Antiinflamatory and antinociceptive profile of the stem bark of Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).

Aquino, Anansa Bezerra de 12 March 2010 (has links)
In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted, according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin, obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate, formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%. Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and *** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases, respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt 100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A. tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de 2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente, as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase, respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória aguda.

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