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Efeito antinociceptivo e antiinflamatório do 2-[(4-nitro-benzilideno)-amino]-4,5,6,7-tetraidro-benzo[b]tiofeno-3-carbonitrila (6CN10) em camundongos / Antinociceptive and Anti-inflammatory Effect of the 2-[4-nitro-benzylidene)-amino]-4,5,6,7-tetrahydro-benzo[b]thiophene-3carbonitrile(6CN10) in mice

Mota, Clélia de Alencar Xavier 27 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2233780 bytes, checksum: 36fd18af67f2bd8e2c76af844131f20c (MD5) Previous issue date: 2012-08-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Heterocyclic compounds are the biggest sources of synthetic drugs and have grown exponentially with important applications in the pharmaceutical industry. Amongst the heterocyclic compounds, it has been highlighted the thiophenes category and its derivatives, which call attention for presenting important pharmacological actions, especially analgesic and the anti-inflammatory ones. The present study aims to investigate the Antinociceptive, anti-inflammatory activity and acute pre-clinical from tiophenic derivative 6CN10. The behavioral pharmacological screening of treated animals (250, 500 and 1000 mg/kg) showed changes, such as analgesia and ambulation reduction. There was no death of animals or the presence of toxic signs. From the pharmacological screening was determined the use of three doses (25, 50 and 100 mg/kg) for other studies. In the Rota rod and open field tests, there were no changes in the motor coordination of animals, discarding the possibility of a myorelaxant effect. Through models of nociception inducers, such as the abdominal constriction induced by acetic acid, formalin and hot plate, it was noticed a dose-dependent Antinociceptive activity of 6CN10. Such effect did not show itself to be associated to the opioid via of central analgesia, once this derivative did not produce any significant effect in the hot plate test, and because it has not been blocked by naloxone, an pattern antagonist opioid. The 6CN10 inhibited significantly the time of paw licking in both phases of the formalin test, especially at the inflammatory phase, being needed an analysis of the anti-inflammatory activity of the derivative. For this purpose, it was used the model of induced peritonitis by carrageenan, where there was inhibition of neutrophil migration to the intra-peritoneal cavity of treated animals, demonstrating the anti-inflammatory activity of 6CN10. In the acute toxicological study after treatment with the dosage of 1000 mg/kg 6CN10, it was observed a reduction in the food intake and in the body weight in females. The examined hematological parameters remained unaffected. The treatment was able to raise levels of ALT and AST, in both sexes, corroborating with histopathological findings that showed evidence of Hepatotoxicity. The kidneys, heart and lungs showed no histological particularities. Therefore, the results presented in this study showed a promising effect of 6CN10 as an analgesic and anti-inflammatory substance, however its security should be better investigated. / Os compostos heterocíclicos são as maiores fontes de fármacos sintéticos e têm crescido exponencialmente apresentando importantes aplicações na indústria farmacêutica. Entre os compostos heterocíclicos destacamos a classes dos tiofenos e seus derivados, que despertam grande interesse por apresentarem ações farmacológicas importantes, sobretudo, analgésica e antiinflamatória. O presente estudo se propôs a investigar a atividade antinociceptiva, antiinflamatória e a toxicidade pré-clínica aguda do derivado tiofênico 6CN10. A triagem farmacológica comportamental dos animais tratados (250, 500 e 1000 mg/kg) demonstrou alterações, tais como, analgesia e redução da ambulação. Não houve morte dos animais, nem presença de sinais tóxicos. A partir da triagem farmacológica determinou-se a utilização de três doses (25, 50 e 100 mg/kg) para os demais estudos. Nos testes de rota rod e campo aberto, não foram observadas alterações na coordenação motora dos animais, descartando a possibilidade de um efeito miorelaxante. Por meio de modelos indutores de nocicepção, como os testes das contorções abdominais induzidas por ácido acético, da formalina e da placa quente, foi observado uma atividade antinociceptiva dose-dependente de 6CN10. Tal efeito não demonstrou associar-se à via opióide de analgesia central, uma vez que este derivado não produziu efeito significativo no teste da placa quente, e por não ter sido bloqueado pela naloxona, um antagonista opióide padrão. 6CN10 inibiu significativamente o tempo de lambedura da pata em ambas as fases do teste formalina, sobretudo na fase inflamatória, se fazendo necessário uma análise da atividade antiinflamatória do derivado. Para este fim, utilizou-se o modelo de peritonite induzida pela carragenina, onde houve inibição da migração de neutrófilos para a cavidade intraperitoneal dos animais tratados, demonstrando a atividade antiinflamatória do 6CN10. No estudo toxicológico agudo após tratamento com a dose de 1000 mg/kg de 6CN10, foi observado redução da ingestão de alimentos e peso corpóreo nas fêmeas tratadas. Os parâmetros hematológicos analisados permaneceram inalterados. O tratamento foi capaz de elevar os níveis de ALT e AST, em ambos os sexos, corroborando com os achados histopatológicos que mostraram indícios de hepatotoxicidade. Os rins, coração e pulmões não apresentaram particularidades histológicas. Portanto, os resultados apresentados neste estudo evidenciaram um efeito promissor de 6CN10 como substância analgésica e antiinflamatória, contudo a sua segurança deve ser melhor investigada.
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Síntese diastereosseletivas e atividades antinociceptivas de novos derivados tetraidropirânicos substituídos / Diastereoselective synthesis and antinociceptive activities of new substituted tetrahydropyran derivatives

Capim, Saulo Luis 02 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArquivoTotal.pdf: 14314411 bytes, checksum: 28743a0226eb51126ce933c575333208 (MD5) Previous issue date: 2013-08-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work is described the synthesis of ten new tetrahydropyran derivatives (compounds 42-51) designed from (±)-Naproxen structure utilizing the Prins reaction of cyclization as the key step to building shaped diastereoselective 2,4- cis and 2,4,6-cis rings tetrahydropyran, with overall yields between 62 - 65%. These new tetrahydropyran derivatives were in vivo bioevaluated on antinociceptive effect in the acetic acid-induced abdominal writhing test, the tail flick test, the rota-rod performance and open field tests, and all these new compounds showed greater antinociceptive activity compared to compound (±)- 1a, highlighting high activity tetraidropirânico derivative (±)-49, which showed 87.5% of inhibition, whereas compound (±)-1a gave only 14% inhibition in in the acetic acid-induced abdominal writhing test. Moreover, the (tail-flick test) indicated compounds (±)-46 and (±)-49 as the most actives, and all compounds showed antinociceptive activity (except compound (±) -51) without harming the motor impairment and without showing toxicity in mice. In continuation to this work, there was the synthesis of new hybrid molecules based on the structure of six non-steroidal anti-inflammatory drugs with a portion tetrahydropyran using molecular hybridization strategy. These new hybrid tetrahydropyran (74 - 79) were obtained in yields between (70 - 93%). Preliminary studies antinociceptive effect in the acetic acid-induced abdominal writhing test in the compounds (74 - 79) showed that all tetrahydropyran derivatives were more efficacious (lower ED50) and their precursors drugs and no sign of intoxication were observed in the animals. / Neste trabalho, é descrito a síntese de 10 novos derivados tetraidropirânicos compostos (42 51) planejados a partir da estrutura do (±)-Naproxeno, utilizando a reação de ciclização de Prins como etapa chave para a construção em forma diastereosseletiva 2,4-cis e 2,4,6-cis de anéis tetraidropirânicos, com rendimentos globais entre 62 65%. Estes novos derivados tetraidropirânicos foram bioavaliados in vivo em testes de contorções abdominais, retirada de cauda, desempenho no rota-rod e campo aberto, sendo que todos estes compostos apresentaram uma maior atividade antinociceptiva em relação ao composto (±)-1a, com destaque para a alta atividade do derivado tetraidropirânico (±)-49, que apresentou 87,5% de inibição, enquanto que o composto (±)-1a apresentou apenas 14% de inibição no teste de contorções abdominais induzida por ácido acético. Além disso, os testes de retirada de cauda indicaram os compostos (±)-46 e (±)-49 como os mais ativos, sendo que todos os compostos apresentaram atividade antinociceptiva (exceto composto (±)-51) sem prejudicar o comprometimento motor e sem demonstrar toxicidades em camundongos. Em continuação ao nosso trabalho, realizou-se a síntese de moléculas híbridas inéditas baseadas na estrutura de seis fármacos antiinflamatórios não esteroidais com uma porção tetraidropirânica utilizando a estratégia de hibridização molecular. Estes novos derivados tetraidropirânicos híbridos (74 79) foram obtidos em rendimentos entre 70 93%. Estudos preliminares realizados em teste contorções abdominais induzidas por ácido acético realizados nos compostos (74 79) revelaram que todos os derivados tetraidropirânicos foram mais eficazes (DE50 menor) que os seus fármacos percusores e nenhum sintoma de intoxicação foi observado nos animais.
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Aspectos estruturais, farmacolÃgicos e toxicolÃgicos de Mo-CBP4, uma proteÃna ligante à quitina de Moringa oleifera com atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva via oral / Structural, pharmacological and toxicological aspects of Mo-CBP4, a linker protein to chitin Moringa oleifera with anti-inflammatory and antinociceptive activity orally

Mirella Leite Pereira 12 March 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Mo-CBP4 à uma proteÃna ligante à quitina, com atividade anti-inflamatÃria e antinociceptiva, isolada de sementes de Moringa oleifera Lamarck, uma Ãrvore conhecida pelo seu valor medicinal. Este trabalho teve como objetivo a caracterizaÃÃo estrutural, farmacolÃgica e toxicolÃgica de Mo-CBP4, com foco na sua utilizaÃÃo como agente terapÃutico. Mo-CBP4 à um heterodÃmero de 11,8 kDa, composto por cadeias de 3,9 kDa e 8,4 kDa. O sequenciamento de Mo-CBP4 por degradaÃÃo de Edman e espectrometria de massas mostrou a presenÃa de muitos resÃduos de aminoÃcidos bÃsicos e alta similaridade com proteÃnas isoladas de sementes de M. oleifera. AnÃlises espectroscÃpicas utilizando dicroÃsmo circular demonstraram que Mo-CBP4 à composta por α-hÃlices (36%), folhas-β (15%), voltas (19%) e estruturas ao acaso (30%), com alta estabilidade estrutural frente a variaÃÃes de temperatura e pH. Mo-CBP4 (0,1, 1,0 e 10 mg/kg), por via endovenosa, mostrou atividade anti-inflamatÃria no modelo de peritonite induzida por carragenina em ratos, com inibiÃÃo (79%) da migraÃÃo de neutrÃfilos jà na menor dose. Atividade anti-inflamatÃria de Mo-CBP4 (40 mg/kg) tambÃm ocorreu por via oral em camundongos, usando o mesmo modelo citado, com significativa inibiÃÃo (48%) da migraÃÃo de neutrÃfilos. Tal atividade permaneceu mesmo apÃs aquecimento da proteÃna a 100 ÂC por 1 hora, porÃm, a prÃ-incubaÃÃo com N-acetil-D-glucosamina 0,1 M foi capaz de reverter sua aÃÃo. Os nÃveis sÃricos de IL-1β e IL-10, apÃs induÃÃo de peritonite, sofreram alteraÃÃo com o prÃ-tratamento da proteÃna. Adicionalmente, Mo-CBP4 (10 mg/kg) mostrou atividade antinociceptiva, verificada atravÃs do teste da formalina (2,5%), quando administrada via intraperitoneal, inibindo apenas a dor perifÃrica. No modelo de hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por carragenina, animais tratados via oral com a proteÃna (20, 40 e 80 mg/kg), 1 hora antes do agente inflamatÃrio, mostraram-se mais resistentes à sensibilizaÃÃo apÃs 1, 3 e 5 horas, apresentando inibiÃÃo mÃxima na dose de 40 mg/kg, estando essa atividade relacionada com a reduÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos. A hipernocicepÃÃo direta causada por PGE2 ou epinefrina nÃo sofreu alteraÃÃo com o prÃ-tratamento de Mo-CBP4. A proteÃna tambÃm nÃo causou comprometimento na atividade locomotora dos animais, quando submetidos ao teste do campo aberto. A administraÃÃo oral de Mo-CBP4 em dose Ãnica (2000 mg/kg) ou em doses repetidas (10, 40 e 100 mg/kg) nÃo resultou em efeitos tÃxicos ou adversos. Similarmente, avaliaÃÃo da citotoxicidade e genotoxicidade de Mo-CBP4, utilizando cÃlulas tumorais ou normais, mostrou ausÃncia de toxicidade. Os resultados obtidos sugerem que devido Ãs propriedades anti-inflamatÃria e antinociceptiva, alta estabilidade e aparente ausÃncia de toxicidade, Mo-CBP4 possui grande potencial como um futuro biofÃrmaco. / Mo-CBP4 is a chitin-binding protein that is associated with the antinociceptive and anti-inflammatory effects of Moringa oleifera seeds, a tree known for its medicinal value. The aim of this study was the structural, pharmacological and toxicological characterization of Mo-CBP4, focusing on its use as a therapeutic agent. Mo-CBP4 is a 11.8 kDa heterodimer, composed by 3.9 kDa and 8.4 kDa chains. Mo-CBP4 sequencing by Edman degradation and mass spectrometry showed the presence of many basic amino acid residues and high similarity with other proteins from M. oleifera seeds. Circular dichroism spectroscopy showed that the Mo-CBP4 contains 36% α-helix, 15% β-sheet, 19% turn and 30% unordered and high structural stability to temperature and pH variations. Mo-CBP4 (0.1, 1.0 and 10 mg/kg) by intravenous administration showed anti-inflammatory activity on the model of carrageenan-induced peritonitis in rats, with inhibition (79%) of neutrophil migration already at the lowest dose. Mo-CBP4 (40 mg/kg), when administered by oral route on mice, using the same mentioned model, also presented anti-inflammatory activity, causing a significant inhibition (48%) of neutrophil migration. Mo-CBP4 retained this activity even after heating at 100 ÂC or pre-incubation with 0.1 M N-acetyl-D-glucosamine, both for 1 hour. Serum levels of IL-1β and IL-10 after peritonitis induction changed in Mo-CBP4-pretreated mice. In addition, Mo-CBP4 (10 mg/kg), administered intraperitoneally, also showed antinociceptive activity by using the formalin (2.5%) test in mice model, inhibiting just the peripheral pain. In the carrageenan-induced mechanical hypernociception model, animals pretreated with oral Mo-CBP4 (20, 40 and 80 mg/kg), 1 hour prior to inflammatory agent use, proved to be more resistant to sensitization after 1, 3 and 5 hours, with maximal inhibition at a dose of 40 mg/kg, being this activity correlated with the reduction of neutrophil migration. Direct hypernociception caused by epinephrine or PGE2 was not affected with Mo-CBP4 pretreatment. Mo-CBP4 did not impair the locomotor activity of animals in the open field test. In general, no toxic signs or adverse effects were seen after oral administration of Mo-CBP4 at a single dose (2000 mg/kg) or after repeated doses (10, 40 and 100 mg/kg). Similarly, cytotoxicity and genotoxicity tests with Mo-CBP4, using tumour or normal cells, showed no toxicity. The results suggest that due to anti-inflammatory and antinociceptive properties, high stability and apparent lack of toxicity, Mo-CBP4 has great potential as a future biopharmaceutical drug.
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Efeito antinociceptivo, anti-inflamatório e antioxidante do extrato etanólico das folhas de Combretum duarteanum cambess (Combretaceae) / ANTINOCICEPTIVE, ANTI-INFLAMMATORY AND ANTIOXIDANT EFFECTS OF ETHANOLIC EXTRACT OF COMBRETUM DUARTEANUM CAMBESS (COMBRETACEAE).

Gouveia, Marcos Guilherme de Sousa 31 March 2011 (has links)
Combretum duarteanum Cambess is a medicinal plant from north and northeast of Brazil, know popularly as Vaqueta or Caatinga-branca . Infusions prepared with the aerial parts (stems and leaves) of C. duarteanum are used in folk medicine for the treatment of pain and as sedative. The objective of this study was to evaluate the antinociceptive, anti-inflammatory and antioxidant potentials of ethanolic extract of Combretum duarteanum (EEC). The antioxidant activity was investigated in vitro using lipid peroxidation, hydroxyl radical-scavenging, and scavenging activity of nitric oxide (NO) assays. EEC possesses a strong antioxidant potential according in these tests, and also presented scavenger activity of NO and hydroxyl. The antinociceptive activity was investigated using acetic acid-induced writhing, formalin, and hot plate tests in mice. EEC (100, 200, and 400 mg/kg; i.p.) significantly reduced the number of writhes (38.1, 90.6, and 97.8%, respectively), This extract also decrease the number of paw licks during phase 1 (30.5 and 69.5%, higher doses) and phase 2 (38.1, 90.6, and 97.8%, all doses) of a formalin test. EEC increased the latency of animals in the hot plate, effect that was reversed by naloxone, suggesting the involvement of opioid system in its mechanism of action. Administration of the EEC (200 and 400 mg/kg; i.p.) exhibited an anti-inflammatory activity in the carrageenin and arachidonic acid-induced rat paw edema test. These results indicate that the EEC has antinociceptive activity mediated by central pathways, with possible participation of the opioid system. Besides, antincociceptiva and anti-inflammatory effects associated with peripherals mechanisms, with inhibitory action of prostaglandin synthesis and the contribution of its antioxidant potential. / A família Combretaceae compreende 20 gêneros com cerca de 600 espécies, o maior dos quais é o gênero Combretum, com cerca de 370 espécies. Combretum duarteanum Cambess é uma planta medicinal do norte e nordeste do Brasil, conhecida popularmente como "Vaqueta" ou "Caatinga-branca". As infusões preparadas com a parte aérea do C. duarteanum são usadas na medicina popular para o tratamento da dor e como sedativo. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial antioxidante, antinociceptivo e anti-inflamatório do extrato etanólico das folhas de C. duarteanum (EEC). A atividade antioxidante foi investigada in vitro usando o ensaio da lipoperoxidação e teste para investigação da atividade sequestradora de radicais hidroxila (●OH) e óxido nítrico (NO). Nestes protocolos, o EEC apresentou efeito sobre a lipoperoxidação, com ação sequestradora dos radivais NO e ●OH. A atividade antinociceptiva foi investigada utilizando os testes das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, formalina e placa quente em camundongos. O EEC (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo dos animais (38,1, 90,6 e 97,8%, respectivamente). Este extrato também reduziu o tempo em que o animal lambeu a pata na 1ª fase (30,5 e 69,5%, 200 e 400 mg/kg) e 2ª fase (38,1, 90,6 e 97,8%, todas as doses) do teste da formalina. O EEC aumentou o tempo de permanência dos animais na placa quente, efeito este que foi revertido pela naloxona, sugerindo a participação do sistema opióide no mecanismo de ação do EEC. A administração do EEC (200 e 400 mg/kg; i.p.) exibiu atividade anti-inflamatória frente ao edema de pata induzido pela carragenina e ácido araquidônico em ratos. Esses resultados indicam que o EEC possui atividade antinociceptiva mediada por vias centrais, com possível participação do sistema opióide. Além de ação antinociceptiva e anti-inflamatória associadas a mecanismos periféricos, com provável ação inibitória da síntese de prostaglandinas e pela contribuição do seu potencial antioxidante.
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Estudo das atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e antioxidante da Sideroxylon obtusifolium (Sapotaceae) / STUDY OF THE ANTINOCICEPTIVE, ANTI-INFLAMMATORY AND ANTIOXIDANT ACTIVITIES OF SIDEROXYLON OBTUSIFOLIUM (SAPOTACEAE)

Araújo Neto, Vitor 16 December 2009 (has links)
Sideroxylon obtusifolium belongs to the family Sapotaceae. This study aimed to contribute to the scientific knowledge of the antinociceptive, anti-inflammatory and antioxidant properties of the steam bark of Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn, popularly known as quixabeira and used to treat pain and inflammation. The ethanol crude extract of the dried and triturated stem bark (EE, 459,60 g) was submitted to liquidliquid extraction (400 g) with hexane, chloroform and ethyl acetate to give fractions hexane (11,90 g), chloroform (6,08 g), ethyl acetate (43,72 g) and hydromethanol (181,35 g). The EE and its fractions were submitted to phytochemical analysis, which detected groups of secondary metabolites such as phenols, flavanoids, xanthones, steroids, triterpens, saponins, tannins and cathechins. The effects of the extract and its fractions in nociception (using the models of abdominal writhing induced by acetic acid, hot plate and formalin in mice), inflammation (using the models of paw edema and peritonitis induced by carrageenan in mice) and antioxidant (using the scavenging of DPPH method) were evaluated. In the model of abdominal writhing induced by acetic acid, the oral treatment with of EE at 400 mg/kg had similar inhibition to that of AAS. The model of hot plate showed that the EE did not cause an increase in the latency time by the thermal stimulus at 55 ± 0.5°C, suggesting does not have central antinociceptive action. The EE only inhibited the second phase in the formalin test, which suggested that had inflammatory antinociception, which showed possibly acts by inhibiting the enzyme ciclo-oxygenase (COX). When evaluating the anti-inflammatory action by the carrageenan-induced paw edema model, the oral feeding of the EE was effective in reducing the edema-forming response between second and fourth hour after injecting carrageenan. Peritonitis model showed that the oral administration of EE was effective in reducing the leukocyte migration after 4 h of the i.p. injection of carrageenan, which was similar to dexamethasone. The DPPH assay showed the EE and its fractions ethyl acetate and hydromethanol present a antioxidant activity in vitro, which can be related to the presence of polyphenols. Therefore, the extract of S. obtusifolium has relevant phytochemical, which can be influencing the anti-inflammatory, analgesic, and antioxidant activities, suggesting it can be submitted to new pharmacological studies and clinical trial. / A planta escolhida pertence à família Sapotaceae. Este estudo teve como objetivo contribuir para o conhecimento científico das ações antinociceptiva, anti-inflamatória e antioxidante da entrecasca da Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn, popularmente conhecida como quixabeira e usada no tratamento da dor e inflamação. Para tanto, o extrato etanólico bruto (EE, 459,60 g) da entrecasca da planta seca e triturada foi submetido à extração líquido-líquido (400 g) com hexano, clorofórmio e acetato de etila, obtendo assim as frações hexânica (11,90 g), clorofórmica (6,08 g), acetato de etila (43,72 g) e hidrometanólica (181,35 g). Este extrato e suas frações foram submetidos à prospecção fitoquímica detectando assim grupos de metabólitos secundários relevantes, como fenóis, flavonóides, xantonas, esteróides, triterpenóides, saponinas, taninos e catequinas. Em seguida, foram avaliados os efeitos desse extrato na nocicepção (nos modelos de contorções abdominais induzida por ácido acético, placa quente e formalina em camundongos), inflamação (nos modelos de edema de pata e de peritonite induzidos por carragenina em ratos) e oxidação (método do seqüestro do DPPH). No modelo de contorções abdominais induzida por ácido acético, o EE quando administrado por via oral na concentração de 400 mg/kg apresentou inibição similar ao AAS. Já no modelo da placa quente o EE não influenciou no aumento do tempo de latência pelo estímulo térmico de 55 ± 0,5°C, sugerindo não tem ação antinociceptiva central. Observando o modelo da formalina o efeito do EE apresentou inibição apenas na segunda fase mostrando antinocicepção do tipo inflamatória, sugerindo ação através da inibição da ciclo-oxigenase (COX). Na avaliação da ação anti-inflamatória pelo modelo de edema de pata induzido por carragenina em ratos, demonstrou que a administração oral do EE foi efetivo em reduzir a resposta edematogênica entre a segunda e quarta hora após a injeção de carragenina. No modelo de peritonite demonstrou que o EE por via oral foi efetivo em reduzir a migração leucocitária após 4 h a injeção i.p. de carragenina de forma similar à dexametasona. O método do seqüestro do DPPH permitiu estabelecer a ação antioxidante in vitro do EE e das frações acetato de etila e hidrometanólica, que pode estar relacionada aos compostos polifenólicos presentes. Assim, identificamos que o extrato da S. obtusifolium possui compostos fitoquímicos que influenciaram nas atividades anti-inflamatória, analgésica e antioxidante.
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Estudo farmacológico de extratos, frações e substâncias isoladas de plantas medicinais e do pólen e geoprópolis de Melipona subnitida Ducke / Pharmocological study of medicinal plants extracts, fractions and isolated substances as well pollen and geopropolis of Melipona subnitida Duke

Dias, Thays de Lima Matos Freire 31 August 2015 (has links)
In this study, we identified the antinociceptive and anti-inflammatory effects of the flavonoids PMT1 and PMT2 from Piper montealegreanum, geopropolis and pollen from stingless bee Melipona subnitida and the phenolic fractions extraction, such as the ethanolic extract, fractions and a catechin (XACC-1) isolated from Ximenia americana. The antinociceptive effects of PMT1 and PMT2 (0.1, 1, 30 and 100 μmol/kg, i.p.) were evaluated using the classical tests acetic acid-induced writhing, reduced the writhings with an ID50 of 0.58 and 0.44 μmol/kg, respectively. Moreover, these flavonoids (100 μmol/kg, i.p.) inhibited paw-licking time in the first phase of the formalin test, but only PMT2 was active in the second phase. However, PMT1 and PMT2 (100μmol/kg, i.p.) did not increase the latency time of the animals in the hot plate. In order to evaluate the anti-inflammatory effect of these flavonoids, capsaicin-induced ear oedema assay was carried out. Both flavonoids (100μmol/kg, i.p.) were active in this model. The ethanolic extract of pollen colleted by M. subnitida, the fractions ethyl acetate and hydromethanol and the flavonoid tricetin, when tested in mice, induced antinociceptive effects. The anti-inflammatory activity of the flavonoid tricetin was also confimed. Moreover, acetic acid-induced writhing test was initially used to evaluate the antinociceptive activity of the ethanolic extracts (100 mg/kg) of geopropolis and their phenolics fractions (100 mg/kg). The results demonstrate that the ethanolic extract (100 mg/kg), produced inhibition of abdominal constrictions induced by acetic acid in mice (p<0.05), with inhibitions of 96.9% to 100%. Phenolic fractions at the same concentration also inhibited the number of writhes (p<0.05) from 71.4% to 93.5%. The fact that the ethanolic extracts showed slightly greater antinociceptive activities than the phenolic fractions suggests that geopropolis contains other compounds responsible for this activity and should be chemically investigated, however the phenolic fraction is probably principally responsible for this activity. The antinociceptive and anti-inflammatory action of the ethanolic extract, fractions and XACC-1 isolated from X. americana were also determined utilizing in vivo models such as acetic acid-induced writhing, the formalin test, hot plate test, Zymosan A-induced peritonitis and an in vitro cyclooxygenase inhibition assay. The writhing test revealed antinociceptive effects of all samples from X. americana. In the formalin test verified an antinociceptive effect in both the early and late phases by XACC-1, while the chloroform fraction showed a lower antinociceptive effect in the first phase; and the aqueous fraction and ethanolic extract of stem bark caused significant inhibition in the second phase. XACC-1 and the ethyl acetate fraction had no central antinociceptive effect in the hot plate test. Anti-inflammatory effects were determined for Zymosan A-induced peritoneal inflammation and the data indicated that XACC-1, the hydromethanol fraction, the ethanolic extract and the ethyl acetate fraction reduced the number of recruited cells. Moreover, it observed that XACC-1 also inhibited in vitro COX-1 and COX-2. The biological actions showed in the present study demonstrate that PMT1 and PMT2 from P.montealegreanum, tricetin, extract and factions from pollen and extract and fractions geopropolis both from M. subnitida, such as the extract, fractions and XACC-1 from X. americana produce antinociceptive and anti-inflammatory responses. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste estudo identificamos o efeito antinociceptivo e anti-inflamatório dos flavonoides PMT1 e PMT2 obtidos das partes aéreas de Piper montealegreanum, o extrato etanólico e frações fenólicas de geoprópolis , bem como o extrato, frações (acetato de etila e hidrometanólica) e o flavonoide tricetina, sendo ambos (geoprópolis e pólen) coletados pela abelha Melipona subnitida, também foi estudado o extrato etanólico, frações e o flavonoide epicatequina XACC-1 obtidos da casca do caule de Ximenia americana. O efeito antinociceptivo de PMT1 e PMT2 (0,1; 1; 30 e 100 μmol/kg, i.p.) foi avaliado usando o ensaio de contorção abdominal induzida por ácido acético, os flavonoides foram capazes de inibir o número de contorções com uma DI50 de 0,58 e 0,44 μmol/kg, respectivamente. Além disso, estes flavonoides (100 μmol/kg, i.p.) inibiram o tempo de lambida na 1ª fase do teste de formalina, mas apenas PMT2 permaneceu ativo na 2ª fase. No entanto, PMT1 e PMT2 (100 μmol/kg, i.p.) não aumentaram o tempo de latência dos animais na placa quente. A fim de avaliar o efeito anti-inflamatório destes flavonoides, o ensaio de edema da orelha induzido por capsaicina foi realizado. Ambos os flavonoides (100 μmol/kg, i.p.) foram ativos neste modelo. O extrato etanólico do pólen coletado por M. subnitida, a fração acetato de etila, hidrometanólica e o flavonoide tricetina, quando testados em camundongos, induziram efeito antinociceptivo no ensaio de contorções abdominais. A atividade anti-inflamatória do flavonoide tricetina também foi confirmada no ensaio de edema de pata induzido por carragenina. Além disso, o teste de contorção induzida por ácido acético foi utilizado para avaliar a atividade antinociceptiva dos extratos etanólicos (100 mg/kg) de geoprópolis e respectivas frações fenólicas (100 mg/kg). Os resultados demonstram que os extratos etanólicos produziram uma inibição significativa (p <0,05), com inibições de 96,9% a 100%. As frações fenólicas, na mesma dose, inibiram também o número de contorções (p <0,05) na proporção de 71,4% a 93,5%. O fato dos extratos etanólicos mostrarem ligeiramente maior atividade antinociceptiva que as frações fenólicas, sugere que geoprópolis contém outros compostos responsáveis por esta atividade, os quais devem ser investigados quimicamente. A ação antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato etanólico, frações e a XACC-1 isolada de X. americana foram também determinadas utilizando modelos in vivo, tais como contorções abdominais induzidas por ácido acético, o teste de formalina, teste de placa quente, peritonite induzida por Zymosan A e um ensaio de inibição de ciclooxigenase in vitro. Verificou-se o efeito antinociceptivo de XACC-1 em ambas as fases do teste da formalina, enquanto que a fração clorofórmio induziu inibição apenas na 1ª fase; já a fração aquosa e o extrato etanólico causaram inibição significativa na 2ª fase. A XACC-1 e fração acetato de etila não apresentaram nenhum efeito antinociceptivo central observado no teste da placa quente. O efeito anti-inflamatório foi determinado pela inflamação peritoneal induzida por Zymosan A e os dados indicam que XACC-1, o extrato etanólico a fração hidrometanólica, e acetato de etila reduziram o número de células recrutadas. Além disso, observou-se também que XACC-1 inibe in vitro COX-1 e COX-2. As ações biológicas mostradas no presente estudo sugerem que PMT1 e PMT2 de P. montealegreanum, tricetina, extrato e frações do pólen e extrato e frações de geoprópolis obtidos pela M. subnitida, bem como o extrato, frações e XACC-1 de X. americana produzem resposta antinociceptiva e anti-inflamatória.
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Estudo da atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da lactona do Ãcido hawtriwaico, diterpeno de egletes viscosa less, em camundongos: possÃveis mecanismos / Antiinflammatory and antinociceptive study of 12-acetoxyhawtriwaic acid lactone, a diterpene from Egletes viscosa Less, in mice: Possible mechanisms

Caroline MourÃo Melo 03 August 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O diterpeno, lactona do Ãcido hawtriwaico (LAHT) isolado dos capÃtulos florais de Egletes viscosa Less. (Asteraceae) foi avaliado nos modelos de edema de orelha e nocicepÃÃo induzida por capsaicina em camundongos. A LAHT (12,5; 25 e 50 mg/kg, v.o.) atenuou significativamente a resposta ao edema de orelha induzido pela aplicaÃÃo tÃpica de capsaicina (250 Âg), de maneira dose dependente (45,7; 86,9 e 100 % respectivamente). A resposta ao edema de orelha induzido pela capsaicina foi tambÃm significativamente inibida em 74,8 % pelo vermelho de rutÃnio (VR; 3mg/kg, s.c.), um antagonista nÃo competitivo do receptor da capsaicina (TRPV1). A LAHT (50 mg/kg, v.o.) nÃo modificou a resposta ao edema de pata induzido por composto 48/80 (10 Âg), histamina (10 Âg) ou serotonina (10 Âg), demonstrando que a LAHT nÃo bloqueia a desgranulaÃÃo de cÃlulas mastocitÃrias ou os receptores de histamina e serotonina. No entanto, o edema de pata induzido por substÃncia P (SP) foi significativamente suprimido pela LAHT (25 e 50 mg/kg, v.o.), em 29,4 e 53,3 % respectivamente, bem como o aumento da permeabilidade capilar induzido pela injeÃÃo intraperitoneal de Ãcido acÃtico. No modelo de nocicepÃÃo, a LAHT (12,5; 25 e 50 mg/kg, v.o.) suprimiu de forma significativa o comportamento nociceptivo de lamber a pata induzido pela injeÃÃo intraplantar de 1,6 Âg de capsaicina (27,1; 32,3 e 52 % respectivamente). A resposta à nocicepÃÃo induzida pela capsaicina foi significativamente inibida pelo VR (3 mg/kg, s.c.) em 64,9 %. O efeito antinociceptivo da LAHT (50 mg/kg, v.o.) nÃo foi afetado pelo prÃ-tratamento por naloxona, mas foi significativamente antagonizado pela teofilina e glibenclamida, respectivos bloqueadores de adenosina e canais de KATP dependentes. A LAHT (50 mg/kg, v.o.) nÃo alterou o tempo de sono, nÃo prejudicou a atividade locomotora e nÃo alterou a coordenaÃÃo motora dos camundongos como evidenciado nos testes do tempo de sono induzido por pentobarbital, do campo aberto e rota-rod respectivamente. Esses dados sugerem que a LAHT inibe a inflamaÃÃo neurogÃnica aguda, possivelmente pela inibiÃÃo da liberaÃÃo de SP ou bloqueio de seus receptores, e a nocicepÃÃo possivelmente pelo envolvimento de adenosina endÃgena e canais de KATP dependentes / The diterpene, 12-acetoxy-hawtriwaic acid lactone (AHAL) isolated from the flower buds of Egletes viscosa Less. (Asteraceae), a popular medicinal plant largely encountered in Cearà State was evaluated in mice for its anti-inflammatory and antinociceptive potential, using capsaicin-induced ear edema and hindpaw nociception as experimental models. AHAL (12.5, 25 and 50 mg/kg, p.o.) significantly attenuated the ear edema response to topically applied capsaicin (250Âg), in a dose-related manner (45.7, 86.9 and 100 % respectively). This response to capsaicin was also greatly inhibited by ruthenium red (3 mg/kg, s.c.), a non-competitive capsaicin receptor (TRPV1) antagonist by 74.8%. The anti-edema effect of AHAL (50 mg/kg, p.o.) seems unrelated either to inhibition of mast cell degranulation or to antagonism at histamine and serotonin receptor since AHAL did not modify the paw edema response-induced by intraplantar injections of compound 48/80 (10 Âg), histamine (10 Âg) or serotonin (10 Âg). However the substance P (SP) induced hindpaw edema was significantily inhibited by AHAL (25 and 50 mg/kg, p.o.) by 29.4 and 53.3 % respectively, as well as the increase in capillary permeability induced by intra-peritoneal acetic acid. In the hindpaw nociceptive model, AHAL suppressed the nocifensive paw-licking behavior induced by intraplantar injection of capsaicin (1.6 Âg). This response to capsaicin was also greatly inhibited by ruthenium red (3 mg/kg, s.c.) by 64.9 %. The antinociceptive effect of AHAL (50 mg/kg, p.o.) was unaffected by naloxone pre-treatment but was significantly antagonized by theophylline and glibenclamide, the respective blockers of adenosine receptor and KATP-sensitive channels. AHAL (50 mg/kg, p.o.) did not impair the ambulation or motor coordination of mice in open-field and rota-rod tests. These data allow us to conclude that AHAL possesses anti-inflammatory and antinociceptive properties. It possibly inhibits acute neurogenic inflammation by the inhibition of SP release or its receptor blockade and the nociception through mechanisms that involve the endogenous adenosine and opening of ATP-sensitive potassium channels
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Isolamento e identificação de compostos bioativos de mimosa hostilis Benth

Cruz, Mariluze Peixoto January 2013 (has links)
Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2014-09-18T16:23:53Z No. of bitstreams: 1 Tese corrigida nova.pdf: 5285862 bytes, checksum: b324db040ace0b585e1d82bee6bf99cd (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2014-09-19T12:48:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese corrigida nova.pdf: 5285862 bytes, checksum: b324db040ace0b585e1d82bee6bf99cd (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-19T12:48:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese corrigida nova.pdf: 5285862 bytes, checksum: b324db040ace0b585e1d82bee6bf99cd (MD5) / CNPq, FAPESB/PPSUS, CAPES / O presente trabalho descreve o estudo fitoquímico e a avaliação da atividade antioxidante, antimicrobiana, antionociceptiva e anti-inflamatória de Mimosa hostilis Benth que é usada para o tratamento de tosse e cicatrização de feridas. O gênero Mimosa, pertencente a família Leguminoseae e subfamília Mimosaceae (Mimosoideae) que possui cerca de 500 espécies fontes de metabólitos especiais, tais como, alcaloides, compostos fenólicos, terpenoides, saponinas, carotenoides e principalmente flavonoides. Os extratos etanólicos da casca, folhas e galhos de M. hostilis, conhecido popularmente como jurema-preta, coletado na Floresta Nacional Contendas do Sincorá, situado na região de semiárido da Bahia foi analisado por CG-EM onde foram identificados principalmente carboidratos, ácidos graxos, compostos fenólicos e terpenos. Da fração diclorometânica das folhas foram isolados o 3,4,5-tri- hidroxibenzoato de etila (FDF1) e ácido 4-hidroxibenzóico (FDF2) e os flavonoides 5,4’-di- hidroxi-7-metoxiflavanona (M1), 5,4’-di-hidroxi-7-metoxiflavona (M2), 5,6,4’-tri-hidroxi-7- metoxiflavona (M3), 5,4’-di-hidroxi-7,8-dimetoxiflavona (M4), 5,7,4’-tri-hidroxi-3- metoxiflavona (M5), 5,7,4’-tri-hidroxi-6-metoxiflavonol (M6), 5,6-di-hidroxi-7,4’- dimetoxiflavonol (M7) e 5-hidroxi-7,8,4’-trimetoxiflavonol (M8), identificados por análises espectroscópicas de RMN de 1H e de 13C, UV e por EM, que apresentaram atividade inibitória de AChE para tratamento da doença de Alzheimer. Os extratos etanólicos apresentaram atividade antioxidante similares aos obtidos pelos controles BHT e α-tocoferol, analisado pelo ensaio do radical DPPH, com destaque para o extrato da casca que possui maior teor de fenólicos totais analisado pelo método de Folin-Ciocalteu. Os extratos também foram avaliados pelo teste do β-caroteno/ácido linoleico, apresentando-se como bons sequestradores de radicais livres, assim como os controles, sendo classificados como bons bloqueadores de reações oxidativas. O extratos etanólicos de cascas e folhas foram testados quanto a CIM e CBM e apresentaram forte ação inibitória para os microrganismos Streptococcus mutans UA159, Streptococcus mutans Ingbritt 1600, Staphylococcus aureus ATCC 25923, o extrato da casca apresentou ainda atividade para Escherichia coli ATCC 25922 e o extrato das folhas para Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145, sendo algumas atividades bactericida. Para estreptococos do grupo mutans, foi também realizado o teste de CIMA para testar a atividade antiplaca apresentando forte inibição, com destaque para o extrato das folhas, que foi usado para avaliar a inibição da formação do biofilme dental de S. mutans UA159, havendo redução da viabilidade das bactérias e do peso seco do biofilme com o tratamento tópico do extrato quando comparado ao controle clorexidina. O extrato da casca também foi avaliado in vivo quanto à atividade antinociceptiva e anti-inflamatória através dos ensaios de contorção abdominal induzida por ácido acético, hipernocicepção induzida pela injeção intraplantar de formalina, e teste da pressão crescente na pata, a determinação da migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal e avaliação da permeabilidade vascular por azul de Evans, detecção de citocinas por imunofluorescência, ensaio da atividade de mieloperoxidase e análise de expressão proteica mesentérica por Western Blot, apresentando inibição da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibição do recrutamento de neutrófilos. A fim de encontrar o composto responsável pela ação anti-inflamatória de M. hostilis foi sintetizada a isossacuranetina e comparada à ação da sacuranetina isolada que apresentou melhor atividade, embora ainda não seja possível associá-la a atividade do extrato. / This paper describes the phytochemical study and the evaluation of antioxidant, antimicrobial, anti-inflammatory and antinociceptive activities of the extract and isolates of Mimosa hostilis Benth which is a medicinal plant used to treat cough and wound healing. The genus Mimosa, belongs to the Leguminoseae family and the Mimosaceae (Mimosoideae) subfamily which has about 500 species, sources of special metabolites, such as alkaloids, phenolic compounds, terpenoids, saponins, carotenoids and, mainly flavonoids. The ethanolic extracts of the bark, leaves and branches of M. hostilis, popularly known as Jurema-preta, collected in the National Forest Contendas do Sincorá, located in the semiarid region of Bahia were analyzed by GC- MS. These analyses permitted to identify the presence of carbohydrates as the major compounds besides fatty acids, phenolics and terpenes. From dichlorometanic fraction of leaves, it was isolated the ethyl 3,4,5-trihydroxybenzoate (FDF1) and 4-hydroxybenzoic acid (FDF2) and flavonoids 5,4'-dihydroxy-7-metoxiflavanona (M1), 5,4'-dihydroxy-7- methoxyflavone (M2), 5,6,4'-trihydroxy-7-methoxyflavone (M3), 5,4'-dihydroxy-7,8- dimethoxy (M4) , 5,7,4 '-trihydroxy-3-methoxyflavone (M5), 5,7,4'-trihydroxy-6- metoxiflavonol (M6), 5,6-dihydroxy-7,4'- dimetoxiflavonol (M7) and 5-hydroxy-7,8,4'- trimetoxiflavonol (M8). These compounds were identified by 1H and 13C NMR spectroscopic analysis, UV and MS, 5-hydroxy-7,8,4'-trimetoxiflavonol (M8) showed inhibitory activity of AChE for treatment of Alzheimer's disease. The ethanolic extracts showed antioxidant activity similar to those obtained by the controls BHT and α-tocopherol, results obtained by DPPH assay with emphasis on the extract of the bark, which has a higher total phenolic content analyzed by Folin-Ciocalteu methodology. The extracts were also evaluated by testing β-carotene/ linoleic acid system presenting themselves as good sequestrants of free radicals, as well as controls and were classified as good blockers of oxidative reactions. The ethanolic extracts of bark and leaves were tested for MIC and MBC and showed strong inhibitory activity for microorganisms Streptococcus mutans UA159, Streptococcus mutans Ingbritt 1600, Staphylococcus aureus ATCC 25923, and the extract from the bark showed activity for Escherichia coli ATCC 25922 and leaf extract to Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145 also presenting some bactericidal activity. To mutans streptococci , was also performed the CIMA test to evaluate the antiplaque activity, showing strong inhibition, especially observed by the leaf extract, which was used to evaluate the inhibition of biofilm formation of S. mutans UA159 and decreased viability of bacteria and biofilm dry weight compared to chlorhexidine control by the topical treatment of the extract. The extract of bark were also evaluated in vivo for the anti-inflammatory and antinociceptive activity by the writhing test induced by acetic acid, hypernociception induced by intraplantar injection of formalin, and testing the increasing pressure on the paw, the determination of neutrophils migration into the peritoneal cavity and evaluation of vascular permeability by Evans blue, Cytokine detection by immunofluorescence assay, myeloperoxidase activity and mesenteric protein expression analysis by Western blot, showing activity probably by inhibition of proinflammatory cytokine and inhibition of neutrophils migration. In order to find the compound responsible for the anti-inflammatory activity of M. hostilis, isossacuranetin was synthesized and compared to the action of the isolated sacuranetin that showed better activity, although it is not possible to associate it with the activity of the extract.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória de dois diterpenos e extratos da casca do caule de Xylopia langsdorffiana (Annonaceae). / Evaluation of antinociceptive and antiinflammatory activity of two diterpenes and extracts from the stem bark of Xylopia langsdorffiana (Annonaceae).

Melo, Gabriela Muniz de Albuquerque 23 March 2009 (has links)
This study describes the results of the study of the antinociceptive and antiinflammatory activity of ethanolic extract (EEt) and chloroform (ECl) from Xylopia langsdorffiana St-Hil & Tul and the diterpenes acid labda-8(17),12E,14-trien-18-oic (XL) and acid ent-7&#945;-acetoxytrachyloban-18-oic (XLC) of these isolates, respectively. Substances (XL and XLC, 300 &#956;mol/Kg, i.p) and extracts (EEt and ECl, 100 mg/Kg, i.p.) inhibited significantly the number of abdominal writhes when compared to control. To evaluate the power and effectiveness of the substances XL, XLC and dipyrone (300 &#956;mol/Kg 100 &#956;mol/Kg , 30 &#956;mol/Kg, 10 &#956;mol/Kg e 1 &#956;mol/Kg, i.p.) was calculated, the dose that inhibits 50 percent of the response (DI50). The DI50 of XL was 42,8 &#956;mol/Kg, that of XLC was 17,41 &#956;mol/Kg, dipyrone already submitted a DI50 of 14,68 &#956;mol/Kg. Comparing the DI50 of XL, XLC and dipyrone may be observed that the XLC had a power greater than the XL, and the value of DI50 nearest the dipyrone. The xlc also showed that the efficiency XL In the test of nociception induced by formalin, the substances XL and XLC (100 &#956;mol/Kg, i.p.) and extracts (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.) induced significant inhibition of licking time in both the neurogenic phase (41,52%, 33,69%, 40,12%, 79,4%, of inhibition, respectively), as in the inflammatory phase (44,1%, 63,9%, 62,7% e 83,7%, of inhibition, respectively) compared to the control. Substances (XL e XLC, 100 &#956;mol/Kg, i.p) and the extracts (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.) were not active in hot plate test, which aims to assess the central antinociceptive activity. Using the test of ear edema induced by capsaicin, it was possible to determine that there was no statistically significant difference in percentage of inhibition of edema between the indomethacin (100 &#956;mol/Kg, i.p.), used in standard drug test, and diterpenes XL and XLC in different concentrations (300, 100, 30, 1 e 0,3 &#956;mol/Kg), (XLC trachylobano except at a concentration of 0,3 &#956;mol/Kg). XL and XLC (100 &#956;mol/Kg, i.p.), and the extract (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.), reduced the cell migration induced by Zymosan A, a statistically significant way. These substances and extracts induced a reduction in cell migration of 36,40%, 49,51%, 42,51%, 51,97%, respectively. XLC was not efficient to inhibit the progression of rheumatoid arthritis. In the model of acute toxicity, XL and XLC,were not toxic, while the opposite occurred for the administration of the extracts. Our results we infer that EEt and ECl from Xylopia langsdorffiana as its isolated XLC and XL have antinociceptive and antiinflammatory activity, being described by the first for these substances and extracts. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Este trabalho descreve os resultados do estudo da atividade antinociceptiva e antiinflamatória dos extratos etanólico (EEt) e clorofórmico (ECl) obtidos da casca do caule de Xylopia langsdorffiana St-Hil & Tul, bem como dos diterpenos ácido labda- 8(17),12E,14-trien-18-óico (XL) e ácido ent-7&#945;-acetoxitrachiloban-18-óico (XLC) isolados destes, respectivamente. As substâncias (XL e XLC, 300 &#956;mol/Kg, i.p.) e extratos (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.) inibiram de forma significativa o número de contorções abdominais quando comparados ao controle. Para avaliação da potência e eficácia das substâncias XL, XLC e dipirona (300 &#956;mol/Kg 100 &#956;mol/Kg , 30 &#956;mol/Kg, 10 &#956;mol/Kg e 1 &#956;mol/Kg, i.p.) foi calculada, a dose que inibe 50 por cento da resposta (DI50). A DI50 da XL foi 42,8 &#956;mol/Kg, a da XLC foi de 17,41 &#956;mol/Kg, já a dipirona apresentou uma DI50 de 14,68 &#956;mol/Kg. Comparando-se a DI50 da XL, XLC e dipirona pode-se observar que a XLC apresentou uma potência maior que a da XL, sendo o valor da sua DI50 mais próximo ao da dipirona. A XLC também apresentou maior eficácia que a XL. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, as substâncias XL e XLC (100 &#956;mol/Kg, i.p.) e os extratos (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.) induziram significante inibição no tempo de lambida tanto na fase neurogênica (41,52%, 33,69%, 40,12%, 79,4%, de inibição, respectivamente), quanto na fase inflamatória (44,1%, 63,9%, 62,7% e 83,7% de inibição, respectivamente) quando comparadas ao controle. As substâncias (XL e XLC, 100 &#956;mol/Kg, i.p) bem como os extratos (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.) não foram ativos no ensaio da placa quente, que visa à avaliação da atividade antinociceptiva central. Utilizando o ensaio de edema de orelha induzido por capsaicina, foi possível determinar que não houve diferença estatisticamente significante na porcentagem de inibição do edema, entre a indometacina (100 &#956;mol/Kg, i.p.), fármaco padrão utilizado no ensaio, e os diterpenos XL e XLC em suas diferentes concentrações (300, 100, 30, 1 e 0,3 &#956;mol/Kg), (exceto XLC na concentração de 0,3 &#956;mol/Kg). XL e XLC (100 &#956;mol/Kg, i.p.), bem como os extratos (EEt e ECl, 100 mg/Kg, i.p.) reduziram a migração celular induzida por Zymosan A de forma estatisticamente significante. Estas substâncias e extratos induziram uma redução da migração celular de 36,40%, 49,51%, 42,51%, 51,97%, respectivamente. A substância XLC não foi eficiente ao inibir o edema da artrite reumatóide. Em modelo de toxicidade aguda, XL e XLC não demonstraram toxicidade, enquanto o oposto ocorreu pela administração dos extratos. Nossos resultados permite inferir que EEt e ECl obtidos da casca do caule de X. langsdorffiana, como seus isolados XL e XLC apresentam atividade antinociceptiva e antiinflamatória, sendo estas descritas pela primeira para essas substâncias e extratos.

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