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Envolvimento clínico e radiológico da coluna cervical em pacientes com artrite reumatoide / Clinical and radiology involvement of the cervical spine in patients with rheumatoid arthritis

Leal, Geisa Maria Evangelista January 2012 (has links)
LEAL, Geisa Maria Evangelista. Envolvimento clínico e radiológico da coluna cervical em pacientes com artrite reumatoide. 2012. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-04T12:47:40Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_gmeleal.pdf: 1319901 bytes, checksum: 85c252494bf95216a3573b5cbf4708c1 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-04T12:48:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_gmeleal.pdf: 1319901 bytes, checksum: 85c252494bf95216a3573b5cbf4708c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T12:48:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_gmeleal.pdf: 1319901 bytes, checksum: 85c252494bf95216a3573b5cbf4708c1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objective. To evaluate the prevalence of cervical spine (CS) involvement in patients with rheumatoid arthritis (RA) living in the northeast of Brazil. Methods. RA patients fulfilling the 1987 American College of Rheumatology criteria underwent physical and laboratory evaluation, including the Disease Activity Score (DAS28) and Health Assessment Questionnaire (HAQ). Hand and wrist radiographs, as well as CS radiographs in anteroposterior (open-mouth) and lateral (in neutral and full flexion) views were obtained. Neck length was measured clinically and radiologically. Results. There were 119 women and 13 men; mean age and disease duration were 52.3 + 12.7 and 10.2 + 6.9 years, respectively; 100 (76.1%) were rheumatoid factor (RF) positive. Mean DAS 28 and HAQ scores were 3.8 ± 1.2 and 1.14 ± 0.78, respectively, whereas Larsen’s index was 53.1 ± 30.8; 78% had a Larsen’s index < 80. Atlantoaxial subluxation was found in 52 (40%) patients, being lateral in 28 (21.5%), vertical in 16 (12.3%), anterior in 13 (10%), subaxial in 9 (6.9 %), and posterior in 1 (0.75%) patient. Use of Disease Modifying Drugs (DMARD) was irregular and only 6% were on biologics, despite 17.4 % presenting high DAS28. Subluxation was positively associated to greater Larsen’s index. Lateral AAS was associated to a longer neck length (p = 0.04). Conclusion. Despite irregular DMARD use, this cohort of RA patients displayed mild radiological damage both in peripheral joints and CS. Curiously, a shorter neck was associated to a lower risk of lateral subluxation. / Objetivo. Avaliar a prevalência de envolvimento cervical em pacientes com artrite reumatoide (AR) em população do nordeste do Brasil. Métodos. Pacientes com diagnóstico de AR que preencheram critérios do Colégio Americano de Reumatologia de 1987 foram submetidos a exame físico e avaliação laboratorial, incluindo o cálculo do Disease Activity Score (DAS28) e do Health Assessment Questionnaire (HAQ). Foram realizadas radiografias de mãos/punhos, bem como de coluna cervical em incidências anteroposterior (boca aberta) e lateral (em neutro e em flexão). O comprimento do pescoço foi medido clinicamente e através de radiografias. Resultados. Foram estudados 119 mulheres e 13 homens; com médias de idade e de duração de doença de 52.3 + 12.7 e 10.2 + 6.9 anos, respectivamente; 100 (76.1%) pacientes apresentavam fator reumatoide (FR) positivo. As médias dos escores do DAS 28 e do HAQ foram 3.8 ± 1.2 e 1.14 ± 0.78, respectivamente, enquanto a média do índice Larsen foi 53.1 ± 30.8; 78% dos pacientes apresentavam Larsen < 80. Subluxação atlantoaxial (SAA) foi encontrada em 52 (40%) pacientes, sendo lateral em 28 (21.5%), vertical em 16 (12.3%), anterior em 13 (10%), subaxial em 9 (6.9 %), e posterior em 1 (0.75%) paciente. O uso de drogas modificadoras do curso da doença (DMCD) era irregular e apenas 6% dos pacientes estavam em uso de biológicos, apesar de 17.4 % apresentarem DAS 28 elevado. Subluxação foi positivamente associada a maior índice de Larsen. Encontrou-se associação entre SAA lateral e maior comprimento do pescoço (p = 0.04). Conclusão. Apesar do uso irregular de DMARD, os pacientes com AR dessa amostra apresentavam leve dano radiológico, tanto em articulações periféricas quanto em coluna cervical. Curiosamente, pescoço mais curto foi associado a um menor risco de subluxação lateral.
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Avaliação biomecânica de quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cão /

Ferreira, Danyelle Rayssa Cintra January 2020 (has links)
Orientador: Luís Gustavo Gosuen Gonçalves Dias / Resumo: O objetivo desse estudo foi comparar, após avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral, quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cães, utilizando corpos de prova prototipados e guias de perfuração tridimensionais atlantoaxiais (GP3DAA). Vinte e oito corpos de prova, os quais representavam modelos caninos de atlas e áxis em condição de subluxação por agenesia do processo odontoide, foram impressos tridimensionalmente em ácido poli-lático e distribuídos igualmente em quatro grupos. Cada grupo representava uma técnica de estabilização ventral da articulação atlantoaxial: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares com efeito compressivo, múltiplos parafusos e cimento ósseo (PMMA) e nova placa atlantoaxial. Três GP3DAA foram confeccionados e cada qual foi utilizado durante a execução de uma das seguintes técnicas: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares e múltiplos parafusos e PMMA. Ao término das implantações, os corpos de prova foram submetidos à avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral e, após obtenção dos resultados, foi possível comparar as técnicas. Todos os quatro métodos de estabilização foram capazes de realizar o suporte de carga fisiológica sem indícios de falha, todavia, o método de múltiplos parafusos e PMMA revelou-se significativamente mais rígido (p≤0,05) que as demais técnicas. A construção cimentada também foi a que melhor resistiu ao aumento agudo de carga de flexão ventral, suportando força máxima sig... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to compare, after biomechanical evaluation under ventral flexion load, four ventral stabilization techniques of the atlantoaxial joint of dogs, using 3D printing prototypes and atlantoaxial three-dimensional drill guide (AA3DDG). Twenty-eight prototypes, which represented atlas and axis models of dogs in subluxation condition due to agenesis of the odontoid process, were printed three-dimensionally in polylactic acid and distributed into four groups. Each group represented a ventral stabilization technique of the atlantoaxial joint: poliaxial screws, transarticular lag screws, multiple screws and bone cement (PMMA) and a novel atlantoaxial plate. Three AA3DDG were manufactured and each was used while performing one of the following techniques: poliaxial screws, transarticular lag screws and multiple screws and PMMA. After performing the techniques, the prototypes were submitted to biomechanical evaluation under ventral flexion load and, after obtaining the results, it was possible to compare the techniques. All four stabilization methods were able to perform physiological load support without evidence of failure, however, the multiple screws and PMMA method proved to be significantly more rigid (p≤0.05) than the other techniques.The cemented construction was also the one that best resisted the acute increase in the load of ventral flexion, supporting maximum force significantly greater (p≤0.05) than the other methods. There was no statistical differe... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Biomechanical evaluation of two methods of surgical stabilization of the atlantoaxial joint

Kopf, Kelli Michaela 20 August 2013 (has links)
Several methods of surgical stabilization of the atlantoaxial joint are described in the veterinary literature. Threaded acrylic pins placed ventrally together with polymethylmethacrylate (PMMA) is a well-established technique that has been widely used in clinical cases. However, Kishigami tension bands are a less technically demanding procedure with potentially fewer complications. The purpose of this study was to biomechanically compare these two techniques in ventral-to-dorsal bending in both mature and immature dogs. Seventeen normal canine cadavers <15kg were collected and radiographed to determine skeletal maturity. The cervical spines were dissected leaving bony and ligamentous structures intact. Eight mature spines and 9 immature spines were randomly divided into two groups. In one group a Kishigami tension band was applied over the dorsal arch of the atlas and attached to the spinous process of the axis using orthopedic wire. In the second group, six acrylic pins were placed ventrally in the atlas, axis, and transarticularly. The pins were then cut and covered with PMMA. The specimens were potted in custom steel pots and biomechanically analyzed in ventral-to-dorsal four-point bending. Load-displacement curves representing the degree of stiffness were compared between the groups. Stabilization using ventral pins and PMMA had a significantly greater stiffness than a Kishigami tension band when bending in ventral to dorsal bending. Within the stabilized vertebral segment, there was no significant difference between the stiffness of immature vs. mature bone. Further analysis in torsion and analysis in abnormal dogs will be helpful in establishing the clinical significance of these findings. / Master of Science
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OSSO ESPONJOSO AUTÓGENO OU HOMÓGENO CONSERVADO EM GLICERINA A 98% NA ARTRODESE ATLANTOAXIAL EM CÃES / AUTOGENOUS CANCELLOUS BONE OR HOMOGENOUS 98% GLYCERIN-STORED IN ATLANTOAXIAL ARTRODESIS IN DOGS

Festugatto, Rafael 28 February 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this research was to test and to compare the homogenous cancellous bone glycerin-stored with the autogenous cancellous bone graft in the atlantoaxial arthrodesis. Fifteen dogs, weighing between 8 and 12 kg, were randomly distributed in three groups denominated one (30 days), two (60 days) and three (90 days). The atlantoaxial joint was immobilized through the ventral access using Steinmann pins associated the acrylic resin. A defect was created in the right hemi-joint atlantoaxial and put 100mg of the homogenous implant and, in the left hemi-joint, 100mg of the autogenous graft. Was analyzed after 30, 60 and 90 days, survey radiographs in the joint atlantoaxial, histopathological and bone density by computed tomography of the fragments collected through biopsies. The right and left hemi-joint atlantoaxial has moderate formation in the 30 days pos-operative. In the 60 days, has bone formation with partial fusion more in the autogenous side (left) and the 90 days, the bone formation with partial fusion was high in the homogenous side (right). Computed tomography evaluation in the 30 and 60 days post-operative has high bone density in the fragments collected in the right hemi-joint atlantoaxial (homogenous implant). In the 90 days, the bone density in the fragments collected in the right and left hemi-joint were similar with tendency in cortical bone formation. The evaluation histological of the bone fragments in the left hemi-joint (cancellous bone graft) and right hemi-joint (homogenous implant) atlantoaxial were similar in the 30 and 60 days post-operative. In the 90 days, bone tissue mature and organized was observed. No has significant difference the right hemi-joint atlantoaxial (homogenous implant) with the left hemi-joint (cancellous bone graft) when comparison the grade fusion joint and bone density the fragments collected by biopsies. The use of the homogenous cancellous bone implant glycerin-stored in dogs submitted atlantoaxial arthrodesis with Steinmamm pins associated acrylic resin is a viability method for treatment in the atlantoaxial instability. / O objetivo desta pesquisa foi testar e comparar o implante homógeno de osso esponjoso conservado em glicerina a 98% com o enxerto autógeno em cães submetidos à artrodese atlantoaxial. Foram utilizados 15 cães, pesando entre 8 e 12 kg, distribuídos aleatoriamente em três grupos iguais de acordo com o período pósoperatório (PO) denominados de I (30dias), II (60 dias) e III (90 dias). A articulação atlantoaxial foi submetida à artrodese através do acesso ventral utilizando pinos de Steinmann associados à resina acrílica autopolimerizável. Foi criado um defeito na hemiarticulação atlantoaxial direita para colocação de 100mg de osso esponjoso homógeno e, na esquerda, 100 mg de osso esponjoso autógeno. Decorridos o período 30, 60 e 90 dias de PO, foram realizadas análise radiográfica da articulação atlantoaxial, histológica e da densidade óssea por tomografia computadorizada dos fragmentos ósseos coletados por biópsia. A análise radiográfica revelou aos 30 dias que as hemiarticulações atlantoaxiais esquerda e direita apresentavam formação óssea moderada. Já aos 60 dias de PO, houve uma tendência à formação óssea com grau de fusão parcial mais no lado autógeno (esquerdo) e aos 90 dias, a formação óssea com grau de fusão parcial predominou no lado homógeno (direito). O exame por tomografia computadorizada (TC) aos 30 e 60 dias de PO revelou maior densidade óssea nos fragmentos coletados na hemiarticulação atlantoaxial direita (implante homógeno). Aos 90 dias, a densidade óssea dos fragmentos coletado das hemiarticulações direita e esquerda foram semelhantes com tendência à formação de osso cortical. Os achados histológicos dos fragmentos coletados da hemi-articulação direita (enxerto autógeno) e esquerda (implante homógeno) foram similares aos 30 e 60 dias de PO, sendo que aos 90 dias de PO havia presença de um tecido ósseo maduro e organizado. Não foi encontrada diferença estatística entre o enxerto autógeno e implante homógeno em relação ao grau de fusão articular e densidade óssea dos fragmentos. O uso de implante homógeno conservado em glicerina a 98% em cães submetidos à artrodese atlantoaxial com pinos de Steinmann e resina acrílica autopolimerizável não apresenta diferença quando comparado ao enxerto autógeno e é um método viável para tratamento de instabilidade atlantoaxial.
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Contribuições cirúrgicas para o tratamento da instabilidade atlantoaxial em cães / Contributions to surgical treatment of atlantoaxial instability in dogs

Festugatto, Rafael 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of the first study was create an alternative method of surgical access to the atlantoaxial joint by ventral access without sternothyroid muscle section. A total of 15 dogs, weighing between eight and 12 kg were randomly divided in three groups according to postoperative period (PO), GI (30days), G II (60) and G III (90 days). The atlantoaxial joint was submitted to arthrodesis through the ventral access using Steinmann pins associated to acrylic resin. The access and exposure of the atlantoaxial joint without sternothyroid muscle section were completed without complications or additional limitations. None dog in this study had cough, dyspnea, regurgitation, laryngeal paralysis or Horner's syndrome. It can be concluded that the section of the sternothyroid muscle is an unnecessary procedure and does not interfere in the exposure of the atlantoaxial joint and in the arthrodesis of dogs through ventral access. The aim of the second study was test and compare the homogenous cancellous bone preserved in 98% glycerin in dogs submitted to atlantoaxial arthrodesis. Twelve dogs, weighing between 8 and 12 kg were randomly divided into three groups. Group I (GI): performed only the removal of joint cartilage and joint immobilization with acrylic resin and pins. Group II (GII): after removal of joint cartilage and immobilization, was performed the modeling and the placement of the homogenous cancellous bone at the determined location. The volume of homograft placed in the joint was measured using a precision balance and all animals received the same quantity. Group III (GIII): was performed the same procedure of the GI, however, was used autogenous cancellous bone graft at the determined location. Radiographic examinations were performed on all animals at 30, 60 and 90 days postoperatively. At 90 days of PO was carried out the 9 euthanasia of the animals to perform manual palpation test and CT and histological evaluation. For statistical analysis of the association between the degree of joint fusion, assessed by manual palpation, digitized radiographic images and CT scans and treatment groups, we applied the Chisquare test of independence. The test results were evaluated by the exact significance and considered statistically significant at 5% significance (p <0.05). By manual palpation test and by the CT images can be seen that there was no statistically significant difference between groups at 90 days postoperatively. Radiographic analysis of the atlantoaxial joint showed that the degree of fusion was similar among treatments, without statistical difference at 30, 60 and 90 days postoperatively. In relation to histopathology study at 90 days postoperatively, was found that bone formation in group I had 25% of each intensity (absent, mild, moderate, severe), in group II 75% mild and 25% severe, and in group III, 25% moderate and 75% severe. It can be concluded that the use of graft homogenous preserved in 98% glycerin in dogs undergoing atlantoaxial fusion method is a viable alternative for treatment of atlantoaxial instability. It can be also conclude that there is no difference in the degree of fusion was performed only removal of joint cartilage, suggesting this may be an alternative treatment of atlantoaxial instability. / Esta tese foi realizada em duas etapas distintas, sendo a primeira destinada à criação de um método alternativo de acesso cirúrgico a articulação atlantoaxial. O objetivo foi apresentar uma variação na técnica de acesso ventral à articulação para tratamento da instabilidade atlantoaxial sem a secção do músculo esternotireóideo. Foram utilizados 15 cães, pesando entre 8 e 12 kg, distribuídos aleatoriamente em três grupos iguais de acordo com o período pósoperatório (PO) denominados de I (30dias), II (60 dias) e III (90 dias). A articulação atlantoaxial foi submetida à artrodese por meio do acesso ventral utilizando pinos de Steinmann associados à resina acrílica autopolimerizável. O acesso e a exposição da articulação atlantoaxial sem a secção do músculo esternotireóideo foram realizados sem complicações ou limitações adicionais. Nenhum cão desta pesquisa apresentou complicação decorrente da intervenção. Pode-se concluir que a secção do músculo esternotireóideo é um procedimento desnecessário e que não interfere na exposição da articulação atlantoaxial e na realização da artrodese em cães por meio do acesso ventral. Na segunda etapa foi utilizado o homoenxerto de osso esponjoso conservado em glicerina a 98% em cães submetidos à artrodese atlantoaxial. O objetivo desta pesquisa foi testar e comparar o implante homógeno com o enxerto autógeno e com a realização da remoção da cartilagem articular isoladamente. Foram utilizados 12 cães, pesando entre 8 e 12 kg, distribuídos aleatoriamente em três grupos iguais. Grupo I (GI): realizada apenas a remoção da cartilagem articular e imobilização articular com pinos e resina acrílica. Grupo II (GII): Após remoção da cartilagem articular e imobilização da articulação, foi realizada a colocação e modelagem do enxerto ósseo esponjoso homógeno no local determinado. O volume de homoenxerto colocado na 7 articulação foi determinado utilizando balança de precisão e todos os animais receberam a mesma quantidade. Grupo III (GIII): Foi realizado o mesmo procedimento do GII, no entanto, foi utilizado enxerto ósseo esponjoso autógeno no local determinado. Exames radiográficos foram realizados em todos os animais aos 30, 60 e 90 dias de PO. Aos 90 dias de PO foi realizada a eutanásia dos animais para realização de testes de palpação manual, avaliação tomográfica e histológica. Para análise estatística da associação entre o grau de fusão articular, avaliado por palpação manual, das imagens radiográficas digitalizadas e tomográficas e os grupos de tratamento, aplicou-se o Teste Qui-quadrado de independência. Os resultados dos testes foram avaliados pela significância exata, e considerados estatisticamente significantes a 5% (p < 0,05). Pelo teste de palpação manual e pelas imagens tomográficas pode-se perceber que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos aos 90 dias de PO. A análise radiográfica da articulação atlantoaxial mostrou que o grau de fusão foi semelhante entre os tratamentos, sem diferença estatística, aos 30, 60 e 90 dias de PO. Com relação ao estudo histopatológico aos 90 dias de PO foi verificado que a neoformação óssea no grupo I apresentou níveis de intensidade proporcional (ausente, leve, moderada, acentuada), no grupo II, 75% leve e 25% acentuada e no grupo III, 25% moderada e 75% acentuada. Pode-se concluir que a utilização de enxerto homógeno conservado em glicerina a 98% em cães submetidos à artrodese atlantoaxial é um método alternativo viável para tratamento de instabilidade atlantoaxial. Pode-se concluir também que não existe diferença quanto ao grau de fusão articular quando foi realizada apenas a remoção da cartilagem articular, sugerindo que essa possa ser mais uma alternativa ao tratamento da instabilidade atlantoaxial.
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Desenvolvimento e análise da eficácia de guia cirúrgico paciente-específico produzido por impressão 3D para aplicação de pinos transarticulares atlantoaxiais em cães miniatura / Development and efficacy assessment of a patientspecific 3d-printed surgical guide for implantation of atlantoaxial transarticular pin fixation in miniature dogs

Monteiro, Bianca Fiuza 07 June 2018 (has links)
A subluxação atlantoaxial em cães miniatura culmina em compressão da medula espinhal e mielopatia cervical de graus variáveis. Frequentemente o tratamento cirúrgico se faz necessário, sendo os implantes transarticulares uma das opções terapêuticas. Convencionalmente a passagem desses implantes baseia-se em pontos anatômicos de referência e ângulos genéricos preestabelecidos, todavia, devido ao estreito corredor ósseo o posicionamento ideal é desafiador. O desenvolvimento de métodos de planejamento cirúrgico individualizados poderia aumentar a acurácia na aplicação de implantes atlantoaxiais. O presente estudo teve como objetivo desenvolver um guia cirúrgico paciente-específico (GCPE) para colocação de pinos atlantoaxiais em cães miniaturas e comparar a eficácia desses dispositivos em relação a técnica cirúrgica convencional. Para tanto, dezesseis cadáveres de cães de até seis quilogramas foram dispostos aleatoriamente em dois grupos de oito cães, para serem submetidos a cirurgia de estabilização transarticular atlantoaxial com pinos lisos de 1,6 mm. Nos cães do Grupo A (GrA) a aplicação dos pinos foi guiada por um GCPE, desenvolvido com base em imagens de tomografia computadorizada (TC), a partir de técnicas de prototipagem rápida e impressão 3D por modelagem por fusão e deposição. Os cães do Grupo B (GrB), foram submetidos ao procedimento operatório convencional, sendo a passagem dos pinos guiada por referências anatômicas. Posteriormente ambos os grupos foram submetidos à exame de TC para avaliação da acurácia dos pinos. Para a avaliação do posicionamento dos implantes criou-se uma escala que ponderou a manutenção nos corredores seguros e os classificou de acordo com a estabilidade oferecida e a segurança da aplicação. Observou-se que não houve diferença significativa entre o método com GCPE e a cirurgia convencional, sendo que ambos grupos tiveram resultados expressivos de pinos inadequadamente aplicados, incluindo violação de corticais com obliteração do forame vertebral em 3 (37,5%) cães do GrA e 4 (50%) cães do GrB e obliteração do forame transverso em 3 (37,5%) animais do GrA e 1 (12,5%) do GrB. A aplicação de pinos em posição adequada bilateralmente foi observada em apenas 2 (25%) cães de cada grupo. Concluímos que a confecção de um GCPE para pinos transarticulares em cães miniaturas é viável, todavia, o modelo criado não foi capaz de aumentar a eficácia e segurança da cirurgia em relação à técnica convencional. / The atlantoaxial subluxation in miniature dogs leads to spinal cord compression and cervical myelopathy in several degrees. Commonly the surgical treatment is necessary, and one of therapeutic options are the transarticular fixation. Conventionally the passage of these implants is based on anatomical reference points and generics pre-established angles, however, due to the narrow bony corridor the ideal positioning is challenging. The development of individual surgical planning methods could improve the accuracy of atlantoaxial implants application. The present study aimed to develop a patient-specific surgical guide (PSSG) for placement of atlantoaxial pins in miniature dogs and to compare the efficacy of these devices related to the conventional surgical technique. Sixteen cadavers of dogs, up to six kilograms, were randomly placed in two groups of eight dogs each, to undergo atlantoaxial transarticular stabilization with Kirschner wires. On the Group A (GrA) the application of Kirschner wire were guided by a PSSG, developed based on computed tomography (CT) images, using rapid prototyping and fused deposition modeling 3D impression technique. The dogs of Group B (GrB) were submitted to conventional procedure, with the passage of the Kirschner wires guided by anatomical references. After surgeries, dogs in both groups were submitted to a CT scan to evaluate the accuracy of the implants. To evaluate the implants position a scale was created and considered the maintenance of the pins in the safe corridors and classified them according to the stability and safety of the application. It was observed that there was no significant difference between the PSSG method and the conventional surgery, and that both groups had expressive results of inappropriately applied pins, including obliteration of vertebral foramen in 3 (37.5%) dogs from GrA and 4 (50%) dogs from GrB and obliteration of the transverse foramen in 3 (37.5%) dogs from GrA and 1 (12, 5%) dog of GrB. The bilaterally application of pins in a suitable position was observed in only 2 (25%) dogs of each group. We concluded that the development of a PSSG for transarticular pins in miniature dogs is feasible, however, the model that we design was not able to increase the efficacy and safety of the surgery, compared to the conventional surgical technique.
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Posterior atlantoaxial fixation: A cadaveric and fluoroscopic step-by-step technical guide

Baaj, AliA, Sattarov, Kamran, Skoch, Jesse, Abbasifard, Salman, Patel, AparS, Avila, MauricioJ, Walter, ChristinaM January 2015 (has links)
UA Open Access Publishing Fund / Background: Atlantoaxial surgical fixation is widely employed treatment strategy for a myriad of pathologies affecting the stability of the atlantoaxial joint. The most common technique used in adults, and in certain cases in children, involves a posterior construct with C1 lateral mass screws, and C2 pars or pedicle screws. This technical note aims to provide a step‑by‑step guide to this procedure using cadaveric and fluoroscopic images. Methods: An embalmed, human, cadaveric, specimen was used for this study. The subject did not have obvious occipital‑cervical pathology. Dissections and techniques were performed to mimic actual surgical technique. Photographs were taken during each step, and the critical aspects of each step were highlighted. Fluoroscopic images from a real patient undergoing C1/C2 fixation were also utilized to further highlight the anatomic‑radiographic relationships. This study was performed without external or industry funding. Results: Photographic and radiographic pictures and drawings are presented to illustrate the pertinent anatomy and technical aspects of this technique. The nuances of each step, including complication avoidance strategies are also highlighted. Conclusions: Given the widespread utilization of this technique, described step‑by‑step guide is timely for surgeons and trainees alike.
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A Biomechanical Evaluation of Three Atlantoaxial Transarticular Screw Salvaging Fixation Techniques

Potluri, Tejaswy 14 June 2010 (has links)
No description available.
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Avaliação neurológica e de neuroimagem em pacientes com mucopolissacaridoses / Neurologic assessment and neuroimaging analysis of patients with mucopolysaccharidosis

Borlot, Felippe 14 November 2014 (has links)
Introdução: As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças de deposito lisossômico causadas por deficiências enzimáticas envolvidas na degradação das glicosaminoglicanas. O catabolismo das glicosaminoglicanas pode ser bloqueado isoladamente ou em combinações, podendo ocorrer o acúmulo de dermatan sulfato, heparan sulfato, queratan sulfato, e o acido hialurônico. Existem sete tipos de MPSs (tipos I, II, III, IV, VI, VII e IX) causados por onze deficiências enzimáticas conhecidas; o comprometimento multissistêmico progressivo é uma característica comum à maioria dos tipos. O espectro de manifestações neurológicas é amplo e o diagnóstico precoce de tais manifestações é fundamental para um melhor prognóstico. A terapia de reposição enzimática (TRE) é atualmente disponível para o tratamento de alguns tipos de MPS, entretanto não há evidências de melhorias dos sintomas neurológicos com o uso da TRE. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as alterações neurológicas e de neuroimagem nos diversos tipos de MPSs. Métodos: Vinte pacientes com diagnóstico de mucopolissacaridoses (MPS) foram incluídos no estudo e avaliados conforme o protocolo clínico e de neuroimagem pré-estabelecido. Os pacientes foram submetidos à ressonância magnética (RM) de crânio e coluna em aparelhos de 1,5 Tesla. Resultados: Dentre os 20 pacientes da amostra, dois pacientes apresentavam MPS I (10%), três MPS II (15%), nove MPS IV (45%) e seis MPS VI (30%). As idades variaram de três a 26 anos (12,5 ± 6,1) e 13 (65%) pacientes eram do sexo masculino. Os pacientes com MPSs tipo I e II apresentaram uma ampla diversidade clínica e de neuroimagem. Desde casos oligossintomáticos com exame neurológico normal até um atraso significativo do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), com alterações cognitivas, motoras e sensitivas persistentes foram encontrados. Os exames de RM dos pacientes com MPSs I e II apresentaram alterações tais como espessamento da díploe, alargamento dos espaços perivasculares, dilatação ventricular e comprometimento da substância branca. Alterações degenerativas na coluna vertebral estiveram presentes em todos os pacientes com MPSs I e II, a despeito da maioria estar em regime de TRE. Compressão medular foi observada em apenas um paciente com MPS I e em nenhum paciente MPS II. Dos nove pacientes com MPS IV, dois apresentaram atraso do DNPM, um deles com alterações cognitivas persistentes; em todos os pacientes encontramos déficits motores e seis dentre os nove apresentaram alterções de sensibilidade profunda. Na RM dos pacientes com MPS IV, observamos hipoplasia do processo odontóide em todos os pacientes, e em oito foram encontrados sinais de compressão medular. Subluxação atlanto-axial foi vista em seis pacientes. Estenose do canal e lipomatose epidural também contribuíram para compressão medular, e três pacientes apresentaram dois níveis de compressão. Na RM do crânio, dois pacientes com MPS IV apresentaram alterações da substância branca. Nos pacientes com MPS VI, a cognição esteve preservada e alterações de reflexos e sensibilidade profunda foram encontradas. Além das alterações clássicas encontradas em outros pacientes com outros tipos de MPSs, a RM dos pacientes com MPS VI mostrou alterações morfológicas dos diâmetros do crânio e da fossa média. Mesmo apresentando força muscular normal, todos os pacientes com MPS VI apresentaram algum grau de compressão medular. Em quatro pacientes encontramos subluxação atlanto-axial e em três estenose do canal medular. Conclusões: A heterogeneidade clínica e de neuroimagem foram marcantes nos pacientes com MPSs tipos I e II. Alterações degenerativas do coluna vertebral estiveram presentes em todos os pacientes destes grupo, a despeito da TRE. Os achados clínicos e de neuroimagem nos pacientes com MPS IV reforçam o comprometimento primário do sistema nervoso central neste tipo de MPS. Além disso, os efeitos secundários da doença sobre o medula requerem avaliação neurológica e RM da coluna total periodicamente. Nos pacientes com MPS VI, apesar do exame clínico mostrar apenas alterações sutis, o comprometimento do neuroeixo foi um achado universal pela RM, demonstrando a necessidade de seguimento radiológico mesmo em pacientes oligossintomáticos em regime de TRE / Introduction: Mucopolysaccharidosis (MPS) are lisosomal storage disorders caused by deficiencies of glycosaminoglycans catabolism enzymes, leading to deposition of mucopolysaccharides; over time, there is cellular damage affecting several organs and systems. There are seven distinct phenotypes of MPS (types I, II, III, IV, VI, VII e IX) with eleven known enzymatic defects, which may result in accumulation of dermatan sulfate, heparan sulfate, queratan sulfate, and hyaluronic acid. Neurological manifestations are broad, and an early detection of these manifestations is essential to ensure a better prognosis of MPS patients. Enzymatic replacement therapy (ERT) is currently available to treat some types of MPS, albeit there is no evidence of direct neurological improvement with ERT. Objective: The objective of this study was to describe the clinical neurological abnormalities and neuroimaging findings in a sample of patients with diagnosis of MPS. Methods: Twenty patients previously diagnosed with distinct types of MPS were enrolled in the clinical and MRI protocol. Brain and spinal cord MRI were performed in 1.5 Tesla machines. Results: Amongst the 20 patients, two had diagnosis of MPS I (10%), three had MPS II (15%), nine had MPS type IV (45%), and six had MPS type VI (30%). The ages ranged between three and 26 years-old (mean 12,5 ± 6,1) and 13 pacients (65%) were male. Clinical findings in patients with MPS I and II were broad, ranging from an unremarkable neurologic examination to severe milestones delay, and cognitive, motor, and sensitive impairment. Neuroimaging features in patients with MPS I and II showed diploe thickness, enlargement of perivascular spaces, hydrocephalus and white matter abnormalities. Degenerative abnormalities in the spine were present in all patients with MPS I and MPS II. On the other hand, spinal cord compression was found in only one patient with MPS I and in none of the MPS II patients. Among the nine MPS IV patients, two had delayed milestones and one of those exhibited persistent cognitive impairment. All patients with MPS IV had motor deficits and six of them presented impairment of deep sensory modalities. Neuroimaging of patients with MPS IV showed white matter abnormalities in two and spinal cord compression in eight patients, with three of them presenting two levels of spinal cord compression. The main mechanism of compression was atlantoaxial subluxation; in addition, other abnormalities such as spinal stenosis and epidural lipomatosis also contributed to spinal cord compression in MPS IV patients. Patients with MPS VI had preserved cognition, but sensory exam and deep tendon reflex were abnormal. Other than classical brain MRI abnormalities, patients with MPS type VI also presented with changes in the middle cranial fossa and increased anteroposterior skull diameter. Even though all six patients with MPS VI presented normal muscle strength, all of them had some degree of spinal cord compression; four patients had atlantoaxial subluxation and three had spinal stenosis. Conclusions: Clinical and neuroimaging heterogeneity was remarkable in patients with MPS types I and II. Degenerative features in vertebrae were found in all patients with MPS I and II, despite ERT. Our clinical and neuroimaging findings in patients with MPS IV support the central nervous system impairment in these patients; additionally, it was possible to understand the underlying spinal cord compression mechanisms in MPS. Although clinical abnormalities were not meaningful in patients with MPS VI, they presented significant MRI abnormalities despite ERT. Routine assessments including neurologic examination and spinal cord MRI is extremely important in MPS patients
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Avaliação neurológica e de neuroimagem em pacientes com mucopolissacaridoses / Neurologic assessment and neuroimaging analysis of patients with mucopolysaccharidosis

Felippe Borlot 14 November 2014 (has links)
Introdução: As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças de deposito lisossômico causadas por deficiências enzimáticas envolvidas na degradação das glicosaminoglicanas. O catabolismo das glicosaminoglicanas pode ser bloqueado isoladamente ou em combinações, podendo ocorrer o acúmulo de dermatan sulfato, heparan sulfato, queratan sulfato, e o acido hialurônico. Existem sete tipos de MPSs (tipos I, II, III, IV, VI, VII e IX) causados por onze deficiências enzimáticas conhecidas; o comprometimento multissistêmico progressivo é uma característica comum à maioria dos tipos. O espectro de manifestações neurológicas é amplo e o diagnóstico precoce de tais manifestações é fundamental para um melhor prognóstico. A terapia de reposição enzimática (TRE) é atualmente disponível para o tratamento de alguns tipos de MPS, entretanto não há evidências de melhorias dos sintomas neurológicos com o uso da TRE. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as alterações neurológicas e de neuroimagem nos diversos tipos de MPSs. Métodos: Vinte pacientes com diagnóstico de mucopolissacaridoses (MPS) foram incluídos no estudo e avaliados conforme o protocolo clínico e de neuroimagem pré-estabelecido. Os pacientes foram submetidos à ressonância magnética (RM) de crânio e coluna em aparelhos de 1,5 Tesla. Resultados: Dentre os 20 pacientes da amostra, dois pacientes apresentavam MPS I (10%), três MPS II (15%), nove MPS IV (45%) e seis MPS VI (30%). As idades variaram de três a 26 anos (12,5 ± 6,1) e 13 (65%) pacientes eram do sexo masculino. Os pacientes com MPSs tipo I e II apresentaram uma ampla diversidade clínica e de neuroimagem. Desde casos oligossintomáticos com exame neurológico normal até um atraso significativo do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), com alterações cognitivas, motoras e sensitivas persistentes foram encontrados. Os exames de RM dos pacientes com MPSs I e II apresentaram alterações tais como espessamento da díploe, alargamento dos espaços perivasculares, dilatação ventricular e comprometimento da substância branca. Alterações degenerativas na coluna vertebral estiveram presentes em todos os pacientes com MPSs I e II, a despeito da maioria estar em regime de TRE. Compressão medular foi observada em apenas um paciente com MPS I e em nenhum paciente MPS II. Dos nove pacientes com MPS IV, dois apresentaram atraso do DNPM, um deles com alterações cognitivas persistentes; em todos os pacientes encontramos déficits motores e seis dentre os nove apresentaram alterções de sensibilidade profunda. Na RM dos pacientes com MPS IV, observamos hipoplasia do processo odontóide em todos os pacientes, e em oito foram encontrados sinais de compressão medular. Subluxação atlanto-axial foi vista em seis pacientes. Estenose do canal e lipomatose epidural também contribuíram para compressão medular, e três pacientes apresentaram dois níveis de compressão. Na RM do crânio, dois pacientes com MPS IV apresentaram alterações da substância branca. Nos pacientes com MPS VI, a cognição esteve preservada e alterações de reflexos e sensibilidade profunda foram encontradas. Além das alterações clássicas encontradas em outros pacientes com outros tipos de MPSs, a RM dos pacientes com MPS VI mostrou alterações morfológicas dos diâmetros do crânio e da fossa média. Mesmo apresentando força muscular normal, todos os pacientes com MPS VI apresentaram algum grau de compressão medular. Em quatro pacientes encontramos subluxação atlanto-axial e em três estenose do canal medular. Conclusões: A heterogeneidade clínica e de neuroimagem foram marcantes nos pacientes com MPSs tipos I e II. Alterações degenerativas do coluna vertebral estiveram presentes em todos os pacientes destes grupo, a despeito da TRE. Os achados clínicos e de neuroimagem nos pacientes com MPS IV reforçam o comprometimento primário do sistema nervoso central neste tipo de MPS. Além disso, os efeitos secundários da doença sobre o medula requerem avaliação neurológica e RM da coluna total periodicamente. Nos pacientes com MPS VI, apesar do exame clínico mostrar apenas alterações sutis, o comprometimento do neuroeixo foi um achado universal pela RM, demonstrando a necessidade de seguimento radiológico mesmo em pacientes oligossintomáticos em regime de TRE / Introduction: Mucopolysaccharidosis (MPS) are lisosomal storage disorders caused by deficiencies of glycosaminoglycans catabolism enzymes, leading to deposition of mucopolysaccharides; over time, there is cellular damage affecting several organs and systems. There are seven distinct phenotypes of MPS (types I, II, III, IV, VI, VII e IX) with eleven known enzymatic defects, which may result in accumulation of dermatan sulfate, heparan sulfate, queratan sulfate, and hyaluronic acid. Neurological manifestations are broad, and an early detection of these manifestations is essential to ensure a better prognosis of MPS patients. Enzymatic replacement therapy (ERT) is currently available to treat some types of MPS, albeit there is no evidence of direct neurological improvement with ERT. Objective: The objective of this study was to describe the clinical neurological abnormalities and neuroimaging findings in a sample of patients with diagnosis of MPS. Methods: Twenty patients previously diagnosed with distinct types of MPS were enrolled in the clinical and MRI protocol. Brain and spinal cord MRI were performed in 1.5 Tesla machines. Results: Amongst the 20 patients, two had diagnosis of MPS I (10%), three had MPS II (15%), nine had MPS type IV (45%), and six had MPS type VI (30%). The ages ranged between three and 26 years-old (mean 12,5 ± 6,1) and 13 pacients (65%) were male. Clinical findings in patients with MPS I and II were broad, ranging from an unremarkable neurologic examination to severe milestones delay, and cognitive, motor, and sensitive impairment. Neuroimaging features in patients with MPS I and II showed diploe thickness, enlargement of perivascular spaces, hydrocephalus and white matter abnormalities. Degenerative abnormalities in the spine were present in all patients with MPS I and MPS II. On the other hand, spinal cord compression was found in only one patient with MPS I and in none of the MPS II patients. Among the nine MPS IV patients, two had delayed milestones and one of those exhibited persistent cognitive impairment. All patients with MPS IV had motor deficits and six of them presented impairment of deep sensory modalities. Neuroimaging of patients with MPS IV showed white matter abnormalities in two and spinal cord compression in eight patients, with three of them presenting two levels of spinal cord compression. The main mechanism of compression was atlantoaxial subluxation; in addition, other abnormalities such as spinal stenosis and epidural lipomatosis also contributed to spinal cord compression in MPS IV patients. Patients with MPS VI had preserved cognition, but sensory exam and deep tendon reflex were abnormal. Other than classical brain MRI abnormalities, patients with MPS type VI also presented with changes in the middle cranial fossa and increased anteroposterior skull diameter. Even though all six patients with MPS VI presented normal muscle strength, all of them had some degree of spinal cord compression; four patients had atlantoaxial subluxation and three had spinal stenosis. Conclusions: Clinical and neuroimaging heterogeneity was remarkable in patients with MPS types I and II. Degenerative features in vertebrae were found in all patients with MPS I and II, despite ERT. Our clinical and neuroimaging findings in patients with MPS IV support the central nervous system impairment in these patients; additionally, it was possible to understand the underlying spinal cord compression mechanisms in MPS. Although clinical abnormalities were not meaningful in patients with MPS VI, they presented significant MRI abnormalities despite ERT. Routine assessments including neurologic examination and spinal cord MRI is extremely important in MPS patients

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