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Cinema, melodrama e história em Steven Spielberg: da representação dos traumas aos mitos fundadores / -Pinheiro, Fabio Luciano Francener 03 May 2018 (has links)
O objetivo desta tese é estudar os códigos do melodrama a partir das análises de quatro filmes históricos do cineasta Steven Spielberg: Amistad (1997), Lincoln (2012), A Lista de Schindler (1993) e O Resgate do Soldado Ryan (1998). Os títulos selecionados são reconstruções cinematográficas de acontecimentos históricos que abordam momentos emblemáticos da história americana: a escravidão e a figura de Lincoln, a participação na Segunda Guerra Mundial e o extermínio dos judeus pelos nazistas. Nossa preocupação foi a de apontar como o melodrama funde-se e se impõe sobre outros gêneros, como o drama histórico, o biopic, o Holocaust Film e o war film. As polarizações entre virtude e vilania, as surpresas e obstáculos no enredo, o jogo com as emoções dos personagens e do público e as resoluções sentimentais, próprias do melodrama, em suas distintas concepções teóricas, manifestam-se cinematograficamente e de forma autoral na construção dos planos, enquadramentos, movimentos de câmera e sobretudo na referência ao olhar e às imagens. Paralelamente à análise, trazemos contribuições de historiadores e críticos que se posicionam sobre os filmes, o que resulta em um confronto instigante entre história e liberdades ficcionais próprias ao cinema de consumo massivo. / The aim of this thesis is to study the codes of the melodrama from the analyzes of four historical films of filmmaker Steven Spielberg: Amistad (1997), Lincoln (2012), Schindler\'s List (1993) and Saving Private Ryan (1998). The titles selected are cinematic reconstructions of historical events that touch on emblematic moments in American history: slavery and the figure of Lincoln, participation in World War II, and extermination of Jews by the Nazis. Our concern was to point out how the melodrama merges and imposes itself on other genres, such as historical drama, biopic, Holocaust Film and war film. The polarizations between virtue and villainy, the surprises and obstacles in the plot, the play with the emotions of the characters and the public and the sentimental resolutions, proper to the melodrama, in their different theoretical conceptions, are manifested cinematographically and in an authorial way in the construction of the plans, frames, camera movements and above all in reference to the look and the images. Parallel to the analysis, we bring contributions from historians and critics who stand on the films, which results in an instigating confrontation between history and fictional freedoms proper to the mass consumer cinema
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Estilo, autoria e contra-argumentação na aquisição da escrita / Style, authorship, counterargument in the written language acquisitionGrecco, Natalia Aparecida Gomes [UNESP] 25 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-25 / A argumentação enquanto recurso privilegiado de construção do conhecimento tem sido o foco das pesquisas de diversos autores ao redor do mundo. Alguns deles (LEITÃO, 2003, 2009, 2011; FUENTES, 2011, entre outros) têm se dedicado a promover, na sala de aula de diversos níveis – desde o ensino fundamental até o superior – um ambiente que favoreça processos de reflexão e que levem os alunos, ao considerar pontos de vista opositivos, a se desenvolverem em um contexto dialógico de interação. Neste âmbito, o objetivo deste trabalho é discutir o papel da argumentação na sala de aula de redação para alunos (em torno de 14 anos) do nono ano do Ensino Fundamental. Para tanto, partimos da hipótese de que os próprios mecanismos envolvidos no ato de argumentar - a saber: a formulação de argumentos, a consideração de argumentos opositivos / formulação de contra-argumentos e a resposta final à oposição (LEITÃO, 2009, 2011) - colaboram para a aprendizagem da escrita, à medida que os alunos tomam parte no discurso, defendendo seus pontos de vista. Tal discussão é feita a partir de um contexto teórico discursivo de base bakhtiniana (BAKHTIN, 1997; entre outros), que considera a linguagem e o diálogo como elementos constitutivos da formação do sujeito enquanto tal, dentro da sociedade em que habita. Observamos principalmente a contribuição para a formação de um estilo e autoria (POSSENTI, 2009; ABAURRE et al, 1997; GERALDI, 2010, 2011, entre outros) nas produções escolares dos sujeitos em polêmica aberta e notamos que cada um dos três sujeitos apresentados lida com o discurso do outro de uma forma, caracterizando um estilo individual em detrimento do estilo escolar. Além disso, a resposta dada ao discurso do outro, por meio da polêmica aberta e da contra-argumentação, é recorrente nas produções analisadas e, por isso, em nosso ponto de vista, caracterizam autoria. / The argumentation as a privileged resource of knowledge construction has been the focus of research by various authors around the world. Some of them (LEITÃO, 2003, 2009, 2011, FUENTES, 2011, among others) have been dedicated to promoting in the classroom at different levels - from elementary to higher education - an environment that favors reflection processes and lead the students, when considering opposing points of view, to develop a dialogical context of interaction. In this context, the objective of this work is to discuss the role of argumentation in the students writing (around 14 years) of the ninth year of Elementary School. For this, we start from the hypothesis that the mechanisms involved in the argument - the formulation of arguments, the consideration of opposing arguments / the formulation of counterarguments and the final response to the opposition (LEITÃO, 2009, 2011) collaborate in the learning of writing, as the students take part in the speech, defending their points of view. This discussion is based on a Bakhtin-based discursive theoretical context (BAKHTIN, 1997, among others), which considers language and dialogue as constitutive elements of the formation of the subject. We observed mainly the contribution to the formation of a style and authorship (POSSENTI, 2009, ABAURRE et al, 1997, GERALDI, 2010, 2011, among others) in the school productions of the subjects in open controversy and we noticed that each of the three subjects presented deals with the speech of the other in a way, characterizing an individual style at the expense of the school style. Moreover, the response given to the discourse of the other, through open controversy and counter-argument, is recurrent in the productions analyzed and, therefore, in our point of view, characterize authorship.
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El guion cinematográfico, ¿texto literario?Pollarolo, Giovanna 25 September 2017 (has links)
la película, ha limitado al guion a su función pragmática. Ello explica la ausencia, con escasas excepciones, de estudios orientados a discutir, por ejemplo, su condición de texto narrativo —y su calidad ya sea de “texto literario” o de “texto menor”—, su capacidad o incapacidad de ser leídocomo texto autónomo, su relación con la película una vez filmada, así como aproximaciones en torno a asuntos relacionados con la autoría, entre otros temas. En el presente trabajo me propongo cuestionar la definición convencional y plantear algunas aproximaciones que van más allá de loslímites que dicha concepción impone. / The conventional and most widespread definition of the screenplay is that which regards it as a “working instrument” that “guides” the making of a film due to the presentation of a set of instructions to perform it. Clearly,such a consideration, of a purely utilitarian text to serve a “greater work” in this case the film script has been limited to its pragmatic function. This explains the absence, with few exceptions, of studies to discuss, for example, its narrative status and quality—either as “literary text” or as “minortext”—its ability or inability to be read as autonomous text, its relationship to the movie once filmed and approaches around issues of authorship,among others. In this paper I intend to challenge the conventional definition and propose some approaches going beyond the limits imposed bythis concept.
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Cinema, melodrama e história em Steven Spielberg: da representação dos traumas aos mitos fundadores / -Fabio Luciano Francener Pinheiro 03 May 2018 (has links)
O objetivo desta tese é estudar os códigos do melodrama a partir das análises de quatro filmes históricos do cineasta Steven Spielberg: Amistad (1997), Lincoln (2012), A Lista de Schindler (1993) e O Resgate do Soldado Ryan (1998). Os títulos selecionados são reconstruções cinematográficas de acontecimentos históricos que abordam momentos emblemáticos da história americana: a escravidão e a figura de Lincoln, a participação na Segunda Guerra Mundial e o extermínio dos judeus pelos nazistas. Nossa preocupação foi a de apontar como o melodrama funde-se e se impõe sobre outros gêneros, como o drama histórico, o biopic, o Holocaust Film e o war film. As polarizações entre virtude e vilania, as surpresas e obstáculos no enredo, o jogo com as emoções dos personagens e do público e as resoluções sentimentais, próprias do melodrama, em suas distintas concepções teóricas, manifestam-se cinematograficamente e de forma autoral na construção dos planos, enquadramentos, movimentos de câmera e sobretudo na referência ao olhar e às imagens. Paralelamente à análise, trazemos contribuições de historiadores e críticos que se posicionam sobre os filmes, o que resulta em um confronto instigante entre história e liberdades ficcionais próprias ao cinema de consumo massivo. / The aim of this thesis is to study the codes of the melodrama from the analyzes of four historical films of filmmaker Steven Spielberg: Amistad (1997), Lincoln (2012), Schindler\'s List (1993) and Saving Private Ryan (1998). The titles selected are cinematic reconstructions of historical events that touch on emblematic moments in American history: slavery and the figure of Lincoln, participation in World War II, and extermination of Jews by the Nazis. Our concern was to point out how the melodrama merges and imposes itself on other genres, such as historical drama, biopic, Holocaust Film and war film. The polarizations between virtue and villainy, the surprises and obstacles in the plot, the play with the emotions of the characters and the public and the sentimental resolutions, proper to the melodrama, in their different theoretical conceptions, are manifested cinematographically and in an authorial way in the construction of the plans, frames, camera movements and above all in reference to the look and the images. Parallel to the analysis, we bring contributions from historians and critics who stand on the films, which results in an instigating confrontation between history and fictional freedoms proper to the mass consumer cinema
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Chang Cheh e o cinema da força : estudo estilístico a partir de dez filmes do diretor / Chang Cheh and the cinema of force : Study based on the stylistic analyse of ten moviesMaués, Juliana Pinheiro, 1987- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Fernão Vitor Pessoa de Almeida Ramos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-23T15:38:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O presente trabalho é resultado de pesquisa sobre o diretor chinês Chang Cheh, atuante no cinema de artes marciais de Hong Kong dos anos 1960 aos 1990. A proposta é traçar um perfil estilístico da obra deste cineasta, tendo como fio da meada a categoria que Noël Burch denomina "tema", ou seja, a matriz da forma cinematográfica. Para isso, foram selecionados dez filmes, de modo a compreender ao menos um de cada uma das fases da carreira do cineasta, sobre os quais foi realizada extensiva análise estilística, segundo parâmetros estabelecidos por David Bordwell. Desse modo, foi possível a identificação de um tema maior, que confere unidade à obra de Chang e cujos desdobramentos permitiram a sua identificação com o conceito de Força, conforme desenvolvido por Simone Weil. Logo, o cerne deste trabalho está no modo como Chang expressa estilisticamente à problemática da Força, com especial atenção para os seus pontos de contato com aspectos como o heroísmo, a violência e o trágico. Este trabalho pretende, ainda, ser uma apresentação do cinema de Chang, o qual, apesar da sua larga influência no cinema de Hong Kong e no filme de ação de modo geral, é pouco presente nos meios acadêmicos e na cinefilia canônica / Abstract: This work is presented as a result of a research on the Chinese director Chang Cheh, a filmmaker who worked in the martial arts cinema made in Hong Kong from the 1960s until the 1990s. The purpose is to trace a stylistic profile of his work, taking as conduction the category Noël Burch called "theme", in other words, the generator of cinematographic form. With this intention, it was selected ten movies, chosen in a way to content at least one representant of each one of the phases of the director's career. It was made extensive stylistic analyse over these movies, following parameters established by David Bordwell. Thus it was possible to identify a major theme that gives unity to Chang's work and whose deployment allowed its identification with the concept of Force, in the way it was developed by Simone Weil. The core of this work is in perceive the way Chang expresses in a stylistic mode the problematic of Force, with special attention to aspects such as heroism, violence and tragic. This work intends to be also a presentation of Chang's cinema. Although his large influence in the Hong Kong cinema and in the action movie altogether, Chang is still a filmmaker not very present in academic circles and in canonic cinephilia / Mestrado / Multimeios / Mestra em Multimeios
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Visões da escravatura na América Latina: Sab e Úrsula / Views concerning slavery in latin america: Sab and ÚrsulaAndreta, Bárbara Loureiro 05 December 2016 (has links)
The current work aims at comparing two abolitionist novels written by women in the XIX century, one is Úrsula by the Brazilian writer Maria Firmina dos Reis and the other is Sab by the Cuban writer Gertrudis Gómez de Avellaneda. This work aims at verifying how the feminine authorship became a political place to denounce the slave regime in Brazil and in Cuba in the XIX century. Regarding the comparative literature theories and applying the intertextuality and interdisciplinary comparative presuppositions, it was carried out an analytical study about the corpus. The relevance of this research lies on rethinking the feminine authorship role in the Brazilian and Cuban literature, as well as revisiting the political, social and cultural factors that guided each one of the authors during the production of their abolitionist works. The work analysis allowed us to identify that both writers had an important role in their national literature. Both Maria Firmina dos Reis as Gertrudis Gómez de Avellaneda were women who dared to make use of the pen and ink in a time that such practice was exclusive for men. Concerning the critics about the feminine condition, in Brazil and in Cuba, both writers raised their voices and made their writing a space to denounce the injustices lived by the eighteenth-century women in their countries. However, when referring to the racial issue, it was found that the abolitionist position in Úrsula is more connected to the defense of racial equality and altruistic issues, while in Sab, through the representation of a gentle slave, it is observed that the defense of the abolition is more connected to the criollo reformism ideals. / O presente trabalho tem como objetivo comparar os romances abolicionistas de duas autoras do século XIX, a saber, Úrsula, da brasileira Maria Firmina dos Reis e Sab, da cubana Gertrudis Gómez de Avellaneda, a fim de verificar como a autoria feminina constituiu-se como lugar político de denúncia do regime escravocrata, no Brasil e em Cuba, no século XIX. Para que tais objetivos fossem alcançados, realizou-se um estudo analítico do corpus, à luz das teorias da literatura comparada, utilizando-se os pressupostos comparatistas de intertextualidade e interdisciplinaridade. Esta pesquisa justifica-se pela relevância de se repensar o papel da autoria feminina nas literaturas brasileira e cubana, bem como revisitar os fatores políticos, sociais e culturais que levaram cada uma das autoras a produzir uma obra de cunho abolicionista. A análise das obras permitiu identificar que ambas as autoras exerceram um importante papel em suas literaturas nacionais. Tanto Maria Firmina dos Reis quanto Gertrudis Gómez de Avellaneda foram mulheres que ousaram fazer uso da pena em uma época em que esta prática era quase que uma exclusividade masculina. No que diz respeito às críticas à condição feminina, tanto no Brasil quanto em Cuba, as duas autoras levantaram suas vozes e fizeram de sua escrita um espaço de denúncia para injustiças vivenciadas pelas mulheres oitocentistas nos seus países. Entretanto, no que se refere à questão racial, constatou-se que o posicionamento abolicionista em Úrsula está mais alinhado à defesa da igualdade racial e a questões altruístas, enquanto que em Sab, por meio da representação de um escravo dócil, observa-se uma defesa do abolicionismo mais alinhada aos ideais do reformismo criollo.
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Le voci di Camus tra soggettività e ritraduzioneSanseverino, Giulio 30 September 2022 (has links)
In quanto poiesi ibrida sul piano estetico e culturale, frutto della duplice enunciazione di autore e traduttore, oltre che di numerosi interventi intermedi da parte di agenti esterni, il testo letterario tradotto racchiude un dialogo umbratile (Prete 2011) che, se studiato da vicino, può rivelare l’irriducibilità del testo originario in quei suoi tratti di plasticità semantica (Hawthorne 2006) che varcano le frontiere linguistiche e temporali di un canone per confluire, tramite nuove parole, in un altro. In prospettiva diacronica, un simile dialogo si compone di molte voci, ognuna delle quali acquista senso sia nella catena di traduzioni che nel tempo rende fruibili differenti interpretazioni del testo e poetiche del tradurre, sia in quanto complemento concreto dell’ininterrotto lavoro di analisi critica compiuto sul testo dopo la comparsa dell’opera originale.
Partendo da queste premesse, il progetto di ricerca prende le mosse dalla recente comparsa, sul mercato editoriale italiano, delle ritraduzioni de L’Étranger (1942) e La Peste (1947) di Albert Camus per i tipi Bompiani: Lo Straniero (2015), ad opera di Sergio Claudio Perroni, e La Peste (2017) di Yasmina Melaouah, che dopo parecchi decenni avviano infine un dialogo con le prime traduzioni, rispettivamente di Alberto Zevi (1947) e Beniamino Dal Fabbro (1948). L’obiettivo è quello di esporre alcune delle forme di somiglianza e divergenza dalle quali sia possibile sondare la postura traduttiva dei rispettivi autori, che su quei testi hanno proiettato inevitabilmente una propria concezione del tradurre, una storia, una poetica individuale, nondimeno figlia del proprio tempo, ossia radicata in un sistema culturale retto da norme linguistiche, editoriali e traduttive con le quali la voce del singolo deve necessariamente misurarsi.
Attraverso una metodologia eclettica che si muove tra la stilistica, la semiotica, la linguistica e la narratologia delle forme letterarie, il confronto analitico condotto tra le prime e la seconde traduzioni delinea i profili di lavoro dei quattro traduttori seguendo tre principali direttrici di indagine: in primo luogo, verificare le eventuali discordanze tra le rispettive dichiarazioni paratestuali (reperite in pre/postfazioni, note alla traduzione, saggi, interviste, diari di bordo, etc.) a proposito della strategia adottata e gli esiti dell’operato concreto sui testi; in secondo luogo, esaminare l’imprescindibile manifestarsi in diacronia delle norme traduttive operanti all’atto del tradurre ma attraverso il filtro delle voci individuali, che si sono espresse sotto l’influenza di vincoli differenti e in momenti distinti della vita di questi testi, contribuendo alla loro longevità; infine, testare l’adeguatezza della cosiddetta Retranlsation Hypohtesis avanzata da Berrman e Bensimon (1990) e poi formalizzata in anni più recenti da Chesterman (2000).
L’indagine ha dunque interessato tanto i paratesti reperibili che fossero latori di una certa concezione del tradurre, quanto una moltitudine di passi topici estratti dalle tre versioni (i due testi di partenza e i quattro d’arrivo) de L’Étranger e de La Peste che, messi in parallelo, fungessero sul piano quantitativo e qualitativo da campo di ispezione sensibile della realizzazione dei comportamenti individuali. Questi ultimi sono stati studiati per mezzo di un modello analitico fondato, da una parte, sull’isotopia come strumento di coerenza testuale; dall’altra, sulla distinzione tra shift opzionali, obbligatori e non-shifts quale nervo scoperto del processo traduttivo (Pekkanen 2010), accogliendo inoltre proposte molteplici riguardo agli strumenti di descrizione traduttiva (Vinay e Darbelnet 1958; Murtisari 2013; Dussart 2005; Ladmiral 1979, 1997; Harvey 1995).
I risultati dell’analisi sono eterogenei e non conformi alla Retranslation Hypothesis. La predominanza del letteralismo nelle prime traduzioni difficilmente si concilia con quello sforzo di acclimatazione rivolto al lettore d’arrivo che l’ipotesi assegnerebbe sistematicamente alle prime traduzioni-introduzioni, benché l’attitudine assimilatrice si rilevi nel conformismo ad alcuni imperativi culturali ed editoriali dell’epoca (l’italianizzazione onomastica; la tendenza interpuntiva nel segno dell’ipotassi; la nobilitazione del lessico). Allo stesso tempo, le due ritraduzioni, pur con spirito assai diverso e sebbene risultino in effetti più attente alle peculiarità stilistiche dei rispettivi prototesti (come vorrebbe l’ipotesi), non adottano tuttavia procedimenti che esibiscano, senza una motivazione fondata, l’alterità del testo straniero, che anzi tendono a naturalizzare in senso fraseologico, senza per questo snaturarlo. Se di miglioramento si possa parlare all’infuori dell’evoluzione dei parametri estetici tra le due epoche (fine anni ’40 del Novecento e metà degli anni ’10 del nuovo millennio), esso andrà riconosciuto, da una parte, nell’integrità oggettivamente superiore delle ritraduzioni in termini di completezza testuale e riproduzione degli stilemi – dato che nelle prime non mancano transfert imprecisi, incompleti o scorretti dovuti a calchi strutturali o lessicali, falsi amici e interpretazioni contrarie al senso degli enunciati; dall’altra parte, le migliorie vanno attribuite senza ombra di dubbio alla professionalizzazione del mestiere e a una maggiore competenza dei ritraduttori come lettori modello dei testi affrontati, che hanno potuto studiare grazie a una straordinaria disponibilità di strumenti critici non esistenti all’epoca delle prime traduzioni. Ciò sembra aver permesso loro di scandagliare le tecniche narrative e le isotopie più significative così da porle come dominanti del proprio lavoro. / Cette étude envisage les retraductions littéraires comme les étapes d'un parcours où chaque manifestation textuelle est le résultat unique de la rencontre entre les nécessités historico-culturelles qui l'ont déterminée et la poétique de l'individu qui la prend en charge en tant que médiateur. Contre l'hypothèse de la retraduction avancée par Berman et Bensimon (1990), formalisée ensuite par Chesterman (2000) et préconisant une perspective logocentrique en dehors de l'expérience concrète de la retraduction - à savoir une progression à rebours vers la lettre du texte source - la ligne de recherche adoptée ici adhère à une idée moins déterministe de l'évaluation des séries de retraduction, afin d'étudier leurs inévitables différences internes, également dans un sens positif, à la lumière tant des nombreux facteurs qui les influencent que de l'herméneutique subjective de ceux qui les réalisent. La comparaison analytique menée entre la première et la deuxième traduction de L'Étranger (1942) et de La Peste (1947) d'Albert Camus permet ainsi de délimiter les profils de travail des quatre traducteurs en suivant deux lignes principales d'investigation : d'une part, elle vérifie les éventuelles divergences entre les déclarations paratextuelles respectives (trouvées dans les pré/postfaces, les notes de traduction, les essais, les entretiens, etc.) concernant la stratégie adoptée et les résultats du travail concret sur les textes ; d'autre part, elle examine l'inévitable manifestation en diachronie des normes de traduction opérant au moment de la traduction, mais à travers le filtre des voix individuelles qui se sont exprimées sous l'influence de différentes contraintes et à des moments distincts de la vie de ces textes, contribuant à leur longévité. Les résultats de l'analyse sont hétérogènes et non conformes à l'hypothèse de retraduction. La prédominance du littéralisme dans les premières traductions est difficilement conciliable avec l'effort d'acclimatation vers le lecteur cible que l'hypothèse attribuerait systématiquement aux premières traductions-introductions, bien que l'attitude assimilatrice se révèle dans le conformisme à certains impératifs culturels et éditoriaux de l'époque (italianisation onomastique ; tendance interponctive sous le signe de l'hypotaxe ; ennoblissement du lexique). En même temps, les deux retraductions, bien que dans un esprit très différent et bien qu'elles soient effectivement plus attentives aux particularités stylistiques de leurs proto-textes respectifs (comme le voudrait l'hypothèse), n'adoptent pas pour autant des procédés qui exhibent, sans motivation fondée, l'altérité du texte étranger, qu'elles tendent plutôt à naturaliser dans un sens phraséologique, sans pour autant le dénaturer. Si l'on peut parler d'amélioration en dehors de l'évolution des paramètres esthétiques entre les deux époques (fin des années 1940 et milieu des années 2010), il faut la reconnaître, le cas échéant, dans l'intégrité objectivement supérieure des retraductions en termes de complétude textuelle et de reproduction stylistique - étant donné que les premières ne manquent pas de transferts imprécis, incomplets ou incorrects dus à des calques structuraux ou lexicaux, des faux amis et des interprétations contraires au sens des énoncés. Par ailleurs, les améliorations sont sans doute à attribuer à la professionnalisation du métier et à la plus grande compétence des retraducteurs en tant que lecteurs modèles des textes abordés, qu'ils ont pu étudier grâce à une extraordinaire disponibilité d'outils critiques qui n'existaient pas à l'époque des premières traductions. Cela leur a permis de sonder les techniques narratives et les isotopies les plus significatives afin de les rendre dominantes dans leurs propres œuvres.
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