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Natureza recombinante e propriedades patogênicas do DNA-A do begomovírus ToCMV-[MG-Bt1] / Recombinant nature and pathogenical properties of the begomovirus ToCMV-[MG-Bt1]-DNA-A

Luz, Dirce Ferreira 26 February 2003 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-10-05T13:00:31Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1661309 bytes, checksum: d6a61a932643ca508865fd68cbc3df7d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T13:00:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1661309 bytes, checksum: d6a61a932643ca508865fd68cbc3df7d (MD5) Previous issue date: 2003-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Espécies do gênero Begomovirus (família Geminiviridae) encontradas no hemisfério ocidental tem tipicamente um genoma bissegmentado que consiste em dois componentes genômicos de 2,6 Kb, denominados DNA-A e DNA-B. Atualmente, a grande diversidade de begomovírus patogênicos identificados tem sido explicada pela alta frequência de eventos de recombinação. Relatos adicionais também tem evidenciado a importância dos eventos de recombinação inter-espécies na evolução dos begomovírus e na sua emergência como patógenos relevantes na agricultura. Utilizando-se um programa computacional para detecção de recombinação foram observados eventos de recombinação estatisticamente significantes entre as sequências completas do componente DNA-A de begomovíus que infectam tomateiros, recentemente identificados no Brasil. As progênies recombinantes exibiram diferentes propriedades biológicas e propriedades patológicas aumentadas quando comparadas com os seus prováveis predecessores. O DNA-A de Tomato chlolorotic mottle virus ToCMV-[MG-Bt1], de Minas Gerais, da região de Betim, identificado e clonado por nosso grupo, possui um genoma híbrido no qual o módulo compatível de replicação (AC1 e a origem de replicação) foi provavelmente doado por ToCMV-[BA-Se1] e as sequências remanescentes parecem ter sido originadas de Tomato rugose mosaic virus (ToRMV). Apesar do alto grau de conservação de sequência com os seus predecessores, ToCMV-[MG-Bt1] difere significantemente nas suas propriedades biológicas. De fato, ToCMV-[MG-Bt1] infectou seu hospedeiro natural Lycopersicon esculentum, induziu sintomas atenuados e acumulou DNA viral nas folhas apicais na ausência de um DNA-B cognato. Foi caracterizada a patogenicidade deste DNA-A clonado e infeccioso através de uma gama de hospedeiros, e a efetividade foi avaliada via inclusão de um DNA-B compatível em ensaios de infectividade. O DNA-A de ToCMV-[MG-Bt1] sozinho é capaz de infectar sistematicamente e causar sintomas nos hospedeiros permissíveis Nicotiana benthamiana, Chenopodium amaranticolor e Chenopodium quinoa. Ele move-se sistematicamente em Datura stramonium, mas causa uma infecção assintomática. O acúmulo do DNA viral nas plantas infectadas foi confirmado por PCR. A inclusão de um componente B compatível nos ensaios de infectividade não alterou a sintomatologia das doenças mediadas pelo ToCMV-[MG- Bt1]-A, também não aumentou o nível do DNA-A nos hospedeiros permissíveis. Assim, os resultados deste trabalho forneceram evidências adicionais sobre os eventos de recombinação inter-espécies que podem desempenhar um papel significativo na diversidade dos geminivírus e na sua emergência como patógenos importantes na agricultura. / Species of Begomovirus genus (Geminiviridae family) found in the Western Hemisphere typically have a bipartite genome that consists of two 2.6-kb DNA genomic components, DNA-A and DNA-B. A current consensus prediction for the extent of begomovirus diversity holds that a high frequency of recombination resulted in the recent emergence of highly pathogenic virus genotypes causing a variety of serious begomovirus diseases. We have provided further evidence for the importance of interspecies recombination in begomovirus evolution and emergence as agriculturally relevant pathogens. Using the Recombination Detection Program software, we detected statistically significant recombination events among full-length DNA-A component sequences of recently identified tomato-infecting begomovirus from Brazil. The recombinant progenies exhibited different biological and enhanced pathological properties as compared to their probable predecessors. The Tomato chlolorotic mottle virus ToCMV-[MG-Bt1] DNA-A, identified and cloned by our group, possesses a hybrid genome on which the replication compatible module (AC1 and replication origin) was likely donated by ToCMV-[BA-Se1] and the remaining sequences appear to have originated from Tomato rugose mosaic virus (ToRMV). Despite the high degree of sequence conservation with its predecessors, ToCMV- [MG-Bt1] differs significantly in its biological properties. In fact, ToCMV-[MG-Bt1] DNA-A infected its natural host Lycopersicon esculentum, induced mild symptoms and accumulated viral DNA in the apical leaves in the absence of a cognate DNA-B. We have further characterized the pathogenesis of this infectious cloned DNA-A by determining its host range properties and the effectiveness of inclusion of a compatible DNA-B component in the infectivity assays. ToCMV-[MG-Bt1] DNA-A is able to infect systemically and cause symptoms in the permissive hosts Nicotiana benthamiana, Chenopodium amaranticolor and Chenopodium .quinoa. It moves systemically in Datura stramonium, but causes an asymptomatic infection. The accumulation of viral DNA in the infected plants was confirmed by PCR. Inclusion of a compatible DNA-B component in the infectivity assay did not alter the symptomatology of ToCMV-[MG-Bt1] DNA-A-mediated disease, nor did it increases the DNA-A level in a permissive host. Our results further support the notion that interspecies recombination may play a significant role in geminivirus diversity and emergence as agriculturally important pathogens. / Dissertação importada do Alexandria
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Progresso temporal e espacial de begomovirose e crinivirose em tomateiro / Temporal and spatial progress of begomovirus and crinivirus in tomatoes

Macedo, Mônica Alves de 22 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-10T16:28:52Z No. of bitstreams: 1 2016_MônicaAlvesdeMacedo.pdf: 2460081 bytes, checksum: 2dc1ee3be1e436c154643736063b6c8a (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-05-11T11:41:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MônicaAlvesdeMacedo.pdf: 2460081 bytes, checksum: 2dc1ee3be1e436c154643736063b6c8a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-11T11:41:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MônicaAlvesdeMacedo.pdf: 2460081 bytes, checksum: 2dc1ee3be1e436c154643736063b6c8a (MD5) / Até meados da última década, as tospoviroses e begomoviroses eram as duas viroses que mais preocupavam os tomaticultores brasileiros. No entanto, em 2006, outra virose, a crinivirose, foi identificada em plantas de tomate no estado de São Paulo. Hoje, as viroses com maior incidência em tomateiro são a begomovirose e a crinivirose. O manejo adequado de doenças transmitidas por vetores ainda é um desafio devido à grande carência de informações sobre os processos epidemiológicos dessas doenças sob condições de campo. Em vista dessa carência de informação, os principais objetivos desse trabalho foram estudar os processos epidemiológicos envolvidos na begomovirose e crinivirose em tomateiro com o intuito de obter informações que possam ajudar na elaboração de estratégias de manejo para a redução dos prejuízos causados por viroses em tomateiro. Os temas deste trabalho foram divididos em três capítulos. O capítulo 1 foi destinado à revisão bibliográfica. O capítulo 2 descreve o estudo do progresso espacial e temporal de begomovirose em tomateiro de crescimento determinado. O capítulo 3 foi destinado ao estudo do progresso temporal e espacial de begomovirose e crinivirose em tomateiro de crescimento do tipo indeterminado. Nos estudos de distribuição e espacial de viroses, parcelas de 15 x 15 plantas foram demarcadas e avaliadas semanalmente, quanto à presença ou ausência de sintomas característicos das viroses. Um monitoramento da população de moscas-brancas, coleta e detecção de vírus em plantas daninhas e cultivadas presentes dentro e/ou ao redor das parcelas experimentais foi realizado. Tomatosevererugosevirus (ToSRV) e Tomatochlorosisvirus (ToCV) foram respectivamente a espécie de begomovirus predominante e a única espécie de crinivirus encontrada nas amostras coletadas. Algumas plantas cultivadas e não cultivadas estavam infectadas com ToSRV ou ToCV, indicando que são potenciais plantas hospedeiras alternativas. Não foi observada correlação positiva entre a incidência de begomovirose ou crinivirose e a flutuação das populações de mosca-branca. Nas áreas monitoradas, o progresso da doença foi invariavelmente rápido, com um padrão levemente agregado das plantas sintomáticas de begomovirus (tomateiro estaqueado e rasteiro) / ou crinivirus (tomateiro estaqueado). Não foi verificada diferença significativa nas análises temporais e espaciais entre as duas espécies virais ou entre áreas de produção. No entanto, foi observada uma diferença significativa entre parcelas experimentais localizadas no centro (PC) e na borda (PE) dos pivôs centrais (área de cultivo) em tomateiro para processamento. Os resultados de análises temporais mostraram que os valores de incidência e área abaixo da curva de progresso da doença de begomovirus foram menores em PC do que em PE. Em análises espaciais, plantas sintomáticas em PC foram mais agregadas que em PE. Todos esses resultados sugerem fortemente que a distribuição de plantas sintomáticas de begomovirus em PC e PE é governada por diferentes mecanismos de disseminação. Embora essas análises temporal e espacial comparativas entre parcelas localizadas na borda e centro só tenham sido realizadas em tomateiro rasteiro, acredita-se que a dinâmica das begomoviroses e criniviroses em tomateiro estaqueado segue mesmo padrão. Em especial, verificou-se que o padrão de distribuição da crinivirose e da begomovirose é semelhante, mesmo as duas viroses apresentando modos de transmissão distintos pela mosca-branca. Esse padrão foi similar ao observado em PE, indicando que a dispersão primária assume papel relevante na disseminação das duas doenças. Levando em consideração os resultados obtidos no trabalho recomenda-se como manejo de viroses em tomateiro: a realização de um planejamento de plantio evitando associação de cultivos susceptíveis a begomovirus e também com bons hospedeiros do inseto-vetor; a prevenção de plantio escalonado; a eliminação de restos culturais e plantas de tomate voluntárias; e o controle do inseto vetor durante todo o cultivo do tomateiro dentro e fora da lavoura até a eliminação total das plantas. Todas essas medidas de manejo devem ser realizadas de forma integrada e regional para o sucesso de controle das viroses em tomateiro. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tospovirus and begomovirus diseases are the two most important viral diseases that affect Brazilian tomato crops in the last two decades. However, in 2006, another viral disease caused by a crinivirus was identified infecting tomato plants in the state of São Paulo, Brazil. Today, the viral diseases with higher incidence in tomato are the ones caused by begomoviruses and criniviruses. Management of vector-borne diseases remains a challenge due to the great lack of information on epidemiological aspects of these diseases under field conditions. In view of this lack of information, the main objectives of this work were to study the epidemiological processes involved in begomovirus and crinivirus diseases in tomato; evaluate the effect of a tomato-free-period in the incidence of the diseases caused by begomovirus and tospovirus in this crop; and evaluate the potential of five plant species as alternative host for Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Bean golden mosaic virus (BGMV) in order to obtain information that could help in the development of management strategies to reduce the losses caused by these viral diseases. The subjects of this study were divided into five chapters. Chapter 1 contains the literature review. The chapter 2 describes the spatial and temporal distribution of the begomovirus disease in processing tomato production areas. Chapter 3 reports the temporal and spatial progress of begomovirus and crinivirus diseases in fresh market tomato production areas. In chapters 2 and 3, plots of 15 x 15 plants were marked and weekly evaluated for the presence or absence of characteristic symptoms of these diseases in the plants. Monitoring of the whitefly populations, collection and detection of viruses in weeds and in cultivated plants present inside or around of the experimental plots were carried out. These studies revealed that ToSRV and Tomato chlorosis virus (ToCV) were the predominant begomovirus species and the only crinivirus species found in the areas. Some cultivated and uncultivated plants were infected with ToSRV or ToCV, indicating that they are potential alternative host plants. There was no positive correlation between the incidence of begomovirus or crinivirus disease and the fluctuation of the whitefly population. In the monitored areas, the progress of the diseases was invariably fast, with a slightly aggregated pattern of symptomatic plants infected by begomovirus or crinivirus. There was no significant difference in the temporal and spatial analysis between the two viral species or among the tomato production areas. However, a significant difference was observed between the experimental plots located in the center (PC) and the edge (PE) of the central pivot described in Chapter 2. These results have shown that the values of incidence and the area under disease progress curve of begomovirus were lower in PC than in PE. In the spatial analyses, symptomatic plants in PC were more aggregated than in PE. All these results strongly suggest that the distribution of begomovirus symptomatic plants in PC and PE is ruled out by different spreading mechanisms. Although these temporal and spatial analyses of comparative plots located at the edge and in the center have only been carried out in processing tomato areas, it is believed that the spread of begomovirus and crinivirus disease in fresh market tomato crops follows the same pattern. In particular, it was found that the distribution pattern of crinivirus and begomovirus is similar, although they have different transmission mechanisms by whiteflies. The spatial distribution pattern of these diseases was similar to that observed in begomovirus disease in PE in processing tomato areas, indicating that the primary dispersion assumes an important role in the spread of the two diseases. In Taking all these results together, for the management of tomato viruses it is recommended: avoid areas with susceptible hosts for begomoviruses and good insect-vector hosts; prevention of continuous planting; elimination of crop residues and voluntary tomato plants; insect vector control during the cultivation of tomato inside and outside the field until the total elimination of the crop. All these management measures should be undertaken in an integrated and regional basis for a successful control of these viruses in tomato.
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Diversidade genômica de begomovírus em tomateiros resistente (BRS SENA) e susceptível (H-9553)

Rêgo, Camila de Moraes 19 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-18T17:27:04Z No. of bitstreams: 1 2016_CamiladeMoraesRêgo.pdf: 1373455 bytes, checksum: 866646c292e87f395d38288f63900a94 (MD5) / Rejected by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br), reason: Por favor, Faça o uplod do arquivo desbloqueado. on 2016-04-18T20:15:02Z (GMT) / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-18T20:18:32Z No. of bitstreams: 1 2016_CamiladeMoraesRêgo.unlocked.pdf: 1287996 bytes, checksum: e3b9fd59779f32102638d15e8f57b636 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-04-19T21:31:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_CamiladeMoraesRêgo.unlocked.pdf: 1287996 bytes, checksum: e3b9fd59779f32102638d15e8f57b636 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-19T21:31:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_CamiladeMoraesRêgo.unlocked.pdf: 1287996 bytes, checksum: e3b9fd59779f32102638d15e8f57b636 (MD5) / O tomateiro (Solanum lycopersicum) é uma das principais hortaliças cultivadas no mundo. Entre as doenças que ocorrem nesta cultura, as viroses destacam-se pela dificuldade do seu controle. A begomovirose é uma das principais doenças virais do tomateiro, com alta incidência nas áreas produtoras do país. O uso de plantas resistentes é a estratégia mais eficiente e de baixo custo para minimizar as perdas causadas pelos begomovírus. Contudo, o crescente plantio de cultivares com resistência pode resultar na seleção de isolados virais específicos, acelerar a alteração da composição populacional dos begomovírus e culminar na quebra da resistência. Como ainda não há informações se essa seleção realmente ocorre nas condições brasileiras, este trabalho foi desenvolvido objetivando analisar e comparar as espécies de begomovírus presentes em amostras de tomateiro rasteiro das cultivares Heinz-9553 (suscetível a begomovirose) e BRS Sena (resistente a begomovirose) coletadas em Luziânia-GO, além de avaliar a diversidade genômica dentro de cada espécie encontrada. Verificou-se que nas plantas de BRS Sena a severidade da doença é menor e os sintomas são pouco evidentes. A diversidade de begomovírus nas amostras foi incialmente analisada através da técnica de RCA/RFLP e os resultados obtidos foram confirmados por PCR específica e clonagem. Duas espécies de begomovírus foram detectadas em ambas as cultivares estudadas, Tomato severe rugose virus (ToSRV) e Tomato mottle leaf curl virus (ToMoLCV), sendo ToSRV a mais predominante. Comparações entre as sequências mostraram que isolados virais (ToSRV ou ToMoLCV) obtidos de uma mesma planta são mais próximos, enquanto que isolados obtidos de cultivares diferentes são mais distantes. Nos dados de variação genética, avaliados pela ocorrência de mutações nos isolados de cada espécie, constatou-se a presença de inserções e deleções de nucleotídeos apenas em regiões intergênicas/não-codificantes do genoma de ToSRV e ToMoLCV. Mutações causadas por substituição de nucleotídeos foram observadas ao longo das ORFs do genoma de ambas as espécies. Um maior número de mutações por substituição ocorreu nas sequências do DNA-A de ToSRV e ToMoLCV obtidas de plantas resistentes. As ORFs AC1 (Rep) e AV1 (CP) das duas espécies de begomovírus apresentaram maior número de substituições de nucleotídeos. Quanto às análises filogenéticas, verificou-se que os begomovírus se agrupam com base na localização geográfica. O conjunto dos resultados indica que, possivelmente, os isolados virais obtidos da cultivar resistente estão passando por um processo inicial de variação genética decorrente da pressão seletiva imposta pelo uso de plantas resistentes. Contudo, para confirmar esta hipótese, novas análises precisam ser realizadas em populações maiores de ToSRV e ToMoLCV. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tomato plant (Solanum lycopersicum) is one of the main vegetables grown in the world. Among the diseases that affect this culture, virus infections are particularly important due to the difficulty in their control. From these, a begomovirus disease is one of the major diseases of tomato plants, occurring in high incidence in the growing areas of the country. The use of resistant plants is the most efficient and cost-effective strategy to minimize losses caused by begomoviruses. However, an increasing cultivation of resistant cultivars may result in selection of specific viral isolates, accelerate changes in the begomovirus population composition, and lead to the breakdown of resistance. Since it is not known whether this selection actually occurs in our conditions, the aim of this work was to analyze and compare the begomovirus species present in processing tomato plants on two cultivars, Heinz-9553 (susceptible to begomovirus infection) and BRS Sena (resistant to begomovirus infection) collected in Luziânia-GO, and to evaluate the genome diversity within each species. It was observed that infected BRS Sena plants are less severely infected, and symptoms are mild. The diversity of begomoviruses in the samples was initially analyzed by RCA/RFLP and the results were confirmed by species-specific PCR and cloning. Two begomovirus species were detected in both cultivars, Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato mottle leaf curl virus (ToMoLCV), being ToSRV the most prevalent. Based on sequence comparisons, it was observed that the viral isolates (ToSRV or ToMoLCV) are closer when isolated from the same plant, whereas isolates from different cultivars are more distant. In the genetic variation analyses, measured by mutation occurrence in the isolates of each species, the presence of nucleotide insertions and deletions was only found in intergenic/non-coding regions of both ToSRV and ToMoLCV genome, while mutations caused by nucleotide substitution were observed throughout the ORFs in the genome of both species. A higher number of substitutions was found in DNA-A sequences of ToSRV and ToMoLCV from resistant plants. Most of the nucleotide substitutions were seen in AC1 (Rep) and AV1 (CP) ORFs of the two begomoviruses. Following phylogenetic analysis, it was clear that the begomoviruses are grouped together based on their geographical origin. The results indicate that most possibly viral isolates present in a resistant cultivar are going through an initial process of genetic variation due to the selective pressure imposed by the use of resistant plants. However, to confirm this hypothesis, further analyses are needed on larger populations of ToSRV and ToMoLCV.
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Begomoviroses no cultivo do tomateiro no brasil : variabilidade e caracterização de novas espécies virais e diversidade do vetor bemisiatabaci

Fernandes, Niday Alline Nunes 22 December 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-04-08T18:41:36Z No. of bitstreams: 1 2015_NidayAlineNunesFernandes_Parcial.pdf: 1573452 bytes, checksum: 7a7c55160f08039fb8540e238b5c798b (MD5) / Rejected by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br), reason: A pedido do cliente. on 2016-04-08T18:58:16Z (GMT) / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-04-08T19:18:38Z No. of bitstreams: 1 2015_NidayAlineNunesFernandes_Parcial.pdf: 1573452 bytes, checksum: 7a7c55160f08039fb8540e238b5c798b (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-05-09T13:25:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_NidayAlineNunesFernandes_Parcial.pdf: 1573452 bytes, checksum: 7a7c55160f08039fb8540e238b5c798b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-09T13:25:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_NidayAlineNunesFernandes_Parcial.pdf: 1573452 bytes, checksum: 7a7c55160f08039fb8540e238b5c798b (MD5) / O tomateiro (Solanumlycopersicum L., família Solanaceae) é a principal hortaliça produzida no Brasil. Embora cultivado em todos os estados em maior ou menor escala, os principais produtores são Goiás, São Paulo e Minas Gerais. O Brasil é o oitavo maior produtor mundial, com aproximadamente 65 mil hectares cultivados e produção que atinge aproximadamente 4,2 milhões de toneladas. No entanto, um dos principais entraves para o aumento de produção do tomateiro no país têm sido as perdas ocasionadas por um complexo de espécies virais do gênero Begomovirus, transmitidas por um recentemente caracterizado complexo de espécies crípticas da mosca-branca (Bemisiatabaci). O presente trabalho apresenta um panorama da diversidade de espécies de Begomovirus entre os anos de 2001 e 2015 nas diferentes regiões de cultivo do tomateiro após a invasão de populações exóticas de B. tabaci. Amostras foliares exibindo sintomas similares aos induzidos por infecção por begomovírus foram coletadas nas principais áreas produtoras, englobando todas as cinco regiões geográficas do Brasil. Todos os 1.055 isolados caracterizados apresentaram genoma bipartido típicos do Novo Mundo, não havendo um único registro de espécies com genoma monopartido. Embora as duas espécies virais predominantes tenham sido reportadas em todas as regiões, existe uma clara regionalização ecológica, sendo Tomatomottleleafcurlvirus de ocorrência mais frequente em condições de clima mais quente e Tomatosevererugosevirus predominante em condições de clima tropical de altitude e subtropical. Alguns vírus descritos antes da década de 1990 e algumas espécies reportadas causando as primeiras epidemias em tomateiro no Brasil após o ingresso de B. tabaci MEAM 1 no país não foram encontrados em nosso levantamento, sugerindo que determinadas espécies apresentaram ciclos epidêmicos transitórios e que posteriormente perderam importância epidemiológica e muitas estando provavelmente extintas em condições naturais. Como segunda parte do trabalho, o genoma completo do componente DNA-A de quatro novas espécies de begomovírus típicos do Novo Mundo foi descrito: Chino del tomate Amazonas virus (CdTAV), Tomatogoldenleafdistortionvirus (ToGLDV), Tomatogoldenleaf spot virus (ToGLSV)e Tomatobrightyellowmottlevirus (ToBYMoV). Também foram apresentados quatro novos variantes do begomovírus bipartido típico de malváceas Sida yellow net virus (SiYNV) infectando tomateiro, sendo este o primeiro registro formal de S. lycopersicum como hospedeira natural de SiYNV. Além disso, o presente trabalho engloba um levantamento da diversidade molecular de populações de B. tabacie das espécies de Begomovirus associadas com esse inseto vetor em diferentes regiões onde o tomateiro tem sido cultivado no Brasil. A análise das sequências do gene mitocondrial citocromo oxidase 1 (mtCOI) obtidas de ovos e ninfas de 62 populações de mosca-branca coletadas em tomateiros infestados indicou uma alta identidade (entre 99 e 100%) com a sequência consenso para populações da espécie MEAM 1. Outras espécies de B. tabaci nativas já descritas nos Neotrópicos não foram detectadas infestando o tomateiro em todas as regiões geográficas amostradas. Embora a diversidade de B. tabaci infestando o tomateiro tenha se mostrado extremamente reduzida, os dados de sequenciamento do DNA-A dos isolados virais presentes nas plantas infestadas indicaram a associação das diferentes populações do inseto vetor com um complexo de seis espécies de begomovírus previamente descritas. / Tomato (Solanumlycopersicum L., family Solanaceae) is the main vegetable crop produced in Brazil. Although grown in every stateto a greater or lesser extent, the major producers are Goiás, São Paulo and Minas Gerais states. Brazil is the eighth largest world producer, with approximately 65,000 hectares and production that affects approximately 4.2 million tons. However, one of the major obstacle to the increase in tomato production in the country have been the losses caused by a complexof viral species in genus begomovírus, transmitte dby a recently characterized complex of cryptic species of whitefly (Bemisiatabaci). This paper presents an overview of the diversity of begomovirus species between the years 2001 and 2015 in different tomato-producing regions after the invasion of exotic populations of B. tabaci. Leaf samples displaying symptoms similar to those induced by begomovirus infection were collected in the main producing areas, including all five Brazil geographic regions. All 1.016 isolates characterized showed typical New World bipartite genome, and no record of monopartite genome species. Although the two predominant viral species have been reported in all regions, there is a clear ecological regionalization, with Tomato mottle leaf curl virus most frequently occurring in warmer weather conditions and Tomato severerugose virus predominant in highland tropical and subtropical conditions. Some viruses described before the 1990s and some species causing the first reported outbreaks in tomato in Brazil after the entry of B. tabaci MEAM 1 in the country were not found in our survey, suggesting that certain species showed transient epidemic cycles and subsequently lost epidemiological importance and many probably being extinct in natural conditions. As a second part of this work, the complete genome of DNA-A component of four new typical New World begomovirus species were described: Chino del tomate Amazon virus (CdTAV), Tomato golden leaf distortion virus (ToGLDV), Tomato golden leaf spot virus (ToGLSV) and Tomato bright yellow mottle virus (ToBYMoV). We also presented four new variants of the typical malvaceousbegomovirusSida yellow net virus (SiYNV) infecting tomato, which is the first formal record of S. lycopersicum as natural host of SiYNV. Furthermore, this work includes a survey of molecular diversity of B. tabaci populations and of begomovirus species associated with this insect vector in different regions where tomato has been grown in Brazil. Sequence analysis of mitochondrial gene cytochrome oxidase 1 (mtCOI) obtained from eggs and nymphs of 62 whitefly populations collected from tomato plants infested indicated a high identity (between 99 and 100%) to the consensus sequence for MEAM 1 species populations. Other indigenous B. tabaci species already described in Neotropics were detected infesting tomato plants in all geographic regions sampled. While B. tabaci diversity infesting tomato plants has been extremely reduced, the DNA-sequencing data of the viral isolates present in infected plants indicate the association of different insect vector populations with a complex of six species of begomovirus previously described.
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Interferência do Tomato severe rugose virus (ToSRV) na transmissão do Tomato chlorosis virus (ToCV) por Bemisia tabaci em tomateiro e o efeito de inseticidas no controle da transmissão simultânea dos dois vírus por esse vetor / Interference of Tomato severe rugose virus (ToSRV) on the transmission of Tomato chlorosis virus (ToCV) by Bemisia tabaci in tomato plants and the effect of insecticides on the control of the simultaneous transmission of the two viruses by this vector

Ramos, Vanessa Cícera dos Santos 14 June 2018 (has links)
As viroses causadas pelo Tomato severe rugose virus (ToSRV) e Tomato chlorosis virus (ToCV) têm sido relatadas com frequência em cultivos de tomateiro e outras solanáceas no Brasil. Por compartilharem o mesmo vetor, a mosca-branca B. tabaci MEAM1, hospedeiros comuns e estarem presentes nas principais regiões produtoras, infecções mistas desses dois vírus são comuns em tomateiros. Em uma infecção mista, as diferentes espécies de vírus podem interagir, resultando em sinergismo, antagonismo ou neutralismo. Estudos referentes às interações destes dois vírus quando em infecções mistas, ainda são escassos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da prévia aquisição do ToSRV por B. tabaci MEAM1 na subsequente taxa de transmissão e no período de retenção do ToCV pelo inseto. Além disso, avaliou-se o efeito dos princípios ativos cloridrato de cartape, ciantraniliprole e flupiradifurone no controle das transmissões primária e secundária desses vírus por B. tabaci para tomateiros. Para avaliar o efeito do begomovírus em parâmetros de transmissão do crinivírus por B. tabaci MEAM1 foram comparados os seguintes tratamentos: 1) plantas inoculadas com insetos que adquiriram apenas o ToSRV; 2) plantas inoculadas com insetos que adquiriram somente o ToCV; 3) plantas inoculadas com insetos que adquiriram inicialmente o ToSRV e em seguida o ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plantas inoculadas com insetos que adquiriram os vírus simultaneamente de uma mesma planta fonte (ToSRV+ToCV) e 5) plantas inoculadas com insetos livres de vírus (controle). Quarenta dias após, as plantas foram avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para a detecção do ToCV e do ToSRV, respectivamente. Nos ensaios para avaliar a eficiência dos inseticidas no controle da simulação da transmissão primária dos vírus, insetos virulíferos foram liberados em gaiolas individuais contendo plantas de tomate sadias pulverizadas com os inseticidas de acordo com cada tratamento. A simulação da transmissão secundária foi feita através da liberação de adultos de B. tabaci MEAM1 livres de vírus, em gaiolas contendo tomateiros sadios e infectados por ToSRV+ToCV pulverizados com cada inseticida. Da mesma forma, aos 40 dias após a primeira liberação, amostras de todas as plantas foram coletadas e posteriormente avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para detecção do ToCV e ToSRV, respectivamente. O ToSRV previamente ou simultaneamente adquirido pela B. tabaci MEAM1 não interferiu significativamente na taxa de transmissão do ToCV para tomateiros, 24 h após a aquisição. No entanto, quando o vetor adquiriu os vírus simultaneamente, a taxa de transmissão do ToCV foi incrementada no 2° e 3° dias após a aquisição por B. tabaci. O período de retenção do crinivírus foi de três dias conforme relatado anteriormente. Nenhum dos inseticidas foi eficiente em controlar as simulações das transmissões primária e secundária do ToSRV+ToCV por B. tabaci MEAM1 para tomateiros. Os resultados obtidos neste trabalho demostram a importância em conhecer as interações vírus-vetor-planta para que as estratégias de manejo sejam melhor delineadas e efetivas. Demostram também que o uso de inseticidas deve fazer parte de um manejo integrado com outras medidas que devem ser adotadas em larga escala. / Virus diseases caused by Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) have been reported frequently in tomato and other solanaceous crops in Brazil. By sharing the same vector, the whitefly B. tabaci MEAM1, common hosts and present in the major producing regions, tomato plants infected with both viruses is common. In a mixed infection, different virus species may interact, resulting in synergism, antagonism or neutralism. Studies regarding the interactions between these two viruses when in mixed infections are still scarce. The objective of this work was to evaluate the effect of the previous acquisition of ToSRV by B. tabaci MEAM1 on the subsequent transmission rate and on the retention period of ToCV by the adult whitefly. In addition, the effect of the insecticides cartape chloridate, cyantraniliprole and flupiradifurone on the control of the simultaneous transmission of these viruses by B. tabaci to tomatoes was evaluated. To evaluate the effect of the begomovirus on the transmission parameters of the crinivirus by B. tabaci, the following treatments were compared: 1) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToSRV; 2) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToCV; 3) plants inoculated with whiteflies that acquired ToSRV followed by ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plants inoculated with whiteflies that acquired both viruses simultaneously (ToSRV + ToCV) and 5) plants inoculated with virus-free whitelflies (control). Forty days after inoculation all plants were evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. In assays to evaluate the efficiency of insecticides in controlling the simulation of the primary transmission of ToSRV+ToCV, viruliferous insects were released into individual cages containing healthy tomato plants sprayed with the insecticides according to each treatment. Simulation of the secondary transmission was done by the release of virus free B. tabaci in cages containing ToSRV + ToCV infected and healthy tomato plants sprayed with each insecticide. In the same way, at 40 days after the first whiteflies release, samples from all plants were collected and evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. When B. tabaci MEAM1 acquired ToCV simultaneously or after ToSRV acquisition, the gegomovirus did not interfere with the ToCV transmission rate in tomato plants 24 h after aquisition. When the vector acquired the virus simultaneously, the ToCV transmission rate was increased on the 2nd and 3rd days after B. tabaci virus acquisition. The retention period of the crinivirus was three days, as previously reported. None of the insecticides were efficient in controlling the simulations of the primary and secondary transmissions of ToSRV+ToCV by B. tabaci MEAM1 to tomato plants. The results obtained in this work demonstrate the importance of knowing the virus-vector-plant interactions, so that the management strategies are better delineated and effective. They also show that the use of insecticides should be part of integrated management with other measures that should be adopted on a large scale.
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Interferência do Tomato severe rugose virus (ToSRV) na transmissão do Tomato chlorosis virus (ToCV) por Bemisia tabaci em tomateiro e o efeito de inseticidas no controle da transmissão simultânea dos dois vírus por esse vetor / Interference of Tomato severe rugose virus (ToSRV) on the transmission of Tomato chlorosis virus (ToCV) by Bemisia tabaci in tomato plants and the effect of insecticides on the control of the simultaneous transmission of the two viruses by this vector

Vanessa Cícera dos Santos Ramos 14 June 2018 (has links)
As viroses causadas pelo Tomato severe rugose virus (ToSRV) e Tomato chlorosis virus (ToCV) têm sido relatadas com frequência em cultivos de tomateiro e outras solanáceas no Brasil. Por compartilharem o mesmo vetor, a mosca-branca B. tabaci MEAM1, hospedeiros comuns e estarem presentes nas principais regiões produtoras, infecções mistas desses dois vírus são comuns em tomateiros. Em uma infecção mista, as diferentes espécies de vírus podem interagir, resultando em sinergismo, antagonismo ou neutralismo. Estudos referentes às interações destes dois vírus quando em infecções mistas, ainda são escassos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da prévia aquisição do ToSRV por B. tabaci MEAM1 na subsequente taxa de transmissão e no período de retenção do ToCV pelo inseto. Além disso, avaliou-se o efeito dos princípios ativos cloridrato de cartape, ciantraniliprole e flupiradifurone no controle das transmissões primária e secundária desses vírus por B. tabaci para tomateiros. Para avaliar o efeito do begomovírus em parâmetros de transmissão do crinivírus por B. tabaci MEAM1 foram comparados os seguintes tratamentos: 1) plantas inoculadas com insetos que adquiriram apenas o ToSRV; 2) plantas inoculadas com insetos que adquiriram somente o ToCV; 3) plantas inoculadas com insetos que adquiriram inicialmente o ToSRV e em seguida o ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plantas inoculadas com insetos que adquiriram os vírus simultaneamente de uma mesma planta fonte (ToSRV+ToCV) e 5) plantas inoculadas com insetos livres de vírus (controle). Quarenta dias após, as plantas foram avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para a detecção do ToCV e do ToSRV, respectivamente. Nos ensaios para avaliar a eficiência dos inseticidas no controle da simulação da transmissão primária dos vírus, insetos virulíferos foram liberados em gaiolas individuais contendo plantas de tomate sadias pulverizadas com os inseticidas de acordo com cada tratamento. A simulação da transmissão secundária foi feita através da liberação de adultos de B. tabaci MEAM1 livres de vírus, em gaiolas contendo tomateiros sadios e infectados por ToSRV+ToCV pulverizados com cada inseticida. Da mesma forma, aos 40 dias após a primeira liberação, amostras de todas as plantas foram coletadas e posteriormente avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para detecção do ToCV e ToSRV, respectivamente. O ToSRV previamente ou simultaneamente adquirido pela B. tabaci MEAM1 não interferiu significativamente na taxa de transmissão do ToCV para tomateiros, 24 h após a aquisição. No entanto, quando o vetor adquiriu os vírus simultaneamente, a taxa de transmissão do ToCV foi incrementada no 2° e 3° dias após a aquisição por B. tabaci. O período de retenção do crinivírus foi de três dias conforme relatado anteriormente. Nenhum dos inseticidas foi eficiente em controlar as simulações das transmissões primária e secundária do ToSRV+ToCV por B. tabaci MEAM1 para tomateiros. Os resultados obtidos neste trabalho demostram a importância em conhecer as interações vírus-vetor-planta para que as estratégias de manejo sejam melhor delineadas e efetivas. Demostram também que o uso de inseticidas deve fazer parte de um manejo integrado com outras medidas que devem ser adotadas em larga escala. / Virus diseases caused by Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) have been reported frequently in tomato and other solanaceous crops in Brazil. By sharing the same vector, the whitefly B. tabaci MEAM1, common hosts and present in the major producing regions, tomato plants infected with both viruses is common. In a mixed infection, different virus species may interact, resulting in synergism, antagonism or neutralism. Studies regarding the interactions between these two viruses when in mixed infections are still scarce. The objective of this work was to evaluate the effect of the previous acquisition of ToSRV by B. tabaci MEAM1 on the subsequent transmission rate and on the retention period of ToCV by the adult whitefly. In addition, the effect of the insecticides cartape chloridate, cyantraniliprole and flupiradifurone on the control of the simultaneous transmission of these viruses by B. tabaci to tomatoes was evaluated. To evaluate the effect of the begomovirus on the transmission parameters of the crinivirus by B. tabaci, the following treatments were compared: 1) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToSRV; 2) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToCV; 3) plants inoculated with whiteflies that acquired ToSRV followed by ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plants inoculated with whiteflies that acquired both viruses simultaneously (ToSRV + ToCV) and 5) plants inoculated with virus-free whitelflies (control). Forty days after inoculation all plants were evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. In assays to evaluate the efficiency of insecticides in controlling the simulation of the primary transmission of ToSRV+ToCV, viruliferous insects were released into individual cages containing healthy tomato plants sprayed with the insecticides according to each treatment. Simulation of the secondary transmission was done by the release of virus free B. tabaci in cages containing ToSRV + ToCV infected and healthy tomato plants sprayed with each insecticide. In the same way, at 40 days after the first whiteflies release, samples from all plants were collected and evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. When B. tabaci MEAM1 acquired ToCV simultaneously or after ToSRV acquisition, the gegomovirus did not interfere with the ToCV transmission rate in tomato plants 24 h after aquisition. When the vector acquired the virus simultaneously, the ToCV transmission rate was increased on the 2nd and 3rd days after B. tabaci virus acquisition. The retention period of the crinivirus was three days, as previously reported. None of the insecticides were efficient in controlling the simulations of the primary and secondary transmissions of ToSRV+ToCV by B. tabaci MEAM1 to tomato plants. The results obtained in this work demonstrate the importance of knowing the virus-vector-plant interactions, so that the management strategies are better delineated and effective. They also show that the use of insecticides should be part of integrated management with other measures that should be adopted on a large scale.
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Phylogeny and recombination of new world begomoviruses / Phylogeny and recombination of new world begomoviruses

Pereira, Hermano Monteiro de Barros 24 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-01-23T12:31:48Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3843250 bytes, checksum: 7071f5f3215fa13a160769f4410bbbb2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T12:31:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3843250 bytes, checksum: 7071f5f3215fa13a160769f4410bbbb2 (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / O gênero Begomovirus (família Geminiviridae) é constituído por vírus que apresentam um ou dois componentes genômicos de DNA circular de fita simples (ssDNA), infectam plantas dicotiledôneas e são transmitidos naturalmente pela mosca-branca Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae). Os begomovírus constituem um importante grupo de patógenos de plantas responsáveis por perdas severas em diversas culturas de importância econômica, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Com base em relacionamento filogenético e organização do genoma, os begomovírus podem ser divididos em dois grupos: Velho Mundo (VM) e Novo Mundo (NM). Os begomovírus do NM possuem em sua maioria dois componentes genômicos, denominados DNA-A e DNA-B. Recentemente, a associação de alguns begomovírus do NM com DNAs satélites foi demonstrada. Begomovírus evoluem a taxas comparáveis às de vírus que possuem genoma de RNA. Embora se saiba que a mutação e a recombinação são os principais mecanismos geradores de variabilidade para esses vírus, ainda falta uma maior compreensão das forças evolucionárias que atuam sob as populações virais. Os objetivos deste estudo foram: (i) obter mais informações sobre os mecanismos evolucionários que influenciam a variabilidade genética dos begomovírus no NM; (ii) avaliar, por meio de filogenia, o efeito de recombinação na evolução dos begomovírus do NM; (iii) mensurar, por meio de análise filogeográfica, o efeito da migração na evolução dos begomovírus do NM. Sequências-referência de todos os DNA-A e DNA-B de begomovírus do NM foram obtidas do GenBank para montagem dos conjuntos de dados. Análises de recombinação evidenciaram um relacionamento entre begomovírus e alfassatélites do NM, sugerindo que a recombinação é um importante mecanismo evolucionário afetando a evolução do DNA-A, e em particular do gene Rep (presente em ambos os agentes). A retirada de blocos recombinantes mostrou-se desnecessária para a construção de filogenias, uma vez que não alterou o sinal filogenético. Foi encontrado um forte agrupamento entre as espécies baseado nos seus locais de origem, sugerindo que a introdução/migração de genomas oriundos de diferentes áreas contribui grandemente para o aumento dos eventos de recombinação e pseudo-recombinação, o que aumentaria a probabilidade do viisurgimento de novas variantes virais mais bem adaptadas que seus parentais. Resultados da filogeografia também indicam que DNA-A e DNA-B possuem histórias evolutivas distintas, já que as análises sugerem ancestrais diferentes. Em conjunto, os resultados indicam um importante papel da recombinação na diversificação dos begomovírus do NM. / The genus Begomovirus (family Geminiviridae) includes viruses with mono- and bipartite genomes of circular, single-stranded DNA (ssDNA), which infect dicot plants and are transmitted by the whitefly Bemisia tabaci. Begomoviruses constitute an important group of plant pathogens responsible for severe losses in several crops of economic importance, mainly in tropical and subtropical regions. Based on phylogenetic relationships and genomic organization, begomoviruses can be divided into New World (NW) and Old World (OW) groups. NW begomoviruses have mostly bipartite genomes, with the two components named DNA-A and DNA-B. Recently, the association of a small number of NW begomoviruses with alphasatellites was demonstrated. Begomoviruses evolve at high rates, compared to viruses with RNA genomes. Although it is well established that mutation and recombination are the main sources of genetic variability for these viruses, a better understanding of the evolutionary forces that act upon begomovirus populations is still lacking. The objectives of this study were: (i) to obtain more detailed information on the evolutionary mechanisms that influence the genetic variability of NW begomoviruses; (ii) to assess, phylogenetically, the effect of recombination on the evolution of NW begomoviruses; (iii) to measure, by phylogeographic analysis, the effect of migration on the diversification of NW begomoviruses. Datasets including all DNA-A and DNA-B reference sequences of NW begomoviruses were obtained from GenBank. Recombination analysis revealed a relationship between NW begomoviruses and alphasatellites, suggesting that recombination is an important evolutionary mechanism affecting DNA-A evolution, particularly of the Rep gene ( present in both agents). Removal of recombinant blocks from the datasets was shown to be unnecessary, as it did not affect the phylogenetic signal when reconstructing phylogenies. Clusters among species were observed based on their locals of origin, suggesting that the introduction/migration of genomes from different areas greatly contributes to recombination and reassortment, which would increase the probability of the emergence of new variants better adapted than their parental viruses. Phylogeography results suggest that the DNA-A and DNA-B have distinct evolutionary histories, since they have ixdifferent common ancestors. Together, the results indicate an important role of recombination in the diversification of NW begomoviruses.
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Diversidade e estrutura genética de Begomovírus que infectam plantas daninhas no Nordeste brasileiro

SILVA, Sarah Jaqueline Cavalcanti da 25 February 2011 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-03-27T15:03:54Z No. of bitstreams: 1 Sarah Jacqueline Cavalcanti da Silva.pdf: 1503583 bytes, checksum: c734d13d83c04a3ed6233a8268b3bee8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-27T15:03:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarah Jacqueline Cavalcanti da Silva.pdf: 1503583 bytes, checksum: c734d13d83c04a3ed6233a8268b3bee8 (MD5) Previous issue date: 2011-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The incidence and severity of diseases caused by begomoviruses has increase rapidly in many areas of the world, including Brazil, where they are limiting factors to tomato and common bean production. Begomoviruses are also associated with a wide range of weed plants which in some cases act as inoculum sources for cultivated plants. It is believed that begomoviruses infecting weed hosts can be horizontally transferred to crop plants and that in the new host they will rapidly evolve by recombination and pseudorecombination, giving rise to novel species. Acting as reservoirs these plants can play a relevant role in viral epidemics in several crops species. The study of plant virus epidemics is greatly facilitated when a population genetics approach is employed. The first step to study viral population is to define their genetic structure, which refers to their degree of variability. Knowledge of the dynamics of genetic variability is essential to understand the potential of the population to evolve, which directly affects the durability of disease management strategies based on the deployment of resistance genes. Studies to understand the genetic structure and dynamics of begomovirus populations in wild reservoirs and the possible effects on epidemics in crop species are scarce. Thus, the aim of this study was to determine the species diversity and population genetic structure of begomoviruses infecting weeds in Northeastern Brazil, as a step towards assessing their role as begomovirus reservoirs. Weed samples belonging to the family Fabaceae and Capparaceae displaying typical symptoms of begomovirus infection were collected in Alagoas (AL), Bahia (BA), Paraíba (PB), Pernambuco (PE) and Sergipe (SE) states from May/2005 to July/2010. A total of 59 leguminous weeds including 42 samples of Macroptilium spp. and 23 samples of Cleome affinis (fam. Caparaceae) were collected. Total DNA was extracted from the samples and full-length begomovirus genomes were amplified and cloned by rolling circle amplification. Clones were completely sequenced and the sequences were used for comparisons with previously described begomoviruses, for phylogenetic analysis and for the determination of the genetic structure of viral populations. Sequence comparisons indicated the presence of six begomoviruses in leguminous weeds (five in Macroptilium spp.), four of them representing novel species. Sequence features indicate that all four novel species are typical New World, bipartite begomoviruses which clustered with Brazilian begomoviruses in the phylogenetic tree. In contrast, only one begomovirus was found infecting C. affinis, suggesting low species diversity in this host phylogenetic reticulate analysis was used to detected possible recombination events in begomovirus populations in leguminous weeds and C. affinis. Putative recombination events were confirmed by RDP3 package analysis. We detected recombination events in Macroptilium yellow spot virus (MaYSV) and Cleome leaf crumple virus (ClLCrV) populations. Analysis of the genetic structure of these virus populations indicates a high degree of genetic variability in both cases. Mutation and recombination are important processes involved in the high genetic variability found in MaYSV and ClLCrV populations. Together, these results suggest that Macroptilium spp. and Cleome affinis can be important begomovirus reservoirs. / A incidência e severidade de doenças causadas por begomovírus (família Geminiviridae) têm aumentado rapidamente em muitas áreas do mundo, incluindo o Brasil, onde são fatores limitantes à produção de feijão e tomateiro. Begomovírus são também associados a uma ampla gama de plantas daninhas e silvestres, as quais em alguns casos podem atuar como fonte de inóculo para plantas cultivadas. Acredita-se que begomovírus que infectam plantas daninhas podem ser transferidos horizontalmente para plantas cultivadas, e que no novo hospedeiro eles podem evoluir rapidamente por meio de recombinação e pseudo recombinação, dando origem a novas espécies. Atuando como reservatórios, estas plantas podem desempenhar um importante papel nas epidemias virais em várias culturas. O estudo de epidemias de vírus de plantas é grandemente facilitado quando uma abordagem baseada em genética de populações é empregada. O primeiro passo para estudar populações virais é definir sua estrutura genética, o que se refere ao seu grau de variabilidade genética. O conhecimento da dinâmica da variabilidade genética é essencial para entender o potencial das populações para evoluir, o que afeta diretamente a durabilidade de estratégias de manejo da doença baseadas na resistência do hospedeiro. Estudos para entender a estrutura genética e dinâmica de populações de begomovírus em plantas daninhas e possíveis efeitos sobre epidemias em espécies cultivadas são escassos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi determinar a diversidade e estrutura genética de begomovírus que infectam plantas daninhas no Nordeste do Brasil, como passo para avaliar seu papel como reservatório de begomovírus. Plantas daninhas pertencentes às famílias Fabaceae e Capparaceae com sintomas típicos de infecção por begomovírus foram coletadas nos estados de Alagoas (AL), Bahia (BA), Paraíba (PB), Pernambuco (PE) e Sergipe (SE) de maio de 2005 a julho de 2010. Um total de 59 amostras de fabáceas, incluindo 42 amostras de Macroptilium spp., e 23 amostras de Cleome affinis (fam. Capparaceae) foram coletadas. DNA total foi extraído a partir das amostras e genomas completos dos begomovírus foram amplificados e clonados por amplificação por círculo rolante. Os clones foram completamente sequenciados e as sequências foram usadas para comparações com begomovírus previamente descritos, para análise filogenética e para determinação da estrutura genética das populações virais. Comparações de sequências indicaram a presença de seis begomovírus em fabáceas (cinco em Macroptilium spp.), incluindo quatro representando novas espécies. As características das sequências indicam que todas as novas espécies são begomovírus bissegmentados típicos do Novo Mundo que agruparam com begomovírus brasileiros na árvore filogenética. Em contraste, apenas uma espécie de begomovírus foi encontrada infectando plantas de Cleome affinis, sugerindo um baixo grau de diversidade de espécies nessa hospedeira. Filogenia reticulada foi usada para detectar possíveis eventos de recombinação nas populações begomovírus em fabáceas e em C. affinis. Esses prováveis eventos de recombinação foram confirmados por análise no programa RDP3. Foram detectados eventos de recombinação ocorrendo naturalmente nas populações de Macroptilium yellow spot virus (MaYSV) e Cleome leaf crumple virus (ClLCrV). A análise da estrutura genética das populações de MaYSV e ClLCrV indica um alto grau de variabilidade genética em ambos os casos. Mutação e recombinação são importantes processos envolvidos na alta variabilidade genética encontrada nas populações desses vírus. Em conjunto, os resul
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Efeito de inseticidas no controle das transmissões primária e secundária do Tomato severe rugose virus (ToSRV) para tomateiro por Bemisia tabaci biótipo B / Effect of insecticides on controlling primary and secondary transmissions of Tomato severe rugose virus (ToSRV) to tomato by Bemisia tabaci biotype B

Gouvêa, Marina Mengardo 25 September 2015 (has links)
O mosaico rugoso, causado pelo begomovirus ToSRV, é uma das principais doenças do tomateiro. Neste trabalho avaliou-se a eficácia de quatro inseticidas, ciantranilliprole foliar, ciantraniliprole solo, espiromesifeno e tiametoxam no controle das infecções primária e secundária do ToSRV, em tomateiros, transmitido por Bemisia tabaci biótipo B. Os tratamentos, confinados separadamente em gaiolas a prova de insetos, foram: controle, representado por tomateiros sadios e infectados, pulverizados com água, mais insetos avirulíferos; infecção primária, simulada com tomateiros sadios pulverizados com inseticida, mais insetos virulíferos e infecção secundária, simulada com tomateiros sadios e infectados com o ToSRV, pulverizados com inseticida, mais insetos avirulíferos. Nenhum inseticida foi eficiente no controle da infecção primária. No caso da simulação da infecção secundária, 4% e 16% respectivamente, dos tomateiros tratados com os inseticidas ciantraniliprole solo e ciantraniliprole foliar foram infectados, contra 84% e 74% de tomateiros infectados nos respectivos controles. Para os tratamentos com os inseticidas tiametoxam e espiromesifeno, na simulação da infecção secundária, 58% e 62% dos tomateiros foram infectados, respectivamente, contra 66% e 74% de plantas infectadas nos respectivos controles. O uso racional de inseticidas que reduzem a infecção secundária associado com a eliminação de fontes externas de inóculo poderá contribuir para o manejo da doença. / The severe mosaic, caused by ToSRV begomovirus, is a major disease of tomato. This study evaluated the efficacy of four insecticides, sprayed cyazypyr, drench cyazypyr, sprayed spiromesifen and thiamethoxam on controlling primary and secondary infections by ToSRV to tomato plants, transmitted by Bemisia tabaci biotype B. Treatments were confined separately in proof insects cages, which were: control, represented by healthy and infected tomato plants sprayed with water and aviruliferous insects releasing; primary infection, simulated by healthy tomato plants with insecticide spraying and viruliferous insects releasing, and secondary infection, simulated with healthy tomato plants and ToSRV infected tomato plants, sprayed with insecticide, and aviruliferous insects releasing. None of the insecticides was effective in controlling primary infection. In the case of secondary infection simulation, 4% and 16% of the tomato plants treated with soil and foliar cyazypyr insecticides, respectively, were infected; against 84% and 74% of infected tomato plants in their respective controls. For treatments with thiamethoxam and spiromesifen insecticides spraying, in secondary infection simulation, 58% and 62% of tomato plants were infected, respectively, versus 66% and 74% of infected plants in their respective controls. The rational use of insecticides to reduce secondary infection associated with elimination of external sources of inoculum may contribute to disease management.
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Cinética da invasão sistêmica e períodos de latência e de incubação do Tomato severe rugose virus e Tomato chlorosis virus, em infecções simples e mista em tomateiro / Kinetics of systemic invasion and latent and incubation periods of Tomato severe rugose virus and Tomato chlorosis virus, in single and mixed infections in tomato

Favara, Gabriel Madoglio 08 February 2018 (has links)
O Tomato severe rugose virus (ToSRV) e o Tomato chlorosis virus (ToCV) estão entre as principais espécies de vírus que afetam a cultura do tomateiro atualmente no Brasil. Ambos possuem o mesmo vetor, a mosca-branca Bemisia tabaci MEAM1 (biótipo B), um inseto polífago e amplamente disseminado por todo país. Por este fato, infecções mistas destes vírus em lavouras de tomateiro são frequentes. No entanto, parâmetros epidemiológicos importantes para melhor compreensão das viroses associadas a esses vírus, quando em infecção simples ou mista em tomateiro, permanecem desconhecidos. Neste trabalho foram avaliados a cinética da invasão sistêmica e os períodos de latência e de incubação do ToSRV e do ToCV, em infecções simples e mista, em tomateiros. A cinética da invasão sistêmica foi analisada em tomateiros nos quais a folha inoculada foi destacada em diferentes intervalos de tempo após a inoculação. Os períodos de latência foram avaliados em tomateiros inoculados e que foram posteriormente utilizados como fontes de inóculo para a aquisição do(s) vírus por B. tabaci MEAM1, em ensaios de transmissão realizados em diferentes intervalos de tempo. Os períodos de incubação foram avaliados através da observação diária dos sintomas após a inoculação dos vírus nos tomateiros. O ToSRV e o ToCV iniciaram o movimento sistêmico em apenas um dia após a inoculação em tomateiro. Os períodos de latência do ToSRV, em infeções simples e mista, foram em média, 7 e 6 dias, respectivamente. Para o ToCV, os períodos médios de latência foram 13 dias em infecção simples e 11 dias em infecção mista. Os períodos de incubação do ToSRV, em infecções simples e mista, ocorreram, em média, 11 dias após os períodos de latência. O período de incubação do ToSRV foi influenciado pela idade da planta no momento da inoculação e também pela co-infecção com o ToCV. Os períodos de incubação do ToCV, em infecções simples e mista, ocorreram, em média, 17 e 20 dias após os períodos de latência, respectivamente. O início dos sintomas do ToCV não foi afetado pela idade da planta no momento da inoculação e nem pela co-infecção com o ToSRV. Estes resultados indicam que após a infecção o tomateiro rapidamente se torna uma fonte de inóculo do(s) vírus e passa a contribuir para a disseminação de ambos no campo. A defasagem de tempo entre os períodos de latência e de incubação do ToSRV e do ToCV nos tomateiros infectados revela que as plantas possibilitam a aquisição e subsequente transmissão dos vírus de um hospedeiro doente para um hospedeiro sadio antes de qualquer manifestação dos sintomas, fato que deve ser levado em consideração para o manejo destas fitoviroses no campo. / Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) are among the main species of virus affecting tomato crops currently in Brazil. Both are transmitted by the same vector, the whitefly Bemisia tabaci MEAM1 (biotype B), a polyphagous insect widely disseminated throughout the country. Because of this fact, mixed infections of these viruses in tomato crops are frequent. However, important epidemiological parameters to better understand the diseases associated with these viruses, when in single or mixed infection in tomato, remain unknown. This study evaluated the kinetics of systemic invasion and latent and incubation periods of ToSRV and ToCV in single and mixed infections in tomato. The kinetics of systemic invasion was analyzed in tomato plants in which the inoculated leaf was detached at different time intervals after inoculation. The latent periods were evaluated in inoculated tomato plants which were later used as inoculum sources for the acquisition of ToSRV and/or ToCV by B. tabaci MEAM1, in transmission assays performed at different time intervals. Incubation periods were evaluated by daily observation of symptoms after inoculation of tomato plants. ToSRV and ToCV started the systemic movement just one day after inoculation in tomato plants. Average latent periods of ToSRV, in single and mixed infections, were 7 and 6 days, respectively. For ToCV, the average latent periods were 13 days in single infection and 11 days in mixed infection. ToSRV incubation periods, in single and mixed infections, occurred on average 11 days after the respective latent periods. The incubation period of ToSRV was influenced by the age of the plant at the time of inoculation and by the co-infection with ToCV. ToCV incubation periods, in single and mixed infections, occurred on average 17 and 20 days after the latent periods, respectively. The beginning of ToCV symptoms was not affected by the age of the plant at the time of inoculation or by co-infection with ToSRV. These results indicate that after infection, tomato plants rapidly become source of inoculum of the viruses and contribute to the dissemination of both in tomato crops. The mismatch between the latent and incubation periods of ToSRV and ToCV in infected tomato plants reveals that plants enable the acquisition and subsequent transmission of both viruses from a diseased to a healthy plant, prior to any manifestation of symptoms. Such knowlegment should be taken into consideration for the management of these viruses in tomato crops.

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