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Validação da preferência claro/escuro como modelo comportamental de ansiedade no Carassius auratus (peixe dourado) / Validation of the light/dark preference as a behavioral model of anxiety in Carassius auratus (goldfish).Brito, Thiago Marques de 26 August 2011 (has links)
A validação de um modelo experimental para se investigar a ansiedade deve estar baseada inicialmente em uma validação comportamental paramétrica, que pressupõe a investigação de respostas relacionadas ao comportamento de defesa da espécie frente às situações aversivas presentes no ambiente de exposição. Assim, o presente trabalho validou a preferência claro/escuro como um modelo comportamental para o estudo da ansiedade no peixe Carassius auratus (peixe dourado). Foram avaliados os seguintes parâmetros: repetição das exposições ao aparato de teste em 5 sessões diárias, privação de comida, aquário enriquecido, troca de água do aquário antes dos testes, proporções diferentes do compartimento claro e escuro, e aquário com a metade do comprimento. Os dados indicaram que as reexposições aumentaram o número de cruzamentos, indicando que a mesma aumenta a exploração do aparato, atenuando os componentes aversivos do ambiente. Os peixes alojados no aquário enriquecido se locomoveram mais no aparato, e não apresentam preferência significativa por nenhum dos compartimentos (claro/escuro), evidenciando que a aversividade do ambiente claro foi atenuada pelo alojamento em um aquário enriquecido. Os animais privados de comida por 48 h não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os tempos gastos nos compartimentos claro e escuro do aquário, indicando uma maior exploração do aparato em busca de alimento. Os animais que passaram pelo procedimento de troca de água do aquário de testes não apresentaram preferência por nenhum dos compartimentos, indicando que os peixes, provavelmente, liberam sinalizadores químicos na água que informam seus co-específicos sobre o potencial aversivo do ambiente. Quanto à proporção do aquário, os animais expostos ao aquário teste 75% claro e 25% escuro se locomoveram menos que os do aquário controle, indicando que uma maior área clara, pode levar a uma ampliação da aversividade nesse aquário. Quando os sujeitos foram submetidos ao aquário 75% escuro e 25% claro, a frequência de cruzamentos foi maior no grupo controle e, nesse caso, a maior locomoção pode estar associada a uma atenuação da aversividade do ambiente relacionada a presença de uma maior área escura. No aquário 87,5% claro e 12,5% escuro, os animais do grupo experimental não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os tempos gastos em nenhum dos compartimentos do aquário, indicando que uma maior área clara (aversiva) altera a preferência por ambientes escuros. Os peixes expostos ao aquário com a metade do comprimento aumentaram sua locomoção, evidenciando que o comprimento do aparato interfere na aversividade do compartimento claro. De forma geral, os dados demonstraram que a manipulação de estímulos ambientais altera os padrões comportamentais exploratórios relacionados à preferência claro/escuro, os quais podem estar associados a diferentes comportamentos relacionados à ansiedade. / The validation of an experimental model to investigate the anxiety must be initially based in a parametric behavioral validation, which involves investigating responses related to the defense behavior of the species to cope with aversive situations in the environment of exposure. Thus, the present study validated the light/dark preference as a behavioral model for the study of anxiety in Carassius auratus (goldfish). The following parameters were evaluated: repetition of exposures to the test apparatus in 5 daily sessions, food deprivation, enriched aquarium, exchange of the water of the test aquarium, different proportions of the light and dark compartments, and exposure to an aquarium with half the length of the control one. The data indicated that the repeated exposures increased the number of crossings, indicating that they increased the exploration of the apparatus by reducing the aversive components of the environment. The fish housed in the enriched aquarium displaced more in the test apparatus, showin no significant preference for either the dark or light side, indicating the aversion of the test environment was attenuated by the exposure to the enriched aquarium. 48-H food-deprived animals showed no statistically significant differences between the times spent in either side of the test aquarium, indicating more intense exploration of the test apparatus in search of food. The animals submitted to the procedure of exchanging the water of the test aquarium before testing did not show preference for either side, indicating that the fish probably release chemical signals in the water which inform their conspecifics of the potential aversiveness of environment. As to the proportion of the aquarium, animals exposed to the 75% light 25% dark test aquarium displaced less than the ones exposed to the control aquarium, indicating that a larger light area can lead to an increase in the aversiveness of the aquarium. When the subjects were exposed to the 75% dark 25% light aquarium, the frequency of crossings was greater for the control group and, in this case, the increased locomotion may be associated with an attenuation in the aversiveness of the environment related to the presence of a larger dark area. In the 87.5% light 12.5% dark aquarium, the animals in the experimental group did not present statistically significant differences between the times spent on either the light or dark sides of the apparatus, indicating that a larger light (aversive) area alters the preference for dark environments. The fishes exposed the aquarium with half the length increased their locomotion, indicating that the length of the apparatus interferes with the aversiveness of the light compartment. Overall, the data showed that manipulating environmental stimuli affects exploratory behavior patterns related to light/dark preference, which may be associated with different anxiety-related behaviors.
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Validação da preferência claro/escuro como modelo comportamental de ansiedade no Carassius auratus (peixe dourado) / Validation of the light/dark preference as a behavioral model of anxiety in Carassius auratus (goldfish).Thiago Marques de Brito 26 August 2011 (has links)
A validação de um modelo experimental para se investigar a ansiedade deve estar baseada inicialmente em uma validação comportamental paramétrica, que pressupõe a investigação de respostas relacionadas ao comportamento de defesa da espécie frente às situações aversivas presentes no ambiente de exposição. Assim, o presente trabalho validou a preferência claro/escuro como um modelo comportamental para o estudo da ansiedade no peixe Carassius auratus (peixe dourado). Foram avaliados os seguintes parâmetros: repetição das exposições ao aparato de teste em 5 sessões diárias, privação de comida, aquário enriquecido, troca de água do aquário antes dos testes, proporções diferentes do compartimento claro e escuro, e aquário com a metade do comprimento. Os dados indicaram que as reexposições aumentaram o número de cruzamentos, indicando que a mesma aumenta a exploração do aparato, atenuando os componentes aversivos do ambiente. Os peixes alojados no aquário enriquecido se locomoveram mais no aparato, e não apresentam preferência significativa por nenhum dos compartimentos (claro/escuro), evidenciando que a aversividade do ambiente claro foi atenuada pelo alojamento em um aquário enriquecido. Os animais privados de comida por 48 h não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os tempos gastos nos compartimentos claro e escuro do aquário, indicando uma maior exploração do aparato em busca de alimento. Os animais que passaram pelo procedimento de troca de água do aquário de testes não apresentaram preferência por nenhum dos compartimentos, indicando que os peixes, provavelmente, liberam sinalizadores químicos na água que informam seus co-específicos sobre o potencial aversivo do ambiente. Quanto à proporção do aquário, os animais expostos ao aquário teste 75% claro e 25% escuro se locomoveram menos que os do aquário controle, indicando que uma maior área clara, pode levar a uma ampliação da aversividade nesse aquário. Quando os sujeitos foram submetidos ao aquário 75% escuro e 25% claro, a frequência de cruzamentos foi maior no grupo controle e, nesse caso, a maior locomoção pode estar associada a uma atenuação da aversividade do ambiente relacionada a presença de uma maior área escura. No aquário 87,5% claro e 12,5% escuro, os animais do grupo experimental não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os tempos gastos em nenhum dos compartimentos do aquário, indicando que uma maior área clara (aversiva) altera a preferência por ambientes escuros. Os peixes expostos ao aquário com a metade do comprimento aumentaram sua locomoção, evidenciando que o comprimento do aparato interfere na aversividade do compartimento claro. De forma geral, os dados demonstraram que a manipulação de estímulos ambientais altera os padrões comportamentais exploratórios relacionados à preferência claro/escuro, os quais podem estar associados a diferentes comportamentos relacionados à ansiedade. / The validation of an experimental model to investigate the anxiety must be initially based in a parametric behavioral validation, which involves investigating responses related to the defense behavior of the species to cope with aversive situations in the environment of exposure. Thus, the present study validated the light/dark preference as a behavioral model for the study of anxiety in Carassius auratus (goldfish). The following parameters were evaluated: repetition of exposures to the test apparatus in 5 daily sessions, food deprivation, enriched aquarium, exchange of the water of the test aquarium, different proportions of the light and dark compartments, and exposure to an aquarium with half the length of the control one. The data indicated that the repeated exposures increased the number of crossings, indicating that they increased the exploration of the apparatus by reducing the aversive components of the environment. The fish housed in the enriched aquarium displaced more in the test apparatus, showin no significant preference for either the dark or light side, indicating the aversion of the test environment was attenuated by the exposure to the enriched aquarium. 48-H food-deprived animals showed no statistically significant differences between the times spent in either side of the test aquarium, indicating more intense exploration of the test apparatus in search of food. The animals submitted to the procedure of exchanging the water of the test aquarium before testing did not show preference for either side, indicating that the fish probably release chemical signals in the water which inform their conspecifics of the potential aversiveness of environment. As to the proportion of the aquarium, animals exposed to the 75% light 25% dark test aquarium displaced less than the ones exposed to the control aquarium, indicating that a larger light area can lead to an increase in the aversiveness of the aquarium. When the subjects were exposed to the 75% dark 25% light aquarium, the frequency of crossings was greater for the control group and, in this case, the increased locomotion may be associated with an attenuation in the aversiveness of the environment related to the presence of a larger dark area. In the 87.5% light 12.5% dark aquarium, the animals in the experimental group did not present statistically significant differences between the times spent on either the light or dark sides of the apparatus, indicating that a larger light (aversive) area alters the preference for dark environments. The fishes exposed the aquarium with half the length increased their locomotion, indicating that the length of the apparatus interferes with the aversiveness of the light compartment. Overall, the data showed that manipulating environmental stimuli affects exploratory behavior patterns related to light/dark preference, which may be associated with different anxiety-related behaviors.
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Alpha-synuclein aggregation: visualization by X-ray techniques and its modulation by ironCarboni, Eleonora 19 October 2016 (has links)
No description available.
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AAV-based gene therapy for axonal regeneration in a rat model of rubrospinal tract lesionChallagundla, Malleswari 07 May 2014 (has links)
No description available.
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Vliv perinatální hypoxie na motorický vývoj laboratorního potkana a možnosti ovlivnění / The influence of perinatal hypoxia on motoric development on laboratory rat and means of therapyVachovcová, Sylva January 2014 (has links)
Severe perinatal hypoxia represents a substantial brain injury in human newborns. This Diploma thesis is focused on long-term motor outcome of laboratory rat after moderate perinatal hypoxia. We described some behavioral test for detection motor development and presented the influence of perinatal hypoxia on central nervous system. We also discussed an effect of agonists and antagonists of adenosine A1 receptor in brain. The aim of an experimental part was an evaluation of long-term motor behavior in rats affected by perinatal hypoxia. To cause perinatal hypoxia we put pregnant female rats to a hypoxic (10% O2) normobaric room in 11th day of their gestation. The pregnant female rats stayed in hypoxic room until they gave a birth and 6 more days after birth with their litters. For classification of motor development we used battery of tests of motor coordination. These tests correspond to the level of development of the rat. Then a group of rats with perinatal hypoxia was treated by a single administration of an agonist of adenosine A1 receptor 2-chloro-N(6)- cyclopentyladenosin (CCPA) in postnatal day 14. The animals affected by perinatal hypoxia show motor deficits in 3 from 4 selected behavioral tests. Otherwise, this motor behavior was no longer detected in young adults. The rats affected by...
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Personlighetsanpassad pedagogik? : En intervjustudie om hur sångpedagoger ser på beteendetestet DiSC som redskap i undervisningen / Personality-oriented pedagogy? : A qualitative study of vocal teachers’ views on the behavioral test DiSC as a teaching toolReinholdsson, Sofie January 2017 (has links)
Syftet med detta arbete är att undersöka hur användningen av beteendetestet DiSC påverkar sångpedagogers undervisning. Tre sångpedagoger har därför fått göra ett varsitt DiSC-test och utifrån informationen i DiSC Classic Personprofil övat på att anpassa sitt beteende till tre till fyra elever vardera under tre veckor. Detta följdes av kvalitativa intervjuer med varje sångpedagog. Den teoretiska utgångspunkten för arbetet är ett designteoretiskt perspektiv. Resultatet visar att sångpedagogerna fått en ny syn på sina (för studien valda) elever. Sångpedagogerna har utifrån detta anpassat sin design av undervisningen till varje elev, vilket bland annat resulterat i att sångpedagogerna upplevt en ökad förståelse och bättre kommunikation- och personkemi till eleven. De upplever vidare att eleven utvecklats snabbare och att välbefinnandet ökat för både lärare och elev. De upplever även att DiSC i många fall svarat mot de tidigare problemområden de upplevt i undervisningssituationen. Sångpedagogerna har redan innan undersökningen förståelse för att de som lärare behöver bemöta varje enskild elev individuellt, men uttrycker efter detta ett stort behov av konkreta redskap, som DiSC, som beskriver hur de kan göra detta. Sångpedagogerna anser att DiSC har varit utvecklande för deras pedagogiska design. Vidare diskuteras, utifrån ett designteoretiskt perspektiv och utifrån tidigare forskning, bland annat huruvida elevers motivation påverkas av DiSC och om användandet av DiSC i undervisningen underlättar för lärare att nå sina egna- eller elevens mål. / The purpose of this study is to investigate how the use of the DiSC behavior test affects the teaching of vocal teachers. Three vocal teachers have therefore done a DiSC test and based on the information in DiSC Classic personal profile practiced adjusting their behavior to three to four students each over the course of three weeks. This was followed by qualitative interviews with each vocal teacher. The theoretical starting point for the work is a design theoretical perspective. The results show that the voice teachers developed a new view of the students chosen for the study. Based on this, the vocal teachers have adjusted their behavior and their teaching design toward each student, which among other things has resulted in the vocal teachers experiencing an increased understanding and better communication and personal chemistry in relation to the student. Furthermore, they experience that the student has developed faster and that the well-being of both teacher and student has improved. They also experience that DiSC has in many cases provided an answer for previous problem areas they have experienced in teaching situations. Even before the study, the vocal teachers understood that they as teachers needed to treat every individual student individually, but afterwards they expressed a great need for concrete tools, like DiSC, that describe how they can do this. According to the vocal teachers, DiSC has been developmental for their teaching design. Furthermore, the effect of DiSC on students’ motivation, among other topics, is discussed from a design-theoretical perspective and based on previous research. Another question that is discussed is whether the use of DiSC in teaching facilitates teachers reaching their own goals or those of the students.
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