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Biodiversidade e áreas de endemismo de hidroides bentônicos (Cnidaria, Hydrozoa) da costa austral da América do Sul e Antártica / Biodiversity and areas of endemism of benthic hydroids (Cnidaria, Hydrozoa) from southern South America and AntarcticaMiranda, Thaís Pires 13 November 2014 (has links)
A costa austral da América do Sul (CAAS) e o oceano Austral (OA) possuem grande variedade de habitats e estão historicamente conectados desde a abertura da passagem de Drake. A fauna marinha de ambas as regiões é altamente diversa e muitas espécies possuem distribuições geográficas contraditórias, como é o caso dos hidroides bentônicos (Cnidaria, Hydrozoa). Toda essa heterogeneidade faunística atrai estudos adicionais em biogeografia, envolvendo a busca por áreas de endemismo e outros padrões de distribuição geográfica. Uma atualização do status taxonômico das espécies de hidroides bentônicos da CAAS e OA foi feito, reunindo informações sobre sua riqueza, grau de endemismo, substrato biológico e distribuição geográfica. Um total de 5.621 amostras e 359 morfoespécies de hidroides bentônicos foram levantadas para a área de estudo e checadas taxonomicamente, sendo 256 identificadas até o nível específico. Os registros de presença e ausência ao longo da área foram usados em uma análise de similaridade pelo índice de Bray-Curtis, sendo os resultados sintetizados em \"clusters\" hierárquicos e nMDS. A taxa de endemismo para ambos a CAAS e OA foi de 54%, sendo o OA responsável por 88% dos registros de espécies endêmicas. As espécies de leptotecados foram as que apresentaram maior amplitude de distribuição horizontal e vertical. A maior parte das espécies de hidroides bentônicos levantadas são substrato-generalistas. Treze assembleias ecológicas de hidroides bentônicos foram encontradas ao longo da CAAS e OA, as quais foram relacionadas com a dinâmica oceanográfica da área e comparadas com ecorregiões, realms, assembleias e áreas de endemismo previamente delimitadas para a região. As áreas de endemismo para a CAAS e OA foram hipotetizadas por meio da Análise de Endemicidade (AE) em uma otimização pelo software NDM-VNDM, com uma grade de 10° latitude X 10° longitude. Nove (F=0.5) e 10 (F=1.0) áreas consensuais de endemismo foram historicamente relacionadas com o isolamento da Antártica e comparadas com hipóteses já existentes para a CAAS e OA. Todas as áreas foram discutidas considerando-se os processos de vicariância e dispersão, e com relação ao real grau de endemicidade que elas representam. Uma PAE também foi realizada mas apenas com 61 espécies de hidroides bentônicos endêmicos da região acima de 45°S. Essa análise foi feita com o objetivo de reanalisar os dados previamente publicados por Marques & Peña Cantero (2010), inserindo um conjunto de dados complementar para a obtenção de uma melhor definição e acurácia nas áreas de endemismo delimitadas para a região. Oito áreas de endemismo foram definidas como subregiões dos padrões previamente encontrados. O uso de diferentes técnicas e conjuntos de dados biogeográficos são meios alternativos para clarear padrões gerais de áreas de endemismo e também outros padrões relacionados à comunidades ecológicas e estudos em conservação da biodiversidade / The southern South America (SSA) coast and the Southern Ocean (SO) have a high differentiation of habitats and are historically connected since the opening of the Drake Passage. The marine fauna of both regions are connected, highly diverse and many species are contradictory distributed, such as the benthic hydroids (Cnidaria, Hydrozoa). All this faunistic heterogeneity calls attention for additional biogeographic investigations, involving the search for areas of endemism and other geographic distribution patterns. An update of the taxonomic status of the species of benthic hydroids from SSA and SO was carried out, gathering information about their richness, endemicity level, biological substrates and geographic distribution. A total of 5.621 samples and 359 morphospecies of benthic hydroids were surveyed for the studied area and taxonomically checked, being 256 identified up to the specific level. The records of presence-absence along the SSA and SO were used in a Bray-Curtis similarity analysis and the results were synthesized in hierarchical clusters and nMDS. The level of endemism at both the SSA and the SO is 54%, being the SO responsible for 88% of the records of endemic species. Leptothecate species had the widest horizontal and vertical distribution and most part of the benthic hydroids surveyed were considered substrate-generalists. Thirteen ecological assemblages of benthic hydroids were found along the SSA and SO and compared with the oceanographic dynamics of the area, as well as with earlier ecoregions, realms, assemblages, and areas of endemism delimited for the region. Areas of endemism were hypothesized for the SSA and SO using the Endemicity Analysis (EA) through an optimization performed by the software NDM-VNDM, with a 10° latitude X 10° longitude grid. Nine (F=0.5) and 10 (F=1.0) consensus areas of endemism were historically related with the isolation of Antarctica, and compared with previous hypotheses for the SSA and SO. All areas were discussed in the context of vicariance/dispersal processes, and concerning the real degree of endemicity that they represent. PAE was also performed but only with 61 endemic species of benthic hydroids for the region above the 45°S. This analysis was carried out with the aim to reanalyze previous data already published by Marques & Peña Cantero (2010), inserting a complementary dataset in order to obtain a better definition and accuracy in the areas of endemism delimited for the region. Eight areas of endemism were defined as subregions of the patterns previously found. The use of different techniques and biogeographic datasets are alternative strategies to clarify general patterns of areas of endemism, as well as other patterns related with ecological communities and studies in conservation biology
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Biodiversidade e áreas de endemismo de hidroides bentônicos (Cnidaria, Hydrozoa) da costa austral da América do Sul e Antártica / Biodiversity and areas of endemism of benthic hydroids (Cnidaria, Hydrozoa) from southern South America and AntarcticaThaís Pires Miranda 13 November 2014 (has links)
A costa austral da América do Sul (CAAS) e o oceano Austral (OA) possuem grande variedade de habitats e estão historicamente conectados desde a abertura da passagem de Drake. A fauna marinha de ambas as regiões é altamente diversa e muitas espécies possuem distribuições geográficas contraditórias, como é o caso dos hidroides bentônicos (Cnidaria, Hydrozoa). Toda essa heterogeneidade faunística atrai estudos adicionais em biogeografia, envolvendo a busca por áreas de endemismo e outros padrões de distribuição geográfica. Uma atualização do status taxonômico das espécies de hidroides bentônicos da CAAS e OA foi feito, reunindo informações sobre sua riqueza, grau de endemismo, substrato biológico e distribuição geográfica. Um total de 5.621 amostras e 359 morfoespécies de hidroides bentônicos foram levantadas para a área de estudo e checadas taxonomicamente, sendo 256 identificadas até o nível específico. Os registros de presença e ausência ao longo da área foram usados em uma análise de similaridade pelo índice de Bray-Curtis, sendo os resultados sintetizados em \"clusters\" hierárquicos e nMDS. A taxa de endemismo para ambos a CAAS e OA foi de 54%, sendo o OA responsável por 88% dos registros de espécies endêmicas. As espécies de leptotecados foram as que apresentaram maior amplitude de distribuição horizontal e vertical. A maior parte das espécies de hidroides bentônicos levantadas são substrato-generalistas. Treze assembleias ecológicas de hidroides bentônicos foram encontradas ao longo da CAAS e OA, as quais foram relacionadas com a dinâmica oceanográfica da área e comparadas com ecorregiões, realms, assembleias e áreas de endemismo previamente delimitadas para a região. As áreas de endemismo para a CAAS e OA foram hipotetizadas por meio da Análise de Endemicidade (AE) em uma otimização pelo software NDM-VNDM, com uma grade de 10° latitude X 10° longitude. Nove (F=0.5) e 10 (F=1.0) áreas consensuais de endemismo foram historicamente relacionadas com o isolamento da Antártica e comparadas com hipóteses já existentes para a CAAS e OA. Todas as áreas foram discutidas considerando-se os processos de vicariância e dispersão, e com relação ao real grau de endemicidade que elas representam. Uma PAE também foi realizada mas apenas com 61 espécies de hidroides bentônicos endêmicos da região acima de 45°S. Essa análise foi feita com o objetivo de reanalisar os dados previamente publicados por Marques & Peña Cantero (2010), inserindo um conjunto de dados complementar para a obtenção de uma melhor definição e acurácia nas áreas de endemismo delimitadas para a região. Oito áreas de endemismo foram definidas como subregiões dos padrões previamente encontrados. O uso de diferentes técnicas e conjuntos de dados biogeográficos são meios alternativos para clarear padrões gerais de áreas de endemismo e também outros padrões relacionados à comunidades ecológicas e estudos em conservação da biodiversidade / The southern South America (SSA) coast and the Southern Ocean (SO) have a high differentiation of habitats and are historically connected since the opening of the Drake Passage. The marine fauna of both regions are connected, highly diverse and many species are contradictory distributed, such as the benthic hydroids (Cnidaria, Hydrozoa). All this faunistic heterogeneity calls attention for additional biogeographic investigations, involving the search for areas of endemism and other geographic distribution patterns. An update of the taxonomic status of the species of benthic hydroids from SSA and SO was carried out, gathering information about their richness, endemicity level, biological substrates and geographic distribution. A total of 5.621 samples and 359 morphospecies of benthic hydroids were surveyed for the studied area and taxonomically checked, being 256 identified up to the specific level. The records of presence-absence along the SSA and SO were used in a Bray-Curtis similarity analysis and the results were synthesized in hierarchical clusters and nMDS. The level of endemism at both the SSA and the SO is 54%, being the SO responsible for 88% of the records of endemic species. Leptothecate species had the widest horizontal and vertical distribution and most part of the benthic hydroids surveyed were considered substrate-generalists. Thirteen ecological assemblages of benthic hydroids were found along the SSA and SO and compared with the oceanographic dynamics of the area, as well as with earlier ecoregions, realms, assemblages, and areas of endemism delimited for the region. Areas of endemism were hypothesized for the SSA and SO using the Endemicity Analysis (EA) through an optimization performed by the software NDM-VNDM, with a 10° latitude X 10° longitude grid. Nine (F=0.5) and 10 (F=1.0) consensus areas of endemism were historically related with the isolation of Antarctica, and compared with previous hypotheses for the SSA and SO. All areas were discussed in the context of vicariance/dispersal processes, and concerning the real degree of endemicity that they represent. PAE was also performed but only with 61 endemic species of benthic hydroids for the region above the 45°S. This analysis was carried out with the aim to reanalyze previous data already published by Marques & Peña Cantero (2010), inserting a complementary dataset in order to obtain a better definition and accuracy in the areas of endemism delimited for the region. Eight areas of endemism were defined as subregions of the patterns previously found. The use of different techniques and biogeographic datasets are alternative strategies to clarify general patterns of areas of endemism, as well as other patterns related with ecological communities and studies in conservation biology
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Padrões distribucionais das espécies da família Leucosiidae Samouelle (1919) (Crustacea: Decapoda: Brachyura) no Atlântico ocidental baseados na distribuição potencial e análise de parcimônia de endemismo / Distributional patterns of species of the family Leucosiidae Samouelle (1919) (Crustacea: Decapoda: Brachyura) in the western Atlantic based on potential distribution and parsimony analysis of endesmismCastro, Nataly Almeida de 27 March 2012 (has links)
The Brazilian coast holds 21 species of crabs from the Leucosiidae family, being an interesting group for biogeographical studies. This work gathered 531 occurrence points from these species. This data survey was done to allow the usage of a predictive modeling technique implemented by Maxent software, in order to estimate the species geographical distribution. Those models were then subject of a Parsimony endemism analysis. Maps from the potential distribution of 15 species from this family were generated and used to determine biogeographical distributional patterns, that indicated an endemism area at the western Atlantic ocean, that was also considered a secondary dispersion center. Even though predictive modeling was never used before at continental shelf environments, it proved to show results that match the species distributional limits proposed in previous studies. / Os caranguejos da família Leucossidae possuem 21 espécies distribuídas na plataforma continental da costa brasileira, e representam um interessante grupo para estudos de biogeografia. Para a realização deste trabalho, foram avaliados 531 pontos de ocorrência de espécies desta família. Este levantamento foi feito com o intuito de estimar a distribuição geográfica das espécies, e para isto a técnica de modelagem preditiva foi utilizada, através do programa Maxent. A fim de maximizar os resultados, foram analisadas dentre as áreas de ocorrência quais seriam centro de endemismo utilizando a Análise de Parcimônia de Endemismo. Quinze espécies da família foram modeladas originando mapas de distribuição potencial, que por fim determinaram padrões de distribuição biogeográficos e apontaram uma área de endemismo no Atlântico ocidental, além de considerar esta porção do oceano, como um centro de dispersão secundário. Apesar da modelagem preditiva nunca ter sido utilizada em ambientes marinhos de plataforma continental, a mesma se mostrou coerente com estudos anteriores na determinação de limites de distribuição das espécies.q
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Ecologia e taxonomia da associação de Copepoda Harpacticoida no talude da Bacia de Campos , RJ, BrasilPereira Wandeness, Adriane 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A taxonomia e a ecologia dos Copepoda Harpacticoida dos sedimentos do talude
da Bacia de Campos são aqui apresentadas (capitulo 1), assim como a descrição de três
espécies novas de Echinopsyllus (capitulo 2) e uma discussão acerca da distribuição
geográfica e batimétrica da família Ancorabolidae (capitulo 3). Um total de 44 estações
foi amostrado ao longo de nove transectos, considerando-se cinco profundidades (750
m, 1050 m, 1350 m, 1650 m e 1950 m) nas áreas Norte e Sul da Bacia de Campos e em
dois estratos sedimentares (0-2 e 2-5cm). Para analisar a composição taxonômica e os
aspectos ecológicos dos dados, foram construídos gráficos e organizadas tabelas. O
índice de diversidade utilizado foi o de Shannon-Wiener e a equitabilidade calculada
pelo índice de Pielou (J ). A análise de variância, por postos, de Kruskal-Wallis, foi
aplicada aos valores do número total de indivíduos de Copepoda Harpacticoida, por
amostra, a fim de testar diferenças entre os estratos trabalhados. Para a determinação de
padrões ecológicos da comunidade, aplicou-se o índice de similaridade de Bray-Curtis e
foi realizada uma análise de ordenação não-métrica multidimensional, considerando
diferentes fatores: campanhas, áreas, profundidades e estratos. A significância da
formação dos grupos de amostras foi testada pela análise ANOSIM. Para uma avaliação
das relações entre a estrutura da comunidade de Harpacticoida e as variáveis ambientais,
foi realizada a análise BIOENV. Foram identificados 1449 exemplares de Copepoda
Harpacticoida. A composição desta fauna, na Bacia de Campos, mostrou-se semelhante
à de outras áreas, especialmente, a da Bacia de Angola; porém, um alto valor percentual
de táxons novos foi encontrado na Bacia de Campos (10 gêneros e 78 espécies novas).
Os valores de densidade foram inferiores, de um modo geral, aos de outros estudos de
mar profundo. A diversidade apresentou, em geral, valores altos ao longo das diferentes
estações e áreas estudadas, além de uma tendência à redução com o aumento da
profundidade. O estrato mais superficial apresentou, significativamente, os maiores
valores de densidade e diversidade, o que confirma os relatos já existentes na literatura,
Utilizando diferentes níveis de resolução taxonômica, os padrões observados para a
comunidade mostraram uma resposta semelhante, no entanto, o uso de categorias
taxonômicas mais elevadas leva a uma grande perda do conhecimento da biodiversidade
marinha. A descoberta de novas espécies de Echinopsyllus estendeu o limite de
distribuição desse gênero para o hemisfério sul e é uma evidência adicional de uma
ampla distribuição dos gêneros de Ancorabolidae, anteriormente não esperada, nos
oceanos mundiais. A posição filogené tica de Echinopsyllus dentro de Ancorabolinae é
discutida. As observações dos registros de latitudes, profundidades e faixas de
temperatura dos ancorabolídeos evidenc iaram uma clara tendência de distribuição: das
altas latitudes existem registros em profundidades baixas e altas, enquanto nas baixas
latitudes, os registros provém, unicamente, de altas profundidades. Esse padrão nos leva
a hipotetizar que os limites de distribuição latitudinal e batimétrica das espécies de
Ancorabolidae podem ser controlados/restritos pela temperatura. A posição filogené tica
basal da subfamilia Laophontodinae sugere que Ancorabolidae foi, originalmente, uma
família de áreas rasas e plataformas continentais frias de águas subantarticas que
irradiaram para o mar profundo
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Eficiência dos métodos de codificação em análises de endemismo: um exemplo do Oceano Atlântico Sul-Ocidental / Efficiency of coding methods in endemicity analyses: an example of the South-Western Atlantic OceanGuerrero, Adriana Marcela Morales 09 March 2016 (has links)
Área de endemismo ou elemento biótico é uma região geográfica que apresenta congruência distribucional entre táxons. Não há um padrão aceito universalmente para delimitação de áreas de endemismo e, portanto, várias metodologias são usadas para sua identificação. Nesta dissertação, propomos uma comparação integrada de alguns métodos de análises de endemismo, com base em dados de distribuição hipotéticos e reais. Desta forma, este estudo tem como objetivos: (1) comparar a Análise de Parcimônia de endemicidade (PAE), a Análise de endemicidade (EA) e um novo método de codificação que propomos a Análise de Distribuições de Três-Itens (3ID), avaliando sua performance com base na capacidade de identificar padrões hipotéticos predefinidos de áreas de endemismo, representando áreas não conflitantes, aninhadas e sobrepostas; (2) analisar os padrões de distribuição de 214 espécies de hidrozoários bentônicos, pelágicos e benthopelágicos não-sifonóforos do Oceano Atlântico Sul Ocidental (OASO), usando três métodos biogeográficos para testar hipóteses anteriores de regionalização biogeográfica e avaliar o performance da PAE, a EA e a 3ID com conjuntos de dados reais. No capítulo 2, intitulado “Comparison of analysis of endemism procedures based on hypothetical distributions”, nós comparamos a PAE, EA e 3ID e encontramos que a 3ID tem o maior percentual de sucesso na recuperação de áreas de endemismo predefinidas. Adicionalmente, a EA é o único método capaz de recuperar padrões sobrepostos, porém também encontra padrões espúrios. Nós sugerimos, portanto, que a melhor opção para identificação de áreas de endemismo é o uso de 3ID e EA em conjunto. No capítulo 3, intitulado “Biogeographic patterns of benthic and planktonic hydrozoans from the southwestern Atlantic Ocean”, nós utilizamos dados distribucionais de 214 espécies de hidrozoários bentônicos, pelágicos e bentopelágicos não-sifonóforos do OASO (20°-60°S, 33°-75°W), os quais foram organizados em diferentes matrizes (concatenada, bentônica, pelágica, e bentopelágica) de acordo com as diferentes estratégias de ciclo de vida em Hydrozoa. Todas as matrizes foram analisadas por meio da PAE, EA e 3ID. Os resultados mostram três padrões biogeográficos gerais: (1) Tropical (2) Temperado-Quente, e (3) Temperado-Frio. Os padrões obtidos variam de acordo com o tipo de ciclo de vida em Hydrozoa, demonstrando a importância de analisar-se separadamente conjuntos de dados de espécies com diferentes estratégias de reprodução. Cada método teve um desempenho diferente e, portanto, concluímos que o uso de 3ID e EA em conjunto é a melhor opção para inferir padrões biogeográficos marinhos / Areas of endemism or biotic elements comprise regions delimited by more than one taxon with coincident patterns of distribution. There is not an accepted universal protocol for delimitation of areas of endemism, and therefore, they are identified by several different methods. In this study, we propose an integrative comparison of different methods for identification of areas of endemism based on data of hypothetical and real distributions. Therefore, the general aims of this study are: (1) to compare the Parsimony Analysis of Endemicity (PAE), the Endemicity Analysis (EA) and a new coding method that we propose, the Three-Item Analysis of Distributions (3ID) to contrast their performance based on their ability to identify hypothetical predefined areas of endemism representing non-conflicting, nested and overlapping patterns; (2) to analyze the patterns of distribution of benthic, pelagic and benthopelagic non-siphonophore hydrozoans of the Southwestern Atlantic Ocean (SWAO), to test previous biogeographic hypotheses of regionalization for the area and to evaluate the performance of the endemicity methods based on real datasets. In chapter 2, entitled “Comparison of analysis of endemism procedures based on hypothetical distributions”, we compared the performance of PAE, EA and 3ID, and we found that 3ID has the greatest percentage of success in retrieving predefined areas of endemism. EA is the only method that recovers overlapping patterns, but it can also find spurious patterns. We recommend the use of 3ID together with EA as the best available option for hypothesizing areas of endemism. In chapter 3, entitled “Biogeographic patterns of benthic and planktonic hydrozoans from the southwestern Atlantic Ocean”, we used the distribution 214 hydrozoan species from the SWAO (20°-60°S, 33°-75°W), which were organized in different data matrices (concatenated, benthic, pelagic, and benthopelagic) according to the different life cycle strategies in Hydrozoa. All matrices were analyzed through PAE, EA and 3ID. The resulting areas showed three broad biogeographic patterns: (1) Tropical, (2) Warm-Temperate and (3) Cold-Temperate. The output patterns varied according to the life cycle of hydrozoan species, demonstrating the importance in analyzing separately data of species with different strategies of life cycle. Each method performed differently, and we concluded that the use of 3ID and EA together is the best approach to infer strong biogeographic patterns for the marine realm
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