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Farias Brito, um filÃsofo brasileiro: vida, pensamento e crÃticas historiogrÃficas. / Farias Brito, un filÃsofo brasileÃo: vida, pensamiento y critica historiagrÃfica

Julio Filizola Neto 31 March 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Este estudo trata do itinerÃrio da vida e do pensamento do filÃsofo Raimundo de Farias Brito, problematizando o seu significado na histÃria das idÃias filosÃficas. Considera que nenhuma biografia pode ser considerada completa, mas que o indivÃduo consegue singularizar-se na imbricada teia de relaÃÃes sociais. Segue a trilha da vida de nosso personagem, que comeÃa como retirante de SÃo Benedito (Ce), onde nasceu em 1862; e termina no Rio de Janeiro, em 1917. Identifica aspectos da vida cultural de Fortaleza, das instituiÃÃes escolares e do debate das idÃias que marcaram a histÃria da cultura brasileira entre o final do sÃculo XIX e inÃcio do sÃculo XX, alÃm de alguns embates polÃticos ocorridos entre o ocaso do ImpÃrio e a construÃÃo da RepÃblica no CearÃ. Demonstra que na crÃtica Ãs idÃias cientificistas, que caracterizaram o positivismo, o evolucionismo e o monismo, ao lado do criticismo de Kant e do pessimismo de Schopenhauer, Farias Brito busca sua prÃpria filosofia como atividade permanente do espÃrito humano para a realizaÃÃo de um ideal Ãtico, numa tentativa de sÃntese que restabeleÃa a validade do pensamento metafÃsico num diÃlogo aberto, sem preconceitos, com a ciÃncia, a arte e a religiÃo, na pretensÃo de promover a renovaÃÃo espiritual e moral da humanidade. Evidencia que, vivendo numa Ãpoca resistente Ãs idÃias metafÃsicas autÃnomas diante da ciÃncia e da tradiÃÃo religiosa, o pensador cearense persiste em sua temÃtica, com rara fidelidade à filosofia e ao magistÃrio; na sua cruzada intelectual, alÃm da publicaÃÃo dos livros Finalidade do Mundo (3 vols.), A Verdade como Regra das AÃÃes, A Base FÃsica do EspÃrito, e O Mundo Interior, deixa de lado atividades promissoras, do ponto de vista prÃtico, como a promotoria e a advocacia, para dedicar-se ao ensino. Teve ainda presenÃa marcante nos meios literÃrios cearenses; nÃo conseguiu ser aceito na Academia Brasileira de Letras, mesmo com a obra filosÃfica de âmaior fÃlego publicada entre nÃsâ, no dizer de SÃlvio Romero, fato que parece tÃ-lo abalado. Estabelece que o seu legado de pensador foi artificialmente colocado dentro de uma disputa ideolÃgica entre tradicionalistas e progressistas, na primeira metade do sÃculo XX, sendo levado tambÃm para o campo educacional. Situa a comemoraÃÃo do seu centenÃrio de nascimento, com a realizaÃÃo do IV Congresso Nacional de Filosofia, em Fortaleza, como um marco para a emergÃncia de vÃrias iniciativas de estudos que buscam identificar o valor filosÃfico de sua obra e a importÃncia que tem para a filosofia brasileira e para a histÃria da cultura nacional / Este trabajo trata del itinerario de la vida y de lo pensamiento del filÃsofo Raimundo de Farias Brito, problematizando su significaciÃn en la historia de las ideas filosÃficas. Considera que ninguna biografÃa puede ser considerada completa, pero que la persona consegue singularizarse em la imbricada tela de relaciones sociales. Segue la trilla de la vida de nuestro personaje, que empeza como migrante de SÃo Benedito (Ce), donde ha nacido en 1862; y finaliza en Rio de Janeiro, en 1917. Identifica aspectos de la vida cultural de Fortaleza, de las instituciones escolares y de la discusiÃn de las ideas que marcaram la historia de la cultura brasileÃa entre el final del siglo XIX y inicio del siglo XX, ademÃs algunos embates polÃticos ocurridos entre el fin del ImpÃrio y la construcciÃn de la RepÃblica en CearÃ. Demonstra que en la crÃtica a las ideas cientificistas, que caracterizaram el positivismo, el evolucionismo y el monismo, al lado del criticismo de Kant y del pessimismo de Schopenhauer, Farias Brito busca su peculiar filosofia como actividad permanente del espÃrito humano para la realizaciÃn de um ideal Ãtico en una tentativa de sÃntesis que restableza la validaciÃn del pensamiento metafÃsico en un diÃlogo abierto, sin preconceptos, con la ciÃncia, la arte y la religiÃn, en la pretensiÃn de promover la renovaciÃn espiritual e moral de la humanidad. EvidencÃa que, vivendo en un tiempo resistente a las ideas metafÃsicas autÃnomas delante de la ciÃncia y de la tradiciÃn religiosa, el pensador cearense persiste em su temÃtica, con rara fidelidad a la filosofia y al ejercicio del profesorado; en su cruzada intelectual, ademÃs la publicaciÃn de los libros Finalidade do Mundo (3 vols.), A Verdade como Regras das AÃÃes, A Base FÃsica do EspÃrito, O Mundo Interior, deja de lado actividades rentables, del punto de vista prÃctico, como la promotorÃa y la abogacÃa, para dedicarse a la instrucciÃn. Tuvo aÃn presencia marcante en los medios literarios cearenses; non conseguià ser acepto en la Academia Brasileira de Letras, mismo con la producciÃn de âmayor aliento de la historia de la filosofia brasileÃaâ, en lo dicho de SÃlvio Romero, hecho que parece hubieralo estremecido. Estabelece que su herencia de pensador fue artificialmiente situado dentro de una disputa ideolÃgica en medio tradicionalistas y progresistas, en la premera mitad del siglo XX, siendo llevado tambiÃn para el campo educacional. Situa la conmemoraciÃn de su centenario de nacimiento, con la realizaciÃn del IV Congreso Nacional de FilosofÃa, en Fortaleza, como un marco para la emergencia de varias iniciativas de estudios que buscan reconocer el valor filosÃfico de su obra y la importancia que tiene para la filosofÃa brasileÃa y para la historia de la cultura nacional
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Corpo, ancestralidade, oralidade e educaÃÃo no Ile Asà Omo TifÃ: o corpo de xangà / Cuerpo, la ascendencia, la oralidad y la educaciÃn en Ile Omo tife ASE: el cuerpo de Xango

Norval Batista Cruz 27 September 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Expressa a trajetÃria de vida do autor, buscando identificar como, atravÃs do corpo, ele teceu a teia que o levou à cultura de matriz africana e finalmente ao locus da sua pesquisa, o Ilà Axà Omo TifÃ. Utilizou-se o mÃtodo biogrÃfico da Antroposofia, que se baseia no conhecimento da natureza do ser humano e do universo. Descobre-se, tambÃm, durante o biogrÃfico, o devir ṢÃngÃ, o quanto o ÃrÃsà de CabeÃa, ṢÃngÃ, esteve presente na vida do autor. Nessa trajetÃria, ele conheÃe as MÃe Constancia e a MÃe Valeria de Logun EdÃ. Vive diuturnamente a ancestralidade africana no Terreiro, onde a sabedoria à repassada por meio da oralidade, pois primeiro se faz e depois se fala sobre o que foi feito. Esse convÃvio o levou a concluir que o Terreiro à um locus de educaÃÃo. Dialoga com os autores MÃe Stela de Oxossi sobre o CandomblÃ, com o Eduardo Oliveira sobre a ancestralidade e o corpo e Muniz Sodrà acerca da educaÃÃo. Penetra-se o universo sutil, mÃtico, arquetÃpico e religioso do corpo e descubre-se que o ÃmÃ-Orixà convive com dois corpos: o possesso, incorporado, e o corpo natural do seu cotidiano. Evidencia-se o distanciamento entre o sagrado e o corpo. Daà conclui que existem nos Terreiros, a Pedagogia do ÃrÃsà e a Pedagogia do Terreiro, ambas destoantes, prevalecendo a Pedagogia do Terreiro que, na linguagem da consciÃncia corporal, deforma e adoece os corpos. / Expresa la trayectÃria en la vida del autor, buscando identificar cÃmo, a travÃs del cuerpo, Ãl tejià la red que lo llevà a la cultura de matriz africana y, finalmente, el lugar de su investigaciÃn, el Ile Axà Omo TifÃ. Se utilizà elmÃtodo biogrÃfico de la AntroposofÃa, que se basa en el conocimiento de la naturaleza humana y del universo. Se discubre, ademÃs, en lo biogrÃfico, el devir ṢÃngÃ, el ÃrÃsà de cabeza, ṢÃngà , estuvo presente en la vida delautor. En el camino el conoce las Madre Constancia y Madre Valeria Logun EdÃ. Vive diuturnamente la ancestralidad africana en el Santuario, donde la sabidurÃa se transmite a travÃs de la tradiciÃn oral, pues de primero se hace y despuÃs se habla sobre lo que fue hecho. Esta interacciÃn lo llevà a concluir que el Terreiro esun lugar de educaciÃn. DiÃloga con los autores Madre Estela OxÃssi sobre CandomblÃ, con EduardoOliveira en la ascendencia y el cuerpo y Muniz Sodrà sobre la educaciÃn. Penetra el universo sutil, mitico, arquetÃpico y religioso del cuerpo y se descubre que ÃmÃ-Orixà convive con dos cuerpos: el del cuerpo poseÃdo, y el cuerpo natural de su cotidiano Es evidente la distancia entre lo sagrado y el cuerpo. Llega a la conclusiÃn de que hay en los Terreiros, la PedagogÃa del ÃrÃsà y PedagogÃa del Terreiro, ambas disonantes, predominando laPedagogÃa del Terreiro que en el lenguaje de la conciencia del cuerpo, deforma y enferma los cuerpos.

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