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Ensaios sobre o morrer : como escrever sobre algo que não se fala?

Isoppo, Rodrigo Schames January 2017 (has links)
Esta dissertação de mestrado põe em questão o morrer, verbo tão elástico que confunde-se com a própria vida. Partindo do pressuposto que o morrer é um processo que cabe aos vivos e, por isso, é atravessado pelas relações do sujeito com a verdade, o seguinte trabalho pretende analisar, a partir do instante presente, como a sociedade moderna ocidental se organizou para dar conta dos infinitos mistérios que a morte desperta nos indivíduos em paralelo com o projeto de governo do Estado de gestão e controle da população, a partir das práticas biopolíticas e da legitimidade do saber médico que prescreve o que é uma vida, quais são os valores que a determinam e sob que códigos e condutas os seres devem se submeter para serem considerados existentes. Aliado ao filósofo Michel Foucault e Giorgio Agamben, propõe-se um percurso sinuoso da emergência do racismo biológico e do racismo de Estado para refletir sobre os grandes genocídios do século XX, sob a perspectiva de uma Tanatopolítica. Através do recurso do ensaio, este trabalho provocará a pergunta: como escrever sobre algo que não se fala O ensaio, mais do que um método, é um artesania capaz de costurar o tempo e a história em busca do passado de nossas verdades presentes e um convite ao leitor a um livre flanar pelos rastros de um conhecimento subsumido das cátedras acadêmicas, mas que clama por sua palavra e seu sepultamento. Ensaiar é permitir, também, que a ficção, a poesia e a literatura entrem pela porta da frente na obstinação do saber. Se a ciência moderna carece de evidências acerca do morrer e seus processos, o ensaio responde, sem ferir os mistérios do mundo, com mais questões que permitem criar outras realidades, fora das instituídas. Junto com Walter Benjamin, Jorge Larrosa, Peter Pal Pelbart e outros filósofos, a dissertação problematiza a distância entre a pesquisa e a militância, flertando com o saber morrer e apostando no luto enquanto luta, ensaiando outras maneiras de dar sentido a ausência com a inventividade política dos movimentos de ocupação atuais para fazer frente ao projeto biopolítico. / This master's dissertation questions dying: a verb so elastic that it is confused with life itself. Based on the assumption that dying is a process that belongs to the living and is therefore crossed by the subject's relations with the truth, the following work intends to analyze, from the present moment, how modern Western society organized itself to address the infinite mysteries that death awakens in the individuals in parallel with the state governor's project of management and control of the population, from the biopolitical practices and the legitimacy of the medical knowledge that prescribes what a life is, what the values that determine it are and under what codes and behaviors living beings must undergo to be considered existing. Allied with the philosophers Michel Foucault and Giorgio Agamben, it is proposed a sinuous route of the emergence of the biological racism and the racism of State to reflect on the great genocides of century XX, from the perspective of Tanatopolitics. This work will provoke the question in the form of an essay: how do we write about something that is not spoken The essay, more than a method, is a craft capable of sewing time and history in search of the past of our present truths and an invitation to the reader to a free walk through the traces of a subsumed knowledge of academic chairs, but that claims by its word and its burial. Essaying is to allow, also, that fiction, poetry, and literature enter the front door in the obstinacy of knowledge. If modern science lacks evidence about dying and its processes, this essay responds, without hurting the mysteries of the world, with more questions that enable us to create other realities, other than those instituted. Along with Walter Benjamin, Jorge Larrosa, Peter Pal Pelbart, and other philosophers, this dissertation problematizes the distance between research and militancy, flirting with the acceptance of dying, and betting on mourning while fighting, essaying other ways to make sense of absence with the political inventiveness of the current occupation movements facing the biopolitical project.
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Lampejos da percepção: jogos digitais em tempos de biopolítica / Perception\'s sparkles: digital games in biopolitical times.

Denani, Gustavo Henrique Soares 27 September 2016 (has links)
Esta pesquisa tem como escopo geral um fenômeno que articula espetáculo e jogos digitais, chamado de eSport. Trata-se de uma cena competitiva de jogos digitais, composta de torneios, partidas transmitidas online e ao vivo para milhares de espectadores, além de patrocinadores e rotinas de treinamento. Dependendo do jogo em questão, diferentes competências são exigidas para um desempenho vitorioso, como reflexos rápidos, leitura e interpretação de informações que emergem durante uma partida, e comunicação para a coordenação de um time. Sobretudo, é uma expressão cultural que reverbera em aspectos sociais e tecnológicos diversos, sendo que interessa aqui deter-se sobre a subjetivação acerca dos jogadores quando se leva em conta os algoritmos de um jogo digital (o audiovisual produzido por eles, compondo espacialidades diversas, e as regras, que moldam a temporalidade de uma sessão de jogo). Argumenta-se que os jogadores, de modo geral, integram uma densa máquina social e tecnológica, onde a produção de mercadoria e de subjetividades acontece tanto na aquisição de periféricos e jogos quanto na própria atividade que engendra o jogo. Essa máquina se faz mais visível no nicho dos eSports, onde exploramse as lógicas que compõem o jogo e as capacidades do jogador. Entre as rotinas de treinamento dos jogadores profissionais e o parâmetro intangível que decide o sucesso de um jogo, a diversão, há uma zona cinzenta, já evidente em técnicas de gamification, onde atividade laboral e entretenimento embaralham-se. Daí a necessidade de se abordar criticamente que tipo de usuário resulta dessa relação específica com as tecnologias envolvidas em jogos digitais. / The scope of this research is a phenomenon that articulates spectacle and digital games, called eSport. eSport is a competitive scene comprising digital games, championships, sponsors, training routines and matches transmitted online and live to a crowd of hundreds of thousands. Depending on the game, different skills are required to achieve a competitive performance, such as sharp reflex, reading and interpretation of information that emerges during a match, and communication to ensure the team\'s coordination. Above all, it is a cultural expression that echoes in a multitude of social and technological aspects, emphasizing here the subjectivation of the players, considering the algorithms (that is, the audiovisual produced by them and the rules, that shape the temporality of a game session) that compose them. It argues that the players, broadly speaking, are part of a dense social and technological machine, where the production of commodities and subjectivities happens when someone purchases equipments and digital games, but also during and within the very activity that comprises the game.This machine makes itself more visible at the eSports niche, where the logics that compose the game and the capacities of the player are exploited. Between the training routines and the intangible parameter which decides the success of the game, called fun, there is a grey area, clear enough in gamification techniques, where labor and entertainment are shuffled. Hence the need to critically engage the type of user that results from this specific relation with technologies involved in digital games.
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Da biopolítica à necrogovernamentalidade: um estudo sobre os dispositivos de desaparecimento no Brasil / From biopolitcs to necrogovernmentality: a study on the disappearance dispositif in Brazil

Fábio Luís Ferreira Nobrega Franco 24 May 2018 (has links)
O fio condutor desta tese é o caso de uma vala clandestina, oficialmente descoberta, em 1990, no Cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, em São Paulo, no qual foram encontrados mais de 1500 sacos plásticos contendo remanescentes mortais humanos, alguns deles identificados como sendo de desaparecidos políticos executados pela ditadura brasileira. A partir desse caso, a tese realiza um duplo movimento: primeiramente, trata-se de mostrar os limites das elaborações de Foucault, Esposito e Agamben para a compreensão da vala clandestina de Perus. Mais fecundas para isso se revelam as teorias do sociólogo camaronês Achille Mbembe sobre a especificidade das relações entre poder e morte nas regiões coloniais, imperiais e neocoloniais, nas quais ele identifica a existência da necropolítica, isto é, de um poder que produz morte e cria condições mortíferas para subordinar populações. Simultaneamente, o segundo movimento que realiza a tese consiste em explorar as contribuições que a análise do caso da vala de Perus, em particular, e dos dispositivos desaparecedores, em geral, oferecem para a complementação das teorias de Mbembe. Com efeito, esses dispositivos, dentre os quais os sepultamentos clandestinos ocupam um lugar importante, resultados, no Brasil, da associação entre diversos mecanismos de desaparecimento na ditadura militar, revelam um aspecto da necropolítica pouco explorado por Mbembe e que chamamos de necrogovernamentalidade. Com esse termo, queremos chamar a atenção para o fato de que a necropolítica, como mostram os dispositivos desaparecedores, não apenas utiliza da maximização das condições mortíferas para governar, como se ocupa, também, dos processos post-mortem, isto é, da administração dos corpos, dos rituais fúnebres, das rotinas burocráticas da morte e da gestão do luto. Assim, explicita-se o nexo entre necropolítica e subjetivação, pois, como novamente revelam os dispositivos desaparecedores, a necrogovernamentalidade, ao distribuir de maneira desigual a possibilidade de prantear publicamente as mortes, induz a generalização de formas de subjetividade melancólicas e, por isso, submetidas à dominação. / This thesiss guiding thread is an illegal common grave officially discovered in 1990, in the Dom Bosco Cemitery, in the neighborhood of Perus, São Paulo. In this grave, more than 1,500 plastic bags were found containing mortal remains, some identified as being political victims of enforced disappearance perpetrated by the Brazilian dictatorship. Taking its cue from this case, this thesis argues for two main points: first, we show the inadequacies of Foucaults, Espositos, and Agambens political theories in dealing with this particular case. Here, the Cameroonian sociologist Achille Mbembes theory are much more fruitful, especially his account of the particularity of the relationship between power and death in the colonial, imperial, and neo-colonial regions. Mbembe identifies in those regions the existence of a necropolitics, that is, a kind of power which produces death and that creates deadly situations in order to subjugate local populations. Nevertheless, Mbembes theories also have their own inadequacies, so the second main point of this thesis is to show how an adequate understanding of the phenomenon surrounding Peruss common grave and, more generally, what we call the disappearance dispositif, can help us to overcome these deficiencies. Indeed, this dispositif, which comprises, as an important part, the illegal burial, can be thought as of resulting from, in the Brazilian case, the association between, and unification of, several disappearance mechanisms by the Brazilian dictatorship. This type of association and unification reveals a necropolitical aspect not explored by Mbembe, namely what we call necrogovernmentality. We coined this term, necrogovernmentality, in order to call attention to the fact that necropolitics, as is uncovered by a careful analysis of the disappearance dispositif, not only maximizes deadly conditions in order to better subjugate, but also manages the post-mortem processesthe management of the bodies, of the burial rites, of the bureaucratic routines of death and mourning. This is important, because we are thus able to uncover a deep connection between necropolitics and subjectivation: the disappearance dispositif and its associated necrogovernmentality distributes in an uneven manner the possibility of public mourning, and hence induces a dissemination of melancholic subjects, subjects that are therefore more easily subjugated.
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A voz neodarwinista sobre os humanos: os novos significados histórico-sociais da ontologia biocientífica / The neo-Darwinist voice about humans: the new social-historical meanings of the bioscientific ontology

Paschoalotte, Leandro Módolo 03 April 2018 (has links)
Submitted by Leandro Modolo Paschoalotte (modolole@hotmail.com) on 2018-05-25T21:33:39Z No. of bitstreams: 1 TESE de Doutorado - LMP.pdf: 3219496 bytes, checksum: d0e4a3c01d34a773fbb67a46efb7f8b2 (MD5) / Rejected by Aline Aparecida Matias null (alinematias@fclar.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: 1) Falta o número do processo da FAPESP nas folhas em que a bolsa é citada. Confirmar com a FAPESP se é necessário colocar o número do processo também nos agradecimentos. 2) Excluir as folhas em branco que estão entre o sumário e a introdução. Agradecemos a compreensão. on 2018-05-28T12:37:04Z (GMT) / Submitted by Leandro Modolo Paschoalotte (modolole@hotmail.com) on 2018-05-28T12:55:00Z No. of bitstreams: 1 TESE de Doutorado - LMP.pdf: 3219474 bytes, checksum: 3d1561985da9b8d968b144a96442458a (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Aparecida Matias null (alinematias@fclar.unesp.br) on 2018-05-28T13:08:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paschoalotte_lm_dr_arafcl.pdf: 3219474 bytes, checksum: 3d1561985da9b8d968b144a96442458a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-28T13:08:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paschoalotte_lm_dr_arafcl.pdf: 3219474 bytes, checksum: 3d1561985da9b8d968b144a96442458a (MD5) Previous issue date: 2018-04-03 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Há pelo menos três décadas a esfera pública vem sendo banhada pela figuração do humano como um ser de natureza igual – nem mais nem menos – a todos os outros seres viventes sob a rubrica da biologia molecular, mais precisamente da genômica. Do DNA como representação da “essência do nosso ser” aos “homens geneticamente criminosos”, vemos inúmeros enunciados serem vocalizados em livros, em reportagens e mídias em geral – especializados ou não – que, como diria Gyorgy Lukács, derivam ontologicamente as características do ser social daquelas constitutivas do ser natural. Desde a inauguração, na década de 1970 com a sociobiologia de Edward Wilson e Richard Dawkins, até os dias de hoje, a figuração do humano baseado na Teoria Sintética da Evolução vem se aperfeiçoando e se propagando nas distintas áreas do saber e da cultura. De forma geral, parte dominante desse pensamento interpreta as qualidades ontológicas dos humanos e, por consequência, suas características como resultados adaptacionista da evolução da nossa espécie com base na fitness genética. Sendo assim, no sentido de contribuir na compreensão do cenário no qual subiu ao palco tal figuração, este trabalho assume a tarefa de capturar alguns de seus significados históricosociais contemporâneos. Por consistir numa figuração com suportes teórico-científicos, a intenção, num primeiro momento, é identificar alguns dos seus fundamentos epistemológicos e ontológicos através da construção do que denominamos de grade de inteligibilidade genômico derivacionista, cuja característica central consiste na “dedução ontológica” das esferas menos complexas do ser em geral as mais complexas. Posteriormente, para levarmos a cabo o nosso objetivo, explicaremos o que consideramos efetivamente novo em seu significado histórico-social mediante as suas manifestações ideológicas – pelas quais práticas políticas e econômicas se operacionalizam. A nossa tese é de que, sob a crise estrutura do capital e seus aportes financeiros, emergiram tanto uma bioeconomia quanto uma biopolítica que imprimiram significados radicalmente novos ao modo com que tal figuração do humano se transmuta de discurso científico ao ideológico. / For at least three decades the public sphere has been bathed by the figuration of the human as a being of an equal nature – no more and no less – to all other living beings under the rubric of molecular biology, more precisely genomics. From DNA as a representation of the “essence of our being” to "genetically criminal men," we see innumerable utterances being spoken of in books, in reports, in advertisements and media in general – specialized or not – which, as Gyorgy Lukacs would say, derive ontologically the characteristics of the social being of those constitutive of the natural being. Since the inauguration in the 1970s with the sociobiology of Edward Wilson and Richard Dawkins, to this day, the human figure based on the Synthetic Theory of Evolution has been improving and spreading in the different areas of knowledge and culture. In general, a dominant part of this thought interprets the ontological qualities of humans and, consequently, their characteristics as an adaptational result of the evolution of our species based on genetic fitness. Thus, in order to contribute to the understanding of the scenario in which such figuration came to the stage, this work assumes the task of capturing some of its contemporary social-historical meanings. In the first place, the intention is to identify some of its epistemological and ontological foundations through the construction of what we call a “reductionist genomic intelligibility grid”, whose central characteristic consists of the "ontological deduction" of the less complex spheres of “being in general” the more complex. Subsequently, to accomplish our goal, we will explain what we consider to be effectively new in its historical-social meaning through its ideological manifestations – by which political and economic practices become operational. Our thesis is that, under the crisis of capital structure and its financial devices, both a bioeconomy and a biopolitics have emerged that have given radically new meanings to the way in which such figuration of the human transmutes from scientific to ideological discourse / 2014/27003-2
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Entre a qualidade de vida e uma vida com qualidades

Gimenes, Gabriel de Freitas January 2015 (has links)
Esta dissertação se caracteriza como uma problematização da qualidade de vida enquanto uma importante questão que atravessa de diversos modos nossa atualidade. Essa questão é trabalhada no texto em três momentos distintos e complementares, em cada qual se busca compor e decompor uma pergunta que atue como chave de acesso a um nível de complexidade específico e possibilite saltos de compreensão de um momento ao outro. No primeiro momento a qualidade de vida é apresentada como uma expressão de uso comum e generalizado, de modo que o texto se movimenta em um percurso descritivo dos distintos usos e significados dessa expressão. No segundo momento essa falação sobre qualidade de vida é tensionada para que se tornem visíveis alguns enunciados que circulam, se repetem e se transformam num campo aberto de disputas, em função do qual essa qualidade de vida é produzida como uma questão que importa. No terceiro momento essa produção da qualidade de vida como uma questão que importa e que precisa ser gerida é pensada a partir do conceito de dispositivo, e o texto caminha assim como um percurso analítico por entre as distintas linhas que compõem esse dispositivo de qualidade de vida até alcançar as linhas de subjetivação, como limite do dispositivo, como resistência e criação. Após esses três momentos, o texto salta para um interstício poético-filosófico composto por fragmentos de aforismos nietzscheanos que tocam o tema da grande saúde, na busca por uma perspectiva que explore linhas de fuga e de criação pelas quais seja possível pensar e experimentar outros lugares e outros modos para uma vida com qualidades. Ao fim do percurso o texto é apresentado em um pequeno ensaio, que pode ser lido tanto no fim quanto no início da dissertação, no qual é esboçado um contraste entre a qualidade de vida e uma vida com qualidades. / This dissertation is characterized as a problematization of the quality of life as an important issue that permeates in many ways our actuality. This issue is analyzed in the text in three different moments, in each the effort is to build up and down a question that works as an access key to specific complexity levels and that allows jumps in understanding from one moment to another. At the first moment the quality of life is presented as a widely used expression, and the text goes as a description of different uses and meanings of this expression. At the second moment this discourses about quality of life are tensioned to render visible some statements that circulates, are repeated and transformed within an open field of disputes, in relation to which this quality of life is produced as an issue that matters. At the third moment this production of quality of life as an issue that matters and that needs to be managed is thought through the concept of dispositif, and the text goes as an analytical route through the distinct lines that composes this dispositif until it reaches the lines of subjectification, as the limit of the dispositif, as resistance and creation. After this discussion in three moments, the text jumps to a poetic-philosophic interstice made of fragments of some nietzschean aphorisms that touches the theme of great health, in a search for some perspective that explores some possible lines of escape and creation by which it is possible to experiment another places and modes for a life with qualities. At the end of this track the text is presented through a little essay, that can be read both at the end or at the beginning of the text, in which it is sketched a contrast between the quality of life and a life with qualities.
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Poder sobre a vida: Herbert Marcuse e a biopolítica / Power over life: Herbert Marcuse and biopolitics

Carneiro, Silvio Ricardo Gomes 12 September 2014 (has links)
A pesquisa apresenta a teoria marcuseana do poder como perspectiva crítica no debate contemporâneo acerca do conceito foucaultiano de biopolítica. À primeira vista, tal relação parece controversa, ao reconhecer que Foucault desenvolve seu conceito paralelamente à crítica contra Marcuse. Ora, o conceito foucaultiano de biopolítica descreve jogos de poder como administração dos corpos e também como um modo de cálculo da vida da população. Tal concepção contraria diretamente a hipótese marcuseana do poder repressivo, um modelo crítico que tem em vista uma camada verdadeira e subjacente de poder, recalcada nas formações sociais e subjetivas estabelecidas. Com esse quadro, como reunir os dois autores na crítica do poder, assumindo a biopolítica como premissa da teoria do poder? De fato, a aproximação seria impossível ao partir da aposta marcuseana em uma civilização nãorepressiva, presente em Eros e Civilização. Contudo, com a análise do avanço da racionalidade instrumental no pós-Guerra em O Homem Unidimensional, Marcuse avalia a possibilidade de um poder não-repressiva. Afinal, na nova ordem social não se apresenta mais um controle repressivo dos corpos, mas sim uma excitação da vida e dos corpos em movimento. Seria este um sinal de concordância entre os autores? E ainda, dada esta nova correspondência, é possível aproveitar a crítica foucaultiana à biopolítica para redimensionar não apenas as reflexões de Marcuse sobre o poder, como também as passagens contemporâneas entre a teoria crítica e a genealogia do poder? / This research presents Marcuses theory of power as an essential perspective for the contemporary debate on the Foucaultian concept of biopolitics. This would seem a rather controversial choice at a first glance, as, admittedly, the development of Foucaults concept occurred alongside that of his critique of Marcuse. Indeed, Foucaults conception of biopolitics describes games of power that include the administration of the bodies and the calculated management of the life of a given population a notion entirely adverse to Marcuses repressive hypothesis of power, a critical model that assumes a real, subjacent layer of power that is repressed in established social and subjective formations. Given these differences, as well as an adoption of biopolitics as a fundamental premise for a theory of power, how are the two authors to be brought together for a critique of power? Such an approximation would certainly be impossible in light of Marcuses arguments, in Eros and Civilization, for the possibility of a non-repressive civilization. Still, through the analysis of the advancement of instrumental rationality in the postwar period conducted in One- Dimensional Man, Marcuse will revise his former perspective on non-repressive power; after all, the new social order no longer features a repressive control of bodies, but rather an excitation of life, and of bodies to motion. Could that be understood as a sign of agreement between the authors? Furthermore, given this new correspondence, would it be possible to employ Foucaults critique to add dimensions not only to Marcuses reflections on power, but to contemporary mediations between critical theory and the genealogy of power?
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"A colaboração lhe bate à porta...": visitadoras sociais e a política de normalização de corpos e mentes de operários e operárias, de uma indústria têxtil no Rio de Janeiro (1944-1953) / "The Colaboration knocks at the door...": social visitors and normalization policy of bodies and minds of workers of a textile industry in Rio de Janeiro (1944-1953)

Ana Lúcia Vieira 19 March 2012 (has links)
Universidade Federal do Amazonas / A questão central desta Tese diz respeito à emergência de uma singular modalidade de assistência social no campo das políticas públicas e sociais no pós 1930, direcionada aos trabalhadores assalariados da área urbana e suas famílias. A produção discursiva sobre as condições de vida e de trabalho do operariado, no bojo das novas teorias científicas e enunciados médicos-sanitários reivindicava uma organização geral da sociedade. Afirmava-se a urgência de uma intervenção política estatal de cunho preventivo e coercitivo no modo de vida desses indivíduos em sociedade. O que se colocava até então como um caso de polícia ou de caridade passa a ser nomeado como questão social legitimando novas formas de exercício de poder e a conformação do Estado em suas novas atribuições de promotor da justiça social. Nesta pesquisa de doutoramento investiguei o exercício dessas estratégias de poder nas intervenções realizadas pelas visitadoras sociais no cotidiano de um grupo de operários e operárias da Cia (têxtil) Nova América na cidade do Rio de Janeiro, objetivando pela investigação minuciosa dessas práticas relativamente microscópicas iluminar uma rede muito maior de ardis e disputas de poder. As ações de ordenação do dia a dia desse operariado implicava a fiscalização do emprego dos serviços sociais disponibilizados pelo Estado e empresa, o monitoramento do uso do tempo e dos espaços, e finalmente a doutrinação em valores e práticas instituídas em nome da preservação e otimização da vida. Tais intervenções aconteciam em diferentes espaços: no interior da Fábrica, na vila operária Cidade Jardim Nova América e nas dependências da Associação Atlética Nova América e ficaram registradas em textos e imagens no boletim mensal da Fábrica. Esses periódicos constituem o principal corpus documental formado por sessenta e seis periódicos que abrangem o período entre novembro de 1944 e dezembro de 1953: Boletim Nova América - Órgão da Associação Atlética Nova América. Acionei como instrumento teórico-metodológico as reflexões do pensador francês Michel Foucault sobre biopolítica, ou a estatização da vida nos liames do biopoder enquanto gestão da vida em sua plenitude ocupando-se de não apenas garantir o corpo dócil e útil pelas técnicas disciplinares, mas, principalmente, assegurar no investimento sobre o corpo e mente desses indivíduos o saber normalizador para melhor manejá-los. Nesse sentido, no campo das políticas sociais, tanto estatais quanto empresariais, utilizei a noção de poder pastoral, atualizada por Foucault, para identificar o modo como em nome e pelo bem dos assistidos se constituiu um eficiente dispositivo de poder operando em intervenções e controle da vida das pessoas: as visitadoras sociais.
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Entre a qualidade de vida e uma vida com qualidades

Gimenes, Gabriel de Freitas January 2015 (has links)
Esta dissertação se caracteriza como uma problematização da qualidade de vida enquanto uma importante questão que atravessa de diversos modos nossa atualidade. Essa questão é trabalhada no texto em três momentos distintos e complementares, em cada qual se busca compor e decompor uma pergunta que atue como chave de acesso a um nível de complexidade específico e possibilite saltos de compreensão de um momento ao outro. No primeiro momento a qualidade de vida é apresentada como uma expressão de uso comum e generalizado, de modo que o texto se movimenta em um percurso descritivo dos distintos usos e significados dessa expressão. No segundo momento essa falação sobre qualidade de vida é tensionada para que se tornem visíveis alguns enunciados que circulam, se repetem e se transformam num campo aberto de disputas, em função do qual essa qualidade de vida é produzida como uma questão que importa. No terceiro momento essa produção da qualidade de vida como uma questão que importa e que precisa ser gerida é pensada a partir do conceito de dispositivo, e o texto caminha assim como um percurso analítico por entre as distintas linhas que compõem esse dispositivo de qualidade de vida até alcançar as linhas de subjetivação, como limite do dispositivo, como resistência e criação. Após esses três momentos, o texto salta para um interstício poético-filosófico composto por fragmentos de aforismos nietzscheanos que tocam o tema da grande saúde, na busca por uma perspectiva que explore linhas de fuga e de criação pelas quais seja possível pensar e experimentar outros lugares e outros modos para uma vida com qualidades. Ao fim do percurso o texto é apresentado em um pequeno ensaio, que pode ser lido tanto no fim quanto no início da dissertação, no qual é esboçado um contraste entre a qualidade de vida e uma vida com qualidades. / This dissertation is characterized as a problematization of the quality of life as an important issue that permeates in many ways our actuality. This issue is analyzed in the text in three different moments, in each the effort is to build up and down a question that works as an access key to specific complexity levels and that allows jumps in understanding from one moment to another. At the first moment the quality of life is presented as a widely used expression, and the text goes as a description of different uses and meanings of this expression. At the second moment this discourses about quality of life are tensioned to render visible some statements that circulates, are repeated and transformed within an open field of disputes, in relation to which this quality of life is produced as an issue that matters. At the third moment this production of quality of life as an issue that matters and that needs to be managed is thought through the concept of dispositif, and the text goes as an analytical route through the distinct lines that composes this dispositif until it reaches the lines of subjectification, as the limit of the dispositif, as resistance and creation. After this discussion in three moments, the text jumps to a poetic-philosophic interstice made of fragments of some nietzschean aphorisms that touches the theme of great health, in a search for some perspective that explores some possible lines of escape and creation by which it is possible to experiment another places and modes for a life with qualities. At the end of this track the text is presented through a little essay, that can be read both at the end or at the beginning of the text, in which it is sketched a contrast between the quality of life and a life with qualities.
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Biopolítica: a relação entre saber-poder e governo no pensamento de Michel Foucault

Silva, Tania Côrrea da [UNIFESP] 08 1900 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-29T11:53:33Z No. of bitstreams: 1 dissertacao-tania-correa-da-silva.pdf: 761983 bytes, checksum: 4a00229f02f295332b1cd69365e5db17 (MD5) / Approved for entry into archive by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-29T11:54:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao-tania-correa-da-silva.pdf: 761983 bytes, checksum: 4a00229f02f295332b1cd69365e5db17 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-29T11:54:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao-tania-correa-da-silva.pdf: 761983 bytes, checksum: 4a00229f02f295332b1cd69365e5db17 (MD5) Previous issue date: 2012-08 / Esta pesquisa pretende demonstrar que ao abrir uma nova perspectiva para o entendimento sobre as relações de saber e de poder, Foucault também apresenta uma nova possibilidade de interpretação para as relações de governo. Ela percorre a linha traçada pelo filósofo sobre as relações saber-poder e processos de sujeição, por meio do qual se torna possível desenhar um panorama crítico sobre a constituição das sociedades modernas. Nela corroboramos que as análises de Foucault, especialmente as de cunho genealógico, visam demonstrar a formação de um processo biopolítico, descrito como a captura das características biológicas do homem pelas estratégias de saber-poder, o que se efetiva pela soma de dois momentos correlatos. Um primeiro momento em que se efetivam as relações de poder e que, por isso, tem um caráter microfísico e interpessoal. E, um segundo momento no qual essas relações microfísicas adquirem um caráter macrossocial, através da interação com uma racionalidade a qual o filósofo chamou de governamentalidade. Essa pesquisa tem ainda por objetivo mostrar que, a análise empreendida por Foucault tece uma crítica bastante contundente sobre como os dispositivos de poder se correlacionam aos processos de constituição de saber e que essa correlação é o que torna possível a ação de um governo. Por fim, investiga, na trilha do pensamento de Foucault, como os homens do Ocidente teriam se sujeitado ao governo de outros iguais e ainda como seria possível romper com esse tipo de relação. / This research aims to demonstrate that when to open a new perspective for the understanding of the relationships of knowing and power, Foucault also presents a new possibility of the interpretation for government relations. It goes through which the line drawn by the philosopher about relations know-power and processes of subjection, through which it make it possible to draw a critical overview on the constitution of modern societies. In it, we corroborate that Foucault's analyses, especially the of genealogical nature, aim to demonstrate the formation of a biopolitical process, described as the capture of the biological characteristics of man by the strategies of know-power, this process becomes effective by the sum of two moments. A first moment, wherein it effects the power relations and that therefore has an interpersonal character and microphysics. And, a second moment, in which these microphysics relationships acquire a macrosocial character, through interaction with a rationality which the philosopher called governmentality. This research has yet for objective to show that the analysis undertaken by Foucault weaves a fairly blunt criticism about how the power devices correlate to the formation processes of the know and that this correlation is what makes possible the action of a government. Finally, it investigates, on the trail of Foucault's thought, as the men from the West submitted themselves at government of other alike and yet how would it be possible to break with this kind of relationship. / TEDE
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Ensaios sobre o morrer : como escrever sobre algo que não se fala?

Isoppo, Rodrigo Schames January 2017 (has links)
Esta dissertação de mestrado põe em questão o morrer, verbo tão elástico que confunde-se com a própria vida. Partindo do pressuposto que o morrer é um processo que cabe aos vivos e, por isso, é atravessado pelas relações do sujeito com a verdade, o seguinte trabalho pretende analisar, a partir do instante presente, como a sociedade moderna ocidental se organizou para dar conta dos infinitos mistérios que a morte desperta nos indivíduos em paralelo com o projeto de governo do Estado de gestão e controle da população, a partir das práticas biopolíticas e da legitimidade do saber médico que prescreve o que é uma vida, quais são os valores que a determinam e sob que códigos e condutas os seres devem se submeter para serem considerados existentes. Aliado ao filósofo Michel Foucault e Giorgio Agamben, propõe-se um percurso sinuoso da emergência do racismo biológico e do racismo de Estado para refletir sobre os grandes genocídios do século XX, sob a perspectiva de uma Tanatopolítica. Através do recurso do ensaio, este trabalho provocará a pergunta: como escrever sobre algo que não se fala O ensaio, mais do que um método, é um artesania capaz de costurar o tempo e a história em busca do passado de nossas verdades presentes e um convite ao leitor a um livre flanar pelos rastros de um conhecimento subsumido das cátedras acadêmicas, mas que clama por sua palavra e seu sepultamento. Ensaiar é permitir, também, que a ficção, a poesia e a literatura entrem pela porta da frente na obstinação do saber. Se a ciência moderna carece de evidências acerca do morrer e seus processos, o ensaio responde, sem ferir os mistérios do mundo, com mais questões que permitem criar outras realidades, fora das instituídas. Junto com Walter Benjamin, Jorge Larrosa, Peter Pal Pelbart e outros filósofos, a dissertação problematiza a distância entre a pesquisa e a militância, flertando com o saber morrer e apostando no luto enquanto luta, ensaiando outras maneiras de dar sentido a ausência com a inventividade política dos movimentos de ocupação atuais para fazer frente ao projeto biopolítico. / This master's dissertation questions dying: a verb so elastic that it is confused with life itself. Based on the assumption that dying is a process that belongs to the living and is therefore crossed by the subject's relations with the truth, the following work intends to analyze, from the present moment, how modern Western society organized itself to address the infinite mysteries that death awakens in the individuals in parallel with the state governor's project of management and control of the population, from the biopolitical practices and the legitimacy of the medical knowledge that prescribes what a life is, what the values that determine it are and under what codes and behaviors living beings must undergo to be considered existing. Allied with the philosophers Michel Foucault and Giorgio Agamben, it is proposed a sinuous route of the emergence of the biological racism and the racism of State to reflect on the great genocides of century XX, from the perspective of Tanatopolitics. This work will provoke the question in the form of an essay: how do we write about something that is not spoken The essay, more than a method, is a craft capable of sewing time and history in search of the past of our present truths and an invitation to the reader to a free walk through the traces of a subsumed knowledge of academic chairs, but that claims by its word and its burial. Essaying is to allow, also, that fiction, poetry, and literature enter the front door in the obstinacy of knowledge. If modern science lacks evidence about dying and its processes, this essay responds, without hurting the mysteries of the world, with more questions that enable us to create other realities, other than those instituted. Along with Walter Benjamin, Jorge Larrosa, Peter Pal Pelbart, and other philosophers, this dissertation problematizes the distance between research and militancy, flirting with the acceptance of dying, and betting on mourning while fighting, essaying other ways to make sense of absence with the political inventiveness of the current occupation movements facing the biopolitical project.

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