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A doença e a resistência (im)possível

Batistella, Éline 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eline Batistella.pdf: 635177 bytes, checksum: dd94ea34e3cd12eadc5e73d118861d74 (MD5) Previous issue date: 2012-06-18 / The purpose of this study is to examine the body as the field where resistance to the powers over the subject‟s life manifests, in modern western society. The body, a privileged locus, is where power methods and knowledge production fall upon. Due to this, it finds its way into psychoanalytic practice through participation in symptomatic formations, or, even, through manifestations of subjective non-pathological formations. Based upon an issue of a specific therapeutic failure, arisen in psychoanalytic practice, we introduce the hypothesis that organic disease could possibly mean resistance against the other who have subjugated the subject, and which is built upon the absence of other subjective forms of rebellion. The topic of this paper will be developed presenting a clinical case synopsis as basis. In joining the development of the resistance concept, along with the place and possibilities of the body within the psychoanalytic field, to the philosophical thinking inspired by Foucault, our intention is to highlight the ethical and political dimension of psychoanalytic practice / Este trabalho propõe investigar o corpo como campo de manifestação de resistência aos poderes sobre a vida do sujeito, nas sociedades ocidentais da atualidade. Lócus privilegiado sobre o qual incidem estratégias de poder e de produção de saberes, o corpo se impõe na clínica psicanalítica, seja participando de formações sintomáticas ou mesmo de manifestações de formações subjetivas não patológicas. Tendo como ponto de partida uma questão surgida na clínica psicanalítica de um tipo de fracasso terapêutico, lançamos a hipótese da doença orgânica podendo ganhar um sentido de resistência ao outro que submete o sujeito, construída na ausência de outras formas subjetivas de insubmissão. O argumento desse trabalho será desenvolvido apoiado sobre a apresentação de uma sinopse de um caso clínico. Na articulação entre o desenvolvimento do conceito de resistência e do lugar e possibilidades do corpo dentro do campo psicanalítico e no pensamento de Foucault, pretendemos destacar a dimensão ética e política da clínica psicanalítica
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A proliferação discursiva de combate à obesidade no neoliberalismo : o governamento biopolítico mediante a educacionalização do social

Freitas, Débora Duarte January 2018 (has links)
Cette thèse prend comme thème de recherche la prolifération discursive de la lutte contre l'obésité dans la rationalité néolibérale et la manière dont elle établit les manières de nous conduire aujourd'hui. Sur la base d'un point de vue de Foucault, j'utilise les idées suivantes pour soutenir mes recherches: gouvernementalité; le gouvernement; biopolitique et la notion scolarisation du social. Je soutiens que la prolifération discursive sur la lutte contre l'excès de poids inscrit dans une grille d'intelligibilité néo-libérale établie par le scolarisation du social, l'accent étant mis sur governement individuelle, répondant au niveau de la population objectifs biopolitique de la garantie d'un ‘longevitalité’. Pour cela, j'utilise les matériaux d'analyse suivants qui sont divisés en quatre catégories: la première, liée à la catégorie des medias, de 195 memes collectés sur le réseau social Facebook; la seconde, est basée sur 120 lois brésiliennes — légales; le troisième est basé sur 7 politiques internationales et 12 politiques brésiliennes, composant ainsi la sphère politique; et enfin, le domaine scientifique, composé de 17 thèses et dissertations liées à la graisse et/o la minceur. De la lecture et la systématisation des matériaux ont été fait trois chapitres: le premier, j'explore comment le discours de l'excès de poids corporel a assumé un rôle central dans la vie des gens, guider en permanence grâce à des pratiques éducatives et pédagogiques comme des moyens considérés comme appropriés pour vivre la vie. Une telle logique de la pensée n'est possible qu'en transférant le pouvoir souverain au biopouvoir. Je maintiens que cette prolifération discursive de la lutte contre l'obésité a trois points d'appui pour leurs actions, à savoir: l'école, la famille, et en particulier les enfants L'investissement dans cette triade est fondé sur un processus historique qui visait l'ordre et le progrès de la nation. Dans le deuxième chapitre, je montre quelles connaissances sont mobilisées pour constituer une relation avec la vérité et, par conséquent, pour influencer les modes de vie des individus et de la population dans la contemporanéité. Dans les connaissances épistémologiques, j'ai observé la récurrence des connaissances statistiques, biomédicales et sociales; tous ceux qui possèdent un vrai statut vocal. Ensuite, je présente les autres connaissances présentes dans les discours analysés et qui ne font pas partie des connaissances épistémologiques. De telles connaissances, appelées sujets, constituent également les modes de vie actuels, à savoir: le seuil éthique (dans la relation avec vous), le seuil politique (par rapport aux autres) et esthétique (par rapport au monde). Enfin, il montre la forte présence de la norme corporelle et l'obsession actuelle de la société vis-à-vis de la minceur. J'identifie les processus de résistance au standard corporel, ainsi que les processus de blâme du sujet hors du corps normal. Cependant, je souligne la manifestation de la contre-conduit et de l'exaltation à la différence, ainsi que l'émergence de nouvelles normes qui échappent au discours scientifique. Je termine en montrant comment le corps devient le capital humain lui-même dans la logique néolibérale; en ce sens, le sujet doit être capable de s’autogouverner, en faisant des choix sains pour sa vie, notamment en ce qui concerne la nourriture et les pratiques physiques. Tout cela n’est possible que par la scolarisation du social, car éduquer, c’est gouverner et apprendre, c’est le moyen d’être un entrepreneur prospère. / Esta Tese toma como tema de pesquisa a proliferação discursiva acerca do combate à obesidade na racionalidade neoliberal e como esta estabelece maneiras de nos conduzirmos hoje. Fundamentada em uma perspectiva foucaultiana, utilizo as seguintes noções para fundamentar minha pesquisa: a governamentalidade; o governamento; a biopolítica e, ainda, a noção de educacionalização do social. Defendo que a proliferação discursiva sobre o combate ao excesso de peso corporal inscrita em uma grade de inteligibilidade neoliberal estabelece, mediante a educacionalização do social, uma ênfase no governamento individual, que responde a objetivos biopolíticos a nível de população para a garantia de uma longevitalidade. Para isso, utilizo os seguintes materiais de análise que encontram-se divididos em quatro categorias: a primeira, relacionada à categoria midiática, a partir de 195 memes coletados da rede social Facebook; a segunda, apoia-se em 120 leis brasileiras — âmbito jurídico; a terceira, fundamenta-se em 7 políticas internacionais e 12 políticas brasileiras, compondo, assim, o âmbito político; e, por último, o campo científico, composto por 17 teses e dissertações relacionadas a gordura e/ou magreza. A partir da leitura e sistematização dos materiais, foram constituídos três capítulos: no primeiro, demonstro que a proliferação discursiva de combate à obesidade pauta-se em três pontos de sustentação para suas ações de governamento das condutas, a saber: a escola, a família, e, principalmente, a criança. O investimento sobre essa tríade está assentado em um processo histórico que tinha por objetivo a ordem e o progresso da nação No segundo capítulo, mostro quais saberes são mobilizados para constituir uma relação com a verdade e, por consequência, influenciarem os modos de vida dos indivíduos e da população na Contemporaneidade. No saber epistemológico, observei a recorrência do saber estatístico, biomédico e social; todos esses possuindo status de discurso verdadeiro. Em seguida, apresento os demais saberes presentes nos discursos analisados e que não fazem parte do saber epistemológico. Tais saberes, chamados de sujeitados, também compõe os modos de viver hoje, a saber: o limiar ético (na relação consigo), o político (na relação com os outros) e o limiar estético (na relação com o mundo). Por último, demonstro a forte presença da norma corporal e a atual obsessão que a sociedade tem acerca da magreza. Identifico processos de resistência ao padrão corporal, como também processos de culpabilização do sujeito que encontra-se fora da normalidade corporal. Ainda, aponto a manifestação de contracondutas e de exaltação à diferença, bem como a emergência de novas normas que fogem ao discurso científico. Encerro mostrando como o corpo se torna o próprio capital humano na lógica neoliberal; nesse sentido o sujeito deve ser capaz de autogoverno, realizando escolhas saudáveis para sua vida, especialmente no que tange as práticas alimentares e físicas. Tudo isso só é possível a partir da educacionalização do social, pois educar é governar e aprender é o caminho para ser um empresário de si bem-sucedido. / This thesis takes as a research theme the discursive proliferation about the fight against obesity in neoliberal rationality and how it establishes ways of conducting ourselves today. Based on a Foucaultian perspective, I use the following notions to base my research: governmentality; government; biopolitics, and the notion of social educationalization. I argue that the discursive proliferation on the fight against excess body weight enrolled in a grid of neoliberal intelligibility establishes, through the education of the social, an emphasis on individual government, which responds to biopolitical objectives at the population level to guarantee ‘longevitality’. For that, I use the following analysis materials that are divided into four categories: the first, related to the media category, from 195 memes collected from the social network Facebook; the second, is based on 120 brazilian laws — legal; the third, is based on 7 international policies and 12 Brazilian policies, thus composing the political sphere; and finally, the scientific field, composed of 17 theses and dissertations related to fat and/or thinness. From the reading and systematization of the materials, three chapters were constituted: in the first, it shows that the discursive proliferation of the fight against obesity is based on three points of sustentation for its actions of government of the conducts, namely: the school, the family and, especially, the child. The investment in this triad is grounded in a historical process which was aimed at the order and progress of the nation In the second chapter, I show which knowledge is mobilized to constitute a relation with the truth and, consequently, to influence the ways of life of individuals and the population in the Contemporaneity. In epistemological knowledge, I observed the recurrence of statistical, biomedical and social knowledge; all of these possessing true speech status. Then, I present the other knowledge present in the discourses analyzed and that are not part of the epistemological knowledge. Such knowledges, called subjects, also make up the ways of living today, namely, the ethical threshold (in relation to oneself), the political (in relation to others) and the aesthetic threshold (in relation to the world). Finally, it shows the strong presence of the body norm and the current obsession that society has about thinness. I identify processes of resistance to the corporal standard, as well as processes of blame of the subject that is outside the normal body. Still, I point out the manifestation of counter-conduct and exaltation to the difference, as well as the emergence of new norms that escape scientific discourse. I close showing how the body becomes human capital itself in neoliberal logic; in this sense the subject must be capable of selfgovernment, making healthy choices for his life, especially as regards food and physical practices. All this is possible only from the educationalization of the social, since to educate is to govern and to learn is the way to be a successful entrepreneur.
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Biopolítica em educação ética e norma na sexualidade segundo professores e alunos de escolas públicas /

Constantino, Clarice Klann, 1982-, Kraemer, Celso, 1965-, Universidade Regional de Blumenau. Curso de Pós-Graduação em Educação. January 2015 (has links) (PDF)
Orientador: Celso Kraemer. / Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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A seletividade prisional brasileira sob o prisma da biopolítica e da produção da vida nua (Homo Sacer): uma análise da prisão como espaço da exceção

Assis, Luana Rambo 30 June 2017 (has links)
Refletir acerca da seletividade prisional brasileira exige, antes de tudo, disposição e senso crítico para desvendar os interesses que estão ocultos no processo de seleção dos sujeitos que irão compor o perfil da massa carcerária. Neste sentido, a presente pesquisa busca, primeiramente, investigar as legislações existentes em âmbito nacional e internacional que versam sobre a proteção dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, para posteriormente elencar algumas das principais atrocidades cometidas nas prisões brasileiras, demonstrando, deste modo, a constante discrepância entre a programação legislativa (teoria) e a realidade operacional (prática). Na sequência, analisa-se o surgimento das tecnologias de poder desenvolvidas pelos estudos foucaultianos, atentando para a premissa de que a tecnologia de poder disciplinar largamente utilizada nos séculos XVII e XVIII volta-se para o controle e o adestramento dos corpos de maneira individual, ou em outras palavras, seu objeto de poder é o indivíduo isoladamente: já a biopolítica – tecnologia de poder desenvolvida em meados do século XVIII- possui como objeto de gestão e controle a população, ou seja, a coletividade. Devido ao crescimento demográfico e ao aumento populacional, o poder teve de reinventar-se, deslocando-se da prática individual de controle e gestão dos corpos, para a prática da gestão coletiva da vida humana. Por fim, tendo como base os ensinamentos foucaultianos e agambenianos, intenta-se a investigar o viés biopolítico que subjaz à seletividade prisional, voltando-se para o fato de que todo esse processo seletivo constitui-se em uma importante ferramenta de manutenção e legitimação dos interesses hegemônicos. Frisa-se, neste ponto, a relevante influência do racismo de Estado neste contexto de segregação e seletividade, afinal, a partir daí, fortalece-se a concepção de eliminação da “raça ruim”, ou seja, dos segmentos irrelevantes e desnecessários do ponto de vista econômico, lançando-os para um ambiente marcado pela exceção jurídica, bem como os condenando a sobreviver sem o mínimo de dignidade humana, o que os aproxima do conceito de vida nua, tal qual a do homo sacer, figura do direito romano arcaico, resgatada pelo filósofo Giorgio Agamben. / 123 f.
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As (bio)políticas migratórias na contemporaneidade: o controle dos fluxos migratórios entre o utilitarismo e o repressivismo e o “ser-tal” dos migrantes como estratégia de resistência

Senger, Ilise 30 June 2017 (has links)
Valendo-se do legado de Hannah Arendt, bem como a partir das obras foucautiana e agambeniana, esta dissertação identifica o caráter biopolítico das políticas migratórias contemporâneas e demonstra as insuficiências do papel desempenhado pelos direitos humanos na proteção dos direitos dos migrantes. Para uma melhor abordagem do tema, o trabalho está estruturado em três capítulos. Nesses capítulos apresenta-se a genealogia/arqueologia do poder em Michel Foucault, buscando mostrar a passagem ou a evolução da sociedade disciplinar para a sociedade biopolítica. Também é analisado o papel dos direitos humanos no contexto da biopolítica. A análise das políticas migratórias vigentes na atualidade e a abordagem sobre o perfil do migrante são realizadas com o fim de situar a pesquisa na contemporaneidade. Identificou-se a responsabilidade da soberania nacional como produtora de cesuras entre nacionais e estrangeiros, o que resulta em práticas migratórias repressivas e excludentes, que alçam o migrante à vida nua. Quanto à situação de abandono legal e social vivida pelos migrantes, indagou-se acerca da efetividade do direito internacional dos direitos humanos, diante do direito nacional desumano. A elaboração de uma eventual resposta à condição de vulnerabilidade imposta aos migrantes aconteceu a partir de uma nova proposta política, assentada na lógica da amizade, possível a partir da existência da “comunidade que vem” agambeniana. O ser que habita essa comunidade é o “ser qualquer”, entendido como o ser que não precisa cumprir nenhuma condição, elaborar nenhuma justificativa, senão somente “ser tal qual é”. Nesse sentido, a aceitação do outro apenas como “ser” mostra-se fundamental para a formação de uma comunidade na qual não perdure mais a exclusão e o abandono dos migrantes.Na realização da pesquisa foi utilizado o “método” fenomenológico, o qual tem por fim aproximar o pesquisador e o objeto a ser pesquisado, permitindo a compreensão de que a determinação do Direito, ao invés de mero ato passivo de subsunção, é um ato criativo que implica o próprio sujeito. Quanto ao procedimento, o método escolhido foi o monográfico. Para a efetivação da investigação foi utilizada a técnica de pesquisa bibliográfica. / 120 f.
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Biopolítica, estado de exceção e segurança pública: o papel dos direitos humanos

Belotto, Adalberto Wolney da Costa 31 July 2017 (has links)
O presente estudo investiga as teses dos filósofos Michel Foucault e Giorgio Agamben visando a compreender a biopolítica e a produção da vida nua na contemporaneidade, relacionando-as ao paradigma denominado por Agamben de Estado de Exceção. Nesse sentido, analisa quem são os indivíduos rotulados como Homo Sacer e em que medida a expansão do Direito Penal interfere nas políticas de Segurança Pública, o que se revela, no caso dos presídios brasileiros, na determinação do perfil da massa carcerária no país. Com isso busca-se compreender a crise do atual paradigma de governo que vem se implementando na contemporaneidade, o qual está utilizando estes métodos como técnica de governo. Agamben denomina este novo modo governar a vida em sociedade de Estado de Exceção. Na percepção do filósofo, tal configuração de governo adquire uma conotação biopolítica, estruturada em um Direito que inclui o indivíduo mas cria uma situação de suspensão. Nesse Estado de Exceção, o poder soberano acaba por capturar a vida humana por meio do Direito, ou seja, através dos dispositivos de poder, transformando estas vidas capturadas em vidas nuas, constituindo um vazio jurídico. Observa-se que na contemporaneidade este modelo vem se implementando sem precedentes, formando campos de concentração nos quais a vida nua atinge sua máxima da lógica biopolítica, com a aniquilação do ser humano. Nesse Estado de Exceção a vida está entregue ao poder do soberano, o qual dispõe do poder de fazer morrer ou deixar viver, definindo as vidas que são dignas de serem vividas e as que podem ser aniquiladas, o que representa uma total afronta aos Direitos Humanos e à Dignidade da Pessoa Humana. / 115 f.
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O pensamento de Martin Heidegger e o Direito (em tempos de biopolítica) / Martin Heidegger s thought and the Law (in times of biopolitics)

Aquino, Márcia Regina Pitta Lopes 19 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Regina Pitta Lopes Aquino.pdf: 1464898 bytes, checksum: 11fce2db529eff34e4ede1bc26616e88 (MD5) Previous issue date: 2015-11-19 / This is a theoretical research whose purpose is to demonstrate that one lives today in times of radicalizated biopolitics as a result of the modern technic essence domain as understood by Martin Heidegger. It presents some aspects of Michel Foucault s thought and Giorgio Agamben s thought about biopolitics. It follows Martin Heidegger s trajectory of thought, especially in his second phase when, with the introduction of the notion of Gestell, he demonstrates the meaning of the modern technic essence as a way of common-belonging of man and being. It shows that only in a po(i)etic common-belonging between man and being, the man can keep his human essence. It presents the Willis Santiago Guerra Filho s thesis about the imaginary knowledge of law as an example of an understanding about it that corresponds to that keeping, in order to improve legal effectiveness / Pesquisa teórica cujo objetivo é demonstrar que se vive hoje em tempos de radicalização da biopolítica como consequência do domínio da essência da técnica moderna do modo como é compreendida por Martin Heidegger. Apresenta alguns aspectos do pensamento de Michel Foucault e Giorgio Agamben a respeito da biopolítica. Percorre trechos do caminho de pensamento de Martin Heidegger, especialmente em sua segunda fase quando, com o termo Gestell, ele demonstra o significado da essência da técnica moderna como um modo de comumpertencimento do homem e ser. Mostra que, apenas num comum-pertencimento po(i)ético de homem e ser, o homem pode guardar sua essência humana. Apresenta a Tese sobre o conhecimento imaginário do direito de Willis Santiago Guerra Filho como exemplo de uma compreensão do direito que corresponde a essa guarda e que, assim, pode promover a efetividade do direito
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A vulnerabilidade e o racismo ambiental no Brasil: uma análise a partir da perspectiva biopolítica Foucaultiana

Abreu, Ivy de Souza 22 March 2018 (has links)
Submitted by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-08-14T22:42:29Z No. of bitstreams: 1 ivy-de-souza-abreu.pdf: 1047564 bytes, checksum: 9b57a44ba5ced992176b4803b3fe8435 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-08-14T22:44:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ivy-de-souza-abreu.pdf: 1047564 bytes, checksum: 9b57a44ba5ced992176b4803b3fe8435 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-14T22:44:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ivy-de-souza-abreu.pdf: 1047564 bytes, checksum: 9b57a44ba5ced992176b4803b3fe8435 (MD5) Previous issue date: 2018-03-22 / O presente trabalho se propõe a analisar a vulnerabilidade e o racismo ambiental no Brasil sob a perspectiva da biopolítica e do biopoder em Michel Foucault. Para isso, serão postas em discussão a crise ambiental contemporânea, com a reflexão sobre os direitos fundamentais e a relação entre seres humanos e natureza do ponto de vista do antropocentrismo, do biocentrismo e do holismo, e a categoria analítica racismo ambiental à luz dos conceitos de vulnerabilidade humana e ambiental sob o prisma foucaultiano da biopolítica e do biopoder com base nos fundamentos da bioética ambiental. Outrossim, a vulnerabilidade, o racismo ambiental, a desigualdade e a exclusão socioambientais serão analisados como afrontas aos direitos humanos fundamentais a partir dos conflitos de poder e como elementos para reflexão da ecologia profunda, ainda haverá análise das interconexões entre políticas públicas de sustentação do racismo ambiental, das vulnerabilidades humana e ambiental e o rompimento da barragem de Fundão em Mariana-MG no ano de 2015 à luz dos conceitos de biopoder e biopolítica. O racismo ambiental é um problema é social e ambiental que demanda elucidação e aprofundamento teórico e prático. A definição de racismo ambiental ainda precisa ser construída, especialmente em realidades periféricas, uma vez que a extrema desigualdade econômica e o abismo social, a lesão aos direitos fundamentais, a herança histórico-cultural-degradatória da colonialidade europeia e os tentáculos poderosos do capitalismo nas esferas pública e privada são fatores que propiciaram um racismo ambiental próprio da América Latina e do Brasil. / The present work proposes to analyze vulnerability and environmental racism in Brazil from the perspective of biopolitics and biopower in Michel Foucault. For this, the contemporary environmental crisis will be discussed, with reflection on fundamental rights and the relationship between human and nature from the point of view of anthropocentrism, biocentrism and holism, and the analytical category environmental racism in the light of concepts of human and environmental vulnerability under the foucaultian prism of biopolitics and biopower based on the foundations of environmental bioethics. Environmental vulnerability, environmental racism, social inequality and exclusion will also be analyzed as an affront to fundamental human rights based on conflicts of power and as elements for reflection on deep ecology. There will also be an analysis of the interconnections between public policies that support of the environmental racism, human and environmental vulnerability and the breaking of the Fundão dam in Mariana-MG in the year 2015 in the light of the concepts of biopower and biopolitics. Environmental racism is a social and environmental problem that demands elucidation and theoretical and practical deepening. The definition of environmental racism still needs to be built, especially in peripheral realities, since extreme economic inequality and the social gap, the damage to fundamental rights, the historical-cultural-degrading heritage of european coloniality, and the powerful tentacles of capitalism in public and private spheres are factors that have propitiated an environmental racism of Latin America and Brazil.
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Constituição e tráfico de drogas: a face oculta da repressão na exceção permanente brasileira

Duarte, Daniel Nascimento 14 February 2014 (has links)
Submitted by Leticia Alvarenga (leticiaalvarenga@fdv.br) on 2018-08-31T18:21:26Z No. of bitstreams: 1 DANIEL NASCIMENTO DUARTE.pdf: 1388694 bytes, checksum: ca2d3f1bb54808e4e7e883c6a4373264 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-09-03T20:27:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DANIEL NASCIMENTO DUARTE.pdf: 1388694 bytes, checksum: ca2d3f1bb54808e4e7e883c6a4373264 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T20:27:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DANIEL NASCIMENTO DUARTE.pdf: 1388694 bytes, checksum: ca2d3f1bb54808e4e7e883c6a4373264 (MD5) Previous issue date: 2014-02-14 / Pretende-se revolver a temática da repressão às drogas no Brasil a partir da teoria do estado de exceção permanente trabalhada pelo teórico italiano Giorgio Agamben. Para tanto, após o devido alocamento teórico, que perpassou pelas influências de Carl Schmitt (1888-1985) e de Walter Benjamin (1892-1940), as características e vetores de uma teoria contemporânea para o estado de exceção são traçados ao passo de identificá-lo como o paradigma governamental da contemporaneidade. Posteriormente encontra-se no terreno brasileiro da guerra às drogas, um âmbito privilegiado de absorção paradigmática e confirmação da lógica da exceção permanente contemporânea. Com destaque para o constante incremento das justificativas bélicas pautadas em discursos de emergência, ordem e segurança, e com atenção ao desenvolvimento cada vez mais nocivo do estado penal, buscou-se, mediante a influência criminológica crítica, identificar os vetores biopolíticos próprios do estado de exceção do Brasil político-criminal da guerra às drogas. Por derradeiro, buscou-se identificar no texto constitucional repressivo ao tráfico também uma absorção paradigmática da guerra às drogas a fim de delinear uma manutenção da lógica de combate no âmbito repressivo e demonstrar a partir do texto repressivo constitucional um reforço ao paradigma do estado de exceção permanente no terreno brasileiro. / It is intended to revolve the issue of drug enforcement in Brazil from the theory of the permanent state of exception worked by the italian theorist Giorgio Agamben. For that, after due theoretical allocation, which pervaded by the influences of Carl Schmitt (1888-1985) and Walter Benjamin (1892-1940), the characteristics and vectors of a contemporary theory for the state of exception are traced in order to identify it as the paradigm of governmental contemporaneity. Subsequently, lies in the brazilian background of the war on drugs, a privileged scope of paradigmatic absorption and confirmation of the of contemporary logic of permanent exception. Highlighting the constant increase of the military justifications guided by emergency, order and security speeches, and with attention to the increasingly harmful development of the penal state, we sought to, through the critical criminological influence, identify the biopolitical vectors of the state of exception on Brazil's criminal policy of war on drugs. For the last, we attempted to identify in the traffic repressive constitutional text also a paradigmatic absorption of the war on drugs in order to outline a maintenance of the fighting logic in the repressive context and demonstrate, from the repressive constitutional text, strengthening the state of exception's paradigm standing in the Brazilian land.
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Entre a polícia-repressão e a polícia biopolítica: um estudo de caso das Unidades Paraná Seguro em Curitiba (2012-2015)

Souza, Karoline Coelho de Andrade e 22 March 2018 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2018-06-26T13:24:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Karoline Coelho de Andrade.pdf: 7349201 bytes, checksum: 2657e5ca4969dd513ee8b3dea23cd5e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-26T13:24:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Karoline Coelho de Andrade.pdf: 7349201 bytes, checksum: 2657e5ca4969dd513ee8b3dea23cd5e8 (MD5) Previous issue date: 2018-03-22 / O presente estudo teve como objetivo analisar os discursos e práticas que envolveram a implantação das Unidades Paraná Seguro, e a referente atuação policial, na cidade de Curitiba, durante os anos de 2012 a 2015. Para atingir este objetivo utilizou-se de uma metodologia qualitativa, por meio de um estudo de caso das UPS em Curitiba, pautada em pesquisa documental e bibliográfica. Foram mobilizados campos teóricos interdisciplinares, mas com um objeto de estudo em comum: a polícia. Em um primeiro momento, recorreu-se à análise histórica da polícia, tanto em seu desenvolvimento europeu, quanto brasileiro, como também às teorizações dos policing studies com o intuito de compreender a polícia, bem como a fim de descrever suas transformações ao longo do tempo. Em seguida, o trabalho voltou-se para análise empírica das Unidades Paraná Seguro para estabelecer seus contornos: além de analisar os discursos e práticas, também procurou-se examinar o contexto socioeconômico de Curitiba e, mais especificamente, dos bairros selecionados para implantação das Unidades. A partir dos dados colhidos e da compreensão atenta da polícia sob a perspectiva histórico-sociológica, pode-se perceber uma falta de correspondência entre o que as Unidades foram, a partir do trabalho policial realizado, e a maneira como é compreendida a polícia nesses dois campos de estudo. Assim, tanto a matriz histórica, quanto os policing studies compreendem a polícia em sua face tão somente repressiva – a polícia como instrumento do monopólio da força do Estado que foi embrutecida pelas características históricas do Brasil. Para realizar uma análise que pudesse compreendê-la da forma mais integral possível, recorreu-se à filosofia de Michel Foucault, formulando-se a hipótese de que as Unidades Paraná Seguro seriam, além de formas de atuação da polícia-repressão, também uma forma de mobilizar o aparelho policial no sentido de transfigurar a polícia em um agente bioeconômico da cidade. O programa foi dividido entre UPS-Segurança, encarregada dessa faceta repressiva, e UPS-Cidadania, como forma de permitir a inclusão da comunidade e de seu território nas veias do capitalismo cognitivo com a proposta de resolver problemas atinentes à vulnerabilidade social e de levar cidadania às comunidades. Em última instância, pode-se perceber que, além da atuação biopolítica da polícia, o programa procurou desenvolver uma forma específica de cidadania, a qual atribuímos o nome de cidadania governamentalizada, por tratar-se da inclusão da vida em novas formas de controle a partir do elemento econômico travestida de desenvolvimento da dimensão política, social e democrática da cidadania. / The present study aims to analyze the discourses and practices that involved the implementation of the Paraná Security Units and the related police action in the city of Curitiba, during the years of 2012 to 2015. For achieve this purpose a qualitative methodology was used through of a case study of UPS in Curitiba, based on documental and bibliographic research. Interdisciplinary theoretical fields were used with an object in common: the police. At first, we resorted to the historical analysis of the police, both in its European and Brazilian development. At second, we used the policing studies like a primary source to understand the police, as well as their transformations throughout the time. Next, the work turned to the empirical analysis of the Paraná Security Units to establish their contours: in addition to analyzing the discourses and practices, it was also sought to examine the socioeconomic context of Curitiba and, more specifically, the neighborhoods selected for the implementation of the Units. Starting from the data collected and the police's careful understanding of the historical-sociological perspective, one can perceive a lack of correspondence between what the Units were, based on the work performed, and the way police are understood in these two fields of study. Thus, both the historical matrix and policing studies understand the police on their only repressive side – the police as an instrument of the monopoly of the state force that has been brutalized by the historical characteristics of Brazil. To carry out an analysis that could comprehend it in the most integral way possible, one resorted to the philosophy of Michel Foucault, formulating the hypothesis that the Paraná Security Units would be, besides forms of action of the repressivepolice, also an instrument by which police become a bioeconomic agent of the city. The program was divided between UPS-Security, responsible for the repressive facet and UPS-Citizenship, to allow the inclusion of the community and its territory in the veins of cognitive capitalism with the proposal to resolve problems related to social vulnerability and to carry citizenship to communities. In the last instance, in addition to the biopolitical action of the police, the program tried to develop a specific form of citizenship, which we named governmentalized citizenship, to mean the inclusion of the life in new forms of control from the economic element, even if presented as a way of developing the political, social and democratic dimension of citizenship.

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