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Avaliação clínica de enfermagem na termoregulação do recém-nascido pré-termo: do desenvolvimento ao uso de tecnologia educacional digital / Nursing clinical assessment of thermoregulation of preterm neonates: from development to use of digital educational technology

Marisa Rufino Ferreira Luizari 09 February 2017 (has links)
As tecnologias, fortemente representadas pelos serious games na atualidade, têm ressignificado o processo de ensino-aprendizagem em saúde e enfermagem, contribuindo para o ensino participativo e mediando a aprendizagem não só de estudantes, mas também de profissionais e pacientes. Este estudo consistiu em pesquisa metodológica quanto ao desenvolvimento, baseado na técnica do design participativo, de um jogo educativo denominado e-Baby: avaliação clínica da termorregulação no recém-nascido pré-termo, bem como em um quase-experimento do tipo pré e pós-teste, ao avaliar o nível de aprendizado obtido pelos participantes antes e após uma intervenção, a qual consistiu em um curso semipresencial de 30 horas abordando o tema \'termorregulação do recém-nascido prematuro\' em associação com o jogo desenvolvido, que foi disponibilizado online durante todo o decorrer da atividade de educação permanente. Ao se compararem as médias do pós-teste e as do pré-teste (teste não paramétrico de Wilcoxon), verificou-se aprendizagem significativa pelos participantes (p = 0,0001). O jogo e-Baby voltado à avaliação clínica da termorregulação do recém-nascido pré-termo mostrou-se eficaz como instrumento de intervenção no processo de ensino-aprendizagem, despertando interesse e motivação em seus usuários / Information technology, today remarkably exemplified in serious games, has transformed the teaching-learning process in health and nursing, helping promote participative education and mediating the learning of students, professionals and patients. This study comprised a methodological investigation on the development, based on participative design, of the serious game e-Baby: Clinical Evaluation of Thermoregulation in the Preterm Neonate. A quasi-experimental pre- and post-test study assessed the level of learning available before and achieved after an intervention consisting of a combined on-site/on-line 30-hour refresher course on the topic of thermoregulation in preterm neonates, during which the game was made available online. Comparison between mean scores of post- and pre-assessments (Wilcoxon\'s non-parametric test) revealed significant learning gains (p = 0.0001). The e-Baby serious game for clinically assessing thermoregulation of preterm neonates proved effective as an intervention instrument in the teaching-learning process, sparking the interest and motivation of its users
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Influência da temperatura na ecologia e no comportamento de Callicebus nigrifrons (Primates: Pithecilidae) / Temperature influence on ecology and behavior of Callicebus nigrifrons (Primates: Pithecilidae)

Gestich, Carla Cristina, 1986- 20 August 2018 (has links)
Orientadora: Eleonore Zulnara Freire Setz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T18:03:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gestich_CarlaCristina_M.pdf: 2412818 bytes, checksum: 3850c0adff0e3465f46c136d4a4903b3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A alteração das necessidades energéticas dos endotérmicos pela variação da temperatura ambiental devido aos custos da termorregulação pode influenciar seu comportamento. O objetivo desse estudo foi investigar a influência da temperatura nos comportamentos de sauás (Callicebus nigrifrons) na Serra do Japi, região com marcada sazonalidade e temperatura reduzida pela altitude. Para isso, relacionamos com a temperatura: o padrão de atividade, os itens alimentares e os comportamentos termorregulatórios durante o descanso (seleção de micro-hábitat, contato entre os indivíduos e postura corporal). Quanto menores as temperaturas mínimas noturnas, o que pode representar estresse térmico, os sauás iniciaram suas atividades mais tardiamente, no momento em que a temperatura ambiental já estava elevada. A distância percorrida diariamente não variou com a temperatura, mas os sauás locomoveram mais no início do dia, horário mais frio, coincidindo com o início das atividades. Entre os meses, a locomoção foi menor nos mais frios, possivelmente resultando em economia de energia. Não houve seleção por itens alimentares mais calóricos em temperaturas baixas. Entretanto, houve aumento no forrageio nos meses mais frios (não relacionado com a disponibilidade de frutos), compatível com a ideia de que os custos da termorregulação podem influenciar a ingestão de alimentos. A seleção de locais ao sol foi maior em temperaturas baixas, e tal comportamento pode estar reduzindo os custos da termorregulação com o aumento da absorção de calor da radiação solar. O contato entre os indivíduos ao longo do dia não teve relação com a temperatura e pode ter sido influenciado somente pelas interações sociais. A postura não variou em função da temperatura e aquelas que resultavam em menor perda de calor para o meio foram predominantemente adotadas. Isso, provavelmente, devido ao porte pequeno da espécie (elevada razão superfície/volume) que contribui para maior perda de calor nas baixas temperaturas registradas. Conclui-se que os sauás apresentam variação comportamental em função da temperatura ambiental quanto à escolha de micro-hábitats e padrão de locomoção e forrageio / Abstract: Variations in ambient temperature can change the energy requirements of endothermics due to costs of thermoregulation. So, ambient temperature can influence animal's behavior. The aim of this work was to investigate ambient temperature influence on wild black-fronted titi monkeys (Callicebus nigrifrons) behavior. We conducted this study in Serra do Japi, region with marked seasonality and temperature reduced due to high altitude. We analyzed the relation between temperature and the following variables: activity pattern, types of food consumed and thermoregulatory behaviors observed during resting (microhabitat selection, contact between individuals and body posture). In lower night minimum temperatures, which may represent thermal stress to titi monkey, they started their activities later in the day, after ambient temperature increase. There was no correlation between path length and ambient temperature, but titis moved more at beginning of the day (at the coldest hours), when they were starting these activities. During the coldest months, titis moved less, which could be a strategy to save energy. During this period, they did not select higher-calorie food items, but there was an increase in foraging behavior (not related to fruit availability), which is consistent with the idea that the energy costs of thermoregulation can influence food intake. The sunny resting places were selected at low temperatures. This behavior could be used to reduce thermoregulation costs, allowing the increase of heat absorption from solar radiation. The contact between individuals throughout the day was not related to the temperature and may be influenced only by social interactions. Body postures were not influenced by ambient temperature and postures that avoid heat loss were predominantly adopted. This is probably due to the small size of the species (considering the high surface/volume ratio) which contributes to greater heat loss at low temperatures. We concluded that titi monkey's behaviors vary in function of ambient temperature, such as microhabitat choice and pattern of moving and foraging / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Respostas fisiológicas e comportamentais de recém-nascidos pré-termos submetidos a duas técnicas de banho de imersão: ensaio clínico cruzado / Physiological and behavioral responses of preterm newborn underwent to two immersion baths techniques: cross-over clinical trial

Freitas, Patricia de 28 May 2015 (has links)
Introdução: a revisão de literatura aponta que os recém-nascidos submetidos ao banho de imersão produzem menor variação térmica pós-banho comparado aos submetidos ao banho com esponja. No Brasil, o Ministério da Saúde vem capacitando profissionais que atuam em unidades de internação neonatal para implementar o Método Mãe Canguru e, entre outras práticas, recomenda que o recém-nascido pré-termo (RNPT) e com baixo peso seja submetido ao banho de imersão envolto em cueiro ou lençol, sugerindo mudança da prática hegemônica do banho com esponja ou banho de imersão convencional. No entanto, a técnica de banho de imersão recomendada carece de evidências científicas quanto a sua segurança em relação às repercussões na estabilidade da temperatura corporal (T), frequência cardíaca (FC), cortisol salivar (CS) e comportamental em RNPT. Hipótese: os RNPT submetidos ao banho de imersão envoltos em lençol (BIE) apresentam respostas fisiológicas e comportamentais similares aos submetidos à técnica de banho de imersão convencional (BIC), nos primeiros 20 minutos pós-banho. Objetivo: avaliar os parâmetros fisiológicos e comportamentais de RNPT submetidos ao banho de imersão envolto em lençol (BIE) e banho de imersão convencional (BIC). Método: ensaio clínico randomizado cruzado com amostra composta por 43 RNPT, internados na Unidade Neonatal de um hospital escola da cidade de São Paulo. Os RNPT foram alocados no grupo A ou B, seguindo uma lista de randomização gerada pelo software R que foi envelopada e mantida com os auxiliares da pesquisa responsáveis pelos banhos dos RNPT. A randomização definiu a técnica do primeiro banho que o RN seria submetido. Somente após análise dos dados foi aberto o envelope da randomização sendo identificado que no grupo A, o primeiro banho foi o BIC (intervenção controle) e no grupo B, o BIE (intervenção experimental). A técnica do BIE seguiu a técnica recomendada no Manual Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso: Método Mãe-Canguru, publicada pelo Ministério da Saúde. Foram utilizadas filmadoras para obter os valores da FC e da SatO2 registradas pelo monitor cardíaco instalado nos RNPT e para captar imagens das reações comportamentais antes e após os banhos. As temperaturas axilares foram aferidas com termômetro digital e amostras de saliva foram coletadas com esponja oftálmica (Merocel)®, refrigeradas e processada pelo teste Elisa. As filmagens do estado comportamental 10 minutos pré e 10 e 20 minutos pós-banho foram analisadas utilizando o instrumento de avaliação do sono-vigília validado por Brandon e Holditch-Davis. Os dados foram registrados em formulário próprio e armazenados em planilha Microsoft Excel. A análise estatística foi realizada com os programas Minitab, versão 16.1 e SPSS, versão 20. Além da análise descritiva das variáveis numéricas para obtenção de medidas de tendência central e dispersão e frequências absoluta e relativa, foram utilizados os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher; o teste T pareado, ANOVA e Modelos Generalizados Lineares na análise dos dados. Resultados: As temperaturas axilares médias dos RNPT pré-BIC e pré-BIE foram, respectivamente, 36,695°C e 36,667°C, p = 0,329. No 10° minuto pós-BIC e BIE, as médias das temperaturas axilares foram, respectivamente, 36,533°C e 36,535°C, p = 0,944. No 20° minuto pós-BIC e BIE, as médias da temperatura axilar foram 36,626°C e 36,628°C, p = 0,663. Houve queda na temperatura axilar no 10° minuto pós-banho, independente do tipo de banho realizado (p <0,001). A hipótese de que o BIE é equivalente ao BIC em relação à variação da temperatura axilar foi confirmada. Houve redução significante nos valores das FC no 10° e 20° minutos pós-BIC e BIE comparados aos valores pré-banho, independente do tipo de banho (p<0,001). Ocorreu aumento gradativo dos valores médios de SatO2 no 10º e 20° minutos após os banhos sem diferenças significantes nos valores pré-banhos, p = 0,969. A concentração do cortisol salivar aumentou após o banho em ambos os grupos, p = 0,001, entretanto não ocorreram diferenças entre os grupos, ou seja, os níveis de cortisol salivar aumentaram após o banho, independente do tipo de banho, p = 0,797. O percentual de tempo em estado sono ativo aumentou após o banho, independente do tipo de banho, p<0,001, ou seja, houve mudança significativa no comportamento do recém-nascido, sem diferenças entre os banhos, p = 0,425. Conclusão: Tanto os RNPT que receberam BIC quanto os que receberam BIE apresentaram queda na temperatura corporal no 10° minuto pós-banho com aumento da temperatura corporal no 20° minuto pós-banho. Comparado aos achados da literatura, a redução da temperatura corporal foi menor que no banho com esponja. O BIE é equivalente ao BIC, portanto ambos são indicados aos RNPT. Convêm salientar o aumento dos custos do BIE em razão do consumo de lençol e da capacitação necessária da equipe de enfermagem nesta técnica de banho, sem prolongar o tempo médio dispendido no banho, visto que poderá reduzir a temperatura da água do banho e consequentemente causar queda na temperatura corporal do RN. / Introduction: the literature review shows that newborns underwent to immersion baths produce less post-bath thermal variation compared to those underwent to the sponge bath. In Brazil, the Ministry of Health has been qualifying working professionals in neonatal hospitalization units to implement the Kangaroo Mother Care and, among other practices, recommends that the preterm newborn infants (PNI) and underweight are underwent to the swaddle immersion bath wrapped in clothes or sheet, suggesting change of the hegemonic practice of sponge bath or conventional immersion bath. However, the immersion bath technique recommended requires more scientific evidence about its safety in relation to impact on the stability of body temperature (T), heart rate (HR), salivary cortisol (SC) and behavioral in PNI. Hypothesis: PNI underwent to swaddle immersion bath wrapped in sheet (SIB) have physiological and behavioral responses similar to those underwent to the conventional immersion bath technique (CIB), in the first 20 minutes post-bath. Objective: To evaluate the physiological and behavioral parameters of preterm newborn infants underwent to swaddle immersion bath in sheet (SIB) and conventional immersion bath (CIB). Method: Randomized crossover clinical trial with a sample of 43 preterm newborn infants in the neonatal unit of a university hospital in the city of Sao Paulo. PNI were allocated in the A or B groups, following a randomization list which was generated by the software R, which was enveloped and maintained with research assistants who were responsible for the baths of PNI. Randomization list defined the first bath technique that the newborn was underwent. The randomization envelope was only opened after data analysis being identified that in group A, the first bath was the CIB (control intervention) and group B, the SIB (experimental intervention). The SIB technique followed the technique recommended in the Humane Care Infant, Low Birth Weight: Kangaroo Mother Care Manual, published by the Ministry of Health of Brazil. Video cameras were used for the HR and SpO2 values recorded at heart monitor installed in the PNI and to capture images of behavioral responses before and after baths. Axillary temperatures were measured with a digital thermometer and saliva samples were collected with ophthalmic sponge (Merocel) ®, refrigerated and processed by the Elisa test. The video recorded of behavioral states of 10 minutes pre-baths and 10 and 20 minutes post-baths were analyzed using the sleep-wake assessment tool validated by Brandon and Holditch-Davis. Data were recorded and stored in the proper form in Microsoft Excel spreadsheet. Statistical analysis was performed using Minitab software, version 16.1 and SPSS, version 20. In addition to the descriptive analysis of numerical variables to obtain measures of central tendency, dispersion, absolute and relative frequencies, Chi-square tests were used and Fisher Exact, the paired T-test, ANOVA and Generalized Linear Models in the data analysis. Results: The mean axillary temperatures of PNI pre-CIB and SIB were respectively 36.695 °C and 36.667 °C, p = 0.329. At 10 minutes post-CIB and SIB, the mean axillary temperatures were, respectively, 36.533 ° C to 36.535 ° C, p = 0.944. At 20 minutes post- CIB and SIB, the average of axillary temperature were 36.626°C and 36.628 ° C, p = 0.663. There was a decrease in the axillary temperature at 10 minutes post-bath, regardless of the type performed bath (p < 0.001). The hypothesis that the SIB is equivalent to the CIB related to the variation in the axillary temperature was confirmed. There was a significant reduction in the HR values at the 10th and 20 th minutes after CIB and SIB compared to pre-bath values, regardless type of the bath (p< 0.001). There was a progressive rise on SpO2 mean values on the 10th and 20 th minutes after baths with no significant differences in pre-baths values, p = 0.969. The salivary cortisol concentrations increased after bathing in both groups, p = 0.001, however there were no differences between the groups, in other words, salivary cortisol levels increased after bathing, regardless of the type of bath, p = 0.797. The percentage of time in active sleep state increased after bathing, regardless of bath type, p <0.001, that is meaning there was significant change in newborn behavior, without differences between baths, p = 0.425. Conclusion: Both the PNI who received CIB, as those receiving SIB, had a decrease in body temperature in the 10th minute post bath followed by an increased body temperature at 20 minutes post-bath. Compared to previous studies, reduction of body temperature was lower than in the sponge bath. The SIB is equivalent to the CIB therefore both are recommended for preterm infants. It should be emphasized the increased in the SIB costs due to the bed sheet consumption and the required nursing staff training in this bath technique, without extending the average time spent in the bath, as it may reduce the temperature of the bath water, consequently causing body temperature drop on the newborn
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O efeito da exposição ao calor sobre o desempenho cognitivo de idosos: um estudo controlado / The effect of heat exposure on the cognitive performance of older adults: a controlled trial

Trezza, Beatriz Maria 13 February 2015 (has links)
Introdução: Concomitante ao processo de envelhecimento populacional, estão ocorrendo mudanças climáticas, sendo a principal delas o aquecimento global. O envelhecimento leva a mudanças tanto nos mecanismos de termorregulação quanto no desempenho cognitivo. Embora inúmeros estudos tenham avaliado o efeito do calor sobre a cognição de adultos jovens, este é um tema praticamente inexplorado na população geriátrica. Objetivos: Avaliar o efeito da exposição ao calor sobre o desempenho cognitivo de idosos saudáveis e identificar fatores que expliquem as variações na susceptibilidade ao estresse térmico nesta população. Casuística e Métodos: 68 idosos com bom desempenho físico e cognitivo realizaram uma bateria de testes neuropsicológicos em duas condições ambientais: 24oC (controle) e 32oC (calor). Através de cinco testes selecionados da Bateria Neuropsicológica Automatizada de Testes de Cambridge (CANTAB), foram avaliados diferentes aspectos do desempenho cognitivo com foco principal em memória, atenção e velocidade de processamento. Um escore composto global de desempenho cognitivo foi criado usando a medida mais representativa de cada um desses testes. Antes e após cada uma das sessões de testes, foram aferidos o peso corporal, a temperatura axilar, a temperatura auricular, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Por meio da análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), verificou-se a interação entre o efeito da temperatura na cognição (avaliada pelo escore composto global) e características sociodemográficas (idade, sexo, educação, cor), frequência de exercício físico e umidade relativa registrada durante o protocolo de exposição ao calor. Adicionalmente, foi também desenvolvido um modelo de regressão linear multivariada a fim de identificar variáveis independentes que explicariam a susceptibilidade ao estresse pelo calor. Resultados: A idade média da amostra foi de 73,28 anos. 42,9% dos indivíduos relataram praticar atividade física quatro ou mais vezes por semana. As temperaturas auriculares e axilares aumentaram significativamente após a exposição ao calor, sendo que as diferenças médias encontradas foram de 0,55 e 0,43oC respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre quaisquer medidas individuais de desempenho ou no escore composto global quando comparamos o desempenho cognitivo sob as duas temperaturas experimentais. Na análise de interação, somente os níveis de umidade registrados durante o protocolo de exposição ao calor e a frequência da prática de exercícios modificaram significativamente o efeito da temperatura sobre o desempenho cognitivo. Os sujeitos expostos a maior umidade relativa do ar no protocolo de calor e os voluntários menos ativos apresentaram piora no desempenho cognitivo na sessão a 32oC. Estes achados foram confirmados num modelo de regressão linear totalmente ajustado. Conclusão: A análise principal mostrou que o desempenho cognitivo de idosos com boa funcionalidade não sofreu efeito deletério da exposição ao calor. No entanto, os voluntários expostos ao calor mais úmido e aqueles que relataram menor frequência de exercício físico apresentaram pior desempenho na sessão de calor que na de controle. As variáveis sócio-demográficas como idade, gênero, escolaridade e cor não tiveram influência na susceptibilidade ao estresse térmico / Introduction: Concomitantly to the process of population aging, major climate changes are taking place, among which global warming is regarded as the most important. Aging leads to changes in temperature control mechanisms and is associated with a subtle and progressive decline in cognitive functions. Although a great deal of studies have evaluated the effect of heat on the cognitive performance of young adults, to the best of our knowledge, no studies have directly investigated the effects of warm environments on the cognitive functioning of older adults. Objectives: To evaluate the effect of heat exposure on the cognitive performance of healthy older adults and to identify factors that would explain variations in susceptibility to heat stress in that population. Methods: 68 older adults with both good physical and cognitive performance were requested to take a series of neuropsychological tests under two environmental conditions: at 24oC and 32oC. Five tests from the Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) were administered to measure different aspects of cognitive functioning while focusing on memory, attention and processing speed. A global composite score of cognitive performance was created, using the most representative measures of each one of those five tests. Before and after each session, measures of auxiliary temperature, tympanic temperature, blood pressure, heart rate, and body weight were obtained. Interaction analysis was carried out using repeated measures analysis of variance (ANOVA) in order to check whether the effect of temperature on cognition, assessed by the global composite score, was modified by sociodemographic characteristics (age, gender, education, race), frequency of physical activity or relative humidity registered during the heat protocol. In addition, a multiple linear regression model has been fitted to identify independent variables that would explain susceptibility to heat stress Results: The mean age of the sample was 73.28 years and 42.9% of the participants reported performing physical activities at least four times a week. Tympanic and auxiliary temperatures increased significantly after the heat exposure with increases of 0.55 and 0.43oC, respectively. No significant differences were observed among any individual measures or the composite score, when comparing the cognitive performance under the two experimental temperatures. In the interaction analysis, only the humidity levels during the heat exposure protocol and the frequency of physical activities significantly modified the effects of temperature on cognitive performance. Participants exposed to higher relative air humidity during the heat protocol and the less active ones have presented worse cognitive performance in the session at 32oC. Those findings have been confirmed by a totally adjusted linear regression model. Conclusion: The main analysis has shown that the cognitive performance of older healthy adults has not had deleterious effect of heat exposure. Nevertheless, the volunteers exposed to more humid heat and those who have reported lower frequency of physical exercises have shown worse performance during the heat session than in the control session. The sociodemographic variables such as age, gender, education and race have not had any influence over susceptibility to heat stress
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Respostas fisiológicas e comportamentais de recém-nascidos pré-termos submetidos a duas técnicas de banho de imersão: ensaio clínico cruzado / Physiological and behavioral responses of preterm newborn underwent to two immersion baths techniques: cross-over clinical trial

Patricia de Freitas 28 May 2015 (has links)
Introdução: a revisão de literatura aponta que os recém-nascidos submetidos ao banho de imersão produzem menor variação térmica pós-banho comparado aos submetidos ao banho com esponja. No Brasil, o Ministério da Saúde vem capacitando profissionais que atuam em unidades de internação neonatal para implementar o Método Mãe Canguru e, entre outras práticas, recomenda que o recém-nascido pré-termo (RNPT) e com baixo peso seja submetido ao banho de imersão envolto em cueiro ou lençol, sugerindo mudança da prática hegemônica do banho com esponja ou banho de imersão convencional. No entanto, a técnica de banho de imersão recomendada carece de evidências científicas quanto a sua segurança em relação às repercussões na estabilidade da temperatura corporal (T), frequência cardíaca (FC), cortisol salivar (CS) e comportamental em RNPT. Hipótese: os RNPT submetidos ao banho de imersão envoltos em lençol (BIE) apresentam respostas fisiológicas e comportamentais similares aos submetidos à técnica de banho de imersão convencional (BIC), nos primeiros 20 minutos pós-banho. Objetivo: avaliar os parâmetros fisiológicos e comportamentais de RNPT submetidos ao banho de imersão envolto em lençol (BIE) e banho de imersão convencional (BIC). Método: ensaio clínico randomizado cruzado com amostra composta por 43 RNPT, internados na Unidade Neonatal de um hospital escola da cidade de São Paulo. Os RNPT foram alocados no grupo A ou B, seguindo uma lista de randomização gerada pelo software R que foi envelopada e mantida com os auxiliares da pesquisa responsáveis pelos banhos dos RNPT. A randomização definiu a técnica do primeiro banho que o RN seria submetido. Somente após análise dos dados foi aberto o envelope da randomização sendo identificado que no grupo A, o primeiro banho foi o BIC (intervenção controle) e no grupo B, o BIE (intervenção experimental). A técnica do BIE seguiu a técnica recomendada no Manual Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso: Método Mãe-Canguru, publicada pelo Ministério da Saúde. Foram utilizadas filmadoras para obter os valores da FC e da SatO2 registradas pelo monitor cardíaco instalado nos RNPT e para captar imagens das reações comportamentais antes e após os banhos. As temperaturas axilares foram aferidas com termômetro digital e amostras de saliva foram coletadas com esponja oftálmica (Merocel)®, refrigeradas e processada pelo teste Elisa. As filmagens do estado comportamental 10 minutos pré e 10 e 20 minutos pós-banho foram analisadas utilizando o instrumento de avaliação do sono-vigília validado por Brandon e Holditch-Davis. Os dados foram registrados em formulário próprio e armazenados em planilha Microsoft Excel. A análise estatística foi realizada com os programas Minitab, versão 16.1 e SPSS, versão 20. Além da análise descritiva das variáveis numéricas para obtenção de medidas de tendência central e dispersão e frequências absoluta e relativa, foram utilizados os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher; o teste T pareado, ANOVA e Modelos Generalizados Lineares na análise dos dados. Resultados: As temperaturas axilares médias dos RNPT pré-BIC e pré-BIE foram, respectivamente, 36,695°C e 36,667°C, p = 0,329. No 10° minuto pós-BIC e BIE, as médias das temperaturas axilares foram, respectivamente, 36,533°C e 36,535°C, p = 0,944. No 20° minuto pós-BIC e BIE, as médias da temperatura axilar foram 36,626°C e 36,628°C, p = 0,663. Houve queda na temperatura axilar no 10° minuto pós-banho, independente do tipo de banho realizado (p <0,001). A hipótese de que o BIE é equivalente ao BIC em relação à variação da temperatura axilar foi confirmada. Houve redução significante nos valores das FC no 10° e 20° minutos pós-BIC e BIE comparados aos valores pré-banho, independente do tipo de banho (p<0,001). Ocorreu aumento gradativo dos valores médios de SatO2 no 10º e 20° minutos após os banhos sem diferenças significantes nos valores pré-banhos, p = 0,969. A concentração do cortisol salivar aumentou após o banho em ambos os grupos, p = 0,001, entretanto não ocorreram diferenças entre os grupos, ou seja, os níveis de cortisol salivar aumentaram após o banho, independente do tipo de banho, p = 0,797. O percentual de tempo em estado sono ativo aumentou após o banho, independente do tipo de banho, p<0,001, ou seja, houve mudança significativa no comportamento do recém-nascido, sem diferenças entre os banhos, p = 0,425. Conclusão: Tanto os RNPT que receberam BIC quanto os que receberam BIE apresentaram queda na temperatura corporal no 10° minuto pós-banho com aumento da temperatura corporal no 20° minuto pós-banho. Comparado aos achados da literatura, a redução da temperatura corporal foi menor que no banho com esponja. O BIE é equivalente ao BIC, portanto ambos são indicados aos RNPT. Convêm salientar o aumento dos custos do BIE em razão do consumo de lençol e da capacitação necessária da equipe de enfermagem nesta técnica de banho, sem prolongar o tempo médio dispendido no banho, visto que poderá reduzir a temperatura da água do banho e consequentemente causar queda na temperatura corporal do RN. / Introduction: the literature review shows that newborns underwent to immersion baths produce less post-bath thermal variation compared to those underwent to the sponge bath. In Brazil, the Ministry of Health has been qualifying working professionals in neonatal hospitalization units to implement the Kangaroo Mother Care and, among other practices, recommends that the preterm newborn infants (PNI) and underweight are underwent to the swaddle immersion bath wrapped in clothes or sheet, suggesting change of the hegemonic practice of sponge bath or conventional immersion bath. However, the immersion bath technique recommended requires more scientific evidence about its safety in relation to impact on the stability of body temperature (T), heart rate (HR), salivary cortisol (SC) and behavioral in PNI. Hypothesis: PNI underwent to swaddle immersion bath wrapped in sheet (SIB) have physiological and behavioral responses similar to those underwent to the conventional immersion bath technique (CIB), in the first 20 minutes post-bath. Objective: To evaluate the physiological and behavioral parameters of preterm newborn infants underwent to swaddle immersion bath in sheet (SIB) and conventional immersion bath (CIB). Method: Randomized crossover clinical trial with a sample of 43 preterm newborn infants in the neonatal unit of a university hospital in the city of Sao Paulo. PNI were allocated in the A or B groups, following a randomization list which was generated by the software R, which was enveloped and maintained with research assistants who were responsible for the baths of PNI. Randomization list defined the first bath technique that the newborn was underwent. The randomization envelope was only opened after data analysis being identified that in group A, the first bath was the CIB (control intervention) and group B, the SIB (experimental intervention). The SIB technique followed the technique recommended in the Humane Care Infant, Low Birth Weight: Kangaroo Mother Care Manual, published by the Ministry of Health of Brazil. Video cameras were used for the HR and SpO2 values recorded at heart monitor installed in the PNI and to capture images of behavioral responses before and after baths. Axillary temperatures were measured with a digital thermometer and saliva samples were collected with ophthalmic sponge (Merocel) ®, refrigerated and processed by the Elisa test. The video recorded of behavioral states of 10 minutes pre-baths and 10 and 20 minutes post-baths were analyzed using the sleep-wake assessment tool validated by Brandon and Holditch-Davis. Data were recorded and stored in the proper form in Microsoft Excel spreadsheet. Statistical analysis was performed using Minitab software, version 16.1 and SPSS, version 20. In addition to the descriptive analysis of numerical variables to obtain measures of central tendency, dispersion, absolute and relative frequencies, Chi-square tests were used and Fisher Exact, the paired T-test, ANOVA and Generalized Linear Models in the data analysis. Results: The mean axillary temperatures of PNI pre-CIB and SIB were respectively 36.695 °C and 36.667 °C, p = 0.329. At 10 minutes post-CIB and SIB, the mean axillary temperatures were, respectively, 36.533 ° C to 36.535 ° C, p = 0.944. At 20 minutes post- CIB and SIB, the average of axillary temperature were 36.626°C and 36.628 ° C, p = 0.663. There was a decrease in the axillary temperature at 10 minutes post-bath, regardless of the type performed bath (p < 0.001). The hypothesis that the SIB is equivalent to the CIB related to the variation in the axillary temperature was confirmed. There was a significant reduction in the HR values at the 10th and 20 th minutes after CIB and SIB compared to pre-bath values, regardless type of the bath (p< 0.001). There was a progressive rise on SpO2 mean values on the 10th and 20 th minutes after baths with no significant differences in pre-baths values, p = 0.969. The salivary cortisol concentrations increased after bathing in both groups, p = 0.001, however there were no differences between the groups, in other words, salivary cortisol levels increased after bathing, regardless of the type of bath, p = 0.797. The percentage of time in active sleep state increased after bathing, regardless of bath type, p <0.001, that is meaning there was significant change in newborn behavior, without differences between baths, p = 0.425. Conclusion: Both the PNI who received CIB, as those receiving SIB, had a decrease in body temperature in the 10th minute post bath followed by an increased body temperature at 20 minutes post-bath. Compared to previous studies, reduction of body temperature was lower than in the sponge bath. The SIB is equivalent to the CIB therefore both are recommended for preterm infants. It should be emphasized the increased in the SIB costs due to the bed sheet consumption and the required nursing staff training in this bath technique, without extending the average time spent in the bath, as it may reduce the temperature of the bath water, consequently causing body temperature drop on the newborn
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O efeito da exposição ao calor sobre o desempenho cognitivo de idosos: um estudo controlado / The effect of heat exposure on the cognitive performance of older adults: a controlled trial

Beatriz Maria Trezza 13 February 2015 (has links)
Introdução: Concomitante ao processo de envelhecimento populacional, estão ocorrendo mudanças climáticas, sendo a principal delas o aquecimento global. O envelhecimento leva a mudanças tanto nos mecanismos de termorregulação quanto no desempenho cognitivo. Embora inúmeros estudos tenham avaliado o efeito do calor sobre a cognição de adultos jovens, este é um tema praticamente inexplorado na população geriátrica. Objetivos: Avaliar o efeito da exposição ao calor sobre o desempenho cognitivo de idosos saudáveis e identificar fatores que expliquem as variações na susceptibilidade ao estresse térmico nesta população. Casuística e Métodos: 68 idosos com bom desempenho físico e cognitivo realizaram uma bateria de testes neuropsicológicos em duas condições ambientais: 24oC (controle) e 32oC (calor). Através de cinco testes selecionados da Bateria Neuropsicológica Automatizada de Testes de Cambridge (CANTAB), foram avaliados diferentes aspectos do desempenho cognitivo com foco principal em memória, atenção e velocidade de processamento. Um escore composto global de desempenho cognitivo foi criado usando a medida mais representativa de cada um desses testes. Antes e após cada uma das sessões de testes, foram aferidos o peso corporal, a temperatura axilar, a temperatura auricular, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Por meio da análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), verificou-se a interação entre o efeito da temperatura na cognição (avaliada pelo escore composto global) e características sociodemográficas (idade, sexo, educação, cor), frequência de exercício físico e umidade relativa registrada durante o protocolo de exposição ao calor. Adicionalmente, foi também desenvolvido um modelo de regressão linear multivariada a fim de identificar variáveis independentes que explicariam a susceptibilidade ao estresse pelo calor. Resultados: A idade média da amostra foi de 73,28 anos. 42,9% dos indivíduos relataram praticar atividade física quatro ou mais vezes por semana. As temperaturas auriculares e axilares aumentaram significativamente após a exposição ao calor, sendo que as diferenças médias encontradas foram de 0,55 e 0,43oC respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre quaisquer medidas individuais de desempenho ou no escore composto global quando comparamos o desempenho cognitivo sob as duas temperaturas experimentais. Na análise de interação, somente os níveis de umidade registrados durante o protocolo de exposição ao calor e a frequência da prática de exercícios modificaram significativamente o efeito da temperatura sobre o desempenho cognitivo. Os sujeitos expostos a maior umidade relativa do ar no protocolo de calor e os voluntários menos ativos apresentaram piora no desempenho cognitivo na sessão a 32oC. Estes achados foram confirmados num modelo de regressão linear totalmente ajustado. Conclusão: A análise principal mostrou que o desempenho cognitivo de idosos com boa funcionalidade não sofreu efeito deletério da exposição ao calor. No entanto, os voluntários expostos ao calor mais úmido e aqueles que relataram menor frequência de exercício físico apresentaram pior desempenho na sessão de calor que na de controle. As variáveis sócio-demográficas como idade, gênero, escolaridade e cor não tiveram influência na susceptibilidade ao estresse térmico / Introduction: Concomitantly to the process of population aging, major climate changes are taking place, among which global warming is regarded as the most important. Aging leads to changes in temperature control mechanisms and is associated with a subtle and progressive decline in cognitive functions. Although a great deal of studies have evaluated the effect of heat on the cognitive performance of young adults, to the best of our knowledge, no studies have directly investigated the effects of warm environments on the cognitive functioning of older adults. Objectives: To evaluate the effect of heat exposure on the cognitive performance of healthy older adults and to identify factors that would explain variations in susceptibility to heat stress in that population. Methods: 68 older adults with both good physical and cognitive performance were requested to take a series of neuropsychological tests under two environmental conditions: at 24oC and 32oC. Five tests from the Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) were administered to measure different aspects of cognitive functioning while focusing on memory, attention and processing speed. A global composite score of cognitive performance was created, using the most representative measures of each one of those five tests. Before and after each session, measures of auxiliary temperature, tympanic temperature, blood pressure, heart rate, and body weight were obtained. Interaction analysis was carried out using repeated measures analysis of variance (ANOVA) in order to check whether the effect of temperature on cognition, assessed by the global composite score, was modified by sociodemographic characteristics (age, gender, education, race), frequency of physical activity or relative humidity registered during the heat protocol. In addition, a multiple linear regression model has been fitted to identify independent variables that would explain susceptibility to heat stress Results: The mean age of the sample was 73.28 years and 42.9% of the participants reported performing physical activities at least four times a week. Tympanic and auxiliary temperatures increased significantly after the heat exposure with increases of 0.55 and 0.43oC, respectively. No significant differences were observed among any individual measures or the composite score, when comparing the cognitive performance under the two experimental temperatures. In the interaction analysis, only the humidity levels during the heat exposure protocol and the frequency of physical activities significantly modified the effects of temperature on cognitive performance. Participants exposed to higher relative air humidity during the heat protocol and the less active ones have presented worse cognitive performance in the session at 32oC. Those findings have been confirmed by a totally adjusted linear regression model. Conclusion: The main analysis has shown that the cognitive performance of older healthy adults has not had deleterious effect of heat exposure. Nevertheless, the volunteers exposed to more humid heat and those who have reported lower frequency of physical exercises have shown worse performance during the heat session than in the control session. The sociodemographic variables such as age, gender, education and race have not had any influence over susceptibility to heat stress
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The effect of textiles on perceived physiological comfort while backpacking in the cold

Rau, Lynn M. 04 June 2012 (has links)
Clothing is the primary means that wilderness backpackers have to protect themselves from injuries and illnesses that can occur while hiking in the cold. The current method of layering clothing may not meet backpackers' needs for both thermal insulation and heat dissipation, particularly in areas of the body that produce greater sweat, and during times of high physical exertion. No previous studies have addressed backpackers' needs for thermal and moisture comfort in different body areas within a single layer garment. The purpose of this study was to design and evaluate a single-layer garment of different textiles, to improve the physiological comfort of male backpackers hiking in cold winter weather conditions. The objectives of this study were to identify the physiological comfort needs of male backpackers hiking in the cold, to design a prototype backpacking shirt to improve comfort, and to evaluate the comfort and performance of the prototype over time, in comparison to a control. Male backpackers were recruited from a wilderness therapy company in Bend, Oregon, where subjects' employment duties included regularly backpacking in the cold. Qualitative data was collected by interviewing the subjects about their physiological comfort needs, types of garments and materials worn, dissatisfactions and preferences with hiking clothing, and locations on the body that need better attention to thermal and moisture comfort. Information provided by the qualitative interviews was used to develop design criteria. From the guarded hot plate and moisture management testing, results were used to select one thermal insulation, moisture management, and control fabric for the garment design. Based on the design criteria, a prototype shirt was developed. A prototype garment was constructed using the combination of the thermal, moisture, and control fabrics; while a control garment was constructed in an identical style using only the control fabric. The prototype and control garments were worn and tested by subjects while they backpacked. Additionally, comparisons of thermal insulation data between the prototype and control garment were collected on a thermal manikin. Major findings from the qualitative interviews were that subjects preferred base layer shirts made with synthetic fibers and style features that helped retain body heat. Subjects preferred to have greater thermal insulation in the chest and the arms, and less thermal insulation in the underarms and upper back area. Additionally, subjects were concerned about durability. A polyester fleece pile-knit was selected for the thermal insulation fabric and located in the arms and chest of the prototype. The moisture management fabric selected was a polyester fiber mesh knit fabric and was located in the upper back, underarms, and side seams of the garment. The control fabric was a brushed polyester double knit fabric and was located in all other body areas of the prototype and in the entire control garment. The wear test data indicated that both the control and prototype garments were perceived to be comfortable. The prototype had slightly better overall comfort than the control, and there were significant differences found between the prototype and the control in the areas of overall comfort, combined thermal comfort, and combined moisture comfort. The prototype did not consistently have better comfort performance than the control in each trial and for each subject. It was found that the prototype and control shirts could be worn without additional layers when the temperatures were above 35 ��F and 40 ��F, respectively. Thermal manikin testing results confirmed that the overall thermal insulation of both test shirts was equal, but that the prototype had greater or less thermal insulation than the control in specific body areas, depending on the placement of the thermal insulation or moisture management fabric. In summary, the prototype shirt designed in this study has accomplished the goal of providing backpackers' physiological comfort needs identified in the qualitative interviews.�� The design prototype, when worn alone, is able to keep backpackers comfortable when hiking in cold conditions, particularly in temperatures above 35��F. Although not intended to be worn as part of a layer system, the prototype also keeps backpackers comfortable when they are wearing multiple clothing layers. The use of different fabrics in different body areas satisfies the backpackers' needs of both retaining and dissipating body heat with changes in physical activity. Although both the prototype and the control shirts were found to have good thermal, moisture, and overall comfort, the prototype had slightly higher overall comfort ratings than the control.�� In addition, both the prototype and the control were perceived to be better than the subjects' own base layer shirts, and all subjects were willing to recommend the shirts to other hikers. / Graduation date: 2013

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