• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 68
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 80
  • 13
  • 11
  • 11
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Estudo taxonômico do gênero Aechmea Ruiz & Pav. (BROMELIOIDEAE, BROMELIACEAE) no estado da Paraíba, Brasil, e fenologia reprodutiva de A. leptantha (HARMS) Leme & J.A. Siqueira-Filho

Silva, Thaynara de Sousa 13 February 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-23T14:16:36Z No. of bitstreams: 1 PDF - Thaynara de Sousa Silva.pdf: 34287017 bytes, checksum: 22416d1f2b99293f468c0308f4d7a80d (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-23T16:50:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Thaynara de Sousa Silva.pdf: 34287017 bytes, checksum: 22416d1f2b99293f468c0308f4d7a80d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Thaynara de Sousa Silva.pdf: 34287017 bytes, checksum: 22416d1f2b99293f468c0308f4d7a80d (MD5) Previous issue date: 2017-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Aechmea Ruiz & Pav. (Bromeliaceae) gathers more than 250 species, consisting of the most numerous genus of the subfamily Bromelioideae. Due to its wide morphological variation, it presents a very complex and controversial taxonomic delimitation. Phenological studies, fundamental for floral biology and conservation, are also relatively incipient in the genus. In the present work the taxonomic study of Aechmea for Paraíba (Northeast of Brazil) and the phenological strategies of Aechmea leptantha (Harms) Leme & J.A. Siqueira-Filho were carried out. This species is endemic to the Northeast of Brazil and restricted to a remnant of Atlantic Forest of the State, being included in the list of species of Bromeliaceae Endangered species. The taxonomic study was based on field work carried out in municipalities in Paraíba and on the analysis of exsicatas deposited in national herbariums and queries to the database Specieslink. The phenological study was based on biweekly 'in loco' observations made during 12 months for the recording of reproductive phenophases. The phenological data were correlated with abiotic factors (temperature, humidity and rainfall). Eleven species were recognized in the studied area: Aechmea aquilega (Salisb.) Griseb., A. chrysocoma Baker, A. costantinii (Mez) LB Sm., A. emmerichiae Leme, A. eurycorymbus Harms, A. fulgens Brongn, A. leptantha (Harms) Leme & JA Siqueira-Filho, A. mertensii (G. Mey.) Schult. & Schult. F., A. nudicaulis (L.) Griseb., A. patenstisima (Mart. Ex Schult. F.) Baker and A. werdermannii Harms. Of these, seven are endemic to Northeast Brazil and eight were included in one of the three threat categories (five "Vulnerable", two "In Peril" and one Critically In Peril "), besides one considered as "Almost Threatened" and two as "Little Worrying". Descriptions, identification keys and illustrations of the diagnostic characters of the species were produced. Flowering, fruiting, distribution, environments and conservation status of the species are presented. Aechmea leptantha presented a flowering pattern of the cornucopia type, making available resources of the species of the genus, To the pollinators for about ten weeks and strongly seasonal, beginning in the dry period.The flowering was positively correlated with the temperature and the fruiting with the rainfall and humidity. The population presented synchrony in the flowering.The fruiting took place throughout the year, With zoocoric fruits being dispersed throughout the study period, suggesting that A. leptantha is an important resource for the fauna of the region. / Aechmea Ruiz & Pav. (Bromeliaceae) reúne mais de 250 espécies, consistindo no gênero mais numeroso da subfamília Bromelioideae. Devido à sua ampla variação morfológica, apresenta delimitação taxonômica bastante complexa e polêmica. Estudos fenológicos, fundamentais para a biologia floral e conservação, também são relativamente incipientes no gênero. No presente trabalho foi realizado o estudo taxonômico de Aechmea para a Paraíba (Nordeste do Brasil) e das estratégias fenológicas de Aechmea leptantha (Harms) Leme & J.A. Siqueira-Filho. Esta espécie é endêmica do Nordeste brasileiro e restrita a um remanescente de Floresta Atlântica do Estado, sendo incluída na lista das espécies de Bromeliaceae Ameaçadas de Extinção. O estudo taxonômico baseou-se em trabalhos de campo realizados em municípios paraibanos e na análise de exsicatas depositadas em herbários nacionais e consultas à base de dados Specieslink. O estudo fenológico foi baseado em observações quinzenais „in loco‟, feitas durante 12 meses para o registro das fenofases reprodutivas. Os dados fenológicos foram correlacionados com fatores abióticos (temperatura, umidade e pluviosidade). Foram reconhecidas 11 espécies na área estudada: Aechmea aquilega (Salisb.) Griseb., A. chrysocoma Baker, A. costantinii (Mez) L.B. Sm., A. emmerichiae Leme, A. eurycorymbus Harms, A. fulgens Brongn, A. leptantha (Harms) Leme & J.A. Siqueira-Filho, A. mertensii (G. Mey.) Schult. & Schult. f., A. nudicaulis (L.) Griseb., A. patentissima (Mart. ex Schult. f.) Baker e A. werdermannii Harms. Dentre estas, sete são endêmicas do Nordeste brasileiro e oito foram incluídas em uma das três categorias de ameaça (cinco “Vulnerável”, duas “Em Perigo” e uma Criticamente em Perigo” ), além de uma considerada como “Quase Ameaçada” e duas como “Pouco Preocupantes”. Foram produzidas descrições, chaves de identificação e ilustrações dos caracteres diagnósticos das espécies. São apresentados dados de floração, frutificação, distribuição, ambientes e status de conservação das espécies. Aechmea leptantha apresentou padrão de floração do tipo cornucópia, disponibilizando recursos aos polinizadores por cerca de dez semanas e fortemente sazonal, iniciando-se no período seco. A floração foi positivamente correlacionada com a temperatura e a frutificação com a pluviosidade e umidade. A população apresentou sincrônia na floração. A frutificação ocorreu durante todo o ano, com frutos zoocóricos sendo dispersos durante todo o período de estudo, sugerindo que A. leptantha constitue um importante recurso para a fauna da região.
52

Efeito antinociceptivo de espécies de bromeliaceae nativas da caatinga: um estudo comparativo

Raquel Gomes de Lima Saraiva, Sarah 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:33:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9483_1.pdf: 4370229 bytes, checksum: e8e56a766760a50453de971b216794f4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Bromeliaceae é uma família de monocotiledôneas de grande importância pela sua diversidade ecológica. Possui 57 gêneros e cerca de 3.000 espécies, das quais 40% podem ser encontradas no Brasil. A família apresenta uma longa história de uso etnobotânico, como fonte de fibras, alimentos e medicamentos. Foram selecionadas para o estudo três espécies de Bromeliaceae, Neoglaziovia variegata (Nv-EtOH), Encholirium spectabile (Es-EtOH) e Bromelia laciniosa (Bl-EtOH), todas com domínio fitogeográfico na caatinga. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo do extrato etanólico bruto dessas espécies em camundongos, utilizando estímulos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e teste da formalina) e térmico (teste da placa quente), bem como realizar o estudo de toxicidade aguda, a fim de assegurar a utilização dos extratos e servir de parâmetros para o desenvolvimento de futuros medicamentos. Quanto à atividade antinociceptiva, os extratos demonstraram efeito em todos os ensaios experimentais. Nv-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo dos animais no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que os animais lamberam a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina, além de aumentar o tempo de permanência dos animais na placa quente, efeito este que foi revertido pela naloxona, sugerindo a participação dos receptores opióides no mecanismo de ação do extrato. Es-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O extrato também mostrou efeito significativo em reduzir o tempo de lambida em ambas as fases do teste da formalina. Já no teste da placa quente, a administração de Es-EtOH não alterou o tempo de permanência dos animais sobre a placa quente, sugerindo para o extrato um possível mecanismo de ação periférico. Bl-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o número de contorções no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que o animal lambeu a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina. Quando foi utilizado o teste da placa quente, de uma maneira geral, a administração do extrato não induziu alterações no tempo de latência, porém na dose de 100 mg/kg, no tempo de 60 minutos, o extrato apresentou aumento no tempo de latência. Esse efeito não foi revertido pela naloxona. Este estudo mostrou que os extratos possuem atividade antinociceptiva em diversos modelos experimentais. Porém, o mecanismo exato peloqual exercem esse efeito ainda está sendo elucidado. Dessa forma, novos estudos são necessários para se chegar ao mecanismo de ação exato, bem como quais constituintes químicos são responsáveis pelo efeito antinociceptivo dos extratos. Na avaliação da toxidade aguda, a administração dos extratos nas doses de 2 e 5 g/kg pelas vias oral e intraperitoneal, respectivamente, não provocou morte nem alterações significativas nos parâmetros bioquímicos e hematológicos do sangue, assim, podemos considerar os extratos, de baixa toxicidade. Porém, de acordo com a análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com os extratos, a avaliação mostrou que houve algumas lesões, sobretudo no fígado e nos rins. Assim, faz-se necessário a realização de outros ensaios de toxicidade sub-crônica e crônica a fim de determinar o perfil de segurança dos extratos
53

Associações entre aranhas Salticidae e Bromeliaceae : historia natural, distribuição espacial e mutualismos / Associations between jumping spiders (Salticidae) and Bromeliaceae

Romero, Gustavo Quevedo, 1974- 07 June 2005 (has links)
Orientador: João Vasconcellos Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T21:51:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Romero_GustavoQuevedo_D.pdf: 5256133 bytes, checksum: 5c71ea8abd971f76045303bc89c57a3b (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O entendimento das interações entre artrópodes e plantas tem crescido consideravelmente nos últimos poucos anos. Embora as aranhas estejam entre os grupos de artrópodes mais abundantes e constituam as principais guildas de predadores sobre a vegetação, poucos estudos envolvendo aranhas e plantas foram desenvolvidos. Aqui, reportamos um conjunto de informações mostrando que algumas espécies de salticídeos são estritamente associadas com Bromeliaceae em várias fitofisionomias sul-americanas, incluindo cerrados, florestas semidecíduas e sazonais, vegetação de dunas costeiras, restingas, afloramentos rochosos, florestas de altitude, chacos e florestas ombrófilas densas, em várias localidades do Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina. Enquanto algumas espécies de aranhas foram especialistas, ocorrendo quase exclusivamente em uma única espécie de planta hospedeira (e.g., Psecas chapoda sobre Bromelia balansae), outras foram generalistas e habitaram até 7-8 espécies de bromélias. Geralmente, as aranhas habitaram e selecionaram as bromélias maiores e/ou aquelas com arquitetura natural (e.g., simulação de inflorescência ou inclusão de folhas secas no centro da roseta). Portanto, as aranhas podem avaliar, em detalhes finos, o estado físico dos seus microhabitats. Bromélias podem muitas vezes fornecer microhabitats apropriados específicos para salticídeos. Suas folhas formam uma arquitetura tridimensional complexa (roseta), que pode ser usada por adultos e imaturos como abrigo contra predadores ou condições climáticas severas, como sítios de forrageamento, acasalamento e de oviposição, e como berçários para as recém emergidas das ootecas. Em troca, as aranhas contribuíram para a nutrição das bromélias. Usando métodos isotópicos (15N), nós verificamos que P. chapoda contribuiu com até 40% do N total de B. balansae no campo. Entretanto, os efeitos benéficos das aranhas foram enfraquecidos onde estas ocorreram em baixa abundância, e a condicionalidade foi gerada pela variação especial na densidade de aranhas / Abstract: The understanding of the interactions between arthropods and plants has grown considerably in the last few years. Although the spiders are among the most abundant arthropod group and compose the main predator guild on vegetation, there exist very few studies involving spiders and plants. Here, we report information showing that some salticid species are strictly associated with the Bromeliaceae in several South American phytophysiognomies, including cerrados (savanna-like vegetation), semideciduous and seasonal forests, coastal sand dune vegetation, restingas, inselbergs, highland forests, chacos and rain forests in several localities of Brazil, Paraguay, Bolivia and Argentina. While some species are specialists, occurring almost exclusively on a single host plant species (e.g., Psecas chapoda on Bromelia balansae), others are generalists and inhabit up to 7-8 bromeliad species. Generally, the spiders inhabited the larger bromeliads and/or those with natural architecture (e.g., simulation of inflorescence or inclusion of dry leaves in the center of the rosette). Therefore, the spiders seem to evaluate, in fine detail, the physical state of their microhabitats. Bromeliads may often provide specifically suitable microhabitats for jumping spiders. Their leaves form a complex tri-dimensional architecture (rosette), which can be used by adults and immature as shelter against predators or harsh climatic conditions, as foraging, mating and laying egg sites, and as nursery for spiderlings. In exchange, the spiders contributed to bromeliad nutrition. By using stable isotope methods (15N), we found that P. chapoda contributed with up to 40% of the total nitrogen of B. balansae in the field. However, the beneficial effects of the spiders were weakened where they occurred in low abundance, and conditionality was generated by spatial variation in spider density / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
54

Ocorrência de bromélias em matas ciliares: distribuição e abundância como ferramenta para avaliação de impactos antrópicos / Occurrence of bromeliads in riparian forests: distribution and abundance as a tool to evaluate anthropic impacts

Bernardon, Eloisa 21 June 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-09-04T00:38:23Z No. of bitstreams: 1 Eloisa_Bernardon_2018.pdf: 781324 bytes, checksum: 8a4913d474ade66c0e3a829291b5557c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T00:38:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eloisa_Bernardon_2018.pdf: 781324 bytes, checksum: 8a4913d474ade66c0e3a829291b5557c (MD5) Previous issue date: 2018-06-21 / The riparian forests are fundamental for the maintenance of biodiversity and present ecological conditions for the development of epiphytes that are indicators of environmental quality. However, these forests have suffered negative impacts related to anthropization, such as agriculture, livestock and urbanization. In this study, we intend to evaluate the distribution of Bromeliaceae in places where the riparian forest presents different dimensions in order to verify differences in composition and abundance between the sites and thus to verify its potential as indicators of environmental impact. For this purpose, 12 points were evaluated in a section of the riparian forest of the São Francisco Verdadeiro river in the municipality of Toledo - PR, 6 sites with forest width greater than 100 meters and 6 sites smaller than 100 meters. At each point, 5 quadrants containing 100 m2 (10mx10m) were determined along the river bank to the edge of the forest, registering: distance from the river, number of individuals and in the case of epiphyte species: host tree size and location forophyte. In order to verify the spatial distribution of the species, a main effects analysis (PCoA) was performed and from the number of individuals the values of the community attributes (richness, diversity and equitability) were obtained in which a Factorial ANOVA analysis was applied. A total of 399 individuals including epiphytes and terrestrial were recorded and the most abundant species were Bromelia antiacantha and Acanthostachys strobilacea. It was noted that the largest number of species is located in the first quadrant indicating preference of the species along the river's edge. In addition, the greatest number of species appeared in the fragments with more than 100 meters and most of the genera presented positive correlation in these fragments by the Analysis of Principal Coordinates (PCoA), evidencing then that the size of the fragment has influence on the abundance of Bromeliaceae and that they are indicative of biotic integrity. / As matas ciliares são fundamentais para a manutenção da biodiversidade e apresentam condições ecológicas para o desenvolvimento de epífitas que são indicadores da qualidade ambiental. Entretanto, essas matas vêm sofrendo impactos negativos relacionados à antropização, como agricultura, pecuária e urbanização. Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição de Bromeliaceae em locais onde a mata ciliar apresenta diferentes dimensões visando verificar diferenças na composição e abundâncias entre os locais e assim, verificar o seu potencial como indicadoras de impacto ambiental. Para tanto, foram avaliados 12 pontos em um trecho da mata ciliar do rio São Francisco Verdadeiro no município de Toledo - PR, sendo 6 locais com largura de mata maior que 100 metros e 6 locais menores que 100 metros. Em cada ponto foram determinados 5 quadrantes contendo 100 m2 (10mx10m) no sentido margem do rio até a borda da mata, registrando: distância em relação ao rio, número de indivíduos e no caso de espécies epífitas: o porte e a localização no forófito. Para verificar a distribuição espacial das espécies foi feita uma análise de efeitos principais (PCoA) e a partir do número de indivíduos foram obtidos os valores dos atributos da comunidade (riqueza, diversidade e equitabilidade) os quais foram analisados utilizando ANOVA Fatorial. Registrou-se um total 399 indivíduos incluindo epífitos e terrestres e as espécies mais abundantes foram Bromelia antiacantha e Acanthostachys strobilacea. Notou-se que o maior número de espécies está localizado no primeiro quadrante indicando preferência das espécies pela borda do rio. Além disso, o maior número de espécies apareceu nos fragmentos com mais de 100 metros e a maioria dos gêneros apresentou correlação positiva nesses fragmentos pela análise de Coordenadas Principais (PCoA), evidenciando então que o tamanho do fragmento tem influência sobre a abundância de Bromeliaceae e que elas são indicadoras de integridade biótica.
55

Effects of predators on bromeliad-aquatic arthropod communities and ecosystem functioning / Efeito de predadores sobre comunidades de artrópodes aquáticos bromelícolas e funcionamento ecossistêmico

Omena, Paula Munhoz, 1982- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Gustavo Quevedo Romero / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T16:18:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Omena_PaulaMunhoz_D.pdf: 3562543 bytes, checksum: 5d44970e0b040040755da9a84ed62a42 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Com a intensificação das transformações dos sistemas naturais pela atividade humana, o entendimento dos processos que afetam as comunidades e o funcionamento dos ecossistemas tornou-se um tema central para a ecologia contemporânea. As interações entre as espécies, bem como as interações entre as espécies e os componentes abióticos do meio ambiente, afetam tanto os padões de diversidade biológica como funções ecossistêmicas. Neste trabalho, buscou-se compreender o papel relativo das interações predador-presa e dos componentes abióticos sobre as propriedades das comunidades e funcionamento dos ecossistemas. No primeiro capítulo, investiguei o papel do tamanho do habitat sobre os efeitos de predadores terrestres na estrutura de comunidades e funcionamento de ecossistemas adjacentes. O tamanho do habitat modera cascatas tróficas dentro de ecossistemas, deste modo, esperei que efeitos similares do tamanho do habitat poderiam afetar cascatas tróficas que ocorrem através dos limites dos ecossistemas. No segundo capítulo, explorei predições relacionadas a variação no formato de pirâmides tróficas de biomassa ao longo de gradientes ambientais (tamanho do habitat, concentração de detritos e produtividade). Além disso, investiguei a contribuição relativa dos efeitos de consumo direto e do risco de predação nas interações predador-presa como mecanismos estruturadores de pirâmides tróficas de biomassa. No terceiro capítulo, tive como objetivo investigar os efeitos de dois extremos de um gradiente ambiental e os efeitos de predadores sobre os componentes da diversidade de presas detritívoras (i.e., diversidade funcional, filogenética e taxonômica). Além disso, explorei o papel relativo do ambiente, dos predadores e dos componentes da diversidade sobre o funcionamento ecossistêmico (i.e., decomposição e fluxo de nitrogênio). Os resultados encontrados nos três capítulos demonstram que fatores abióticos são cruciais na determinação das propriedades das comunidades, interações predador-presa e, consequentemente, no funcionamento ecossistêmico. O papel relativo dos efeitos cascatas de predadores é altamente dependente das condições ambientais que medeiam as interações entre predadores e presas / Abstract: In the face of the increasing transformation of environmental conditions by human activity, understanding the processes that affect communities and ecosystem functioning has become fundamental goals in ecology. The interactions between coexisting species and, their interactions with the abiotic components of environment, affect the patterns of biological diversity and functions of ecosystems. In this study, I sought to understand the relative role of predator-prey interactions and of abiotic factors on the communities¿ properties and ecosystem functioning. In the first chapter, I investigated the role of habitat size in mediating the effects of terrestrial predators on the structure of communities and the functioning of adjacent ecosystems. Habitat size mediated trophic cascades within ecosystems; therefore, I expected that similar effects of habitat size affect cross-ecosystem trophic cascades. In the second chapter, I explored predictions related to the variation of trophic pyramids of biomass across environmental gradients (i.e., habitat size, detritus concentration and productivity). Furthermore, I investigated the relative contribution of consumptive and non-consumptive effects of predators on the shape of trophic pyramids of biomass. In the third chapter, I sought to investigate the effects of two extremes of an environmental gradient and the effects of predators on the components of detritivores diversity (i.e., functional, phylogenetic and taxonomic). Moreover, I explored the relative role of environment, predators and detritivore diversity components on the functioning of ecosystems (i.e., detritus processing and nitrogen flux). The results from this study demonstrated that abiotic factors are crucial determinants of community properties, predator-prey interactions and ecosystem functioning. The relative role of the predators cascading effects are strongly dependent on the environmental conditions which mediate the interactions between predators and prey / Doutorado / Ecologia / Doutora em Ecologia
56

Efeito antinociceptivo de espécies de Bromeliaceae nativas da caatinga: um estudo comparativo

Lima-Saraiva, Sarah Raquel Gomes de 24 February 2011 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T13:49:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva.pdf: 4577192 bytes, checksum: 006435d59c24729500354b2115be773b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva.pdf: 4577192 bytes, checksum: 006435d59c24729500354b2115be773b (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / CNPq , FACEPE / Bromeliaceae é uma família de monocotiledôneas de grande importância pela sua diversidade ecológica. Possui 57 gêneros e cerca de 3.000 espécies, das quais 40% podem ser encontradas no Brasil. A família apresenta uma longa história de uso etnobotânico, como fonte de fibras, alimentos e medicamentos. Foram selecionadas para o estudo três espécies de Bromeliaceae, Neoglaziovia variegata (Nv-EtOH), Encholirium spectabile (Es-EtOH) e Bromelia laciniosa (Bl-EtOH), todas com domínio fitogeográfico na caatinga. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo do extrato etanólico bruto dessas espécies em camundongos, utilizando estímulos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e teste da formalina) e térmico (teste da placa quente), bem como realizar o estudo de toxicidade aguda, a fim de assegurar a utilização dos extratos e servir de parâmetros para o desenvolvimento de futuros medicamentos. Quanto à atividade antinociceptiva, os extratos demonstraram efeito em todos os ensaios experimentais. Nv-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo dos animais no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que os animais lamberam a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina, além de aumentar o tempo de permanência dos animais na placa quente, efeito este que foi revertido pela naloxona, sugerindo a participação dos receptores opióides no mecanismo de ação do extrato. Es-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O extrato também mostrou efeito significativo em reduzir o tempo de lambida em ambas as fases do teste da formalina. Já no teste da placa quente, a administração de Es-EtOH não alterou o tempo de permanência dos animais sobre a placa quente, sugerindo para o extrato um possível mecanismo de ação periférico. Bl-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o número de contorções no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que o animal lambeu a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina. Quando foi utilizado o teste da placa quente, de uma maneira geral, a administração do extrato não induziu alterações no tempo de latência, porém na dose de 100 mg/kg, no tempo de 60 minutos, o extrato apresentou aumento no tempo de latência. Esse efeito não foi revertido pela naloxona. Este estudo mostrou que os extratos possuem atividade antinociceptiva em diversos modelos experimentais. Porém, o mecanismo exato pelo LIMA-SARAIVA, S.R.G. Efeito antinociceptivo de espécies de Bromeliaceae nativas da caatinga: xi um estudo comparativo. qual exercem esse efeito ainda está sendo elucidado. Dessa forma, novos estudos são necessários para se chegar ao mecanismo de ação exato, bem como quais constituintes químicos são responsáveis pelo efeito antinociceptivo dos extratos. Na avaliação da toxidade aguda, a administração dos extratos nas doses de 2 e 5 g/kg pelas vias oral e intraperitoneal, respectivamente, não provocou morte nem alterações significativas nos parâmetros bioquímicos e hematológicos do sangue, assim, podemos considerar os extratos, de baixa toxicidade. Porém, de acordo com a análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com os extratos, a avaliação mostrou que houve algumas lesões, sobretudo no fígado e nos rins. Assim, faz-se necessário a realização de outros ensaios de toxicidade sub-crônica e crônica a fim de determinar o perfil de segurança dos extratos.
57

Filogeografia do complexo pitcairnia flammea (Bromeliaceae) /

Mota, Mateus Ribeiro. January 2019 (has links)
Orientador: Clarisse Palma da Silva / Resumo: A filogeografia surgiu como uma ponte entre várias disciplinas evolutivas, como a genética populacional, filogenia e biogeografia, estabelecendo ligações entre os estudos micro e macro evolutivos. A filogeografia tem sido cada vez mais utilizada para estudar a evolução de regiões com altos índices de diversidade, como a região Neotrópical. Os Neotrópicos apresentam uma grande variedade de biomas, incluindo a Floresta Atlântica, a segunda maior floresta tropical da América do Sul, contendo mais de 60% de todas as espécies terrestres do planeta. Um número crescente de estudos filogeográficos com espécies da Floresta Atlântica nos ajudado a entender os processos evolutivos que gradualmente formaram essa grande biodiversidade. Realizamos análises filogeográficas, avaliando padrões de estrutura e diversidade genética, tempo de divergência das linhagens e a demografia histórica do complexo de espécies Pitcairnia flammea (Bromeliaceae), grupo adaptado a inselbergs neotropicais naturalmente fragmentados, baseados em conjuntos de dados de microssatélites nucleares e sequências plastidiais. Nossos resultados mostraram baixa a moderada diversidade genética nuclear dentro de populações de P. flammea, e alta estrutura genética populacional, com poucos haplótipos de DNA plastidial compartilhados entre populações, indicando fluxo gênico limitado e baixa conectividade entre afloramentos rochosos. Não encontramos nenhuma estrutura filogeográfica clara, além de duas linhagens evolutivas que di... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Phylogeography has emerged as a bridge between several evolutionary disciplines, such as population genetics, phylogeny and biogeography, establishing the link between micro and macroevolutionary studies. Phylogeography has been increasingly used to study the evolution of regions with high diversity indexes, such as the Neotropic region. The Neotropics presents a wide variety of biomes, including the Atlantic Rainforest, the second largest tropical rainforest in South America containing more than 60% of all terrestrial species on the planet. An increasing number of phylogeographic studies in Atlantic Rainforest species have helped us to understand the evolutionary process that gradually formed such great biodiversity. We performed phylogeographic analyses, assessing genetic structure patterns, timing of lineage divergence and historical demography of Pitcairnia flammea species complex (Bromeliaceae), which are adapted to naturally fragmented Neotropical inselbergs, based on nuclear microsatellites and plastid sequence data sets. Our results showed low to moderate nuclear genetic diversity within P. flammea populations, and high population genetic structure, with few plastid DNA haplotype shared among populations, indicating limited gene flow and low connectivity among rock outcrops. We found no clear phylogeographic structure, besides two evolutionary lineage which diverged approximately 2 Mya., suggesting an important role of early Pleistocene climatic changes in the diversi... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
58

Vegetação rupestre associada á floresta estacional no sul do Brasil

Rocha, Fernando Souza January 2009 (has links)
Formações rupestres representam centros de diversidade taxonômica e funcional associadas a condições ambientais extremas. São também sítios para colonização por espécies florestais, normalmente associada a mecanismos de facilitação. A distribuição das espécies, determinada por seu nicho e por mecanismos neutros, resulta na variação da composição entre comunidades (diversidade beta). Neste trabalho pretendemos avaliar se a vegetação rupestre apresenta-se, taxonômica e funcionalmente, distinta da matriz florestal regional, analisar possíveis interações positivas entre espécies associadas ao avanço da floresta sobre a vegetação rupestre e determinar como a composição de espécies arbóreas no gradiente floresta-afloramento rochoso é limitada por dinâmicas neutras, de nicho ou ambas ao longo da ontogenia. Estudamos a vegetação sobre afloramentos basálticos no Parque Estadual do Turvo, sul do Brasil. A flora das comunidades rupestres foi estudada a campo durante dois anos. As espécies foram classificadas em formas de vida com base na literatura e observação no campo. Para avaliarmos a ocorrência de facilitação e os padrões de diversidade beta arbórea amostramos comunidades de espécies arbóreas em três ecótonos de floresta/afloramento rochoso. Em cada sítio estabelecemos 60 parcelas de 1.5 x 1.5 m ao longo do gradiente. As parcelas foram descritas pela cobertura de Bromelia balansae Mez e pela composição de espécies, separadas em quatro classes de tamanho, representando as diferentes fases ontogenéticas dos indivíduos. Avaliamos diferenças taxonômicas e funcionais entre a vegetação rupestre e a flora regional através de testes de qui-quadrado e os efeitos dos diferentes fatores através de testes de aleatorização uni e multivariados. Registramos 111 espécies, das quais 43 de ocorrência restrita aos afloramentos, distribuídas em 54 famílias botânicas. O espectro de formas de vida teve grande frequência de caméfitos (29.7%), nanofanerófitos (17.1%) e geófitos (15.3%). Entre as espécies de ocorrência restrita, geófitos (32.6%), caméfitos (25.6%) e nanofanerófitos (20.9%) como foram as mais frequentes. Testes de 2 indicaram diferenças significativas nas frequências de famílias e de formas de vida entre os ambientes. Nossos resultados indicaram uma associação positiva entre a cobertura de bromélias e a riqueza e a abundância de plântulas de espécies arbóreas. Aparentemente, maiores coberturas por B. balansae fornecem proteção contra a herbivoria, indistintamente, e amenização das severas condições ambientais, favorecendo o estabelecimento de espécies pioneiras da floresta. Os testes multivariados indicaram efeito significativo do fator sítio sobre a diversidade beta, em todas as classes de tamanho, e do fator gradiente somente para duas classes de tamanho analisadas. A vegetação rupestre apresentou uma flora distinta, florística e funcionalmente, com uma grande similaridade a outras formações rupestres neotropicais, mas com expressivo número de espécies arbóreas. Plântulas destas espécies, aparentemente, beneficiam-se da presença de B. balansae, o que pode levar à redução gradual da vegetação rupestre neste mosaico floresta/afloramentos. Entender como as comunidades arbóreas têm sua distribuição determinada por limitações de dispersão e de nicho pode levar a uma melhor compreensão dos processos que geram e mantêm a diversidade. / Rocky outcrops are centers of taxonomic and functional diversity with extreme environmental conditions. They also are sites for colonization by forestry species, usually related to facilitation mechanisms. The species distribution set by niche and neutrals mechanisms results in the variation of composition among communities (beta diversity). The goals of this work are evaluate if rocky outcrops are taxonomically and functionally different from the surrounding forest, study the possible positive interactions among species related to the advance of the forest over the rupestrian vegetation and determine how the composition of arboreal species in the interface forest/rocky outcrop is limited by neutral, niche or both dynamics along the ontogeny. We studied the vegetation of basaltic rocky outcrops at the Turvo State Park, south Brazil. The flora from rupestrian communities was analyzed at field during two years. Species were classified into life forms based on literature and field observations. To evaluate the patterns of arboreal beta diversity and the occurrence of facilitation between plants we sampled arboreal species in three forest/rocky outcrop ecotones. In each rocky outcrop we established 60 plots of 1.5 x 1.5 m along the forest-rocky outcrop ecotone. We described each plot in terms of Bromelia balansae Mez cover and the composition of tree species, separated into four size classes, representing different ontogenetic stages of individuals. The taxonomic and functional differences between the rupestrian vegetation and regional flora were analyzed with the chi-square test and the effects of different factors were analyzed with randomization tests uni-and multivariate. We registered 111 species, 43 of which restricted to the rocky outcrops, distributed in 54 botanic families. The life form spectrum showed a high proportion of chamaephytes (29.7%), nanophanerophytes (17.1%) and geophytes (15.3%). The flora restricted to rocky outcrops showed more frequently geophytes (32.6%), chamaephytes (25.6%) and nanophanerophytes (20.9%). Chi-square tests indicated significant differences in frequencies among environments, for both families and life forms. Our results showed that the coverage of bromeliads is positively correlated to the richness and abundance of seedlings of arboreal species. It seems that higher cover by B. balansae gives protection against herbivory indistinctively, and also reduces the effects of severe environmental conditions, allowing the settlement of forest pioneers species. Multivariate tests showed significant effect of the site factor on the beta diversity in all classes of size and significant effect of the gradient factor only on two size classes evaluated. The rupestrian vegetation is distinct floristically and functionally, showing high floristic similarity with other neotropical rupestrian formations, but has high number of arboreal species. Seedlings of arboreal species seem to have benefit from the presence of B. balansae, which can cause a gradual reduction of the rupestrian vegetation in the forest and rocky outcrop mosaic. Understanding how the distribution of arboreal communities is determined by limitations of dispersal and niche can improve the comprehension of the dynamics that generate and maintain diversity.
59

Vegetação rupestre associada á floresta estacional no sul do Brasil

Rocha, Fernando Souza January 2009 (has links)
Formações rupestres representam centros de diversidade taxonômica e funcional associadas a condições ambientais extremas. São também sítios para colonização por espécies florestais, normalmente associada a mecanismos de facilitação. A distribuição das espécies, determinada por seu nicho e por mecanismos neutros, resulta na variação da composição entre comunidades (diversidade beta). Neste trabalho pretendemos avaliar se a vegetação rupestre apresenta-se, taxonômica e funcionalmente, distinta da matriz florestal regional, analisar possíveis interações positivas entre espécies associadas ao avanço da floresta sobre a vegetação rupestre e determinar como a composição de espécies arbóreas no gradiente floresta-afloramento rochoso é limitada por dinâmicas neutras, de nicho ou ambas ao longo da ontogenia. Estudamos a vegetação sobre afloramentos basálticos no Parque Estadual do Turvo, sul do Brasil. A flora das comunidades rupestres foi estudada a campo durante dois anos. As espécies foram classificadas em formas de vida com base na literatura e observação no campo. Para avaliarmos a ocorrência de facilitação e os padrões de diversidade beta arbórea amostramos comunidades de espécies arbóreas em três ecótonos de floresta/afloramento rochoso. Em cada sítio estabelecemos 60 parcelas de 1.5 x 1.5 m ao longo do gradiente. As parcelas foram descritas pela cobertura de Bromelia balansae Mez e pela composição de espécies, separadas em quatro classes de tamanho, representando as diferentes fases ontogenéticas dos indivíduos. Avaliamos diferenças taxonômicas e funcionais entre a vegetação rupestre e a flora regional através de testes de qui-quadrado e os efeitos dos diferentes fatores através de testes de aleatorização uni e multivariados. Registramos 111 espécies, das quais 43 de ocorrência restrita aos afloramentos, distribuídas em 54 famílias botânicas. O espectro de formas de vida teve grande frequência de caméfitos (29.7%), nanofanerófitos (17.1%) e geófitos (15.3%). Entre as espécies de ocorrência restrita, geófitos (32.6%), caméfitos (25.6%) e nanofanerófitos (20.9%) como foram as mais frequentes. Testes de 2 indicaram diferenças significativas nas frequências de famílias e de formas de vida entre os ambientes. Nossos resultados indicaram uma associação positiva entre a cobertura de bromélias e a riqueza e a abundância de plântulas de espécies arbóreas. Aparentemente, maiores coberturas por B. balansae fornecem proteção contra a herbivoria, indistintamente, e amenização das severas condições ambientais, favorecendo o estabelecimento de espécies pioneiras da floresta. Os testes multivariados indicaram efeito significativo do fator sítio sobre a diversidade beta, em todas as classes de tamanho, e do fator gradiente somente para duas classes de tamanho analisadas. A vegetação rupestre apresentou uma flora distinta, florística e funcionalmente, com uma grande similaridade a outras formações rupestres neotropicais, mas com expressivo número de espécies arbóreas. Plântulas destas espécies, aparentemente, beneficiam-se da presença de B. balansae, o que pode levar à redução gradual da vegetação rupestre neste mosaico floresta/afloramentos. Entender como as comunidades arbóreas têm sua distribuição determinada por limitações de dispersão e de nicho pode levar a uma melhor compreensão dos processos que geram e mantêm a diversidade. / Rocky outcrops are centers of taxonomic and functional diversity with extreme environmental conditions. They also are sites for colonization by forestry species, usually related to facilitation mechanisms. The species distribution set by niche and neutrals mechanisms results in the variation of composition among communities (beta diversity). The goals of this work are evaluate if rocky outcrops are taxonomically and functionally different from the surrounding forest, study the possible positive interactions among species related to the advance of the forest over the rupestrian vegetation and determine how the composition of arboreal species in the interface forest/rocky outcrop is limited by neutral, niche or both dynamics along the ontogeny. We studied the vegetation of basaltic rocky outcrops at the Turvo State Park, south Brazil. The flora from rupestrian communities was analyzed at field during two years. Species were classified into life forms based on literature and field observations. To evaluate the patterns of arboreal beta diversity and the occurrence of facilitation between plants we sampled arboreal species in three forest/rocky outcrop ecotones. In each rocky outcrop we established 60 plots of 1.5 x 1.5 m along the forest-rocky outcrop ecotone. We described each plot in terms of Bromelia balansae Mez cover and the composition of tree species, separated into four size classes, representing different ontogenetic stages of individuals. The taxonomic and functional differences between the rupestrian vegetation and regional flora were analyzed with the chi-square test and the effects of different factors were analyzed with randomization tests uni-and multivariate. We registered 111 species, 43 of which restricted to the rocky outcrops, distributed in 54 botanic families. The life form spectrum showed a high proportion of chamaephytes (29.7%), nanophanerophytes (17.1%) and geophytes (15.3%). The flora restricted to rocky outcrops showed more frequently geophytes (32.6%), chamaephytes (25.6%) and nanophanerophytes (20.9%). Chi-square tests indicated significant differences in frequencies among environments, for both families and life forms. Our results showed that the coverage of bromeliads is positively correlated to the richness and abundance of seedlings of arboreal species. It seems that higher cover by B. balansae gives protection against herbivory indistinctively, and also reduces the effects of severe environmental conditions, allowing the settlement of forest pioneers species. Multivariate tests showed significant effect of the site factor on the beta diversity in all classes of size and significant effect of the gradient factor only on two size classes evaluated. The rupestrian vegetation is distinct floristically and functionally, showing high floristic similarity with other neotropical rupestrian formations, but has high number of arboreal species. Seedlings of arboreal species seem to have benefit from the presence of B. balansae, which can cause a gradual reduction of the rupestrian vegetation in the forest and rocky outcrop mosaic. Understanding how the distribution of arboreal communities is determined by limitations of dispersal and niche can improve the comprehension of the dynamics that generate and maintain diversity.
60

Vegetação rupestre associada á floresta estacional no sul do Brasil

Rocha, Fernando Souza January 2009 (has links)
Formações rupestres representam centros de diversidade taxonômica e funcional associadas a condições ambientais extremas. São também sítios para colonização por espécies florestais, normalmente associada a mecanismos de facilitação. A distribuição das espécies, determinada por seu nicho e por mecanismos neutros, resulta na variação da composição entre comunidades (diversidade beta). Neste trabalho pretendemos avaliar se a vegetação rupestre apresenta-se, taxonômica e funcionalmente, distinta da matriz florestal regional, analisar possíveis interações positivas entre espécies associadas ao avanço da floresta sobre a vegetação rupestre e determinar como a composição de espécies arbóreas no gradiente floresta-afloramento rochoso é limitada por dinâmicas neutras, de nicho ou ambas ao longo da ontogenia. Estudamos a vegetação sobre afloramentos basálticos no Parque Estadual do Turvo, sul do Brasil. A flora das comunidades rupestres foi estudada a campo durante dois anos. As espécies foram classificadas em formas de vida com base na literatura e observação no campo. Para avaliarmos a ocorrência de facilitação e os padrões de diversidade beta arbórea amostramos comunidades de espécies arbóreas em três ecótonos de floresta/afloramento rochoso. Em cada sítio estabelecemos 60 parcelas de 1.5 x 1.5 m ao longo do gradiente. As parcelas foram descritas pela cobertura de Bromelia balansae Mez e pela composição de espécies, separadas em quatro classes de tamanho, representando as diferentes fases ontogenéticas dos indivíduos. Avaliamos diferenças taxonômicas e funcionais entre a vegetação rupestre e a flora regional através de testes de qui-quadrado e os efeitos dos diferentes fatores através de testes de aleatorização uni e multivariados. Registramos 111 espécies, das quais 43 de ocorrência restrita aos afloramentos, distribuídas em 54 famílias botânicas. O espectro de formas de vida teve grande frequência de caméfitos (29.7%), nanofanerófitos (17.1%) e geófitos (15.3%). Entre as espécies de ocorrência restrita, geófitos (32.6%), caméfitos (25.6%) e nanofanerófitos (20.9%) como foram as mais frequentes. Testes de 2 indicaram diferenças significativas nas frequências de famílias e de formas de vida entre os ambientes. Nossos resultados indicaram uma associação positiva entre a cobertura de bromélias e a riqueza e a abundância de plântulas de espécies arbóreas. Aparentemente, maiores coberturas por B. balansae fornecem proteção contra a herbivoria, indistintamente, e amenização das severas condições ambientais, favorecendo o estabelecimento de espécies pioneiras da floresta. Os testes multivariados indicaram efeito significativo do fator sítio sobre a diversidade beta, em todas as classes de tamanho, e do fator gradiente somente para duas classes de tamanho analisadas. A vegetação rupestre apresentou uma flora distinta, florística e funcionalmente, com uma grande similaridade a outras formações rupestres neotropicais, mas com expressivo número de espécies arbóreas. Plântulas destas espécies, aparentemente, beneficiam-se da presença de B. balansae, o que pode levar à redução gradual da vegetação rupestre neste mosaico floresta/afloramentos. Entender como as comunidades arbóreas têm sua distribuição determinada por limitações de dispersão e de nicho pode levar a uma melhor compreensão dos processos que geram e mantêm a diversidade. / Rocky outcrops are centers of taxonomic and functional diversity with extreme environmental conditions. They also are sites for colonization by forestry species, usually related to facilitation mechanisms. The species distribution set by niche and neutrals mechanisms results in the variation of composition among communities (beta diversity). The goals of this work are evaluate if rocky outcrops are taxonomically and functionally different from the surrounding forest, study the possible positive interactions among species related to the advance of the forest over the rupestrian vegetation and determine how the composition of arboreal species in the interface forest/rocky outcrop is limited by neutral, niche or both dynamics along the ontogeny. We studied the vegetation of basaltic rocky outcrops at the Turvo State Park, south Brazil. The flora from rupestrian communities was analyzed at field during two years. Species were classified into life forms based on literature and field observations. To evaluate the patterns of arboreal beta diversity and the occurrence of facilitation between plants we sampled arboreal species in three forest/rocky outcrop ecotones. In each rocky outcrop we established 60 plots of 1.5 x 1.5 m along the forest-rocky outcrop ecotone. We described each plot in terms of Bromelia balansae Mez cover and the composition of tree species, separated into four size classes, representing different ontogenetic stages of individuals. The taxonomic and functional differences between the rupestrian vegetation and regional flora were analyzed with the chi-square test and the effects of different factors were analyzed with randomization tests uni-and multivariate. We registered 111 species, 43 of which restricted to the rocky outcrops, distributed in 54 botanic families. The life form spectrum showed a high proportion of chamaephytes (29.7%), nanophanerophytes (17.1%) and geophytes (15.3%). The flora restricted to rocky outcrops showed more frequently geophytes (32.6%), chamaephytes (25.6%) and nanophanerophytes (20.9%). Chi-square tests indicated significant differences in frequencies among environments, for both families and life forms. Our results showed that the coverage of bromeliads is positively correlated to the richness and abundance of seedlings of arboreal species. It seems that higher cover by B. balansae gives protection against herbivory indistinctively, and also reduces the effects of severe environmental conditions, allowing the settlement of forest pioneers species. Multivariate tests showed significant effect of the site factor on the beta diversity in all classes of size and significant effect of the gradient factor only on two size classes evaluated. The rupestrian vegetation is distinct floristically and functionally, showing high floristic similarity with other neotropical rupestrian formations, but has high number of arboreal species. Seedlings of arboreal species seem to have benefit from the presence of B. balansae, which can cause a gradual reduction of the rupestrian vegetation in the forest and rocky outcrop mosaic. Understanding how the distribution of arboreal communities is determined by limitations of dispersal and niche can improve the comprehension of the dynamics that generate and maintain diversity.

Page generated in 0.0607 seconds