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O processo de desenvolvimento de produtos : estudo de casos de empresas fornecedoras da cadeia automotiva do Rio Grande do SulSilva, Karen Menger da January 2004 (has links)
Este trabalho versa sobre o processo de desenvolvimento de produtos, que pode ser definido como a transformação de uma idéia (uma oportunidade de negócios) em um produto acabado, pronto para ser vendido. Este processo é desdobrado em uma série de atividades e visa combinar as necessidades do mercado, ou seja, do cliente, com as capacidades e possibilidades tecnológicas da empresa. O desafio na gestão do processo de desenvolvimento de produtos consiste na integração das atividades, requisitos e competência s necessárias para melhorar a eficiência do processo como um todo. Para explicar a operacionalização da gestão integrada, realizou-se um estudo de múltiplos casos onde foram analisadas três empresas fornecedoras first tier da Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram descritos o mix de projetos e as etapas do processo de desenvolvimento de produtos. Foi analisada, em cada empresa, a composição, a operação e a coordenação das equipes de desenvolvimento, os meios de comunicação utilizados e a participação de clientes e fornecedores durante o processo de desenvolvimento de produtos. A principal conclusão é que a gestão integrada é viabilizada pela cultura organizacional e pelos meios de comunicação. Foram exploradas, também, as contribuições externas que podem ser dadas por clientes, fornecedores e outras organizações, sendo constatado o efetivo envolvimento desses parceiros externos. No entanto, a integração entre os agentes internos e externos requer organização para o sucesso do processo de desenvolvimento de produtos.
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Gestão da informação interorganizacional na cadeia de surpimentos automotivaCosta, Jaciane Cristina January 2005 (has links)
As empresas têm aumentado os seus investimentos em Tecnologia da Informação (TI), principalmente com a finalidade de melhorar o gerenciamento da informação. Um dos contextos em que a gestão da informação tem se mostrado altamente importante é o da cadeia de suprimentos. Pesquisadores e executivos apontam a informação como crucial para a tomada de decisão e para o desempenho da cadeia de suprimentos por dois motivos: primeiro, porque a informação é elo que conecta os elementos da cadeia de suprimento e permite o seu funcionamento; e segundo, porque disponibiliza os fatos de que os gerentes da cadeia precisam para tomar decisões. A gestão da informação é um conjunto estruturado de atividades (ou etapas) que incluem o modo como as empresas definem, obtêm, distribuem e usam a informação. O objetivo do presente trabalho foi analisar como é a gestão da informação interorganizacional em empresas de uma cadeia de suprimentos automotiva. O método empregado foi o do estudo de casos múltiplos, realizado em cinco empresas (AGCO, International, Mahle, ThyssenKrupp, e Sultécnica) pertencentes a uma cadeia automotiva de grande representatividade no setor. Os casos pesquisados foram selecionados a partir dos critérios: compartilhar informação com fornecedores; possuir tecnologia aplicada à gestão da cadeia de suprimentos; possuir destaque no setor automotivo brasileiro; e ter participação e importância efetiva na cadeia analisada. A pesquisa utilizou como fontes de evidências: entrevistas semi-estruturadas, documentos e observação direta. Para análise das treze entrevistas realizadas nos cinco casos pesquisados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos permitiram a constatação dos seguintes problemas: a falta de um modelo de gestão da informação nas empresas analisadas; o não-compartilhamento de informações estratégicas; atenção das empresas está muito voltada para a TI. A principal contribuição desta pesquisa para o conhecimento acadêmico foi a análise da gestão da informação interorganizacional, pois as pesquisas encontradas sobre gestão da informação analisaram apenas informações e processos intraorganizacionais. Tanto para o setor automotivo quanto para as empresas investigadas, esta pesquisa contribuiu com uma visão geral da gestão da informação interorganizacional, dentro da cadeia automotiva estudada.
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O processo de desenvolvimento de produtos : estudo de casos de empresas fornecedoras da cadeia automotiva do Rio Grande do SulSilva, Karen Menger da January 2004 (has links)
Este trabalho versa sobre o processo de desenvolvimento de produtos, que pode ser definido como a transformação de uma idéia (uma oportunidade de negócios) em um produto acabado, pronto para ser vendido. Este processo é desdobrado em uma série de atividades e visa combinar as necessidades do mercado, ou seja, do cliente, com as capacidades e possibilidades tecnológicas da empresa. O desafio na gestão do processo de desenvolvimento de produtos consiste na integração das atividades, requisitos e competência s necessárias para melhorar a eficiência do processo como um todo. Para explicar a operacionalização da gestão integrada, realizou-se um estudo de múltiplos casos onde foram analisadas três empresas fornecedoras first tier da Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram descritos o mix de projetos e as etapas do processo de desenvolvimento de produtos. Foi analisada, em cada empresa, a composição, a operação e a coordenação das equipes de desenvolvimento, os meios de comunicação utilizados e a participação de clientes e fornecedores durante o processo de desenvolvimento de produtos. A principal conclusão é que a gestão integrada é viabilizada pela cultura organizacional e pelos meios de comunicação. Foram exploradas, também, as contribuições externas que podem ser dadas por clientes, fornecedores e outras organizações, sendo constatado o efetivo envolvimento desses parceiros externos. No entanto, a integração entre os agentes internos e externos requer organização para o sucesso do processo de desenvolvimento de produtos.
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Gestão da informação interorganizacional na cadeia de surpimentos automotivaCosta, Jaciane Cristina January 2005 (has links)
As empresas têm aumentado os seus investimentos em Tecnologia da Informação (TI), principalmente com a finalidade de melhorar o gerenciamento da informação. Um dos contextos em que a gestão da informação tem se mostrado altamente importante é o da cadeia de suprimentos. Pesquisadores e executivos apontam a informação como crucial para a tomada de decisão e para o desempenho da cadeia de suprimentos por dois motivos: primeiro, porque a informação é elo que conecta os elementos da cadeia de suprimento e permite o seu funcionamento; e segundo, porque disponibiliza os fatos de que os gerentes da cadeia precisam para tomar decisões. A gestão da informação é um conjunto estruturado de atividades (ou etapas) que incluem o modo como as empresas definem, obtêm, distribuem e usam a informação. O objetivo do presente trabalho foi analisar como é a gestão da informação interorganizacional em empresas de uma cadeia de suprimentos automotiva. O método empregado foi o do estudo de casos múltiplos, realizado em cinco empresas (AGCO, International, Mahle, ThyssenKrupp, e Sultécnica) pertencentes a uma cadeia automotiva de grande representatividade no setor. Os casos pesquisados foram selecionados a partir dos critérios: compartilhar informação com fornecedores; possuir tecnologia aplicada à gestão da cadeia de suprimentos; possuir destaque no setor automotivo brasileiro; e ter participação e importância efetiva na cadeia analisada. A pesquisa utilizou como fontes de evidências: entrevistas semi-estruturadas, documentos e observação direta. Para análise das treze entrevistas realizadas nos cinco casos pesquisados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos permitiram a constatação dos seguintes problemas: a falta de um modelo de gestão da informação nas empresas analisadas; o não-compartilhamento de informações estratégicas; atenção das empresas está muito voltada para a TI. A principal contribuição desta pesquisa para o conhecimento acadêmico foi a análise da gestão da informação interorganizacional, pois as pesquisas encontradas sobre gestão da informação analisaram apenas informações e processos intraorganizacionais. Tanto para o setor automotivo quanto para as empresas investigadas, esta pesquisa contribuiu com uma visão geral da gestão da informação interorganizacional, dentro da cadeia automotiva estudada.
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O processo de desenvolvimento de produtos : estudo de casos de empresas fornecedoras da cadeia automotiva do Rio Grande do SulSilva, Karen Menger da January 2004 (has links)
Este trabalho versa sobre o processo de desenvolvimento de produtos, que pode ser definido como a transformação de uma idéia (uma oportunidade de negócios) em um produto acabado, pronto para ser vendido. Este processo é desdobrado em uma série de atividades e visa combinar as necessidades do mercado, ou seja, do cliente, com as capacidades e possibilidades tecnológicas da empresa. O desafio na gestão do processo de desenvolvimento de produtos consiste na integração das atividades, requisitos e competência s necessárias para melhorar a eficiência do processo como um todo. Para explicar a operacionalização da gestão integrada, realizou-se um estudo de múltiplos casos onde foram analisadas três empresas fornecedoras first tier da Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram descritos o mix de projetos e as etapas do processo de desenvolvimento de produtos. Foi analisada, em cada empresa, a composição, a operação e a coordenação das equipes de desenvolvimento, os meios de comunicação utilizados e a participação de clientes e fornecedores durante o processo de desenvolvimento de produtos. A principal conclusão é que a gestão integrada é viabilizada pela cultura organizacional e pelos meios de comunicação. Foram exploradas, também, as contribuições externas que podem ser dadas por clientes, fornecedores e outras organizações, sendo constatado o efetivo envolvimento desses parceiros externos. No entanto, a integração entre os agentes internos e externos requer organização para o sucesso do processo de desenvolvimento de produtos.
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Gestão da informação interorganizacional na cadeia de surpimentos automotivaCosta, Jaciane Cristina January 2005 (has links)
As empresas têm aumentado os seus investimentos em Tecnologia da Informação (TI), principalmente com a finalidade de melhorar o gerenciamento da informação. Um dos contextos em que a gestão da informação tem se mostrado altamente importante é o da cadeia de suprimentos. Pesquisadores e executivos apontam a informação como crucial para a tomada de decisão e para o desempenho da cadeia de suprimentos por dois motivos: primeiro, porque a informação é elo que conecta os elementos da cadeia de suprimento e permite o seu funcionamento; e segundo, porque disponibiliza os fatos de que os gerentes da cadeia precisam para tomar decisões. A gestão da informação é um conjunto estruturado de atividades (ou etapas) que incluem o modo como as empresas definem, obtêm, distribuem e usam a informação. O objetivo do presente trabalho foi analisar como é a gestão da informação interorganizacional em empresas de uma cadeia de suprimentos automotiva. O método empregado foi o do estudo de casos múltiplos, realizado em cinco empresas (AGCO, International, Mahle, ThyssenKrupp, e Sultécnica) pertencentes a uma cadeia automotiva de grande representatividade no setor. Os casos pesquisados foram selecionados a partir dos critérios: compartilhar informação com fornecedores; possuir tecnologia aplicada à gestão da cadeia de suprimentos; possuir destaque no setor automotivo brasileiro; e ter participação e importância efetiva na cadeia analisada. A pesquisa utilizou como fontes de evidências: entrevistas semi-estruturadas, documentos e observação direta. Para análise das treze entrevistas realizadas nos cinco casos pesquisados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos permitiram a constatação dos seguintes problemas: a falta de um modelo de gestão da informação nas empresas analisadas; o não-compartilhamento de informações estratégicas; atenção das empresas está muito voltada para a TI. A principal contribuição desta pesquisa para o conhecimento acadêmico foi a análise da gestão da informação interorganizacional, pois as pesquisas encontradas sobre gestão da informação analisaram apenas informações e processos intraorganizacionais. Tanto para o setor automotivo quanto para as empresas investigadas, esta pesquisa contribuiu com uma visão geral da gestão da informação interorganizacional, dentro da cadeia automotiva estudada.
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Global e local : o novo pólo automobilístico de Gravataí e suas implicações sociais e políticasGarcia, Sandro Ruduit January 2006 (has links)
O estudo tem como questão central o debate sobre as características do processo de globalização e das implicações sociais que dele decorrem para a esfera local. O argumento desenvolvido na análise é de que o processo de globalização seria modelado não apenas por diferentes contextos institucionais, mas também por recursos e por estratégias dos atores sociais implicados. Se, por um lado, o processo de globalização significaria a imposição de novas formas tecnológicas e organizacionais e de novas regras econômicas, por outro lado, interagiria com conjunturas políticas e de mercado, com os diferentes recursos dos atores sociais e com valores e ideologias locais, configurando realidades diversas e processos contraditórios de mudança social. Neste sentido, as mudanças decorrentes da presença de agentes globais conteriam, potencialmente, riscos e oportunidades cuja realização dependeria da capacidade dos atores locais de interagir com aquelas forças e agentes. As relações de poder entre atores globais e locais seriam assimétricas, submetendo estes a intensas e inesperadas mudanças que podem ser traumáticas. Contudo, os atores locais tenderiam a reagir, nas possibilidades de seus recursos e nos horizontes de seus valores, às novas regras e condições, tentando criar alternativas e, com isso, beneficiar-se das novas relações que se estabelecem. Ao sublinhar a complexidade, a contingência e a diversidade das relações global-local, o enfoque teórico-interpretativo adotado no estudo questiona argumentos de que a globalização decorre puramente da “lógica” ou dos “interesses do capital” ou de que as forças da globalização estimulariam integração econômica e social, com efeitos homogêneos. A questão das relações global-local é discutida mediante a análise da instalação, no ano de 2000, do novo pólo automobilístico de Gravataí (RS) – liderado por uma unidade montadora da General Motors do Brasil (GMB) - e de seus reflexos na reestruturação do processo produtivo e nas relações de trabalho e de emprego em empresas fornecedoras locais. A despeito de, no caso em estudo, a GMB não desenvolver programas de apoio à capacitação de fornecedores e de as instituições locais mostrarem-se tímidas e seletivas relativamente a essa tarefa, a montadora requer novos padrões de escala de compras, de qualidade dos componentes, de custos e preços e de valor agregado ao produto, que tendem a estimular a expansão das atividades, a reestruturação do processo produtivo e a flexibilização das relações de trabalho e de emprego, em empresas locais. Ademais, as mudanças verificadas nas empresas locais tendem a assumir diferentes trajetórias que variam de acordo com os seus recursos e estratégias (capital, tipo de produto e tecnologia, experiência no mercado global). Tais constatações autorizam concluir que o processo de globalização é uma imposição, porém, ele não se desenvolve de maneira unilateral, nem produz efeitos homogêneos sobre os atores locais, requerendo destes o aprendizado sobre como mover-se nessa nova realidade e dela obter benefícios coletivos.
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A globalização e as transformações produtivas : conseqüências para o mercado de trabalho e para as relações trabalhistas no setor de autopeças do Rio Grande do SulRübenich, Nilson Varella January 2007 (has links)
Com a abertura econômica brasileira e a conseqüente inserção do país no processo de globalização, as empresas nacionais como um todo tiveram que se adaptar à nova realidade. Nas empresas que compõem a cadeia automotiva em seus mais diversos níveis, o processo foi ainda mais rigoroso. Isso porque as montadoras, de um modo geral, formam o segmento da indústria que mais rapidamente se inseriu neste processo, aproveitando a vantagem de para reduzir seus custos, podendo ter fornecedores em qualquer parte do globo. Em conseqüência, as empresas nacionais de menor porte tiveram que rapidamente apresentar condições de competitividade global. Para verificar como se deram as transformações que permitiram este salto de competitividade, com especial ênfase nas mudanças ocorridas no mercado de trabalho, o presente trabalho trata de um estudo no setor de autopeças do estado do Rio Grande do Sul. O estudo foi eminentemente qualitativo, realizando-se entrevistas com tomadores de decisão (representantes de empresas privadas do setor), além de entidades de classe e sindicatos patronais e de trabalhadores. Ficou evidenciado que o setor de autopeças gaúcho é composto por empresas de todos os portes e origens de capital, mas que predominam empresas de pequeno e médio porte de capital nacional. Essas empresas hoje enfrentam concorrência global, de empresas localizadas nas mais diversas partes do mundo. Por isso, a maior mudança que teve de ser enfrentada pelas empresas gaúchas foi a necessidade de qualificação do parque fabril e da mão-de-obra, com a inserção de novas tecnologias produtivas e de gestão. Isso porque a concorrência global exigiu produtos com padrões de excelência também globais. Essa exigência recaiu diretamente na mão-de-obra empregada, exigindo a qualificação dos profissionais em todos os níveis, alterando o perfil do mercado de trabalho. Este ainda apresentou desigualdade de disponibilidade de pessoal qualificado nos níveis operacionais nos diferentes pólos automotivos. Na região de Porto Alegre há maior satisfação quanto à disponibilidade de mão-de-obra qualificada, enquanto no pólo de Caxias do Sul as empresas ressentem-se com a insuficiência de pessoal mais qualificado. Quanto às relações trabalhistas, este trabalho explanou sobre a evolução histórica dessas relações no país, culminando com o “próximo passo”, que seria a reforma no marco legal que rege o sistema de relações de trabalho nacional. Na pesquisa empírica, porém, os tomadores de decisão mostraram-se à parte das discussões, sem apresentarem opiniões mais definidas a respeito. As entidades sindicais, por outro lado, mostram posicionamento negativo às novas propostas. / The Brazilian economic opening and the insertion of the country in the globalization process, the national companies had to adapt themselves to the new reality. For the companies which compose the automotive chain in its diverse levels, the process had been even more rigorous. It happens because the assembly plants, in a general way, is the segment of the industry that has quickly enter into the global economy, using suppliers from any part of the world to reduce their costs. In this process, national capital companies, smaller than multinationals, had to quickly transform themselves into global competitive companies. To verify how these transformations had happened, specifically at work market, this study will present the autoparts sector of Rio Grande do Sul. The study was eminently qualitative, fulfilled with interviews with managers (representative of private companies from the sector), beyond companies and workers unions. It has been evidenced that the sector of Rio Grande do Sul’s autoparts (gaucho) is composed of companies of all sizes and capital origins, but the small and medium size companies are predominate. These companies nowadays had to concur with others form all over the world. In consequence, the biggest change that had to be done was the qualification of the factories and of the man power, using newest productive and management technologies. It is because the global concurrence demands products in global partners. This requirement fell again directly into the man power, demanding the qualification of the professionals in all levels, modifying the profile of the work market. It presents inequality of available qualified staff in the operational levels in different production regions. In Porto Alegre’s region has greater satisfaction in the availability of qualified man power, while Caxias do Sul’s regions the companies complains of insufficiency qualified staff. About the industrial relations, this work explains the historical evolution of these relations in the country, culminating with the "next step", which would be the reform in the legal norms of industrial relations system. In the empirical research, however, the managers show themselves apart of those discussions, without presenting more consistent opinions about it. The unions, on the other hand, show negative positioning about the new proposals.
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Global e local : o novo pólo automobilístico de Gravataí e suas implicações sociais e políticasGarcia, Sandro Ruduit January 2006 (has links)
O estudo tem como questão central o debate sobre as características do processo de globalização e das implicações sociais que dele decorrem para a esfera local. O argumento desenvolvido na análise é de que o processo de globalização seria modelado não apenas por diferentes contextos institucionais, mas também por recursos e por estratégias dos atores sociais implicados. Se, por um lado, o processo de globalização significaria a imposição de novas formas tecnológicas e organizacionais e de novas regras econômicas, por outro lado, interagiria com conjunturas políticas e de mercado, com os diferentes recursos dos atores sociais e com valores e ideologias locais, configurando realidades diversas e processos contraditórios de mudança social. Neste sentido, as mudanças decorrentes da presença de agentes globais conteriam, potencialmente, riscos e oportunidades cuja realização dependeria da capacidade dos atores locais de interagir com aquelas forças e agentes. As relações de poder entre atores globais e locais seriam assimétricas, submetendo estes a intensas e inesperadas mudanças que podem ser traumáticas. Contudo, os atores locais tenderiam a reagir, nas possibilidades de seus recursos e nos horizontes de seus valores, às novas regras e condições, tentando criar alternativas e, com isso, beneficiar-se das novas relações que se estabelecem. Ao sublinhar a complexidade, a contingência e a diversidade das relações global-local, o enfoque teórico-interpretativo adotado no estudo questiona argumentos de que a globalização decorre puramente da “lógica” ou dos “interesses do capital” ou de que as forças da globalização estimulariam integração econômica e social, com efeitos homogêneos. A questão das relações global-local é discutida mediante a análise da instalação, no ano de 2000, do novo pólo automobilístico de Gravataí (RS) – liderado por uma unidade montadora da General Motors do Brasil (GMB) - e de seus reflexos na reestruturação do processo produtivo e nas relações de trabalho e de emprego em empresas fornecedoras locais. A despeito de, no caso em estudo, a GMB não desenvolver programas de apoio à capacitação de fornecedores e de as instituições locais mostrarem-se tímidas e seletivas relativamente a essa tarefa, a montadora requer novos padrões de escala de compras, de qualidade dos componentes, de custos e preços e de valor agregado ao produto, que tendem a estimular a expansão das atividades, a reestruturação do processo produtivo e a flexibilização das relações de trabalho e de emprego, em empresas locais. Ademais, as mudanças verificadas nas empresas locais tendem a assumir diferentes trajetórias que variam de acordo com os seus recursos e estratégias (capital, tipo de produto e tecnologia, experiência no mercado global). Tais constatações autorizam concluir que o processo de globalização é uma imposição, porém, ele não se desenvolve de maneira unilateral, nem produz efeitos homogêneos sobre os atores locais, requerendo destes o aprendizado sobre como mover-se nessa nova realidade e dela obter benefícios coletivos.
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A globalização e as transformações produtivas : conseqüências para o mercado de trabalho e para as relações trabalhistas no setor de autopeças do Rio Grande do SulRübenich, Nilson Varella January 2007 (has links)
Com a abertura econômica brasileira e a conseqüente inserção do país no processo de globalização, as empresas nacionais como um todo tiveram que se adaptar à nova realidade. Nas empresas que compõem a cadeia automotiva em seus mais diversos níveis, o processo foi ainda mais rigoroso. Isso porque as montadoras, de um modo geral, formam o segmento da indústria que mais rapidamente se inseriu neste processo, aproveitando a vantagem de para reduzir seus custos, podendo ter fornecedores em qualquer parte do globo. Em conseqüência, as empresas nacionais de menor porte tiveram que rapidamente apresentar condições de competitividade global. Para verificar como se deram as transformações que permitiram este salto de competitividade, com especial ênfase nas mudanças ocorridas no mercado de trabalho, o presente trabalho trata de um estudo no setor de autopeças do estado do Rio Grande do Sul. O estudo foi eminentemente qualitativo, realizando-se entrevistas com tomadores de decisão (representantes de empresas privadas do setor), além de entidades de classe e sindicatos patronais e de trabalhadores. Ficou evidenciado que o setor de autopeças gaúcho é composto por empresas de todos os portes e origens de capital, mas que predominam empresas de pequeno e médio porte de capital nacional. Essas empresas hoje enfrentam concorrência global, de empresas localizadas nas mais diversas partes do mundo. Por isso, a maior mudança que teve de ser enfrentada pelas empresas gaúchas foi a necessidade de qualificação do parque fabril e da mão-de-obra, com a inserção de novas tecnologias produtivas e de gestão. Isso porque a concorrência global exigiu produtos com padrões de excelência também globais. Essa exigência recaiu diretamente na mão-de-obra empregada, exigindo a qualificação dos profissionais em todos os níveis, alterando o perfil do mercado de trabalho. Este ainda apresentou desigualdade de disponibilidade de pessoal qualificado nos níveis operacionais nos diferentes pólos automotivos. Na região de Porto Alegre há maior satisfação quanto à disponibilidade de mão-de-obra qualificada, enquanto no pólo de Caxias do Sul as empresas ressentem-se com a insuficiência de pessoal mais qualificado. Quanto às relações trabalhistas, este trabalho explanou sobre a evolução histórica dessas relações no país, culminando com o “próximo passo”, que seria a reforma no marco legal que rege o sistema de relações de trabalho nacional. Na pesquisa empírica, porém, os tomadores de decisão mostraram-se à parte das discussões, sem apresentarem opiniões mais definidas a respeito. As entidades sindicais, por outro lado, mostram posicionamento negativo às novas propostas. / The Brazilian economic opening and the insertion of the country in the globalization process, the national companies had to adapt themselves to the new reality. For the companies which compose the automotive chain in its diverse levels, the process had been even more rigorous. It happens because the assembly plants, in a general way, is the segment of the industry that has quickly enter into the global economy, using suppliers from any part of the world to reduce their costs. In this process, national capital companies, smaller than multinationals, had to quickly transform themselves into global competitive companies. To verify how these transformations had happened, specifically at work market, this study will present the autoparts sector of Rio Grande do Sul. The study was eminently qualitative, fulfilled with interviews with managers (representative of private companies from the sector), beyond companies and workers unions. It has been evidenced that the sector of Rio Grande do Sul’s autoparts (gaucho) is composed of companies of all sizes and capital origins, but the small and medium size companies are predominate. These companies nowadays had to concur with others form all over the world. In consequence, the biggest change that had to be done was the qualification of the factories and of the man power, using newest productive and management technologies. It is because the global concurrence demands products in global partners. This requirement fell again directly into the man power, demanding the qualification of the professionals in all levels, modifying the profile of the work market. It presents inequality of available qualified staff in the operational levels in different production regions. In Porto Alegre’s region has greater satisfaction in the availability of qualified man power, while Caxias do Sul’s regions the companies complains of insufficiency qualified staff. About the industrial relations, this work explains the historical evolution of these relations in the country, culminating with the "next step", which would be the reform in the legal norms of industrial relations system. In the empirical research, however, the managers show themselves apart of those discussions, without presenting more consistent opinions about it. The unions, on the other hand, show negative positioning about the new proposals.
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