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Descrição de novos espécimes de folhas fósseis provenientes da Bacia do Abunã, Quaternário, Rondônia, BrasilSantos, Aline Lopes dos 15 August 2017 (has links)
A Bacia Sedimentar do Abunã está localizada junto à calha do Rio Madeira, no estado
de Rondônia - Brasil, e caracteriza-se por um relevo plano, resultante de processos de
acumulação de sedimentos fluviais ao longo do Quaternário. Dentro desse contexto, há nos
últimos anos um aumento de trabalhos publicados, relatando as características
paleoambientais e paleoclimáticas dessa região. O presente estudo tem como objetivo
descrever a morfologia foliar e realizar o reconhecimento taxonômico de quatro folhas fósseis
coletadas no afloramento Estaca 93 (09°16'25.05"S; 64°38'16.87"W), no canteiro de obras da
Usina Hidroelétrica de Jirau (UHE). As amostras passaram por preparação curatorial prévia,
sendo que foram numeradas e embaladas com filme PVC e colocadas em moldes de parafina.
A datação para a camada da qual provém o material aqui analisado, já foi apresentada em
trabalhos anteriores, apresentando idade de ±43.500 A.P. Os espécimes foram fotografados e
os padrões de venação redesenhados. O reconhecimento taxonômico foi realizado com base
na chave de identificação de angiospermas seguindo o detalhamento proposto pelo Manual de
Arquitetura Foliar, sendo que também foram comparados com representantes da flora
amazônica atual através de consulta a bibliografia específica. A partir da presença de
elementos típicos foi possível registrar a ocorrência de duas famílias sendo elas:
Chrysobalanaceae, por meio de venação primária pinada e secundária semicraspedódroma,
venação oposta e alterna na mesma folha determinando o registro de um novo morfogênero e
morfoespécie, aqui temporariamente denominado de Morfotipo 02; Calophyllaceae, com
venações secundárias numerosas, paralelas entre si, preenchendo todo o campo foliar,
definindo a descrição de uma nova morfoespécie para gênero Calophyllum, aqui
temporariamente denominada Calophyllum sp1. A presença dessas famílias indica
similaridade com a flora atualmente estabelecida na região, possibilitando ainda a inferência
de um paleoclima muito similar ao existente. Deste modo, esta descoberta corrobora aos
estudos anteriores que postulam a presença de uma floresta tipicamente tropical já
estabelecida desde pelo menos ±43.500 anos, correspondentes ao Pleistoceno Superior. / The Sedimentary Basin of Abunã is located near the channel of the Madeira River, in
the state of Rondônia - Brazil, and is characterized by a flat relief, resulting from
accumulation processes of fluvial sediments along the Quaternary. Within this context, there
has been an increase in published works in recent years, reporting the paleoenvironmental and
paleoclimatic characteristics of this region. The present study aims to describe the leaf
morphology and taxonomic recognition of four fossils leaves collected in the outcrop Stake
93 (09 ° 16'25.05 "S; 64 ° 38'16.87" W) at the construction site of the Hydroelectric Power
Plant Jirau (UHE). The samples were submitted to a previous curatorial preparation and were
numbered and packed with PVC film and placed in paraffin molds. The date for the layer
from which the material analyzed here has been presented, has already been presented in
previous works, presenting an age of ± 43,500 A.P. The specimens were photographed and
the venation patterns redesigned. The taxonomic recognition was made based on the key of
identification of angiosperms following the detail proposed by the Manual of Leaf
Architecture, being also that were compared with representatives of the current Amazonian
flora through consultation the specific bibliography. From the presence of typical elements it
was possible to record the occurrence of two families: Chrysobalanaceae, primary vein of
pinnate and secondary semicraspedodromous, opposite venation and alternating in the same
leaf, determining the registration of a new morphogen and morphospecies, Temporarily
referred to as of Morphotype 02; Calophyllaceae, with numerous secondary venations, parallel
to each other, filling the entire foliar field, defining the description of a new morphospecies
for the genus Calophyllum, here temporarily termed Calophyllum sp1. The presence of these
families indicates similarity with the flora currently established in the region, making possible
the inference of a paleoclimate very similar to the existing one. Thus, this finding
corroborates previous studies that postulate the presence of a typically tropical forest already
established since at least ± 43,500 years, corresponding to the Late Pleistocene.
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Activité pharmacologique de dérivés polyphénoliques isolés de Clusiaceae et de Calophyllaceae malaisiennes : effets régulateurs sur des marqueurs endothéliaux de l’inflammation et de l’immunité / Pharmacological activity of polyphenolic derivatives from Malaysian Clusiaceae and Calophyllaceae : regulatory effects on inflammatory and immune endothelial markersRouger, Caroline 11 December 2015 (has links)
Afin d’identifier de nouveaux composés prévenant la dysfonction et l’immunogénicité des cellules endothéliales qui sont impliquées dans la survenue des rejets de greffe,nous nous sommes intéressés aux métabolites secondaires de différentes espèces de Clusiaceae et de Calophyllaceae. Tout d’abord, 4 extraits DCM de Calophyllaceae malaisiennes ont été sélectionnés sur la base d’une étude déréplicative et d’un criblage biologique anti-inflammatoire. Puis, l’étude phytochimique de l’extrait de fruits de Mesua lepidota a permis d’isoler 9 coumarines de type mammea, dont 7 constituent 2 nouvelles séries : Les lépidotols et les lépidotines. L’étude des extraits de 2 lots de feuilles de Calophyllumtetrapterum a quant à elle conduit à l’isolement de dérivés polyphénoliques distincts : Desacylphloroglucinols polyprénylés dans le lot A, dont le composé majoritaire, la tétraptérone, est un dérivé acide original, et des pyranochromanones acides dans le lot B, dont un nouveau dérivé appelé acide tétraptérique. Le même protocole appliqué à l’extrait de feuilles de Mesuaassamica a montré que les fractions cytotoxiques sont riches en xanthones, tandis que les fractions anti inflammatoires renferment des coumarines de type mammea. Parallèlement à ces études phytochimiques, un panel de polyphénols représentatifs des classes chimiques retrouvées dans les Clusiaceae et les Calophyllaceae ont été évalués pour leurs effets sur divers marqueurs endothéliaux de l’inflammation et de l’immunité. Il apparaît ainsi que les coumarines de type mammea et la guttiférone J, une benzophénone polyprénylée, inhibent significativement l’expression de VCAM-1 ainsi que des molécules HLA de classe II, HLAE et MICA. / In order to identify new compounds preventing endothelial cells dysfunction and immunogenicity which are involved in the emergence of graft rejection, the secondary metabolites of different Clusiaceae and Calophyllaceae specious were investigated. Firstly 4DCM extracts originating from Malaysian Calophyllaceae specious were selected through a dereplication analysis combined with an anti-inflammatory screening. Then, the phytochemical study of the fruits extract of Mesualepidota allowed us to isolate 9 mammea coumarins, among which 7 represent 2 novel series, i.e. lepidotols and lepidotins. The phytochemical study of 2 different batches of Calophyllum tetrapterum leaves led to the isolation of distinct polyphenolic derivatives : polyprenylated acylphloroglucinols were identified in batch A, with the major compound, tetrapterone, as a new acid derivative, whilst chromanone acids were identified in batch B, including a new derivative named as tetrapteric acid. The same protocol applied to Mesuaassamica leave extract showed that cytotoxic fractions were rich in xanthones whereas anti-inflammatory fractions contained numerous mammea coumarins. Along with these phytochemical studies, a panel of polyphenols representative of the chemical classes generally identified in Clusiaceae and Calophyllaceae specious were evaluated for their effects on various endothelial markersof inflammation and immunity. Mammea coumarins and guttiferone J, a polyprenylated benzophenone, appeared to significantly inhibit the expression of VCAM-1 as well as that of HLA class II molecules, HLA-E and MICA.
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Derivados poliprenilados do floroglucinol de Kielmeyera lathrophyton e K. Cuspidata – CalophyllaceaeAlmeida, Miquéias Feliciano de 27 August 2013 (has links)
Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2014-09-05T13:08:56Z
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TESE MIQUEIAS.pdf: 13847204 bytes, checksum: 675eeb583134f245ea033b371decf213 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-05T13:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TESE MIQUEIAS.pdf: 13847204 bytes, checksum: 675eeb583134f245ea033b371decf213 (MD5) / FINEP, CNPQ,CAPES,FAPESP / Este trabalho descreve o estudo fitoquímico dos extratos orgânicos do caule de Kielmeyera
lathrophyton e K. cuspidata (Calophyllaceae), espécies vegetais de ocorrência mencionada na
Chapada Diamantina (BA), bem como a avaliação antimicrobiana de algumas substâncias
destas espécies. Do extrato hexânico de Kielmeyera lathrophyton foram isolados sete novos
derivados do floroglucinol: quatro 4-fenilcumarinas, que exibiram um anel ciclobutil não
muito comum em compostos naturais, denominados de lathrophytonas A – D e três ésteres
metílicos de três novos ácidos 3-fenil-3-floroglucinilpropanóicos poliprenilados, que exibiram
um esqueleto biciclo[3.3.1]nonano denominados de ácidos lathrophytóicos D – F. Foram
isolados ainda dois neoflavonóides, uma 4-alquilcumarina, o δ-tocotrienol, a friedelina,
canofilal e a mistura de β-sitosterol e estigmasterol. Do extrato hexânico de K. cuspidata
foram isolados cinco novos derivados poliprenilados do floroglucinol que também
apresentaram um esqueleto biciclo[3.3.1]nonano denominados de ácidos kielmeyeróicos A –
E. As estruturas dessas substâncias foram determinadas por comparação com dados da
literatura e por experimentos de espectrometria no infravermelho, de massas de alta resolução,
RMN 1H e 13C, DEPT 135, HMBC e HMQC. Os ésteres metilicos dos ácidos kielmeyeróicos
A – D e a lathrophytona C foram avaliadas quanto às suas propriedades antibacterianas contra
Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, e Micrococcus luteus (Gram-positivas) e
Escherichia coli, Salmonella tiphimurium e Pseudomonas aeruginosa (Gram-negativa) e
contra os fungos Aspergillus niger, Cladosporium cladosporioides e Candida albicans. Das
substâncias testadas, o ácido kielmeyeróico C exibiu atividade antibacteriana para as bactérias
S. aureus e M. Luteus.
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