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Análise de acidentes de trânsito de caminhoneiros na perspectiva da análise da atividade

CUNHA, K. R. 17 August 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8742_DISSERTAÇÃO Kamilla Rocha Cunha.pdf: 2227308 bytes, checksum: 74bd4a1acf62b48b4c3d1f65305915e5 (MD5) Previous issue date: 2016-08-17 / O transporte de cargas rodoviário é extremamente importante para a economia, o que faz com que os acidentes envolvendo caminhões sejam tão importantes de serem estudados, já que quando acontecem além de gerar um dano econômico, eles podem ser fatais para os envolvidos. Sendo assim, o objetivo desta dissertação foi analisar as situações de acidentes de trânsito envolvendo caminhoneiros de longas rotas na perspectiva da saúde e da atividade real de trabalho. A pesquisa apoiou-se na ideia de que as causas dos acidentes devem ser analisadas considerando uma grande quantidade de acontecimentos, e não apenas as falhas técnicas e humana e utilizou-se da abordagem ergonômica francesa. A pesquisa consistiu em dois estudos, o primeiro teve por objetivo tentar evidenciar as complexas relações trabalho-competência-acidente por meio do levantamento das características sociodemográficas dos caminhoneiros, das competências que consideram mais importantes no seu trabalho e sua relação com acidentes de trânsito, podendo assim pensar em formas alternativas de análise dessa relação. Esse estudo foi realizado por meio da aplicação de questionário fechado, participaram 198 caminhoneiros trabalhadores de uma mesma empresa localizada na Grande Vitória (ES Brasil) e os dados analisados estatisticamente. O segundo estudo teve o objetivo analisar as causas de acidentes de trânsito de caminhoneiros de longas rotas, para assim propor formas de prevenção eficazes baseada na análise da atividade real do trabalho. Ele foi realizado por meio de entrevistas com 20 motoristas de caminhão de uma mesma transportadora de cargas rodoviária também localizada na Grande Vitória. A análise dos dados qualitativos das entrevistas foi baseada no Método da Árvore de Causas. Os resultados dos dois estudos permitiram a análise de acidentes de trânsito sob a ótica dos próprios caminhoneiros. Eles indicam que os acidentes não são unicausais e que suas origens são mais complexas do que o observado em outras pesquisas. Para os trabalhadores, os acidentes de trânsito estão mais relacionados com a forma como o trabalho se organiza (horários, riscos) e com as presses (prazos, exigencies da empresa) do que com os fatores do indivíduo (idade, tempo de tabalho). O trabalho de caminhoneiro mostrou ser uma profissão estressante e sobre forte pressão, tanto da empresa que trabalham, quanto da sociedade, quanto de si mesmo. A pesquisa reforça a ideia da importância de se modificar a forma como a atividade é feita para se evitar acidentes e não somente a realização de treinamentos, ainda que estes últimos também sejam importantes. Para se prevenir os acidentes de maneira mais eficaz, deve-se tanto realizar treinamentos focados na realidade, quanto outras intervenções junto a própria organização, que visem alterar suas metas e redefinir o que é esperado do motorista.
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Estudo da prevalência e fatores de risco da lombalgia em caminhoneiros do Estado de São Paulo / Prevalence study of backpain and its risk factors in truckers in São Paulo State.

Andrusaitis, Silvia Ferreira 12 August 2004 (has links)
A lombalgia, comum em muitas atividades profissionais acomete principalmente indivíduos que trabalham na condução de veículos motorizados. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da lombalgia em motoristas de caminhão, bem como os fatores de risco relacionados à sua ocorrência. Para isso foi elaborado um questionário que abordou fatores como: idade, prática de atividade física e esportiva, hábitos gerais de saúde e questões relativas ao exercício profissional. Calculou-se também o índice de massa corpórea através da relação entre o peso corporal e o quadrado da estatura. Foram avaliados 489 caminhoneiros do sexo masculino e selecionados 410 para o estudo. Os resultados obtidos foram: a prevalência da lombalgia em 59% dos caminhoneiros; e dentre as variáveis estudadas apenas o número de horas de trabalho mostrou-se estatisticamente significante, sendo que o risco do caminhoneiro ter dor lombar aumenta 7% para cada hora de trabalho. / Low back pain is common in several kinds of professional activities mainly in people who drive a lot in their job. The aim of this study was to evaluate the prevalence of low back pain in truckers and the risk factors related to the occurrence of lumbar pain. For this, a questionnaire was elaborated including such as: age, physical and sports activities, general health habits and aspects related to the job. Besides, the index of corporal mass has been calculated, based on the relation between the truckers weight and his square height. 489 male truckers were evaluated and 410 have been selected for the study. The results showed that 59% of the truckers have suffered from low back pain, and among the different aspects which have been analysed, only the number of working hours has been more significant: for each working hour, the risk of truck driver in having lumbar pain increases 7%.
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Estudo da prevalência e fatores de risco da lombalgia em caminhoneiros do Estado de São Paulo / Prevalence study of backpain and its risk factors in truckers in São Paulo State.

Silvia Ferreira Andrusaitis 12 August 2004 (has links)
A lombalgia, comum em muitas atividades profissionais acomete principalmente indivíduos que trabalham na condução de veículos motorizados. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da lombalgia em motoristas de caminhão, bem como os fatores de risco relacionados à sua ocorrência. Para isso foi elaborado um questionário que abordou fatores como: idade, prática de atividade física e esportiva, hábitos gerais de saúde e questões relativas ao exercício profissional. Calculou-se também o índice de massa corpórea através da relação entre o peso corporal e o quadrado da estatura. Foram avaliados 489 caminhoneiros do sexo masculino e selecionados 410 para o estudo. Os resultados obtidos foram: a prevalência da lombalgia em 59% dos caminhoneiros; e dentre as variáveis estudadas apenas o número de horas de trabalho mostrou-se estatisticamente significante, sendo que o risco do caminhoneiro ter dor lombar aumenta 7% para cada hora de trabalho. / Low back pain is common in several kinds of professional activities mainly in people who drive a lot in their job. The aim of this study was to evaluate the prevalence of low back pain in truckers and the risk factors related to the occurrence of lumbar pain. For this, a questionnaire was elaborated including such as: age, physical and sports activities, general health habits and aspects related to the job. Besides, the index of corporal mass has been calculated, based on the relation between the truckers weight and his square height. 489 male truckers were evaluated and 410 have been selected for the study. The results showed that 59% of the truckers have suffered from low back pain, and among the different aspects which have been analysed, only the number of working hours has been more significant: for each working hour, the risk of truck driver in having lumbar pain increases 7%.
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"Desenvolvimento de pesquisa-ação com caminhoneiros de estrada: trabalhando na problematização as questões voltadas à sexualidade, DST/AIDS e drogas" / Development of Research-Action with truck drivers: working about the problematization and the questions related to the sexuality, STD/AIDS and drugs. 2003.

Nascimento, Evania 19 December 2003 (has links)
Os caminhoneiros de estrada constituem um grupo de grande mobilidade geográfica em função do trabalho – o transporte de cargas, que exige vários dias até meses fora de suas casas e longe da família. A solidão a que se vêem condicionados torna alguns destes profissionais vulneráveis a manterem relacionamentos sexuais no transcurso das viagens. Assim, este estudo tem por objetivo investigar os fatores de vulnerabilidade entre os caminhoneiros de estrada para o risco de contaminação com o HIV/aids. A metodologia utilizada foi o método quali-quantitativo que teve como eixo norteador a pesquisa – ação e o método da problematização de Paulo Freire. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a fevereiro de 2003, através de uma entrevista semi-estruturada. Foram entrevistados neste período 50 caminhoneiros de estrada presentes nas cooperativas que serviram de campo para este estudo. A análise dos dados quantitativos foi feita com base na estatística descritiva e os dados qualitativos através do método de Bardin (1979). Os resultados encontrados apontam que os caminhoneiros têm conhecimentos sobre vários aspectos da transmissão da aids, mas muitos se envolvem em relacionamentos sexuais na estrada sem o uso do preservativo. Por outro lado, o uso de álcool e anfetaminas (para reduzir o sono) faz parte do cotidiano de alguns destes profissionais, constituindo fatores de vulnerabilidade, uma vez que sob o efeito da bebida nos pontos de paradas para descanso alguns se envolvem com prostitutas. Finalmente, concluímos que os comportamentos observados entre os caminhoneiros estão fundamentados em princípios socialmente construídos com base na cultura machista, levando muitos a se envolverem no sexo sem proteção ou a aventuras como forma de mostrar sua virilidade a qualquer custo, tornando-os, deste modo, vulneráveis a DST/aids. / The truck drivers constitute a group of great geographical mobility through the cargo transport that requires many days and until months far from their family and home too. The loneliness that they are conditioned, lead some these professionals to vulnerability and to keep sexual relations during their journeys through the highway. Thus, this study aims to investigate the vulnerability factors among truck drivers to the risk of HIV/AIDS’ contamination. The methodology utilized in this study was the quanti-qualitative method that had as the reference the research-action and the Paulo Freire’s problematization method. The data were collected in the months of January to February 2003 through the semi-structured interview. Fifty truck drivers were interviewed in the cooperatives that served as place to this study. The analysis of the quantitative data was based on descriptive statistic and the qualitative data through the Bardin’s method (1979). The results indicate that the truck drivers have knowledge about the several aspects of AIDS’ transmission, but many of them involve to sexual relations in the highway without use of condom. On the other hand, the use of alcohol and amphetamine (to reduce the sleep) is present in the daily life of some them and constitute vulnerability factors in the stop points to rest where the use of alcoholic beverages facilitates the sexual relations together whores. At last, we can conclude that the watched behaviors among the truck drivers are founded in socially built principles based on the culture of masculinity leading many of them to involve in sexual relations or just adventure without use of condom to show their virility all time, becoming them so vulnerable to STD/AIDS.
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Caminhoneiros, caminhos e caminhões: uma etnografia sobre mobilidades nas estradas / Truckers, routes and trucks: an ethnography of mobilities on the roads

Arthur Fontgaland Gomes 30 November 2017 (has links)
Esta dissertação busca identificar os elementos integrados pelos caminhoneiros autônomos em suas vidas móveis. Analisa como estes motoristas extraem permanência de suas mobilidades, constitutivas desses modos de vidas. Os caminhoneiros são profissionais especializados em operar veículos automotores de carga e fazer circular mercadorias a partir do transporte rodoviário. Trata-se de um conjunto disperso e heterogêneo que executa grandes jornadas de trabalho distantes de seus endereços fixos, para onde retornam intermitentemente. Sem desvincular-se dos cotidianos mais sedentários, intensificam o convívio com os caminhões e as estradas. Instrumento de trabalho, mas também casa móvel, o caminhão é onde se realiza obrigações, prazeres e lazeres. Os veículos adquirem diverso usos, modificações, valores, afetos e podem operar nas distinções entre pares. Cuidados de si e dos caminhões se misturam e revestem a boleia de domesticidade masculina que ajuda a viabilizar o ser caminhoneiro. Nas estradas, cumpre-se o itinerário, cujas rotas e prazos são estipulados pelo mercado. O itinerário é preenchido pelos caminhoneiros por intensas negociações entre tarefas laborais e extralaborais manifestadas nas escolhas e efetivações das paradas que pontuam o trajeto. Nos estabelecimentos comerciais, os motoristas se vinculam ao pessoal do posto, chapas e putas. São interações afetivas, trabalhistas, sexuais e de consumo que se articulam e animam as estradas. Tendo em vista a vida social das BRs esta etnografia se desenvolveu a partir de caronas nas boleias de caminhão, um tipo de mobilidade informal e gratuita inteligível neste contexto, em especial, para os caminhoneiros. As teorias elaboradas pelos motoristas inspiraram esta dissertação e suscitam dialogo com algumas discussões acadêmicas sobre mobilidades e trabalho caminhoneiro no campo das humanidades. Com isso, leva-se em conta que quando os motoristas e caminhões se movem pelas estradas, não só as mercadorias são postas em circulação através de itinerários. Junto a elas se movimentam também certa economia corporal, material e simbólica numa trama adensada de relações que cria e recria caminhos. Estes, indispensáveis para a permanência dessas vidas móveis. / This dissertation aims to identify what are the elements that truck drivers integrate in their mobile lives. We analyze how these truck drivers extract permanence of their mobilities, constitutive of those ways of living. The truck drivers professionals specializes in operate cargo automotive vehicles, transporting goods across the road network. They are a heterogeneous disperse set of professionals performing long work periods away from their fixed homes, to which they return intermittently. Thus, they keep bonds with their settled dwellings while they intensify their sociality with trucks and roads. The truck is both a work tool and a mobile house, where they perform duties, pleasures and leisure. The vehicles are put to different uses, customizations, values, affections and may engender distinction amongst colleagues. Drivers intertwine self-care and truck maintenance, investing the truck lorry of a masculine domesticity which instantiate what is to be a truck driver. On the road, an itinerary is fulfilled, with market stipulated routes and schedules. Meanwhile, truck drivers entangle their itinerary with intense negotiations between work tasks and other activities, which take place in the truck drivers choices of where they stop along the way. At side road shops and stores, drivers relate to gas station workers, local guides and prostitutes. Labor, affective, sexual and consumption relations that makes the road alive. Regarding the social life of Brazilian federal highways and roads, this ethnographic research was carried out by means of hitchhiking truck lorries, a free and non-official way of faring used to translate to the drivers the anthropological research. The theories conceived by those truckers have inspired this work and are presented in dialogue with academic debates on mobilities and truck drivers professional realities. Thus, we consider that not only goods are set in motion when drivers and trucks fare their itineraries, but there is also a specific bodily, material and symbolic economy moving along a thick meshwork of relations that make and unmake paths. Those are constitutive of the permanence of those mobile lives.
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"No peito e na raça" - a construção da vulnerabilidade de caminhoneiros : um estudo antropológico de políticas públicas para HIV/AIDS no sul do Brasil

Leal, Andrea Fachel January 2008 (has links)
Inserido no campo denominado da Anthropology of Policy, da Antropologia de Políticas Públicas, o presente estudo tem como objetivo analisar como se dá a construção social da vulnerabilidade para AIDS dos caminhoneiros no Sul do Brasil, abordando a política brasileira de prevenção ao HIV/AIDS. A partir do quadro teórico da Antropologia Medica, foram examinados os discursos de três atores sociais principais: (i) a agência governamental nacional de AIDS, (ii) as Organizações Não Governamentais que recebem o apoio técnico e financeiro por parte do Programa Nacional de DST, HIV e AIDS para executarem projetos de prevenção com a população-alvo de caminhoneiros e (iii) os próprios caminhoneiros que transitam pelo Rio Grande do Sul. Três eixos temáticos importantes para as análises são (i) a globalização (e as relações entre o global e o local), (ii) a constituição da identidade de um grupo social ou de uma comunidade e (iii) a construção de uma cultura sexual. A compreensão da construção da vulnerabilidade implicou seguir os caminhos do conceito através de diferentes instâncias. Nesse sentido, foi-se trilhando uma rota, que partiu de agências internacionais intergovernamentais como a Organização Mundial de Saúde, a agência das Nações Unidas para AIDS e o Banco Mundial, seguindo pela a análise de pesquisas científicas sobre o tema e o discurso da agência governamental nacional para AIDS sobre a vulnerabilidade. Essa rota passou ainda pela apropriação e uso da idéia por parte de Organizações Não Governamentais, até a compreensão do que seja a vulnerabilidade para os próprios caminhoneiros. O objeto foi delimitado ao mesmo tempo pela atuação das ONGs que tiveram projetos financiados pelo Programa Nacional de DST, HIV e AIDS para atuarem junto a caminhoneiros. A estratégia metodológica elaborada para esta pesquisa envolveu a coleta e a análise de dados de diferentes origens, tipos e qualidades. Foram analisados documentos oficiais, publicações científicas sobre caminhoneiros e HIV/AIDS, propostas de projetos elaboradas por Organizações Não Governamentais, além de se ter realizado um estudo de cunho etnográfico junto aos motoristas, bem como um survey (N=854). O estudo qualitativo e quantitativo com caminhoneiros foi realizado no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Rio Grande e Chuí. Foi observado que os caminhoneiros estão inseridos num conjunto complexo de relações sociais, tanto nos locais de concentração aqui estudados (postos de combustível e pátio da Receita Federal), quanto nos seus locais de origem, onde predominam suas relações familiares. O universo social dos postos não é um simples lugar de passagem: há regras de conduta, lideranças, espaços sociais demarcados simbólica e geograficamente, e um contingente de pessoas que mantêm entre si relações de diversas naturezas há bastante tempo. O uso inconsistente do preservativo relatado pelos caminhoneiros entrevistados, especialmente em relações regulares ou estáveis, certamente os coloca em situação de vulnerabilidade para HIV e infecções sexualmente transmissíveis. Contudo, o uso inconsistente do preservativo, aliado à oferta de serviços de profissionais de sexo, não são exclusividades dos caminhoneiros. Salienta-se aqui um aspecto pouco mencionado na revisão da literatura: a vulnerabilidade programática ou institucional dos motoristas. / The main goal of this study, in the field of the Anthropology of Policy, was to analyze the social construction of the AIDS vulnerability of truck drivers in the South of Brazil, examining the national HIV/AIDS prevention policies. The discourse of three social actors were analyzed using the Medical Anthropology framework: (i) the national gonvernmental AIDS agency, (ii) the Non Governmental Organizations supported by the National AIDS Program to execute prevention projects targeting truck drivers, and (iii) the truck drivers themselves, passing through Rio Grande do Sul state. Three important themes traverse this study: (i) globalization (and the global/local relations), (ii) the identity of a social group or a community, and (iii) the construction of a sexual culture. To understand the social construction of the truck drivers’ vulnerability, I followed the route that this idea went through different institutions and levels. Beginning at international intergovernmental agencies such as the World Health Organization, the United Nations AIDS Program (UNAIDS) and the World Bank, the course followed through the analysis of scientific research on the theme, and finally the national AIDS agency’s discourse. The route finally came to how NGOs seize and use the idea that truck drivers are a vulnerable group, ending with how the truckers themselves perceive their vulnerability to HIV, AIDS and sexually transmitted infections. The study was limited in scope by the action of NGOs who had developed publicly funded projects targeting truck drivers. Methodologically, the study collected and analyzed data of different origins, types and qualities. Official documents, grey literature, scientific papers on truckers and HIV/AIDS, as well as NGO project proposals were studied. Data collection also involved an ethnography and a survey (N=854) of truck drivers. Both qualitative and quantitative studies of truckers were developed in Rio Grande do Sul, southernmost state of Brazil, in the cities of Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Rio Grande and Chuí. Truckers are immersed in a social network, both in the truck stops (fuel stations and customs) and in their places of origin (where family relations prevail). The social universe of the truckstops is not a simply a transitory place: there are rules of conduct, leaderships, social spaces which are symbolic and geographically marked, and a number of persons who maintain diverse relations amongst themselves for a long time. Truck drivers did mention inconsistent use of condoms, specially with regular or fixed partners, that certainly increases their vulnerability to HIV and sexually transmitted infections. However, inconsistent condom use, and the availability of commercial sex workers, is not exclusive to truckers or truck stops. Emphasis is given to the programmatic or institucional vulnerability of truck drivers.
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Caminhoneiros, caminhos e caminhões: uma etnografia sobre mobilidades nas estradas / Truckers, routes and trucks: an ethnography of mobilities on the roads

Gomes, Arthur Fontgaland 30 November 2017 (has links)
Esta dissertação busca identificar os elementos integrados pelos caminhoneiros autônomos em suas vidas móveis. Analisa como estes motoristas extraem permanência de suas mobilidades, constitutivas desses modos de vidas. Os caminhoneiros são profissionais especializados em operar veículos automotores de carga e fazer circular mercadorias a partir do transporte rodoviário. Trata-se de um conjunto disperso e heterogêneo que executa grandes jornadas de trabalho distantes de seus endereços fixos, para onde retornam intermitentemente. Sem desvincular-se dos cotidianos mais sedentários, intensificam o convívio com os caminhões e as estradas. Instrumento de trabalho, mas também casa móvel, o caminhão é onde se realiza obrigações, prazeres e lazeres. Os veículos adquirem diverso usos, modificações, valores, afetos e podem operar nas distinções entre pares. Cuidados de si e dos caminhões se misturam e revestem a boleia de domesticidade masculina que ajuda a viabilizar o ser caminhoneiro. Nas estradas, cumpre-se o itinerário, cujas rotas e prazos são estipulados pelo mercado. O itinerário é preenchido pelos caminhoneiros por intensas negociações entre tarefas laborais e extralaborais manifestadas nas escolhas e efetivações das paradas que pontuam o trajeto. Nos estabelecimentos comerciais, os motoristas se vinculam ao pessoal do posto, chapas e putas. São interações afetivas, trabalhistas, sexuais e de consumo que se articulam e animam as estradas. Tendo em vista a vida social das BRs esta etnografia se desenvolveu a partir de caronas nas boleias de caminhão, um tipo de mobilidade informal e gratuita inteligível neste contexto, em especial, para os caminhoneiros. As teorias elaboradas pelos motoristas inspiraram esta dissertação e suscitam dialogo com algumas discussões acadêmicas sobre mobilidades e trabalho caminhoneiro no campo das humanidades. Com isso, leva-se em conta que quando os motoristas e caminhões se movem pelas estradas, não só as mercadorias são postas em circulação através de itinerários. Junto a elas se movimentam também certa economia corporal, material e simbólica numa trama adensada de relações que cria e recria caminhos. Estes, indispensáveis para a permanência dessas vidas móveis. / This dissertation aims to identify what are the elements that truck drivers integrate in their mobile lives. We analyze how these truck drivers extract permanence of their mobilities, constitutive of those ways of living. The truck drivers professionals specializes in operate cargo automotive vehicles, transporting goods across the road network. They are a heterogeneous disperse set of professionals performing long work periods away from their fixed homes, to which they return intermittently. Thus, they keep bonds with their settled dwellings while they intensify their sociality with trucks and roads. The truck is both a work tool and a mobile house, where they perform duties, pleasures and leisure. The vehicles are put to different uses, customizations, values, affections and may engender distinction amongst colleagues. Drivers intertwine self-care and truck maintenance, investing the truck lorry of a masculine domesticity which instantiate what is to be a truck driver. On the road, an itinerary is fulfilled, with market stipulated routes and schedules. Meanwhile, truck drivers entangle their itinerary with intense negotiations between work tasks and other activities, which take place in the truck drivers choices of where they stop along the way. At side road shops and stores, drivers relate to gas station workers, local guides and prostitutes. Labor, affective, sexual and consumption relations that makes the road alive. Regarding the social life of Brazilian federal highways and roads, this ethnographic research was carried out by means of hitchhiking truck lorries, a free and non-official way of faring used to translate to the drivers the anthropological research. The theories conceived by those truckers have inspired this work and are presented in dialogue with academic debates on mobilities and truck drivers professional realities. Thus, we consider that not only goods are set in motion when drivers and trucks fare their itineraries, but there is also a specific bodily, material and symbolic economy moving along a thick meshwork of relations that make and unmake paths. Those are constitutive of the permanence of those mobile lives.
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"No peito e na raça" - a construção da vulnerabilidade de caminhoneiros : um estudo antropológico de políticas públicas para HIV/AIDS no sul do Brasil

Leal, Andrea Fachel January 2008 (has links)
Inserido no campo denominado da Anthropology of Policy, da Antropologia de Políticas Públicas, o presente estudo tem como objetivo analisar como se dá a construção social da vulnerabilidade para AIDS dos caminhoneiros no Sul do Brasil, abordando a política brasileira de prevenção ao HIV/AIDS. A partir do quadro teórico da Antropologia Medica, foram examinados os discursos de três atores sociais principais: (i) a agência governamental nacional de AIDS, (ii) as Organizações Não Governamentais que recebem o apoio técnico e financeiro por parte do Programa Nacional de DST, HIV e AIDS para executarem projetos de prevenção com a população-alvo de caminhoneiros e (iii) os próprios caminhoneiros que transitam pelo Rio Grande do Sul. Três eixos temáticos importantes para as análises são (i) a globalização (e as relações entre o global e o local), (ii) a constituição da identidade de um grupo social ou de uma comunidade e (iii) a construção de uma cultura sexual. A compreensão da construção da vulnerabilidade implicou seguir os caminhos do conceito através de diferentes instâncias. Nesse sentido, foi-se trilhando uma rota, que partiu de agências internacionais intergovernamentais como a Organização Mundial de Saúde, a agência das Nações Unidas para AIDS e o Banco Mundial, seguindo pela a análise de pesquisas científicas sobre o tema e o discurso da agência governamental nacional para AIDS sobre a vulnerabilidade. Essa rota passou ainda pela apropriação e uso da idéia por parte de Organizações Não Governamentais, até a compreensão do que seja a vulnerabilidade para os próprios caminhoneiros. O objeto foi delimitado ao mesmo tempo pela atuação das ONGs que tiveram projetos financiados pelo Programa Nacional de DST, HIV e AIDS para atuarem junto a caminhoneiros. A estratégia metodológica elaborada para esta pesquisa envolveu a coleta e a análise de dados de diferentes origens, tipos e qualidades. Foram analisados documentos oficiais, publicações científicas sobre caminhoneiros e HIV/AIDS, propostas de projetos elaboradas por Organizações Não Governamentais, além de se ter realizado um estudo de cunho etnográfico junto aos motoristas, bem como um survey (N=854). O estudo qualitativo e quantitativo com caminhoneiros foi realizado no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Rio Grande e Chuí. Foi observado que os caminhoneiros estão inseridos num conjunto complexo de relações sociais, tanto nos locais de concentração aqui estudados (postos de combustível e pátio da Receita Federal), quanto nos seus locais de origem, onde predominam suas relações familiares. O universo social dos postos não é um simples lugar de passagem: há regras de conduta, lideranças, espaços sociais demarcados simbólica e geograficamente, e um contingente de pessoas que mantêm entre si relações de diversas naturezas há bastante tempo. O uso inconsistente do preservativo relatado pelos caminhoneiros entrevistados, especialmente em relações regulares ou estáveis, certamente os coloca em situação de vulnerabilidade para HIV e infecções sexualmente transmissíveis. Contudo, o uso inconsistente do preservativo, aliado à oferta de serviços de profissionais de sexo, não são exclusividades dos caminhoneiros. Salienta-se aqui um aspecto pouco mencionado na revisão da literatura: a vulnerabilidade programática ou institucional dos motoristas. / The main goal of this study, in the field of the Anthropology of Policy, was to analyze the social construction of the AIDS vulnerability of truck drivers in the South of Brazil, examining the national HIV/AIDS prevention policies. The discourse of three social actors were analyzed using the Medical Anthropology framework: (i) the national gonvernmental AIDS agency, (ii) the Non Governmental Organizations supported by the National AIDS Program to execute prevention projects targeting truck drivers, and (iii) the truck drivers themselves, passing through Rio Grande do Sul state. Three important themes traverse this study: (i) globalization (and the global/local relations), (ii) the identity of a social group or a community, and (iii) the construction of a sexual culture. To understand the social construction of the truck drivers’ vulnerability, I followed the route that this idea went through different institutions and levels. Beginning at international intergovernmental agencies such as the World Health Organization, the United Nations AIDS Program (UNAIDS) and the World Bank, the course followed through the analysis of scientific research on the theme, and finally the national AIDS agency’s discourse. The route finally came to how NGOs seize and use the idea that truck drivers are a vulnerable group, ending with how the truckers themselves perceive their vulnerability to HIV, AIDS and sexually transmitted infections. The study was limited in scope by the action of NGOs who had developed publicly funded projects targeting truck drivers. Methodologically, the study collected and analyzed data of different origins, types and qualities. Official documents, grey literature, scientific papers on truckers and HIV/AIDS, as well as NGO project proposals were studied. Data collection also involved an ethnography and a survey (N=854) of truck drivers. Both qualitative and quantitative studies of truckers were developed in Rio Grande do Sul, southernmost state of Brazil, in the cities of Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Rio Grande and Chuí. Truckers are immersed in a social network, both in the truck stops (fuel stations and customs) and in their places of origin (where family relations prevail). The social universe of the truckstops is not a simply a transitory place: there are rules of conduct, leaderships, social spaces which are symbolic and geographically marked, and a number of persons who maintain diverse relations amongst themselves for a long time. Truck drivers did mention inconsistent use of condoms, specially with regular or fixed partners, that certainly increases their vulnerability to HIV and sexually transmitted infections. However, inconsistent condom use, and the availability of commercial sex workers, is not exclusive to truckers or truck stops. Emphasis is given to the programmatic or institucional vulnerability of truck drivers.
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"No peito e na raça" - a construção da vulnerabilidade de caminhoneiros : um estudo antropológico de políticas públicas para HIV/AIDS no sul do Brasil

Leal, Andrea Fachel January 2008 (has links)
Inserido no campo denominado da Anthropology of Policy, da Antropologia de Políticas Públicas, o presente estudo tem como objetivo analisar como se dá a construção social da vulnerabilidade para AIDS dos caminhoneiros no Sul do Brasil, abordando a política brasileira de prevenção ao HIV/AIDS. A partir do quadro teórico da Antropologia Medica, foram examinados os discursos de três atores sociais principais: (i) a agência governamental nacional de AIDS, (ii) as Organizações Não Governamentais que recebem o apoio técnico e financeiro por parte do Programa Nacional de DST, HIV e AIDS para executarem projetos de prevenção com a população-alvo de caminhoneiros e (iii) os próprios caminhoneiros que transitam pelo Rio Grande do Sul. Três eixos temáticos importantes para as análises são (i) a globalização (e as relações entre o global e o local), (ii) a constituição da identidade de um grupo social ou de uma comunidade e (iii) a construção de uma cultura sexual. A compreensão da construção da vulnerabilidade implicou seguir os caminhos do conceito através de diferentes instâncias. Nesse sentido, foi-se trilhando uma rota, que partiu de agências internacionais intergovernamentais como a Organização Mundial de Saúde, a agência das Nações Unidas para AIDS e o Banco Mundial, seguindo pela a análise de pesquisas científicas sobre o tema e o discurso da agência governamental nacional para AIDS sobre a vulnerabilidade. Essa rota passou ainda pela apropriação e uso da idéia por parte de Organizações Não Governamentais, até a compreensão do que seja a vulnerabilidade para os próprios caminhoneiros. O objeto foi delimitado ao mesmo tempo pela atuação das ONGs que tiveram projetos financiados pelo Programa Nacional de DST, HIV e AIDS para atuarem junto a caminhoneiros. A estratégia metodológica elaborada para esta pesquisa envolveu a coleta e a análise de dados de diferentes origens, tipos e qualidades. Foram analisados documentos oficiais, publicações científicas sobre caminhoneiros e HIV/AIDS, propostas de projetos elaboradas por Organizações Não Governamentais, além de se ter realizado um estudo de cunho etnográfico junto aos motoristas, bem como um survey (N=854). O estudo qualitativo e quantitativo com caminhoneiros foi realizado no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Rio Grande e Chuí. Foi observado que os caminhoneiros estão inseridos num conjunto complexo de relações sociais, tanto nos locais de concentração aqui estudados (postos de combustível e pátio da Receita Federal), quanto nos seus locais de origem, onde predominam suas relações familiares. O universo social dos postos não é um simples lugar de passagem: há regras de conduta, lideranças, espaços sociais demarcados simbólica e geograficamente, e um contingente de pessoas que mantêm entre si relações de diversas naturezas há bastante tempo. O uso inconsistente do preservativo relatado pelos caminhoneiros entrevistados, especialmente em relações regulares ou estáveis, certamente os coloca em situação de vulnerabilidade para HIV e infecções sexualmente transmissíveis. Contudo, o uso inconsistente do preservativo, aliado à oferta de serviços de profissionais de sexo, não são exclusividades dos caminhoneiros. Salienta-se aqui um aspecto pouco mencionado na revisão da literatura: a vulnerabilidade programática ou institucional dos motoristas. / The main goal of this study, in the field of the Anthropology of Policy, was to analyze the social construction of the AIDS vulnerability of truck drivers in the South of Brazil, examining the national HIV/AIDS prevention policies. The discourse of three social actors were analyzed using the Medical Anthropology framework: (i) the national gonvernmental AIDS agency, (ii) the Non Governmental Organizations supported by the National AIDS Program to execute prevention projects targeting truck drivers, and (iii) the truck drivers themselves, passing through Rio Grande do Sul state. Three important themes traverse this study: (i) globalization (and the global/local relations), (ii) the identity of a social group or a community, and (iii) the construction of a sexual culture. To understand the social construction of the truck drivers’ vulnerability, I followed the route that this idea went through different institutions and levels. Beginning at international intergovernmental agencies such as the World Health Organization, the United Nations AIDS Program (UNAIDS) and the World Bank, the course followed through the analysis of scientific research on the theme, and finally the national AIDS agency’s discourse. The route finally came to how NGOs seize and use the idea that truck drivers are a vulnerable group, ending with how the truckers themselves perceive their vulnerability to HIV, AIDS and sexually transmitted infections. The study was limited in scope by the action of NGOs who had developed publicly funded projects targeting truck drivers. Methodologically, the study collected and analyzed data of different origins, types and qualities. Official documents, grey literature, scientific papers on truckers and HIV/AIDS, as well as NGO project proposals were studied. Data collection also involved an ethnography and a survey (N=854) of truck drivers. Both qualitative and quantitative studies of truckers were developed in Rio Grande do Sul, southernmost state of Brazil, in the cities of Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Rio Grande and Chuí. Truckers are immersed in a social network, both in the truck stops (fuel stations and customs) and in their places of origin (where family relations prevail). The social universe of the truckstops is not a simply a transitory place: there are rules of conduct, leaderships, social spaces which are symbolic and geographically marked, and a number of persons who maintain diverse relations amongst themselves for a long time. Truck drivers did mention inconsistent use of condoms, specially with regular or fixed partners, that certainly increases their vulnerability to HIV and sexually transmitted infections. However, inconsistent condom use, and the availability of commercial sex workers, is not exclusive to truckers or truck stops. Emphasis is given to the programmatic or institucional vulnerability of truck drivers.
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Aspectos epidemiológicos e genótipos do vírus da Hepatite C em caminhoneiros de rota longa do Brasil / Epidemiological aspects and hepatitis c virus genotypes in long distance truck drivers in Brazil

FREITAS, Nara Rubia de 22 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao nara rubia de freitas.pdf: 797605 bytes, checksum: 8cb4f0057aeb5da4a4c5a7c9db0264ef (MD5) Previous issue date: 2008-02-22 / Globally, the prevalence of hepatitis C virus (HCV) infection is about 3%, with a significant variation according to geographic areas and population groups. However, studies concerning this infection in truck drivers population are rare. This study aimed to determine the HCV infection prevalence, to analyse associated risk factors and also to identify this virus genotypes in a population of long distance truck drivers in Brazil. In 2005-2006, 641 truck drivers who were circulating on BR-153 Federal road were interviewed and blood samples collected. Blood samples (sera) were tested for anti-HCV antibodies detection by enzyme linked immunosorbent assay. Anti-HCV reactive sera were retested for confirmation by immunoblot and also for HCV RNA detection by polymerase chain reaction. HCV RNA positive samples were genotyped by line probe assay (LiPA). Nine samples were anti-HCV positive, resulting in a prevalence of 1.4% (95% CI: 0.7-2.7). By multivariate analysis, use of illicit drug and hepatitis B virus seropositivity (anti-HBc marker) were risk factors for this infection. Genotyping of HCV RNA positive samples revealed the presence of genotypes 1 (37.5%), 2 (25.0%) and 3 (37.5%). The findings of this study indicate an intermediate endemicity for HCV infection in truck drivers in Brazil, the relevance of drug use in the transmission of this agent and the circulation of genotypes 1, 2 and 3 in the studied population. / Globalmente, a prevalência da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é de aproximadamente 3%, variando consideravelmente de acordo com as áreas geográficas e grupos populacionais. Contudo, são poucos os estudos sobre essa infecção na população de caminhoneiros. Este estudo teve como objetivos determinar a prevalência da infecção pelo HCV, analisar os fatores de risco e identificar os genótipos virais em uma população de caminhoneiros de rota longa no Brasil. Em 2005-2006, 641 motoristas de caminhão, que circulavam na Rodovia Federal BR-153, foram entrevistados e tiveram amostras sanguíneas coletadas. As amostras de sangue (soros) foram submetidas à detecção de anticorpos anti-HCV pelo ensaio imunoenzimático. Os soros reagentes foram retestados para anti-HCV por immunoblot e para a detecção do RNA viral pela reação em cadeia da polimerase. As amostras RNA-HCV positivas foram genotipadas pelo método line probe assay (LiPA). Nove amostras foram positivas para o marcador anti-HCV, resultando numa prevalência de 1,4% (IC 95%: 0,7-2,7). Pela análise multivariada, configurou-se como fatores de risco associados a esta infecção: uso de drogas ilícitas e soropositividade ao vírus da hepatite B (marcador anti-HBc). A genotipagem realizada nas amostras RNA-HCV positivas identificou os genótipos 1 (37,5%), 2 (25,0%) e 3 (37,5%). Os achados deste estudo indicam uma endemicidade intermediária para a infecção pelo HCV em caminhoneiros no Brasil, assim como a relevância do uso de drogas na transmissão desse agente e a circulação dos genótipos 1, 2 e 3 na população estudada.

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