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Avaliação das camadas internas e externas da retina com tomografia de coerência óptica, eletrorretinograma multifocal e perimetria automatizada padrão em olhos com atrofia em banda do nervo óptico / Evaluation of inner and outer retinal layers with optical coherence tomography, multifocal electroretinography and standard automated perimetry in eyes with band atrophy of the optic nerve

Araujo, Rafael Barbosa de 19 January 2018 (has links)
Objetivos: Comparar as alterações de espessura das camadas da retina macular adquiridas com tomografia de coerência óptica (TCO) e as amplitudes das ondas de eletrorretinograma multifocal (ERGmf) convencional e com estímulo lentificado entre olhos com hemianopsia temporal sequelar por compressão quiasmática e controles saudáveis, além de avaliar as correlações entre TCO, ERGmf e campo visual (CV) central. Métodos: Quarenta e três olhos (30 pacientes) com hemianopsia temporal sequelar por tumores hipofisários previamente submetidos a descompressão quiasmática e 37 olhos saudáveis (19 controles) foram submetidos a TCO-DS da mácula, ERGmf e CV tipo 10-2. Após segmentação, foram medidas as espessuras maculares da camada de fibras nervosas da retina (CFNR), camada de células ganglionares (CCG), camada plexiforme interna (CPI), camada nuclear interna (CNI), camada plexiforme externa (CPE), camada nuclear externa (CNE) e camada de fotorreceptores (CFR). Amplitudes e potenciais oscilatórios (PO) multifocais foram adquiridos com o ERGmf convencional e com estímulo lentificado, respectivamente, analisados em valores médios por quadrantes e hemicampos. Resultados: Espessuras da CFNR, CCG e CPI foram significantemente menores em todos os quadrantes, enquanto CNI, CPE e CFR tiveram medidas significantemente maiores nos quadrantes nasais nos pacientes comparados com os controles. Correlações significantes entre a TCO e os valores de CV 10-2 foram positivas para CFNR, CCG e CPI, e negativas para CNI, CPE e CFR. As amplitudes médias dos POs e de N1 do ERGmf se mostraram significantemente reduzidas na hemirretina nasal dos pacientes. Correlações significantes foram encontradas entre as amplitudes de PO e ERGmf para com medidas de TCO da hemirretina nasal interna e externa, respectivamente. Conclusões: Pacientes com hemianopsia temporal sequelar por compressão quiasmática previamente tratada apresentam adelgaçamento significante de CFNR, CCG e CPI e espessamento de CNI, CPE e CFR, associados com amplitudes reduzidas de PO e N1, sugerindo que o dano axonal à retina interna desencadeia lesão secundária das camadas externas da retina nesta condição / Purpose: To compare optical coherence tomography (OCT)-measured macular retinal layers in eyes with permanent temporal hemianopia from chiasmal compression and controls, compare regular and slow-flash multifocal electroretinography (mfERG) in patients and controls, and assess the correlation between OCT, mfERG and central visual field (VF) data. Methods: Forty-three eyes (30 patients) with permanent temporal hemianopia from pituitary tumors previously submitted to chiasm decompression and 37 healthy eyes (19 controls) were submitted to macular SD-OCT, mfERG and 10-2 VF testing. After segmentation, macular retinal nerve fiber layer (RNFL), ganglion cell layer (GCL), inner plexiform layer (IPL), inner nuclear layer (INL), outer plexiform layer (OPL), outer nuclear layer (ONL) and photoreceptor layer plus (PRL+) thickness was measured. Amplitudes and oscillatory potentials (OP) were measured on regular and slow-flash mfERG, respectively, and expressed as mean values per quadrant and hemifield. Results: RNFL, GCL and IPL thickness measurements were significantly reduced in all quadrants while INL, OPL and PRL were significantly increased in the nasal quadrants in patients compared to controls. Significant correlations between OCT and 10-2 SAP measurements were positive for RNFL, GCL and IPL and negative for INL, OPL and PRL. OPs and mfERG N1 amplitudes were significantly reduced in the nasal hemiretina of patients. Significant correlations were found between OP and mfERG amplitudes for inner and outer nasal hemiretina OCT measurements, respectively. Conclusions: Patients with permanent temporal hemianopia from previously treated chiasmal compression displayed significant RNFL, GCL, IPL thinning and INL, OPL and PRL thickening associated with reduced OP and mfERG N1 amplitudes, suggesting axonal injury to the inner retina leads to secondary damage to the outer retina in this condition
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Avaliação das camadas internas e externas da retina com tomografia de coerência óptica, eletrorretinograma multifocal e perimetria automatizada padrão em olhos com atrofia em banda do nervo óptico / Evaluation of inner and outer retinal layers with optical coherence tomography, multifocal electroretinography and standard automated perimetry in eyes with band atrophy of the optic nerve

Rafael Barbosa de Araujo 19 January 2018 (has links)
Objetivos: Comparar as alterações de espessura das camadas da retina macular adquiridas com tomografia de coerência óptica (TCO) e as amplitudes das ondas de eletrorretinograma multifocal (ERGmf) convencional e com estímulo lentificado entre olhos com hemianopsia temporal sequelar por compressão quiasmática e controles saudáveis, além de avaliar as correlações entre TCO, ERGmf e campo visual (CV) central. Métodos: Quarenta e três olhos (30 pacientes) com hemianopsia temporal sequelar por tumores hipofisários previamente submetidos a descompressão quiasmática e 37 olhos saudáveis (19 controles) foram submetidos a TCO-DS da mácula, ERGmf e CV tipo 10-2. Após segmentação, foram medidas as espessuras maculares da camada de fibras nervosas da retina (CFNR), camada de células ganglionares (CCG), camada plexiforme interna (CPI), camada nuclear interna (CNI), camada plexiforme externa (CPE), camada nuclear externa (CNE) e camada de fotorreceptores (CFR). Amplitudes e potenciais oscilatórios (PO) multifocais foram adquiridos com o ERGmf convencional e com estímulo lentificado, respectivamente, analisados em valores médios por quadrantes e hemicampos. Resultados: Espessuras da CFNR, CCG e CPI foram significantemente menores em todos os quadrantes, enquanto CNI, CPE e CFR tiveram medidas significantemente maiores nos quadrantes nasais nos pacientes comparados com os controles. Correlações significantes entre a TCO e os valores de CV 10-2 foram positivas para CFNR, CCG e CPI, e negativas para CNI, CPE e CFR. As amplitudes médias dos POs e de N1 do ERGmf se mostraram significantemente reduzidas na hemirretina nasal dos pacientes. Correlações significantes foram encontradas entre as amplitudes de PO e ERGmf para com medidas de TCO da hemirretina nasal interna e externa, respectivamente. Conclusões: Pacientes com hemianopsia temporal sequelar por compressão quiasmática previamente tratada apresentam adelgaçamento significante de CFNR, CCG e CPI e espessamento de CNI, CPE e CFR, associados com amplitudes reduzidas de PO e N1, sugerindo que o dano axonal à retina interna desencadeia lesão secundária das camadas externas da retina nesta condição / Purpose: To compare optical coherence tomography (OCT)-measured macular retinal layers in eyes with permanent temporal hemianopia from chiasmal compression and controls, compare regular and slow-flash multifocal electroretinography (mfERG) in patients and controls, and assess the correlation between OCT, mfERG and central visual field (VF) data. Methods: Forty-three eyes (30 patients) with permanent temporal hemianopia from pituitary tumors previously submitted to chiasm decompression and 37 healthy eyes (19 controls) were submitted to macular SD-OCT, mfERG and 10-2 VF testing. After segmentation, macular retinal nerve fiber layer (RNFL), ganglion cell layer (GCL), inner plexiform layer (IPL), inner nuclear layer (INL), outer plexiform layer (OPL), outer nuclear layer (ONL) and photoreceptor layer plus (PRL+) thickness was measured. Amplitudes and oscillatory potentials (OP) were measured on regular and slow-flash mfERG, respectively, and expressed as mean values per quadrant and hemifield. Results: RNFL, GCL and IPL thickness measurements were significantly reduced in all quadrants while INL, OPL and PRL were significantly increased in the nasal quadrants in patients compared to controls. Significant correlations between OCT and 10-2 SAP measurements were positive for RNFL, GCL and IPL and negative for INL, OPL and PRL. OPs and mfERG N1 amplitudes were significantly reduced in the nasal hemiretina of patients. Significant correlations were found between OP and mfERG amplitudes for inner and outer nasal hemiretina OCT measurements, respectively. Conclusions: Patients with permanent temporal hemianopia from previously treated chiasmal compression displayed significant RNFL, GCL, IPL thinning and INL, OPL and PRL thickening associated with reduced OP and mfERG N1 amplitudes, suggesting axonal injury to the inner retina leads to secondary damage to the outer retina in this condition
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Potencial evocado visual multifocal em olhos com hemianopsia temporal por compressão quiasmática. Correlação com a perimetria computadorizada e a tomografia de coerência óptica / Multifocal visual evoked potential in eyes with temporal hemianopia from chiasmal compression. Correlation with standard automated perimetry and OCT findings

Sousa, Rafael Miranda 05 May 2017 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a capacidade do potencial visual evocado multifocal (PEV-mf) em diferenciar pacientes portadores de hemianopsia temporal de controles normais e avaliar a correlação entre o PEV-mf, o campo visual (CV) realizado com a perimetria automatizada e a tomografia de coerência óptica de domínio fourier (TCO-dF). MÉTODOS: Vinte sete olhos de 21 pacientes com defeito de campo visual temporal secundário a compressão quiasmática e 43 olhos de 23 controles normais foram submetidos aos exames PEV-mf, CV e TCO-dF (3D OCT-1000®, Topcon) da mácula e da camada de fibras nervosas da retina (CFNR). Foi calculada a média das respostas do PEV-mf global, do PEV-mf central e a média de espessura do TCO-dF da mácula para cada quadrante e para cada hemicampo, enquanto a espessura da CFNR foi dividida em 12 setores ao redor do nervo óptico. A perda de CV foi calculada para os quatro quadrantes e para os hemicampos temporal e nasal no CV 24-2 e CV 10-2. Os dois grupos foram comparados utilizando equações de estimativas generalizadas (GEE) e as correlações entre o PEV-mf, CV e o TCO-dF foram calculadas. RESULTADOS: As médias das amplitude P1 e N2 do PEV-mf global e central para os hemicampos e os quadrantes temporais foram significativamente menores nos pacientes que nos controles (p < 0.004). Não houve diferença estatística entre os grupos para os parâmetros de amplitudes do PEV-mf nos setores nasais. Não houve diferença estatística nas médias das latências do PEV-mf global e central entre os pacientes e os controles normais. Foi encontrada correlação moderada, estatisticamente significativa, entre os parâmetros de amplitudes temporais do PEV-mf - global e central com a perda de CV 24-2 e 10-2 temporal, assim como com as medidas de espessura macular e da espessura CFNR na TCO-dF. CONCLUSÕES: As médias das amplitudes do PEV-mf foram capazes de diferenciar olhos de pacientes com hemianopsia dos controles normais e apresentaram correlação significativa com os dados obtidos pela perimetria automatizada e pelo TCO-dF. Estes dados sugerem que o PEV-mf global e central podem ser utilizados na detecção de anormalidades do campo visual em pacientes portadores de compressão quiasmática / PURPOSE: To evaluate the ability of multifocal visual evoked potential (mfVEP) to differentiate patients with temporal hemianopia due to chiasmal compression from normal controls. To assess the relationship between mfVEP, standard automated perimetry (SAP) and fourier domain-optical coherence tomography (fd-OCT). METHODS: Twenty-seven eyes of 21 patients with permanent temporal visual field (VF) defects from chiasmal compression and 43 eyes of 23 healthy controls underwent mfVEP, SAP and fd-OCT (3D OCT-1000®, Topcon) macular and peripapillary retinal nerve fiber layer (RNFL) measurements. It was averaged the responses for global mfVEP, central mfVEP and fd-OCT macular measurements were averaged in quadrants and halves, while peripapillary RNFL thickness was averaged in 12 sectors around the disc. VF loss was estimated in four quadrants and each half of 24-2 and 10-2 strategy test points. The two groups were compared using generalized estimated equations (GEE). Correlations between mfVEP, VF and fd-OCT findings were verified. RESULTS: Global and central mfVEP P1 and N2 amplitude parameters of temporal measurements were significantly smaller in patients than controls (p < 0.004). No significant differences were observed between the groups with respect to mfVEP amplitude parameters from the nasal measurements. No significant differences were observed in global and central mfVEP latency parameters for all averaged measurements between patients and healthy controls. A significant moderate correlation was found between global and central mfVEP amplitude parameters of temporal measurements and temporal VF 24-2 and 10-2 loss as well as with corresponding fd-OCT macular and RNFL thickness measurements. CONCLUSIONS: mfVEP amplitude parameters were able to differentiate eyes with temporal hemianopia from controls and were significant correlated with VF and fd-OCT findings. These data suggest that it is a useful technology for detecting visual abnormalities in patients with chiasmal compression
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Manifestações oftalmológicas e neurológicas em portadores pré-sintomáticos e sintomáticos de ataxia espinocerebelar tipo 7

Azevedo, Pietro Baptista de January 2017 (has links)
Introdução: a ataxia espinocerebelar tipo 7 (SCA7) é um distúrbio neurodegenerativo autossômico dominante causado por uma repetição CAG expandida (CAGexp) no gene ATXN7, resultando na inserção de uma poliglutamina (poliQ) alongada na proteína ataxina-7. Em consequência, pacientes com SCA7 desenvolvem ataxia, espasticidade e outros sintomas neurológicos. A SCA 7 se destaca de outras SCAs por se associar à distrofia retiniana, causando deficiências visuais que podem levar à cegueira. Sendo uma das mais raras SCAs, pequenas séries de casos têm aparecido na literatura. Poucas delas buscaram correlacionar os achados neurológicos com os oftalmológicos; e a fase pré-clínica jamais foi sistematicamente investigada. Objetivo: descrever os achados neurológicos e oftalmológicos de uma coorte de casos de SCA 7, comparando as manifestações encontradas em sujeitos sintomáticos com as encontradas em portadores assintomáticos e em parentes não portadores, em uma abordagem exploratória que buscou levantar potenciais biomarcadores de progressão da doença. Métodos: trata-se de um estudo transversal onde pacientes com diagnóstico molecular de SCA7 realizado na nossa instituição foram identificados em nossos arquivos protegidos. Tanto eles como seus parentes foram convidados a participar da presente investigação. Sujeitos em risco de 50% foram incluídos se tivessem mais de 18 anos. Após o consentimento, dados clínicos e demográficos foram coletados entre junho de 2016 e setembro de 2017. A seguir, todos os participantes realizaram uma bateria de escalas clínicas voltadas à medida da ataxia (SARA, CCFS, PATA e 8 MW) e das manifestações neurológicas (NESSCA e INAS); um questionário de qualidade de vida relacionada à visão (NEI-VFQ 25); avaliação da acuidade visual melhor corrigida (AVMC), desvio médio em campimetria computadorizada (MD) e espessuras da mácula e da camada de células ganglionares na tomografia de coerência óptica (OCT). A escala SARA e a AVMC foram escolhidas como as variáveis de referência para a gravidade dos quadros. A análise molecular do ATXN7 foi feita, mas participantes do estudo e avaliadores foram mantidos cegos para seus resultados; os indivíduos em risco interessados em receber seus resultados foram enviados para o programa de testes pré-sintomáticos. Como não houve critérios a priori para estimar tamanhos de efeito e como a SCA7 é uma condição rara, não houve como decidir um tamanho de amostra. O estudo foi exploratório e por isso não foram feitas correções para múltiplas testagens. Um p de 0,05 foi eleito para definir significância, e testes estatísticos foram aplicados de acordo com as características das variáveis em estudo. Resultados: 12 portadores sintomáticos (grupo 2) e 8 indivíduos em risco (3 portadores - grupo 1 - e 5 não-portadores - grupo 0) foram incluídos neste estudo. Todas as variáveis contínuas à exceção da CAGexp tiveram distribuição 4 normal. A AVMC estava reduzida em todos os participantes sintomáticos e claramente diferente entre estes e os outros dois grupos (p <0,0001, ANOVA), enquanto os portadores assintomáticos e os não portadores tiveram resultados semelhantes. A AVMC média foi 20/143, 20/18 e 20/20 nos grupos 2, 1 e 0, respectivamente. Não surpreendentemente, o NEI-VFQ 25 também demonstrou uma diferença estatisticamente significativa, mas o que foi inesperado foi a forma progressivamente diferente entre os 3 grupos (grupo 0 = 92,76 ± 6,7; grupo 1 = 74,9 ± 55,5; grupo 2 = 58,0 ± 21,3) (p= 0,012, ANOVA com Tukey) O MD mostrou um padrão linear estatisticamente significativo para piorar do grupo controle (-1,34 ± 1,15dB) para o assintomático (-2,81 ± 1,66dB) e do grupo assintomático para sintomático (-10,54 ± 6,95dB) (p = 0,027, ANOVA com Tukey). Além disso, o MD correlacionou-se com a AVMC (p = 0,020; r = 0,660) e apresentou tendência de correlação com a SARA (p= 0,073; r= -0,535). As medidas de espessura macular distinguem completamente os 3 grupos (grupo 0 = 243,6 ± 22,2 μ; grupo 1 = 204,5 ± 14,1 μ; grupo 2 = 137,95 ± 34,6 μ) (p = 0,0001, ANOVA) e também se correlacionou significativamente com os dois critérios planejados de gravidade, SARA (p = 0,050; r = -0,577) e AVMC (p = 0,007; r = 0,730). Discussão: alterações oftalmológicas estavam presentes já nas fases pré-clínicas da doença, quando os escores obtidos das escalas neurológicas ainda não distinguem portadores assintomáticos de não portadores: a espessura macular medida por OCT e o MD medido pela campimetria computadorizada. Esses achados demonstram que o processo neurodegenerativo já se encontra em curso e é detectável por essas medidas anatômicas e funcionais da retina. Além disso, ambas as alterações detectadas em fases pré-clínicas, ao serem estudadas no grupo total de portadores sintomáticos e assintomáticos, se correlacionaram com os nossos padrões-ouro da gravidade da doença, SARA e AVMC. Os dois achados - início em fase pré-clínica e correlação com a progressão da doença medida por escores independentes - sugerem que a espessura macular medida por OCT e o MD medido pela campimetria computadorizada são potenciais candidatos a biomarcadores de estado (de progressão da doença) desde fases pré-manifestas na SCA7. / Background: spinocerebellar ataxia type 7 (SCA7) is an autosomal dominant neurodegenerative disorder caused by an expanded CAG repeat (CAGexp) at ATXN7 gene, resulting in the insertion of an elongated polyglutamine (polyQ) into the ataxin-7 protein. As a consequence, patients with SCA7 develop ataxia, spasticity and other neurological symptoms. SCA7 stands out from other SCAs by associating it with retinal dystrophy, causing visual deficiencies that can lead to blindness. Being one of the rarest SCAs, small series of cases appear in the literature. Few of them sought to correlate neurological findings with ophthalmologic findings; and the preclinical stage has never been systematically investigated. Objective: to describe the neurological and ophthalmological findings of a cohort of cases of SCA7, comparing the manifestations found in symptomatic subjects with those found in asymptomatic carriers and in non-carrier relatives in an approach exploratory study that sought to raise potential biomarkers of disease progression. Methods: patients with a molecular diagnosis of SCA7 performed at our institution were identified in our protected files. Both they and their relatives were invited to participate in the present investigation. Subjects at risk of 50% were included if they were older than 18 years. After consent, clinical and demographic data were collected between June 2016 and September 2017. All participants then performed a battery of clinical scales aimed at the measurement of ataxia (SARA, CCFS, PATA and 8 MW) and neurological manifestations (NESSCA and INAS); a visual function questionnaire (NEI-VFQ 25); assessment of better corrected visual acuity (AVMC), mean deviation in computerized campimetry (MD), and thickness of the macula and ganglion cell layer on OCT. The SARA and AVMC scale were chosen as the reference variables for the severity of the frames. Molecular analysis of ATXN7 was done, but study participants and evaluators were kept blind to their results; the individuals at risk interested in receiving their results were sent to the presymptomatic testing program. As there were no a priori criteria for estimating effect sizes and because SCA7 is a rare condition, there was no way to decide on a sample size. The study was exploratory and therefore no corrections were made for multiple tests. A p of 0.05 was chosen to define significance, and statistical tests were applied according to the characteristics of the variables under study. Results: 12 symptomatic carriers (group 2) and 8 individuals at risk (5 carriers - group 1 - and 3 non-carriers - group 0) were included in this study between June 2016 and September 2017. All continuous variables with the exception of CAGexp had normal distribution. AVMC was reduced in all symptomatic participants and clearly different between these and the other two groups (p <0.0001, ANOVA), while asymptomatic and non-carriers had similar results. The mean BCVA was 20/143, 20/18 and 20/20 in groups 2,1 and 6 0, respectively. Not surprisingly, NEI-VFQ 25 also showed a statistically significant difference, but what was unexpected was the progressively different form between the 3 groups (group 0 = 92.76 ± 6.7, group 1 = 74.9 ± 55, 5, group 2 = 58.0 ± 21.3) (p = 0.012, ANOVA with Tukey). The MD showed a statistically significant linear pattern to worsen from the control group (-1.34 ± 1.15dB) to the asymptomatic (-2.81 ± 1.66dB) and from the asymptomatic to the symptomatic group (-10.54 ± 6, 95dB) (p = 0.027, ANOVA with Tukey). In addition, MD correlated with AVMC (p = 0.020; r = 0.660) and showed a correlation tendency with ARDS (p = 0.073; r = -0.535). The macular thickness scores completely distinguish the 3 groups (group 0 = 243.6 ± 22.2 μ, group 1 = 204.5 ± 14.1 μ, group 2 = 137.95 ± 34.6 μ) (p = 0.0001, ANOVA ...) and also correlated significantly with the two planned criteria of severity, SARA (p = 0.050, r = -0.577) and AVMC (p = 0.007, r = 0.730). Conclusion: ophthalmologic changes were present already in the preclinical stages of the disease, when the scores obtained from the neurological scales did not yet distinguish asymptomatic non-carrier patients: macular thickness measured by OCT and MD measured by computerized campimetry. These findings demonstrate that the neurodegenerative process is already underway and is detectable by these anatomical and functional measures of the retina. In addition, both changes detected in preclinical stages, when studied in the total group of symptomatic and asymptomatic carriers, correlated with our gold standard of disease severity, SARA and AVMC. The two findings - pre-clinical onset and correlation with disease progression measured by independent scores - suggest that the macular thickness measured by OCT and MD as measured by computerized campimetry are potential candidates for disease biomarkers (disease progression) from pre-manifest stages in SCA7.
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Manifestações oftalmológicas e neurológicas em portadores pré-sintomáticos e sintomáticos de ataxia espinocerebelar tipo 7

Azevedo, Pietro Baptista de January 2017 (has links)
Introdução: a ataxia espinocerebelar tipo 7 (SCA7) é um distúrbio neurodegenerativo autossômico dominante causado por uma repetição CAG expandida (CAGexp) no gene ATXN7, resultando na inserção de uma poliglutamina (poliQ) alongada na proteína ataxina-7. Em consequência, pacientes com SCA7 desenvolvem ataxia, espasticidade e outros sintomas neurológicos. A SCA 7 se destaca de outras SCAs por se associar à distrofia retiniana, causando deficiências visuais que podem levar à cegueira. Sendo uma das mais raras SCAs, pequenas séries de casos têm aparecido na literatura. Poucas delas buscaram correlacionar os achados neurológicos com os oftalmológicos; e a fase pré-clínica jamais foi sistematicamente investigada. Objetivo: descrever os achados neurológicos e oftalmológicos de uma coorte de casos de SCA 7, comparando as manifestações encontradas em sujeitos sintomáticos com as encontradas em portadores assintomáticos e em parentes não portadores, em uma abordagem exploratória que buscou levantar potenciais biomarcadores de progressão da doença. Métodos: trata-se de um estudo transversal onde pacientes com diagnóstico molecular de SCA7 realizado na nossa instituição foram identificados em nossos arquivos protegidos. Tanto eles como seus parentes foram convidados a participar da presente investigação. Sujeitos em risco de 50% foram incluídos se tivessem mais de 18 anos. Após o consentimento, dados clínicos e demográficos foram coletados entre junho de 2016 e setembro de 2017. A seguir, todos os participantes realizaram uma bateria de escalas clínicas voltadas à medida da ataxia (SARA, CCFS, PATA e 8 MW) e das manifestações neurológicas (NESSCA e INAS); um questionário de qualidade de vida relacionada à visão (NEI-VFQ 25); avaliação da acuidade visual melhor corrigida (AVMC), desvio médio em campimetria computadorizada (MD) e espessuras da mácula e da camada de células ganglionares na tomografia de coerência óptica (OCT). A escala SARA e a AVMC foram escolhidas como as variáveis de referência para a gravidade dos quadros. A análise molecular do ATXN7 foi feita, mas participantes do estudo e avaliadores foram mantidos cegos para seus resultados; os indivíduos em risco interessados em receber seus resultados foram enviados para o programa de testes pré-sintomáticos. Como não houve critérios a priori para estimar tamanhos de efeito e como a SCA7 é uma condição rara, não houve como decidir um tamanho de amostra. O estudo foi exploratório e por isso não foram feitas correções para múltiplas testagens. Um p de 0,05 foi eleito para definir significância, e testes estatísticos foram aplicados de acordo com as características das variáveis em estudo. Resultados: 12 portadores sintomáticos (grupo 2) e 8 indivíduos em risco (3 portadores - grupo 1 - e 5 não-portadores - grupo 0) foram incluídos neste estudo. Todas as variáveis contínuas à exceção da CAGexp tiveram distribuição 4 normal. A AVMC estava reduzida em todos os participantes sintomáticos e claramente diferente entre estes e os outros dois grupos (p <0,0001, ANOVA), enquanto os portadores assintomáticos e os não portadores tiveram resultados semelhantes. A AVMC média foi 20/143, 20/18 e 20/20 nos grupos 2, 1 e 0, respectivamente. Não surpreendentemente, o NEI-VFQ 25 também demonstrou uma diferença estatisticamente significativa, mas o que foi inesperado foi a forma progressivamente diferente entre os 3 grupos (grupo 0 = 92,76 ± 6,7; grupo 1 = 74,9 ± 55,5; grupo 2 = 58,0 ± 21,3) (p= 0,012, ANOVA com Tukey) O MD mostrou um padrão linear estatisticamente significativo para piorar do grupo controle (-1,34 ± 1,15dB) para o assintomático (-2,81 ± 1,66dB) e do grupo assintomático para sintomático (-10,54 ± 6,95dB) (p = 0,027, ANOVA com Tukey). Além disso, o MD correlacionou-se com a AVMC (p = 0,020; r = 0,660) e apresentou tendência de correlação com a SARA (p= 0,073; r= -0,535). As medidas de espessura macular distinguem completamente os 3 grupos (grupo 0 = 243,6 ± 22,2 μ; grupo 1 = 204,5 ± 14,1 μ; grupo 2 = 137,95 ± 34,6 μ) (p = 0,0001, ANOVA) e também se correlacionou significativamente com os dois critérios planejados de gravidade, SARA (p = 0,050; r = -0,577) e AVMC (p = 0,007; r = 0,730). Discussão: alterações oftalmológicas estavam presentes já nas fases pré-clínicas da doença, quando os escores obtidos das escalas neurológicas ainda não distinguem portadores assintomáticos de não portadores: a espessura macular medida por OCT e o MD medido pela campimetria computadorizada. Esses achados demonstram que o processo neurodegenerativo já se encontra em curso e é detectável por essas medidas anatômicas e funcionais da retina. Além disso, ambas as alterações detectadas em fases pré-clínicas, ao serem estudadas no grupo total de portadores sintomáticos e assintomáticos, se correlacionaram com os nossos padrões-ouro da gravidade da doença, SARA e AVMC. Os dois achados - início em fase pré-clínica e correlação com a progressão da doença medida por escores independentes - sugerem que a espessura macular medida por OCT e o MD medido pela campimetria computadorizada são potenciais candidatos a biomarcadores de estado (de progressão da doença) desde fases pré-manifestas na SCA7. / Background: spinocerebellar ataxia type 7 (SCA7) is an autosomal dominant neurodegenerative disorder caused by an expanded CAG repeat (CAGexp) at ATXN7 gene, resulting in the insertion of an elongated polyglutamine (polyQ) into the ataxin-7 protein. As a consequence, patients with SCA7 develop ataxia, spasticity and other neurological symptoms. SCA7 stands out from other SCAs by associating it with retinal dystrophy, causing visual deficiencies that can lead to blindness. Being one of the rarest SCAs, small series of cases appear in the literature. Few of them sought to correlate neurological findings with ophthalmologic findings; and the preclinical stage has never been systematically investigated. Objective: to describe the neurological and ophthalmological findings of a cohort of cases of SCA7, comparing the manifestations found in symptomatic subjects with those found in asymptomatic carriers and in non-carrier relatives in an approach exploratory study that sought to raise potential biomarkers of disease progression. Methods: patients with a molecular diagnosis of SCA7 performed at our institution were identified in our protected files. Both they and their relatives were invited to participate in the present investigation. Subjects at risk of 50% were included if they were older than 18 years. After consent, clinical and demographic data were collected between June 2016 and September 2017. All participants then performed a battery of clinical scales aimed at the measurement of ataxia (SARA, CCFS, PATA and 8 MW) and neurological manifestations (NESSCA and INAS); a visual function questionnaire (NEI-VFQ 25); assessment of better corrected visual acuity (AVMC), mean deviation in computerized campimetry (MD), and thickness of the macula and ganglion cell layer on OCT. The SARA and AVMC scale were chosen as the reference variables for the severity of the frames. Molecular analysis of ATXN7 was done, but study participants and evaluators were kept blind to their results; the individuals at risk interested in receiving their results were sent to the presymptomatic testing program. As there were no a priori criteria for estimating effect sizes and because SCA7 is a rare condition, there was no way to decide on a sample size. The study was exploratory and therefore no corrections were made for multiple tests. A p of 0.05 was chosen to define significance, and statistical tests were applied according to the characteristics of the variables under study. Results: 12 symptomatic carriers (group 2) and 8 individuals at risk (5 carriers - group 1 - and 3 non-carriers - group 0) were included in this study between June 2016 and September 2017. All continuous variables with the exception of CAGexp had normal distribution. AVMC was reduced in all symptomatic participants and clearly different between these and the other two groups (p <0.0001, ANOVA), while asymptomatic and non-carriers had similar results. The mean BCVA was 20/143, 20/18 and 20/20 in groups 2,1 and 6 0, respectively. Not surprisingly, NEI-VFQ 25 also showed a statistically significant difference, but what was unexpected was the progressively different form between the 3 groups (group 0 = 92.76 ± 6.7, group 1 = 74.9 ± 55, 5, group 2 = 58.0 ± 21.3) (p = 0.012, ANOVA with Tukey). The MD showed a statistically significant linear pattern to worsen from the control group (-1.34 ± 1.15dB) to the asymptomatic (-2.81 ± 1.66dB) and from the asymptomatic to the symptomatic group (-10.54 ± 6, 95dB) (p = 0.027, ANOVA with Tukey). In addition, MD correlated with AVMC (p = 0.020; r = 0.660) and showed a correlation tendency with ARDS (p = 0.073; r = -0.535). The macular thickness scores completely distinguish the 3 groups (group 0 = 243.6 ± 22.2 μ, group 1 = 204.5 ± 14.1 μ, group 2 = 137.95 ± 34.6 μ) (p = 0.0001, ANOVA ...) and also correlated significantly with the two planned criteria of severity, SARA (p = 0.050, r = -0.577) and AVMC (p = 0.007, r = 0.730). Conclusion: ophthalmologic changes were present already in the preclinical stages of the disease, when the scores obtained from the neurological scales did not yet distinguish asymptomatic non-carrier patients: macular thickness measured by OCT and MD measured by computerized campimetry. These findings demonstrate that the neurodegenerative process is already underway and is detectable by these anatomical and functional measures of the retina. In addition, both changes detected in preclinical stages, when studied in the total group of symptomatic and asymptomatic carriers, correlated with our gold standard of disease severity, SARA and AVMC. The two findings - pre-clinical onset and correlation with disease progression measured by independent scores - suggest that the macular thickness measured by OCT and MD as measured by computerized campimetry are potential candidates for disease biomarkers (disease progression) from pre-manifest stages in SCA7.
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Manifestações oftalmológicas e neurológicas em portadores pré-sintomáticos e sintomáticos de ataxia espinocerebelar tipo 7

Azevedo, Pietro Baptista de January 2017 (has links)
Introdução: a ataxia espinocerebelar tipo 7 (SCA7) é um distúrbio neurodegenerativo autossômico dominante causado por uma repetição CAG expandida (CAGexp) no gene ATXN7, resultando na inserção de uma poliglutamina (poliQ) alongada na proteína ataxina-7. Em consequência, pacientes com SCA7 desenvolvem ataxia, espasticidade e outros sintomas neurológicos. A SCA 7 se destaca de outras SCAs por se associar à distrofia retiniana, causando deficiências visuais que podem levar à cegueira. Sendo uma das mais raras SCAs, pequenas séries de casos têm aparecido na literatura. Poucas delas buscaram correlacionar os achados neurológicos com os oftalmológicos; e a fase pré-clínica jamais foi sistematicamente investigada. Objetivo: descrever os achados neurológicos e oftalmológicos de uma coorte de casos de SCA 7, comparando as manifestações encontradas em sujeitos sintomáticos com as encontradas em portadores assintomáticos e em parentes não portadores, em uma abordagem exploratória que buscou levantar potenciais biomarcadores de progressão da doença. Métodos: trata-se de um estudo transversal onde pacientes com diagnóstico molecular de SCA7 realizado na nossa instituição foram identificados em nossos arquivos protegidos. Tanto eles como seus parentes foram convidados a participar da presente investigação. Sujeitos em risco de 50% foram incluídos se tivessem mais de 18 anos. Após o consentimento, dados clínicos e demográficos foram coletados entre junho de 2016 e setembro de 2017. A seguir, todos os participantes realizaram uma bateria de escalas clínicas voltadas à medida da ataxia (SARA, CCFS, PATA e 8 MW) e das manifestações neurológicas (NESSCA e INAS); um questionário de qualidade de vida relacionada à visão (NEI-VFQ 25); avaliação da acuidade visual melhor corrigida (AVMC), desvio médio em campimetria computadorizada (MD) e espessuras da mácula e da camada de células ganglionares na tomografia de coerência óptica (OCT). A escala SARA e a AVMC foram escolhidas como as variáveis de referência para a gravidade dos quadros. A análise molecular do ATXN7 foi feita, mas participantes do estudo e avaliadores foram mantidos cegos para seus resultados; os indivíduos em risco interessados em receber seus resultados foram enviados para o programa de testes pré-sintomáticos. Como não houve critérios a priori para estimar tamanhos de efeito e como a SCA7 é uma condição rara, não houve como decidir um tamanho de amostra. O estudo foi exploratório e por isso não foram feitas correções para múltiplas testagens. Um p de 0,05 foi eleito para definir significância, e testes estatísticos foram aplicados de acordo com as características das variáveis em estudo. Resultados: 12 portadores sintomáticos (grupo 2) e 8 indivíduos em risco (3 portadores - grupo 1 - e 5 não-portadores - grupo 0) foram incluídos neste estudo. Todas as variáveis contínuas à exceção da CAGexp tiveram distribuição 4 normal. A AVMC estava reduzida em todos os participantes sintomáticos e claramente diferente entre estes e os outros dois grupos (p <0,0001, ANOVA), enquanto os portadores assintomáticos e os não portadores tiveram resultados semelhantes. A AVMC média foi 20/143, 20/18 e 20/20 nos grupos 2, 1 e 0, respectivamente. Não surpreendentemente, o NEI-VFQ 25 também demonstrou uma diferença estatisticamente significativa, mas o que foi inesperado foi a forma progressivamente diferente entre os 3 grupos (grupo 0 = 92,76 ± 6,7; grupo 1 = 74,9 ± 55,5; grupo 2 = 58,0 ± 21,3) (p= 0,012, ANOVA com Tukey) O MD mostrou um padrão linear estatisticamente significativo para piorar do grupo controle (-1,34 ± 1,15dB) para o assintomático (-2,81 ± 1,66dB) e do grupo assintomático para sintomático (-10,54 ± 6,95dB) (p = 0,027, ANOVA com Tukey). Além disso, o MD correlacionou-se com a AVMC (p = 0,020; r = 0,660) e apresentou tendência de correlação com a SARA (p= 0,073; r= -0,535). As medidas de espessura macular distinguem completamente os 3 grupos (grupo 0 = 243,6 ± 22,2 μ; grupo 1 = 204,5 ± 14,1 μ; grupo 2 = 137,95 ± 34,6 μ) (p = 0,0001, ANOVA) e também se correlacionou significativamente com os dois critérios planejados de gravidade, SARA (p = 0,050; r = -0,577) e AVMC (p = 0,007; r = 0,730). Discussão: alterações oftalmológicas estavam presentes já nas fases pré-clínicas da doença, quando os escores obtidos das escalas neurológicas ainda não distinguem portadores assintomáticos de não portadores: a espessura macular medida por OCT e o MD medido pela campimetria computadorizada. Esses achados demonstram que o processo neurodegenerativo já se encontra em curso e é detectável por essas medidas anatômicas e funcionais da retina. Além disso, ambas as alterações detectadas em fases pré-clínicas, ao serem estudadas no grupo total de portadores sintomáticos e assintomáticos, se correlacionaram com os nossos padrões-ouro da gravidade da doença, SARA e AVMC. Os dois achados - início em fase pré-clínica e correlação com a progressão da doença medida por escores independentes - sugerem que a espessura macular medida por OCT e o MD medido pela campimetria computadorizada são potenciais candidatos a biomarcadores de estado (de progressão da doença) desde fases pré-manifestas na SCA7. / Background: spinocerebellar ataxia type 7 (SCA7) is an autosomal dominant neurodegenerative disorder caused by an expanded CAG repeat (CAGexp) at ATXN7 gene, resulting in the insertion of an elongated polyglutamine (polyQ) into the ataxin-7 protein. As a consequence, patients with SCA7 develop ataxia, spasticity and other neurological symptoms. SCA7 stands out from other SCAs by associating it with retinal dystrophy, causing visual deficiencies that can lead to blindness. Being one of the rarest SCAs, small series of cases appear in the literature. Few of them sought to correlate neurological findings with ophthalmologic findings; and the preclinical stage has never been systematically investigated. Objective: to describe the neurological and ophthalmological findings of a cohort of cases of SCA7, comparing the manifestations found in symptomatic subjects with those found in asymptomatic carriers and in non-carrier relatives in an approach exploratory study that sought to raise potential biomarkers of disease progression. Methods: patients with a molecular diagnosis of SCA7 performed at our institution were identified in our protected files. Both they and their relatives were invited to participate in the present investigation. Subjects at risk of 50% were included if they were older than 18 years. After consent, clinical and demographic data were collected between June 2016 and September 2017. All participants then performed a battery of clinical scales aimed at the measurement of ataxia (SARA, CCFS, PATA and 8 MW) and neurological manifestations (NESSCA and INAS); a visual function questionnaire (NEI-VFQ 25); assessment of better corrected visual acuity (AVMC), mean deviation in computerized campimetry (MD), and thickness of the macula and ganglion cell layer on OCT. The SARA and AVMC scale were chosen as the reference variables for the severity of the frames. Molecular analysis of ATXN7 was done, but study participants and evaluators were kept blind to their results; the individuals at risk interested in receiving their results were sent to the presymptomatic testing program. As there were no a priori criteria for estimating effect sizes and because SCA7 is a rare condition, there was no way to decide on a sample size. The study was exploratory and therefore no corrections were made for multiple tests. A p of 0.05 was chosen to define significance, and statistical tests were applied according to the characteristics of the variables under study. Results: 12 symptomatic carriers (group 2) and 8 individuals at risk (5 carriers - group 1 - and 3 non-carriers - group 0) were included in this study between June 2016 and September 2017. All continuous variables with the exception of CAGexp had normal distribution. AVMC was reduced in all symptomatic participants and clearly different between these and the other two groups (p <0.0001, ANOVA), while asymptomatic and non-carriers had similar results. The mean BCVA was 20/143, 20/18 and 20/20 in groups 2,1 and 6 0, respectively. Not surprisingly, NEI-VFQ 25 also showed a statistically significant difference, but what was unexpected was the progressively different form between the 3 groups (group 0 = 92.76 ± 6.7, group 1 = 74.9 ± 55, 5, group 2 = 58.0 ± 21.3) (p = 0.012, ANOVA with Tukey). The MD showed a statistically significant linear pattern to worsen from the control group (-1.34 ± 1.15dB) to the asymptomatic (-2.81 ± 1.66dB) and from the asymptomatic to the symptomatic group (-10.54 ± 6, 95dB) (p = 0.027, ANOVA with Tukey). In addition, MD correlated with AVMC (p = 0.020; r = 0.660) and showed a correlation tendency with ARDS (p = 0.073; r = -0.535). The macular thickness scores completely distinguish the 3 groups (group 0 = 243.6 ± 22.2 μ, group 1 = 204.5 ± 14.1 μ, group 2 = 137.95 ± 34.6 μ) (p = 0.0001, ANOVA ...) and also correlated significantly with the two planned criteria of severity, SARA (p = 0.050, r = -0.577) and AVMC (p = 0.007, r = 0.730). Conclusion: ophthalmologic changes were present already in the preclinical stages of the disease, when the scores obtained from the neurological scales did not yet distinguish asymptomatic non-carrier patients: macular thickness measured by OCT and MD measured by computerized campimetry. These findings demonstrate that the neurodegenerative process is already underway and is detectable by these anatomical and functional measures of the retina. In addition, both changes detected in preclinical stages, when studied in the total group of symptomatic and asymptomatic carriers, correlated with our gold standard of disease severity, SARA and AVMC. The two findings - pre-clinical onset and correlation with disease progression measured by independent scores - suggest that the macular thickness measured by OCT and MD as measured by computerized campimetry are potential candidates for disease biomarkers (disease progression) from pre-manifest stages in SCA7.
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Potencial evocado visual multifocal em olhos com hemianopsia temporal por compressão quiasmática. Correlação com a perimetria computadorizada e a tomografia de coerência óptica / Multifocal visual evoked potential in eyes with temporal hemianopia from chiasmal compression. Correlation with standard automated perimetry and OCT findings

Rafael Miranda Sousa 05 May 2017 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a capacidade do potencial visual evocado multifocal (PEV-mf) em diferenciar pacientes portadores de hemianopsia temporal de controles normais e avaliar a correlação entre o PEV-mf, o campo visual (CV) realizado com a perimetria automatizada e a tomografia de coerência óptica de domínio fourier (TCO-dF). MÉTODOS: Vinte sete olhos de 21 pacientes com defeito de campo visual temporal secundário a compressão quiasmática e 43 olhos de 23 controles normais foram submetidos aos exames PEV-mf, CV e TCO-dF (3D OCT-1000®, Topcon) da mácula e da camada de fibras nervosas da retina (CFNR). Foi calculada a média das respostas do PEV-mf global, do PEV-mf central e a média de espessura do TCO-dF da mácula para cada quadrante e para cada hemicampo, enquanto a espessura da CFNR foi dividida em 12 setores ao redor do nervo óptico. A perda de CV foi calculada para os quatro quadrantes e para os hemicampos temporal e nasal no CV 24-2 e CV 10-2. Os dois grupos foram comparados utilizando equações de estimativas generalizadas (GEE) e as correlações entre o PEV-mf, CV e o TCO-dF foram calculadas. RESULTADOS: As médias das amplitude P1 e N2 do PEV-mf global e central para os hemicampos e os quadrantes temporais foram significativamente menores nos pacientes que nos controles (p < 0.004). Não houve diferença estatística entre os grupos para os parâmetros de amplitudes do PEV-mf nos setores nasais. Não houve diferença estatística nas médias das latências do PEV-mf global e central entre os pacientes e os controles normais. Foi encontrada correlação moderada, estatisticamente significativa, entre os parâmetros de amplitudes temporais do PEV-mf - global e central com a perda de CV 24-2 e 10-2 temporal, assim como com as medidas de espessura macular e da espessura CFNR na TCO-dF. CONCLUSÕES: As médias das amplitudes do PEV-mf foram capazes de diferenciar olhos de pacientes com hemianopsia dos controles normais e apresentaram correlação significativa com os dados obtidos pela perimetria automatizada e pelo TCO-dF. Estes dados sugerem que o PEV-mf global e central podem ser utilizados na detecção de anormalidades do campo visual em pacientes portadores de compressão quiasmática / PURPOSE: To evaluate the ability of multifocal visual evoked potential (mfVEP) to differentiate patients with temporal hemianopia due to chiasmal compression from normal controls. To assess the relationship between mfVEP, standard automated perimetry (SAP) and fourier domain-optical coherence tomography (fd-OCT). METHODS: Twenty-seven eyes of 21 patients with permanent temporal visual field (VF) defects from chiasmal compression and 43 eyes of 23 healthy controls underwent mfVEP, SAP and fd-OCT (3D OCT-1000®, Topcon) macular and peripapillary retinal nerve fiber layer (RNFL) measurements. It was averaged the responses for global mfVEP, central mfVEP and fd-OCT macular measurements were averaged in quadrants and halves, while peripapillary RNFL thickness was averaged in 12 sectors around the disc. VF loss was estimated in four quadrants and each half of 24-2 and 10-2 strategy test points. The two groups were compared using generalized estimated equations (GEE). Correlations between mfVEP, VF and fd-OCT findings were verified. RESULTS: Global and central mfVEP P1 and N2 amplitude parameters of temporal measurements were significantly smaller in patients than controls (p < 0.004). No significant differences were observed between the groups with respect to mfVEP amplitude parameters from the nasal measurements. No significant differences were observed in global and central mfVEP latency parameters for all averaged measurements between patients and healthy controls. A significant moderate correlation was found between global and central mfVEP amplitude parameters of temporal measurements and temporal VF 24-2 and 10-2 loss as well as with corresponding fd-OCT macular and RNFL thickness measurements. CONCLUSIONS: mfVEP amplitude parameters were able to differentiate eyes with temporal hemianopia from controls and were significant correlated with VF and fd-OCT findings. These data suggest that it is a useful technology for detecting visual abnormalities in patients with chiasmal compression
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Tomografia de coerência óptica em olhos glaucomatosos com defeito assimétrico de hemicampo visual / Optical coherence tomography in glaucomatous eyes with assymetrical hemifield loss

Reis, Alexandre Soares Castro 08 November 2013 (has links)
Objetivo: Estudar as medidas de espessura da camada de fibras nervosas da retina(CFNR) peripapilar obtidas com as tomografias de coerência óptia (oCT) time domain (TD) e spectral domain (SD) em pacientes com perda assimétrica glaucomatosa de hemicampo visual, compará-las entre si e com aquelas de controles normais. Métodos: Trinta e seis pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto e perda de campo visual em um hemicampo (afetado) e ausência de perda no hemicampo oposto (não afetado), e 36 controles pareados por idade tiveram o olho de estudo examinado com Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, Califoprnia, USA) e o 3DOCT-1000 (Topcdon, Tokyo, Japan). As medidas de espessura da CFNR peripapilar e a classificação normativa fornecida pelos aparelhos foram registrados para análise. A média aritmética dos valores do mapa total deviation em cada hemicampo (mean deviation do hemicampo) foi calculada para cada indivíduo. \"Ìndices de assimetria\" para o campo visual e para a CFNR foram calculados como a razão entre o mean deviation dos hemicampos afetado e não-afetado, e como razão entre a espessura da CFNR das hemirretinas afetada e não-afetada, respectivamente. As variáveis contínuas foram comparadas usando os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis ou Wilcoxon, quando apropriados. As variáveis categóricas foram comparadas usando o teste qui-quadrado de Pearson. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para testar as correlações entre as medidas de espessura da CFNR fornecidas pelos OCTs. A presença de afinamento da CFNR foi estabelecida com base nos dados normativos fornecidos pelos softwares dos OCTs. As espessuras de CFNR fora do intervalo de previsão de 95% para a mesma faixa etária foram consideradas anormais. Resultados: As medidas de CFNR corespondentes a hemicampos não-afetados [média (DP) 87,0 (17,1) um e 84,3 (20,2) um, para TD e SD-OCT, respectivamente] foram menores do que as dos controles [média (DP) 119,0 (122,2)um e 117,0 (17,7) um, para TD e SD-OCT, respectivamente, P < 0,001, para ambos]. O banco de dados normativo classificou como alterado 42% e 67% das hemirretinas correspondentes a hemicampos não-acometidos com TD e SD-OCT, respectivamente (P = 0,01). As medidas da CFNR foram consistentemente mais espessas com TD comparadas com SD-OCT. Os índices de assimetria da CFNR em pacientes com glaucoma foram semelhantes entre TD [média (DP) 0,76 (0,17)] e SD-OCT [média (DP) 0,79 (0,12), P = 0,89] e significantemente maiores do que o índice de assimetria do campo visual [média (DP) 0,36 (0,20), P < 0,001]. Conclusões: Os hemicampos normais de pacientes com glaucoma apresentaram CFNR mais fina do que de olhos saudáveis. As medidas da CFNR foram mais espessas com TD do que com SD-OCT, o qual por sua vez detectou anormalidades na espessura da CFNR mais frequentemente do que o TD-OCT / Objective: To study the peripapillary retinal nerve fiber layer (RNFL) thickness measurements obtained with time domain (TD) and spectral domain (SD) optical coherence tomography (OCT) in glaucomatous patients with asymmetric visual hemifield loss, to compare themselves and with those obtained from normal controls. Methods : Thirty -six patients with primary open-angle glaucoma with visual primary open-angle glaucoma with visual field loss in one hemifield (affected ) and absence of loss in other (non-affected), and 36 age-matched healthy controls had the eye study imaged with Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, Califoprnia, USA) and 3D OCT-1000 (Topcon , Tokyo, Japan). Peripapillary RNFL thickness measurements and normative classification were recorded for analysis. Total deviation values were averaged for each hemifield (hemifield mean deviation) for ecch subject. Visual field and RNFL \"asymmetry indexes\" were calculated as the ratio between the mean deviation of affected versus non-affected hemifields and RNFL thickness between as affected versus non-affected hemiretinas, respectively. Continuous variables were compared using the Mann-Whitney, Kruskal-Wallis or Wilcoxon tests, when appropriate. Categorical variables were compared using the Pearson\'s chi-square test. The Spearman\'s rank correlation coefficient was used to test correlations between RNFL thickness measurements provided by both OCTs . The presence of RNFL thinning was establised based on normative data provided by the OCT\'s software. The RNFL thicknesses outside the prediction interval of 95% for the same age group were considered abnormal. Results: The RNFL measurements in non-affected hemifields [mean (SD 87.0 (17.1) e 84.3(20.2) um, for TD and SD-OCT, respectively] were thinner than those of normal controls [mean (SD) 119.0 (12.2) um and 117.0 (17.7) um, for TD and SD-OCT, respectively, P < 0.001 for both ] . The OCT normative database classified 42 % and 67% of hemiretinas corresponding to non-affected hemifields as abnormal in TD and SD-OCT, respectively (P =0.01). The RNFL measurements were consistently thicker with TD compared with SD -OCT. The RNFL thickness asymetry index in patients with glaucoma was similar with TD [ mean (SD) 0.76 ( 0.17 ) ] and SD-OCT [ mean (SD)0.79(0.12), P = 0,89] and significantly greater than the visual field asymmetry index [ mean (SD ) 0.36 (0.20 ), P < 0.001]. Conclusions: Normal hemifields of glaucoma patients had thinner RNFL measurements than healthy eyes, as measured by TD and SD-OCT. The RNFL measurements were thicker with TD than SD-OCT, SD-OCT detected abnormal RNFL more often than TD-OCT
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Tomografia de coerência óptica em olhos glaucomatosos com defeito assimétrico de hemicampo visual / Optical coherence tomography in glaucomatous eyes with assymetrical hemifield loss

Alexandre Soares Castro Reis 08 November 2013 (has links)
Objetivo: Estudar as medidas de espessura da camada de fibras nervosas da retina(CFNR) peripapilar obtidas com as tomografias de coerência óptia (oCT) time domain (TD) e spectral domain (SD) em pacientes com perda assimétrica glaucomatosa de hemicampo visual, compará-las entre si e com aquelas de controles normais. Métodos: Trinta e seis pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto e perda de campo visual em um hemicampo (afetado) e ausência de perda no hemicampo oposto (não afetado), e 36 controles pareados por idade tiveram o olho de estudo examinado com Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, Califoprnia, USA) e o 3DOCT-1000 (Topcdon, Tokyo, Japan). As medidas de espessura da CFNR peripapilar e a classificação normativa fornecida pelos aparelhos foram registrados para análise. A média aritmética dos valores do mapa total deviation em cada hemicampo (mean deviation do hemicampo) foi calculada para cada indivíduo. \"Ìndices de assimetria\" para o campo visual e para a CFNR foram calculados como a razão entre o mean deviation dos hemicampos afetado e não-afetado, e como razão entre a espessura da CFNR das hemirretinas afetada e não-afetada, respectivamente. As variáveis contínuas foram comparadas usando os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis ou Wilcoxon, quando apropriados. As variáveis categóricas foram comparadas usando o teste qui-quadrado de Pearson. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para testar as correlações entre as medidas de espessura da CFNR fornecidas pelos OCTs. A presença de afinamento da CFNR foi estabelecida com base nos dados normativos fornecidos pelos softwares dos OCTs. As espessuras de CFNR fora do intervalo de previsão de 95% para a mesma faixa etária foram consideradas anormais. Resultados: As medidas de CFNR corespondentes a hemicampos não-afetados [média (DP) 87,0 (17,1) um e 84,3 (20,2) um, para TD e SD-OCT, respectivamente] foram menores do que as dos controles [média (DP) 119,0 (122,2)um e 117,0 (17,7) um, para TD e SD-OCT, respectivamente, P < 0,001, para ambos]. O banco de dados normativo classificou como alterado 42% e 67% das hemirretinas correspondentes a hemicampos não-acometidos com TD e SD-OCT, respectivamente (P = 0,01). As medidas da CFNR foram consistentemente mais espessas com TD comparadas com SD-OCT. Os índices de assimetria da CFNR em pacientes com glaucoma foram semelhantes entre TD [média (DP) 0,76 (0,17)] e SD-OCT [média (DP) 0,79 (0,12), P = 0,89] e significantemente maiores do que o índice de assimetria do campo visual [média (DP) 0,36 (0,20), P < 0,001]. Conclusões: Os hemicampos normais de pacientes com glaucoma apresentaram CFNR mais fina do que de olhos saudáveis. As medidas da CFNR foram mais espessas com TD do que com SD-OCT, o qual por sua vez detectou anormalidades na espessura da CFNR mais frequentemente do que o TD-OCT / Objective: To study the peripapillary retinal nerve fiber layer (RNFL) thickness measurements obtained with time domain (TD) and spectral domain (SD) optical coherence tomography (OCT) in glaucomatous patients with asymmetric visual hemifield loss, to compare themselves and with those obtained from normal controls. Methods : Thirty -six patients with primary open-angle glaucoma with visual primary open-angle glaucoma with visual field loss in one hemifield (affected ) and absence of loss in other (non-affected), and 36 age-matched healthy controls had the eye study imaged with Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, Califoprnia, USA) and 3D OCT-1000 (Topcon , Tokyo, Japan). Peripapillary RNFL thickness measurements and normative classification were recorded for analysis. Total deviation values were averaged for each hemifield (hemifield mean deviation) for ecch subject. Visual field and RNFL \"asymmetry indexes\" were calculated as the ratio between the mean deviation of affected versus non-affected hemifields and RNFL thickness between as affected versus non-affected hemiretinas, respectively. Continuous variables were compared using the Mann-Whitney, Kruskal-Wallis or Wilcoxon tests, when appropriate. Categorical variables were compared using the Pearson\'s chi-square test. The Spearman\'s rank correlation coefficient was used to test correlations between RNFL thickness measurements provided by both OCTs . The presence of RNFL thinning was establised based on normative data provided by the OCT\'s software. The RNFL thicknesses outside the prediction interval of 95% for the same age group were considered abnormal. Results: The RNFL measurements in non-affected hemifields [mean (SD 87.0 (17.1) e 84.3(20.2) um, for TD and SD-OCT, respectively] were thinner than those of normal controls [mean (SD) 119.0 (12.2) um and 117.0 (17.7) um, for TD and SD-OCT, respectively, P < 0.001 for both ] . The OCT normative database classified 42 % and 67% of hemiretinas corresponding to non-affected hemifields as abnormal in TD and SD-OCT, respectively (P =0.01). The RNFL measurements were consistently thicker with TD compared with SD -OCT. The RNFL thickness asymetry index in patients with glaucoma was similar with TD [ mean (SD) 0.76 ( 0.17 ) ] and SD-OCT [ mean (SD)0.79(0.12), P = 0,89] and significantly greater than the visual field asymmetry index [ mean (SD ) 0.36 (0.20 ), P < 0.001]. Conclusions: Normal hemifields of glaucoma patients had thinner RNFL measurements than healthy eyes, as measured by TD and SD-OCT. The RNFL measurements were thicker with TD than SD-OCT, SD-OCT detected abnormal RNFL more often than TD-OCT

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