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Modelação farmacocinética-farmacodinâmica de carboplatina em doentes com cancro de pulmão de não pequenas células avançadoOliveira, Helena Sofia de Sousa Gonçalinho January 2012 (has links)
Dissertação de mestrado. Mestrado de Engenharia Biomédica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2012
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Identificação de alvos moleculares associados à resistência e a sensibilidade aos antitumorais carboplatina e análogos de rebecamicina utilizando Saccharomyces cerevisiae como modelo celular / Identification of molecular targets associated to resistance and sensitivity to anticancer carboplatin and analogs of rebeccamycin using Saccharomyces cerevisiae as a model cellGraziele Fonseca de Sousa 13 December 2013 (has links)
Existe um grande interesse das indústrias farmacêuticas em encontrar um tratamento adequado para os pacientes com câncer que apresentaram resistência aos medicamentos comumente utilizados para o combate dessa neoplasia. Sendo assim, se faz necessário a busca de novos marcadores genéticos que estejam associados à predisposição do paciente a reagir ao efeito da droga de maneira diferente do esperado. Para isso, vários estudos vêm sendo desenvolvidos, baseados nos medicamentos anticancerígenos. Entre esses medicamentos podemos destacar os agentes quimioterápicos a base de platina, como a carboplatina, cisplatina, oxaliplatina e a nedaplatina, que agem eliminando as células cancerosas através da formação de adutos nas bases de purina do DNA nuclear e a rebecamicina, um antitumoral que possui a capacidade de inibir a ação catalítica das topoisomerases I, ainda em teste clínico. Desse modo, este estudo teve a perspectiva de encontrar mutantes de leveduras resistentes a carboplatina e análogos de rebecamicina. Como resultado, identificamos 19 genes associados à resistência a carboplatina, sendo que 6 deles possuem genes ortólogos em humanos associados principalmente ao mecanismo de reparo de DNA e ao transporte celular. Foram também identificadas 9 linhagens que estavam associadas a sensibilidade a carboplatina sendo que 3 delas possuem deleções em genes com ortólogos humanos, que estão associados ao transporte endossomal, ao ribossomo e ao bloqueio do ciclo celular na fase G1. Na busca por um novo composto antitumoral derivado de rebecamicina, identificamos Reb C como um análogo promissor, já que apresentou 9 genes associados a resistência, dos quais 2 deles possuem ortólogos humanos relacionados ao ribossomo e ao proteassoma / There is a strong interest from pharmaceutical companies in finding an appropriate treatment for patients with cancer who had resistance to drugs commonly used to fight this disease. Therefore, it is necessary to search for new genetic markers that are associated with the patient\'s predisposition to react to the drug differently than expected. Aiming this, several studies have been developed based on anticancer drugs. Among these drugs can be highlighted the chemotherapeutic agents based on platinum, such as carboplatin, cisplatin, oxaliplatin and nedaplatin, which act by eliminating cancer cells through the formation of adducts with the purine bases of nuclear DNA and the rebeccamycin, an antitumor that has the ability to inhibit the catalytic action of topoisomerase I, still in clinical trial. This study aimed to find yeast resistant mutants to carboplatin and rebeccamycin analogs. As a result, we identified 19 genes associated with resistance to carboplatin, 6 of them presenting orthologous genes in humans, which are mainly associated to the mechanism of DNA repair and to cellular transport. 9 strains were also identified which are associated with carboplatin sensitivity, 3 possessing their orthologous in humans associated with endosomal transport, ribosome and cell cycle arrest in the G1 phase. In a search for a new antitumor compound derived from rebeccamycin, we identified the Reb C analog as promising, since it featured nine genes associated with resistance to it, among 2 of them have human counterparts related to the ribosome and the proteasome.
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Identificação de alvos moleculares associados à resistência e a sensibilidade aos antitumorais carboplatina e análogos de rebecamicina utilizando Saccharomyces cerevisiae como modelo celular / Identification of molecular targets associated to resistance and sensitivity to anticancer carboplatin and analogs of rebeccamycin using Saccharomyces cerevisiae as a model cellSousa, Graziele Fonseca de 13 December 2013 (has links)
Existe um grande interesse das indústrias farmacêuticas em encontrar um tratamento adequado para os pacientes com câncer que apresentaram resistência aos medicamentos comumente utilizados para o combate dessa neoplasia. Sendo assim, se faz necessário a busca de novos marcadores genéticos que estejam associados à predisposição do paciente a reagir ao efeito da droga de maneira diferente do esperado. Para isso, vários estudos vêm sendo desenvolvidos, baseados nos medicamentos anticancerígenos. Entre esses medicamentos podemos destacar os agentes quimioterápicos a base de platina, como a carboplatina, cisplatina, oxaliplatina e a nedaplatina, que agem eliminando as células cancerosas através da formação de adutos nas bases de purina do DNA nuclear e a rebecamicina, um antitumoral que possui a capacidade de inibir a ação catalítica das topoisomerases I, ainda em teste clínico. Desse modo, este estudo teve a perspectiva de encontrar mutantes de leveduras resistentes a carboplatina e análogos de rebecamicina. Como resultado, identificamos 19 genes associados à resistência a carboplatina, sendo que 6 deles possuem genes ortólogos em humanos associados principalmente ao mecanismo de reparo de DNA e ao transporte celular. Foram também identificadas 9 linhagens que estavam associadas a sensibilidade a carboplatina sendo que 3 delas possuem deleções em genes com ortólogos humanos, que estão associados ao transporte endossomal, ao ribossomo e ao bloqueio do ciclo celular na fase G1. Na busca por um novo composto antitumoral derivado de rebecamicina, identificamos Reb C como um análogo promissor, já que apresentou 9 genes associados a resistência, dos quais 2 deles possuem ortólogos humanos relacionados ao ribossomo e ao proteassoma / There is a strong interest from pharmaceutical companies in finding an appropriate treatment for patients with cancer who had resistance to drugs commonly used to fight this disease. Therefore, it is necessary to search for new genetic markers that are associated with the patient\'s predisposition to react to the drug differently than expected. Aiming this, several studies have been developed based on anticancer drugs. Among these drugs can be highlighted the chemotherapeutic agents based on platinum, such as carboplatin, cisplatin, oxaliplatin and nedaplatin, which act by eliminating cancer cells through the formation of adducts with the purine bases of nuclear DNA and the rebeccamycin, an antitumor that has the ability to inhibit the catalytic action of topoisomerase I, still in clinical trial. This study aimed to find yeast resistant mutants to carboplatin and rebeccamycin analogs. As a result, we identified 19 genes associated with resistance to carboplatin, 6 of them presenting orthologous genes in humans, which are mainly associated to the mechanism of DNA repair and to cellular transport. 9 strains were also identified which are associated with carboplatin sensitivity, 3 possessing their orthologous in humans associated with endosomal transport, ribosome and cell cycle arrest in the G1 phase. In a search for a new antitumor compound derived from rebeccamycin, we identified the Reb C analog as promising, since it featured nine genes associated with resistance to it, among 2 of them have human counterparts related to the ribosome and the proteasome.
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[en] DETERMINATION OF PLATINUM DERIVED FROM ANTI-CANCER DRUGS IN URINE SAMPLES BY ATOMIC ABSORPTION SPECTROMETRY / [pt] DETERMINAÇÃO DE PLATINA PROVENIENTE DE SUBSTÂNCIAS ANTINEOPLÁSICAS EM URINA POR GF AAS E HR-CS F AASANILTON COELHO COSTA JUNIOR 11 December 2007 (has links)
[pt] Devido à sua capacidade de inibição do processo de divisão
celular,
complexos de platina têm sido empregados na quimioterapia
do câncer desde o
final da década de 60, sendo a cisplatina e a carboplatina
as formas mais
utilizadas. Estudos farmacocinéticos e a estimativa da
quantidade de platina
acumulada no organismo durante o tratamento quimioterápico
ou devido à
exposição ao metal têm sido alvo de grande interesse.
Logo, são necessários
métodos analíticos adequados para o monitoramento de
platina em amostras
clínicas, apropriados para essas diferentes substâncias.
No presente trabalho,
foram desenvolvidos procedimentos analíticos rápidos,
simples e exatos para
determinação direta de platina, na forma de cisplatina e
carboplatina, em urina
humana, utilizando a espectrometria atômica. No caso da
absorção atômica em
forno de grafite, o programa de temperatura, o volume de
amostra e a
concentração do diluente (HNO3) foram definidos por um
planejamento
composto central. Nas condições otimizadas, os resultados
obtidos pelo
procedimento proposto não apresentaram diferenças
estatisticamente
significativas daqueles obtidos por procedimentos
comparativos independentes,
na análise de amostras de urina de paciente submetido ao
tratamento com
cisplatina. A calibração foi realizada por adição de
analito, com PtCl2. Com a
adição de NaCl ao meio diluente, os efeitos
multiplicativos de matriz puderam ser
contornados, permitindo a calibração externa com soluções
de calibração
preparadas no mesmo meio que o branco, utilizando sais
inorgânicos de platina.
Melhor sensibilidade também foi obtida, e recuperações de
98±4% foram
observadas para os vários níveis de concentração
estudados, assim como
coeficientes de variação de 1 a 10%, tanto para a cis como
para a carboplatina.
O limite de detecção (n=10, k=3) foi de 4 (mi)g L-1 de Pt
na amostra original. A
espectrometria de absorção atômica com fonte contínua de
alta resolução na
chama (HR-CS F AAS) também foi estudada. As condições da
chama foram
definidas por um planejamento multivariado D-optimal,
tomando-se como
resposta a soma dos coeficientes angulares das curvas de
adição de analito em
três urinas diferentes, assim como o desvio padrão
relativo dessas inclinações.
O limite de detecção foi de 55 Og L-1 (n=10, k=3), na
amostra original, em Pt,
cerca de uma ordem de grandeza melhor do que aquele obtido
utilizando-se um equipamento de fonte de linhas.
Calibração externa, com soluções de calibração
em urina livre de Pt, utilizando sal inorgânico de platina
(PtCl2), foi possível, e os
resultados obtidos por HR-CS F AAS não se mostraram
significativamente
diferentes daqueles encontrados por procedimentos
comparativos
independentes. / [en] Platinum coordination compounds have been used in cancer
chemotherapy
since the late 1960s. Cisplatin and carboplatin are the
most common platinum
based drugs used in cancer treatment. Pharmacokinetics
investigations, the
determination of the body burden during the treatment as
well as the baseline
levels of platinum in humans has attracted great interest.
Thus, accurate
analytical methods for fast and easy platinum monitoring
in clinical samples are
necessary. In the present work, atomic spectrometric
methods for the direct
determination of platinum as cisplatin and carboplatin in
human urine were
investigated. In relation to Graphite Furnace Atomic
Absorption Spectrometry the
optimum temperature program, sample volume and diluent
concentration were
defined by a central composite design optimization.
Analyte addition with PtCl2
was used for calibration, and no statistically significant
difference was observed
between the results obtained by the proposed and
comparative procedures in the
analysis of a set of urine samples. Multiplicative matrix
effects were overcome by
adding NaCl to the diluent solution. External calibration
with PtCl2 in blank
matched medium was then possible. The recoveries were
100±1%, and the
coefficient of variation ranged from 1 to 10%. The limit
of detection (LOD) was 4
ug L-1 of Pt in the original urine sample. High resolution
continuous source flame
atomic absorption spectrometry was also investigated. The
flame conditions were
optimized by a multivariate D-optimal design, taking as
response the sum of the
analyte addition calibration slopes and their standard
deviation. The LOD was 55
Og L-1 (n=10, k=3), in the original sample. Matrix matched
external calibration with
PtCl2, was possible, and the results obtained by the
proposed procedure were
also in good agreement with those obtained by independent
comparative
procedures.
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Estudo histórico para avaliar o uso da associação da ifosfamida, carboplatina e etoposide (ICE) para tratamento de neoplasias refratárias em pacientes pediátricos e adolescentesLoss, Jiseh Fagundes January 2001 (has links)
O prognóstico das crianças com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários permanece desfavorável apesar dos avanços significativos alcançados nos últimos anos em Oncologia Pediátrica. Estudos visando identificar opções terapêuticas mais eficazes torna-se, portanto, de fundamental importância para estes pacientes. Existem evidências na literatura que demonstram que as drogas utilizadas neste estudo tem, quando usadas isoladamente ou em combinação, atividade em neoplasias malignas recidivadas ou refratárias. A Carboplatina (C) apresenta respostas objetivas em um grande número de pacientes pediátricos com câncer, assim como a Ifosfamida (I) e o Etoposide (E). A combinação destas 3 drogas, em um regime que passaremos a designar como ICE, tem potencial de aumentar os índices de resposta, embora aumente também os riscos de toxicidade. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a resposta e a toxicidade deste regime em pacientes com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários diagnosticados antes dos 18 anos de idade. O ICE consistiu de Ifosfamida na dose 3g/m2/dia IV por 3 dias consecutivos associada a mesna como uroprotetor, em doses equivalentes, Etoposide 160 mg/m2/dia IV por 3 dias consecutivos e Carboplatina 400 mg/m2/dia IV durante 2 dias. Os ciclos foram repetidos com intervalos de 21 a 28 dias. Foram revisados 21 prontuários de pacientes tratados com este regime, entre julho de 1996 a novembro de 2000. Todos os pacientes foram avaliados para toxicidade e 19 pacientes foram avaliados para resposta. Um total de 93 ciclos de ICE foram administrados. A média dos ciclos de ICE recebidos foi de 4,4 (1-8). Os pacientes receberam um máximo de 8 ciclos. Todos os pacientes incluídos no estudo, receberam no mínimo 1 esquema quimioterápico prévio. A taxa de resposta completa + parcial foi de 52,6%. Os efeitos tóxicos incluíram mielossupressão, febre, naúseas ou vômitos, nefrotoxicidade, leve disfunção hepática e neurotoxicidade. Em 78% dos ciclos houve neutropenia grau 4 (contagem de neutrófilos menor de 500/microlitro). Trombocitopenia graus 3 e 4 foi observado em 73,1% dos ciclos administrados e em 82% destes foram necessárias transfusões de plaquetas. Anemia grau 3 a 4 ocorreu em 61,2% dos ciclos e em 75 (80,6%) dos 93 ciclos administrados foi necessário transfusão de glóbulos vermelhos. Nenhum dos pacientes apresentou hematúria macroscópica e em 19,3 % dos ciclos houve hematúria microscópica. Duas crianças apresentaram nefrotoxicidade tubular renal. Em conclusão, este estudo mostra que o ICE é uma combinação ativa em crianças com tumores sólidos refratários/recidivados. Embora esteja associado a mielossupressão severa, a incidência de infecção encontra-se dentro de índices considerados aceitáveis para este grupo de pacientes. O dano tubular renal é a toxicidade não hematológica mais significativa e, portanto, recomenda-se cuidados e monitorização da função renal durante o período de tratamento. Embora o uso do ICE seja factível mesmo sem o uso de fatores de crescimento hematopoiéticos em pacientes previamente submetidos a quimioterapia, a maioria deles necessita terapia de suporte, principalmente de transfusões de hemoderivados e antimicrobianos. A identificação de pacientes e patologias com maior índice de respostas requer a realização de estudos no futuro com maior número de pacientes a nível multi-institucional. / BACKGROUND. The prognosis for children with recurrent or resistant malignant solid tumors remains dismal. More effective rescue therapy is needed for these children. The combination of ifosfamide (I) and etoposide (E) was useful in salvaging patients with recurrent/resistant malignant solid tumors of childhood. Carboplatin (C), active against a number of pediatric cancers, was added to I and E to form a three-drug combination called ICE aiming at improving the response rate. PURPOSE: The aim of this study was to assess the response and toxicity of ICE regimen in patients with recurrent/resistant malignant solid tumors diagnosed before the age of 18 years. PATIENTS AND METHODS: ICE, consisting of Ifosfamide 3 g/m2 IV q.d x 3 plus mesna as uroprotection, Etoposide 160 mg/m2 IV q.d. x 3 and Carboplatin 400 mg/ m2 IV on day 1 and 2, was given in 21-28-day intervals. RESULTS: The authors reviewed the records of twenty-one patients treated with this regimen between July 1996 and November 2000. All patients were evaluated for toxicity and nineteen for response. A total of 93 courses of ICE were administered. Median courses of ICE received were 4 (range, 1-8). Patients received a maximum of eight courses possible in the absence of progressive disease. All patients who entered in the study, previously had been treated heavily. The overall response rate (complete response/partial response) was 52,6%. The most common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities were fever and proved infection ocurring in 24,7% and 13,9% of the courses respectively. Other less common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities included nausea and vomiting, hepatotoxicity, renal, and stomatitis. Two patients went off study due to grade III nephrotoxicity. There was no mortality related to non-hematological effects. Leucopenia and neutropenia grades 3 and 4 were the most frequent severe adverse effects (81,7%). Grade 3 and 4 thrombocytopenia ocurred in 73,1% of cycles administered, and in 56 cycles (60,2%) at least one platelet transfusion was performed. Anemia was common (61,2%) and RBC transfusion were administered to 75 (80,6%) of 93 cycles. None of the patients had gross hematuria, and 19,3% of the courses had microscopic hematuria which were self-limiting. Tubular nephrotoxicity developed in two children. Of 19 assessable patients for response, 10 patients (52,6%) achieved complete or partial responses and 3 (15,7%) had stable disease. The median progression-free interval, was 15,3 months (95% CI 1,9; 28,6), with a median survival of 24,2 months (95% CI 8,2; 40,3). CONCLUSIONS: In conclusion, ICE is an active combination in children with recurrent malignant solid tumors. Although it is myelosuppressive, the incidence of infection was tolerable. The most important non hematological toxicity was renal tubular acidosis.
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Estudo histórico para avaliar o uso da associação da ifosfamida, carboplatina e etoposide (ICE) para tratamento de neoplasias refratárias em pacientes pediátricos e adolescentesLoss, Jiseh Fagundes January 2001 (has links)
O prognóstico das crianças com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários permanece desfavorável apesar dos avanços significativos alcançados nos últimos anos em Oncologia Pediátrica. Estudos visando identificar opções terapêuticas mais eficazes torna-se, portanto, de fundamental importância para estes pacientes. Existem evidências na literatura que demonstram que as drogas utilizadas neste estudo tem, quando usadas isoladamente ou em combinação, atividade em neoplasias malignas recidivadas ou refratárias. A Carboplatina (C) apresenta respostas objetivas em um grande número de pacientes pediátricos com câncer, assim como a Ifosfamida (I) e o Etoposide (E). A combinação destas 3 drogas, em um regime que passaremos a designar como ICE, tem potencial de aumentar os índices de resposta, embora aumente também os riscos de toxicidade. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a resposta e a toxicidade deste regime em pacientes com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários diagnosticados antes dos 18 anos de idade. O ICE consistiu de Ifosfamida na dose 3g/m2/dia IV por 3 dias consecutivos associada a mesna como uroprotetor, em doses equivalentes, Etoposide 160 mg/m2/dia IV por 3 dias consecutivos e Carboplatina 400 mg/m2/dia IV durante 2 dias. Os ciclos foram repetidos com intervalos de 21 a 28 dias. Foram revisados 21 prontuários de pacientes tratados com este regime, entre julho de 1996 a novembro de 2000. Todos os pacientes foram avaliados para toxicidade e 19 pacientes foram avaliados para resposta. Um total de 93 ciclos de ICE foram administrados. A média dos ciclos de ICE recebidos foi de 4,4 (1-8). Os pacientes receberam um máximo de 8 ciclos. Todos os pacientes incluídos no estudo, receberam no mínimo 1 esquema quimioterápico prévio. A taxa de resposta completa + parcial foi de 52,6%. Os efeitos tóxicos incluíram mielossupressão, febre, naúseas ou vômitos, nefrotoxicidade, leve disfunção hepática e neurotoxicidade. Em 78% dos ciclos houve neutropenia grau 4 (contagem de neutrófilos menor de 500/microlitro). Trombocitopenia graus 3 e 4 foi observado em 73,1% dos ciclos administrados e em 82% destes foram necessárias transfusões de plaquetas. Anemia grau 3 a 4 ocorreu em 61,2% dos ciclos e em 75 (80,6%) dos 93 ciclos administrados foi necessário transfusão de glóbulos vermelhos. Nenhum dos pacientes apresentou hematúria macroscópica e em 19,3 % dos ciclos houve hematúria microscópica. Duas crianças apresentaram nefrotoxicidade tubular renal. Em conclusão, este estudo mostra que o ICE é uma combinação ativa em crianças com tumores sólidos refratários/recidivados. Embora esteja associado a mielossupressão severa, a incidência de infecção encontra-se dentro de índices considerados aceitáveis para este grupo de pacientes. O dano tubular renal é a toxicidade não hematológica mais significativa e, portanto, recomenda-se cuidados e monitorização da função renal durante o período de tratamento. Embora o uso do ICE seja factível mesmo sem o uso de fatores de crescimento hematopoiéticos em pacientes previamente submetidos a quimioterapia, a maioria deles necessita terapia de suporte, principalmente de transfusões de hemoderivados e antimicrobianos. A identificação de pacientes e patologias com maior índice de respostas requer a realização de estudos no futuro com maior número de pacientes a nível multi-institucional. / BACKGROUND. The prognosis for children with recurrent or resistant malignant solid tumors remains dismal. More effective rescue therapy is needed for these children. The combination of ifosfamide (I) and etoposide (E) was useful in salvaging patients with recurrent/resistant malignant solid tumors of childhood. Carboplatin (C), active against a number of pediatric cancers, was added to I and E to form a three-drug combination called ICE aiming at improving the response rate. PURPOSE: The aim of this study was to assess the response and toxicity of ICE regimen in patients with recurrent/resistant malignant solid tumors diagnosed before the age of 18 years. PATIENTS AND METHODS: ICE, consisting of Ifosfamide 3 g/m2 IV q.d x 3 plus mesna as uroprotection, Etoposide 160 mg/m2 IV q.d. x 3 and Carboplatin 400 mg/ m2 IV on day 1 and 2, was given in 21-28-day intervals. RESULTS: The authors reviewed the records of twenty-one patients treated with this regimen between July 1996 and November 2000. All patients were evaluated for toxicity and nineteen for response. A total of 93 courses of ICE were administered. Median courses of ICE received were 4 (range, 1-8). Patients received a maximum of eight courses possible in the absence of progressive disease. All patients who entered in the study, previously had been treated heavily. The overall response rate (complete response/partial response) was 52,6%. The most common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities were fever and proved infection ocurring in 24,7% and 13,9% of the courses respectively. Other less common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities included nausea and vomiting, hepatotoxicity, renal, and stomatitis. Two patients went off study due to grade III nephrotoxicity. There was no mortality related to non-hematological effects. Leucopenia and neutropenia grades 3 and 4 were the most frequent severe adverse effects (81,7%). Grade 3 and 4 thrombocytopenia ocurred in 73,1% of cycles administered, and in 56 cycles (60,2%) at least one platelet transfusion was performed. Anemia was common (61,2%) and RBC transfusion were administered to 75 (80,6%) of 93 cycles. None of the patients had gross hematuria, and 19,3% of the courses had microscopic hematuria which were self-limiting. Tubular nephrotoxicity developed in two children. Of 19 assessable patients for response, 10 patients (52,6%) achieved complete or partial responses and 3 (15,7%) had stable disease. The median progression-free interval, was 15,3 months (95% CI 1,9; 28,6), with a median survival of 24,2 months (95% CI 8,2; 40,3). CONCLUSIONS: In conclusion, ICE is an active combination in children with recurrent malignant solid tumors. Although it is myelosuppressive, the incidence of infection was tolerable. The most important non hematological toxicity was renal tubular acidosis.
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Síntese, caracterização e avaliação da atividade citotóxica de complexos de platina(II) e paládio(II) contendo hidrazonasSouza, Gustavo Duarte de 16 July 2012 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Platinum compounds, such as cisplatin, oxaloplatin and carboplatin, have been
used as chemotherapeutic agents for the treatment of various types of cancer. Several
other complexes of this metallic ion are also under clinical evaluation. However, the
utilization of platinum compounds as antitumor agents is associated with many severe
effects and cellular resistance has also been observed. Therefore, many research
groups have been working to synthesize new platinum complexes that are more
efficient and show fewer undesired effects associated with their use in medicine. Thus
in this work, six new complexes of platinum and palladium were isolated with 4-
nitrobenzoic hydrazide(4-NH), acid 2-furoic hydrazide(FH) and 2,4-
dinitrophenylhydrazine(2,4-DNPH). These complexes were characterized by
spectroscopic techniques and the results have shown that the ligands are coordinated
to platinum or palladium by the basic nitrogen of NH2 group and have the general
formula [M(L)2X2].nH2O where M= Pt2+ or Pd2+, X = Cl- or I- and n = 0 or 1. Infrared
Analyses were made in the region of 400 - 4000 cm-1, except the complex with the
ligand 2,4 - dinitrophenylhydrazine which began in the range of 200 cm-1. In addition,
UV spectroscopy was performed on-visible range of 200-800 nm. The thermal stability
of the complexes containing acid 2-furoic hydrazide and 2, 4-dinitrophenylhydrazine
was analyzed in the temperature range 25 900 ºC.
The antitumor activity of the synthesized compounds has been studied. The
compound [Pt(4-NH)2I2], was found to display cytotoxicity (IC50 = 0.96 μmol/L) against
K562 tumoral cell line and, when compared to cisplatin, it was five times more active. / Alguns compostos de platina(II), como por exemplo, a cisplatina, a oxaloplatina
e a carboplatina, têm sido utilizados como agentes quimioterápicos no tratamento de
alguns tipos de câncer, sendo que vários outros complexos deste íon metálico
encontram-se em fase de testes clínicos. Entretanto, estes fármacos apresentam
diversos efeitos colaterais severos e, além disso, tem sido observado o aparecimento
de resistência celular. Nesse sentido, vários grupos de pesquisa têm buscado a
síntese de novos complexos de platina que sejam mais eficazes e que apresentem
uma diminuição dos efeitos indesejáveis associados à utilização destes na medicina.
Assim, neste trabalho seis novos complexos de platina(II) e paládio(II) foram isolados
com os ligantes 4-nitrobenzóico hidrazida(4-NH), ácido 2-furóico hidrazida(FH) e 2,4
dinitrofenilhidrazina(2,4-DNPH). Esses complexos foram caracterizados por técnicas
espectroscópicas e, os resultados mostram que os ligantes estão coordenados ao íon
platina ou paládio via nitrogênio (NH2) e possuem a fórmula geral [M(L)2X2].nH2O, em
que M= Pt2+ ou Pd2+, X = Cl- ou I- e n = 0 ou 1. As analises de infravermelho foram
feitas na região de 400- 4000 cm-1, salvo os complexos com o ligante 2,4-
dinitrofenilhidrazina que começaram na faixa de 200 cm-1. Além disso, a
espectroscopia na região do UV-visível foi feita na faixa de 200-800 nm. A estabilidade
térmica dos complexos contendo os ligantes ácido 2-furóico hidrazida e 2,4-
dinitrofenilhidrazina foi avaliada no intervalo de temperatura compreendido entre 25-
900°C.
A atividade antitumoral dos compostos sintetizados foi estudada contra a
linhagem celular tumoral K562. O composto [Pt(4-NH)2I2] exibe uma ótima atividade
antiproliferativa (IC50 = 0,96 μmol/L) e, se comparado à cisplatina, é cerca de cinco
vezes mais ativo. / Mestre em Química
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Estudo histórico para avaliar o uso da associação da ifosfamida, carboplatina e etoposide (ICE) para tratamento de neoplasias refratárias em pacientes pediátricos e adolescentesLoss, Jiseh Fagundes January 2001 (has links)
O prognóstico das crianças com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários permanece desfavorável apesar dos avanços significativos alcançados nos últimos anos em Oncologia Pediátrica. Estudos visando identificar opções terapêuticas mais eficazes torna-se, portanto, de fundamental importância para estes pacientes. Existem evidências na literatura que demonstram que as drogas utilizadas neste estudo tem, quando usadas isoladamente ou em combinação, atividade em neoplasias malignas recidivadas ou refratárias. A Carboplatina (C) apresenta respostas objetivas em um grande número de pacientes pediátricos com câncer, assim como a Ifosfamida (I) e o Etoposide (E). A combinação destas 3 drogas, em um regime que passaremos a designar como ICE, tem potencial de aumentar os índices de resposta, embora aumente também os riscos de toxicidade. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a resposta e a toxicidade deste regime em pacientes com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários diagnosticados antes dos 18 anos de idade. O ICE consistiu de Ifosfamida na dose 3g/m2/dia IV por 3 dias consecutivos associada a mesna como uroprotetor, em doses equivalentes, Etoposide 160 mg/m2/dia IV por 3 dias consecutivos e Carboplatina 400 mg/m2/dia IV durante 2 dias. Os ciclos foram repetidos com intervalos de 21 a 28 dias. Foram revisados 21 prontuários de pacientes tratados com este regime, entre julho de 1996 a novembro de 2000. Todos os pacientes foram avaliados para toxicidade e 19 pacientes foram avaliados para resposta. Um total de 93 ciclos de ICE foram administrados. A média dos ciclos de ICE recebidos foi de 4,4 (1-8). Os pacientes receberam um máximo de 8 ciclos. Todos os pacientes incluídos no estudo, receberam no mínimo 1 esquema quimioterápico prévio. A taxa de resposta completa + parcial foi de 52,6%. Os efeitos tóxicos incluíram mielossupressão, febre, naúseas ou vômitos, nefrotoxicidade, leve disfunção hepática e neurotoxicidade. Em 78% dos ciclos houve neutropenia grau 4 (contagem de neutrófilos menor de 500/microlitro). Trombocitopenia graus 3 e 4 foi observado em 73,1% dos ciclos administrados e em 82% destes foram necessárias transfusões de plaquetas. Anemia grau 3 a 4 ocorreu em 61,2% dos ciclos e em 75 (80,6%) dos 93 ciclos administrados foi necessário transfusão de glóbulos vermelhos. Nenhum dos pacientes apresentou hematúria macroscópica e em 19,3 % dos ciclos houve hematúria microscópica. Duas crianças apresentaram nefrotoxicidade tubular renal. Em conclusão, este estudo mostra que o ICE é uma combinação ativa em crianças com tumores sólidos refratários/recidivados. Embora esteja associado a mielossupressão severa, a incidência de infecção encontra-se dentro de índices considerados aceitáveis para este grupo de pacientes. O dano tubular renal é a toxicidade não hematológica mais significativa e, portanto, recomenda-se cuidados e monitorização da função renal durante o período de tratamento. Embora o uso do ICE seja factível mesmo sem o uso de fatores de crescimento hematopoiéticos em pacientes previamente submetidos a quimioterapia, a maioria deles necessita terapia de suporte, principalmente de transfusões de hemoderivados e antimicrobianos. A identificação de pacientes e patologias com maior índice de respostas requer a realização de estudos no futuro com maior número de pacientes a nível multi-institucional. / BACKGROUND. The prognosis for children with recurrent or resistant malignant solid tumors remains dismal. More effective rescue therapy is needed for these children. The combination of ifosfamide (I) and etoposide (E) was useful in salvaging patients with recurrent/resistant malignant solid tumors of childhood. Carboplatin (C), active against a number of pediatric cancers, was added to I and E to form a three-drug combination called ICE aiming at improving the response rate. PURPOSE: The aim of this study was to assess the response and toxicity of ICE regimen in patients with recurrent/resistant malignant solid tumors diagnosed before the age of 18 years. PATIENTS AND METHODS: ICE, consisting of Ifosfamide 3 g/m2 IV q.d x 3 plus mesna as uroprotection, Etoposide 160 mg/m2 IV q.d. x 3 and Carboplatin 400 mg/ m2 IV on day 1 and 2, was given in 21-28-day intervals. RESULTS: The authors reviewed the records of twenty-one patients treated with this regimen between July 1996 and November 2000. All patients were evaluated for toxicity and nineteen for response. A total of 93 courses of ICE were administered. Median courses of ICE received were 4 (range, 1-8). Patients received a maximum of eight courses possible in the absence of progressive disease. All patients who entered in the study, previously had been treated heavily. The overall response rate (complete response/partial response) was 52,6%. The most common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities were fever and proved infection ocurring in 24,7% and 13,9% of the courses respectively. Other less common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities included nausea and vomiting, hepatotoxicity, renal, and stomatitis. Two patients went off study due to grade III nephrotoxicity. There was no mortality related to non-hematological effects. Leucopenia and neutropenia grades 3 and 4 were the most frequent severe adverse effects (81,7%). Grade 3 and 4 thrombocytopenia ocurred in 73,1% of cycles administered, and in 56 cycles (60,2%) at least one platelet transfusion was performed. Anemia was common (61,2%) and RBC transfusion were administered to 75 (80,6%) of 93 cycles. None of the patients had gross hematuria, and 19,3% of the courses had microscopic hematuria which were self-limiting. Tubular nephrotoxicity developed in two children. Of 19 assessable patients for response, 10 patients (52,6%) achieved complete or partial responses and 3 (15,7%) had stable disease. The median progression-free interval, was 15,3 months (95% CI 1,9; 28,6), with a median survival of 24,2 months (95% CI 8,2; 40,3). CONCLUSIONS: In conclusion, ICE is an active combination in children with recurrent malignant solid tumors. Although it is myelosuppressive, the incidence of infection was tolerable. The most important non hematological toxicity was renal tubular acidosis.
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[en] DETERMINATION OF BIOMOLECULES DERIVED FROM PLATINUM-BASED ONCOLITIC COMPOUNDS IN DIFFERENT CELL LINES / [pt] DETERMINAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS DERIVADAS DE COMPOSTOS ONCOLÍTICOS À BASE DE PLATINA EM DIFERENTES LINHAGENS CELULARES29 November 2021 (has links)
[pt] A utilização de drogas à base de platina é o tratamento de primeira linha para diversos tipos de câncer. Pacientes tratados com estas drogas apresentam resultados melhores que os obtidos com outros regimes de quimioterapia para os mesmos tipos de malignidades. As principais limitações para a utilização destes compostos são os efeitos colaterais severos e a resistência dos tumores ao tratamento. A cisplatina foi a primeira droga dessa categoria a ser empregada. Desde o final dos anos 70 até hoje, esta droga vem sendo amplamente utilizada e com sucesso substancial. Acredita-se que o principal mecanismo de ação desta classe de medicamentos seja a ligação de dois sítios ativos da platina com o DNA
das células tumorais, impedindo sua multiplicação e finalmente induzindo a apoptose, o que provoca a redução, e em alguns casos a eliminação, dos tumores. Entretanto, devido à complexidade dos mecanismos envolvidos, uma descrição clara da atuação intracelular destas drogas ainda não foi estabelecida. A combinação de técnicas de separação como eletroforese ou cromatografia líquida de alta performance com técnicas de espectrometria atômica tem se apresentado como uma poderosa alternativa para investigação de fenômenos biológicos que envolvem, de alguma maneira, espécies metálicas. A hifenação destas técnicas permite a separação e detecção em linha de biomoléculas contendo metais, possibilitando a obtenção de informações únicas sobre os processos biológicos. O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de métodos analíticos utilizando eletroforese em gel de agarose (GE), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) e espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) para a determinação de biomoléculas contendo platina em materiais biológicos. O
principal objetivo do trabalho é fornecer ferramentas analíticas para o estudo dos mecanismos de ação de drogas à base de platina em humanos. Foram utilizados diversos materiais biológicos, como sangue, urina e culturas de células. A cromatografia líquida em fase reversa foi usada na determinação das drogas intactas e de seus produtos de hidrólise; a cromatografia de exclusão por tamanho foi empregada para a avaliação de proteínas presentes nas amostras enquanto a cromatografia de par iônico para separação de fragmentos de DNA. A detecção de platina nos eluatos por ICP-MS permitiu a obtenção de cromatogramas limpos apresentando claramente as moléculas contendo platina. A evidência da aplicabilidade dos métodos desenvolvidos foi avaliada com a prospecção de biomarcadores de eficiência do tratamento com cisplatina. Diversas linhagens celulares foram expostas a diferentes tratamentos com cisplatina e tiveram seus comportamentos avaliados. A determinação de adutos de DNA contendo platina apresentou-se como uma interessante perspectiva para a obtenção de um biomarcador de resistência ao tratamento com cisplatina. / [en] The use of platinum-based drugs is the first line treatment for many cancers. Patients treated with these drugs present better outcome when compared with other chemotherapy regimens for the same types of malignancies. The major limitations to the use of these drugs are the severe side effects and resistance
tumors present to the treatment. Cisplatin was the first platinum-based drug to be approved for human use. Since the late 1970 s until today, this drug has been widely used with great success. It is believed that the major mechanism of action of these drugs is the binding of two active sites of platinum complexes with the DNA of the tumor cells, preventing their multiplication and finally inducing apoptosis, that leads to a reduction, and in some cases eliminating, tumors. However, due to the complexity of the mechanisms involved, a clear description of the intracellular action of these drugs has not been established. The
combination of separation techniques such as electrophoresis or high performance liquid chromatography with atomic spectrometric techniques has emerged as a powerful alternative for investigation metal-related biological phenomena. The so called hyphenation of these techniques allows the separation and detection of
biomolecules containing metals, making possible to obtain unique information about biological processes. This work presents the development of analytical methodologies using agarose gel electrophoresis (GE), high performance liquid chromatography (HPLC) and inductively coupled plasma with mass spectrometry
(ICP-MS) for the determination of platinum-containing biomolecules in biological materials. The main objective of this work is to provide analytical tools for the study of the mechanisms of action of platinum-based drugs in humans. Various biological materials such as blood, urine and cell cultures were used. Reverse phase liquid chromatography was used for the determination of intact drugs and its hydrolysis products; size exclusion chromatography was used to assess the protein profile in samples while the ion-pair chromatography for separation of DNA fragments. The detection of platinum in the eluates by ICP-MS allowed the obtention of clean chromatograms clearly presenting the platinum-containing molecules. The evidence of the applicability of the developed methods was assessed with the search for biomarkers of efficacy of treatment with cisplatin. Several cell lines were exposed to different treatments of cisplatin and their behavior were evaluated. The determination of DNA adducts containing platinum presented an interesting approach for obtaining a marker of resistance to cisplatin treatment.
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