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Tempo total e bouts de comportamento sedentário e atores de risco para síndrome matabólica em adolescentes

Prazeres Filho, Alcides 15 April 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-12-01T13:57:09Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 4379549 bytes, checksum: a07419a785a8ed5059059c6ad702947a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T13:57:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 4379549 bytes, checksum: a07419a785a8ed5059059c6ad702947a (MD5) Previous issue date: 2016-04-15 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Excessive sedentary behavior has been associated with poor health, and may increase the risk of an unfavorable profile in metabolic syndrome risk factors and score. Investigations with adolescents are scarce with respect to the relationship between total time and bouts of sedentary behavior and metabolic syndrome risk factors and score. OBJECTIVE: The objective of this study was to analyze the associations between total time and bouts of sedentary behavior and metabolic syndrome risk factors and score in adolescents from João Pessoa, Paraiba (PB) state, Brazil. METHODS: This is a school-based cross-sectional epidemiological study that analyzed data collected in the first year (2014) of the Longitudinal Study on Sedentary Behavior, Physical Activity, Food Habits and Health of Adolescents – LONCAAFS study. We analyzed data from a subsample of 572 adolescents (53.3% female) aged between 10 and 14 years, enrolled in Fundamental II (grades 6-9) of the public school system in João Pessoa (PB). Sedentary behavior was measured using an Actigraph GT3X accelerometer, mean time was estimated in hours and mean number of bouts per day of sedentary behavior was recorded. The metabolic syndrome risk factors analyzed were: glucose, HDL-c, triglycerides and systolic and diastolic pressure. The metabolic syndrome risk score was determined from the sum of z-scores of these factors. Crude and adjusted linear regression was used to analyze the relationship between total time and the mean number of bouts per day of sedentary behavior and metabolic syndrome risk factors and score. RESULTS: Adjusted analysis demonstrated that total time spent in sedentary behavior was not associated (p>0.05) with metabolic syndrome risk factors and score. In males, the mean number of 1 to-4-minute bouts was inversely associated with glucose (ß = -0.215; 95%CI: -0.376; - 0.054), systolic blood pressure (ß = -0.202; 95%CI: -0.341; - 0.063), diastolic blood pressure (ß = -0.131; 95%CI: -0.247; - 0.015) and metabolic syndrome risk score (ß = -0.074; 95%CI: -0.124; - 0.025). In females, the mean number of 15 to-30-minute bouts was positively associated with diastolic blood pressure (ß = 0.591; 95%CI: 0.018; 1.165) and the mean number of 5 to-9-minute bouts was inversely associated with the metabolic syndrome risk score (ß = -0.096; 95%CI: -0.180; -0.012). CONCLUSION: Total sedentary behavior time showed no relationship with metabolic syndrome factors and score. Short-duration bouts are inversely associated with metabolic syndrome factors and score, but long-duration bouts seem to promote unfavorable alterations in metabolic syndrome risk factors. / O tempo excessivo em exposição à comportamento sedentário tem sido associado a níveis mais baixos de saúde, podendo aumentar o risco de perfil desfavorável nos fatores e escore de risco para síndrome metabólica. Investigações com adolescentes são escassas acerca da relação entre tempo total e bouts em comportamento sedentário e os fatores e escore de risco para síndrome metabólica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar as associações do tempo total e bouts em comportamento sedentário com fatores e escore de risco para síndrome metabólica em adolescentes de João Pessoa (PB), Brasil. MÉTODOS: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, de base escolar, que consistiu na análise dos dados coletados no primeiro ano (2014) do Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentário, Atividade Física, Hábitos Alimentares e Saúde de Adolescentes - Estudo LONCAAFS. Foram analisados dados em uma subamostra com 572 adolescentes (53,3% do sexo feminino) de 10 a 14 anos de idade do sexto ano do Ensino Fundamental II da rede pública de ensino do município de João Pessoa (PB). O comportamento sedentário foi mensurado por acelerômetros da marca Actigraph GT3X, sendo estimado o tempo médio em horas e número médio de bouts por dia em comportamento sedentário. Os fatores de risco para síndrome metabólica analisados foram: glicose, HDL-c, triglicerídeos e pressão arterial sistólica e diastólica. Determinou-se um escore de risco para síndrome metabólica a partir da soma dos escores z desses fatores. Para analisar a relação entre tempo total e o número médio de bouts por dia em comportamento sedentário e os fatores e escore de risco para síndrome metabólica foi utilizada a regressão linear bruta e ajustada. RESULTADOS: A análise ajustada demonstrou que o tempo total em comportamento sedentário não se associou (p>0,05) aos fatores e ao escore de risco para síndrome metabólica. No sexo masculino, número médio de bouts de 1 a 4 minutos foi inversamente associado à glicose (ß = -0,215; IC95%: -0,376; - 0,054), pressão arterial sistólica (ß = -0,202; IC95%: -0,341; - 0,063), pressão arterial diastólica (ß = -0,131; IC95%: -0,247; - 0,015) e ao escore de risco para síndrome metabólica (ß = -0,074; IC95%: -0,124; - 0,025). No sexo feminino, os bouts de 15 a 30 minutos foi positivamente associado à pressão arterial diastólica (ß = 0,591; IC95%: 0,018; 1,165), e o número bouts de 5 a 9 minutos foi inversamente associado ao escore de risco para síndrome metabólica (ß = -0.096; IC95%: -0,180; -0,012). CONCLUSÃO: Tempo total em comportamento sedentário não apresentou relação com os fatores e o escore de risco para síndrome metabólica. Bouts de curta duração está inversamente associado aos fatores e escore de risco para síndrome metabólica, porém bouts de longa duração parecem promover alterações desfavoráveis nos fatores de risco para síndrome metabólica.
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Doença hepática gordurosa não-alcoólica em pacientes de um hospital universitário

GADELHA, Patrícia Calado Ferreira Pinheiro 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3077_1.pdf: 1690191 bytes, checksum: 77b3f5b9432234dadba9ba4b52bd5b7c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introdução: A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) é a doença hepática mais comum da população ocidental. Fatores como resistência insulínica e consumo excessivo de carboidratos e/ou lipídios contribuem para o estabeleimeto e a progressão da doença. Poucos estudos abordam a presença de comorbidades juntamente com o consumo alimentar destes pacientes. Objetivo: Estudar a relação entre a presença de DHGNA ea antropométricas, clínicas, bioquímicas e dietéticas de pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas de Pernambuco. Métodos: Foi realizado estudo do tipo série de casos com grupo de comparação, de marco a julho de 2009, com 41 pacientes com DHGNA e 44 sem DHGNA por diagnóstico ultrassonográfico, utilizando um questionário contendo informações socioeconômicas, antropométricas (Índice de Massa Corporal e circunferência abdominal), clínicas (Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial), bioquímicas (glicemia de jejum, colesterol total, LDL-c, HDL-c, triglicerídeos, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamil transferase, fosfatase alcalina) e dietéticas (energia e macronutrientes). Resultados: Houve associação entre a DHGNA e o diabetes mellitus (p=0,026), a obesidade abdominal (p<0,001) e a síndrome metabólica (p<0,001). Os pacientes com DHGNA apresentaram valores superiores com dieferença estatística de índice de massa corporal (p<0,001), circunferência abdominal (p<0,001), glicemia de jejum (p<0,004), triglicerídeos (p<0,001), alanina aminotransferase (p<0,001), aspartato aminotransferase (p<0,001), gama glutamiltransferase (p<0,001), fosfatase alcalina (p=0,031) e valores estatísticamente inferiores de HDL-c (p<0,001) quando comparados com os indivíduos sem DHGNA. Os pacientes com DHGNA ingeriram mais calorias (p=0,008), carboidratos (p=0,002) e proteínas (p<0,040) que os sem DHGNA. As correlações indicam elevado risco cardiometabólico e aumento da injúria hepática com o ganho de peso, sobretudo com excesso de gordura abdominal, nestes pacientes. Conclusão: A obesidade é um achado clínico freqüente no exame físico dos pacientes com DHGNA. A medida da circunferência abdominal e os níveis séricos de glicose, lípideos e das enzimas hepáticas aumentam o risco do desenvolvimento de eventos cardiometabólicos nestes pacientes. A ingestão alimentar aumentada de calorias, carboidratos e proteínas ratifica a relevância do consumo alimentar excessivo no ganho de peso. A presença de obesidade abdominal é fator de risco para a DHGNA, sendo a ingestão excessiva de nutrientes um contribuinte para o acúmulo de gordura corporal, especialmente na região abdominal
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Análise e comparação das funções cognitivas dos participantes do estudo Advento praticantes dos diferentes tipos de dieta / Analysis and comparison of cognitive functions from Advento study participants practicing different types of diet

Ferreira, Naomi Vidal 29 April 2019 (has links)
Introdução: O tipo de dieta ingerido pelo indivíduo apresenta relação com a ocorrência de doenças cardiovasculares (DCV), e também com o desempenho cognitivo. As dietas vegetarianas promovem proteção cardiovascular, e parecem estar relacionadas com o desempenho cognitivo. A população de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia (ASD) tem sido estudada por apresentar menor frequência de DCV e de alguns tipos de câncer, e maior longevidade, e um dos hábitos fortemente associados a essas características é a dieta dessa população, que compreende grande número de vegetarianos. No entanto, apesar de as dietas vegetarianas serem frequentes entre os ASD, pouquíssimos estudos têm avaliado o desempenho cognitivo dessa população. O estudo ADVENTO é um estudo longitudinal que buscou avaliar o perfil de saúde de ASD onívoros, ovolactovegetarianos e vegetarianos estritos, utilizando-se de dados sóciodemográficos, cognitivos, psicológicos, dietéticos e cardiometabólicos dessa população. O presente trabalho é um sub-estudo do estudo ADVENTO, e pretende analisar os aspectos cognitivos de sua amostra, associando-os aos marcadores cardiometabólicos e à dieta da mesma. Objetivo: Comparar o desempenho cognitivo dos participantes do estudo ADVENTO praticantes das dietas onívora, ovolactovegetariana e vegetariana estrita, e associá-lo aos marcadores cardiometabólicos e aos tipos e características da dieta da amostra do estudo. Método: Os dados do estudo ADVENTO foram coletados entre março de 2013 e agosto de 2016, no Hospital Universitário da USP, gerando uma amostra composta por 1404 indivíduos ASDs, entre 35 e 74 anos, residentes no estado de São Paulo, divididos em 3 grupos: 542 onívoros, 617 ovolactovegetarianos e 239 vegetarianos estritos. Foram coletados marcadores cardiometabólicos como: índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, frequência cardíaca, glicemia de jejum e colesterol total. A avaliação neuropsicológica foi composta por três subtestes da bateria Consortium to Establish a Registry for Alzheimer\'s Disease (CERAD): Lista de Palavras, Fluência Verbal e Teste das Trilhas (Forma B). O padrão dietético foi classificado com base em um questionário de frequência alimentar validado para a dieta brasileira. Quanto à análise estatística, os testes Kruskal-Wallis e Quiquadrado foram utilizados para as análises descritivas e para comparação do desempenho cognitivo entre os grupos, bem como da frequência de ocorrência de baixo desempenho cognitivo, e a análise de regressão logística foi utilizada para verificar a associação entre os marcadores cardiometabólicos e o baixo desempenho cognitivo, e também entre a dieta, bem como o consumo dos grupos de alimentos, e o baixo desempenho cognitivo. Resultados: Quanto ao desempenho nos testes cognitivos, na amostra total, o grupo de onívoros apresentou desempenho independentemente inferior ao do grupo de ovolactovegetarianos na fluência verbal semântica e nas funções executivas. Na amostra de adultos, o grupo de onívoros apresentou desempenho independentemente inferior ao do grupo de ovolactovegetarianos e ao de vegetarianos estritos nas funções executivas, e o grupo de vegetarianos estritos apresentou desempenho independentemente inferior ao de ovolactovegetarianos nas funções executivas. Na amostra de idosos, não foram observadas diferenças. Quanto à prevalência de desempenho baixo, na amostra total, o grupo de onívoros apresentou maior prevalência que o grupo de ovolactovegetarianos de desempenho baixo nas funções executivas e na função global, e o grupo de ovolactovegetarianos apresentou menor prevalência que o grupo de vegetarianos estritos de desempenho baixo na função global. Na amostra de adultos, o grupo de onívoros apresentou maior prevalência que o grupo de ovolactovegetarianos de desempenho baixo nas funções executivas e na função global, e também que o grupo de vegetarianos estritos de desempenho baixo nas funções executivas. Na amostra de idosos, o grupo de vegetarianos estritos apresentou maior prevalência que os grupos de ovolactovegetarianos e de onívoros de desempenho baixo na função global. Quanto à relação entre as variáveis cardiometabólicas e a cognição, na amostra total, o aumento da glicemia de jejum apresentou relação independente com maior ocorrência de desempenho baixo nas funções executivas. Na amostra de adultos, o aumento do IMC apresentou relação independente com maior ocorrência de desempenho baixo na fluência e o aumento da glicemia de jejum apresentou relação independente com maior ocorrência de desempenho baixo nas funções executivas. Na amostra de idosos, o aumento do IMC apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo na função global, o aumento da pressão arterial sistólica apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo na memória e o aumento da pressão arterial diastólica apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo na fluência, mas o aumento do colesterol total apresentou relação independente com maior ocorrência de desempenho baixo na função global. Quanto à relação entre a dieta e a cognição, na amostra total, pertencer ao grupo de ovolactovegetarianos apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo nas funções executivas e na função global, quando comparado ao grupo de onívoros, e pertencer ao grupo que incluía todos os vegetarianos apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo nas funções executivas, quando comparado ao grupo de onívoros. Na amostra de adultos, pertencer ao grupo de ovolactovegetarianos apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo nas funções executivas e na função global, quando comparado ao grupo de onívoros, e pertencer ao grupo que incluía todos os vegetarianos apresentou relação independente com menor ocorrência de desempenho baixo nas funções executivas e na função global, quando comparado ao grupo de onívoros. Na amostra de idosos, pertencer ao grupo de vegetarianos estritos apresentou relação independente com maior ocorrência de desempenho baixo na memória, nas funções executivas e na função global, e o aumento do consumo de frutas apresentou associação independente com maior ocorrência de desempenho baixo na memória. Conclusão: No presente trabalho, tanto na amostra total quanto na amostra de adultos, a dieta onívora apresentou associação independente com pior perfil de desempenho cognitivo, quando comparada à dieta ovolactovegetariana, e também à dieta vegetariana estrita, e esta última apresentou associação independente com pior perfil de desempenho cognitivo, quando comparada à dieta ovolactovegetariana. Na amostra de idosos, a dieta vegetariana estrita apresentou associação independente com pior perfil de desempenho cognitivo, quando comparada à dieta onívora / Introduction: The type of diet consumed by the individual is related to the occurrence of cardiovascular diseases (CVD), and also to cognitive performance. Vegetarian diets promote cardiovascular protection, and seem to be related to cognitive performance. Members of the Seventh-day Adventist Church (SDA) have been studied because they present lower rates of CVD and some types of cancer, and higher rates of longevity, and one of the habits strongly associated with those characteristics is the SDA diet, which comprises large number of vegetarians. Although vegetarian diets are usual among SDAs, very few studies have evaluated the cognitive performance of this population. The ADVENTO study is a longitudinal study designed to evaluate the health profile of omnivorous, lacto-ovo-vegetarian and vegetarian SDAs, through the collection of socio-demographic, cognitive, psychological, dietary and cardiometabolic data. The present work is a sub-study of the ADVENTO study, and intends to analyze the cognitive aspects of its sample, associating them with cardiometabolic markers and dietary aspects. Objective: To compare the cognitive performance of the ADVENTO study participants consuming omnivorous, lacto-ovo-vegetarian and strict vegetarian diets, and to associate it with cardiometabolic markers and dietary patterns, as well as diet characteristics, of the study sample. Method: Data from the ADVENTO study were collected between March 2013 and August 2016 at the University Hospital of the University of São Paulo (USP), Brazil, generating a sample composed of 1404 SDA individuals aged 35-74y, living in São Paulo state, divided into 3 groups: omnivores (n=542), lactoovo-vegetarians (n=617) and strict vegetarians (239). We collected cardiometabolic markers such as: body-mass index (BMI), blood pressure, heart rate, fasting blood glucose and total cholesterol. The neuropsychological evaluation was composed of three subtests from the Consortium to Establish a Registry for Alzheimer\'s Disease (CERAD) battery: Word List Learning, Verbal Fluency and Trail Making Test (Form B). The dietary pattern was classified based on a food frequency questionnaire validated for the Brazilian diet. Regarding the statistical analysis, the Kruskal-Wallis and Chi-square tests were used for the descriptive analyzes and for comparing the cognitive performance between the groups, as well as the frequency in which low cognitive performance occurred, and the logistic regression analysis was used to verify the association between cardiometabolic markers and low cognitive performance, and also between diet, as well as the consumption of food groups, and low cognitive performance. Results: Regarding the performance on the cognitive tests, in the total sample, the omnivore group performed independently lower than the lacto-ovo-vegetarian group on verbal semantic fluency and on the executive functions. In the adult sample, the omnivore group performed independently lower than the lacto-ovo-vegetarian group and than the strict vegetarian group on the executive functions, and the strict vegetarian group performed independently lower than the lacto-ovo-vegetarian group on the executive functions. In the elderly sample, no differences were observed. Regarding the prevalence of low performance, in the total sample, the omnivore group presented a higher prevalence than the lacto-ovo-vegetarian group of low performance on the executive functions and on global function, and the lacto-ovo-vegetarian group presented a lower prevalence than the strict vegetarian group of low performance on global function. In the adult sample, the omnivore group presented a higher prevalence than the lactoovo-vegetarian group of low performance on the executive functions and on global function, and than the strict vegetarian group of low performance on the executive functions. In the elderly sample, the strict vegetarian group presented a higher prevalence than the lacto-ovo-vegetarian group and than the omnivore group of low performance on global function. Regarding the relationship between the cardiometabolic variables and cognition, in the total sample, the increase in fasting blood glucose presented an independent relationship with a higher occurrence of low performance on the executive functions. In the adult sample, the increase in BMI presented an independent relationship with a higher occurrence of low performance on fluency, and the increase in fasting blood glucose presented an independent relationship with a higher occurrence of low performance on the executive functions. In the elderly sample, the increase in BMI presented an independent relationship with a lower occurrence of low performance on global function, the increase in systolic blood pressure presented an independent relationship with a lower occurrence of low performance on memory, and the increase in diastolic blood pressure presented an independent relationship with a lower occurrence of low performance on fluency, but the increase in total cholesterol presented an independent relationship with a higher occurrence of low performance on global function. Regarding the relationship between diet and cognition, in the total sample, belonging to the lacto-ovo-vegetarian group represented an independent relationship with lower occurrence of low performance on the executive functions and on global function, compared to the omnivore group, and belonging to the group which included all vegetarians, represented an independent relationship with a lower occurrence of low performance on the executive functions, compared to the omnivore group. In the adult sample, belonging to the lacto-ovo-vegetarian group represented an independent relationship with lower occurrence of low performance on the executive functions and on global function, compared to the omnivore group, and belonging to the group that included all vegetarians represented an independent relationship with lower occurrence of low performance on the executive functions and on global function, compared to the omnivore group. In the elderly sample, belonging to the strict vegetarian group represented an independent relationship with a higher occurrence of low performance on memory, low performance on the executive functions and low performance on global function, and the increase in fruit consumption presented an independent relatioship with a higher occurrence of low performance on memory. Conclusion: In the present study, the omnivore diet presented an independent association with a worse cognitive performance profile, both in the total sample and in the adult sample, compared to the lacto-ovovegetarian diet, as well as to the strict vegetarian diet, and the latter presented an independent association with a worse cognitive performance profile, compared to the lacto-ovo-vegetarian diet. In the elderly sample, the strict vegetarian diet presented an independent association with a worse cognitive performance profile compared to the omnivore diet
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Alterações cardiometabólicas e de sono em motoristas de caminhão / Cardiometabolic and sleep changes in truck drivers

Marqueze, Elaine Cristina 13 December 2012 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito presumido do horário irregular de trabalho, do índice de massa corporal (IMC) e da atividade física nos aspectos cardiometabólicos e de sono em motoristas de caminhão. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em uma população de 101 motoristas de caminhão que trabalhavam em uma transportadora de cargas de São Paulo (SP). Após os critérios de exclusão, permaneceram no estudo 57 motoristas (26 do turno diurno e 31 do turno irregular). Os motoristas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos e do trabalho, além do Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ e um questionário para avaliar demanda, controle e apoio social no trabalho. Foram medidas a massa corporal, a estatura, circunferências abdominal e do quadril e o perímetro cervical. Foi realizada uma coleta de sangue em jejum de 12 horas para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, colesterol total e frações triglicérides, leptina, grelina e insulina. Os motoristas também utilizaram por sete dias consecutivos actímetros para estimar os padrões de sono. Para comparação das características sociodemográficas, de trabalho, de saúde e estilo de vida, medidas antropométricas, atividade física, hábitos alimentares, aspectos de sono, parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hormonais foram realizados testes de estatística inferencial, após a realização da estatística descritiva. Resultados: Os motoristas obesos apresentaram concentrações de leptina cerca de cinco vezes maior em relação aos eutróficos (p<0,01), sendo que estas foram 40 por cento maiores entre os obesos do turno irregular em relação aos obesos do turno diurno (p<0,01). Por outro lado, os motoristas obesos apresentaram menor concentração de grelina que os motoristas eutróficos (p<0,04). O IMC médio dos motoristas irregulares foi significativamente maior do que dos motoristas diurnos (28,4 ± 3,8 kg/m2 vs 26,4 ± 3,6 kg/m2, p=0,04). A prática de atividade física no tempo de lazer foi baixa em ambos os grupos (<150 min/semana). O teste de Mann-Whitney mostrou que os motoristas do turno irregular eram mais ativos fisicamente do que os motoristas do turno diurno (99 ± 166 min/semana vs 23 ± 76 min/semana, p<0,01). A análise de covariância revelou que os motoristas do turno irregular moderadamente ativos apresentaram maiores pressões arteriais sistólica e diastólica (143,7 e 93,2 mmHg, respectivamente) que os motoristas diurnos moderadamente ativos (116 e 73,3 mmHg, respectivamente) (p<0,05), assim como maior concentração de colesterol total que os motoristas diurnos moderadamente ativos (232,1 e 145 mg/dl, respectivamente) (p=0,01). Independentemente da prática de atividade física, motoristas irregulares apresentaram concentrações mais elevadas de colesterol total e LDL-colesterol (211,8 e 135,7 mg/dl, respectivamente) do que os diurnos (161,9 e 96,7 mg/dl, respectivamente) (Ancova, p<0,05). Considerando-se os motoristas dos dois turnos, observou-se associação entre atividade física e menor latência do sono (Ancova, p=0,04) e melhor eficiência do sono (Ancova, p=0,02). Conclusões: Para a população estudada, a prática de atividade física não foi associada à redução da presença de fatores de risco cardiometabólicos, embora tenha sido associada a uma boa qualidade de sono. A associação observada entre as concentrações dos hormônios reguladores do apetite e o IMC, em conjunto com a associação entre turno e obesidade, sugere a necessidade de realizar estudos sobre o papel do turno de trabalho nas alterações hormonais. Além disso, devido à demanda elevada, longas jornadas e maior tempo de trabalho na profissão, o trabalho dos motoristas de caminhão está associado ao desenvolvimento de fatores de risco cardiometabólicos / Objective: The main aim of this study was to analyse the putative effect of irregular-shift work, body mass index (BMI) and physical activity on cardiometabolic and sleep aspects in truck drivers. Methods: A cross-sectional study was undertaken of 101 truck drivers working for a São Paulo-based transportation company (São Paulo State). A total of 57 drivers (26 day-shift and 31 irregular-shift workers) were included in the study after application of the exclusion criteria. All drivers completed a questionnaire collecting data on sociodemographic data and work characteristics, and also completed the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) along with a questionnaire assessing load, control and social support in the workplace. Measurements of BMI, height, waist/hip circumferences and cervical perimeter were taken. Fasting blood samples (12 hrs.) were collected to determine concentrations of plasma glucose, total cholesterol, triglyceride fractions, leptin, ghrelin and insulin. Drivers also wore actigraphy devices for seven consecutive days to estimate sleep patterns. After descriptive statistical analysis, inferential statistical tests were employed to compare the following data: sociodemographic, work, health and life-style characteristics, anthropometric measurements, physical activity, dietary habits, sleep aspects, as well as physiological, biochemical and hormonal parameters. Results: Obese drivers had five-fold higher concentrations of leptin than normal-weight drivers (p<0.01), with leptin levels 40 per cent greater in irregular-shift than day-shift obese (p<0.01). Obese drivers had lower ghrelin levels than drivers of normal weight (p<0.04). Mean BMI was significantly higher among irregularshift than day-shift workers (28.4 ± 3.8 kg/m2 vs 26.4 ± 3.6 kg/m2, p=0.04). The practice of leisure-time physical activity was generally low in both groups (<150 min/week). Results of the Mann-Whitney test showed that irregular-shift drivers were more physically active than day-shift workers (99 ± 166 min/week vs 23 ± 76 min/week, p<0.01). Analysis of covariance revealed that moderately-active irregular-shift workers had higher systolic and diastolic arterial pressures (143.7 and 93.2 mmHg, respectively) than moderately-active day-shift workers (116 and 73.3 mmHg, respectively) (p<0.05) as well as higher total cholesterol concentrations (232.1 and 145 mg/dl, respectively) (p=0.01). Independently of the practice of physical activity, irregular-shift drivers had higher total cholesterol and LDL-cholesterol concentrations (211.8 and 135.7 mg/dl, respectively) than day-shift workers (161.9 and 96.7 mg/dl, respectively (Ancova, p<0.05). For drivers of both shift types, an association between physical activity and shorter sleep latency (Ancova, p=0.04) and superior sleep efficiency (Ancova, p=0.02) was observed. Conclusions: For the population studied, the practice of physical activity was not associated with reduced presence of the cardiometabolic risk factors, although it has been associated with good quality sleep. The association observed between concentration of appetite-regulating hormones and BMI, and also between shift-type and obesity, points to the need for further studies investigating the role of shift work in hormonal changes. In addition, given the elevated work load, long working hours and time on the job associated with the profession, working as a truck driver is associated with the development of cardiometabolic risk factor
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Alterações cardiometabólicas e de sono em motoristas de caminhão / Cardiometabolic and sleep changes in truck drivers

Elaine Cristina Marqueze 13 December 2012 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito presumido do horário irregular de trabalho, do índice de massa corporal (IMC) e da atividade física nos aspectos cardiometabólicos e de sono em motoristas de caminhão. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em uma população de 101 motoristas de caminhão que trabalhavam em uma transportadora de cargas de São Paulo (SP). Após os critérios de exclusão, permaneceram no estudo 57 motoristas (26 do turno diurno e 31 do turno irregular). Os motoristas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos e do trabalho, além do Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ e um questionário para avaliar demanda, controle e apoio social no trabalho. Foram medidas a massa corporal, a estatura, circunferências abdominal e do quadril e o perímetro cervical. Foi realizada uma coleta de sangue em jejum de 12 horas para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, colesterol total e frações triglicérides, leptina, grelina e insulina. Os motoristas também utilizaram por sete dias consecutivos actímetros para estimar os padrões de sono. Para comparação das características sociodemográficas, de trabalho, de saúde e estilo de vida, medidas antropométricas, atividade física, hábitos alimentares, aspectos de sono, parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hormonais foram realizados testes de estatística inferencial, após a realização da estatística descritiva. Resultados: Os motoristas obesos apresentaram concentrações de leptina cerca de cinco vezes maior em relação aos eutróficos (p<0,01), sendo que estas foram 40 por cento maiores entre os obesos do turno irregular em relação aos obesos do turno diurno (p<0,01). Por outro lado, os motoristas obesos apresentaram menor concentração de grelina que os motoristas eutróficos (p<0,04). O IMC médio dos motoristas irregulares foi significativamente maior do que dos motoristas diurnos (28,4 ± 3,8 kg/m2 vs 26,4 ± 3,6 kg/m2, p=0,04). A prática de atividade física no tempo de lazer foi baixa em ambos os grupos (<150 min/semana). O teste de Mann-Whitney mostrou que os motoristas do turno irregular eram mais ativos fisicamente do que os motoristas do turno diurno (99 ± 166 min/semana vs 23 ± 76 min/semana, p<0,01). A análise de covariância revelou que os motoristas do turno irregular moderadamente ativos apresentaram maiores pressões arteriais sistólica e diastólica (143,7 e 93,2 mmHg, respectivamente) que os motoristas diurnos moderadamente ativos (116 e 73,3 mmHg, respectivamente) (p<0,05), assim como maior concentração de colesterol total que os motoristas diurnos moderadamente ativos (232,1 e 145 mg/dl, respectivamente) (p=0,01). Independentemente da prática de atividade física, motoristas irregulares apresentaram concentrações mais elevadas de colesterol total e LDL-colesterol (211,8 e 135,7 mg/dl, respectivamente) do que os diurnos (161,9 e 96,7 mg/dl, respectivamente) (Ancova, p<0,05). Considerando-se os motoristas dos dois turnos, observou-se associação entre atividade física e menor latência do sono (Ancova, p=0,04) e melhor eficiência do sono (Ancova, p=0,02). Conclusões: Para a população estudada, a prática de atividade física não foi associada à redução da presença de fatores de risco cardiometabólicos, embora tenha sido associada a uma boa qualidade de sono. A associação observada entre as concentrações dos hormônios reguladores do apetite e o IMC, em conjunto com a associação entre turno e obesidade, sugere a necessidade de realizar estudos sobre o papel do turno de trabalho nas alterações hormonais. Além disso, devido à demanda elevada, longas jornadas e maior tempo de trabalho na profissão, o trabalho dos motoristas de caminhão está associado ao desenvolvimento de fatores de risco cardiometabólicos / Objective: The main aim of this study was to analyse the putative effect of irregular-shift work, body mass index (BMI) and physical activity on cardiometabolic and sleep aspects in truck drivers. Methods: A cross-sectional study was undertaken of 101 truck drivers working for a São Paulo-based transportation company (São Paulo State). A total of 57 drivers (26 day-shift and 31 irregular-shift workers) were included in the study after application of the exclusion criteria. All drivers completed a questionnaire collecting data on sociodemographic data and work characteristics, and also completed the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) along with a questionnaire assessing load, control and social support in the workplace. Measurements of BMI, height, waist/hip circumferences and cervical perimeter were taken. Fasting blood samples (12 hrs.) were collected to determine concentrations of plasma glucose, total cholesterol, triglyceride fractions, leptin, ghrelin and insulin. Drivers also wore actigraphy devices for seven consecutive days to estimate sleep patterns. After descriptive statistical analysis, inferential statistical tests were employed to compare the following data: sociodemographic, work, health and life-style characteristics, anthropometric measurements, physical activity, dietary habits, sleep aspects, as well as physiological, biochemical and hormonal parameters. Results: Obese drivers had five-fold higher concentrations of leptin than normal-weight drivers (p<0.01), with leptin levels 40 per cent greater in irregular-shift than day-shift obese (p<0.01). Obese drivers had lower ghrelin levels than drivers of normal weight (p<0.04). Mean BMI was significantly higher among irregularshift than day-shift workers (28.4 ± 3.8 kg/m2 vs 26.4 ± 3.6 kg/m2, p=0.04). The practice of leisure-time physical activity was generally low in both groups (<150 min/week). Results of the Mann-Whitney test showed that irregular-shift drivers were more physically active than day-shift workers (99 ± 166 min/week vs 23 ± 76 min/week, p<0.01). Analysis of covariance revealed that moderately-active irregular-shift workers had higher systolic and diastolic arterial pressures (143.7 and 93.2 mmHg, respectively) than moderately-active day-shift workers (116 and 73.3 mmHg, respectively) (p<0.05) as well as higher total cholesterol concentrations (232.1 and 145 mg/dl, respectively) (p=0.01). Independently of the practice of physical activity, irregular-shift drivers had higher total cholesterol and LDL-cholesterol concentrations (211.8 and 135.7 mg/dl, respectively) than day-shift workers (161.9 and 96.7 mg/dl, respectively (Ancova, p<0.05). For drivers of both shift types, an association between physical activity and shorter sleep latency (Ancova, p=0.04) and superior sleep efficiency (Ancova, p=0.02) was observed. Conclusions: For the population studied, the practice of physical activity was not associated with reduced presence of the cardiometabolic risk factors, although it has been associated with good quality sleep. The association observed between concentration of appetite-regulating hormones and BMI, and also between shift-type and obesity, points to the need for further studies investigating the role of shift work in hormonal changes. In addition, given the elevated work load, long working hours and time on the job associated with the profession, working as a truck driver is associated with the development of cardiometabolic risk factor
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Efeitos do treinamento resistido em circuito sobre a composição corporal, capacidades cardiovascular e muscular esquelética e glicemia de jejum em mulheres obesas de peso normal

Ferreira, Fabiano Candido 07 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6350.pdf: 3538170 bytes, checksum: 7d36b58142cff837550ab8086a4637b7 (MD5) Previous issue date: 2014-11-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / The Normal weight obesity (NWO) syndrome has been characterized on subjects with normal BMI and high body fat mass percentage (BF%>30 on with women) and is a risk factor for cardiometabolic dysregulation and cardiovascular mortality. The aim of this study was to evaluate whether circuit resistance training (CRT) improves body composition, heart size and functions, cardiometabolic parameters, and cardiorespiratory, cardiovascular and skeletal muscle fitness on women with NWO. Subjects/Methods: Data are mean [95%CI]. Twenty-nine white women participated in the study allocated to three groups: ten NWO-CRT (baseline: BMI=22.4 [21.4-23.3] kg/m2; BF%=44.5 [41.0-48.0]%) performed CRT during ten weeks; thirteen untrained NWO-control (baseline: BMI=21.7 [20.8-22.7] kg/m2; BF%=37.8 [34.6-41.1]%) and six non-obese (BMI=19.2 [17.9-20.6] kg/m2; BF%=23.6 [18.3-29.0]%). At baseline (all groups) and after ten weeks (NWO groups) performed: dualenergy- X-ray-absorptiometry, echocardiography, blood tests, arterial pressure, exercise testing, and total-overload-by-training-session (TOL) was calculated. Results: At baseline NWO-control showed almost double of body fat mass (BF) (22.41 [19.5-25.3] kg) than nonobese (11.88 [9.0-14.8] kg) (p=0.0001), and NWO-CRT had more BF than NWO-control (27.28 [23.9-30.6] kg) (p=0.0227). The NWO-CRT after training: reduced more than 8 kg of BF (p=0.000002); the BF% became lower than NWO-control (33.1 [30.1-36.0] < 37.0 [34.3- 39.6]%, p=0.0423) with 30% of NWO-CRT becoming non-obese; reduced 3 kg of trunk fat mass (p=0.000005); showed fasting glucose (72.8 [69.4-76.2] mg/dl) smaller than NWOcontrol (81.7 [78.6-84.8] mg/dl) (p=0.004) and non-obese (92.7 [86.6-98.8] mg/dl) (p=0.000003); increased TOL (5,087.5 [4,142.5-6,032.5] to 6 963.3 [6,226.4-7,700.2] rep.kg, p=0.0004); increased load at VO2peak (122.5 [106.8-138,2] to 137.5 [118.18-156.82] W, p=0.0051); reduced the double product/load at VO2peak ratio (277.4 [222.1-332.8] to 237.7 [194.2-281.2] mmHg.bpm/W, p=0.0015). The CRT increased left ventricular mass/body surface area ratio (84.29 [78.98-89.6] to 90.29 [81.45-99.12] g/m2, p=0.0215). Conclusions: CRT improves the body composition, cardiovascular and skeletal-muscle fitness and reduces fasting glucose without cardiorespiratory changes on normal weight obese women. / A síndrome de obesidade com peso normal tem sido caracterizada em indivíduos com índice de massa corporal normal e elevado percentual de massa gorda corporal (%MG), maior que 30% em mulheres, e é considerado um fator de risco para distúrbios metabólicos e mortalidade cardiovascular. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se um treinamento de circuito resistido melhora a composição corporal, parâmetros estruturais e funções cardíacas, parâmetros cardiometabólicos e capacidades cardiorrespiratória, cardiovascular e muscular esquelética em mulheres adultas sedentárias obesas de peso normal. Dados são mostrados em média [intervalo de confiança de 95%]. Vinte e nove mulheres participaram do estudo sendo alocadas em três grupos: dez mulheres inicialmente obesas de peso normal (IMC=22,4 [21,4-23,3] kg/m2; %MG=44,5 [41,0-48,0]%) que realizaram dez semanas de treinamento resistido em circuito (grupo MOPN-TRC); treze mulheres no grupo MOPN-controle (IMC=21,7 [20,8-22,7] kg/m2; %MG 37,8 [34,6-41,1]%) que permaneceram sedentárias nas dez semanas; e seis mulheres num grupo controle de nãoobesas sedentárias avaliadas (IMC=19,2 [17,9-20,6] kg/m2; %MG=23,6 [18,3-29,0]%) somente inicialmente como valores de referência geral. Inicialmente todos os grupos realizaram: avaliação a composição corporal por absortometria radiológica de dupla energia dual-energy-X-ray-absorptiometry (DXA), ecocardiografia com doppler, perfil lipídico glicemia de jejum, teste ergoespirométrico máximo em ciclo-ergômetro, pressão arterial e a sobrecarga total da sessão de treino foi calculada. Após dez semanas os dois grupos MOPN refizeram estas análises. Inicialmente o grupo MOPN-controle apresentava mais que o dobro de massa gorda corporal (MG) (22,41[19,5-25,3] kg) que as não-obesas (11,88 [9,0-14,8] kg) (p=0,0001), enquanto o grupo MOPN-TRC possuía MG (27,28 [23,9-30,6] kg) ainda maior MOPN-controle (p=0,0227). Após o treinamento as MOPN-TRC: reduziram mais de 8 kg de MG (p=0,000002); o %MG que era maior tornou-se menor que o das MOPN-controle (33,1 [30,1-36,0] < 37,0 [34,3-39,6]%, p=0,0423) e 30% das voluntárias tornaram-se não-obesas; reduziram 3 kg de massa gorda no tronco (p=0,000005); apresentaram glicemia de jejum (72,8 [69,4-76,2] mg/dl) menor que os grupos MOPN-controle (81,7 [78,6-84,8] mg/dl) (p=0,004) e não-obeso (92,7 [86,6-98,8] mg/dl) (p=0,000003); aumentou a sobrecarga total da sessão de treino (5.087,5 [4.142,5-6.032,5] para 6.963,3 [6.226,4-7.700,2] rep.kg, p=0,0004); aumentou a carga no VO2pico (122,5 [106,8-138,2] para 137,5 [118,18-156,82] W, p=0,0051); reduziu a taxa duplo produto/carga no VO2pico (277,4 [222,1-332,8] para 237,7 [194,2-281,2] mmHg.bpm/W, p=0,0015). Conclui-se que o treinamento resistido em circuito realizado melhora a composição corporal, as capacidades cardiovascular e muscular esquelética, enquanto reduz a glicemia de jejum sem alterar a capacidade cardiorrespiratória de mulheres obesas de peso normal.

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