Spelling suggestions: "subject:"cateter cardíaca""
11 |
Repouso de três horas no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor 6 french não aumenta complicações decorrentes da punção arterial : ensaio clínico randomizadoMatte, Roselene January 2013 (has links)
A despeito das evidências de que a redução do repouso no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico sob abordagem transfemoral não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial, esta prática ainda não está incoporada em muitos laboratórios de hemodinâmica (LH), principalmente em centros latino-americanos. Buscando preencher esta lacuna do conhecimento testou-se neste estudo se a redução do tempo de repouso no leito para três horas (GI), comparada a repouso de cinco horas (GC), não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo com introdutor 6 French e abordagem transfemoral. Foi conduzido um Ensaio clínico randomizado (ECR) no LH de um hospital público e universitário, região metropolitana, do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2011 a setembro de 2013. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais. O GI deambulou três horas após a retirada do introdutor, e o GC após cinco horas. Todos pacientes permaneceram cinco horas na sala de observação onde foram observados a cada hora, pela equipe de enfermagem, e contatados por telefone em 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar. Foram avaliados os seguintes desfechos: hematoma, sangramento, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formação de fístula arteriovenosa e reação vaso vagal Incluíram-se 730 pacientes: GI (n=367) e GC (n=363), média de idade de 62+11 anos. Durante a permanência dos pacientes na sala de observação do LH o hematoma foi a complicação mais observada em ambos os grupos, 12(3%) no GI e 13(4%) no GC (P=0,87); no GI 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 1(0,3%) apresentou hematoma classificado como grande; enquanto que no GC 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 2(0,6%) apresentaram hematoma classificado como grande; o sangramento ocorreu em 4(1%) dos pacientes no GI e 6(2%) no GC (P=0,51), tanto no GI como no GC a ocorrência de sangramento foi considerada menor. A reação vaso vagal ocorreu em 5(1,4%) pacientes no GI e 4(1,1%) pacientes no GC (P=0,75). Nos contatos em 24, 48 e 72 horas a equimose foi a complicação mais prevalente nos três períodos, para ambos os grupos, seguida pelo relato de dor no local da punção, para nenhuma das comparações foi observado significância estatistica. Apenas 1(0,3%) paciente do GC apresentou pseudoaneurisma no contato em 48 horas, necessitando retornar ao hospital para tratamento. Não foi observada nenhuma outra complicação durante todo o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que a intervenção na redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo mostrou-se segura, sem aumento de complicações quando comparada aos pacientes que permaneceram em repouso de cinco horas. / Despite evidence that point out that reduction of rest in bed time after diagnostic cardiac catheterization using transfemoral approach does not contribute to complications of arterial puncture, such practice was still not incorporated into several hemodynamic laboratories (HL), especially in Latin American centers. In order to fill this knowledge gap, this study presents a test for the reduction of rest in bed time of three hours (IG) compared to rest in bed time of five hours (CG), aiming at verifying if the time does not increase complications of arterial puncture after diagnostic cardiac catheterization using 6 French introducer and the transfemoral approach. A randomized clinical trial (RCT) was conducted at a HL in a public university hospital located in the metropolitan area of Rio Grande do Sul/Brazil, between January 2011 and September 2013. Adult outpatients were included in this trial. The IG remained three hours after the withdrawal of the 6 French introducer and the CG remained five hours in the ambulatory. All patients remained five hours in the observation room, being checked every one hour by the nursing staff and being contacted by telephone at 24, 48 and 72 hours after the discharge. The outcomes hematoma, bleeding, retroperitoneal hemorrhage, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula and vasovagal response were assessed. For the study, 730 patients were included and separated into GI (n=367) and GC (n=363), mean age of 62 ± 11. While patients remained in the observation room in the HL, the hematoma was the most common complication observed in both groups, 12(3%) in IG and 13(4%) in CG (P=0.87); in IG, 11(3%) patients presented small hematoma and 1(0.3%) presented large hematoma; in CG, 11(3%) patients presented small hematoma and 2(0.6%) presented large hematoma; bleeding occurred in 4(1%) patients in IG and 6(2%) in CG (P=0.51); both IG and CG presented minor bleeding occurrences. The vasovagal response occurred in 5(1.4%) patients in IG and 4(1.1%) patients in CG (P=0.75). During telephone contacts at 24, 48 and 72 hours, ecchymosis was the most prevalent complication for the three periods in both groups, followed by pain at the puncture site. Statistical significance was not observed in any of the comparisons. Only 1(0.3%) patient in the CG had pseudoaneurysm within 48 hours after discharge and had to return to the hospital for treatment. No other complications were observed during the study period. The results of this study demonstrate that reducing the time of rest in bed for three hours after diagnostic cardiac catheterization proved to be a safe procedure, with no increase in complications when compared to patients who remained resting in bed for five hours. / Con relación a las evidencias de que la reducción del reposo en el lecho tras cateterismo cardíaco diagnóstico bajo abordaje transfemoral no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial, esta práctica aún no está incorporada en muchos laboratorios de hemodinámica (LH), principalmente en centros latinoamericanos. En la tentativa de rellenar este hueco del conocimiento se hizo un test en este estudio para saber si la reducción del tiempo de reposo en el leco para tres horas (GI), comparada a cinco horas (GC), no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial tras cateterismo cardíaco diagnóstico con introductor 6 French y vía transfemoral. Fue dirigido un Ensayo clínico randomizado (ECR) en LH de un hospital público y universitario, región metropolitana, de Río Grande del Sur en el periodo de enero de 2011 a septiembre de 2013. Fueron incluidos pacientes adultos ambulatoriales. GI deambuló tres horas luego de la retirada del introductor, y GC tras cinco horas. Todos los pacientes permanecieron cinco horas en la sala de observación donde fueron observados a cada hora, por el equipo de enfermería, y contactados por teléfono en 24, 48 y 72 horas tras el alta hospitalario. Fueron evaluados los siguientes resultados: hematoma, hemorragia, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formación de fístula arteriovenosa, reacción vaso y vagal. Se incluyeron 730 pacientes en la sala de observación de LH, el hematoma fue la complicación más observada en ambos grupos, 12 (3%) GI y 13 (4%) GC (P=0,87); en GI 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 1(0,3%) presentó hematoma clasificado como grande; mientras que en GC 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 2 (0,6%) presentaron hematoma clasificado como grande; la hemorragia ocurrió en 4 (1%) de los pacientes en GI y 6 (2%) en GC (P=0,51), tanto en GI como en GC la ocurrencia de hemorragia fue considerada menor. La reacción vaso vagal ocurrió en 5 (1,4%) pacientes en GI y 4 (1,1%) pacientes en GC (P=0,75). En los contactos en 24, 48 y 72 horas la equimosis fue la complicación que más prevaleció en los tres periodos, para ambos grupos, seguida por el relato de dolor en el local de la punción, para ninguna de las comparaciones fue observada significancia estadística. 1 (0,3%) paciente de GC presentó pseudoaneurisma en el contacto en 48 horas, necesitando volver al hospital para tratamiento. No se observó ninguna otra complicación durante todo el periodo del estudio. Los resultados de este estudio permiten concluir que la intervención en la reducción del tiempo de reposo para tres horas luego de cateterismo cardíaco diagnóstico electivo es posible y segura, sin aumento de complicaciones cuando comparada a los pacientes que permanecieron en reposo de cinco horas.
|
12 |
Derivação e validação de um escore de risco para complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos em hemodinâmica / Derivation and validation of a vascular complications risk score for patients undergoing invasive cardiac procedures in hemodynamics / Derivación y validación de un resultado de riesgo para complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos invasivos en hemodinámicaConstanzi, Angelita Paganin January 2015 (has links)
O avanço no conhecimento, técnicas, dispositivos, arsenal terapêutico, aliados a regimes mais potentes de anticoagulação, tem gerado impacto na ocorrência de complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos em Laboratório de Hemodinâmica. A despeito de escores de mortalidade, sangramento maior e risco de eventos cardiovasculares estarem disponíveis na literatura, não é do nosso conhecimento que exista um escore de risco para avaliar complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos cardiológicos em Laboratórios de Hemodinâmica. Este estudo objetivou desenvolver e validar um escore de predição de complicações vasculares relacionadas à punção arterial em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos. Delineou-se um estudo de Coorte, multicêntrico, realizado em três instituições com Laboratórios de Hemodinâmica do Rio Grande do Sul no período de outubro de 2012 a março de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, que realizaram procedimento por punção arterial em caráter eletivo ou urgente. A coleta foi precedida da capacitação da equipe de pesquisa. Foram considerados como desfechos a presença de complicações vasculares: 1) hematoma no local da punção arterial; 2) sangramento maior e menor; 3) demanda de correção cirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma ou formação de fístula arteriovenosa. A fim de derivar e validar o escore, após a coleta da totalidade dos dados, de modo randômico, 2/3 dos pacientes foram alocados para constituírem a coorte de derivação, enquanto o restante constituiu a coorte de validação. Para estabelecer o escore derivado do instrumento de avaliação dos pacientes, as variáveis identificadas na análise univariada com valor de p<0,25 foram incluídas em um modelo de Regressão Logística. Permaneceram no modelo final as variáveis com valor de p<0,05. Utilizando-se o valor arredondado de OR encontrado, foi elaborado o escore (coorte de derivação). Após, o desempenho preditivo deste escore foi avaliado na coorte de derivação, quando foi identificado o melhor ponto de equilíbrio entre sensibilidade e especificidade, plotada curva ROC e avaliada estatística-C. A confirmação da predição foi testada na coorte de validação através do Teste Qui-quadrado. O projeto foi aprovado quanto a seus aspectos éticos e metodológicos nos três centros. Dos 2696 pacientes incluídos, 237 apresentaram algum tipo de complicação vascular no sítio de punção arterial (8,8%). O escore derivado para predição de complicação constitui a seguinte equação: (Introdutor >6F x 4,0) + (Procedimento Intervenção x 2,5) + (Complicação Hemodinâmica Vascular prévia x 2,0) + Uso prévio de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) ou Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Feminino x 1,5) + (Idade ≥ 60 anos x 1,5). Após estabelecimento do ponto de coorte, o escore foi dicotomizado no valor ≥3, sendo sensibilidade de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) e especificidade 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Ao se comparar o risco para complicações, na totalidade dos pacientes (n=2696) identificou-se maior risco para complicações vasculares naqueles com escore ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Os resultados desse estudo mostram um escore capaz de predizer complicações vasculares, de fácil aplicação na prática clínica diária pelos profissionais que realizam o cuidado em Laboratórios de Hemodinâmica. / Advances in knowledge, techniques, devices, and therapeutic approaches, combined with more powerful systems for anticoagulation, have generated impact on the occurrence of vascular complications in patients undergoing invasive procedures in Hemodynamics Laboratory. Despite mortality scores, major bleeding, and risk of cardiovascular events are available in the literature, it is not of our knowledge that there is a risk score to assess vascular complications in patients undergoing cardiac invasive procedures in Hemodynamics Laboratories. Seeking to fill this gap, the aim of this study is to develop and to validate a predictive score of vascular complications related to arterial puncture in patients undergoing cardiac procedures. It was designed a cohort study, multicenter, developed in three institutions with Hemodynamics Laboratory of Rio Grande do Sul, from October 2012 to March 2014. We included adult patients who underwent arterial puncture procedure classified as elective or urgent. The data collection was preceded by the training of the research team. Endpoints were defined as the presence of vascular complications: 1) hematoma at the arterial puncture site; 2) major and minor bleeding; and 3) need for surgical correction of retroperitoneal hemorrhage, pseudo aneurysm, or arteriovenous fistula formation. In order to derive and validate the score after the entire data collection, 2/3 of the patients were randomly divided to compose the derivation cohort, while the remaining patients composed the validation cohort. To establish the derived score of the evaluation tool of the patients, the identified variables from the univariate analysis with p<0.25 were included in a logistic regression model. The final model included variables with p<0.05. Using the rounded values of OR, the score was built (derivation cohort). Subsequently, the predictive performance of the score was evaluated in the derivation cohort, when it was identified the best balance between sensitivity and specificity, plotted ROC curve, and evaluated using C-statistics. The predictive confirmation was tested in the validation cohort using the chi-square test. The project was ethically and methodologically approved across the three centers. Of the 2696 patients included, 237 had some type of vascular complication in the arterial puncture site (8.8%). The derived predictive score for complication is the following equation: (Introductor > 6F x 4.0) + (Therapeutic Procedure x 2.5) + (prior Vascular Hemodynamics Complication x 2.0) + (previous use of anticoagulants Warfarina® (Marevan ®) or Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2.0) + (Females x 1.5) + (age ≥ 60 years x 1.5). After establishment of the cohort point, the score was dichotomized with the value of ≥3, with sensitivity of 0.66 (95% CI 0.59 to .73), and specificity of 0.59 (95% CI 0.56 to .61). When comparing the risk for complications in all patients (n = 2696), it was identified a higher risk for vascular complications in patients with a score ≥3 (OR: 2.95; 95% CI: 2.22 to 3.91). Results of this study show a predictive score of vascular complications, and of easy application in clinical practice by professionals involved in the patient care in the Hemodynamics Laboratory. / El avance en el conocimiento, técnicas, artificios, arsenal terapéutico, coligados a regímenes más potentes de anticoagulación, ha generado impacto en la ocurrencia de complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos en el Laboratorio de Hemodinámica. Aunque disponibles en la literatura del área resultados sobre mortalidad, sangramiento mayor y riesgo de eventos cardiovasculares, no es de nuestro conocimiento que exista un resultado de riesgo para evaluar complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos cardiológicos en Laboratorios de Hemodinámica. Con el objetivo de rellenar este vacío del conocimiento, este estudio busca desarrollar y validar un resultado de predicción de complicaciones vasculares relacionadas a la punción arterial en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos. Se ha hecho un estudio de Coorte, multicéntrico, ejecutado en tres instituciones con Laboratorios de Hemodinámica de Rio Grande del Sur, en el periodo de octubre de 2012 a marzo de 2014. Fueron inclusos pacientes adultos, que hicieron procedimientos por punción arterial en carácter electivo o urgente. La recolección fue antecedida por una capacitación del equipo de investigación. Fueron considerados como resultado final la presencia de complicaciones vasculares: 1) hematoma en el local de la punción arterial; 2) sangramiento mayor y menor; 3) solicitud de corrección quirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma o formación de fístula arteriovenosa. Con la finalidad de derivar y validar el resultado, tras la recolección de la totalidad de los datos, de modo randómico, 2/3 de los pacientes fueron elegidos para constituir la Coorte de derivación, mientras los demás constituyeron la Coorte de validación. Para establecer el resultado derivado del instrumento de evaluación de los pacientes, las variables identificadas en el análisis univariado con valor de p<0,25 fueron incluidas en un modelo de Regresión Logística. Permanecieron en el modelo final las variables con valor de p<0,05. Usándose el valor arredondado de OR encontrado, fue dispuesto el resultado (Coorte de derivación). Tras el desempeño predictivo de este resultado fue evaluado en la Coorte de derivación, cuando fue identificado el mejor punto de equilibrio entre sensibilidad y especificidad, ploteada curva ROC y evaluada estadística-C. La confirmación de la predicción fue sometida a un control en la Coorte de validación a través del Test Qui-cuadrado. El proyecto fue aprobado con relación a sus aspectos éticos y metodológicos en los tres centros. De los 2696 pacientes incluídos, 237 presentaron algun tipo de complicación vascular en el lugar de la punción arterial (8,8%). El resultado derivado para predicción de complicación constituye la siguiente equación:(Introductor >6F x 4,0) + (Procedimiento Terapéutico x 2,5) + (Complicación Hemodinámica Vascular previa x 2,0) + Uso previo de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) o Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Femenino x 1,5) + (Edad ≥ 60 años x 1,5). Luego del estabelecimiento del punto de coorte, el resultado fue dividido en el valor ≥3, siendo sensibilidad de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) y especificidad 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Al compararse el riesgo para complicaciones, en la totalidad los pacientes (n=2696) se identificó mayor riesgo para complicaciones vasculares en aquellos con resultado ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Los resultados de ese estudio mostraron un riesgo capaz de anticipar complicaciones vasculares, de fácil aplicación en la práctica clínica diaria, por profesionales que realizan el cuidado en el Laboratorio de Hemodinámica.
|
13 |
Repouso de três horas no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor 6 french não aumenta complicações decorrentes da punção arterial : ensaio clínico randomizadoMatte, Roselene January 2013 (has links)
A despeito das evidências de que a redução do repouso no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico sob abordagem transfemoral não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial, esta prática ainda não está incoporada em muitos laboratórios de hemodinâmica (LH), principalmente em centros latino-americanos. Buscando preencher esta lacuna do conhecimento testou-se neste estudo se a redução do tempo de repouso no leito para três horas (GI), comparada a repouso de cinco horas (GC), não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo com introdutor 6 French e abordagem transfemoral. Foi conduzido um Ensaio clínico randomizado (ECR) no LH de um hospital público e universitário, região metropolitana, do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2011 a setembro de 2013. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais. O GI deambulou três horas após a retirada do introdutor, e o GC após cinco horas. Todos pacientes permaneceram cinco horas na sala de observação onde foram observados a cada hora, pela equipe de enfermagem, e contatados por telefone em 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar. Foram avaliados os seguintes desfechos: hematoma, sangramento, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formação de fístula arteriovenosa e reação vaso vagal Incluíram-se 730 pacientes: GI (n=367) e GC (n=363), média de idade de 62+11 anos. Durante a permanência dos pacientes na sala de observação do LH o hematoma foi a complicação mais observada em ambos os grupos, 12(3%) no GI e 13(4%) no GC (P=0,87); no GI 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 1(0,3%) apresentou hematoma classificado como grande; enquanto que no GC 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 2(0,6%) apresentaram hematoma classificado como grande; o sangramento ocorreu em 4(1%) dos pacientes no GI e 6(2%) no GC (P=0,51), tanto no GI como no GC a ocorrência de sangramento foi considerada menor. A reação vaso vagal ocorreu em 5(1,4%) pacientes no GI e 4(1,1%) pacientes no GC (P=0,75). Nos contatos em 24, 48 e 72 horas a equimose foi a complicação mais prevalente nos três períodos, para ambos os grupos, seguida pelo relato de dor no local da punção, para nenhuma das comparações foi observado significância estatistica. Apenas 1(0,3%) paciente do GC apresentou pseudoaneurisma no contato em 48 horas, necessitando retornar ao hospital para tratamento. Não foi observada nenhuma outra complicação durante todo o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que a intervenção na redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo mostrou-se segura, sem aumento de complicações quando comparada aos pacientes que permaneceram em repouso de cinco horas. / Despite evidence that point out that reduction of rest in bed time after diagnostic cardiac catheterization using transfemoral approach does not contribute to complications of arterial puncture, such practice was still not incorporated into several hemodynamic laboratories (HL), especially in Latin American centers. In order to fill this knowledge gap, this study presents a test for the reduction of rest in bed time of three hours (IG) compared to rest in bed time of five hours (CG), aiming at verifying if the time does not increase complications of arterial puncture after diagnostic cardiac catheterization using 6 French introducer and the transfemoral approach. A randomized clinical trial (RCT) was conducted at a HL in a public university hospital located in the metropolitan area of Rio Grande do Sul/Brazil, between January 2011 and September 2013. Adult outpatients were included in this trial. The IG remained three hours after the withdrawal of the 6 French introducer and the CG remained five hours in the ambulatory. All patients remained five hours in the observation room, being checked every one hour by the nursing staff and being contacted by telephone at 24, 48 and 72 hours after the discharge. The outcomes hematoma, bleeding, retroperitoneal hemorrhage, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula and vasovagal response were assessed. For the study, 730 patients were included and separated into GI (n=367) and GC (n=363), mean age of 62 ± 11. While patients remained in the observation room in the HL, the hematoma was the most common complication observed in both groups, 12(3%) in IG and 13(4%) in CG (P=0.87); in IG, 11(3%) patients presented small hematoma and 1(0.3%) presented large hematoma; in CG, 11(3%) patients presented small hematoma and 2(0.6%) presented large hematoma; bleeding occurred in 4(1%) patients in IG and 6(2%) in CG (P=0.51); both IG and CG presented minor bleeding occurrences. The vasovagal response occurred in 5(1.4%) patients in IG and 4(1.1%) patients in CG (P=0.75). During telephone contacts at 24, 48 and 72 hours, ecchymosis was the most prevalent complication for the three periods in both groups, followed by pain at the puncture site. Statistical significance was not observed in any of the comparisons. Only 1(0.3%) patient in the CG had pseudoaneurysm within 48 hours after discharge and had to return to the hospital for treatment. No other complications were observed during the study period. The results of this study demonstrate that reducing the time of rest in bed for three hours after diagnostic cardiac catheterization proved to be a safe procedure, with no increase in complications when compared to patients who remained resting in bed for five hours. / Con relación a las evidencias de que la reducción del reposo en el lecho tras cateterismo cardíaco diagnóstico bajo abordaje transfemoral no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial, esta práctica aún no está incorporada en muchos laboratorios de hemodinámica (LH), principalmente en centros latinoamericanos. En la tentativa de rellenar este hueco del conocimiento se hizo un test en este estudio para saber si la reducción del tiempo de reposo en el leco para tres horas (GI), comparada a cinco horas (GC), no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial tras cateterismo cardíaco diagnóstico con introductor 6 French y vía transfemoral. Fue dirigido un Ensayo clínico randomizado (ECR) en LH de un hospital público y universitario, región metropolitana, de Río Grande del Sur en el periodo de enero de 2011 a septiembre de 2013. Fueron incluidos pacientes adultos ambulatoriales. GI deambuló tres horas luego de la retirada del introductor, y GC tras cinco horas. Todos los pacientes permanecieron cinco horas en la sala de observación donde fueron observados a cada hora, por el equipo de enfermería, y contactados por teléfono en 24, 48 y 72 horas tras el alta hospitalario. Fueron evaluados los siguientes resultados: hematoma, hemorragia, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formación de fístula arteriovenosa, reacción vaso y vagal. Se incluyeron 730 pacientes en la sala de observación de LH, el hematoma fue la complicación más observada en ambos grupos, 12 (3%) GI y 13 (4%) GC (P=0,87); en GI 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 1(0,3%) presentó hematoma clasificado como grande; mientras que en GC 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 2 (0,6%) presentaron hematoma clasificado como grande; la hemorragia ocurrió en 4 (1%) de los pacientes en GI y 6 (2%) en GC (P=0,51), tanto en GI como en GC la ocurrencia de hemorragia fue considerada menor. La reacción vaso vagal ocurrió en 5 (1,4%) pacientes en GI y 4 (1,1%) pacientes en GC (P=0,75). En los contactos en 24, 48 y 72 horas la equimosis fue la complicación que más prevaleció en los tres periodos, para ambos grupos, seguida por el relato de dolor en el local de la punción, para ninguna de las comparaciones fue observada significancia estadística. 1 (0,3%) paciente de GC presentó pseudoaneurisma en el contacto en 48 horas, necesitando volver al hospital para tratamiento. No se observó ninguna otra complicación durante todo el periodo del estudio. Los resultados de este estudio permiten concluir que la intervención en la reducción del tiempo de reposo para tres horas luego de cateterismo cardíaco diagnóstico electivo es posible y segura, sin aumento de complicaciones cuando comparada a los pacientes que permanecieron en reposo de cinco horas.
|
14 |
Derivação e validação de um escore de risco para complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos em hemodinâmica / Derivation and validation of a vascular complications risk score for patients undergoing invasive cardiac procedures in hemodynamics / Derivación y validación de un resultado de riesgo para complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos invasivos en hemodinámicaConstanzi, Angelita Paganin January 2015 (has links)
O avanço no conhecimento, técnicas, dispositivos, arsenal terapêutico, aliados a regimes mais potentes de anticoagulação, tem gerado impacto na ocorrência de complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos em Laboratório de Hemodinâmica. A despeito de escores de mortalidade, sangramento maior e risco de eventos cardiovasculares estarem disponíveis na literatura, não é do nosso conhecimento que exista um escore de risco para avaliar complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos cardiológicos em Laboratórios de Hemodinâmica. Este estudo objetivou desenvolver e validar um escore de predição de complicações vasculares relacionadas à punção arterial em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos. Delineou-se um estudo de Coorte, multicêntrico, realizado em três instituições com Laboratórios de Hemodinâmica do Rio Grande do Sul no período de outubro de 2012 a março de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, que realizaram procedimento por punção arterial em caráter eletivo ou urgente. A coleta foi precedida da capacitação da equipe de pesquisa. Foram considerados como desfechos a presença de complicações vasculares: 1) hematoma no local da punção arterial; 2) sangramento maior e menor; 3) demanda de correção cirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma ou formação de fístula arteriovenosa. A fim de derivar e validar o escore, após a coleta da totalidade dos dados, de modo randômico, 2/3 dos pacientes foram alocados para constituírem a coorte de derivação, enquanto o restante constituiu a coorte de validação. Para estabelecer o escore derivado do instrumento de avaliação dos pacientes, as variáveis identificadas na análise univariada com valor de p<0,25 foram incluídas em um modelo de Regressão Logística. Permaneceram no modelo final as variáveis com valor de p<0,05. Utilizando-se o valor arredondado de OR encontrado, foi elaborado o escore (coorte de derivação). Após, o desempenho preditivo deste escore foi avaliado na coorte de derivação, quando foi identificado o melhor ponto de equilíbrio entre sensibilidade e especificidade, plotada curva ROC e avaliada estatística-C. A confirmação da predição foi testada na coorte de validação através do Teste Qui-quadrado. O projeto foi aprovado quanto a seus aspectos éticos e metodológicos nos três centros. Dos 2696 pacientes incluídos, 237 apresentaram algum tipo de complicação vascular no sítio de punção arterial (8,8%). O escore derivado para predição de complicação constitui a seguinte equação: (Introdutor >6F x 4,0) + (Procedimento Intervenção x 2,5) + (Complicação Hemodinâmica Vascular prévia x 2,0) + Uso prévio de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) ou Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Feminino x 1,5) + (Idade ≥ 60 anos x 1,5). Após estabelecimento do ponto de coorte, o escore foi dicotomizado no valor ≥3, sendo sensibilidade de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) e especificidade 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Ao se comparar o risco para complicações, na totalidade dos pacientes (n=2696) identificou-se maior risco para complicações vasculares naqueles com escore ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Os resultados desse estudo mostram um escore capaz de predizer complicações vasculares, de fácil aplicação na prática clínica diária pelos profissionais que realizam o cuidado em Laboratórios de Hemodinâmica. / Advances in knowledge, techniques, devices, and therapeutic approaches, combined with more powerful systems for anticoagulation, have generated impact on the occurrence of vascular complications in patients undergoing invasive procedures in Hemodynamics Laboratory. Despite mortality scores, major bleeding, and risk of cardiovascular events are available in the literature, it is not of our knowledge that there is a risk score to assess vascular complications in patients undergoing cardiac invasive procedures in Hemodynamics Laboratories. Seeking to fill this gap, the aim of this study is to develop and to validate a predictive score of vascular complications related to arterial puncture in patients undergoing cardiac procedures. It was designed a cohort study, multicenter, developed in three institutions with Hemodynamics Laboratory of Rio Grande do Sul, from October 2012 to March 2014. We included adult patients who underwent arterial puncture procedure classified as elective or urgent. The data collection was preceded by the training of the research team. Endpoints were defined as the presence of vascular complications: 1) hematoma at the arterial puncture site; 2) major and minor bleeding; and 3) need for surgical correction of retroperitoneal hemorrhage, pseudo aneurysm, or arteriovenous fistula formation. In order to derive and validate the score after the entire data collection, 2/3 of the patients were randomly divided to compose the derivation cohort, while the remaining patients composed the validation cohort. To establish the derived score of the evaluation tool of the patients, the identified variables from the univariate analysis with p<0.25 were included in a logistic regression model. The final model included variables with p<0.05. Using the rounded values of OR, the score was built (derivation cohort). Subsequently, the predictive performance of the score was evaluated in the derivation cohort, when it was identified the best balance between sensitivity and specificity, plotted ROC curve, and evaluated using C-statistics. The predictive confirmation was tested in the validation cohort using the chi-square test. The project was ethically and methodologically approved across the three centers. Of the 2696 patients included, 237 had some type of vascular complication in the arterial puncture site (8.8%). The derived predictive score for complication is the following equation: (Introductor > 6F x 4.0) + (Therapeutic Procedure x 2.5) + (prior Vascular Hemodynamics Complication x 2.0) + (previous use of anticoagulants Warfarina® (Marevan ®) or Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2.0) + (Females x 1.5) + (age ≥ 60 years x 1.5). After establishment of the cohort point, the score was dichotomized with the value of ≥3, with sensitivity of 0.66 (95% CI 0.59 to .73), and specificity of 0.59 (95% CI 0.56 to .61). When comparing the risk for complications in all patients (n = 2696), it was identified a higher risk for vascular complications in patients with a score ≥3 (OR: 2.95; 95% CI: 2.22 to 3.91). Results of this study show a predictive score of vascular complications, and of easy application in clinical practice by professionals involved in the patient care in the Hemodynamics Laboratory. / El avance en el conocimiento, técnicas, artificios, arsenal terapéutico, coligados a regímenes más potentes de anticoagulación, ha generado impacto en la ocurrencia de complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos en el Laboratorio de Hemodinámica. Aunque disponibles en la literatura del área resultados sobre mortalidad, sangramiento mayor y riesgo de eventos cardiovasculares, no es de nuestro conocimiento que exista un resultado de riesgo para evaluar complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos cardiológicos en Laboratorios de Hemodinámica. Con el objetivo de rellenar este vacío del conocimiento, este estudio busca desarrollar y validar un resultado de predicción de complicaciones vasculares relacionadas a la punción arterial en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos. Se ha hecho un estudio de Coorte, multicéntrico, ejecutado en tres instituciones con Laboratorios de Hemodinámica de Rio Grande del Sur, en el periodo de octubre de 2012 a marzo de 2014. Fueron inclusos pacientes adultos, que hicieron procedimientos por punción arterial en carácter electivo o urgente. La recolección fue antecedida por una capacitación del equipo de investigación. Fueron considerados como resultado final la presencia de complicaciones vasculares: 1) hematoma en el local de la punción arterial; 2) sangramiento mayor y menor; 3) solicitud de corrección quirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma o formación de fístula arteriovenosa. Con la finalidad de derivar y validar el resultado, tras la recolección de la totalidad de los datos, de modo randómico, 2/3 de los pacientes fueron elegidos para constituir la Coorte de derivación, mientras los demás constituyeron la Coorte de validación. Para establecer el resultado derivado del instrumento de evaluación de los pacientes, las variables identificadas en el análisis univariado con valor de p<0,25 fueron incluidas en un modelo de Regresión Logística. Permanecieron en el modelo final las variables con valor de p<0,05. Usándose el valor arredondado de OR encontrado, fue dispuesto el resultado (Coorte de derivación). Tras el desempeño predictivo de este resultado fue evaluado en la Coorte de derivación, cuando fue identificado el mejor punto de equilibrio entre sensibilidad y especificidad, ploteada curva ROC y evaluada estadística-C. La confirmación de la predicción fue sometida a un control en la Coorte de validación a través del Test Qui-cuadrado. El proyecto fue aprobado con relación a sus aspectos éticos y metodológicos en los tres centros. De los 2696 pacientes incluídos, 237 presentaron algun tipo de complicación vascular en el lugar de la punción arterial (8,8%). El resultado derivado para predicción de complicación constituye la siguiente equación:(Introductor >6F x 4,0) + (Procedimiento Terapéutico x 2,5) + (Complicación Hemodinámica Vascular previa x 2,0) + Uso previo de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) o Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Femenino x 1,5) + (Edad ≥ 60 años x 1,5). Luego del estabelecimiento del punto de coorte, el resultado fue dividido en el valor ≥3, siendo sensibilidad de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) y especificidad 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Al compararse el riesgo para complicaciones, en la totalidad los pacientes (n=2696) se identificó mayor riesgo para complicaciones vasculares en aquellos con resultado ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Los resultados de ese estudio mostraron un riesgo capaz de anticipar complicaciones vasculares, de fácil aplicación en la práctica clínica diaria, por profesionales que realizan el cuidado en el Laboratorio de Hemodinámica.
|
15 |
Derivação e validação de um escore de risco para complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos em hemodinâmica / Derivation and validation of a vascular complications risk score for patients undergoing invasive cardiac procedures in hemodynamics / Derivación y validación de un resultado de riesgo para complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos invasivos en hemodinámicaConstanzi, Angelita Paganin January 2015 (has links)
O avanço no conhecimento, técnicas, dispositivos, arsenal terapêutico, aliados a regimes mais potentes de anticoagulação, tem gerado impacto na ocorrência de complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos em Laboratório de Hemodinâmica. A despeito de escores de mortalidade, sangramento maior e risco de eventos cardiovasculares estarem disponíveis na literatura, não é do nosso conhecimento que exista um escore de risco para avaliar complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos cardiológicos em Laboratórios de Hemodinâmica. Este estudo objetivou desenvolver e validar um escore de predição de complicações vasculares relacionadas à punção arterial em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos. Delineou-se um estudo de Coorte, multicêntrico, realizado em três instituições com Laboratórios de Hemodinâmica do Rio Grande do Sul no período de outubro de 2012 a março de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, que realizaram procedimento por punção arterial em caráter eletivo ou urgente. A coleta foi precedida da capacitação da equipe de pesquisa. Foram considerados como desfechos a presença de complicações vasculares: 1) hematoma no local da punção arterial; 2) sangramento maior e menor; 3) demanda de correção cirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma ou formação de fístula arteriovenosa. A fim de derivar e validar o escore, após a coleta da totalidade dos dados, de modo randômico, 2/3 dos pacientes foram alocados para constituírem a coorte de derivação, enquanto o restante constituiu a coorte de validação. Para estabelecer o escore derivado do instrumento de avaliação dos pacientes, as variáveis identificadas na análise univariada com valor de p<0,25 foram incluídas em um modelo de Regressão Logística. Permaneceram no modelo final as variáveis com valor de p<0,05. Utilizando-se o valor arredondado de OR encontrado, foi elaborado o escore (coorte de derivação). Após, o desempenho preditivo deste escore foi avaliado na coorte de derivação, quando foi identificado o melhor ponto de equilíbrio entre sensibilidade e especificidade, plotada curva ROC e avaliada estatística-C. A confirmação da predição foi testada na coorte de validação através do Teste Qui-quadrado. O projeto foi aprovado quanto a seus aspectos éticos e metodológicos nos três centros. Dos 2696 pacientes incluídos, 237 apresentaram algum tipo de complicação vascular no sítio de punção arterial (8,8%). O escore derivado para predição de complicação constitui a seguinte equação: (Introdutor >6F x 4,0) + (Procedimento Intervenção x 2,5) + (Complicação Hemodinâmica Vascular prévia x 2,0) + Uso prévio de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) ou Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Feminino x 1,5) + (Idade ≥ 60 anos x 1,5). Após estabelecimento do ponto de coorte, o escore foi dicotomizado no valor ≥3, sendo sensibilidade de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) e especificidade 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Ao se comparar o risco para complicações, na totalidade dos pacientes (n=2696) identificou-se maior risco para complicações vasculares naqueles com escore ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Os resultados desse estudo mostram um escore capaz de predizer complicações vasculares, de fácil aplicação na prática clínica diária pelos profissionais que realizam o cuidado em Laboratórios de Hemodinâmica. / Advances in knowledge, techniques, devices, and therapeutic approaches, combined with more powerful systems for anticoagulation, have generated impact on the occurrence of vascular complications in patients undergoing invasive procedures in Hemodynamics Laboratory. Despite mortality scores, major bleeding, and risk of cardiovascular events are available in the literature, it is not of our knowledge that there is a risk score to assess vascular complications in patients undergoing cardiac invasive procedures in Hemodynamics Laboratories. Seeking to fill this gap, the aim of this study is to develop and to validate a predictive score of vascular complications related to arterial puncture in patients undergoing cardiac procedures. It was designed a cohort study, multicenter, developed in three institutions with Hemodynamics Laboratory of Rio Grande do Sul, from October 2012 to March 2014. We included adult patients who underwent arterial puncture procedure classified as elective or urgent. The data collection was preceded by the training of the research team. Endpoints were defined as the presence of vascular complications: 1) hematoma at the arterial puncture site; 2) major and minor bleeding; and 3) need for surgical correction of retroperitoneal hemorrhage, pseudo aneurysm, or arteriovenous fistula formation. In order to derive and validate the score after the entire data collection, 2/3 of the patients were randomly divided to compose the derivation cohort, while the remaining patients composed the validation cohort. To establish the derived score of the evaluation tool of the patients, the identified variables from the univariate analysis with p<0.25 were included in a logistic regression model. The final model included variables with p<0.05. Using the rounded values of OR, the score was built (derivation cohort). Subsequently, the predictive performance of the score was evaluated in the derivation cohort, when it was identified the best balance between sensitivity and specificity, plotted ROC curve, and evaluated using C-statistics. The predictive confirmation was tested in the validation cohort using the chi-square test. The project was ethically and methodologically approved across the three centers. Of the 2696 patients included, 237 had some type of vascular complication in the arterial puncture site (8.8%). The derived predictive score for complication is the following equation: (Introductor > 6F x 4.0) + (Therapeutic Procedure x 2.5) + (prior Vascular Hemodynamics Complication x 2.0) + (previous use of anticoagulants Warfarina® (Marevan ®) or Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2.0) + (Females x 1.5) + (age ≥ 60 years x 1.5). After establishment of the cohort point, the score was dichotomized with the value of ≥3, with sensitivity of 0.66 (95% CI 0.59 to .73), and specificity of 0.59 (95% CI 0.56 to .61). When comparing the risk for complications in all patients (n = 2696), it was identified a higher risk for vascular complications in patients with a score ≥3 (OR: 2.95; 95% CI: 2.22 to 3.91). Results of this study show a predictive score of vascular complications, and of easy application in clinical practice by professionals involved in the patient care in the Hemodynamics Laboratory. / El avance en el conocimiento, técnicas, artificios, arsenal terapéutico, coligados a regímenes más potentes de anticoagulación, ha generado impacto en la ocurrencia de complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos en el Laboratorio de Hemodinámica. Aunque disponibles en la literatura del área resultados sobre mortalidad, sangramiento mayor y riesgo de eventos cardiovasculares, no es de nuestro conocimiento que exista un resultado de riesgo para evaluar complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos cardiológicos en Laboratorios de Hemodinámica. Con el objetivo de rellenar este vacío del conocimiento, este estudio busca desarrollar y validar un resultado de predicción de complicaciones vasculares relacionadas a la punción arterial en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos. Se ha hecho un estudio de Coorte, multicéntrico, ejecutado en tres instituciones con Laboratorios de Hemodinámica de Rio Grande del Sur, en el periodo de octubre de 2012 a marzo de 2014. Fueron inclusos pacientes adultos, que hicieron procedimientos por punción arterial en carácter electivo o urgente. La recolección fue antecedida por una capacitación del equipo de investigación. Fueron considerados como resultado final la presencia de complicaciones vasculares: 1) hematoma en el local de la punción arterial; 2) sangramiento mayor y menor; 3) solicitud de corrección quirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma o formación de fístula arteriovenosa. Con la finalidad de derivar y validar el resultado, tras la recolección de la totalidad de los datos, de modo randómico, 2/3 de los pacientes fueron elegidos para constituir la Coorte de derivación, mientras los demás constituyeron la Coorte de validación. Para establecer el resultado derivado del instrumento de evaluación de los pacientes, las variables identificadas en el análisis univariado con valor de p<0,25 fueron incluidas en un modelo de Regresión Logística. Permanecieron en el modelo final las variables con valor de p<0,05. Usándose el valor arredondado de OR encontrado, fue dispuesto el resultado (Coorte de derivación). Tras el desempeño predictivo de este resultado fue evaluado en la Coorte de derivación, cuando fue identificado el mejor punto de equilibrio entre sensibilidad y especificidad, ploteada curva ROC y evaluada estadística-C. La confirmación de la predicción fue sometida a un control en la Coorte de validación a través del Test Qui-cuadrado. El proyecto fue aprobado con relación a sus aspectos éticos y metodológicos en los tres centros. De los 2696 pacientes incluídos, 237 presentaron algun tipo de complicación vascular en el lugar de la punción arterial (8,8%). El resultado derivado para predicción de complicación constituye la siguiente equación:(Introductor >6F x 4,0) + (Procedimiento Terapéutico x 2,5) + (Complicación Hemodinámica Vascular previa x 2,0) + Uso previo de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) o Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Femenino x 1,5) + (Edad ≥ 60 años x 1,5). Luego del estabelecimiento del punto de coorte, el resultado fue dividido en el valor ≥3, siendo sensibilidad de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) y especificidad 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Al compararse el riesgo para complicaciones, en la totalidad los pacientes (n=2696) se identificó mayor riesgo para complicaciones vasculares en aquellos con resultado ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Los resultados de ese estudio mostraron un riesgo capaz de anticipar complicaciones vasculares, de fácil aplicación en la práctica clínica diaria, por profesionales que realizan el cuidado en el Laboratorio de Hemodinámica.
|
16 |
Repouso de três horas no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor 6 french não aumenta complicações decorrentes da punção arterial : ensaio clínico randomizadoMatte, Roselene January 2013 (has links)
A despeito das evidências de que a redução do repouso no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico sob abordagem transfemoral não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial, esta prática ainda não está incoporada em muitos laboratórios de hemodinâmica (LH), principalmente em centros latino-americanos. Buscando preencher esta lacuna do conhecimento testou-se neste estudo se a redução do tempo de repouso no leito para três horas (GI), comparada a repouso de cinco horas (GC), não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo com introdutor 6 French e abordagem transfemoral. Foi conduzido um Ensaio clínico randomizado (ECR) no LH de um hospital público e universitário, região metropolitana, do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2011 a setembro de 2013. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais. O GI deambulou três horas após a retirada do introdutor, e o GC após cinco horas. Todos pacientes permaneceram cinco horas na sala de observação onde foram observados a cada hora, pela equipe de enfermagem, e contatados por telefone em 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar. Foram avaliados os seguintes desfechos: hematoma, sangramento, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formação de fístula arteriovenosa e reação vaso vagal Incluíram-se 730 pacientes: GI (n=367) e GC (n=363), média de idade de 62+11 anos. Durante a permanência dos pacientes na sala de observação do LH o hematoma foi a complicação mais observada em ambos os grupos, 12(3%) no GI e 13(4%) no GC (P=0,87); no GI 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 1(0,3%) apresentou hematoma classificado como grande; enquanto que no GC 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 2(0,6%) apresentaram hematoma classificado como grande; o sangramento ocorreu em 4(1%) dos pacientes no GI e 6(2%) no GC (P=0,51), tanto no GI como no GC a ocorrência de sangramento foi considerada menor. A reação vaso vagal ocorreu em 5(1,4%) pacientes no GI e 4(1,1%) pacientes no GC (P=0,75). Nos contatos em 24, 48 e 72 horas a equimose foi a complicação mais prevalente nos três períodos, para ambos os grupos, seguida pelo relato de dor no local da punção, para nenhuma das comparações foi observado significância estatistica. Apenas 1(0,3%) paciente do GC apresentou pseudoaneurisma no contato em 48 horas, necessitando retornar ao hospital para tratamento. Não foi observada nenhuma outra complicação durante todo o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que a intervenção na redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo mostrou-se segura, sem aumento de complicações quando comparada aos pacientes que permaneceram em repouso de cinco horas. / Despite evidence that point out that reduction of rest in bed time after diagnostic cardiac catheterization using transfemoral approach does not contribute to complications of arterial puncture, such practice was still not incorporated into several hemodynamic laboratories (HL), especially in Latin American centers. In order to fill this knowledge gap, this study presents a test for the reduction of rest in bed time of three hours (IG) compared to rest in bed time of five hours (CG), aiming at verifying if the time does not increase complications of arterial puncture after diagnostic cardiac catheterization using 6 French introducer and the transfemoral approach. A randomized clinical trial (RCT) was conducted at a HL in a public university hospital located in the metropolitan area of Rio Grande do Sul/Brazil, between January 2011 and September 2013. Adult outpatients were included in this trial. The IG remained three hours after the withdrawal of the 6 French introducer and the CG remained five hours in the ambulatory. All patients remained five hours in the observation room, being checked every one hour by the nursing staff and being contacted by telephone at 24, 48 and 72 hours after the discharge. The outcomes hematoma, bleeding, retroperitoneal hemorrhage, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula and vasovagal response were assessed. For the study, 730 patients were included and separated into GI (n=367) and GC (n=363), mean age of 62 ± 11. While patients remained in the observation room in the HL, the hematoma was the most common complication observed in both groups, 12(3%) in IG and 13(4%) in CG (P=0.87); in IG, 11(3%) patients presented small hematoma and 1(0.3%) presented large hematoma; in CG, 11(3%) patients presented small hematoma and 2(0.6%) presented large hematoma; bleeding occurred in 4(1%) patients in IG and 6(2%) in CG (P=0.51); both IG and CG presented minor bleeding occurrences. The vasovagal response occurred in 5(1.4%) patients in IG and 4(1.1%) patients in CG (P=0.75). During telephone contacts at 24, 48 and 72 hours, ecchymosis was the most prevalent complication for the three periods in both groups, followed by pain at the puncture site. Statistical significance was not observed in any of the comparisons. Only 1(0.3%) patient in the CG had pseudoaneurysm within 48 hours after discharge and had to return to the hospital for treatment. No other complications were observed during the study period. The results of this study demonstrate that reducing the time of rest in bed for three hours after diagnostic cardiac catheterization proved to be a safe procedure, with no increase in complications when compared to patients who remained resting in bed for five hours. / Con relación a las evidencias de que la reducción del reposo en el lecho tras cateterismo cardíaco diagnóstico bajo abordaje transfemoral no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial, esta práctica aún no está incorporada en muchos laboratorios de hemodinámica (LH), principalmente en centros latinoamericanos. En la tentativa de rellenar este hueco del conocimiento se hizo un test en este estudio para saber si la reducción del tiempo de reposo en el leco para tres horas (GI), comparada a cinco horas (GC), no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial tras cateterismo cardíaco diagnóstico con introductor 6 French y vía transfemoral. Fue dirigido un Ensayo clínico randomizado (ECR) en LH de un hospital público y universitario, región metropolitana, de Río Grande del Sur en el periodo de enero de 2011 a septiembre de 2013. Fueron incluidos pacientes adultos ambulatoriales. GI deambuló tres horas luego de la retirada del introductor, y GC tras cinco horas. Todos los pacientes permanecieron cinco horas en la sala de observación donde fueron observados a cada hora, por el equipo de enfermería, y contactados por teléfono en 24, 48 y 72 horas tras el alta hospitalario. Fueron evaluados los siguientes resultados: hematoma, hemorragia, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formación de fístula arteriovenosa, reacción vaso y vagal. Se incluyeron 730 pacientes en la sala de observación de LH, el hematoma fue la complicación más observada en ambos grupos, 12 (3%) GI y 13 (4%) GC (P=0,87); en GI 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 1(0,3%) presentó hematoma clasificado como grande; mientras que en GC 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 2 (0,6%) presentaron hematoma clasificado como grande; la hemorragia ocurrió en 4 (1%) de los pacientes en GI y 6 (2%) en GC (P=0,51), tanto en GI como en GC la ocurrencia de hemorragia fue considerada menor. La reacción vaso vagal ocurrió en 5 (1,4%) pacientes en GI y 4 (1,1%) pacientes en GC (P=0,75). En los contactos en 24, 48 y 72 horas la equimosis fue la complicación que más prevaleció en los tres periodos, para ambos grupos, seguida por el relato de dolor en el local de la punción, para ninguna de las comparaciones fue observada significancia estadística. 1 (0,3%) paciente de GC presentó pseudoaneurisma en el contacto en 48 horas, necesitando volver al hospital para tratamiento. No se observó ninguna otra complicación durante todo el periodo del estudio. Los resultados de este estudio permiten concluir que la intervención en la reducción del tiempo de reposo para tres horas luego de cateterismo cardíaco diagnóstico electivo es posible y segura, sin aumento de complicaciones cuando comparada a los pacientes que permanecieron en reposo de cinco horas.
|
17 |
Avaliação de hipertensão pulmonar em pacientes com linfangioleiomiomatose / Evaluation of pulmonary hypertension in patients with lymphangioleiomyomatosisChulam, Carolina Salim Gonçalves Freitas 08 June 2017 (has links)
Introdução: A linfangioleiomiomatose (LAM) está associada a HP e está incluída no grupo 5 da classificação atual (mecanismos multifatoriais desconhecidos). No entanto, os dados referentes à ocorrência de HP na LAM são escassos. Os objetivos do estudo foram avaliar a prevalência e as características da HP em pacientes com LAM em diferentes estágios de evolução, além de comparar as características clínicas, funcionais, do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e da qualidade de vida das pacientes com e sem HP. Metodologia: Cento e cinco pacientes com LAM foram submetidos a ecocardiograma, prova de função pulmonar (PFP) e TC6M. Pacientes com suspeita de HP no ecocardiograma, definida pela presença de pressão arterial pulmonar sistólica estimada (PsAP) acima de 35 mmHg, ou PFP mostrando DLco abaixo de 40% do valor previsto, foram submetidos a cateterismo cardíaco direito para confirmar o diagnóstico de HP. Resultados: Oito pacientes (7,6%) tinham HP confirmada no cateterismo cardíaco direito, seis pacientes (5,7%) tinham padrão pré-capilar e dois pacientes (1,9%) tinham padrão pós-capilar. Apenas um paciente (1%) apresentou pressão média de artéria pulmonar (PAPm) acima de 35 mmHg. Os pacientes com HP apresentaram menor VEF1 e DLco em PFP e maior dessaturação de oxigênio e intensidade de dispneia durante o TC6M comparado com aqueles sem PH. Em 63% dos pacientes com HP confirmada, o cateterismo cardíaco direito foi realizado devido ao resultado do DLco. Conclusões: A prevalência de HP é baixa em pacientes com LAM. A hipertensão pulmonar é de pouca gravidade e significativamente associada ao envolvimento parenquimatoso pulmonar. A capacidade de difusão de monóxido de carbono foi bastante útil na identificação de HP em pacientes com LAM / Introduction: Lymphangioleiomyomatosis (LAM) is associated with pulmonary hypertension (PH) and is included in group 5 of the current classification (unknown multifactorial mechanisms). However, data regarding the occurrence of PH in LAM are scarce. The objectives of the study were to evaluate the prevalence and characteristics of PH in patients with LAM at different stages of evolution, as well as to compare the clinical and functional characteristics of the 6-minute walk test (6MWT) and the quality of life of patients with and without PH. Methodology: One hundred and five patients with LAM underwent echocardiogram, pulmonary function test (PFT) and 6MWT. Patients with suspected PH on the echocardiogram, defined as the presence of estimated systolic pulmonary arterial pressure (PsAP) above 35 mmHg, or PFT showing carbon monoxide diffusion (DLco) below 40% of the predicted value, were submitted to right cardiac catheterization to confirm the diagnosis of PH. Results: Eight patients (7.6%) had PH confirmed in right cardiac catheterization, six patients (5.7%) had a pre-capillary pattern and two patients (1.9%) had a post capillary pattern. Only one patient (1%) presented mean pulmonary artery pressure (PAPm) above 35 mmHg. Patients with PH had lower FEV1 and DLco in PFP and greater oxygen desaturation and dyspnea intensity during the 6MWT compared to those without PH. In 63% of patients with confirmed PH, right heart catheterization was performed because of the DLco result. Conclusions: The prevalence of PH is low in patients with LAM. Pulmonary hypertension is commonly mild and is significantly associated with pulmonary parenchymal involvement. The measure DLco has improved the identification of PH in patients with LAM
|
18 |
Progressão da aterosclerose coronária avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial submetidos a tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / The progression of atherosclerotic coronary disease assessed by coronary arteriography in patients with multivessel coronary disease undergoing medicine, angioplasty, or surgery treatmentsBorges, Jorge Chiquie 23 August 2007 (has links)
Introdução: Freqüentemente a progressão da doença coronariana aterosclerótica é observada por angiogramas seqüenciais e atribuída ao aumento da incidência de eventos coronarianos.O significado prognóstico desta progressão em pacientes randomizados e submetidos a diferentes formas terapêuticas ainda é pouco conhecido. Este estudo compara a progressão da aterosclerose nas artérias coronárias nativas de pacientes submetidos a tratamento clinico, cirúrgico ou através da angioplastia. Métodos: 611 pacientes portadores de DAC multiarterial estável com função ventricular preservada, foram estudados e submetidos de maneira randomizada, a três formas terapêuticas habituais. Após cinco anos de evolução, 392 pacientes (64%) foram submetidos à cinecoronariografia. A progressão da doença foi definida como surgimento de estenose de, pelo menos, 20% de obstrução em um segmento arterial, admitido previamente como normal. A progressão foi avaliada nas artérias nativas que correspondem a DA, CX, CD dos três grupos terapêuticos. Resultados: 392 pacientes estudados, 136 eram do grupo Cirúrgico, 146 do grupo Angioplastia e 110 do grupo Clínico. Os grupos eram homogêneos em relação às características basais. A análise de progressão entre os grupos terapêuticos mostrou maior progressão da doença na artéria DA do grupo angioplastia. Entre os fatores relacionados à progressão da doença a presença de HAS influenciou significativamente (p= 0,048). Em relação à oclusão total, houve maior incidência no sexo masculino (p= 0,0078) e novo IAM (p= 0,0006). Não se observou relação estatística entre eventos coronarianos e progressão da doença na amostra estudada. Conclusão: Nessa amostra observou-se a progressão da aterosclerose independente da opção terapêutica. Todavia, encontrou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico. Exceto pela presença de hipertensão, nenhum outro fator de risco parece ter influenciado nesta condição. / Introduction: The progression of atherosclerotic in the coronary artery disease (CAD) is observed through consecutive angiograms. The prognosis of this progression randomized patients is not clear. This study compared the progression of native coronary arteries and bypass graft in patients undergoing to surgery (CABG), angioplasty (PCI), or medical strategy (MT). Methods: Six hundred eleven patients with stable multivessel CAD and preserved ventricular function were randomly assigned to the 3 therapeutic options: MT, PCI, or CABG. After a 5-year of follow-up, 392 patients (64%) underwent routine coronary angiogram. Progression was defined as stenosis of at least 20% in an artery segment previously considered normal. Progression was assessed in the native arteries irrigating the three territories, left anterior descending (LAD), left circumflex (LCX) and right coronary artery (RCA). Uni and multivariate analysis were performed in all therapeutic groups. Results: Of the 392 patients, 136 were to CABG, 146 PCI, and 110 MT. Baseline characteristics of three treatment were homogeneous. Analysis of progression within the three groups showed a more significant progression of atherosclerosis in the LAD territories of the PCI group. Among the factors related to the progression, there was a significant influence by hypertension (p = 0.048). Males presented a higher incidence of occlusion (p= 0.0078) and new Myocardial Infarction. (p= 0.0006). There was no statistical difference between coronary events and the development of progression in the sample studied. Conclusion: In this study, we have observed the occurrence of atherosclerosis progression, regardless the treatment option. However, we?ve found less progression of disease in patients from the surgery group. Except for hypertension, any other risk factor seems to have no influence on the increase of this condition.
|
19 |
Avaliação de hipertensão pulmonar em pacientes com linfangioleiomiomatose / Evaluation of pulmonary hypertension in patients with lymphangioleiomyomatosisCarolina Salim Gonçalves Freitas Chulam 08 June 2017 (has links)
Introdução: A linfangioleiomiomatose (LAM) está associada a HP e está incluída no grupo 5 da classificação atual (mecanismos multifatoriais desconhecidos). No entanto, os dados referentes à ocorrência de HP na LAM são escassos. Os objetivos do estudo foram avaliar a prevalência e as características da HP em pacientes com LAM em diferentes estágios de evolução, além de comparar as características clínicas, funcionais, do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e da qualidade de vida das pacientes com e sem HP. Metodologia: Cento e cinco pacientes com LAM foram submetidos a ecocardiograma, prova de função pulmonar (PFP) e TC6M. Pacientes com suspeita de HP no ecocardiograma, definida pela presença de pressão arterial pulmonar sistólica estimada (PsAP) acima de 35 mmHg, ou PFP mostrando DLco abaixo de 40% do valor previsto, foram submetidos a cateterismo cardíaco direito para confirmar o diagnóstico de HP. Resultados: Oito pacientes (7,6%) tinham HP confirmada no cateterismo cardíaco direito, seis pacientes (5,7%) tinham padrão pré-capilar e dois pacientes (1,9%) tinham padrão pós-capilar. Apenas um paciente (1%) apresentou pressão média de artéria pulmonar (PAPm) acima de 35 mmHg. Os pacientes com HP apresentaram menor VEF1 e DLco em PFP e maior dessaturação de oxigênio e intensidade de dispneia durante o TC6M comparado com aqueles sem PH. Em 63% dos pacientes com HP confirmada, o cateterismo cardíaco direito foi realizado devido ao resultado do DLco. Conclusões: A prevalência de HP é baixa em pacientes com LAM. A hipertensão pulmonar é de pouca gravidade e significativamente associada ao envolvimento parenquimatoso pulmonar. A capacidade de difusão de monóxido de carbono foi bastante útil na identificação de HP em pacientes com LAM / Introduction: Lymphangioleiomyomatosis (LAM) is associated with pulmonary hypertension (PH) and is included in group 5 of the current classification (unknown multifactorial mechanisms). However, data regarding the occurrence of PH in LAM are scarce. The objectives of the study were to evaluate the prevalence and characteristics of PH in patients with LAM at different stages of evolution, as well as to compare the clinical and functional characteristics of the 6-minute walk test (6MWT) and the quality of life of patients with and without PH. Methodology: One hundred and five patients with LAM underwent echocardiogram, pulmonary function test (PFT) and 6MWT. Patients with suspected PH on the echocardiogram, defined as the presence of estimated systolic pulmonary arterial pressure (PsAP) above 35 mmHg, or PFT showing carbon monoxide diffusion (DLco) below 40% of the predicted value, were submitted to right cardiac catheterization to confirm the diagnosis of PH. Results: Eight patients (7.6%) had PH confirmed in right cardiac catheterization, six patients (5.7%) had a pre-capillary pattern and two patients (1.9%) had a post capillary pattern. Only one patient (1%) presented mean pulmonary artery pressure (PAPm) above 35 mmHg. Patients with PH had lower FEV1 and DLco in PFP and greater oxygen desaturation and dyspnea intensity during the 6MWT compared to those without PH. In 63% of patients with confirmed PH, right heart catheterization was performed because of the DLco result. Conclusions: The prevalence of PH is low in patients with LAM. Pulmonary hypertension is commonly mild and is significantly associated with pulmonary parenchymal involvement. The measure DLco has improved the identification of PH in patients with LAM
|
20 |
Análise comparativa de exposição do operador à radiação entre as técnicas radial, femoral e radial com dispositivo protetor em procedimentos de cardiologia intervencionista / Comparative analysis of operator exposure to radiation among the radial, femoral and radial with protective device techniques in interventional cardiology proceduresBienert, Igor Ribeiro de Castro [UNESP] 26 January 2016 (has links)
Submitted by IGOR RIBEIRO DE CASTRO BIENERT (bienert@terra.com.br) on 2016-01-29T14:19:19Z
No. of bitstreams: 2
Tese Igor R C Bienert versao final para arquivamento.pdf: 2600270 bytes, checksum: 99be667aca0d1c9255e8b1f9002d9a85 (MD5)
Bienert_et_al BMJ Innovations.pdf: 1803372 bytes, checksum: 31c4180b21a1482a1a0afcc7856c9b78 (MD5) / Rejected by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
Foram submetidos 2 arquivos PDF’s, apenas 1 arquivo deve ser submetido (o que contém a Tese ou Dissertação)
Corrija estas informações e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto.
Agradecemos a compreensão. on 2016-02-02T12:39:46Z (GMT) / Submitted by IGOR RIBEIRO DE CASTRO BIENERT (bienert@terra.com.br) on 2016-02-19T20:50:56Z
No. of bitstreams: 2
Tese Igor R C Bienert versao final para arquivamento.pdf: 2600270 bytes, checksum: 99be667aca0d1c9255e8b1f9002d9a85 (MD5)
Bienert_et_al BMJ Innovations.pdf: 1803372 bytes, checksum: 31c4180b21a1482a1a0afcc7856c9b78 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-02-23T13:21:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
bienert_irc_dr_bot.pdf: 2600270 bytes, checksum: 99be667aca0d1c9255e8b1f9002d9a85 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-23T13:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
bienert_irc_dr_bot.pdf: 2600270 bytes, checksum: 99be667aca0d1c9255e8b1f9002d9a85 (MD5)
Previous issue date: 2016-01-26 / Introdução: A cardiologia intervencionista requer necessariamente um acesso vascular invasivo, sendo esta via de acesso uma escolha do médico operador. Nesta escolha interfere o tipo de procedimento, impacto ao paciente, risco ao profissional e experiência técnica. O acesso via artéria femoral é o mais difundido globalmente e a técnica de acesso pela artéria radial tem sido progressivamente adotada devido ao maior conforto para o paciente, menores taxas de complicações e em alguns cenários, de mortalidade. Um dos focos de interesse crescente é a exposição à radiação ionizante e medidas para minimizar o risco ao paciente e ao profissional. Escassa é a literatura disponível na área e conflitantes são seus resultados. Objetivo: Avaliar os níveis de radiação recebidos pelo médico operador de acordo com as diferentes técnicas de acesso, bem como mapear áreas de escape de radiação. Após essa etapa, o estudo visou desenvolver e validar dispositivo de radioproteção dedicado à técnica radial (TRIPTable) voltado à redução da radiação ao médico operador, comparando o seu impacto à técnica femoral e radial padrão no cenário de pacientes portadores de síndrome coronária aguda randomicamente alocados para cateterismo com intenção de tratamento percutâneo. Métodos: A fase inicial pré-clínica do estudo foi constituída de avaliação em ambiente controlado dos níveis de radiação em pontos pré-especificados de um operador simulado com phantom de água. A fase clínica do estudo foi um ensaio clínico prospectivo, randomizado, unicêntrico, comparativo entre três grupos denominados técnica femoral, técnica radial e técnica radial com dispositivo radioprotetor TRIPTable, recrutados no Hospital das Clínicas de Marília (Marília/SP) e randomizados na proporção 1:1:1 (108 pacientes - 36 por grupo) avaliando a radiação recebida pelo operador em três diferentes pontos (gônadas, tireoide e olhos). Os resultados foram comparados com o grupo controle de 108 pacientes provenientes de coorte randomizada externa entre técnica radial e femoral 1:1, utilizando critérios similares, porém com operadores cegos aos objetivos de avaliação de radiação visando detecção de vieses de técnica (efeito Hawthorne) e validação de resultados. Resultados: Não houve diferença entre o estudo e a coorte externa ou entre os grupos do estudo quanto a características clínicas, desfechos dos procedimentos ou parâmetros de exposição radiológica ao paciente. Os resultados indicam maior radiação recebida pelo operador com a técnica radial (12,5 mSv), seguida da femoral (10,1 mSv) e TRIPTable (6,8 mSv). Em relação aos locais de exposição, o território de gônadas teve maior sensibilidade radiológica com uso da técnica radial (p=0,001). Com uso da técnica femoral não houve diferença entre os três territórios (p=0,398), porém na análise ad hoc o território de gônadas foi mais sensível quando comparado à exposição aos olhos (p=0,016) e limítrofe em comparação à tireoide (p=0,056). No grupo do dispositivo TRIPTable não houve diferença significativa entre qualquer um dos territórios analisados (p=0,180). Conclusões: O estudo indica equivalência entre os resultados do procedimento entre os grupos e quanto à exposição radiológica ao paciente. Contudo, demonstrou maior impacto radiológico para o operador que utilizou a técnica radial, em comparação à técnica femoral e à técnica radial com uso do dispositivo TRIPTable. O uso do dispositivo reduziu o impacto radiológico comparado ainda à técnica femoral. Tais diferenças derivaram primordialmente da variação em território de gônadas. Os achados demonstram um campo de exposição radiológica heterogêneo ao corpo do operador, benefício do dispositivo testado e oportunidade de novas formas de desenvolvimento de medidas de radioproteção. Registros: UTN/OMS - U1111-1158-8591 Plataforma Brasil - CAAE 32767514.0.1001.5413 Clinical Trials - NCT 02200783. / Background: Interventional cardiology requires an invasive vascular access, a choice of medical operator. This choice is affected by type of procedure, patient impact, professional risk and technical experience. Interventional procedures via radial technique have progressively increased due to improved patient comfort, lower complication rates, and reduced mortality in some scenarios. One area of interest is radiation exposure and ways to minimizing it. Most studies focusing on patient radiation risk demonstrated conflicting results, and there is no consensus for increased exposure with any technique. Objective: The aim of this study was to evaluate radiological exposure under controlled radial and femoral access simulation tests, mapping radiation paths. After this stage, the study developed a radiological protection device for the transradial technique (TRIPTable), comparing its impact as compared to standard femoral and radial techniques in the setting of patients with acute coronary syndrome randomly assigned for catheterization with intent to percutaneous treatment. Methods: Radiation exposure was simulated under controlled conditions for femoral and radial techniques using a pressurized ionization chamber and water phantom. Different measurement points were defined according to standard positions to simulate radiation received by the operator in the gonads, thyroid, and eyes at different angles during real procedures. The clinical phase of the study is a prospective clinical trial, single-center, randomized, and comparing three groups (femoral technique, radial technique, and radial technique with radioprotective device), admitted in the Emergency Department of Hospital das Clinicas de Marilia (Marilia / SP – Brazil). Patients were randomized in a 1:1:1 proportion (108 patients - 36 per group) evaluating the radiation received by the operator measured by dosimetry at three different points (gonads, thyroid and eyes). As it is impossible to blind operators to study techniques, the results were compared to an external control cohort of patients including 108 individuals with similar inclusion and exclusion criteria, randomized for radial and femoral technique, but with blinded operators to radiation objectives, aiming technical bias detection (Hawthorne effect) and validation of results. Results: There was no difference between groups regarding clinical characteristics, procedures or patient radiation exposure outcomes. The results indicate higher radiation received by the operator with the radial technique (12.5 mSv) as compared to femoral technique (10.1 mSv) and TRIPTable technique (6.8 mSv). Regarding exposure locations, the gonad region had a higher radiation sensitivity with radial technique (p=0.001). With femoral technique there was no difference between the three territories (p=0.398) but the ad hoc analysis indicated higher radiosensibility in gonads when compared to eyes exposure (p=0.016) and borderline compared to thyroid exposure (p=0.056). In the TRIPTable device group there was no significant difference between any of the territories analyzed (p=0.180). Conclusions: The study indicates no difference of radiation exposure to the patients between the groups. However, there was a greater radiologic impact to the operator who used the radial technique, compared to the femoral technique and TRIPTable device technique. The device reduced the radiological impact even compared to the femoral technique. Such differences derived primarily from variation in gonads exposure. The findings demonstrate a heterogeneous radiation exposure to the operator body, device benefit and an opportunity to develop new ways to improve radiation protection. Registration: UTN/OMS - U1111-1158-8591 Plataforma Brasil - CAAE 32767514.0.1001.5413 Clinical Trials - NCT 02200783.
|
Page generated in 0.0954 seconds