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Progressão da aterosclerose coronária avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial submetidos a tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / The progression of atherosclerotic coronary disease assessed by coronary arteriography in patients with multivessel coronary disease undergoing medicine, angioplasty, or surgery treatments

Borges, Jorge Chiquie 23 August 2007 (has links)
Introdução: Freqüentemente a progressão da doença coronariana aterosclerótica é observada por angiogramas seqüenciais e atribuída ao aumento da incidência de eventos coronarianos.O significado prognóstico desta progressão em pacientes randomizados e submetidos a diferentes formas terapêuticas ainda é pouco conhecido. Este estudo compara a progressão da aterosclerose nas artérias coronárias nativas de pacientes submetidos a tratamento clinico, cirúrgico ou através da angioplastia. Métodos: 611 pacientes portadores de DAC multiarterial estável com função ventricular preservada, foram estudados e submetidos de maneira randomizada, a três formas terapêuticas habituais. Após cinco anos de evolução, 392 pacientes (64%) foram submetidos à cinecoronariografia. A progressão da doença foi definida como surgimento de estenose de, pelo menos, 20% de obstrução em um segmento arterial, admitido previamente como normal. A progressão foi avaliada nas artérias nativas que correspondem a DA, CX, CD dos três grupos terapêuticos. Resultados: 392 pacientes estudados, 136 eram do grupo Cirúrgico, 146 do grupo Angioplastia e 110 do grupo Clínico. Os grupos eram homogêneos em relação às características basais. A análise de progressão entre os grupos terapêuticos mostrou maior progressão da doença na artéria DA do grupo angioplastia. Entre os fatores relacionados à progressão da doença a presença de HAS influenciou significativamente (p= 0,048). Em relação à oclusão total, houve maior incidência no sexo masculino (p= 0,0078) e novo IAM (p= 0,0006). Não se observou relação estatística entre eventos coronarianos e progressão da doença na amostra estudada. Conclusão: Nessa amostra observou-se a progressão da aterosclerose independente da opção terapêutica. Todavia, encontrou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico. Exceto pela presença de hipertensão, nenhum outro fator de risco parece ter influenciado nesta condição. / Introduction: The progression of atherosclerotic in the coronary artery disease (CAD) is observed through consecutive angiograms. The prognosis of this progression randomized patients is not clear. This study compared the progression of native coronary arteries and bypass graft in patients undergoing to surgery (CABG), angioplasty (PCI), or medical strategy (MT). Methods: Six hundred eleven patients with stable multivessel CAD and preserved ventricular function were randomly assigned to the 3 therapeutic options: MT, PCI, or CABG. After a 5-year of follow-up, 392 patients (64%) underwent routine coronary angiogram. Progression was defined as stenosis of at least 20% in an artery segment previously considered normal. Progression was assessed in the native arteries irrigating the three territories, left anterior descending (LAD), left circumflex (LCX) and right coronary artery (RCA). Uni and multivariate analysis were performed in all therapeutic groups. Results: Of the 392 patients, 136 were to CABG, 146 PCI, and 110 MT. Baseline characteristics of three treatment were homogeneous. Analysis of progression within the three groups showed a more significant progression of atherosclerosis in the LAD territories of the PCI group. Among the factors related to the progression, there was a significant influence by hypertension (p = 0.048). Males presented a higher incidence of occlusion (p= 0.0078) and new Myocardial Infarction. (p= 0.0006). There was no statistical difference between coronary events and the development of progression in the sample studied. Conclusion: In this study, we have observed the occurrence of atherosclerosis progression, regardless the treatment option. However, we?ve found less progression of disease in patients from the surgery group. Except for hypertension, any other risk factor seems to have no influence on the increase of this condition.
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Progressão da aterosclerose coronária entre os grupos diabéticos e não diabéticos avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial, submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / Progression of coronary atherosclerosis in diabetic and non diabetic patients assessed by coronariography with multivessel coronary artery disease undergone to clinical treatment, CABG or PCI

Góis, Aécio Flávio Teixeira de 09 August 2007 (has links)
Introdução: Estudos clínicos e epidemiológicos têm revelado aumento do risco de doença coronária nos pacientes portadores de diabetes mellitus. A progressão da aterosclerose coronária documentada angiograficamente é identificada e utilizada com freqüência na prática clínica. Entretanto, o seu significado prognóstico ainda é pouco conhecido. Neste estudo, analisamos o significado dessa progressão em uma amostra de pacientes diabéticos e não diabéticos, portadores de doença arterial coronária e submetidos ao tratamento clínico, angioplastia ou cirurgia. Métodos. Foram avaliados 392 pacientes com cineangiocoronariografia inicial e após cinco anos de seguimento. A progressão foi definida como o surgimento de uma nova lesão ou o aumento em cerca de 20% de uma lesão prévia. A identificação da progressão foi realizada em pacientes submetidos previamente aos tratamentos clínico, cirúrgico e angioplastia. A progressão da doença foi analisada nos territórios correspondentes das artérias descendente anterior, circunflexa e coronária direita. A amostra englobou um grupo de 138 pacientes diabéticos e 254 pacientes não diabéticos. Dos 392 pacientes da amostra, formaram-se os seguintes grupos de intervenção: RCM (n=136) - 57 diabéticos e 79 não diabéticos; ATC (n=146) - 42 diabéticos e 104 não diabéticos; TM (n=110) - 38 diabéticos e 72 não diabéticos. Também se analisou também o percentual de progressão da doença, correlacionando-a com os fatores de risco e com a necessidade de novas intervenções. Resultados. Não se observou nenhuma diferença entre os grupos diabéticos e não diabéticos quanto à idade, sexo, HAS, tabagismo e distúrbios lipídicos. Além disso, não se demonstraram diferenças de progressão nesta amostra, quando comparados o grupo dos diabéticos e o de não diabéticos; entretanto, quando estratificados por intervenção, observou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico com diabetes mellitus (69,7%, p=0,014). Por outro lado, observou-se maior progressão no território das artérias descendente anterior (71,5%) e coronária direita (64,3%) dos pacientes diabéticos submetidos à angioplastia (p=0,024, p=0,047). Conclusão. Os resultados deste estudo permitiram concluir que, em cinco anos, o diabetes mellitus não impôs maior progressão angiográfica da doença aterosclerótica quando se compararam os grupos de pacientes diabéticos e de não diabéticos. Entretanto, a análise dos pacientes diabéticos submetidos a ATC revelou significativo aumento da progressão da doença nos territórios da coronária direita e da descendente anterior. Por outro lado, os pacientes diabéticos do grupo cirúrgico apresentaram menor progressão da doença. / Background: Epidemiologic and clinical studies have shown an increased risk of coronary artery disease (CAD) among patients with diabetes mellitus (DM). Angiographic progression of coronary atherosclerosis is frequently observed in clinical practice and is used as an end-point in clinical trials; however, its prognostic significance is unclear. In this study, we prospectively analyzed the angiographic progression in diabetic and nondiabetic patients treated by medication, angioplasty or surgery. Methods: At baseline and 5- year follow-up angiograms were obtained in 392 randomized patients. Progression was defined as an increase in diameter of stenosis by >20% of at least one coronary lesion. We tried to assess the coronary disease progression in the clinical, surgical, and angioplasty groups in the LAD, LCX, and RCA arteries in diabetic (n=138) and nondiabetic patients (n=254). A total of 392 subjects randomly assigned to CABG (n=136), 57 diabetic and 79 non diabetic, PCI (n=146),42 diabetic and 104 non diabetic or medical treatment(n=110) 38 diabetic and 72 non diabetic Also, we analyzed the relation of the rate of progression with morbidity and the need for an additional intervention. Results: No significant differences in relation to age, sex, hypertension, smoking, or lipid disorders were observed between the groups. Furthermore, no differences concerning CAD progression were shown when diabetic and nondiabetic subject were compared. However, when the type of treatment was stratified, the surgery group had less progression in the diabetic group (69.7% p =0.014). On the other hand, more progression in the PCI group was observed in RCA (64.3 %) and LAD (71.5%) territories in diabetic group (p=0.047; p=0.024). No relation was found between progression and the rate of events in both groups. Conclusion: Diabetes was not associated with greater progression of CAD in patients with stable CAD and preserved ventricular function during 5-year follow-up. However, the diabetic patients who underwent PCI had more progression of CAD compared with nondiabetic subjects in RCA and LAD territories.The surgery group shown less progression of the disease in the diabetic group.
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Câncer colorretal localmente avançado: resultados do tratamento cirúrgico e fatores  prognósticos / Locally advanced colorectal cancer: surgical treatment results and prognostic factors

Hamra, Maria Celia Calijuri 19 August 2009 (has links)
Introdução: O Câncer Colorretal (CCR) localmente avançado é caracterizado pela aderência ou invasão do tumor primário a órgãos ou estruturas vizinhas. Nesses pacientes, a realização de cirurgia alargada por meio de ressecção multivisceral em bloco constitui a melhor alternativa para prover perspectivas de cura. Os objetivos desse estudo foram estimar a incidência das lesões localmente avançadas em nosso meio, avaliar os resultados operatórios e investigar os fatores que influenciaram o prognóstico. Pacientes e Métodos: realizou-se estudo coorte retrospectivo incluindo 679 pacientes com CCR que foram submetidos a tratamento cirúrgico entre 1995 a 2007. Foram anotados dados clínicos (idade, sexo e co-morbidades), cirúrgicos e histológicos (localização da neoplasia, órgãos adjacentes comprometidos e disseminação tumoral) dos pacientes portadores de neoplasia colorretal localmente avançada. Os índices de sobrevida foram estimados pela curva de Kaplan Meier considerando apenas os doentes que foram submetidos à operações com intenção curativa. Resultados: 90 pacientes (13,2%) com tumor localmente avançado foram identificados. A idade média foi de 59 anos e houve predomínio no sexo feminino (61%). A distribuição topográfica demonstrou que 66% dos tumores localizavam-se no cólon e 34% no reto. A distribuição quanto ao sexo revelou maior prevalência dos tumores retais entre as mulheres (77%; p=0,02). Complicações no pós-operatório foram registradas em 25,6% dos doentes, representados principalmente por deiscência e/ou infecção da parede abdominal (22%), íleo prolongado (14,8%) e deiscência de anastomose (11,1%). A mortalidade peri-operatória foi de 3,3%. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos foram o intestino delgado (19,9%), bexiga (16,4%) e útero (12,9%). Quanto à penetração tumoral, foram detectadas lesões T4 em 58% e lesões T3 em 42%. A sobrevida de 5 anos foi menor entre os tumores T4 em relação às lesões T3 (50% vs. 75%; p=0,01). Em média, 21,6 linfonodos (LN) foram ressecados durante os procedimentos e o envolvimento linfonodal pela neoplasia determinou sobrevida menor (35% LN+ vs. 80%LN -; p=0,004). Observou-se também redução dos índices de sobrevida associados a outros fatores como a presença da invasão vascular, linfática e perineural (35% vs. 80%; p=0,02), e localização retal dos tumores quando comparada às lesões colônicas (45% vs. 65%; p=0,01). Por outro lado, o caráter neoplásico (59%) ou inflamatório (41%) das aderências não influenciou significativamente os índices de sobrevida (55% vs. 65%, p=0,60). Conclusão: 1) durante o período de estudo, detectaram-se lesões localmente avançadas em 13,2% dos pacientes; 2) ocorreram complicações operatórias em 25% dos procedimentos; 3) a sobrevida dos pacientes submetidos a operações com intenção curativa sofreu impacto negativo na presença de maior penetração na parede, invasão vascular, linfática e perineural, nos tumores de localização retal e naqueles com linfonodos comprometidos; 4) outras variáveis como tipo histológico, grau de diferenciação tumoral, número de órgãos ressecados, transfusão de sangue e caráter das aderências entre órgãos não influenciaram as chances de sobrevida / Locally advanced colorectal tumors are characterized by adherence or invasion of the primary tumor into surrounding structures and organs. For these patients, an en-bloc multivisceral resection represents the best alternative for cure. The aims of this study were to estimate the incidence of locally advanced lesions in our service, to evaluate operative results and to investigate factors that could influence prognosis. A retrospective cohort study was performed including 679 patients with colorectal cancer (CRC) who underwent surgery from 1995 to 2007. Clinical (age, gender, comorbidities), surgical and histological (tumor location, involved organs and tumor spreading) data were collected from patients with locally advanced colorectal cancer. Survival rates were estimated by the Kaplan-Meier curve considering only patients who underwent curative procedures. Ninety patients (13.2%) with locally advanced tumors were identified. Average age was 59 years and there was a female predominance (61%). Regarding topographic distribution, 66% of the lesions were colonic and 34% were located in the rectum. Gender distribution showed a higher prevalence of rectal tumors among women (77%; p=0.02). Postoperative morbidity occurred in 25.6% of the patients, the most common being abdominal wall infection (22%), prolonged ileus (14.8%) and anastomosis dehiscence (11.1%). Mortality rate was 3.3%. Involvement of adjacent organs was more frequently detected with the small intestine (19.9%), bladder (16.4%) and uterus (12.9%). Concerning tumor penetration, there were detected T4 lesions in 58% and T3 lesions in 42%; Five years survival was smaller in the former lesions (50% vs. 75%; p=0.01). During surgery 21.6 lymph nodes were resected on average, and the presence of positive nodes determined shorter survival (35% vs. 80%, p=0.004). It was also observed shorter survival rates associated with other factors such as the presence of vascular, lymphatic, and perineural invasion (35% vs. 80%, p=0.02) and rectal tumor location compared to colonic ones (45% vs. 65%, p=0.01). On the other hand, the neoplastic (59%) or inflammatory nature (41%) of adhesions did not significantly influence survival rates (55% vs. 65%, p=0.60). During the period of study it was possible to conclude that 1) locally advanced lesions represented 13.2% of the patients; 2) there were operative complications in 25% of the procedures; 3) survival of patients undergoing curative-intended surgery had a negative impact with deeper tumor wall penetration, vascular, lymphatic and/or perineural invasion, rectal location (compared to colonic) and positive lymph nodes. 4) other variables such as histological type, tumoral differentiation and number of resected organs, blood transfusion and character of adhesions between organs did not affect chances of survival
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Estudo da associação de fibromialgia com os resultados dos escores DAS28, HAQ e SF-36 em pacientes com artrite reumatóide

Ranzolin, Aline January 2008 (has links)
Objetivo. Estudar a associação de Fibromialgia (FM) com os valores dos escores Disease Activity Score (DAS28), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF-36) em pacientes com Artrite Reumatóide (AR). Métodos. Duzentos e setenta pacientes com AR foram incluídos em um estudo transversal prospectivo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica e à aplicação dos questionários HAQ e SF-36. A atividade de doença foi medida utilizando-se o escore DAS28 e o diagnóstico de FM foi feito de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR). Resultados. A prevalência de FM na amostra foi de 13,4%. O grupo de pacientes com a associação de AR e FM teve maior prevalência de sexo feminino, tinha idade mais avançada, maior classe funcional e maior duração de rigidez matinal do que pacientes que apresentavam somente AR. Os escores de DAS28 foram significativamente mais altos em pacientes com AR e FM concomitante (5,36 ± 0,99) do que em pacientes com AR isolada (4,03 ± 1,39; p < 0,001). Na análise de regressão linear multivariável, a FM foi um importante preditor do escore DAS28, mesmo após ajuste para a velocidade de sedimentação globular, número de articulações edemaciadas, classe funcional, número de drogas modificadoras de doença utilizadas, uso de glicocorticóides e presença de erosões articulares. Os índices HAQ e SF-36 foram piores em pacientes com AR e FM associada, quando comparados a pacientes apenas com AR. Conclusão. A FM está associada à piora dos escores DAS28, HAQ e SF-36 em pacientes com AR. A presença de FM pode ter importantes implicações na interpretação do escore DAS28, uma vez que está relacionada a índices mais altos independentemente das evidências objetivas de atividade da AR.
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Estudo da associação de fibromialgia com os resultados dos escores DAS28, HAQ e SF-36 em pacientes com artrite reumatóide

Ranzolin, Aline January 2008 (has links)
Objetivo. Estudar a associação de Fibromialgia (FM) com os valores dos escores Disease Activity Score (DAS28), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF-36) em pacientes com Artrite Reumatóide (AR). Métodos. Duzentos e setenta pacientes com AR foram incluídos em um estudo transversal prospectivo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica e à aplicação dos questionários HAQ e SF-36. A atividade de doença foi medida utilizando-se o escore DAS28 e o diagnóstico de FM foi feito de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR). Resultados. A prevalência de FM na amostra foi de 13,4%. O grupo de pacientes com a associação de AR e FM teve maior prevalência de sexo feminino, tinha idade mais avançada, maior classe funcional e maior duração de rigidez matinal do que pacientes que apresentavam somente AR. Os escores de DAS28 foram significativamente mais altos em pacientes com AR e FM concomitante (5,36 ± 0,99) do que em pacientes com AR isolada (4,03 ± 1,39; p < 0,001). Na análise de regressão linear multivariável, a FM foi um importante preditor do escore DAS28, mesmo após ajuste para a velocidade de sedimentação globular, número de articulações edemaciadas, classe funcional, número de drogas modificadoras de doença utilizadas, uso de glicocorticóides e presença de erosões articulares. Os índices HAQ e SF-36 foram piores em pacientes com AR e FM associada, quando comparados a pacientes apenas com AR. Conclusão. A FM está associada à piora dos escores DAS28, HAQ e SF-36 em pacientes com AR. A presença de FM pode ter importantes implicações na interpretação do escore DAS28, uma vez que está relacionada a índices mais altos independentemente das evidências objetivas de atividade da AR.
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Estudo da associação de fibromialgia com os resultados dos escores DAS28, HAQ e SF-36 em pacientes com artrite reumatóide

Ranzolin, Aline January 2008 (has links)
Objetivo. Estudar a associação de Fibromialgia (FM) com os valores dos escores Disease Activity Score (DAS28), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF-36) em pacientes com Artrite Reumatóide (AR). Métodos. Duzentos e setenta pacientes com AR foram incluídos em um estudo transversal prospectivo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica e à aplicação dos questionários HAQ e SF-36. A atividade de doença foi medida utilizando-se o escore DAS28 e o diagnóstico de FM foi feito de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR). Resultados. A prevalência de FM na amostra foi de 13,4%. O grupo de pacientes com a associação de AR e FM teve maior prevalência de sexo feminino, tinha idade mais avançada, maior classe funcional e maior duração de rigidez matinal do que pacientes que apresentavam somente AR. Os escores de DAS28 foram significativamente mais altos em pacientes com AR e FM concomitante (5,36 ± 0,99) do que em pacientes com AR isolada (4,03 ± 1,39; p < 0,001). Na análise de regressão linear multivariável, a FM foi um importante preditor do escore DAS28, mesmo após ajuste para a velocidade de sedimentação globular, número de articulações edemaciadas, classe funcional, número de drogas modificadoras de doença utilizadas, uso de glicocorticóides e presença de erosões articulares. Os índices HAQ e SF-36 foram piores em pacientes com AR e FM associada, quando comparados a pacientes apenas com AR. Conclusão. A FM está associada à piora dos escores DAS28, HAQ e SF-36 em pacientes com AR. A presença de FM pode ter importantes implicações na interpretação do escore DAS28, uma vez que está relacionada a índices mais altos independentemente das evidências objetivas de atividade da AR.
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Câncer colorretal localmente avançado: resultados do tratamento cirúrgico e fatores  prognósticos / Locally advanced colorectal cancer: surgical treatment results and prognostic factors

Maria Celia Calijuri Hamra 19 August 2009 (has links)
Introdução: O Câncer Colorretal (CCR) localmente avançado é caracterizado pela aderência ou invasão do tumor primário a órgãos ou estruturas vizinhas. Nesses pacientes, a realização de cirurgia alargada por meio de ressecção multivisceral em bloco constitui a melhor alternativa para prover perspectivas de cura. Os objetivos desse estudo foram estimar a incidência das lesões localmente avançadas em nosso meio, avaliar os resultados operatórios e investigar os fatores que influenciaram o prognóstico. Pacientes e Métodos: realizou-se estudo coorte retrospectivo incluindo 679 pacientes com CCR que foram submetidos a tratamento cirúrgico entre 1995 a 2007. Foram anotados dados clínicos (idade, sexo e co-morbidades), cirúrgicos e histológicos (localização da neoplasia, órgãos adjacentes comprometidos e disseminação tumoral) dos pacientes portadores de neoplasia colorretal localmente avançada. Os índices de sobrevida foram estimados pela curva de Kaplan Meier considerando apenas os doentes que foram submetidos à operações com intenção curativa. Resultados: 90 pacientes (13,2%) com tumor localmente avançado foram identificados. A idade média foi de 59 anos e houve predomínio no sexo feminino (61%). A distribuição topográfica demonstrou que 66% dos tumores localizavam-se no cólon e 34% no reto. A distribuição quanto ao sexo revelou maior prevalência dos tumores retais entre as mulheres (77%; p=0,02). Complicações no pós-operatório foram registradas em 25,6% dos doentes, representados principalmente por deiscência e/ou infecção da parede abdominal (22%), íleo prolongado (14,8%) e deiscência de anastomose (11,1%). A mortalidade peri-operatória foi de 3,3%. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos foram o intestino delgado (19,9%), bexiga (16,4%) e útero (12,9%). Quanto à penetração tumoral, foram detectadas lesões T4 em 58% e lesões T3 em 42%. A sobrevida de 5 anos foi menor entre os tumores T4 em relação às lesões T3 (50% vs. 75%; p=0,01). Em média, 21,6 linfonodos (LN) foram ressecados durante os procedimentos e o envolvimento linfonodal pela neoplasia determinou sobrevida menor (35% LN+ vs. 80%LN -; p=0,004). Observou-se também redução dos índices de sobrevida associados a outros fatores como a presença da invasão vascular, linfática e perineural (35% vs. 80%; p=0,02), e localização retal dos tumores quando comparada às lesões colônicas (45% vs. 65%; p=0,01). Por outro lado, o caráter neoplásico (59%) ou inflamatório (41%) das aderências não influenciou significativamente os índices de sobrevida (55% vs. 65%, p=0,60). Conclusão: 1) durante o período de estudo, detectaram-se lesões localmente avançadas em 13,2% dos pacientes; 2) ocorreram complicações operatórias em 25% dos procedimentos; 3) a sobrevida dos pacientes submetidos a operações com intenção curativa sofreu impacto negativo na presença de maior penetração na parede, invasão vascular, linfática e perineural, nos tumores de localização retal e naqueles com linfonodos comprometidos; 4) outras variáveis como tipo histológico, grau de diferenciação tumoral, número de órgãos ressecados, transfusão de sangue e caráter das aderências entre órgãos não influenciaram as chances de sobrevida / Locally advanced colorectal tumors are characterized by adherence or invasion of the primary tumor into surrounding structures and organs. For these patients, an en-bloc multivisceral resection represents the best alternative for cure. The aims of this study were to estimate the incidence of locally advanced lesions in our service, to evaluate operative results and to investigate factors that could influence prognosis. A retrospective cohort study was performed including 679 patients with colorectal cancer (CRC) who underwent surgery from 1995 to 2007. Clinical (age, gender, comorbidities), surgical and histological (tumor location, involved organs and tumor spreading) data were collected from patients with locally advanced colorectal cancer. Survival rates were estimated by the Kaplan-Meier curve considering only patients who underwent curative procedures. Ninety patients (13.2%) with locally advanced tumors were identified. Average age was 59 years and there was a female predominance (61%). Regarding topographic distribution, 66% of the lesions were colonic and 34% were located in the rectum. Gender distribution showed a higher prevalence of rectal tumors among women (77%; p=0.02). Postoperative morbidity occurred in 25.6% of the patients, the most common being abdominal wall infection (22%), prolonged ileus (14.8%) and anastomosis dehiscence (11.1%). Mortality rate was 3.3%. Involvement of adjacent organs was more frequently detected with the small intestine (19.9%), bladder (16.4%) and uterus (12.9%). Concerning tumor penetration, there were detected T4 lesions in 58% and T3 lesions in 42%; Five years survival was smaller in the former lesions (50% vs. 75%; p=0.01). During surgery 21.6 lymph nodes were resected on average, and the presence of positive nodes determined shorter survival (35% vs. 80%, p=0.004). It was also observed shorter survival rates associated with other factors such as the presence of vascular, lymphatic, and perineural invasion (35% vs. 80%, p=0.02) and rectal tumor location compared to colonic ones (45% vs. 65%, p=0.01). On the other hand, the neoplastic (59%) or inflammatory nature (41%) of adhesions did not significantly influence survival rates (55% vs. 65%, p=0.60). During the period of study it was possible to conclude that 1) locally advanced lesions represented 13.2% of the patients; 2) there were operative complications in 25% of the procedures; 3) survival of patients undergoing curative-intended surgery had a negative impact with deeper tumor wall penetration, vascular, lymphatic and/or perineural invasion, rectal location (compared to colonic) and positive lymph nodes. 4) other variables such as histological type, tumoral differentiation and number of resected organs, blood transfusion and character of adhesions between organs did not affect chances of survival
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Progressão da aterosclerose coronária avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial submetidos a tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / The progression of atherosclerotic coronary disease assessed by coronary arteriography in patients with multivessel coronary disease undergoing medicine, angioplasty, or surgery treatments

Jorge Chiquie Borges 23 August 2007 (has links)
Introdução: Freqüentemente a progressão da doença coronariana aterosclerótica é observada por angiogramas seqüenciais e atribuída ao aumento da incidência de eventos coronarianos.O significado prognóstico desta progressão em pacientes randomizados e submetidos a diferentes formas terapêuticas ainda é pouco conhecido. Este estudo compara a progressão da aterosclerose nas artérias coronárias nativas de pacientes submetidos a tratamento clinico, cirúrgico ou através da angioplastia. Métodos: 611 pacientes portadores de DAC multiarterial estável com função ventricular preservada, foram estudados e submetidos de maneira randomizada, a três formas terapêuticas habituais. Após cinco anos de evolução, 392 pacientes (64%) foram submetidos à cinecoronariografia. A progressão da doença foi definida como surgimento de estenose de, pelo menos, 20% de obstrução em um segmento arterial, admitido previamente como normal. A progressão foi avaliada nas artérias nativas que correspondem a DA, CX, CD dos três grupos terapêuticos. Resultados: 392 pacientes estudados, 136 eram do grupo Cirúrgico, 146 do grupo Angioplastia e 110 do grupo Clínico. Os grupos eram homogêneos em relação às características basais. A análise de progressão entre os grupos terapêuticos mostrou maior progressão da doença na artéria DA do grupo angioplastia. Entre os fatores relacionados à progressão da doença a presença de HAS influenciou significativamente (p= 0,048). Em relação à oclusão total, houve maior incidência no sexo masculino (p= 0,0078) e novo IAM (p= 0,0006). Não se observou relação estatística entre eventos coronarianos e progressão da doença na amostra estudada. Conclusão: Nessa amostra observou-se a progressão da aterosclerose independente da opção terapêutica. Todavia, encontrou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico. Exceto pela presença de hipertensão, nenhum outro fator de risco parece ter influenciado nesta condição. / Introduction: The progression of atherosclerotic in the coronary artery disease (CAD) is observed through consecutive angiograms. The prognosis of this progression randomized patients is not clear. This study compared the progression of native coronary arteries and bypass graft in patients undergoing to surgery (CABG), angioplasty (PCI), or medical strategy (MT). Methods: Six hundred eleven patients with stable multivessel CAD and preserved ventricular function were randomly assigned to the 3 therapeutic options: MT, PCI, or CABG. After a 5-year of follow-up, 392 patients (64%) underwent routine coronary angiogram. Progression was defined as stenosis of at least 20% in an artery segment previously considered normal. Progression was assessed in the native arteries irrigating the three territories, left anterior descending (LAD), left circumflex (LCX) and right coronary artery (RCA). Uni and multivariate analysis were performed in all therapeutic groups. Results: Of the 392 patients, 136 were to CABG, 146 PCI, and 110 MT. Baseline characteristics of three treatment were homogeneous. Analysis of progression within the three groups showed a more significant progression of atherosclerosis in the LAD territories of the PCI group. Among the factors related to the progression, there was a significant influence by hypertension (p = 0.048). Males presented a higher incidence of occlusion (p= 0.0078) and new Myocardial Infarction. (p= 0.0006). There was no statistical difference between coronary events and the development of progression in the sample studied. Conclusion: In this study, we have observed the occurrence of atherosclerosis progression, regardless the treatment option. However, we?ve found less progression of disease in patients from the surgery group. Except for hypertension, any other risk factor seems to have no influence on the increase of this condition.
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Progressão da aterosclerose coronária entre os grupos diabéticos e não diabéticos avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial, submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / Progression of coronary atherosclerosis in diabetic and non diabetic patients assessed by coronariography with multivessel coronary artery disease undergone to clinical treatment, CABG or PCI

Aécio Flávio Teixeira de Góis 09 August 2007 (has links)
Introdução: Estudos clínicos e epidemiológicos têm revelado aumento do risco de doença coronária nos pacientes portadores de diabetes mellitus. A progressão da aterosclerose coronária documentada angiograficamente é identificada e utilizada com freqüência na prática clínica. Entretanto, o seu significado prognóstico ainda é pouco conhecido. Neste estudo, analisamos o significado dessa progressão em uma amostra de pacientes diabéticos e não diabéticos, portadores de doença arterial coronária e submetidos ao tratamento clínico, angioplastia ou cirurgia. Métodos. Foram avaliados 392 pacientes com cineangiocoronariografia inicial e após cinco anos de seguimento. A progressão foi definida como o surgimento de uma nova lesão ou o aumento em cerca de 20% de uma lesão prévia. A identificação da progressão foi realizada em pacientes submetidos previamente aos tratamentos clínico, cirúrgico e angioplastia. A progressão da doença foi analisada nos territórios correspondentes das artérias descendente anterior, circunflexa e coronária direita. A amostra englobou um grupo de 138 pacientes diabéticos e 254 pacientes não diabéticos. Dos 392 pacientes da amostra, formaram-se os seguintes grupos de intervenção: RCM (n=136) - 57 diabéticos e 79 não diabéticos; ATC (n=146) - 42 diabéticos e 104 não diabéticos; TM (n=110) - 38 diabéticos e 72 não diabéticos. Também se analisou também o percentual de progressão da doença, correlacionando-a com os fatores de risco e com a necessidade de novas intervenções. Resultados. Não se observou nenhuma diferença entre os grupos diabéticos e não diabéticos quanto à idade, sexo, HAS, tabagismo e distúrbios lipídicos. Além disso, não se demonstraram diferenças de progressão nesta amostra, quando comparados o grupo dos diabéticos e o de não diabéticos; entretanto, quando estratificados por intervenção, observou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico com diabetes mellitus (69,7%, p=0,014). Por outro lado, observou-se maior progressão no território das artérias descendente anterior (71,5%) e coronária direita (64,3%) dos pacientes diabéticos submetidos à angioplastia (p=0,024, p=0,047). Conclusão. Os resultados deste estudo permitiram concluir que, em cinco anos, o diabetes mellitus não impôs maior progressão angiográfica da doença aterosclerótica quando se compararam os grupos de pacientes diabéticos e de não diabéticos. Entretanto, a análise dos pacientes diabéticos submetidos a ATC revelou significativo aumento da progressão da doença nos territórios da coronária direita e da descendente anterior. Por outro lado, os pacientes diabéticos do grupo cirúrgico apresentaram menor progressão da doença. / Background: Epidemiologic and clinical studies have shown an increased risk of coronary artery disease (CAD) among patients with diabetes mellitus (DM). Angiographic progression of coronary atherosclerosis is frequently observed in clinical practice and is used as an end-point in clinical trials; however, its prognostic significance is unclear. In this study, we prospectively analyzed the angiographic progression in diabetic and nondiabetic patients treated by medication, angioplasty or surgery. Methods: At baseline and 5- year follow-up angiograms were obtained in 392 randomized patients. Progression was defined as an increase in diameter of stenosis by >20% of at least one coronary lesion. We tried to assess the coronary disease progression in the clinical, surgical, and angioplasty groups in the LAD, LCX, and RCA arteries in diabetic (n=138) and nondiabetic patients (n=254). A total of 392 subjects randomly assigned to CABG (n=136), 57 diabetic and 79 non diabetic, PCI (n=146),42 diabetic and 104 non diabetic or medical treatment(n=110) 38 diabetic and 72 non diabetic Also, we analyzed the relation of the rate of progression with morbidity and the need for an additional intervention. Results: No significant differences in relation to age, sex, hypertension, smoking, or lipid disorders were observed between the groups. Furthermore, no differences concerning CAD progression were shown when diabetic and nondiabetic subject were compared. However, when the type of treatment was stratified, the surgery group had less progression in the diabetic group (69.7% p =0.014). On the other hand, more progression in the PCI group was observed in RCA (64.3 %) and LAD (71.5%) territories in diabetic group (p=0.047; p=0.024). No relation was found between progression and the rate of events in both groups. Conclusion: Diabetes was not associated with greater progression of CAD in patients with stable CAD and preserved ventricular function during 5-year follow-up. However, the diabetic patients who underwent PCI had more progression of CAD compared with nondiabetic subjects in RCA and LAD territories.The surgery group shown less progression of the disease in the diabetic group.
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Análise dos fatores de risco para doença cardiovascular na progressão da doença renal crônica / Analysis of cardiovascular disease risk factors in the chronic kidney disease progression

Silva, Luciana Cristina Pereira da 27 July 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O elevado número de fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) é evidente em portadores de doença renal crônica (DRC). Parece que estes fatores de risco estão intrinsicamente ligados à progressão da DRC. O objetivo deste estudo foi determinar os fatores de risco para DCV independentemente associados à progressão da DRC. MÉTODOS: Através da análise prospectiva, avaliamos os fatores de risco tradicionais, não-tradicionais e os relacionados à DRC em 112 pacientes consecutivos portadores de DRC (clearance de creatinina entre 15 - 89 ml/min),. A progressão da DRC foi avaliada pela variação do clearance de creatinina (DClCr) durante o seguimento, sendo os pacientes estratificados em dois grupos: não-progressores e progressores. RESULTADOS: A frequência dos fatores de risco para DCV foi muito alta e a mediana do DClCr foi de 2,445 ml/min/ano, durante o seguimento. No início do seguimento, não havia diferença significante entre os grupos, quanto ao sexo, raça, clearance de creatinina, IMC, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice cintura-quadril (ICQ), colesterol total, HDL-colesterol, triglicérides, marcadores inflamatórios, hemoglobina, hematócrito, paratormônio (PTHi), cálcio sérico e ácido úrico. Enquanto, a média do peso corporal, fibrinogênio sérico, LDL-colesterol, fósforo sérico, ingestão de sal e proteinúria foram significativamente maiores no grupo progressores; a média de idade e albumina sérica foi menor. Em adição, os fatores de risco para DCV, idade avançada (p= 0,0140) e história prévia de DCV (p= 0,0063) foram mais freqëntes no grupo não-progressores; ao passo que a anemia (p< 0,0001), hiperfibrinogenemia (p= 0,0112), hipoalbuminemia (p= 0,0019) e proteinúria elevada (p<0,0001) foram mais freqüentes no grupo progressores. Durante o seguimento, o grupo progressores apresentou média de PAS e PAD, LDL-colesterol e proteinúria maiores, no entanto, a albumina sérica foi menor. Os fatores de risco para DCV, durante o seguimento, anemia (p< 0,0001), hiperfosforemia (p< 0,0001), proteinúria elevada (p< 0,0001), hiperparatiroidismo (p= 0,0050) e hipoalbuminemia (p= 0,0019) foram mais freqüentes no grupo progressores. Na análise de regressão múltipla, somente o fator proteinúria, tanto no início como durante o seguimento, foi um preditor significante para a progressão da DRC. CONCLUSÃO: Os fatores de risco para DCV são muito prevalentes entre os pacientes com DRC em tratamento conservador. Embora, este estudo não possa mostrar evidências, sugerindo associação entre a maioria destes fatores de risco para DCV e a taxa de progressão da DRC, apenas a proteinúria predisse uma pior evolução da função renal / Background. The increased risk factors of cardiovascular disease (CVD) is evident in patients with chronic kidney disease (CKD). It has been hypothesized that a number of these risk factors is inextricably linked to the progression of CKD. The purpose of this study was to determine the CVD risk factors independently associated with progression of CKD. Methods. Through prospective analysis, we evaluated traditional, non-traditional, and uremia-related CVD risk factors in 112 consecutive patients with CKD (creatinine clearance between 15 89 ml/min). Progression of kidney disease was evaluated by rate of decline of creatinine clearance during follow-up period, and patients were stratified into two groups: progressor and nonprogressor. Results. The frequency of CVD risk factors was very high, and the median decline of creatinine clearance was 2,445 ml/min/yr, during follow-up period. At baseline, there were no significant differences between progressor and nonprogressor groups in terms of gender, race, creatinine clearance, body mass index, systolic and diastolic blood pressure, and waistrip ratio; cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, inflammatory markers, hemoglobin, hematocrit, serum calcium, iPTH, and uric acid concentrations While, the mean body weight , serum fibrinogen, LDL-cholesterol, serum phosphate concentrations, salt ingest and proteinuria were significantly higher in the progressor group, the mean age and serum albumin concentrations were lower. In addition, CVD risk factors such as older age (p= 0,0140) and history of previous CVD (p= 0,0063) were more frequent in the nonprogressor group, whereas the hyperfibrinogenemia (p= 0.0112), anemia (p< 0.0001), proteinuria (p< 0.0001) and hypoalbuminemia (p= 0,0019) were more frequent in the progressor group. During follow-up period, the patients in the progressor group had higher systolic and diastolic blood pressure, LDL cholesterol and proteinuria, however serum albumin concentrations were lower. The CVD risk factors, during follow-up period, such as anemia (p< 0,0001), hyperphosphatemia (p< 0,0001), proteinuria (p< 0,0001) were more frequent in the progressor group. In multiple regression analysis, only the factor proteinuria at baseline and during follow-up period was a significant predictor for progression of CKD. Conclusions. CVD risk factors were very prevalent among patients with CKD not requiring dialysis. Although, this study may not show evidences suggesting association between most of these factors and the rate of progression of CKD; only proteinuria predicts an worsening of evolution of kidney function

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