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Quimioestratigrafia isotópica (C, O e Sr) em duas capas carbonáticas neoproterozóicas, bacia do Rio Pardo e cinturão Rio Preto, Bahia, nordeste do Brasil

dos Santos Cezario, Wilker 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6534_1.pdf: 3396567 bytes, checksum: 4d50e6319c48320503562a351a2e754f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A Bacia do Rio Pardo e o Cinturão Rio Preto bordejam, respectivamente, as porções sudeste e noroeste do Cráton do São Francisco. Examinamos a possibilidade das formações carbonáticas Serra do Paraíso (Bacia do Rio Pardo) e São Desidério (Cinturão Rio Preto) representarem capas carbonáticas Neoproterozóicas. Diamictitos/arcóseos da Formação Panelinha estratigraficamente abaixo da Formação Serra do Paraíso, não foram observados diretamente em contato com esta formação, o mesmo acontecendo com relação diamictitos glacio-marinhos da Formação Canabravinha, abaixo da Formação São Desidério. Utilizou-se estratigrafia isotópica de carbono, oxigênio e Sr como principal ferramenta de estudo, além de estratigrafia química (Mg/Ca, Mn/Sr, Sr e Rb) e exame do comportamento dos terras raras e Hg. Curva quimioestratigráfica de δ13C para a Formação Serra do Paraíso, mostra valores de -5 VPDB na base seguida de valores positivos em torno de +9 VPDB que apóia essa hipótese de deposição imediatamente pós-glacial. A curva quimioestratigráfica para a Formação São Desidério apresenta valores de δ13C próximos de 0 VPDB na base e passa para valores em torno de +16 VPDB no topo da formação. Este comportamento isotópico de carbono é semelhante aos das Formações Sete Lagoas e Lagoa do Jacaré no Grupo Bambuí o que indica uma possível correlação entre essas formações. Valores altos de Hg nos carbonatos da base da Formação Serra do Paraíso registram atividades vulcânicas pós-glacial que podem ter provocado o acúmulo de CO2 na atmosfera provocando o efeito estufa após um dos eventos Snowball Earth. Os valores de 87Sr/86Sr para ambas formações variam de 0,707584 a 0,708061, indicando uma idade entre 650 a 640 Ma (Criogeniana) estando ligada a glaciação Marinoano. As amostras da Formação Serra do Paraíso em que foram analisadas os elementos terras raras apresentam valores Ce/Ce* que passam de negativos a positivos indicando uma passagem de ambiente óxico para anóxico da base para o topo da formação e apresentam anomalias positivas de Eu (Eu/Eu* = 1,04 a 2,5,66, estando a maioria dos valores em torno de 1,7) em todas as amostras indicando uma influência de condições ambientais oxidante. As amostras da Formação São Desidério apresentam apenas valores positivos de Ce/Ce* o que indica um ambiente anóxico, e valores de anomalia negativos de Eu (Eu/Eu* =-0,29 a -0,05) o que interpretado como influencia de um ambiente redutor. O conjunto de dados é compatível com a hipótese de que as duas seqüências carbonáticas estudadas representam carbonatos de capas
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Nos caminhos da Serra: Arqueologia, História, Patrimônio e Memória. A ocupação humana na Serra da Cantareira entre os séculos XVII e XX / On the Road of Mountain: Archaeology, History, Heritage and Memory. The Human Occupation on the Serra da Cantareira between century XVII and XIX.

Carvalho, Marcos Rogério Ribeiro de 17 September 2012 (has links)
Esta pesquisa teve por objetivo verificar traços da ocupação humana - histórica e pré-histórica - em uma pequena região delimitada como Serra da Cantareira, pertencente à sub-bacia do rio Juquery e Serra da Cantareira, ocupando terras dos municípios de Caieiras, Guarulhos, Mairiporã e São Paulo, por acreditar que a área possa ter sido palco de assentamentos humanos desde épocas préhistóricas, inclusive de tradições culturais diversas à Tupiguarani, além de uma ocupação humana pós-contato de origem européia nas primeiras décadas do século XVI, prosseguindo até os tempos atuais. No entanto, a ausência de um maior número de pesquisas pregressas sobre a região, mesmo em áreas próximas, bem como a não localização de sítios pré-históricos e de pós-contato por meio de métodos arqueológicos neste trabalho, não permitiu inferir com maior segurança este pressuposto. Ademais, foi possível elencar dados e localizar alguns sítios arqueológicos históricos inéditos datados entre os séculos XVIII e XX, possibilitando não só traçar uma trajetória para o processo de ocupação da região, como oferecer novas perspectivas para a compreensão da história do processo de ocupação na região metropolitana de São Paulo, evidenciando-os como bens de interesse patrimonial local e regional. Fato que releva a importância deste trabalho como uma das primeiras tentativas de registrar sinais da presença humana local por meio de métodos e técnicas arqueológicas. Por fim, destaca-se também a importância deste trabalho para a compreensão do processo de devastação da mata nativa local, ocorrida entre os séculos XVII e XX. / This research had as goal to verify traces of human occupation - historical and pre-historical - in a small region bounded to Serra da Cantareira, belonging to the sub-basin of the Juquery river and Serra da Cantareira, occupying lands in the cities of Caieiras, Guarulhos, Mairipora e Sao Paulo, for believing that the area may have been stage of human settlements since pre-historical times, including place of several cultural traditions different from the Tupiguarani, besides a human occupation after contact with the European origins in the first decades of the XVI century, continuing until the present time. However, the absence of a greater number of previous research, even in nearby areas, along with the miss localization of prehistorical sites and post-contact through archaeological methods in this project, didn\'t allow to conclude with more safety this presupposition. Furthermore, It was possible to list data and locate some archaeological historical sites never seen dated between the centuries XVIII and XX, allowing not only to trace a path for the process of occupation of the area, but also allowing to offer new perspectives for the historical comprehension of the occupation process in the metropolitan area of Sao Paulo, evidencing them as property of local and regional patrimonial interest. This fact shows how relevant this work is as one of the first attempts of recording signals of human presence through the archaeological techniques and methods. Lastly, I also highlight the importance of this work for the comprehension of the devastation process of the native forest site, which occurred between the XVII e XX centuries.
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Aspectos lito-estruturais e evolução crustal da região centro-oeste de Goiás

COSTA, João Batista Sena 13 November 1985 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-13T12:36:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AspectosLitoestruturaisEvolucao.pdf: 73605865 bytes, checksum: c9ffc0c7102e40b8dc10e008710874ff (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-14T11:39:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AspectosLitoestruturaisEvolucao.pdf: 73605865 bytes, checksum: c9ffc0c7102e40b8dc10e008710874ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T11:39:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AspectosLitoestruturaisEvolucao.pdf: 73605865 bytes, checksum: c9ffc0c7102e40b8dc10e008710874ff (MD5) Previous issue date: 1985-11-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na região compreendida entre as cidades de Paraíso do Norte, Gurupi e Dianópolis, situada na parte centro norte do Estado de Goiás, reconhecem-se diversas unidades lito-estratigráficas e várias gerações de estruturas ligadas a eventos termo-tectônicos distintos. Considerando a distribuição e as características petrográficas e estruturais dos conjuntos rochosos antigos, foi possível individualizar quatro compartimentos ou domínios lito-estruturais atribuídos ao Arqueano. O domínio 1 inclui a região de Almas-Dianópolis, é interpretado como um terreno granito-greenstone, englobando um conjunto de gnaisses tonalíticos com supracrustais associadas (Complexo Goiano), e vários corpos de tonalitos (Suíte Serra do Boqueirão) embutidos nas unidades anteriores. A evolução geral do domínio compreende três eventos deformacionais principais. O primeiro se refere à formação dos anfibolitos e/ ou biotita gnaisse e granitóides, caracterizados estruturalmente por um bandamentos sub-vertical, orientado na direção N10° E. O desenvolvimento desse elemento planar foi acompanhado por transformações mineralógicas e fácies anfibolito. O segundo evento corresponde à deposição do Grupo Riachão do Ouro, seguida pela formação de estruturas sinclinais isoclinais empinadas, orientadas na direção N10° E, contemporânea a transformações em fácies xisto verde. A esse evento se relaciona a colocação dos diápiros tonalíticos da Suíte Serra do Boqueirão. O último é representado por uma foliação de transposição suavemente inclinada para sudeste, vinculada a um processo de cisalhamento simples dúctil-rúptil de baixo ângulo, que afetou a parte oeste do domínio e transformou as rochas do Complexo Goiano em gnaisses miloníticos em condições de fácies anfibolito. O domínio 2 envolve os municípios de Porto Nacional, Brejinho de Nazaré e Natividade, correspondendo à parte centro-leste da área. Caracterizado por gnaisses granulíticos (Complexo Porto Nacional), por gnaisses tonalíticos com supra crustais associadas (Complexo Manoel Alves), por conjuntos supracrustais, envolvendo metassedimentos e metavulcânicas (Formação Morro do Aquiles), e por granitos pegmatóides, a exemplo da Suíte Xobó. As diferentes unidades litológicas apresentam-se na forma de camadas e/ ou pacotes sub-horizontais, concordantes a sub-concordantes e orientadas na direção N30°. Exibem feições estruturais produzidas por um processo de cisalhamento simples dúctil-rúptil de baixo ângulo, em condições de fácies anfibolito. Várias zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, com caráter direcional, com diferentes intensidades de deformação e desenvolvidas em condições de fácies xisto verde, superpõem-se às feições estruturais ligadas ao evento de cisalhamento de baixo ângulo. O domínio 3 acha-se totalmente incluído no município de Paraíso do Norte, na porção noroeste da área, e é interpretado como um terreno granito-greenstone, a exemplo do domínio 1. Fazem parte desse domínio o Complexo Colméia, o Grupo Rio do Côco e os gnaisses alcalinos de Monte Santo. Duas fases de deformação principais são responsáveis pela estruturação geral do domínio. A fase mais antiga corresponde ao dobramento do bandamento (s) dos granitoides gnaissificados do Complexo Colméia, em dobras recumbentes, orientadas na direção E-W. A xistosidade (S1) plano-axial se formou em condições de fácies anfibolito média a alta. A fase seguinte diz respeito à constituição do Grupo Rio do Côco em discordância com o Complexo Colméia. Nesse evento estabeleceram-se dobras empinadas orientadas na direção E-W e formou-se uma xistosidade em condições de fácies xisto verde. A segunda geração de dobras do Complexo Colméia está relacionada a esse evento deformacional. O domínio 4 é definido pela região que compreende parte dos municípios de Paraíso do Norte, Fátima, Gurupi e Porto Nacional, correspondendo à porção centro-oeste da área. Faz parte desse domínio o Complexo Rio dos Mangues, as suítes Matança e Serrote e os gnaisses alcalinos da Serra da Estrela, dispostos em corpos tabulares sub-concordantes orientados na direção N30°E. A exemplo do que se observa nas unidades do domínio 2, os diferentes conjuntos rochosos do domínio 4 exibem feições estruturais ligadas aos eventos de cisalhamento de baixo e alto ângulos. A passagem entre os domínios 1 e 2 e entre os domínios 3 e 4 é gradativa de modo que se delineiam dois blocos crustais antigos (domínios 1 + 2 e 3 + 4) separados pela faixa de rochas granulíticas (Complexo Porto Nacional). A zona de justaposição corresponde a um cinturão de cisalhamento dúctil de baixo ângulo, desenvolvido a partir do cavalgamento do bloco Brasília, a leste, sobre o bloco Araguacema, a oeste. Quadro geológico semelhante já foi muito bem caracterizado na África do Sul, no Oeste da Groelândia e no noroeste da Escócia, e começa a ser esboçado em várias regiões no Brasil, configurando-se uma nova maneira de entender as relações entre os terrenos arqueanos. Nesse segmento crustal, estabilizado no final do Arqueano, foram injetados corpos graníticos da Suíte Lajeado, no final do Proterozoico Inferior, e corpos básico-ultrabásicos na primeira metade do Proterozoico Médio. Nesta época, o Lineamento Transbrasiliano se individualizou como zona de cisalhamento rúptil. Na segunda metade do Proterozoico Médio instalaram-se as bacias, onde se depositaram as rochas que constituem o Supergrupo Baixo Araguaia e o Grupo Natividade, separadas por um bloco limitado hoje, pelas cidades de Paraíso do Norte, Gurupi ePorto Nacional. O lineamento Transbrasiliano voltou a ser ativo nesse período. No final do Proterozoico Médio, uma compressão regional, aproximadamente E-W, permitiu a edificação das faixas de dobramentos Araguaia e Uruaçu. A evolução da faixa de dobramentos Araguaia envolve quatro estágios de formação de estruturas. No primeiro estágio formaram-se dobras recumbentes submeridianas, com uma xistosidade plano axial (S1) desenvolvida em condições de fácies anfibolito média a xisto verde média. Os estágios intermediários referem-se a dobramentos e redobramentos de S1. O último estágio corresponde à formação dos corpos graníticos da Suíte Santa Luzia. Como resultado dessa evolução, verifica-se na faixa Araguaia uma assimetria importante, caracterizada pela atenuação de deformação e das transformações mineralógicas de leste para oeste. O quadro geral da faixa de dobramento Uruaçu é caracterizado por dobras desenhadas pelo acamamento, com planos axiais variáveis e por transformações mineralógicas em fácies xisto verde. Na região estudada não existem variações regulares na intensidade da deformação e do grau metamórfico. Os sedimentos imaturos da Formação Monte do Carmo são os produtos dos últimos processos litogenéticos de Proterozóico Médio na área. Durante a evolução das faixas de dobramentos Araguaia e Uruaçu, a parte norte do Maciço Goiano teve uma participação limitada, de tal modo que funcionou como um bloco rígido em relação aos dobramentos laterais. Os produtos finais ligados à evolução policíclica desse segmento crustalno Pré-Cambriano. São representados por sistemas de falhas direcionais orientadas principalmente nas direções N40°- 60° E e N40° - 50° W. O sistema de falhas NE reflete nova movimentação através do Lineamento Transbrasiliano no Proterozoico Superior. No Fanerozoico depositaram-se expressivas sequências sedimentares e novos movimentos foram registrados no Lineamento Transbrasiliano levando ao desenvolvimento de importantes desnivelamentos de blocos, refletidos, em parte, na morfologia atual da área. / The study area is bounded by the cities Paraíso do Norte, Gurupi, and Dianópolis in north-central Goiás State. The area contains diverse lithostratigraphic units and various generations of structures related to distinct thermo-tectonic events. Based on the distribution and the petrographic and structural characteristics of the ancient rock assemblage, four litho-structural domains were defined and attributed to the Archean. Domain "1" includes the region of Almas-Dianópolis and is interpreted as part of granite-greenstone terrane. It includes a group of tonalitic gneisses with associated supracrustal rocks (Goiano Complex), a sequence of metavolcanic rocks and metasediments (Riachão do Ouro Group), and various tonalite bodies (Serra do Boqueirão Suite) intruded into the earlier units. The evolution of the domain includes three principal deformational events: a) Formation of the amphibolites and/or biotite gneisses and granitoids characterized by sub-vertical banding oriented N10ºE and accompanied by mineralogical changes under conditions of amphibolite facies; b) deposition of the Riachão do Ouro Group, followed by isoclinal folding oriented N10°E and consequent transformation to greenschist facies. The emplacement of the tonalitic diapirs of the Serra do Boqueirão Suite is related to this event; c) a foliation gently inclined to the SE resulting from a simple low-angle ductile-brittle shearing process which affected the west part of this domain, transforming the rocks of the Goiano Complex into mylonitic gneisses under amphibolite facies conditions. Domain 2 includes the counties of Porto Nacional, Brejinho de Nazaré, and Natividade in the east-central part of the area. It is characterized by granulitic gneisses (Porto Nacional Complex), by tonalitic gneisses with associated supracrustal rocks (Manoel Alves Complex), including metasediments and metavolcanics (Morro do Aquiles Formation), and by pegmatitic granites such as the Xobó Suite. The different lithologic units take the form of lenses or sub-horizontal concordant to sub-concordant bodies with strike N30°E. They show structural features produced by a low-angle ductile-brittle shearing process under amphibolite facies conditions. Superposed on the low-angle features are various zones of high-angle directional shear having different intensities of deformation, but all in greenschist facies conditions. Domain 3 is within the NW part of Paraiso do Norte county and is interpreted as a granite-greenstone terrane similar to that of Domain 1. This Domain includes the Colméia Complex, the Rio do Coco Group, and the alkaline gneisses of Monte Santo. Two principal deformational phases are responsible for the structures in this domain: a) folding (S) of the gneissic granitoids of the Colméia Complex into recumbent folds oriented E-W. The axial plane schistosity (S1) formed in medium to amphibolite facies conditions; b) deposition of the Rio do Coco Group, discordant with the Colméia Complex, followed by sub-vertical folding oriented E-W. The second generation of folds in the Colméia Complex is related to this deformational event. Domain 4, in the west-central part of the area, includes parts of Paraíso do Norte, Fatima, Gurupi, and Porto Nacional counties. This domain is composed of the Rio dos Mangues Complex, the Matança and Serrote Suites, and the alcaline gneisses of the Serra da Estrela, distributed in sub-concordant sheets oriented N30°E. Similarly to that observed in Domain 2, these rock assemblages show structural features related to low-and high-angle shearing events. The transition between Domains 1 and 2 and between Domains 3 and 4 is gradational, such that two ancient blocks of crust are defined (Domains 1+2 and 3+4] separated by a belt of granulitic rocks (Porto Nacional Complex). The zone of juxtaposition corresponda to a belt of low-angle ductile shearing developed by the overthrusting of the Brazilian block, on the east, onto the Araguacema block to the west. Similar geologic conditions have been well characterized in South Africa, in western Greenland, and in NW Scotland and are beginning to be described in various regions in Brazil, constituting a new way to understand the relations between Archean terranes. Granite bodies of the Lajeado Suite at the end of the Lower Proterozoic and ultrabasic bodies in the first half of the Middle Proterozoic were injected into this crustal segment stabilized at the end of the Archean. During this epoch the Transbrazilian Lineament became defined as a brittle shear zone. Basins were developed in the second half of the Middle Proterozoic, with deposition of the Baixo Araguaia Supergroup and the Natividade Group. These two are separated today by a block limited by the cities of Paraíso do Norte, Gurupi, and Porto Nacional. The Transbrazilian Lineament was reactivated in this period.At the end of the Middle Proterozoic an E-W regional compression produced the Araguaia and Uruaçu fold belts. The evolution of the Araguaia fold belt involved four stages of structural deformation. In the first stage, N-S recumbent folds were formed having axial plane schistosity (S1) developed in intermediate amphibolite facies to intermediate greenschist facies conditions. The intermediary stages involved folding and refolding of the S1. The last stage is related to the formation of domai structures resulting from the intrusion of the granite bodies of the Santa Luzia Suite. As a result of this evolution, the Araguaia belt has an importent asymmetry characterized by intensification of deformation and mineralogical transformations from west to east. The Uruaçu fold belt is In general characterized by folds with variably-oriented axial planes and mineralogical changes tipical of greenschist facies. In the studied region, regular variations In deformational intensity and metamorphic degree were not found. The immature sediments of the Monte do Carmo Formation are the products of the last lithogenetic processes of the Middle Proterozoic in the area. During the evolution of the Araguaia and Uruaçu fold belts, the north part of the Goiano massif had a limited participation in such a way that it functioned as a rigid block with respect to the folding on either side. The final products related to the polycyclic evolution of this crustal segment during the Priecambrian are represented by directional fault systems oriented principally N40º -60ºE and N40º -50º W. The NE system of faults reflects a reactivation of the Transbrazilian Lineament in the Upper Proterozoic. Thick sedimentary sequences were deposited in the Phanerozoic and new movements on the Transbrazilian Lineament caused the development of important block faulting which is reflected in part by the present-day geomorphology of the area.
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Evolução geológica das seqüências do embasamento na porção sul do Cinturão Araguaia - Região de Paraíso do Tocantins

ARCANJO, Silvia Helena de Souza 12 September 2002 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T13:13:47Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoGeologicaSequencias.pdf: 13246701 bytes, checksum: 03019e18343f52273b123eb40b406f07 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T16:28:00Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoGeologicaSequencias.pdf: 13246701 bytes, checksum: 03019e18343f52273b123eb40b406f07 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T16:28:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoGeologicaSequencias.pdf: 13246701 bytes, checksum: 03019e18343f52273b123eb40b406f07 (MD5) Previous issue date: 2002-09-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As unidades litoestratigráficas do embasamento do segmento sul do Cinturão Araguaia, em função dos restritos registros geocronológicos, foram inicialmente consideradas como de idade arqueana. Este posicionamento estratigráfico começou a ser modificado após as primeiras investigações geocronológicas sistemáticas que surgiam, a partir da segunda metade da última década, revelaram um predomínio de processos geológicos do Paleoproterozóico, contrastando com as idades arqueanas encontradas em ortognaisses do embasamento do segmento setentrional do cinturão. Um estudo isotópico foi realizado nas rochas que constituem as seqüências do embasamento no segmento sul do Cinturão Araguaia, arredores de Paraíso do Tocantins e os resultados do mesmo, apresentados neste trabalho, tiveram como base as metodologias de evaporação de Pb em monocristais de zircão (Pb-Pb em zircão) e Sm-Nd (rocha total). Estes foram empregados com intuito de aperfeiçoar o quadro estratigráfico e reconstituir a evolução geológica desse segmento crustal, onde ocorrem o Grupo Rio do Coco, o Complexo Rio dos Mangues e o Granito Serrote, bem como à Suíte Monte Santo, que também aparece nesse contexto. Os processos geológicos identificados para a região aconteceram a partir do Arqueano e estenderam-se até o Neoproterozóico. Os primeiros indícios de fontes arqueanas foram obtidos em alguns restritos corpos ortoderivados no setor leste da área mapeada, cujas idades TDM situaram-se entre 3,25 e 2,78 Ga. De maneira clara, o Arqueano, ocorre na porção noroeste da área estudada, sendo representado por uma rocha metabásica pertencente ao Grupo Rio do Coco (seqüência greenstone belt), com idade de 2.618 ± 14 Ma, que é interpretada como a idade de extrusão do protólito vulcânico. Representariam assim dois segmentos crustais pretéritos individualizados na região. No Paleoproterozóico foi constituído o Complexo Rio dos Mangues, a unidade de maior expressão no embasamento, cujos registros das idades (Pb-Pb em zircão) encontrados nos ortognaisses que o compõem variaram desde 2.054 ± 4 Ma até 2.086 ± 16 Ma, formados a partir de fonte mantélica, juvenil, com uma menor contribuição crustal e idades TDM entre 2,35 e 2,21 Ga. Os processos geológicos que marcaram este período, de maneira geral, envolveram encurtamento crustal, com a participação de colisões e cavalgamentos que facilitaram a fusão parcial de compartimentos crustais, espessados, resultando na geração de alguns corpos ígneos (1,85 e 1,82 Ga) e do Granito Serrote (1,86 Ga). O Granito Serrote, apesar de ter se colocado ao final do Paleoproterozóico, foi gerado a partir de fontes ainda mais antigas que aquelas do Complexo Rio dos Mangues, situadas entre 2,50 e 2,43 Ga. O segmento crustal continental então estabelecido, com rochas de idades e origens diversas, pode ser projetado para leste, muito além da área aqui enfocada, no contexto da arquitetura do Supercontinente Atlântica, consolidado de forma definitiva no final do Paleoproterozóico. Ao término de um longo período durante o qual não se registraram eventos tectônicos significativos, no final do Mesoproterozóico, sobreveio na região, uma nova fase de instabilidade marcada por processos tafrogenéticos, cujas evidências seriam o aparecimento de magmatismo alcalino e máfico, além de bacias deposicionais que assinalam um contexto distensivo por toda a área. Em uma dessas bacias tem destaque a que acolheu os sedimentos que originaram as supracrustais do Cinturão Araguaia, a qual, durante o seu processo evolutivo, alcançou o estágio de proto-rifte. Mais distalmente, ao norte do Maciço de Goiás, este processo de quebramento aparentemente permitiu a constituição de um domínio oceânico, que por evolução e reciclagem, teria gerado as rochas que compõem o Arco Magmático de Goiás. Na região trabalhada este terreno de arco seria apenas prenunciado pelo aparecimento de um gnaisse tonal ítico com idade de 840 Ma e idade modelo TDM de 1,83 Ga. Os efeitos dos processos dessa tafrogênese, dos quais os principais vestígios são os gnaisses sieníticos encontrados na Suíte Monte Santo, com idade de 1.051 ± 17 Ma, correlacionam-se aos processos de fissão ocorridos mundialmente e que levaram à fragmentação do Supercontinente Rodinha. Os protólitos desta suíte também foram gerados durante o Mesoproterozóico, conforme atestam as idades modelo TDM entre 1,49 e 1,70 Ga. Finalmente, passando ao Neoproterozóico, através da inversão nas condições geodinâmicas, seguir-se-iam na região processos de encurtamento horizontal e de espessamento crustal, além de fusões, espacial e volumetricamente distintas, que teriam gerado o Granito Matança e o Granito Santa Luzia, encontrado no domínio do Cinturão Araguaia. Este cinturão foi edificado a partir dessa movimentação tectônica, guardando registros de feições estruturais pretéritas, também presentes nos conjuntos litoestruturais mais antigos. O transporte de massas tectônicas no sentido do Cráton Amazônico teria ocorrido, resultando na atual arquitetura em que se encontram, na forma de lascas imbricadas. / The basement rocks in the south segment of the Araguaia Belt, due to the scarcity of geochronological information, were firstly considered as of Archean age. This interpretation began to be reviewed after the geochronological investigations were carried out during the last decade, which showed an important contribution of geological processes of the Paleoproterozoic in the formation of those basement rocks. In this work an isotopic study was carried out on the basement sequences of the southern segments of the Araguaia Belt and its results were based on the single zircon Pb-evaporation technique (Pb-Pb in zircon) and the Sm-Nd (whole rock) systematic. These techniques were used in order to improve and reconstruct the geological evolution of this crustal segment where Rio do Coco Group, Rio dos Mangues Complex, and Serrote Granite occur, as well as Monte Santo Suite that also appear in this context. The geological processes identified for the region took place from the Archean through the Neoproterozoic Era. The first evidences from the archean source were obtained in some restricted orthoderivated bodies in the east sector of the mapped area in which the TDM ages varied between 3.25 and 2.78 Ga. In a clear way, the Archean occurs in the northwest portion of the studied area being represented by a metabasic rock belonged to the Rio do Coco Group (greenstone belt sequence), with 2.618 ± 14 Ma. This age is interpreted as the age of the extrusion of the volcanic protolith. They would represent the two crustal preterit segments found in the region. During the Paleoproterozoic the Rio dos Mangues Complex was constituted, representing the most expressive unit of the basement. Ortogneisses of the Rio dos Mangues Complex were dated and their Pb-Pb in zircon ages varied between 2.054 ± 4 Ma and 2.086 ± 16 Ma. They were formed from a mantelic and juvenile source, with a small crustal contribution and their TDM ages are between 2.35 e 2.21 Ga. The geological processes that marked this period, involved crustal shortening with the participation of collision and thrusting that induced partial fusion of some parts of the thickened crust. The results were the generation of some igneous bodies (1.85 and 1.82 Ga) and of the Serrote Granite (1.86 Ga). Although the emplacement of the Serrote Granite took place at the end of the Paleoproterozoic, it was developed from older sources (2.50 e 2.43 Ga) than those of the Rio dos Mangues Complex. So, The continental crust established, with rocks from different ages and sources may be projected to the east, far from the studied area, inside the context of the architecture from the Atlantic Super Continent, formed definitively at the end of the Paleoproterozoic. At the end of a period without tectonic registers (end of Mesoproterozoic) a new phase took place in the region marked by tafrogenetic processes as the appearing of alkaline and basic magmatism as well as depositional basins that show an extensive context along the whole area. One of these basins received the sediments that originated the Araguaia Belt Supracrustals, which, during its evaluative process, reach the proto-rifte stage. Far from here, at the north portion of Goiás Massif, this rifting process seemed to permit the constitution of an oceanic domain, that, by evolution and recycling, may have be formed the rocks of the Magmatic Arc of Goiás. At the worked area, this arc terrain could be only be predicted by the appearing of one tonalitic gneiss with the age of 840 Ma and TDM model ages of 1.83 Ga. The effects of this tafrogenetic processes, from which the most important evidences are sienitic gneisses, found at Monte Santo Suit, with 1.051 ± 17 Ma, are related to the fission processes in the whole world which made the break up of the Rodinia Super Continent possible. The protolith of this suit were also been formed during the Mesoproterozoic as they can be seen in the TDM model age between 1.49 e 1.70 Ga. Finally, passing to the Neoproterozoic, through the inversion in the geodinamic conditions, processes of horizontal shortening again took place in the region, with the participation of crustal thickening as well as distinct volumetric and spatial fusions that may have generated the Matança and Santa Luzia Granites. The last one found inside the domain of Araguaia Belt. The Araguaia Belt was built from this tectonic motion, and has registers of past structural formations, also present in the older litostructural groups. The mass tectonic transport in the Amazonian Craton way might have occurred, resulting in the actual architecture found nowadays in the form of imbricated slices.
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Evolução geológica pré-cambriana e aspectos da metalogênese do ouro do cráton São Luís e do Cinturão Gurupi, NE-Pará/ NW-Maranhão, Brasil / Évolution géologique précambrienne et aspects de la métallogenèse de l’or du Craton São Luís et de la Ceinture Gurupi, NE-Pará / NW-Maranhão, Brésil

KLEIN, Evandro Luiz 06 July 2004 (has links)
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Estudos geocronológicos pioneiros baseados nos métodos Rb- Sr e K-Ar mostraram a existência de dois domínios geocronológicos distintos nessa região com rochas aflorantes em direção à costa atlântica apresentando assinatura paleoproterozóica, com idades em torno de 2000 Ma, enquanto que rochas aflorantes para sul-sudoeste mostram assinatura neoproterozóica, principalmente entre 800 e 500 Ma. Esses domínios passaram a ser denominados, respectivamente, Cráton São Luís e Cinturão Gurupi. Propostas litoestratigráficas sucederam-se por mais de duas décadas, mas sempre careceram de dados geocronológicos robustos para justificar o posicionamento estratigráfico das unidades. Modelos evolutivos polarizaram-se entre propostas de evolução monocíclica ou policíclica para o Cinturão Gurupi, também carecendo de geocronologia e geologia isotópica para consubstanciar interpretações. Além disso, depósitos auríferos associam-se às duas unidades geotectônicas, mas raros foram alvo de estudos geológicos ou genéticos. Esta tese aborda em maior ou menor grau esses problemas gerais. Uma reformulação da litoestratigrafia regional e uma proposta de evolução geológica foi alcançada através da reavaliação dos dados geológicos, geoquímicos, geocronológicos e isotópicos existentes, e da geração de novos dados geocronológicos em zircão por evaporação de Pb e U-Pb convencional e por LAM-ICP-MS. Dados isotópicos de Nd em rocha total foram também obtidos, permitindo a investigação de processos de acresção e retrabalhamento crustal. Os resultados mostram que a região possui uma evolução relativamente complexa, com intensa e extensa geração de rochas juvenis cálcico-alcalinas e subordinado retrabalhamento de crosta continental arqueana entre 2,24 e 2,15 Ga, e com fusão crustal, migmatização localizada, plutonismo peraluminoso, metamorfismo e deformação em torno de 2,10 Ga. Os seguintes resultados foram obtidos para as unidade litoestratigráficas e litodêmicas estudadas no Cráton São Luís: Grupo Aurizona, metavulcanossedimentar ligado a arcos de ilha, idade máxima 2241 Ma (juvenil), com provável evolução até cerca de 2200 Ma; Suíte Intrusiva Tromaí, tonalitos metaluminosos, calcico-alcalinos de arco de ilha oceânico, 2168 Ma (juvenil); Granito Areal, calcico-alcalino fracamente peraluminoso, 2150 Ma (mistura de material juvenil e retrabalhamento de arco de ilha). No Cinturão Gurupi foram obtidos os seguintes resultados: Metatonalito Igarapé Grande, tonalito granoblástico de ocorrência localizada, 2594 Ma; Complexo Itapeva, gnaisses tonalíticos localmente migmatizados, 2167 Ma (dominantemente juvenil); Formação Chega Tudo, vulcanossedimentar ligada a arcos de ilhas, 2150-2160 Ma (juvenil); Granito Maria Suprema, muscovita leucogranito (peraluminoso) intrusivo sintectonicamente no Complexo Itapeva há 2100 Ma (fusão crustal), idade de outros granitoides peraluminosos já datados anteriormente na região. O Grupo Gurupi é tentativamente posicionado no Paleoproterozóico (>2160 Ma), mas não há elemento que comprove essa hipótese. Os dados são interpetados em termos de tectônica de placas, com abertura de bacia oceânica um pouco antes de 2260 Ma, formação de arcos de ilha oceânicos, subducção e produção volumosa de magmas calcico-alcalinos e retrabalhamento dos arcos entre 2170-2150 Ma. Esse conjunto foi amalgamado a uma margem continental periférica a um bloco arqueano existente ao sul (parte arqueana do Cráton Amazônico ou núcleo cratônico encoberto atualmente pela sedimentação fanerozóica) numa colisão fraca, dirigida de NNE para SSW, mas suficiente para gerar algum espessamento crustal e permitir a fusão de parte da crosta paleoproterozóica recém formada e da crosta arqueana (ou de seus derivados detríticos) preexistente. Esse episódio colisional, ocorrido há cerca de 2100-2080 Ma refletiu-se no metamorfismo, deformação e migmatização local, além da intrusão dos granitóides peraluminosos. A região foi novamente palco de atividade no Neoproterozóico, com o bloco amalgamado no Paleoproterozóico sendo rompido, com formação de rifte continental marcado pela intrusão de magma alcalino (Nefelina Sienito Gnaisse Boca Nova) há 732 Ma. Rochas sedimentares depositadas nessa bacia (Formação Marajupema) apresentam cristais detríticos de zircão, os mais jovens com 1100 Ma. Esse rifte evoluiu provavelmente para uma bacia oceânica, de dimensões ainda desconhecidas, o que é sugerido por dados recentes da literatura que mostram grande quantidade de cristais detríticos de zircão com idade em torno de 600-650 Ma em bacias sedimentares da região, que contêm sedimentos imaturos, e pela intrusão de granitóide peraluminoso (colisional), há 550 Ma. Essa bacia foi fechada, com a colisão do orógeno contra o bloco amalgamado no Paleoproterozóico, com transporte de massa de SSW para NNE. A idade do clímax desse episódio orogênico neoproterozóico e do metamorfismo que o acompanhou não foi claramente determinada, existindo informações ambígüas que apontam para o intervalo 650- 520 Ma (zircão do nefelina sienito e idades Rb-Sr e K-Ar em minerais). A metalogenia dos depósitos auríferos foi abordada numa escala de reconhecimento através do estudo geológico dos mesmos, dos fluidos hidrotermais e das condições físicoqu ímicas de formação dos depósitos. As investigações envolveram análises químicas de cloritas, estudos de inclusões fluidas e geoquímica de isótopos estáveis (O, H, C, S) e radiogênicos (Pb). Relações estruturais e texturais permitiram caracterizar os depósitos como pós-metamórficos e tardi- a pós-tectônicos com relação aos eventos paleoproterozóicos, conforme sugerido pelos isótopos de Pb (pós 2080 Ma). Regionalmente os depósitos foram formados em condições de T-P entre 280°-380°C e 2-3 kb, a partir de fluidos aquo-carbônicos relativamente reduzidos, de baixa salinidade (5% massa equiv. NaCl), moderada a alta densidade, e ricos em CO2 (tipicamente <20 moles %; traços de CH4 e N2), que sugerem fortemente separação de fases. Estudos de isótopos estáveis sugerem fontes distintas para fluidos e solutos. Duas fontes são indicadas para o carbono presente em carbonatos, grafita e inclusões fluidas: uma fonte orgânica subordinada e outra fonte indefinida, que pode ser magmática, metamórfica ou mantélica (ou mistura de ambas). O enxofre de sulfetos apresenta assinatura magmática, tendo derivado diretamente de magmas ou por dissolução de sulfetos magmáticos. Isótopos de oxigênio e hidrogênio de minerais silicatados e inclusões fluidas combinados atestam fontes metamórficas para os fluidos. Portanto, reações de desidratação e descarbonização produzidas durante o metamorfismo das seqüências vulcanossedimentares paleoproterozóicas devem ter produzido os fluidos investigados. O ouro foi transportado por um complexo do tipo Au(HS)2 - e precipitou devido à separação de fases e reações dos fluidos com as rochas encaixantes. Os dados geológicos e genéticos encaixam-se no modelo de depósitos auríferos orogênicos encontrados em cinturões metamórficos de todas as idades. Os resultados globais deste estudo trazem implicações para o entendimento das orogenias paleo- e neoproterozóicas que erigiram a Plataforma Sul-Americana e para a formação e desagregação de supercontinentes como Atlantica, Rodinia e Gondwana Ocidental. O quadro delineado encontra boa correlação, principalmente no que concerne ao Paleoproterozóico, com o que é descrito para parte da porção sudeste do Escudo das Guianas e para a porção sul do Cráton do Oeste da África. O quadro Neoproterozóico é ainda incipientemente compreendido para que se façam maiores correlações. / In the Gurupi region, located at the border between the Pará and Maranhão states in northern Brazil, igneous and metamorphic rocks crop out as part of the Parnaíba Structural Province. Early geochronological studies, based on the Rb-Sr and K-Ar methods have shown two geochronological domains. The rocks that crop out towards the Atlantic margin showed a Paleoproterozoic signature, around 2000 Ma, whereas the rocks that crop out towards the inner portions of the continent showed a Neoproterozoic signature, especially between 800 and 500 Ma. These domains have been then defined as the São Luís Craton and Gurupi Belt, respectively. Several lithostratigraphic propositions have been developed throughout more than two decades. However, these propositions always lack robust geochronological support. Geotectonic models discussed a one- or two-phase evolution for the Gurupi Belt, also lacking robust geochronological and isotopic data to consubstantiate the interpretations. Furthermore, among the several gold deposits that occur in both the cratonic and belt areas, only a few have geological and genetic information. These subjects are addressed in more or less depth by this thesis. New propositions for the regional lithostratigraphy and geological evolution have been achieved in this work by revaluating the available geological, geochemical, geochronological and isotopic dataset, as well as by adding new geochronological data on zircon (Pb-evaporation, U-Pb ID-TIMS, and LAM-ICP-MS) for most of the igneous and orthometamorphic rocks in the region. Whole rock Nd isotope data have also been obtained, allowing the discussion of crustal accretion and reworking. The results show a rather complex geological evolution with intensive and extensive crustal growth between 2.24-2.15 Ga and crustal reworking, involving melting, migmatization, metamorphism, and deformation around 2.10 Ga. The following results have been obtained for the São Luís Craton: Aurizona Group, metavolcano-sedimentary sequence, maximum age of 2241 Ma (juvenile) that possibly evolved until c.a. 2200 Ma; Tromaí Intrusive Suite, calc-alkaline, metaluminous tonalites of oceanic island arc, 2168 Ma (juvenile); Areal Granite, calc-alkaline, weakly peraluminous, 2150 Ma (mixing of juvenile and arc materials). In the Gurupi Belt, the following results have been obtained: Igarapé Grande Metatonalite, small and localized granoblastic tonalite, 2594 Ma; Itapeva Complex, weakly migmatized tonalitic orthogneiss, 2167 Ma (mostly juvenile); Chega Tudo Formation, metavolcano-sedimentary sequence (back-arc basin?), 2150-2160 Ma; Maria Suprema Granite, syntectonic, peraluminous muscovite-bearing granite, 2100 Ma (similar to other peraluminous granitoids in the Gurupi Belt). The Gurupi Group is tentatively placed in the Paleoproterozoic (>2160 Ma), but this must still be proved. The above data are interpreted on a plate tectonics basis, as follows. An oceanic basin is open at ca. 2260 Ma and is followed by the onset of subduction, formation of island arcs and voluminous calc-alkaline magmatism in oceanic settings, and concomitant reworking of the arcs between 2170-2150 Ma. This set of oceanic terranes has been accreted (soft-collision) onto an Archean continental margin to southwest (Archean part of the Amazonian Craton or a present day concealed cratonic nuclei). The collision provoked the metamorphism, deformation, and partial melting of the newly formed Paleoproterozoic crust and of part of the Archean bloc, or their erosive detritus, migmatization, and emplacement of peraluminous granitoids at 2100-2080 Ma. The region has been the locus of a second event in the Neoproterozoic. A continental rift developed in the bloc that was assembled in the Paleoproterozoic, as attested by the intrusion of a nepheline syenite (Boca Nova) at 732 Ma. Sedimentary rocks that filled this rift (Marajupema Formation) have detrital zircon crystals that show the youngest ages around 1100 Ma. The rift evolved probably to an oceanic basin, as suggested by the widespread occurrence of detrital zircons with ages around 550 Ma in small sedimentary basins that have been filled with immature sediments. The precise time of orogenesis climax that followed basin closure, with mass transport from SSW to NNE and accompanying metamorphism, is not yet constrained. Equivocal geochronological information point to 650-520 Ma (zircon of the nepheline syenite, Rb-Sr and KAr ages in minerals). The metallogeny of selected gold deposits occurring in both the São Luís Craton and the Gurupi Belt is addressed using varied information, such as geology, chlorite chemistry, fluid inclusion geochemistry, and stable (O, H, C, S) and radiogenic (Pb) isotopes. Structural and textural relationships, and Pb isotope data indicate a post metamorphic peak and late- to posttectonic timing for the gold mineralization with respect to the Paleoproterozoic events (post 2080 Ma). At a regional scale, the deposits show a similar signature characterized by formation temperatures between 280° and 380°C; pressures of 2-3 kbars; low-salinity (5 mass % NaCl equiv), reduced and moderately dense aqueous-carbonic (CO2 <20 mol%, traces of CH4 and N2), showing strong evidence for phase separation. Stable isotope studies suggest distinct sources for fluids and solutes. The carbonate, graphite, and fluid inclusion carbon comes from two sources: a depleted organic source, and an unknown source that may be magmatic, metamorphic or mantlederived (or both). Sulfide sulfur derived directly from magmas or from the dissolution of magmatic sulfides. Combined oxygen and hydrogen isotopes attest a metamorphic source for the fluids. Therefore, dehydration and decarbonization reactions during the metamorphism of the Paleoproterozoic metavolcano-sedimentary sequences appear to have produced the mineralizing fluids. Gold was transported as a reduced sulfur complex, such as the Au(HS)2 - and precipitated in response to the breakdown of this complex due to phase separation and fluid-rock interactions. The geological and genetic constraints are consistent with the orogenic gold model, found in metamorphic belts of all ages. As a whole the results of this study have implications for the understanding of the Paleoproterozoic and Neoproterozoic orogenies that built up the South American Platform and for the assembly and break-up of the Atlantica, Rodinia, and West-Gondwana supercontinents. The geological scenario outlined here for the Paleoproterozoic shows good correlations with those found especially in the southeastern Guyana Shield and in the southern portion of the West- African Craton. For the Neoproterozoic, the available information is still insufficient to draw major correlations. / Chapitre 1 – Introduction et but du travail À la frontière entre les états du Pará et Maranhão, au centre-nord du Brésil (région du Gurupi), affleurent, au milieu de la couverture sédimentaire phanérozoïque, des roches magmatiques, sédimentaires et métamorphiques Précambriennes, qui comprennent le Cráton São Luís et la Ceinture Gurupi, lesquels contiennent plusieurs dépôts d’or (Fig. 1.1 et 1.2). Les données géochronologiques Rb-Sr et K-Ar montrent des signatures paléoprotérozoïque et néoprotérozoïque, respectivement, pour ces deux terrains. La région a été cartographiée à l’échelle 1:250.000 et 1:500.000 et des problèmes qui persistent incluent : 1) la stratigraphie, parce qu’aucune des unités ne possèdent des donnés géochronologiques sur zircon ; 2) l’évolution géologique, surtout de la Ceinture Gurupi ; 3) la métallogénie aurifère n’est pas connue. Promouvoir des avancées sur ces sujets est le but général de ce travail. Chapitre 2 – Méthodologie Précédés par des travaux sur le terrain dans des aires clés et par la révision pétrographique de plusieurs unités, les problèmes listés ci-dessus seront abordés de la façon suivante: 1) révision des propositions stratigraphiques préalables et discussion de leurs points faibles; apport des donnés géochronologiques sur zircon (Pb-Pb par évaporation; U-Pb conventionnel et LAM-ICP-MS) pour toutes les unités magmatiques et orthométamorphiques. 2) discussion des environnements tectoniques à partir de la révision du contenu lithologique des unités stratigraphiques, des associations pétrographiques, de la réévaluation des données géochimiques existantes et pour l’apport de donnés isotopiques Sm-Nd sur roches totales. 3) présentation des attributs géologiques de sept dépôts aurifères sélectionnés et discussion des aspects génétiques à partir des études sur inclusions fluides, sur la chimie minérale (chlorite) et sur les isotopes stables (O, H, C, S) et radiogéniques (Pb). Chapitre 3 – Géologie régionale 3.1) En premier lieu, la région du Gurupi est placée dans le contexte géotectonique de l’Amérique du Sud et du nord-ouest de l’Afrique (Fig. 3.1 à 3.10). Une brève révision de chacune des grandes unités géotectoniques a été faite, en incluant les principales subdivisions tectoniques, les constitutions lithologiques et les données géochronologiques. Cette révision montre que les unités géotectoniques sont constituées par des blocs archéens soudés par des ceintures mobiles paléoprotérozoïques et / ou néoprotérozoïques. Plusieurs événements ont été décrits pour l’Archéen, alors que pendent le Paléoproterozoïque deux grandes orogenèses sont connues : 2250-2150 Ma, caractérisée par l’intense adition de croûte continentale juvénile ; et 2100-2070 Ma, caractérisée par le remaniement de la croûte préexistante (archéenne et / ou paléoprotérozoïque). 3.2) Description de la lithostratigraphie, des données géochronologiques préalables, des unités géologiques, et modifications préliminaires de la lithostratigraphie (les donnés géochronologiques, lorsqu elles sont disponibles, sont placés entre parenthèses). La carte e la coupe géologique, les colonnes stratigraphiques, ainsi que des photos de roches et d affleurement sont fournies (Fig. 3.11 à 3.25). Pour le Craton São Luís les unités suivantes sont décrites: - Group Aurizona : ensemble métavolcano-sédimentaire métamorphisé dans faciès schistes verts (localement amphibolite) ; - Suite Intrusive Tromaí : composée de batholites de tonalites (±trondhjemite, granodiorite) calco-alcalins, métalumineuses, de teneurs moyennes en K2O, et contenant des enclaves de roches magmatiques (microtonalite) ; - Granite Areal : granites calco-alcalins, peralumineux, à forte teneur en K2O, et contenant des enclaves de roches métavolcano-sédimentaires ; - Suite Intrusive Tracuateua : granites à muscovite, péralumineux (2090 Ma) ; - Microtonalite Caxias (1985 Ma). Pour la Ceinture Gurupi, les unités suivantes sont décrites: - Complexe Itapeva : orthogneiss tonalitique de faciès amphibolite, et localement migmatisé ; - Group Gurupi : ensemble métasédimentaire métamorphisé dans le faciès schistes verts ; - Formation Chega Tudo : ensemble volcano-sédimentaire métamorphisé dans le faciès schistes verts; - Quartzite Marajupema : quartzite à muscovite, biotite et cordiérite, métamorphisé en faciès amphibolite ; - Granite Cantão ; monzogranite en contenant des enclaves de roches metasédimentaires (2150 Ma) ; - Granitoïdes peralumineux (Japiim, Jonasa, Ourém) : granites à muscovite (2070-2085 Ma) ; - Granite Maria Suprema : granite à muscovite syntectonique ; - Néphéline Syénite Gneiss Boca Nova : intrusion déformée et localement migmatisée ; - Granite Ney Peixoto : granite peralumineux (550 Ma) Par ailleurs, trois bassins sédimentaires (pré-siluriens) reposent sur les roches du Craton São Luís et de la Ceinture Gurupi (formations Viseu, Igarapé de Areia et Piriá). Ils sont composées de sédiments continentaux immatures (arkoses, conglomérats, greywackes). 3.3) Les modèles géotectoniques préalables (Fig. 3.26 à 3.28) sont basés plutôt sur des informations structurales et géochronologiques Rb-Sr et K-Ar. Deux hypothèses sont confrontées pour la ceinture Gurupi ; elles font état d’une évolution soit monocyclique, soit polycyclique. La corrélation avec le Craton d Ouest de l’Afrique est presque consensuelle, le Craton São Luís constituant une partie de ce craton, alors que la Ceinture Gurupi est tenue comme la continuation des ceintures panafricaines (Fig. 3.29). Chapitre 4 – Géochronologie et isotopes du Néodyme Les données isotopiques obtenues sur zircon et titanite sont présentés, tableaux 4.1 à 4.10 et figures 4.1 à 4.13. Les résultats isotopiques de Nd et les âges modèles (TDM) sont fournis par le tableau 4.11et visualisés avec les figures 4.14 et 4.15. Le chapitre est accompagné par des discussions sur les méthodologies analytiques et sur l interprétation des données aquises. Les résultats suivants ont été obtenus: - Group Aurizona : roche métapyroclastique, 2241 ± 2 Ma, interprétée comme l âge minimal pour le volcanisme. Les données en Nd ne permettent pas de conclure de façon définitive, avec un âge modèle de 2,42 Ma et εNd(t) de +0,8, mais elles indiquent une origine plutôt juvénile. - Suite Intrusive Tromaí : huit échantillons datés (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) ont produit un intervalle d âges étroit, entre 2147 et 2168 Ma, alors qu un échantillon de titanite a produit un age U-Pb presque concordant de 2168 ± 1 Ma. Cette période représente la principale époque d activité d un magmatisme calco-alcalin d arc insulaire, lequel et lié à la subduction de la croûte océanique. Cela est corroboré par les données isotopiques en Nd (âges modèles 2,22- 2,26 Ga; εNd(t) +2 / +3), qui attestent le caractère juvénile de ce magmatisme. - Granite Areal : deux échantillons montrent des ages de 2152 ± et 2149 ± 4 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon); avec un âge modèle 2,23-2,26 Ga et εNd(t) +2. Ce granite est interprété comme l’hybride de magmatisme calco-alcalin et du remaniement concomitant de l arc insulaire. - Complexe Itapeva: l’analyse U-Pb sur zircon a produit un âge concordant de 2167 ± 3 Ma et montre un héritage à 2194 ± 18 Ma. Les âges modèles de 2,22-2,31 Ma et le paramètre εNd(t) indiquent une origine plutôt juvénile pour le protolith du gneiss. Dans le même gneiss et dans les mobilisats granitiques, les données Pb-Pb par évaporation sur zircon montrent une possible perte de Pb vers 2100 Ma. - Métatonalite Igarapé Grande : petit pluton préalablement considéré une partie du Complexe Itapeva, a fourni des zircons archéens à 2594 ± 3 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) ; il est, donc, démembré de ce complexe. - Formation Chega Tudo: deux échantillons de roches métavolcaniques montrent des âges de 2148 ± Ma et 2160 ± 3 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon), qui sont similaires aux âges de la Suite Tromaí. Les données en Nd sont également similaires à ceux de la Suite Tromaí. Dans un troisième échantillon, un zircon zircon dénonce un héritage à 2197 ± 4 Ma. - Granite Maria Suprema : deux échantillons de granite à muscovite montrent des âges de 2100 ± 12 Ma (U-Pb, intersection supérieur) et 2080 ± 3 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon). L’âge modèle de 2,30 Ga et le paramètre εNd(t) de +0,7 indiquent remaniement de sources crustales légèrement plus anciennes. - Formation Vila Cristal : des zircons détritiques d un schiste ont fourni des âges individuels (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) de 2164 Ma, 2635 Ma et entre 2000-2084 Ma,. - Quartzite Marajupema : des zircons détritiques d un quartzite alumineux ont fourni trois intervalles d âges individuels (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) de 2140-2159 Ma, 1690-1830 Ma, 1100-1245 Ma. - Néphéline Syénite Gneiss Boca Nova : un échantillon montre des zircons très complexes. Pourtant, un âge concordant (méthode U-Pb, par ablation laser) a été déterminé à 732 ± 7 Ma. L âge du métamorphisme qui a affecté cette syénite a été inférée à 650-580 Ma, mais elle présente aussi des héritages paléoprotérozoïques et archéennes. Les nouvelles données en Nd et informations géochimiques pré-existantes) suggèrent des sources juvéniles contaminées par des sources continentales. Chapitre 5 – Discussions générales, lithostratigraphie et environnements tectoniques Un nouveau schéma lithostratigraphique est proposé pour la région du Gurupi (figure 5- 1); il s’appuie sur la carte géologique (figure 5.2). L ensemble des donnés géologiques incluant les types et les assemblages pétrographiques, les rapports aux contacts, les caractéristiques métamorphiques, structurales, géochronologiques, géochimiques (quand elles existantes Fig. 5.3 à 5.7) et isotopiques sont utilisés pour l interprétation tectonique de chaque unité. En conséquence de quoi les roches du Craton São Luís ont été interprétées comme étant formées dans un environnement océanique, lié à la subduction et à la formation d arcs insulaires calcoalcalins vers 2170-2150 Ma. La Ceinture Gurupi est quant à elle composée par des granitoïdes peralumineux de 2100-2080 Ma, originaires de la fusion de la croûte continentale, qui se sont mis en place au sein d ensembles sédimentaires et volcanosédimentaires de ~2160 Ma. D autres unités, comme la syénite néphélinique et le granitoïde Ney Peixoto, ainsi que les formations sédimentaires Vila Cristal et Marajupema, sont liés à une évolution postérieure qui a eu lieu au Néoprotérozoïque. Chapitre 6 – Évolution géologique Envisagée dans le cadre de la tectonique de plaques, l évolution géologique de la région du Gurupi est proposé en prenant en compte les données disponible dans la littérature et celles qui proviennent de cette étude. À environ 2240-2260 Ma un bassin océanique est ouvert à la suite de la dislocation des continents archéennes (Liberia en Afrique, Craton Amazonien, au Brésil). Les premiers arcs insulaires sont formés à cette époque ; ils sont représentés par les roches metavolcano-sédimentaires du Group Aurizona. Entre 2170-2150 Ma a eu lieu la principale phase d accrétion de la croûte de la région ; elle se manifeste par la mise en place des batholites calcoalcalins juvéniles de la Suite Tromaí. De façon concomitante les arcs insulaires sont remaniés, ce qui conduit à la formation et mise en place des granitoïdes de type Areal. Cet ensemble est ajouté à la bordure continentale archéenne au sud, dans un épisode interprété comme collision de faible ampleur, sans épaississement crustal expressif, mais suffisant cependant pour permettre la fusion de la croûte, la migmatisation locale et la génération des granitoïdes à muscovite vers 2100-2080. Cet épisode orogénique est bien connu au Brésil (cycle Transamazonien) et au nord-ouest de l’Afrique (cycle Éburnéen). Comme le suggère l’intrusion de la syénite néphélinique Boca Nova, qui caractérise la formation d un rift continental, ce bloc continental paléoprotérozoïque est rompu vers 730-740 Ma. Le rift a ensuite probablement évolué en bassin océanique, de dimensions non connues, lequel a été fermé vers 650-550 Ma, comme le suggère l’anatexie crustal qui a produit le granite Ney Peixoto, ainsi que quelques données Rb-Sr e K-Ar sur minéraux. Cet événement orogénique est, lui aussi, connu au Brésil et en Afrique, sous les noms respectifs de cycles Brasiliano et Panafricain. Chapitre 7 – Géologie des dépôts aurifères Une description de sept dépôts aurifères est présenté. Elle est basée sur des données obtenues en surface et en carottes de sondage. Les dépôts montrent un remarquable contrôle structural (Fig. 7.1 et 7.2) et sont caractérisés par des corps de minerai qui se distribuent parallèlement à la structure des roches encaissantes. Esquisses géologiques et images microscopiques de l altération hydrothermale sont montrées, figures 7.3 à 7.18. Veines de quartz et disséminations en zones de décrochement sont les styles prédominants de la minéralisation. L altération hydrothermale est peu variable entre les différents dépôts. Quartz, sericite, chlorite, carbonate et pyrite sont les phases prédominantes. Les rapports structuraux et les textures indiquent que l altération coupe la foliation métamorphique des roches encaissantes, ce qui est un important marqueur chronologique. Chapitre 8 – Aspects de la métallogenèse de l’or Des études de géochimique minérale (chlorite), des inclusions fluides et le dosage des isotopes stables sur les minéraux ont été faites. Elles visent à établir les conditions de température et de pression de déposition de l or, la composition des fluides et les sources des composantes des fluides et des solutés. Les résultats fournis sous forme de plusieurs tableaux sont synthétisés par les figures 8.1 a 8.16. Malgré quelques différences entre les dépôts aurifères individuels, l ensemble des résultats montrent qu ils se sont formés dans un intervalle de température relativement étroit, entre 280°C et 380°C, sous des conditions de pression fluctuantes (2 ± 1 kbars) et dans des conditions réductrices de la fugacité d oxygène. Les inclusions fluides montrent une signature régionale, c est à dire qu il s agit de solutions aqueuses carboniques (CO2 ~20 mol%, traces de CH4 et N2) de basse salinité (5 % poids NaCl équivalente), produites par séparation de phases (immiscibilité). Les études d isotopes stables montrent que le carbone présente dans les minéraux carbonatés et dans les inclusions fluides provient d une source organique subordonnée et d une autre source indéfinie, qui peut être magmatique, métamorphique, crustal ou mantellique. Les isotopes de soufre dénoncent des sources magmatiques directes ou indirectes (dissolution des sulfures magmatiques). La combinaison des résultats isotopiques de l oxygène et de l hydrogène atteste l origine métamorphique des fluides. On interprète la minéralisation comme produite aux stages finaux de l’orogenèse Paléoprotérozoïque, comme suggéré par l étude des isotopes de Pb sur les minéraux de soufre, après les conditions maximales de métamorphisme et de déformation, en profitant des fluides produits par le métamorphisme des séquences volcanosédimentaires. L or a été transporté par un complexe comme Au(HS)2. - et a précipité après la déstabilisation de ce complexe en raison de séparation de phase et réaction des fluides avec les roches encaissantes.
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Transformações recentes no uso e dominialidade das áreas das forças armadas no cinturão institucional de Belém

LOPES, Rebeca Silva Nunez 19 June 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-05-26T15:54:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TransformacoesRecentesUso.pdf: 8101711 bytes, checksum: 9aaab1d878d9b5f259e0b7daf12f8f83 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-05T14:00:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TransformacoesRecentesUso.pdf: 8101711 bytes, checksum: 9aaab1d878d9b5f259e0b7daf12f8f83 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T14:00:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TransformacoesRecentesUso.pdf: 8101711 bytes, checksum: 9aaab1d878d9b5f259e0b7daf12f8f83 (MD5) Previous issue date: 2015-06-19 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O planejamento do uso e a ocupação do solo de terras rurais incorporadas à cidade que se tornam de uso institucional são relacionadas às limitações na implementação de Planos Diretores instituídos nos municípios após a Constituição Brasileira de 1988 e a Lei do Estatuto da Cidade. A presença militar na Amazônia durante os governos ditatoriais do século XX justifica a desapropriação de terras próximas ao principal núcleo urbano do município de Belém em prol da Segurança Nacional, formando o Cinturão Institucional. Atualmente, observam-se transformações na ocupação destas áreas de domínio das Forças Armadas devido à valorização imobiliária após sucessivas intervenções estatais, que passam a receber novos usos mediante alienação com o Governo do Estado do Pará ou mesmo com empresas imobiliárias. O objetivo geral do trabalho é discutir essas transformações no Cinturão Institucional de Belém, a partir de uma análise de sua trajetória fundiária, e os fatores que influenciaram essa mudança, analisando como se dá a relação entre os entes federativos (União e Município). Os resultados da pesquisa lançam luz quanto à permissividade legal dos processos de venda e permuta dos bens públicos imóveis como uma limitação para a expansão urbana condizente com a função social da terra e da cidade. / Land use and occupation planning of rural land turned into the city which become institutional land use are related to limitations in the implementation of Master Plans set out in municipalities following the 1988 Brazilian Constitution and City Statute Law. The military presence in the Amazon Region during the 20th Century two dictatorial governments justified land acquisition next to the urban center of Belém, in terms of national security, formed an ˜Institutional Belt”. Currently, occupation of those military areas have been changed because of real estate valuation after successive state interventions, which are occupied by new land uses upon legal disposal for the Para State Government or even for private companies. The overall objective of this dissertation is to discuss these changes in the “Belém’s Institutional Belt”, from an analysis of its land ownership patterns, and the factors that influenced those changes, analyzing the relationship between federal State and Municipality. The assessment sheds light on a legal permissiveness of purchases and estate exchange as a limitation for urban growth in concordance with the social function of land and city.
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Evolução geológica da região de Araguacema-Pequizeiro-Goiás-Brasil

GORAYEB, Paulo Sérgio de Sousa 21 December 1981 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-14T15:30:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 9017574 bytes, checksum: bcae290c0ceeb6b693bcd0d9ad13fa8c (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-14T16:34:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 9017574 bytes, checksum: bcae290c0ceeb6b693bcd0d9ad13fa8c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-14T16:34:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 9017574 bytes, checksum: bcae290c0ceeb6b693bcd0d9ad13fa8c (MD5) Previous issue date: 1981-12-21 / A área compreendida entre as cidades de Araguacema, Pequizeiro e Conceição do Araguaia, faz parte da Faixa de Dobramento Araguaia, onde engloba uma variedade litológica submetida a processos sedimentares, magmáticos, metamórficos e deformacionais. O levantamento geológico envolvendo estudos estruturais-estratigráficos, petrográficos-petrológicos e químicos, permitiu a elaboração do quadro geológico-evolutivo da região. As seqüências litológicas são incluídas no Grupo Tocantins, representado pelas Formações Pequizeiro e Couto Magalhães. Corpos ultramáficos metemorfizados e máficos e ultramáficos representam respectivamente eventos pré ou sin e também pós-tectônicos. A Formação Rio das Barreiras assenta-se discordantemente ao conjunto Tocantins. A Formação Pequizeiro é constituída principalmente por micaxistos com intercalações subordinadas de quartzitos, calcoxistos e magnetita-moscovita filitos, caracterizando uma seqüência metassedimentar com derivação predominante de pelitos e grauvacas. Na Formação Couto Magalhães predominam filitos e ardósias e em menor proporção metapsamitos, metapelitos, cherts, lentes de calcário e metagrauvacas, intercalados. Esta sequência deriva-se essencialmente de pelitos. Corpos ultramáficos lentiformes de natureza dunítica, foram induzidos tectonicamente no domínio da Formação Couto Magalhães. Encontram-se associados a zona de falhas, alinhados submeridianamente. Suas feições assemelham-se a corpos do tipoalpino mas podem representar corpos ofiolíticos dentro da conceituação moderna. A deposição do Grupo Tocantins e manifestações ultramáficas, seguiram-se processos de deformação e metamorfismo polifásicos, vinculados possivelmente ao Proterozóico Superior (Ciclo Brasiliano). A evolução estrutural compreende três fases de deformação plásticas (F1, F2 e F3) gerando dobras, feições planares e lineares e, sincronicamente a fase de deformação F1 implantou- se o metamorfismo Regional (M1 variando de graus arquimetamórficos à fácies xisto-verde, crescente no sentido leste. Quatro zonas metamórficas foram reconhecidas, representadas pelas isógradas da sericíta, clorita e biotita pareadas submeridianamente. O segundo episódio blástico (M2 se deu durante o desenvolvimento da crenulação (F3), resuitando na formação: de micro-porfiroblastos de filossilicatos (.moscovita, clorita e biotita) durante esta fase e de biotita pós-F3. No Proterozóico Superior ainda uma tectónica ruptural, foi responsável pela reativação de falhas antigas do embasamento e geração de falhas e fraturas. Intrusão de hornblenda-peridotitos e injeção de diques de diabásio e "stocks" de gabros datam dessa época. Pequenos "grabens" acolheu os sedimentos conglomeráticos e silticos da Formação Rio das Barreiras, refletindo o relevo criado pela tectanica brasiliana. Nos tempos Fanerzóicos desenvolveu-se um intenso processo de laterização e intemperismo em extensas áreas, sedimentando areias e argilas ao longo dos principais rios que drenam a região. / The region around Araguacema, Pequizeiro and Conceição do Araguaia, belongs to the Araguaia Fold Belt and exhibits a metasedimantary litological sequence which was subjected to deformation and metamorphism at least in the Upper Proterozoic. Geological mapping, structural-stratigraphic, petrographic and chemical analises permit the elucidation of the geological evolution of the ares. The sequences have been included in the Tocantins. Group constituted of Pequizeiro and Couto Magalhães Formations. Ultramafic and mafic-ultramafic bodies represent both pre and post-tectonic magmatic events. The Rio das Barreiras Formation overlays with an angular unconformity the Tocantins sequences. Pequizeiro Formation is the lower unit of the Tocantins Group and is litogically composed of micaschists, with some quartzites, calcschits, and magnetite-muscovite-phyllites. These rocks represente a metasedimentary sequence derived mostly of pelite and graywacks. The unit Couto Magalhães comprises essentially phyllites and slates with minor metapsammites, metapelites, cherts, lenses of limestones and metagraywackes. Most of these rocks represent an original pelitic sequence. Lenticular serpentinitic bodies of dunitic nature have been introduced in the Couto Magalhães Formation by tectonic processes. All of these bodies are associeted to fault zones and have N-S trends.. They are of alpine type but, they may represent ophiolitic bodies. These sequences underwent poliphasic deformational and metamorphic processes during the Middle Proterozoic and up to the Brasiliano Cycle. The structural evolution comprised three plastic deformation phases called F1, F2 and F3. The metamorphic history included two different events called M1 and M2 with synchronical relation between Ml-F1 and M2-F3, and has a large variation.from ankimetamorphism (west) to greenschist facies (east). Three isograds (sericite, chlorite and biotite) have been defined from W to E, as the temperature grows. In the Upper Proterozóic (Brasiliano Event) ruptural tectonic processes reactiveld ancient basement faults and formed new normal faults and fractures. Hornblends Peridotite plutons; diabase dikes and gabbro stocks were emplaced in the Couto Magalhães Formation, representing post-tectonic magMatfc events. Polymitic conglomerates and siltstonea of Rio das Barreiras Formatian acumuiated in grabens, reflecting the Brasiliano tectonic rellef. In the Phanerozoic, intensiva laterization and weathering have developed in an extensive area in the Araguaia valley with sandy and argillaceous sedimentation along the rivers.
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A instabilidade na evolução dinâmica do sistema solar : considerações sobre o tempo de instabilidade e a formação dinâmica do cinturão de Kuiper /

Sousa, Rafael Ribeiro de. January 2019 (has links)
Orientador: Ernesto Vieira Neto / Resumo: O estudo da formação e evolução do Sistema Solar é uma fonte de informação para entender sob quais condições a vida poderia surgir e evoluir. Nós apresentamos, nesta Tese de doutorado, um estudo numérico da fase final de acresção dos planetas gigantes do Sistema Solar durante e após a fase do disco de gás protoplanetário. Em nossas simulações, utilizamos um modelo recente e confiável para a formação de Urano e Netuno para esculpir as propriedades do disco trans-Netuniano original (Izidoro et al. , 2015a). Nós fizemos este estudo de uma maneira autoconsistente considerando os efeitos do gás e da evolução dos embriões planetários que formam Urano e Netuno por colisões gigantescas. Consideramos diferentes histórias de migração de Júpiter, devido a incerteza de como Júpiter migrou, durante a fase de gás. As nossas simulações permitiram obter pela primeira vez as propriedades orbitais do disco trans-Netuniano original. Então, calculamos o tempo de instabilidade dos planetas gigantes a partir de sistemas planetários que formam similares Urano e Netuno. Nossos resultados indicam fortemente que a instabilidade dos planetas gigantes acontecem cedo em até 500 milhões de anos e mais provável ainda ter acontecido em 136 milhões de anos após a dissipação do gás. Nós também realizamos simulações para discutir alguns efeitos dinâmicos que acontecem na região do cinturão de Kuiper. Estes efeitos acontecem quando Netuno esteve em alta excentricidade durante a instabilidade planetária. Para es... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: A study of the formation and evolution of the Solar System is a source of information for an understanding of what conditions life could arise and evolve. We present a numerical study of the final stage of accretion of the giant planets of the Solar System during and after the protoplanetary gas disc phase. In our simulations, we use a recent and reliable model for the formation of Uranus and Neptune to sculpt the properties of the original trans-Neptunian disk (Izidoro et al. , 2015a). We have done this study in a self-consistent way considering the effects of gas and the evolution of planetary embryos which form Uranus and Neptune by mutual giant collisions. We considered different Jupiter migration stories due to the uncertainty of how Jupiter’s migration was during the gas phase. Our simulations provide for the first time to obtain the orbital properties of the original trans-Neptunian disk. We then calculate the instability time of the giant planets from planetary systems which form similar Uranus and Neptune. Our results strongly indicate that the instability of the giant planets occurs early within 500 million years and even more likely to happen at 136 million years after gas dissipation. We also perform simulations to discuss some dynamical effects that happen in the Kuiper belt region. These effects happen when Neptune was in high eccentricity during planetary instability. For this problem, we use the simulations performed by Gomes et al. (2018) who investigated the... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo integrado do Granito Corre-Mar, SC. geologia estrutural, petrologia, geocronologia e geoquímica isotópica

Martini, Amós January 2014 (has links)
O estágio pós-colisional Neoproterozoico no sul do Brasil é marcado por intenso magmatismo granítico controlado por zonas de cisalhamento transcorrentes, relacionadas ao Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro (CCSb). O CCSb controlou a ascensão e o posicionamento de magmas crustais e mantélicos. Neste contexto, O Granito Corre-mar (GCM) representa uma pequena intrusão posicionado em uma zona de baixa deformação localizada entre dois importantes segmentos do CCSb: as Zonas de Cisalhamento Major Gercino e Itajaí- Perimbó. O GCM possui um diagnóstico par de foliações subevetical que forma um par S-C sinistral, presente em todas as intrusões, independentemente do tamanho, e foi posicionado em um sistema conjugado, onde um cisalhamento sinistral de direção NNE, e uma extensão na direção NW-SE, gerando espaço ao longo da direção NE. Deformação de estado sólido associada ao cisalhamento NNE é atestado por microestruturas como recristalização de feldspatos e caudas de recristalização assimétricas. A abertura é atribuída à dinâmica regional destral transcorrente das zonas de cisalhamento Major Gercino e Itajaí-Perimbó, sendo que o posicionamento foi controlado essencialmente pela componente de estensão NW-SE. A idade de cristalização em zircão U-Pb LAMC- ICP-MS do GCM de 615 ± 4 Ma, muito próxima a outros granitos regionais, como as idades de 611 Ma do Granito Serra dos Macacos (GSM) e de 620 Ma do Granito Rio Pequeno (GRP) sugere que esses três corpos graníticos são sincrônicos. As fortes feições de deformação presents no GCM, diferentemente dos granitos Neoproterozoicos próximos, demonstra que o espaço, mais do que o tempo, pode explicar a diferença dos padrões estruturais identificados no GCM. Assinaturas geoquímicas e de isótopos de Sr-Nd, como caráter levemente peraluminoso, altos conteúdos de K, altas razões de ETRL/ETRP, moderados conteúdos de Rb, Nb, Zr e ETR em relação à SiO2, juntamente com baixas razões de 86Sr/87Sri e valores de εNdt fortemente negativos, indicam que o GCM é derivado de fontes crustais antigas, possivelmente relacionadas à rochas quartzofeldspáticas ortognáissicas Paleoproterozoicas do Complexo Camboriú. A relaçãodas das idades das heranças Arqueanas a Paleoproterozoicas do GCM com as idades dos eventos de migmatização identificados no Complexo Camboriú, além da relação das idades de cristalização de ~615-611 Ma dos granitos crustais da área com o último evento de migmatização em 640-610, reforça a conexão genética entre eles. As idades TDM paleoproterozoicas, as assinaturas geoquímicas e isotópicas, a cristalização e as idades de heranças do GCM e do GSM atestam que eles representam pulsos graníticos contemporâneos e comagmáticos, com uma conexão genética com o evento de migmatização Neoproterozoico do Complexo Camboriú. / The Neoproterozoic post-collisional stage in south Brazil is marked by intense granitic magmatism controlled by transcurrent shear zones all related to the Southern Brazilian Shear Belt (SBSB). The SBSB controls the ascent and emplacement of crustal and mantle magmas. In such scenario, the Corre-mar Granite (CMG), represent a small intrusion emplaced in a low strain zone located between two important segments of the SBSB: the Major Gercino and Itajaí-Perimbó Shear Zones. The CMG have a diagnostic subvertical foliation pair that form a sinistral S-C pair, present in all intrusions regardless of their size, and was emplaced within a conjugate system, where sinistral NNE shearing and NW-SE extension were both active, generating space along the NE direction. Solid state deformation associated to the NNE shearing is attested by microstructures as feldspar recrystallization and asymmetric recrystallization tails. The opening is attributed to the regional dextral transcurrent dynamics of the Major Gercino and Itajaí-Perimbó shear zones and magma emplacement was essentially conditioned by the NW extension component. The zircon U-Pb LA-MC-ICP-MS crystallization age of CMG at 615 ± 4 Ma, very close to other regional granites, as the 611 Ma Serra dos Macacos (SMG) and 620 Ma Rio Pequeno Granite (RPG) points these three granitic bodies as quite synchronous. The strong deformation features present in the CMG, as opposed to the other nearby Neoproterozoic granites (RPG and SMG) demonstrate that space, rather than time, must be called upon to explain the difference in the structural patterns identified in the CMG. Geochemical and Sr-Nd isotopic signatures, as slight peraluminous character, high-K contents, high LREE/HREE ratios, moderate Rb, Nb, Zr, and REE contents to regular SiO2, together with low 86Sr/87Sri and the strongly negative εNdt values indicate that the CMG is derived from old crustal sources possibly related to the Paleoproterozoic Camboriú Complex quartz-feldspatic orto-gneissic rocks. The match of the Archean to Paleoproterozoic inheritance ages of the CMG with the migmatization event ages identified in the Camboriú Complex and moreover the match of the crystallization ages of ~615-611 Ma of the crustalderived granites with the last migmatization event at 640-610 Ma reinforces the genetic link between them. The Paleoproterozoic TDM ages, the geochemical and isotopic signatures, the crystallization and inheritance ages resemblance of the CMG and the SMG attest that they represent comagmatic and contemporaneous granitic pulses with a genetic connection with the Neoproterozoic migmatization event in the Camboriu Complex.
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O Complexo máfico-ultramáfico Mata Grande, São Sepé, RS : petrologia e geocronologia

Simões, Matheus Silva January 2014 (has links)
O Complexo Máfico-Ultramáfico Mata Grande (CMG), localizado no município de São Sepé, porção NW do Escudo Sul-Rio-Grandense, é uma intrusão máfico-ultramáfica com cerca de 5 km2 que mantém contatos através de falhas normais com gnaisses do Complexo Cambaí ao SW e ao SE, e com as rochas sedimentares da Bacia do Paraná ao N. O contato com os xistos magnesianos e serpentinitos do Complexo Arroio Lajeadinho situados ao leste é intrusivo. Foram descritas três unidades de rochas cumuláticas: Unidade Máfica (UM), Unidade Ultramáfica (UUM) e Unidade Transicional (UT). A principal estrutura primária é um acamamento composicional/textural milimétrico a centimétrico e uma intercalação de camadas das unidades em escalas de afloramento e regional. As rochas da UM cristalizaram a partir da acumulação de cristais de plagioclásio e, em menor proporção, de olivina, além de fases minerais intercúmulus, que representam de 24% a 41% de líquido intersticial aprisionado nesta acumulação. Na UT, a acumulação de plagioclásio e olivina ocorreu em proporções muito próximas, com uma menor proporção do líquido aprisionado (cerca de 15%). As amostras da UUM evidenciam uma acumulação principal de olivina com plagioclásio intercúmulus mais uma proporção do líquido intersticial (20%). Todas as unidades do CMG são afetadas pelo metamorfismo de contato causado pelo Granito São Sepé, sob condições de temperatura equivalentes às das fácies albita-epidoto hornfels e hornblenda hornfels. Os dados de geoquímica em rocha total mostraram anomalias positivas de Ba e Sr e negativas de Nb para todas as amostras, indicando metassomatismo na fonte. O efeito da acumulação não exerce influência no comportamento destes elementos, tendo em vista a ausência de fases minerais com afinidade química para comportá-los. Os padrões de ETR são mais coerentes com trends cumuláticos. No entanto, a anomalia de Eu conspícua que ocorre nos cumulados de plagioclásio e mais acentuada nos cumulados de olivina sugere um enriquecimento prévio de Eu no magma. Os dados de U-Pb em zircões obtidos por LA-ICP-MS forneceram idades de zircões herdados das rochas (metavulcânicas do Complexo Bossoroca, 800-750 Ma; ortognaisses do Complexo Cambaí, 720 Ma; e granitóides da Suíte Lagoa da Meia-Lua, 680 Ma) e uma idade de cristalização magmática para o CMG (667.8 ± 3.3 Ma). Os dados de geoquímica e geocronologia favorecem a hipótese de um ambiente pós-colisional para a cristalização e colocação do Complexo Mata Grande. Processos de delaminação litosférica tais como slabbreakoff são sugeridos como fonte de calor para o magmatismo máfico pós-colisional. A placa oceanic partiu-se após a subducção abaixo do Arco de São Gabriel e a colisão com o Complexo Encantadas (2,2 Ga), um fragmento do Cráton Rio de La Plata, durante um periodo de extenso magmatismo juvenil associado à amalgamação do Supercontinente Godwana Ocidental. / The Mata Grande Mafíc-Ultramafic Complex (MGC), located at São Sepé municipality, NW portion of the Sul-Rio-Grandense Shield, is a 5 km2 mafic-ultramafic intrusion which maintains contacts by normal faults southwest with the gneisses of the Cambaí Complex and in north with the sedimentary rocks of the Paraná Basin. The contact southeast with magnesian schists and serpentinites of the Arroio Lajeadinho Complex is intrusive. Three cumulatic rock unities were described: Mafic Unit (MU), Ultramafic Unit (UMU) and Transicional Unit (TU). Preserved primary structures are composicional/textural millimetric to centimetric layering with no mineral lineation, outcrop scale intercalation and regional intercalation. UM rocks crystallized from accumulation of plagioclase crystals and, in less proportion, olivine crystals, and also from intercumulus phases, representing 24% - 41% of the interstitial trapped liquid in the accumulation. In UT, plagioclase and olivine accumulation occurred in very close proportions, with a minor trapped liquid proportion (~ 15%). UUM samples shows olivine principal accumulation with intercumulus plagioclase plus trapped liquid (20%). All CMG units are affected by contact metamorphism caused by São Sepé Granite, under albite-epidote hornfels and hornblende hornfels temperature conditions. Geochemical data are presented and Ba, Nb and Sr anomalies indicate previous metassomatism in the source. Accumulation effect on those anomalies is absent or has little influence, since there are no mineral phases capable to hold these elements in studied rocks. REE patterns are more consistent with cumulate trends. However, conspicuous Eu positive anomaly in the plagioclase cumulates and more accentuated in olivine accumulates suggests that there was an Eu enrichment in the magma. U-Pb zircon data obtained by in situ LA-ICP-MS yielded ages of inherited zircons from surrounding igneous and metamorphic rocks (Bossoroca Complex metavolcanic, 800- 750 Ma; Cambaí Complex orthogneiss, 720 Ma; and Lagoa da Meia-Lua Suite granitoids, 680 Ma) and a magmatic crystallization age for the MGC (667.8 ± 3.3 Ma). Either geochemical and isotope data allied with field relationships favor the hypothesis of a post-collisional environment for Mata Grande Complex crystallization and emplacement. Lithospheric delamination process such as slab-breakoff is suggested as source of heat for post-collisional mafic magmatism. The oceanic plate has broken down after subduction under São Gabriel Arc and its collision with 2,2 Ga Encantadas Complex, a Rio de La Plata Craton Fragment, in a extensive period of juvenile magmatism associated to Western Godwana Supercontinent amalgamation.

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