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Infecção ativa por Citomegalovirus (HCMV) em pacientes com Lupus Eristematoso Sistemico (LES) / Active HCMV infection (HCMV) in patients with systemic Lupus Erythematosus (SLE)Norberto, Cristiane Mudinuti da Silva 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Sandra Cecilia Botelho Costa, Lilian Tereza Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T20:41:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Doenças Infecciosas são uma das maiores causas de complicações que ameaçam à vida dos pacientes com doenças reumáticas. O citomegalovírus, um betaherpesvírus, é o maior causador de morbidade e mortalidade em indivíduos imunossuprimidos, podendo causar febre e danos a órgãos como, pulmão, fígado, trato gastrointestinal, medula óssea e retina. Pacientes com LES fazem uso de imunossupressores e estão sob risco de reativar a infecção latente pelo HCMV. Os pacientes HCMV-IgG positivos que usam imunossupressores devem ser monitorizados usando a N-PCR e/ou HCMV antigenemia para que o tratamento antiviral precoce possa suprimir a reativação viral e conseqüentemente a doença associada. Diante do exposto, foram monitorizados 40 pacientes com diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico (SLE) em relação à infecção ativa pelo citomegalovírus humano (HCMV) utilizando as técnicas de Nested-PCR (N-PCR) e Antigenemia (AGM). Foi também verificado o status sorológico IgM e IgG anti- HCMV por ELISA. Para tanto, foram necessárias 2 amostras de sangue por paciente, obtidas através de punção venosa. Os pacientes encontravam-se em diferentes estágios da doença lúpica ou tratamento específico. Os objetivos deste estudo foram: detectar a presença do DNA e do antígeno pp65 do HCMV utilizando as técnicas de N-PCR e AGM, respectivamente, em amostras de sangue periférico de pacientes com LES; verificar o impacto clínico causado pela infecção ativa e doença por HCMV nos pacientes desta casuística; verificar a presença das imunoglobulinas IgG e IgM anti-HCMV pelo método de ELISA. Todos os pacientes apresentaram sorologia IgG-HCMV reagente. Dos pacientes estudados, 4/40 (10%) apresentaram infecção ativa pelo HCMV detectado por NPCR e/ou AGM. Destes, 3 estavam com a doença lúpica em atividade (SLEDAI ? 6). Entre os pacientes com infecção ativa pelo HCMV, 2/4 (50%) apresentaram sintomas compatíveis com doença por HCMV. Um destes pacientes foi à óbito por sepse de foco pulmonar, compatível com doença por HCMV. Apesar da infecção ativa por HCMV não ser freqüente nos pacientes com LES, quando ocorre é de extrema gravidade, podendo levar o paciente à óbito. A utilização de diagnóstico precoce da infecção ativa pelo HCMV é muito importante, pois permite um tratamento mais precoce e mais efetivo em relação ao diagnóstico sorológico, principalmente em pacientes com falha imunológica como os pacientes deste estudo / Abstract: Infectious diseases are a major cause of life-threatening in patients with rheumatic disease. The cytomegalovirus, a betaherpesvírus, is the major cause of morbidity and mortality in immunosuppressed hosts may cause fever and damage to organs such as lung, liver, gastrointestinal tract, bone marrow and retina. Patients with SLE make use of immunosuppressive and are at risk of reactivate latent infection by HCMV. The HCMV-IgG seropositive patients using immunosuppressive should be monitored using the N-PCR and/or HCMV antigenemia for the early antiviral treatment can suppress viral reactivation and consequently the associated disease. Given the foregoing, monitored 40 patients were diagnosed with Systemic Lupus Erythematosus (SLE) for the active infection by the human cytomegalovirus (HCMV) using the techniques of nested-PCR (N-PCR) and Antigenemia (AGM). It was also checked the status serum IgM and IgG anti-HCMV by ELISA. For both, were needed 2 samples of blood per patient, obtained by venipuncture. The patients were in various stages of the disease lupus or specific treatment. The objectives of this study were: to detect the presence of DNA and antigen of the pp65 HCMV using the techniques of N PCR and AGM, respectively, in samples of peripheral blood of patients with SLE; verify the clinical impact caused by active infection and disease by HCMV patients in this series; verify the presence of immunoglobulins IgG and IgM anti-HCMV by the method of ELISA. All patients had serology IgG-HCMV reagent. Of the patients studied, 4/40 (10%) had active infection by HCMV detected by N-PCR and/or AGM. Of these, 3 were in lupus activity (SLEDAI ? 6). Among patients with active infection by HCMV, 2/4 (50%) had symptoms consistent with disease by HCMV. One of these patients developed epsis with pulmonar focus and died probably by HCMV. Despite the active HCMV infection were uncommon in these patients, the outcome are othen fatal. The use of early diagnosis tests of active infection by HCMV is very important because it allows a treatment earlier and more effective in relation to the serological diagnosis, especially in patients with immunity fail as the patients in this study / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Coinfecção viral como elemento imunomodulatório na tuberculose pulmonarSoria, Aurora Del Carmen Rosell, 3305-4018 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / Tuberculosis demands today great sanitary importance due to it’s high prevalence and lethality. It possesses antimicrobial resistance and hits vulnerable populational groups. The Cytomegalovirus (CMV) and the Epstein-Barr virus (EBV), after initial exposure, are capable of establishing latency in the tissues, causing modulatory effects on the immune system, allowing protection against intercurrent infections, but enabling cancer and autoimmunity in individuals with a favorable genetic backround. This work is a controlled case study aiming to verify if the viral co-infection by EBV and CMV have any influence on the onset of Tuberculosis (TB). IgG and IgM serology were carried out for EBV and CMV, also viral genome research through the Polymerase Chain Reaction technique in real time on the plasma of TB patients, and controls (subjects that had interdomiciiary contact with index cases of TB). 68 patients participated, ages ranging from 18 to 36 years and 56 paired controls. It was observed that 100% of cases and controls had positive IgG for EBV; and that 100% of cases and 96,4% of controls were IgG positive for CMV. Therefore, in that small transversal sampling the high prevalence of infection by EBV and CMV was confirmed, but not an association between the infection/latency of the viruses and the occurrence of TB. Low presence of the viral genome on the plasma was verified: 7 occurrences in the cases (10,3%) and 9 in the controls (16,1%). Despite the numerical difference, maybe highliting a tendency, there was no statistical significance. It is important that this study continues, in this way, in a longitudinal cohort of exposed individuals (home infected), with higher “n” sampling, and a smaller populational age range, that houses more prevalence of seronegatives exposed to EBV and CMV, allowing observation of the contrast with seropositives. / A tuberculose se investe na atualidade de grande importância sanitária devido a sua alta prevalência e letalidade. Possui resistência e acomete grupos populacionais vulneráveis. O citomegalovírus (CMV) e o vírus Epstein Barr (EBV), após a aquisição inicial, são capazes de estabelecer latência nos tecidos, provocando efeitos modulatórios no sistema imune, podendo proteger de infecções intercorrentes, mas favorecendo o câncer e a autoimunidade em indivíduos com o background genético favorável. O presente trabalho é um estudo de caso controle com o objetivo de verificar se a coinfecção viral pelo EBV e CMV influencia no aparecimento da Tuberculose (TB). Procedeu-se à sorologia IgG e IgM para EBV e CMV, e à pesquisa do genoma viral por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real no plasma de pacientes com TB e controles (indivíduos que tiveram contacto intradomiciliar com casos index de tuberculose). Participaram 68 pacientes com idade entre 18 a 36 anos e 56 controles pareados. Observou-se que 100% de casos e controles eram IgG positivos para EBV; 100% de casos e 96,4% de controles eram IgG positivos para o CMV, portanto, nessa pequena amostragem transversal, confirmou-se a alta prevalência da infecção pelo EBV e CMV, mas, não se observou associação entre a infecção/latência dos vírus e a ocorrência de tuberculose. Verificou-se baixa presença do genoma viral no plasma: 7 ocorrências nos casos (10,3%) e 9 ocorrências nos controles (16,1%). Apesar da diferença numérica, talvez mostrando uma tendência, não houve significância estatística. É muito importante a continuidade do estudo, desta feita em uma coorte longitudinal de indivíduos expostos (contactantes domiciliares), com maior “n” amostral, e faixa etária populacional menor, que comporte maior prevalência de expostos soronegativos para o EBV e CMV, permitindo observar contraste com expostos seropositivos.
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Infecções apos transplante de figado : caracteristicas e fatores de risco / Infection in liver transplantation: current epidemiology and predictive factorsPereira, Tiago Seva 22 February 2006 (has links)
Orientador: Elza Cotrim Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T13:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A infecção é uma das complicações mais freqüentes e graves após o transplante hepático. A evolução de técnicas operatórias e mudanças nos protocolos de transplante podem ter mudado a epidemiologia e os fatores de risco para infecções após o transplante hepático. Objetivos: estudar a epidemiologia das infecções, identificar fatores de risco para infecções e verificar a influência das infecções na mortalidade após o transplante de fígado. Pacientes e métodos: estudo prospectivo de transplantados de fígado no Hospital Clínico e Provincial de Barcelona (Espanha) entre julho de 2000 e agosto de 2001. Foram coletados dados de incidência, etiologia, tipos de infecção e fatores de risco para infecção, assim como causas de mortalidade. Os fatores de risco foram identificados em análise multivariada de regressão de Cox. Resultados: Dos 81 transplantados no período de estudo, 52 (64%) tiveram infecção, sendo que 49 (60%) apresentaram 89 episódios de infecção bacteriana, metade destes nos primeiros 13 dias após o transplante. Infecções intra-abdominais (23) e urinárias (22) foram as mais comumente diagnosticadas. Bacilos Gram-negativos foram identificados em 65% das infecções com cultura positiva. Bactérias resistentes a múltiplos antibióticos estiveram presentes em 18,4% destas infecções. O citomegalovírus foi responsável por 16 (20%) episódios de infecção, que foram sintomáticos em 12. Nove (11%) pacientes tiveram infecção por fungos. Os fatores de risco independentes para infecção bacteriana foram insuficiência renal antes do transplante (RR: 2,54; p=0,004), presença de hemoperitônio (RR: 2,85; p=0,001) e anastomose biliar tipo colédoco-jejunal (RR: 2,89; p=0,015). Para infecções oportunistas virais e fúngicas, os fatores de risco encontrados foram: desenvolvimento de insuficiência renal logo após o transplante (RR: 6,29; p<0,001), necessidade de hemodiálise (RR: 9,55; p=0,016) e uso de anastomose biliar tipo colédoco-jejunal (RR: 7,34; p<0,001). Onze pacientes morreram durante o seguimento (13%), sendo 8 por causa infecciosa. Infecções oportunistas (RR: 4,5; p=0,026) e necessidade de hemodiálise (RR=99,7; p<0,001) foram os fatores de risco independentes de mortalidade. Conclusões: As infecções são, ainda, complicações freqüentes e graves no período após o transplante de fígado, e estão relacionadas a fatores cirúrgicos e insuficiência renal antes e depois do transplante / Abstract: Infection is a frequent and severe complication of liver transplantation. Recent surgical and medical advances may have influenced epidemiology and risk factors of this complication. Aims: To study the epidemiology of infection in a prospective series of liver transplant recipients and to identify predictive factors for infection and its effects on survival. Patients and methods: patients consecutively submitted to liver transplantation between July 2000 and August 2001at the Clinical Hospital of Barcelona (Spain) were prospectively followed. The study analyzed data on incidence, etiology, risk factors and mortality. Results: Eighty-one patients were prospectively followed for 16_6 months. Forty-nine patients (60%) developed bacterial infections, half of them within 2 weeks after transplantation. Intraabdominal (23) and urinary infections (22) were the most frequent demonstrated infections. Gram-negative bacilli were isolated in 65% of culture-positive infections. Multiresistant bacteria, mainly Pseudomonas aeruginosas, accounted for 18,4% of these infections. Opportunistic viral and fungal infections were diagnosed in 21 patients (26%). There were 16 cytomegalovirus infection or disease (20%) and 9 fungal infections (11%). Independent risk factors for bacterial infection were renal impairment before transplantation (RR: 2,54; p=0,004), hemoperitoneum (RR: 2,85; p=0,001), and hepaticojejunostomy (RR: 2,89; p=0,015). Early posttransplant renal impairment with (RR: 9,55; p=0,016) or without hemodialysis requirement (RR: 6,29; p<0,001) and hepaticojejunostomy (RR: 7,34; p<0,001) were predictive factors for opportunistic infections. Eleven patients died during follow-up (13%), mainly because of sepsis (8 patients). Opportunistic infections (RR: 4.5; p=0.026) and hemodialysis requirement (RR=99.7; p<0.001) were the only identified independent predictors of mortality. Conclusions: Infections are still a frequent and severe complication following liver transplantation and are related to surgical factors and poor peritransplant renal function / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Co-infecção entre citomegalovirus (HCMV) e herpes virus tipo 6 (HHV6) em receptores de transplante renalManfrinato, Juliana Andrea 29 August 2005 (has links)
Orientador: Marilda Mazzali / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T18:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: Analisar a influência da ocorrência de co-infecção pelo HCMV e HHV6 em receptores de transplante renal. Metodologia: Análise retrospectiva de 25 receptores de transplante renal. Os critérios de inclusão foram pacientes com PCR para HCMV negativa por ocasião do transplante e que tornaram-se positivas na evolução (média 44 ± 30 dias pós tx). Foram selecionadas 3 amostras de DNA destes indivíduos (imediatamente pós tx, primeira amostra positiva e uma terceira amostra, em média 30 dias após a amostra positiva), onde foi realizada pesquisa de partículas virais de HHV6, através de ¿Nested¿- PCR. Resultados: Por ocasião do transplante (primeira amostra), HHV6 estava presente em 9/30 pacientes (30%), sendo que 11 pacientes apresentaram positivação do HHV6 PCR, persistente ou não. Considerando que alguns autores sugerem que HHV6 ou HHV7 podem agravar o quadro clínico do HCMV, a apresentação clínica da infecção foi avaliada nestes indivíduos. Presença de viremia por HCMV sem sintomatologia clínica ocorreu em 9 indivíduos, leucopenia isolada em 8 e infecção ativa com antigenemia positiva e necessidade de tratamento com Ganciclovir IV em 8. Não houve diferença na incidência de HCMV assintomático ou manifesto apenas através de leucopenia entre os grupos HHV6 positivo e negativo. Entretanto, HCMV com sintomatologia sistêmica, antigenemia positiva e necessidade de tratamento ocorreu apenas nos pacientes que também apresentavam HHV6 positivo (8/20). Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de creatinina por ocasião da detecção de viremia pelo HCMV. Entretanto, ao final de 1 ano de acompanhamento houve uma tendência à pior função renal no grupo com HHV6+/HCMV+ que naquele HHV6-/HCMV+ , diferença esta que se confirmou após 60 meses de acompanhamento (2.5 ± 0.4 vs. 1.3 ± 0.1 mg/d, HHV6+ vs HHV6 -, p<0.05). Quando os grupos foram divididos de acordo com a necessidade de tratamento para HCMV, não observamos diferença estatística nos níveis séricos de creatinina destes indivíduos. Conclusão: Apesar do pequeno número de pacientes avaliados, a ocorrência de co-infecção HHV6 e HCMV esteve associada a uma maior sintomatologia clínica e necessidade de tratamento com Ganciclovir IV. A pior função renal observada no grupo HCMV/HHV6 ao final de 5 anos de acompanhamento pode ser atribuída à maior severidade da infecção viral mas também á redução temporária de imunossupressores pela leucopenia, permitindo a ocorrência de rejeições subclínicas / Abstract: Aim: To analyze the influence of HCMV - HHV6 co-infection in renal transplant recipients. Material and Methods: Retrospective analysis of 25 renal transplant recipients. Inclusion criteria were negative HCMV -PCR at transplantation, that become positive during follow up (mean time, 44 ± 30 days after renal trasnplant). Three samples of DNA from each patient were selected (first post transplant sample, first positive HCMV positive sample and a third one, about 30 days after the positive sample). Viral HHV6 DNA was evaluated by Nested PCR analysis. Results: At transplant (first sample) HHV6 DNA was present in 9/30 patients (30%). During follow up, 11 patients presented at least one positive sample for HHV6 PCR, persistent or not. Based on the fact that some reports suggests that both HHV6 and HHV7 can agravate clinical presentation of HCMV infection, medical records from these patients were analyzed. HCMV viremia withouf symptons occurred in 9 patients, isolated leukopenia in 8 and simptomatic disease with positive antigenemia and need of antiviral treatmentin another 8 patients. There was no difference in the frequence of assymptomatic HCMV or isolated leukopenia between HHV6 positive and negative groups.. However, systemic HCMV with positive antigenemia and IV gancyclovir therapy was observed only in the HHV6 positive group (8/20). No differences in renal function were observed during viremia presentation. However, after 1 year follow up there was a trend to a worse renal function in the HHV6+/HCMV+ group. This worse renal function was confirmed after 60 months follow up, with significant higher creatinine levels in the HHV6 positive group (2.5 ± 0.4 vs. 1.3 ± 0.1 mg/d, HHV6+ vs HHV6 -, p<0.05When patients were analyzed according to clinical presentation of HCMV/HHV6 viremia, no difference was observed in serum creatinine between non treated and treated patients. In conclusion, despite the low number of patients in this series, co infection HHV6/ HCMV was associated with more clinical symptons, and higher need for anti viral treatment The worse renal function observed in the HCMV/HHV6 group after 5 years of follow up can be secondary to the more severe HCMV infection, as well as to the temporary adjustment of immunossuppressive treatement, that can be associated to subclinical acute rejection episodes / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Infecção ativa por citomegalovirus em idosos com criterios de fragilidade / Active citomegalovirus infection in elderly with frailty's criteriaCaldeira, Marcelo Henrique Reis 15 August 2018 (has links)
Orientadores: Sandra Cecilia Botelho Costa, Maria Elena Guariento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T05:01:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Há crescente interesse no entendimento da evolução e da eventual prevenção da Fragilidade, bem como do processo fisiopatológico das doenças desencadeante desta síndrome de importante repercussão funcional. Pesquisas têm demonstrado que a infecção crônica latente por CMVH na população geronte apresenta alta prevalência em idosos frágeis sendo um importante desencadeante de limitações, mas poucos artigos são encontrados ao buscar associação entre esta síndrome e infecção ativa por CMVH. Objetivos: Detectar e comparar a incidência de infecção ativa por CMVH em idosos que apresentem critérios de Fragilidade, utilizando Real-Time -PCR para CMVH, e verificar a correlação entre estes critérios de Fragilidade e a positividade para CMVH. Metodologia: trata-se de um estudo transversal com 55 idosos, acompanhados no Ambulatório de Geriatria e em outros ambulatórios do Hospital de Clínicas da Unicamp, sendo utilizados 04 dos 05 critérios de Fragilidade proposto por Fried e colaboradores (2001); avaliou-se a presença de infecção ativa por CMVH através do Real-Time PCR e posteriormente fez-se à análise dos prontuários desses pacientes. Resultados: o número de pacientes por cada critério de Fragilidade e as médias de medicamentos em uso foram concordantes com a literatura. Relacionando critérios para Fragilidade com o número de medicamentos em uso e número de enfermidades por pacientes, observou-se associação positiva entre esses fatores. Quanto ao número de medicamentos em uso, houve prevalência do sexo feminino; as quatro principais categorias de enfermidades classificadas pelo CID-10, apresentadas pelos pacientes incluídos no estudo foram: doenças do aparelho circulatório (76,47%), doenças endócrinas (47,05%), doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (45,09%) e doenças metabólicas (33,33%). A reação de amplificação em tempo real das 55 amostras para detecção do CMVH foi negativa em todas amostras, caracterizando a ausência de atividade do CMVH nesta população estudada. Conclusão: mesmo havendo importante associação entre citomegalovirose latente e Síndrome da Fragilidade, neste estudo não foi possível verificar a presença de infecção ativa do CMVH e sua relação com os critérios de Fragilidade estudados; achamos necessária a realização de novos estudos para elucidação da provável associação entre infecção ativa por CMVH e critérios de Fragilidade / Abstract: There is growing interest in understanding the evolution and possible prevention of Frailty, as well as the pathophysiological process of diseases that trigger this syndrome with important functional consequences. Research has shown that chronic latent HCMV in the elderly population is highly prevalent in the frail elderly and is an important trigger of limitations, but few articles are found to seek an association between this syndrome and active infection by HCMV. Objectives: To determine and compare the incidence of HCMV active infection in the elderly presenting Frailty's criteria, using Real-Time PCR for HCMV, and verify the correlation between these criteria of Frailty and positivity HCMV. Methodology: This is a cross-sectional study with 55 individuals, followed at the Department of Geriatrics and other outpatient clinics of the Hospital de Clinicas da Unicamp, being used 04 of the 05 Frailty's criteria proposed by Fried and colleagues (2001), we evaluated the presence of active infection through Real-Time PCR and subsequently became the analysis of records of these patients. Results: The number of patients for each criterion of Frailty and the averages of medications were consistent with the literature. Frailty's criteria relating to the number of medications and number of illness for patients, we observed a positive association between these factors. The number of medications in use were females prevalence, and the four main categories of diseases classified by ICD-10, presented by the patients included in the study were: cardiovascular diseases (76.47%), endocrine disorders (47, 05%), diseases of the musculoskeletal system and connective tissue (45.09%) and metabolic diseases (33.33%). The amplification reaction in real time from 55 samples for detection of HCMV was negative in all samples, characterizing the absence of HCMV activity in this population. Conclusion: Even with significant association between latent cytomegalovirus infection and Frailty syndrome, in this study was not possible to verify the presence of HCMV active infection and its relation to the criteria of Frailty studied, we find necessary to carry out further studies to elucidate the possible association between active infection by HCMV and Frailty criteria / Mestrado / Gerontologia / Mestre em Gerontologia
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Prevalência da infecção por Citomegalovirus no Brasil e na região metropolitana de ManausSantos, Reginaldo Silva dos, 92-98194-6761 20 December 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-03-02T14:38:52Z
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Previous issue date: 2017-12-20 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Introduction: The cytomegalovirus (CMV) or herpesvirus - 5 (HHV – 5) is a human
herpesvirus, being a common infection around the world, mainly in poor regions
without sanitation and proper hygiene conditions. It’s an enveloped virus and also has
the biggest genome between viruses that infect animal species.
Objective: To estimate the prevalence of the infection by cytomegalovirus in Brazil and
in the Metropolitan Region of Manaus.
Methods: Two studies were made. A study conducted the systematic review of studies
published in Brazil that estimated the prevalence of infection by cytomegalovirus. The
other study estimated the prevalence of infection by cytomegalovirus through
serological analysis of anti-CMV immunoglobulins IgG and IgM of the blood collected
from individuals living in the Metropolitan Region of Manaus.
Results: It was observed on the systematic review that the prevalence of infection by
cytomegalovirus in Brazil was 56%, (CI 95% 27-85%). The data showed a high level of
heterogeneity (I² = 99.98%). The study of seroprevalence in the Metropolitan Region of
Manaus identified a prevalence of 89.5% of seroprevalence to IgG and 1.9% to IgM.
Conclusion: The difference founded in the prevalence of the two studies suggests a
difference in the populations studied. The infection by cytomegalovirus tends to be
more common in Metropolitan Region of Manaus than in other brazilian contexts. / Introdução: O citomegalovírus (CMV) ou herpesvírus – 5 (HHV-5) é um herpesvírus
humano, e é uma infecção comum em todo o mundo, principalmente em regiões pobres
sem saneamento e com condições inadequadas de higiene. Ele é um vírus envelopado e
tem o maior genoma entre os vírus que infectam espécies animais.
Objetivo: Estimar a prevalência da infecção por citomegalovírus no Brasil e na Região
Metropolitana de Manaus.
Métodos: Foram realizados dois estudos. Um estudo fez a revisão sistemática dos
estudos publicados no Brasil que estimavam a prevalência da infecção por
citomegalovírus. Outro estudo estimou a prevalência da infecção por citomegalovírus
por meio de análise sorológica das imunoglobulinas IgG e IgM anti-CMV do sangue
coletado de indivíduos residentes na Região Metropolitana de Manaus.
Resultados: Na revisão sistemática observou-se que a prevalência da infecção por
citomegalovírus no Brasil foi 56% (IC 95% = 27-85%). O dado apresentou elevada
heterogeneidade (I2 = 99,98%). O estudo de soroprevalência na Região Metropolitana
de Manaus identificou uma prevalência de 89,5% de soropositividade para IgG e 1,9%
para IgM.
Conclusão: A diferença encontrada na prevalência dos dois estudos sugere diferença
nas populações estudadas. A infecção pelo citomegalovírus tende a ser mais comum na
Região Metropolitana de Manaus do que em outros contextos brasileiros.
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Avaliação da cinética viral do Herpesvirus Humano 6 e Citomegalovirus por PCR em tempo real e das complicações clínicas relacionadas ocorridas após o transplante de fígado / Evaluation of viral kinetics of Human Herpesvirus 6 and Cytomegalovirus by real time PCR and related clinical complications occuring after liver transplantationSilva, Ana Carolina Guardia da, 1980- 13 December 2013 (has links)
Orientadores: Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin, Raquel Silveira Bello Stucchi / Tese (doutorador) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T02:50:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: As infecções oportunistas constituem um dos principais problemas para os transplantados de fígado. O Citomegalovírus (CMV) e o Herpesvirus humano 6 (HHV- 6) são patógenos oportunistas freqüentes nesses pacientes, e o HHV-6 tem sido associado a várias desordens tais como a encefalite. A PCR em tempo real (RT-PCR) é o padrão ouro de diagnóstico para os herpesvirus, pois tem melhor precisão, maior rendimento e menos risco de contaminação em comparação com outros testes convencionais. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a cinética viral do HHV-6 e CMV por RT-PCR nos pacientes submetidos ao transplante hepático correlacionando-a com a presença de encefalite e complicações clínicas ocorridas no período pós-transplante. Método: Foram analisadas prospectivamente pela RT- PCR a carga viral do CMV e HHV-6 de 30 pacientes transplantados de fígado. A monitorização dos pacientes foi realizada prospectivamente desde o pré-transplante (imediatamente antes do ato cirúrgico - dia zero) com amostras do doador e receptor, e no pós-transplante: 2ª, 3ª, 4ª, 6ª, 8ª, 10ª e 12ª semanas, somando 270 amostras de soro. O protocolo foi seguido de acordo com os requerimentos para pesquisas e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisada da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (CEP nº 430/2003). Os achados clínicos foram obtidos através dos prontuários. Para a detecção e quantificação do DNA dos vírus CMV e HHV-6 foram usados os Kits comerciais "CMV Real-TM Quant" e "HHV-6 Real-TM Quant". Os testes de Nested-PCR e antigenemia foram realizados rotineiramente para o vírus CMV, pelos laboratórios do HC-Unicamp, e seu resultados obtidos eletronicamente. A análise estatística comparou as variáveis categóricas usando o teste exato de Fisher. Para identificar os fatores associados ao aumento da carga viral foi utilizado o método das Equações de Estimação Generalizadas e medidas de acurácia. Resultados: Treze (43%) dos 30 pacientes apresentaram infecção pelo HHV-6 e 26 (86%) apresentaram infecção pelo CMV. Nove pacientes apresentaram encefalite após o transplante de fígado sendo que sete deles tiveram infecção pelo HHV-6 (p=0,0012), assim com o aumento da carga viral do HHV-6 se constatou a presença de encefalite após o transplante de fígado (p= 0.0226). O RT- PCR (p= 0,0306) para o CMV mostrou aumento significativo na segunda a quarta semana e décima a décima segunda semanas em relação aos outros testes, mostrando-se também mais sensível. Conclusão: concluímos que o aumento da carga viral do HHV-6 foi associado com a presença de encefalite após o transplante de fígado e a técnica de PCR em tempo real se mostrou como o teste mais sensível para detecção e monitorização do CMV nos pacientes transplantados de fígado / Abstract: Introduction: Opportunistic infections are a major problem for liver transplantation patients. Cytomegalovirus (CMV) and human herpesvirus 6 (HHV-6) are opportunistic common pathogens and HHV-6 has been associated with several disorders such as encephalitis. Real-time PCR (RT-PCR) is the gold standard for diagnosis of herpesvirus, as it has better accuracy, higher efficiency and less risk of contamination compared to other conventional tests. Objective: The aim of study was to evaluate the viral kinetics of HHV-6 and CMV by RT-PCR in patients undergoing liver transplantation and correlated with the presence of encephalitis complications occurring in the post-transplant period. Methods: We prospectively analyzed by RT-PCR the viral load of CMV and HHV-6 in 30 liver transplant patients. Monitoring of patients was performed prospectively from pretransplant (immediately before surgery-day zero) with donor and recipient samples and posttransplant: 2nd, 3rd, 4th, 6th, 8th, 10th and 12th weeks with a total of 270 serum samples. The protocol was followed according to the requirements for research and was approved by the Ethics Research Committee of the Faculty of Medical Sciences State University of Campinas (CEP nº 430/2003). The clinical findings were obtained from the medical records. For detection and quantification of DNA of the CMV and HHV-6 virus the commercial kits "Real- CMV Quant TM" and "HHV-6 Real -TM Quant" were used. Nested-PCR and antigenemia tests were performed routinely for CMV virus and their results obtained electronically. Statistical analysis comparing categorical variables was applied using Fisher exact test. To identify associated factors with increased viral load the method of Generalized Estimation Equation (GEE) and the accuracy and precision was used. Results: Thirteen (43 %) of the thirty patients had HHV-6; 26 (86 %) had CMV infection. Nine patients had encephalitis after liver transplantation and seven of them had HHV-6 (p = 0.0012) and with an increasing viral load of HHV-6 the presence of encephalitis after liver transplantation was found (p = 0.0226). RT-PCR (P = 0.0306 ) CMV showed a significant increase at the 2nd to 4th week and 10th to 12th week compared to the other tests, having also more sensibility. Conclusion: We concluded that the increase in viral load of HHV-6 was associated with the presence of encephalitis after liver transplantation and the technique of real-time PCR was shown to be the best sensibility test for the detection and monitoring of CMV in our liver transplant patient / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências da Cirurgia
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Padronização e implantação da técnica de antigenemia para monitorização da infecção pelo HHV-6 e HHV-7 e avaliação da co-infecção com HCMV no pós transplante hepático / Standardization and implantation of antigenemia technique for HHV-6 and HHV-7 infection monitoring and evaluation of co-infection with HCMV after liver transplantationSampaio, Ana Maria, 1970- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilka de Fátima Ferreira Santana Boin, Raquel Silveira Bello Stucchi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T01:05:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O herpes vírus humano HHV-6 e HHV-7 pertencem à subfamília herpes virinae, família herpes viridae, são vírus universais e após infecção primária permanecem latentes no organismo, podendo ser reativados por período de imunossupressão. O objetivo da pesquisa visou a padronização e implantação da antigenemia para diagnóstico precoce de HHV-6 e HHV-7 e a realização da sorologia para HHV-6 em pacientes submetidos ao transplante de fígado do Hospital das Clínicas da Unicamp. A partir dos dados obtidos da antigenemia para HHV-6 e HHV-7, avaliou com os achados de antigenemia do HCMV, N-PCR para HCMV, HHV-6, HHV-7 e outros aspectos clinico-laboratoriais. O protocolo foi seguido de acordo com os requerimentos para pesquisas e foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Conseguiu-se para o estudo amostras de 32 pacientes, com idade mediana de 47 (18-66) anos, sendo 20 (62,5%) do sexo masculino e 12 (37,5%) do sexo feminino. A monitorização dos pacientes foi realizada prospectivamente desde o pré-transplante e no pós-transplante, de modo semanal no 1º e 2º, quinzenal no 3º mês e mensal do 4º mês até o final do 6º mês. A partir de linfócitos extraídos de sangue periférico realizou-se a detecção de antígenos de HHV-6 com anticorpos monoclonais C65206M (marca Biodesign International, France) e MAB8535 (marca Biodesign International - USA) e conjugados de soro de coelho anti-IgG de camundongo Z0412-1 (marca Dako - CA, USA) e soro de cabra anti-IgG de coelho marcado com peroxidase 81-6120 (marca Zymed, CA, USA). Para a detecção de antígenos de HHV-7 foi utilizado o anticorpo monoclonal de rato KR4 (marca Advance Biotechnologies, Canada), conjugado soro de coelho anti-imunoglobulina de camundongo P0260 (marca Dako Cytomation, USA) e conjugado soro de cabra anti-IgG de coelho 81-6120 (marca Zymed, CA, USA) diluídos em PBS/BSA e aplicados sobre a fixação celular. Foi realizado a detecção de anticorpos IgM anti HHV-6 pelo teste de Elisa (marca Panbio, USA). Com essas metodologias a detecção de IgM anti HHV-6 foi positiva em 15,6% dos pacientes no pré transplante, 25% na quarta semana, 40,6% na 12 semana e em 46,9% na 24 semana após o enxerto. A antigenemia para HCMV, HHV-6 e HHV-7 foi positiva em 46,9%, 62,5% e 46,8% respectivamente. A N-PCR para HCMV e HHV-6 ocorreu em 81% dos casos, e para HHV-7 foi de 46,8%. Detectou-se que 50% dos pacientes estudados tiveram doença por HCMV. A doença causada pelo HHV-6 foi em 46,8% dos pacientes e em 15,6% para HHV-7. A concomitância de doenças foi observada nos pacientes com HCMV e HHV-6 em 21,9% e em 15,6% dos pacientes com HHV-6 e HHV-7. A doença causada pelos beta herpes vírus foi detectada com maior frequência ao redor da quinta semana. E os episódios de doença para HHV-6 e HHV-7 surgiram antes do aparecimento da doença por HCMV. Este estudo confirma a relevância da infecção pelo HCMV, HHV-6 e HHV-7 e a importância do monitoramento através de técnicas para a detecção precoce desses agentes, possibilitando a utilização de um tratamento preemptivo, com redução do risco de doença / Abstract: Introduction: The human herpes viruses type 6 (HHV-6) and 7 (HHV-7) belong to the herpes virus subfamily, herpes viridae family, are universal viruses and after primary infection remain latent in the organism and may be reactivated during an immunosuppression period. The aims of the research were to standardize, implement and monitor antigenemia for early diagnosis of HHV-6 and HHV-7 and serology for HHV-6 in patients who underwent liver transplantation in the Hospital of the State University of Campinas. The data obtained for HHV-6 and HHV-7 antigenemia were correlated with results for HCMV, N-PCR for HCMV, HHV-6, HHV-7 and other clinical and laboratorial aspects. The protocol was followed according to the research requirements and was approved by the Institutional Ethics Committee of the State University of Campinas. Thirty-two patients were studied, mean age 47 (18-66) years old, in which 20 (62.5%) were male and 12 (37.5%) were female. The monitoring of the patients was carried out prospectively since pre-transplantation and during post-transplantation period; weekly in the first and second month, fortnightly in the third month and monthly up to the sixth month. Detection of HHV-6 antigens was held from lymphocytes extracted from peripheral blood using monoclonal antibodies C65206M (Biodesign International, France) and MAB8535 (Biodesign International-USA); rabbit anti-mouse IgG Z0412-1 (Dako, USA) conjugate serum and goat anti-rabbit marked with peroxidase IgG 81-6120 (Zymed, USA) conjugate serum. For HHV-7 antigens detection, KR4 (Advance Biotechnologies, Canada) mouse monoclonal antibody, conjugate P0260 (Dako Cytomation, USA) rabbit anti-mouse IgG serum and conjugate goat anti-rabbit IgG serum 81-6120 (Zymed, USA) were used, diluted in PBS/BSA and applied over the cell fixation. IgM anti HHV-6 antibody detection was held by ELISA test (Panbio, USA). Using this methodology IgM anti HHV-6 detection was positive for 15.6% of the patients in pre-transplantation, 25% in the fourth week, 40,6% in the twelfth week and 46,9% in the 24th week after the transplantation. HCMV, HHV-6 and HHV-7 antigenemia was positive in 46.9%, 62.5% and 46.8%, respectively. HCMV and HHV-6 PCR occurred in 81% of the cases and for HHV-7, 46.8% of the cases. It was detected that 50% of the patients manifested HCMV disease. Disease manifested in 46.8% and 15.6% of the patients for HHV-6 and HHV-7, respectively. Concomitance of the diseases was observed in patients with HCMV and HHV-6 in 21.9% and 15.6% of the patients with HHV-6 and HHV-7. The disease caused by beta herpes virus was detected with higher frequency around the fifth week. HHV-6 and HHV-7 disease episodes appeared prior to HCMV disease. This study confirms the relevance of HCMV, HHV-6 and HHV-7 infection and the importance of monitoring through techniques for early detection of these agents, allowing the usage of a preemptive treatment, reducing the risk of disease / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Detecção e monitorização do herpevirus humano tipo 6 (HHV-6) e do citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes transplantados hepaticosCosta, Fernanda Aparecida 31 January 2005 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T15:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Os herpesvírus humanos linfotrópicos, incluindo citomegalovírus (HCMV) e herpesvírus 6 (IlliV -6 A e B) são muito comuns e infectam a maioria dos humanos. Ambos pertencem à família Herpesviridae e, desta família, o HHV-6 é o que possui maior potencial neuroinvasivo. O HHV-6 é um vírus imunomodulador, predispondo o hospedeiro a efeitos patogênicos de outros vírus, como o HCMV. Esses vírus são responsáveis por uma grande variedade de doenças causadas pela infecção primária ou por reativação de infecção latente em condições de imunossupressão, especialmente após o transplante de órgãos. O transplante de figado representa a única forma efetiva de tratamento para uma série de doenças hepáticas terminais. Foram estudados prospectivamente 30 pacientes transplantados de figado do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), durante o período de janeiro de 2002 a abril de 2004. Detectamos o DNA do HHV-6 e do HCMV em transplantados hepáticos através da "Nested-PCR" em sangue periférico; avaliamos a co-infecção e o impacto clínico causado por esses vírus nos transplantados hepáticos. A técnica de "Nested PCR" foi escolhida para aumentar a sensibilidade e especificidade da PCR e para obter resultados mais rápidos. Vinte e dois (73,3%) pacientes transplantados do sexo masculino e 8 (26,7%) do sexo feminino, com uma média de idade de 48 anos, foram estudados. Desses pacientes 22 (73,3%) e 23 (76,6%) tiveram pelo menos um resultado positivo para HCMV e HHV-6 respectivamente, durante o seguimento. Detectamos alta taxa de infecção ativa (2 ou mais reações de PCR positivas, consecutivas) para os herpesvírus estudados, 12/30 (400,10) para HHV-6; 13/30 (43,3%) para HCMV; a co-infecção ocorreu em 4/30 (13,3%) dos transplantados hepáticos. Os resultados obtidos e os inúmeros estudos sobre o impacto clínico na detecção e tratamento desses dois betaherpesvírus em pacientes transplantados hepáticos mostram a importância de estudarmos sua prevalência, métodos diagnósticos e seu impacto clínico em nosso meio. Ficar atento às manifestações neurológicas de origem desconhecida porque podem estar relacionadas à infecção ativa por HHV-6 isolado. Nossos dados demonstraram a importância da infecção por esses herpesvírus nos transplantados hepáticos / Abstract: The human lymphotropic herpesvíros that included cytomegalovírus (HCMV), and the herpesvirus 6 (HHV-6 A and B) are very common and infect the vast majority of the human population. Both viruses belong to the Herpesviridae family. In this family, the HHV-6, subfamily Betaherpesvirinae, is wath possessing the bigger neurologic potential pathogenic. The HHV-6 is an immunomodulator virus with a significant risk factor for the subsequent pathogenic effects of others virus like HCMV. Those viroses are responsible for a range of illnesses caused by the primary viral infection or for reactivation of latent infection in patients with immunosuppression, specially after transplant of organs. The transplant of tiver represents the only form effective of cure for a many terminal illnesses. The study included prospective analysis of 30 patients with transplant of the liver from Hospital of Clinics of the State University of Campinas (Unicamp), during January of 2002 to April of 2004. We dected the HHV-6 and the HCMV in tiver transplant patients by means of "Nested-PCR" in peripheral blood We also evaluate the co-infection and the clinical impact between those virus in liver transplant patients. The "Nested PCR" analysis was choosing because this method increases the sensibility and specificity of the PCR and the results are more quick. Twenty-two (73,3%) male and 8 (26,7%) female were enroled with a mean age of 48 years old. We detected in 22 (73,3%) and 23 (76,6%) patients at least a positive result to HCMV and HHV-6. We detect high rate of active infection of HHV6 12/30, (40%) and the same rate 13/30 (43,3%) for HCMV, in the study patients studied. The rate of active co-infection for HCMV and HHV-6, was 4/30 (13,3%). In two patients infected only with HHV-6, was observed neurologic alterations. Five patients was some kind of transplant rejection. Opportunist infections of fungal or bacterial etiology were observed in 14/30 (46,5%). The results show the importance of study the prevalence of these herpesvirus in liverrecipients transplanted, there approaches diagnoses and clinical impact in our environment. They stayed aware to the neurological manifestations of unknown origin because they can be related to the active infection by HHV-6 isolated. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo Citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do BrasilMARTINELLI, Valeria Ferreira 31 January 2013 (has links)
MARTINELLI, Valeria Ferreira. Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil. Recife, 2013. 126 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde , 2013 / Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-04T13:28:43Z
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Previous issue date: 2013 / A Doença Inflamatória Intestinal (DII) compreende a Retocolite Ulcerativa e a Doença de
Crohn. Portadores de DII são considerados de risco para reativação do citomegalovírus
(CMV). A relação entre CMV e a DII é complexa e ainda está para ser determinada.
Pacientes com doença intensa e/ou refratários ao tratamento com imunossupressores devem
ser investigados quanto a infecção pelo CMV. A colite pelo CMV mimetiza o quadro clínico
da atividade da DII e o diagnóstico diferencial se faz necessário devido a diferentes
abordagens de tratamento. A frequência do CMV como causa de colite nos pacientes com DII
varia em função do método utilizado para o diagnóstico e de acordo com o grupo de paciente
estudado. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a frequência do CMV na DII em
hospital de referência no Nordeste do Brasil (artigo original 1), descrever o perfil clínico e
epidemiológico destes pacientes (artigo original 2) e realizar uma revisão da literatura sobre a
infecção do CMV nos pacientes com DII (artigo de revisão). Para a pesquisa da infecção pelo
CMV foi realizado sorologia para CMV, histologia pela hematoxilina-eosina (HE) e
imunohistoquímica (IHQ) nos fragmentos da biópsia intestinal. O diagnóstico do CMV foi
correlacionado com as diferentes fases de atividade, com a refratariedade ao tratamento e com
o uso de medicamentos. Resultados: Infecção por CMV foi diagnosticada pela IHQ em 21,4%
de 117 pacientes submetidos à colonoscopia, com positividade em 19% (16/84) para os casos
de RCU e de 27% (9/33) para DC. A sorologia e a coloração por HE apresentaram baixa
sensibilidade de 12% e 16% respectivamente. O CMV foi encontrado nos portadores de DII
em suas diferentes formas clínicas, com predomínio nas formas moderada e intensa, não
sendo encontrado na mucosa histologicamente normal. Sorologia positiva para anti-CMV IgG
em 106 (90,6%) portadores de DII e em 85(86,8%) casos do grupo controle de doadores de
sangue. Na análise do perfil clínico e epidemiológico 220 pacientes com DII foram estudados,
65% apresentavam RCU, 32,7% apresentavam DC e 2,3% colite não classificada (CNC).
Predominou na RCU (51,8%) acometimento pancolônico e para os casos de DC acometido do
íleo terminal (54,2%), com padrão de doença estenosante e/ou penetrante atingindo 69,5%
destes pacientes. Conclusões: Embora o CMV seja considerado marcador de doença grave e
causa de refratariedade ao tratamento, também pode ser encontrado nos pacientes com formas
leve e inativa da DII. O diagnóstico realizado através da sorologia anti-CMV e histologia
apresenta baixa positividade, fazendo necessário uso de técnicas com maior sensibilidade e
especificidade. No perfil clínico dos pacientes no ambulatório do hospital estudado, houve
uma preponderância das formas mais extensas na RCU e complicadas na DC. Foi observado
intervalo diagnóstico demasiadamente longo, o que pode ter contribuído para maior
agressividade da doença.
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