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Linguagem, sintoma e clínica em clínica de linguagemMilano, Luiza Ely January 2006 (has links)
O objetivo desta tese é propor uma concepção de clínica de linguagem. Para tanto, são articuladas as noções de linguagem, sintoma e clínica. Essa proposta implica a formulação de uma abordagem do sintoma de linguagem que considere o funcionamento da linguagem como uma forma ímpar de o sujeito manifestar-se. Assim, optou-se por conceber este estudo estruturalmente dividido em três partes. A primeira parte versa sobre o conceito de linguagem, a segunda aborda a noção de sintoma e a terceira parte dedica-se ao estudo da clínica. Estas três partes articulam-se de forma tal que os conceitos de linguagem, sintoma e clínica imbricam-se compondo uma perspectiva de clínica de linguagem em que cada um desses elementos define-se na relação com os outros dois. Em relação à concepção de linguagem, são revisitados os aportes fundantes das teorias saussuriana, jakobsoniana e benvenistiana, visando, a partir desse percurso, constituir uma concepção de linguagem própria à clínica de linguagem, que comporte em seu escopo um lugar para aquilo que se apresenta como irregular na fala dos sujeitos. Na abordagem realizada da temática do sintoma, parte-se da noção médica e realiza-se um estudo da concepção psicanalítica freudo-lacaniana. A partir dessa reflexão, propõe-se uma visão específica do sintoma na clínica de linguagem, apontando-o como uma forma criativa de o sujeito estar na linguagem. A relação entre linguagem, sintoma e clínica sugere que há peculiaridades na escuta realizada na clínica de linguagem. Assim, os encaminhamentos finais deste trabalho destacam as implicações clínicas da abordagem do sintoma no âmbito da clínica de linguagem, ou seja, os efeitos de uma intervenção no âmbito da linguagem que comporte o irregular em seu funcionamento e uma noção de sintoma que permita perceber criação naquilo que se apresenta como heterogêneo.
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Avaliação da relação entre o volume da próstata, o índice e o volume da zona de transição com os sintomas do trato urinário inferiorFranciosi, Mário January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Características das células espumosas no fígado, linfonodos mesentéricos e intestino de bovinos associados ao consumo de Brachiaria ssp.Gomar, Maria Soledad January 2002 (has links)
Foram estudados fragmentos dos fígados, linfonodos hepáticos e mesentéricos, bem como dos intestinos de 100 bovinos machos, castrados, entre 3 e 4 anos de idade, da raça Nelore e provenientes do estado de Mato Grosso, onde eram mantidos em pastagens de Brachiaria decumbens e/ou Brachiaria brizantha. Macroscopicamente, os fígados apresentavam coloração amarela que se mantinha mesmo após a fixação em formalina, o que não foi constatado nos animais alimentados com outros pastos. O parênquima dos linfonodos apresentava áreas esbranquiçadas em forma de estrias paralelas, especialmente intensas nos linfonodos hepáticos. As alterações histológicas incluíram tumefação de hepatócitos, colangite mononuclear, áreas com proliferação de ductos e a presença de macrófagos espumosos de distribuição multifocal no fígado, nos linfonodos mesentéricos e hepáticos e na submucosa do intestino. Os tecidos com células espumosas foram submetidos a estudos histoquímicos, lectinoistoquímicos e imunoistoquímicos com o objetivo de caracterizar o conteúdo destas células. Através da Coloração de Perls, constatou-se as células espumosas com citoplasma corados de azul-claro, especialmente nos linfonodos e evidenciando a presença de depósitos de sais férricos, possivelmente em conseqüência da fagocitose de eritrócitos extravasados. Na imunoistoquímica, o anticorpo Mac 387, marcador de macrófagos, não marcou as células espumosas. Na lectinoistoquímica, observou-se que a lectina PNA atuou como marcador devido às altas afinidade e especificidade de união com as células espumosas. Com esta lectina, observaram-se células espumosas isoladas, as quais não eram vistas através de outras colorações. Além disto, em estudos feitos em humanos e em nossos animais, a PNA demonstrou ser específica para macrófagos, o que reforça a hipótese de que as células espumosas sejam macrófagos. A comparação do padrão de afinidade das lectinas entre os animais alimentados e os não alimentados com Brachiaria sp., demonstrou que há alterações na composição de glicídios nos animais alimentados por Brachiaria spp.
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Construção e avaliação de eletrodo enzimatico para determinação de ureia utilizando Canavalia maritimaSilva, Valdinete Lins da 13 July 2018 (has links)
Orientador : Graciliano de Oliveira Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:54:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Doutorado
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Os sentidos do sintoma : psicanalise e gastroenterologiaSouza, Paulo Roberto de 13 July 2018 (has links)
Orientadores : Antonio Frederico Novais de Magalhães, Antonio Muniz de Rezende / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:51:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: O capítulo 1 apresenta uma discussão de método, inspirado no "Livro do desassossego" de F. Pessoa, procurando com isso realçar a dificuldade que nós, clínicos, encontramos na solução de problemas de nossos pacientes, todas as vezes em que os sintomas ou as queixas escapam à referência médica corriqueira. O capítulo 2 apresenta uma série de leituras que podem contribuir para uma visão holística da medicina. O capítulo 3 e 4 fazem, respectivamente, a análise da prática atual da clínica de gastroenterologia e um estudo da possibilidade da valorização da entrevista como instrumento terapêutico. Segundo sugestão de Rezende, essa prática é descrita a partir de uma terminologia lacaniana, a saber, o real do corpo (a queixa e o sintoma); o imaginário (o que o paciente crê ter) e o simbólico (o sentido do sintoma), sem, no entanto, filiar-se a corrente psicanalítica inaugurada por Lacan. O capítulo 5 traz a descrição e análise de 15 pacientes em que os elementos subjetivos e psíquicos estão bem evidentes. Nas Considerações Finais recupero as principais contribuições que esta perspectiva pode oferecer à clínica médica. / Abstract: Chapter 1 presents a discussion of method, inspired on F.Pessoa's "Livro do Desassossego" (Book of Unrest), stressing the difficulties that clinicians find in trying to solve patients' problems, whenever complaints or symptoms fail to fit into everyday medical terminology. Chapter 2 contains a series of texts that are hoped to contribute to a holistic view of medicine. Chapter 3 and 4 are dedicated respectively to an analysis of present day gastroenterological practice and the possible value of interview as therapeutic means.Following a suggestion by Rezende, this practice is described using the terminology of Lacan, Le, a) the body's real (including the actual symptoms and complaints); b) the imaginary (what the patient believes he has) c) and the symbolic (what the symptom means).The lacanian psychoanalytic line is however noi followed further. Chapter 5 describes and analyses 15 Ratients in whom subjective and psychic elements are well to the fore. Finally, the basic contributions that such perspcttive may offer to clinical medicine are stressed. / Doutorado / Doutor em Medicina
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Efeitos da ingestão oral de glicose sobre a excreção urinaria de eletrolitos e acidos em pacientes com hipertensão arterial essencialBerardi, Elza Olga Ana Muscelli, 1954- 14 July 2018 (has links)
Orientador : Jose Antonio Rocha Gontijo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:18:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Indivíduos normotensos (n = 18) e pacientes portadores de hipertensão arterial essencial (n = 1 7), sem doenças intercorrentes ou complicações crônicas da hipertensão arterial, tolerantes à sobrecarga oral de glicose pelos critérios da NDDG, com peso corporal Igual a ± 20% do Ideal, foram submetidos à ingestão de glicose elou água (20 ml/kg). O ensaio controle (hídrico) realizado após 12 h de jejum correspondeu à ingestão hídrica com reposição via oral horária de um volume de água, semelhante ao fluxo miccional durante o mesmo período. O estudo se estendeu por 6 h, nas quais foram medidas a pressão arterial e coletados sangue e urina para avaliar alguns parâmetros funcionais do nefro. Utilizando-se de protocolo experimental similar, foi realizado o ensaio glicose, com Ingestão oral de glicose (100g em solução a 22%). após período controle de 2 h. Durante os experimentos hídricos, em normotensos (NT) e em hipertensos (HT). permaneceram estáveis as concentrações de sódio, creatinina, glicose e Insulina plasmáticas, assim como a filtração glomerular (clearance de creatinina endógena). as cargas filtradas de sódio e potássio e a PAM. Foi promovida uma diurese aquosa com volumes similares nos dois grupos. Nos HT observou-se uma maior excreção de sódio no período controle (natriurese exacerbada), que diminuiu progressivamente nos períodos subseqüentes. A excreção urinária de ácidos (monofosfato ácido e amônia) aumentou discreta e continuamente. até o final do experimento. Após a Ingestão oral de glicose. o decréscimo da PAM foi significativamente maior nos HT, sem, entretanto, apresentar modificações significativas da filtração glomerular nos dois grupos estudados. As concentrações plasmáticas de creatinina, sódio, potássio. e as cargas filtradas de sódio e potássio não se modificaram no decorrer deste ensaio. Em 5 dos HT verificou-se a presença de elevados níveis insulinêmicos (HHI) durante todo o experimento, acompanhados por um aumento da glicemia aos 60 min após IOG. sugerindo resistência à Insulina neste subgrupo. Após IOG. ocorreu um a acentuada antinatriurese, com variações percentuais da FENa ao redor de -30% nos NT e HT, mantida durante todo o experimento neste último grupo. Concomitantemente observou-se uma maior excreção de acidez titulável e ácidos urinários não voláteis, mantida apenas por 120 minutos. A potassemia não apresentou qualquer modificação nos normotensos-hidricos, decrescendo nos hipertensos-hidricos e em NT e HT após glicose. A FEK diminuiu nos grupos que ingeriram glicose, sugerindo que a insulina e/ou glicose têm efeitos diretos ou indiretos sobre a secreção tubular distal de potássio. Os pacientes hiperinsulinêmicos apresentaram uma diminuição do CCr aos 60 min após 10G. sugerindo uma modificação hemodinâmica intra renal. A menor excreção urinária de potássio observada nestes pacientes pode ser indicativa de uma sensibilidade normal à ação Insulínica no manuseio renal do potássio. Os resultados deste trabalho apresentam um efeito da 10G sobre a reabsorção tubular de sódio. similar em NT e HT. embora neste último grupo tenha sido documentada hiperinsulinemia. Estes sugerem uma resistência tissular renal à ação antinatriurética da Insulina nos pacientes estudados. o que poderia contribuir para o desenvolvimento ou manutenção de elevados níveis pressóricos, através da retenção crônica de sódio. Os possíveis mecanismos envolvidos na antinatriurese, na anticarfurese e os sítios tubulares de ação da insulina, após glicose, são discutidos, assim como os mecanismos da natriurese exacerbada nos hipertensos após ingestão de água / Abstract: This study was conducted on 18 normotesive healthy subjetcs (NT) and on 17 essentlally hypertenslve (HT) patlents wlth dlastolic blood pressure above 95 mmHg, aged between twenty and forty five years old. Additional criteria for Inclusion In the study were 90 to 110% o, Ideal body welght according to the Metropolltan Llfe Insurance Tables, and a normal gfucose tolerance test. No patient or control was recelving any medicatlon. The studies wer.e performed in the morning, starting at 7:00 AM, after a overnlght fast, until 1 :00 PM. Imedlately after to empty his bladder, each subject ingested 20 ml of tap water/kg body weight and hourly volume similar to the diuresis. After a 2 h control period, an oral glucose tolerance test wlth a 100g glucose load was performed (GTT) on 15 normotensive (NG)- and on 15 hypertensive (HG). The control groups, 15 normotensive (NH) and 12 hypertensive (HH), received only tap water. Blood pressure was measured at 30 min Intervals. Urine aliquots were pooled at 1 hour Intervals and bfood samples were collected at 8:00, 9:30; 10:00; 10:30; 11 :00; 12:00 AM and 1 :00 PM. After oral gfucose ingestion (IOG), Insulin levels were signiflcantly higher In five of the 15 patients (hyperlnsullnemic hypertensive HHI) than in normotensive and in normoinsulinemic hypertensive (HNI). The maximum plasma glucose. at 60 min after IOG were slgnlflcantly hlgher In the HNI subgroup. There is no significant dirrerence between groups or significant changes in plasma levels of Na+. K+ and creatinine; In creatinine clearances and glomerular fIItratlon rate of Na + and K+. except In HHI. In this subgroup. a translent but significant decrease In creatlnlne clearance occurred at 60 min after 10G. followed by a significant fali of the glomerular filtration rate of K+ and Na+. After water load. it was observed a significant hlgher urinary sodium excretion (UNaV) In both hypertenslve groups. HH and HG, than in normotensives. On the other hand, a glucose ingestion induced a significant fall In UNaV and In fractlonal sodium excretion. similar in NG and HG. and In HHI and HNI. Also, a similar decrease In plasma K+ levels, and a similar antlkalluresis were observed in NG and HG groups, but a higher antlkalluresls was obtained In HHI subgroups. No significant differences were found between groups, neither between control and experimental periods for NH4 + urinaryexcretion. The urinary aeidity tritrable exeretion decreased slow and eon tinously in the control groups (NH and HH) and increased more in NG 1han In HG groups a1 60 min after glucose loading Ingestion. No significant correlations were found between plasma Insulin or glucose and frational sodium or potassium excretion. Since the oral glucose load has no effect on glomerular filtration rate, except in HHI. the antinatriuresis seem to be due an increase in tubular lon reabsorptlon. The tubular sltes involved In thls insulln actlons m ay be the proxlmal nephron segments and the tlck ascend Ing 11mb of Henle. The results of thls protocol may suggest a resistance in renal tissues to insulin actlon on natriuresis, but not to the effects on kalluresis / Doutorado / Doutor em Medicina
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Contratransferencia: vicisitudes del encuentro entre paciente y analista.Ferretti P., Cristina January 2005 (has links)
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Análisis comparativo de la teoría de las experiencias primales y la teoría de los sistemas familiares de Murray y Bowen.Bernales Baksai, Pamela, Porre I., Madeleine January 2006 (has links)
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Contratransferencia: vicisitudes del encuentro entre paciente y analistaFerretti P., Cristina 07 January 2005 (has links)
Psicóloga / La contratransferencia es un concepto central en psicoanálisis, que ha sufrido muchas transformaciones y que ha sido constantemente objeto de debate, tanto desde el punto de vista de la teoría como de la práctica psicoanalítica.
Fue concebido originalmente por Freud, quién señaló: “...se instala en el médico por el influjo que el paciente ejerce sobre su sentir inconsciente...”.
Desde esta primera mención hasta hoy, el concepto ha evolucionado considerablemente lo que ha derivado en desarrollos teóricos y técnicos muy disímiles. Su descubrimiento fue fundamental en la instauración del análisis didáctico como un requisito indispensable en la formación de los analistas, lo que da una medida de su importancia.
Clásicamente se distinguen dos posturas básicas, entre las cuales se ubican enfoques diversos. Una de ellas define la contratransferencia en un sentido estricto, planteándola como una reacción inconsciente del analista frente a la transferencia del paciente. Se atribuye a los conflictos no resueltos del analista, por lo que se la considera una interferencia en el trabajo analítico y se espera sea resuelta a través de que el analista se analice. La concepción extensiva o ampliada de la contratransferencia, en cambio, la concibe como la respuesta emocional total del analista. Esto incluye sus reacciones inconscientes, pero también aquellas conscientes, y sostiene que se dan no sólo frente a la transferencia del paciente, sino frente a la realidad del paciente como un todo. Si bien no desconoce que puede constituir un obstáculo, la concibe como una herramienta útil para comprender al paciente.
Podemos afirmar que, sin importar como se conceptualice la contratransferencia, distintas posturas psicoanalíticas comparten la noción básica planteada por Freud de que el paciente, o un aspecto de él, tiene un efecto sobre el analista. Pensamos que este “influjo” del paciente sobre el analista es un fenómeno indiscutible e inevitable, tenga o no consciencia de él, y va a tener una incidencia fundamental en su trabajo. Concordamos, en este sentido, con aquellos autores que sostienen que la contratransferencia, independientemente de si se la considera un obstáculo o un instrumento, siempre ocurre.
La contratransferencia entonces tiene una presencia, tanto en la teoría como en la clínica, de mucho peso. Un analista siempre se va a movilizar internamente a raíz del contacto con su paciente y, desde esta perspectiva, nos parece que su estudio es de la mayor relevancia. Para el analista, poder comprender mejor los fenómenos que le ocurren, no va sino a beneficiar el arduo trabajo que realiza en conjunto con su paciente. Pensamos que esto es válido para cualquier analista, independientemente de su nivel de experiencia y conocimientos, pero se hace aún más importante en el caso de los analistas noveles, en los cuales esta comprensión se hace más compleja por la presencia de factores relacionados con el proceso de convertirse en analista, que es un hecho movilizador en sí mismo.
La contratransferencia tiene un estrecho vínculo con muchos conceptos analíticos, en especial con la neutralidad que, como sostienen Laplanche y Pontalis, es “Una de las cualidades que definen la actitud del analista durante la cura”. Se espera que el analista, señalan, sea neutral en cuanto a valores religiosos, morales y sociales; en cuanto al discurso del analizado, y con respecto a las manifestaciones transferenciales. La neutralidad, entonces, constituye un ideal que es difícilmente alcanzable y se encuentra siempre amenazada, entre otros factores, por la contratransferencia. En este sentido el analista, más que alcanzarla, puede usar la neutralidad como una brújula que lo ayude a orientarse. La labor del analista será, justamente, reconocer la presencia de un alejamiento respecto de esta posición “neutral”, discriminar en qué medida los fenómenos que le ocurren pertenecen al área de sus propios conflictos o pertenecen al paciente, profundizar en su comprensión, y luego determinar qué puede hacer con ellos y cuándo.
El objeto de este trabajo, es destacar el valor de la elaboración de la contratransferencia en la situación clínica. El planteamiento de la investigación es que, dado que la contratransferencia es un fenómeno inevitable, el analista debe estar abierto a ella y hacer un trabajo elaborativo, porque de este modo puede traducir los fenómenos que experimenta en una mayor posibilidad de comprensión del paciente, así como también en una oportunidad de crecimiento para sí mismo. Esto se relaciona con la posibilidad de continuación del análisis del analista como “autoanálisis”, el que puede llevar a cabo también a través del trabajo con sus pacientes. Específicamente se ocupará de cómo una de las manifestaciones de contratransferencia descritas en la literatura, los sueños contratransferenciales -que son aquellos sueños del analista donde su paciente aparece en el contenido manifiesto-, pueden utilizarse para esta elaboración. Se intentará ilustrar cómo pueden servir de guía para la comprensión de lo que sucede en el paciente y en la relación analítica. Los sueños, considerados por Freud como la vía regia de acceso al inconsciente, pueden constituirse, cuando se trata de sueños contratransferenciales, en una vía de acceso al inconsciente no sólo del soñante, el analista, sino también del paciente. Para esto, primero se hará una revisión histórica del concepto de contratransferencia, bosquejando los hitos y aportes más relevantes, y luego se examinarán algunos aportes al tema de los sueños contratransferenciales en la comprensión de la situación analítica.
Para efectos de este trabajo se tomará la contratransferencia en un sentido general, entendiéndola como todos aquellos fenómenos, conscientes, preconscientes e inconscientes, que ocurren en el analista a propósito de la relación con su paciente. La discusión acerca de qué es, y qué no es contratransferencia, es de la mayor importancia desde un punto de vista teórico, sin embargo no es parte del objetivo de este trabajo.
También vamos a referirnos a siempre a analista, independientemente de si se trata de un analista o un terapeuta que trabaje psicoanalíticamente.
La revisión histórica del concepto de contratransferencia se realizará tomando en cuenta los aportes más significativos que han realizado autores de la llamada corriente psicoanalítica principal, así como autores que derivan en parte sus ideas del psicoanálisis francés contemporáneo no lacaniano.
No consideramos incluir a Lacan más que en una reseña extremadamente limitada elaborada a partir de fuentes secundarias, a pesar de su relevancia.
Esta decisión se basó en que nos pareció que Lacan es un autor muy importante como para no mencionarlo, pero muy complejo de abordar, particularmente cuando no se lo conoce previamente. Pensamos que correspondería, con mayor legitimidad, a estudiosos de Lacan, inmersos en su “universo”, transmitirnos en profundidad como concibe la contratransferencia y que podría decirnos su pensamiento acerca de una de sus manifestaciones: el sueño contratransferencial
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Análisis cualitativo del cambio terapéutico en psicoterapia constructivista cognitiva. — Una mirada desde la experiencia subjetiva de los pacientes.Osorio Villegas, Francisco January 2012 (has links)
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