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Análise cladística de táxons atribuídos aos peixes euteleósteos basais / Cladistic analysis of taxa assigned to basal euteleosteans fishesAline Francisca Paineiras Delarmelina 18 February 2011 (has links)
Os teleósteos são o grupo mais diversificado entre os vertebrados e seu registro mais
antigo data do Jurássico. Sua atual classificação inclui quatro clados, dentre os quais Euteleostei é
o mais avançado e variado. Apesar de todos os trabalhos a respeito do grupo, ele ainda não possui
diagnose, definição e composição precisas. A discordância entre autores é ilustrada pelas nove
diferentes propostas filogenéticas elaboradas nos últimos 30 anos. Muitos fósseis do Cretáceo são
classificados como euteleósteos basais por falta de conhecimento morfológico, enquanto outros
fósseis possuem classificação sistemática controversa ou compartilham aspectos estruturais com
euteleósteos basais. Nesse contexto, os objetivos da presente dissertação são avaliar o
monofiletismo de euteleósteos basais e recuperar relações filogenéticas de táxons do Nordeste do
Brasil, África, Europa, Ásia e América do Norte atribuídos aos euteleósteos basais. Sete táxons
brasileiros (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus
brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata e novo
euteleósteo da Bacia de Pelotas) e 14 táxons de localidades estrangeiras (i.e., Avitosmerus
canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus,
Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis,
Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella
formosa, Wenzichthys congolensis e Tchernovichthys exspectatum) foram analisados através de
observação direta, fotografias, desenhos e descrições e submetidos a uma análise de Sistemática
Filogenética utilizando o princípio da parcimônia. Três espécies recentes (i.e., Elops saurus,
Hoplias malabaricus e Salmo trutta) foram usadas como grupo externo. Sessenta e dois
caracteres foram selecionados e, como resultado, seis árvores igualmente parcimoniosas foram
obtidas com 325 passos, índice de consistência (CI) de 0,2523 e índice de retenção (RI) de
0,4309. O consenso estrito é representado pela seguinte topologia: ((C. marocanus), (C.
brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K.
daguini), ((A. canadensis, (novo euteleósteo, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B.
marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi),
(H. operta + T. exspectatum), indicando que euteleósteos basais não formam um grupo
monofilético e que as atuais sinapomorfias propostas são insuficientes para suportar o grupo. / Teleostei is the most diversified group among vertebrates and its oldest record dates from
the Jurassic. It is currently divided into four clades, from which Euteleostei is the most derived
and varied one. Despite all the studies on this group, precise diagnosis, definition, and
composition are still lacking. The nine different phylogenetic hypotheses proposed in the last 30
years demonstrate the disagreement among authors. Several Cretaceous fossil fishes are assigned
to basal euteleosteans due to the lack of morphological data, whereas some others possess a
controversial taxonomic classification, and/or share anatomical features with basal euteleosteans.
In this context, the goals of the present dissertation are to verify the monophyly of basal
euteleosteans and to recover phylogenetic relationships within the taxa from Northeastern Brazil,
Africa, Europe, Asia, and North America assigned to basal euteleosteans. Seven Brazilian taxa
(i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis,
Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata, and new
euteleostean from the Pelotas Basin) and 14 from foregoing localities (i.e., Avitosmerus
canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus,
Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis,
Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella
formosa, Wenzichthys congolensis, and Tchernovichthys exspectatum) were analyzed by direct
observation, as well as by means of photographs, drawings, and descriptions. After that, these
taxa were submitted to a cladistic analysis using the principle of parsimony. Three living species
(i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus, and Salmo trutta) were chosen to the outgroup. Sixtytwo
characters were selected and, as a result, six equally parsimonious trees were obtained, with a
length of 325 steps, consistency index (CI) of 0.2523, and retention index (RI) of 0.4309. The
strict consensus tree is represented by the following topology: ((C. marocanus), (C. brasiliensis,
(H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini),
((A. canadensis, (new euteleostean, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B.
marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi),
(H. operta + T. exspectatum), indicating that basal euteleosteans are not a monophyletic group
and that the current synapomorphies are insufficient to support it.
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Análise cladística de táxons atribuídos aos peixes euteleósteos basais / Cladistic analysis of taxa assigned to basal euteleosteans fishesAline Francisca Paineiras Delarmelina 18 February 2011 (has links)
Os teleósteos são o grupo mais diversificado entre os vertebrados e seu registro mais
antigo data do Jurássico. Sua atual classificação inclui quatro clados, dentre os quais Euteleostei é
o mais avançado e variado. Apesar de todos os trabalhos a respeito do grupo, ele ainda não possui
diagnose, definição e composição precisas. A discordância entre autores é ilustrada pelas nove
diferentes propostas filogenéticas elaboradas nos últimos 30 anos. Muitos fósseis do Cretáceo são
classificados como euteleósteos basais por falta de conhecimento morfológico, enquanto outros
fósseis possuem classificação sistemática controversa ou compartilham aspectos estruturais com
euteleósteos basais. Nesse contexto, os objetivos da presente dissertação são avaliar o
monofiletismo de euteleósteos basais e recuperar relações filogenéticas de táxons do Nordeste do
Brasil, África, Europa, Ásia e América do Norte atribuídos aos euteleósteos basais. Sete táxons
brasileiros (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus
brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata e novo
euteleósteo da Bacia de Pelotas) e 14 táxons de localidades estrangeiras (i.e., Avitosmerus
canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus,
Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis,
Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella
formosa, Wenzichthys congolensis e Tchernovichthys exspectatum) foram analisados através de
observação direta, fotografias, desenhos e descrições e submetidos a uma análise de Sistemática
Filogenética utilizando o princípio da parcimônia. Três espécies recentes (i.e., Elops saurus,
Hoplias malabaricus e Salmo trutta) foram usadas como grupo externo. Sessenta e dois
caracteres foram selecionados e, como resultado, seis árvores igualmente parcimoniosas foram
obtidas com 325 passos, índice de consistência (CI) de 0,2523 e índice de retenção (RI) de
0,4309. O consenso estrito é representado pela seguinte topologia: ((C. marocanus), (C.
brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K.
daguini), ((A. canadensis, (novo euteleósteo, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B.
marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi),
(H. operta + T. exspectatum), indicando que euteleósteos basais não formam um grupo
monofilético e que as atuais sinapomorfias propostas são insuficientes para suportar o grupo. / Teleostei is the most diversified group among vertebrates and its oldest record dates from
the Jurassic. It is currently divided into four clades, from which Euteleostei is the most derived
and varied one. Despite all the studies on this group, precise diagnosis, definition, and
composition are still lacking. The nine different phylogenetic hypotheses proposed in the last 30
years demonstrate the disagreement among authors. Several Cretaceous fossil fishes are assigned
to basal euteleosteans due to the lack of morphological data, whereas some others possess a
controversial taxonomic classification, and/or share anatomical features with basal euteleosteans.
In this context, the goals of the present dissertation are to verify the monophyly of basal
euteleosteans and to recover phylogenetic relationships within the taxa from Northeastern Brazil,
Africa, Europe, Asia, and North America assigned to basal euteleosteans. Seven Brazilian taxa
(i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis,
Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata, and new
euteleostean from the Pelotas Basin) and 14 from foregoing localities (i.e., Avitosmerus
canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus,
Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis,
Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella
formosa, Wenzichthys congolensis, and Tchernovichthys exspectatum) were analyzed by direct
observation, as well as by means of photographs, drawings, and descriptions. After that, these
taxa were submitted to a cladistic analysis using the principle of parsimony. Three living species
(i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus, and Salmo trutta) were chosen to the outgroup. Sixtytwo
characters were selected and, as a result, six equally parsimonious trees were obtained, with a
length of 325 steps, consistency index (CI) of 0.2523, and retention index (RI) of 0.4309. The
strict consensus tree is represented by the following topology: ((C. marocanus), (C. brasiliensis,
(H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini),
((A. canadensis, (new euteleostean, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B.
marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi),
(H. operta + T. exspectatum), indicating that basal euteleosteans are not a monophyletic group
and that the current synapomorphies are insufficient to support it.
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Filogenia e evolução das espécies do gênero Phrynops (Testudines, Chelidae) / Phylogeny and evolution of the species of the genus Phrynops (Testudines, Chelidae)Natália Rizzo Friol 24 November 2014 (has links)
O gênero Phrynops abrange quatro espécies válidas, incluindo o complexo da espécies Phrynops geoffroanus, e apresenta uma filogenia historicamente mal compreendida. Esse projeto objetivou estudar este gênero, com ênfase especial nas populações de P. geoffroanus, através de análises morfométricas, morfológicas, osteológicas e moleculares, a fim de entender sua taxonomia e definir suas relações filogenéticas. Para tanto, foram coletados e emprestados espécimes das populações de P. geoffroanus de dez bacias hidrográficas brasileiras, além de P. tuberosus, P. williamsi e P. hilarii para compôr a análise. A partir disso, foi feita uma análise morfométrica linear dos espécimes das populações de P. geoffroanus, bem como uma comparação do padrão de coloração desses indivíduos com o intuito de definir as populações taxonomicamente distintas dentro da área de distribuição da espécie. Para as análises filogenéticas, foram preparados esqueletos completos e sequenciados os genes 12S, cytb, ND4, R35 e Rag 2 das espeçies de Phrynops e do seu grupo externo, considerando todos os gêneros e quase todas as espécies de Chelidae, bem como representantes de Podocnemididae e Pelomedusidae. Foram conduzidos três conjuntos distintos de análises filogenéticas com os dados moleculares e morfológicos obtidos durante este estudo: 1) uma análise de parcimônia da matriz morfológica; 2) uma análise de máxima verossimilhança das sequências moleculares; 3) uma análise de parcimônia dos dados morfológicos e moleculares concatenados. Como resultados, os dados morfométricos e osteológicos mostram que a população de P. geoffroanus da bacia do rio Paraná representa uma espécie nova, distinta das demais populações pertencentes ao complexo geoffroanus. Além disso, a população de P. geoffroanus do Rio Doce é claramente distinta das demais populações nas hipóteses moleculares. O exemplar de P. williamsi do Rio Iguaçu se distingue molecularmente do clado formado pelos demais exemplares de P. williamsi do Rio do Peixe. Os dados morfológicos e moleculares concatenados mostram que o gênero Phrynops representa um grupo monofilético. As populações de P. geoffroanus apresentaram evidências de agrupamento por bacias. Nas análises moleculares e concatenadas, P. hilarii se posiciona dentro do clado formado pelas populações de P. geoffroanus. O conjunto de dados osteológicos posiciona Mesoclemmys como grupo-irmão de Phrynops, porém, no conjunto de dados moleculares Phrynops aparece como grupo-irmão dos demais gêneros, exceto Hydromedusa e Chelus que encontram-se em uma posição mais basal nessa hipótese. Desta forma, não foi possível definir com clareza o grupo-irmão do gênero Phrynops neste estudo. Os caracteres osteológicos e moleculares evidenciaram Mesoclemmys como um grupo parafilético, pela não inclusão de Mesoclemmys hogei nesse gênero. Por fim, neste estudo, fica evidente que P. geoffroanus e P. tuberosus pertencem à calha norte do rio Amazonas e não se distinguem através do conjunto de dados osteológicos e morfométricos empregados aqui. Entretanto, uma amostragem das localidades específicas será necessária para definir objetivamente o status taxonômico de P. tuberosus / The genus Phrynops covers four valid species, including the species complex Phrynops geoffroanus. The genus has a confuse and poorly resolved taxonomic and phylogenetic history. This project aimed to study the genus Phrynops, with particular emphasis on populations of P. geoffroanus and P. tuberosus, through morphometric, morphological, osteological and molecular analyzes, in order to understand their taxonomy and provide a phylogenetic hypothesis for their interrelationships. Specimens representing populations of P. geoffroanus from ten Brazilian river basins, as well as P. tuberosus, P. williamsi and P. hilarii, were collected or loaned from institutions. A linear morphometric analysis and comparison of color patterns were performed in individuals belonging to the populations of P. geoffroanus in order to define taxonomically distinct populations within the range of the species. For the phylogenetic analyzes, complete skeletons were prepared and tissue samples were sequenced for the genes 12S, cytb, ND4, R35 and Rag 2, for most species of Phrynops and its outgroup taxa, considering all genera and almost all species of Chelidae, as well as representatives of Podocnemididae and Pelomedusidae. Three distinct sets of phylogenetic analyzes were performed with the molecular and morphological data obtained during this study:1) a parsimony analysis of the morphological matrix;2) a maximum likelihood analysis of molecular sequences;3) a parsimony analysis of the combined morphological and molecular data. As a result, the morphometric and osteological data show that the population of P. geoffroanus from the Paraná River basin is a distinct species, and therefore new. The population of P. geoffroanus from the Doce River is clearly distinct from other populations in the molecular hypotheses. The specimen of P. williamsi from the Iguaçu River separates molecularly from the clade formed by the remaining populations of P. williamsi from the Peixe River. The combined morphological and molecular data show that the genus Phrynops corresponds to a well supported monophyletic group.The sampled populations of P. geoffroanus showed evidence of grouping by distinct river basins. In both molecular and combined analyzes, P. hilarii is rooted within the clade formed by the populations of P. geoffroanus. The set of skeletal data supports Mesoclemmys as the sister group of Phrynops, while the molecular data set shows Phrynops as the sister group of a clade composed by all the remaining genera, except Hydromedusa and Chelus that are positioned more basally in the tree. Therefore, the present analysis failed to define without ambiguity the sister-group relationship of the genus Phrynops. Both osteological and molecular datasets showed Mesoclemmys as a paraphyletic group, with the exclusion of Mesoclemmys hogei from the genus. Finally, it seems evident that P. tuberosus and P. geoffroanus belong to the north region of the Amazon River and are not distinguishable by the set of osteological and morphometric data used in the present study. However, a larger sampling of specific locations will be required to objectively define the taxonomic status of P. tuberosus
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Revisão taxonômica e análise cladística de Lepidophora Westwood, 1835 (Diptera, Bombyliidae, Ecliminae) / Taxonomic review and cladistic analysis of Lepidophora Westwood, 1835 (Diptera, Bombyliidae, Ecliminae)Paula Fernanda Motta Rodrigues 10 June 2011 (has links)
Atualmente os Bombyliidae encontram-se divididos em 16 subfamílias e 18 tribos. A subfamília Ecliminae inclui nove gêneros, três dos quais com ocorrência na Região Neotropical (Cyrtomyia Bigot, Lepidophora Westwood e Thevenetimyia Bigot). Uma revisão taxonômica do gênero Lepidophora é apresentada pelo presente estudo, com redescrições e ilustrações das espécies. São reconhecidas oito espécies válidas, duas exclusivamente neárticas (L. lepidocera Wiedemann, 1828 e L. lútea Painter, 1962), cinco exclusivamente neotropicais (L. acroleuca Painter, 1930, L. culiciformis Walker, 1850, L. cuneata Painter, 1939, L. secutor Walker, 1857 e L. trypoxylona Hall, 1981) e uma com distribuição registrada em ambas as regiões (L. vetusta Walker, 1857). Uma chave para identificação destas espécies, baseada em caracteres morfológicos diagnósticos de fácil e rápida observação, também é apresentada. O registro geográfico da maioria das espécies e do gênero está atualizado, com mapas de distribuição para cada espécie e para o gênero. Este estudo também apresenta uma hipótese filogenética para as espécies de Lepidophora, baseada na análise cladística de 106 caracteres morfológicos, obtendo como resultado, após busca heurística simples, uma única topologia bem resolvida com 198 passos. Lepidophora revela-se monofilético e divide-se em dois grupos monofiléticos, o mais basal formado pelas espécies exclusivamente neárticas (L. lepidocera e L. lútea) e o mais derivado formado pelas demais espécies (L. acroleuca, L. culiciformis, L. cuneata, L. secutor, L. trypoxylona e L. vetusta). O gênero Cyrtomyia, único da subfamília com distribuição exclusivamente Neotropical, também se mostra monofilético. Os resultados obtidos demonstram ainda que a espécie P. austeni (Paramonov, 1949) não pertence, de fato, ao gênero Lepidophora, corroborando a hipótese de François que em 1964 erigiu o gênero Palintonus para alocar tal espécie. Este gênero monotípico posiciona-se como grupo-irmão do clado Cyrtomyia + Lepidophora. Embora não seja possível apontar a posição filogenética de Lepidophora dentro da subfamília Ecliminae, os resultados deste estudo poderão contribuir para estudos futuros num nível mais abrangente, principalmente em relação à gama de novos caracteres levantados e utilizados pela primeira vez em uma análise cladística para Bombyliidae. / Currently the Bombyliidae are divided into 16 subfamilies and 18 tribes. The subfamily Ecliminae includes nine genera, three of which occurring in the Neotropical Region (Cyrtomyia Bigot, Lepidophora Westwood, and Thevenetimyia Bigot). A taxonomic review of the genus Lepidophora is provided by this study, with redescription and illustrations of the species. Eight valid species are recognized, two exclusively Neartic (L. lepidocera Wiedemann, 1828 and L. lutea Painter, 1962), five exclusively Neotropical (L. acroleuca Painter, 1930, L. culiciformis Walker, 1850, L. cuneata Painter, 1939, L. secutor Walker, 1857 and L. trypoxylona Hall, 1981) and one with distribution recorded in both regions (L. vetusta Walker, 1857). An identification key to the species based on diagnostics morphological characters, of easy and fast observation is also presented. The geographic record of most species and genus is updated with distribution maps for each species and for the genus. This study also presents a phylogenetic hypothesis of Lepidophora species based on cladistic analysis of 106 morphological characters, obtaining with the result, after simple heuristic search, a single well resolved topology with 198 steps. Lepidophora is shown to be monophyletic and is divided into two monophyletic group, the most basal formed by the species exclusively Neartic (L. lepidocera and L. lutea) and the most derived formed by remaining species (L. acroleuca, L. culiciformis, L. cuneata, L. secutor, L. trypoxylona and L. vetusta). The genus Cyrtomyia, single of subfamily with distribution exclusively Neotropical, is also shown to be monophyletic. The results also show that the species P. Austeni (Paramonov, 1949) does not belong, indeed, to the genus Lepidophora, supporting the Françoiss hypotesis that in 1964 erected the genus Palintonus to allocate this species. This monotypic genus is positioned as sister-group of the clade Cyrtomyia + Lepidophora. Although it is not possible to identify the phylogenetic position of Lepidophora within the subfamily Ecliminae, the results of this study may contribute to future studies on a broader level, especially by the new characters proposed and used for the first time in a cladistic analysis to Bombyliidae.
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Análise cladística de Titanoecidae e revisão sistemática dos gêneros Anuvinda e Goeldia (Arachnida: Araneae) / Cladistic analysis of Titanoecidae and revision of the genera Goeldia and Anuvinda (Arachnida: Araneae)Lina Maria Almeida Silva 03 March 2009 (has links)
Titanoecidae foi proposta por Lehtinen para agrigar cinco gêneros: Titanoeca Thorell (31 spp.), Nurscia Simon (4 spp.), Goeldia Keyserling, (8 spp.), Pandava Lehtinen (2 spp.) e Anuvinda Lehtinen (1 sp.). A família é diagnosticada pela presença de uma dobra dorso-apical complexa na tíbia do palpo dos machos e recentes hipóteses filogenéticas reportam seu parentesco com Phyxelididae, porém as relações internas na família permanecem desconhecidas. Realizamos uma análise cladística com 92 caracteres morfológicos e baseada em parcimônia para Titanoecidae e revisamos os gênero Anuvinda e Goeldia. O grupo-interno contém 32 táxons terminais, incluindo as espécies-tipo dos gêneros, e totalizando 15 espécies de Goeldia, 6 de Titanoeca, 4 de Nurscia, uma de Anuvinda e uma de Pandava. Como grupo-externo foram utilizadas espécies de Phyxelididae (3 spp.) Amaurobiidae (1sp.) Tengellidae (1 sp.) Zoropsidae (1sp.) e de Nicodamidae (2 sp.). Os resultados mostram que Titanoecidae pode ser divididade em dois clados: um formado por Goeldia e Anuvinda como grupo-irmão de Pandava aqui denominado Goeldinae subfam. nov. e outro formado por Titanoeca e Nurscia chamsdo Titanoecinae, Lehtinen, 1967. A revisão de Goeldia revelou sete espécies novas para Brasil (4), Colômbia (1) e Peru (1). Titanoeca guayaquilensis do Equador é transferida para Goeldia Geoldia guayaquilensis comb. nov. e pela primeira vez são descritos o macho de G. nigra e a fêmea de G. guayaquilensis. / The family Titanoecidae was proposed by Lehtinen to include five genera: Titanoeca Thorell (31 spp.), Nurscia Simon (4 spp.), Goeldia Keyserling, (8 spp.), Pandava Lehtinen (2 spp.) and Anuvinda Lehtinen (1 sp.). The family is diagnosed by the presence of a complex dorso-apical fold on the tibia of the male palp. Recent phylogenetic analyses point towards a close relationship between Titanoecidae and Phyxelididae but knowledge on the relations between its genera and species remain uncertain. A cladistic analysis for Titanoecidae was carried out based on parsimony and using 92 morphological characters. The in-group comprised 32 taxa, including the type species of all genera plus 15 species of Goeldia, six Titanoeca, four Nurcia, one Anuvinda and one Pandava. The out-group included species of Phyxelididae (3 spp.) Amaurobiidae (1sp.) Tengellidae (1 sp.) Zoropsidae (1sp.) and Nicodamidae (2 sp.).Results show that Titanoecidae is a monophyletic group and can be divided in two major clades: one including Goeldia and Anuvinda sister to Pandava, herein denominated Goeldinae subfam. nov. and the other, Titanoecinae Lehtinen, including Titanoeca and Nurscia. Based on the results of the cladistic analysis Titanoeca guayaquilensis, from Ecuador, is transferred to Goeldia. In addition The genera Anuvinda and Goeldia are revised. The male of Goeldia nigra and the female of G. guayaquilensis are described for the first time and seven species of Goeldia are newly described: four from Brazil, one from Colombia and one from Peru.
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Análise cladística do gênero neotropical Mesabolivar González-Sponga, 1998 (Araneae: Pholcidae) / Cladistic analysis of the Neotropical genus Mesabolivar González-Sponga, 1998 (Araneae: Pholcidae)Éwerton Ortiz Machado 08 May 2007 (has links)
O gênero Mesabolivar González-Sponga, 1998 é composto atualmente por 36 espécies de distribuição restrita à América do Sul. O gênero foi dividido tentativamente em quatro grupos operacionais de espécies sensu Huber: grupo norte 1, incluindo M. eberhardi Huber, M. huanuco Huber, M. aurantiacus (Mello-Leitão), M. cyaneus (Taczanowski); grupo norte 2, incluindo M. pseudoblechroscelis, M. huambisa Huber, M. locono Huber, M. junin Huber, M. paraensis (Mello-Leitão), M. exlineae(Mello-Leitão); grupo sul, incluindo M. cyaneomaculatus (Keyserling), M. spinulosus (Mello-Leitão), M. ceruleiventris (Mello- Leitão), M. tandilicus (Mello-Leitão), M. iguazu Huber, M. argentinensis (Mello-Leitão), M. brasiliensis (Mello-Leitão), M. togatus (Keyserling), M. guapiara Huber, M. maxacali Huber, M. botocudo Huber, M. cyaneotaeniatus (Keyserling), M. azureus (Badcock & Oxon), M. fluminensisi (Mello-Leitão), M. nigridentis (Mello-Leitão) e o grupo miscelânea, incluindo M. luteus (Keyserling), M. simoni (Moenkhaus), M. difficilis (Mello-Leitão), M. banksi (Moenkhaus), M. levii Huber, M. cambridgei (Mello-Leitão), M. xingu Huber. Até o momento não existia uma filogenia intragenérica estabelecida, e estes grupos não representam grupos com bases filogenéticas. Foi realizada no presente trabalho uma análise cladística com uma busca heurística usando os métodos ratchet, drift, sectorial search e tree fusing combinados. Foram incluídas 10 espécies novas descritas aqui e 26 espécies já descritas de Mesabolivar, com o intuito de elucidar a relação entre as espécies e avaliar o monofiletismo dos grupos pré-existentes. Foram usados 53 terminais no total, sendo 17 terminais usados como grupo externo. Foram usados 64 caracteres e foram encontrados 8 cladogramas mais parcimoniosos de L=203, CI=43 e RI=74. Os resultados mostraram que três espécies de Mesabolivar são relacionadas a outros gêneros. Destas, M. cambridgei foi transferida para o gênero Carapoia e M. luteus e M. levii foram transferidas para um gênero novo, Kaiowa gen. n.. As demais espécies de Mesabolivar estudadas formam um grupo monofilético suportado pelo procurso curvado dorsalmente, pela presença de uma projeção transparente ventral na divisão embólica e pela presença de projeções no epígino. Nenhum dos grupos sensu Huber foi plenamente corroborado. Após o exame das coleções nacionais, ficou claro que o gênero Mesabolivar é muito diverso, especialmente no Brasil, região pouco estudada em relação aos folcídeos, e desta forma, importante para a resolução de problemas na filogenia da família, especialmente o Clado Novo Mundo. / The genus Mesabolivar González-Sponga, 1998 includes presently 36 species and is restricted to South America. The genus was tentatively divided into four operacional species groups by Huber: northern group 1, including M. eberhardi Huber, M. huanuco Huber, M. aurantiacus (Mello-Leitão), M. cyaneus (Taczanowski); northern group 2, including M. pseudoblechroscelis, M. huambisa Huber, M. locono Huber, M. juninHuber, M. paraensis (Mello-Leitão), M. exlineae (Mello-Leitão); southern group, including M. cyaneomaculatus (Keyserling), M. spinulosus (Mello-Leitão), M. ceruleiventris (Mello-Leitão), M. tandilicus (Mello-Leitão), M. iguazu Huber, M. argentinensis (Mello-Leitão), M. brasiliensis (Mello- Leitão), M. togatus (Keyserling), M. guapiara Huber, M. maxacali Huber, M. botocudo Huber, M. cyaneotaeniatus (Keyserling), M. azureus (Badcock & Oxon), M. fluminensisi (Mello-Leitão), M. nigridentis (Mello-Leitão); and the miscellaneous group, including M. luteus (Keyserling), M. simoni (Moenkhaus), M. difficilis (Mello-Leitão), M. banksi (Moenkhaus), M. levii Huber, M. cambridgei (Mello-Leitão), M. xingu Huber. Until now, no intrageneric phylogeny was carried out, and the proposed groups were not constructed under a phylogenetic approach. In the present work, a cladistic analysis was conducted, performing a heuristc search combined with the methods ratchet, drift, sectorial search and tree fusing. The study includes 26 described and 10 new species species of Mesabolivar, intending to define the relashionship among the species and evaluate the monophyly of the previously defined groups. The analysis was carried out using a total of 53 species, using 17 terminals for the outgroup. The matrix was based on 64 characters, and 8 most parsimonious trees were found (L=203, CI=43; RI=74). The results indicated that three species of Mesabolivar are related to other genera. Therefore, M. cambridgei was transferred to the genus Carapoia; M. luteus and M. levii were transferred to a newly described genus, Kaiowa new genus. The remaining species of Mesabolivar were supported as a monophyletic group by three synapomorphies: dorsally curved procursus, a transparent projection on the bulb and the epigynal projections. None of the groups sensu Huber was completely corroborated. After the examination of the brazilian collections, Mesabolivar was discovered to be very diverse, especially in Brazil, a region scarcely studied concerning pholcids, and then, very important to the resolution of phylogenetic problems in the family, specially the clado New World.
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Filogenia de Mucuna Adans. (Leguminosae - Papilionoideae) e taxonomia das espécies ocorrentes no continente americano = Phylogeny of Mucuna Adans. (Leguminosae - Papilionoideae) and taxonomy of the Neotropical species / Phylogeny of Mucuna Adans. (Leguminosae - Papilionoideae) and taxonomy of the Neotropical speciesMoura, Tânia Maria de, 1980- 04 November 2013 (has links)
Orientadores: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi, Vidal de Freitas Mansano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T05:06:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Moura_TaniaMariade_D.pdf: 25838741 bytes, checksum: 151ba95798c1cf876d09e5336718358c (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
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Molecular phylogenetic studies on Armillaria with specific reference to Southern Hemisphere speciesCoetzee, Martin Petrus Albertus 09 May 2005 (has links)
Please read the Summary in the section 00front of this document / Thesis (PhD)--University of Pretoria, 2005. / Genetics / Unrestricted
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Molecular charaterisation and phylogenetic relationships among the cyprinid fishes of the genus enteromius cope , 1867 and their monogenean parasites of the genus dactylogyrus diesing, 1850 within the Limpopo River SystemRaphahlelo, Modibe Ezekiel January 2021 (has links)
Thesis (Ph.D. (Zoology)) --University of Limpopo, 2021 / The present study was conducted to evaluate the morphological and molecular
characterisation of species of Dactylogyrus parasitising Enteromius spp. from the
Limpopo River System, South Africa. In addition, the study was intended to
establish host-parasite associations from this system. A total of 95 host specimens
were collected from eight localities between 2015 and 2016 within the Limpopo
River System. Fish hosts were collected using gill nets, seine nets, fyke nets, and
an electric shocker. From these, three host species were identified,
E. afrohamiltoni, E. unitaeniatus, and E. trimaculatus where after monogenean
parasites were retrieved from the gills using stereo microscopes. Morphometric
analysis of the haptoral hard parts and male copulatory organs were studied for
species identification, supported by nuclear ribosomal DNA sequences of the
partial 18S rDNA region and the entire ITS-1 and partial 5.8S rDNA region, and the
partial 28S rDNA region. Examination of E. afrohamiltoni revealed the presence of
D. afrohamiltonii which is the first record of a monogenean parasite from this host.
In addition, E. unitaeniatus revealed the presence of two species of Dactylogyrus:
D. letabaensis and D. limpopoensis which are the first record of monogenean
parasites from this host. The remaining Dactylogyrus species were retrieved from
E. trimaculatus, namely, D. afrolongicornis, D. allolongionchus, and D. myersi.
Enteromius trimaculatus harboured five of the species retrieved. The two species,
D. afrolongicornis and D. allolongionchus were the most abundant from six of the
eight localities studied, followed by D. myersi abundant in five of the eight localities.
Dactylogyrus afrohamiltonii was considered a strict specialist, while the remaining
species were considered to be intermediate specialists.
Forty-one sequences of the partial 18S rDNA and the entire ITS-1 and partial 5.8S
rDNA region and 19 sequences of the partial 28S rDNA region of Dactylogyrus
species, including Pseudodactylogyrus anguillae were included to reconstruct the
phylogenetic relationships. Based on this, molecular analysis of D. afrolongicornis
from Enteromius hosts were recorded for the first time for the combined 18S rDNA
and the entire ITS-1 and partial 5.8S rDNA region. The analysis revealed several
groupings of Dactylogyrus species inferred largely from European cyprinoids and
corresponded to host specificity. From the partial 28S rDNA, three clades were
revealed linked to their biogeographical regions. Phylogenetic analysis from the
28S rDNA suggests that D. aspili from E. macrops and D. afrolongicornis are closely
related. / National Research Foundation (NRF) and
DST Innovation Scholarship and the Vlaamse Interuniversitaire RaadUniversity Development Corporation (VLIR-UOS)
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Cranial Morphology and Systematics of Late Pliocene <em>Alligator</em> from Florida, with Notes on <em>Alligator</em> Evolution and Distribution.Stout, Jeremy Brett 19 December 2009 (has links) (PDF)
Alligator mississippiensis is only distantly related to the other extant alligator (A. sinensis), with much closer relatives known from the geologic past of North America. While A. mississippiensis is well known from the early Pleistocene and later, no Alligator was known from the middle and late Pliocene until the discovery of Haile 7C and 7G late Pliocene (~2 Ma) sites from Florida. These specimens were analyzed using a diagnostic character matrix along with systematic analyses of the results. This research upholds A. mefferdi as a valid taxon, and the utility of the species in fossil identification is further established. The Haile material cannot be placed within either of the aforementioned taxa, and a new species description is planned in a later publication. Furthermore, the systematic analysis used in this research suggests that the line leading to A. sinensis diverged before the earliest known Alligator. An Eocene dispersal of the genus into Asia is plausible.
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