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AvaliaÃÃo do efeito neuroprotetor da Pentoxifilina em modelos de convulsÃo induzidos por Pilocarpina e Pentilenotetrazol em ratosRafaelly Maria Pinheiro Siqueira 27 October 2011 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Epilepsy is considered one of the most important brain diseases in all whole world and its prevalence reaches 5%. Pilocarpine (P400) is a cholinergic agonist which is characterized by its capacity to induce seizures that evolutes to status epilepticus similar to human temporal lobus epilepsy. Pentylenetetrazole is a GABA antagonist that imitates the absence seizures and tonic-clonic seizures in humans. In this study it was evaluated the neuroprotective properties of Pentoxifylline, a xantin, on the seizures induced by P400 (400mg/kg, i.p.) and PTZ (80 mg/Kg, i.p.) in male Wistar rats (180 â 200g) in the presence or absence of PTX (25 and 50 mg/kg) administered orally 1 h before seizures induction. After PTZ80 injection it was observed the presence of tonic-clonic seizures. After P400 injection we observed peripheral cholinergic signals, 1st seizure latency and survival index. It was also determined the levels of amino acids in the frontal cortex, temporal lobus, hippocampus and striatum as well as the levels of amines in the striatum through HPLC associated to electrochemical detection. The glicemic levels were determined during the acute phase of seizures process. The results show that pentoxifylline does not alter the peripheral cholinergic signals, nevertheless it increases the 1st seizure latency at the dose of 25 mg/kg in 18% when compared to P400 and increases the same parameter (151.8% and 273.5%) at the doses of 25 mg/kg and 50 mg/kg, respectively, when compared to PTZ80. The survival index increased 32% to both doses when compared to P400 and 36% and 71%, respectively when compared to PTZ80. In the frontal cortex it was observed a significative reduction of glutamate at the groups treated with pentoxifilin. Reduction of 86.4% and 76.2% (25 and 50mg/kg PTX) in relation to P400. The levels of GABA reduced 33.3% and 21.8%. In the temporal cortex reduction of 56.6% and 54.8% on the levels of aspartate PTX (25 and 50mg/kg, respectively). The levels of glutamate reduced 78.2% and 59.2% at the tested doses, respectively. The levels of GABA increased 28% at the dose of 50 mg/kg. On the hippocampus aspartate increased 199.6% at the dose of 25 mg/kg. The levels of GABA increased 511% and 180.9% PTX (25 e 50mg/Kg, respectively). In the striatum glutamate reduced with both tested doses 74.3% and 79.4%. GABA reduced 65.6% and 74%. In the striatum dopamine increased 416.5% at the dose of 25 mg/kg. The levels of DOPAC reduced 48% at the same dose. Serotonin increased 229.5%. All amino acids and amines were quantified in the model of pilocarpine induced seizures. It was observed a markedly increase at the glicemic levels at the groups P400 when compared to Normal group and PTX pretreated groups which have by the way kept glicemic levels similar to normal rats. In conclusion we showed that pentoxifilin significantly increases the 1st seizure latency at both tested models. Pentoxifylline neuroprotection may be related to reduction on the levels of excitatory amino acids and increase in the levels of inhibitory amino acids at different parts of the brain involved in the start, propagation and maintenance of epilepsy. Keeping the glicemic levels similar to the normal could be involved in the neuroprotection induced by pentoxifylline. / A Epilepsia à considerada um dos mais importantes distÃrbios cerebrais em todo o mundo e apresenta uma taxa de prevalÃncia de 5%. A Pilocarpina (P400) à um agonista colinÃrgico que se caracteriza por induzir convulsÃes que evoluem para status epilÃpticus, similar à epilepsia do lobo temporal humana. O Pentilenotetrazol (PTZ) à um antagonista de GABA que mimetiza convulsÃes do pequeno-mal (crise de ausÃncia) e do tipo tÃnico-clÃnico em humanos. Neste presente trabalho avaliamos a possÃvel aÃÃo neuroprotetora da Pentoxifilina (PTX), uma xantina, nas convulsÃes induzidas pela P400 (400mg/kg, i.p.) e PTZ (80mg/Kg, i.p.) em ratos Wistar machos adultos (180 - 220g), na presenÃa ou ausÃncia de PTX (25 e 50mg/kg) administrada por via oral uma Ãnica vez 1 h antes da induÃÃo da convulsÃo. ApÃs a aplicaÃÃo do PTZ80 foi observada a presenÃa de convulsÃes tÃnico-clÃnica. ApÃs a injeÃÃo de P400 foram observados os sinais colinÃrgicos perifÃricos, as latÃncias de 1 convulsÃo e taxa de sobrevida em 24 h. Foram determinadas as concentraÃÃes de aminoÃcidos no cÃrtex frontal, temporal, hipocampo e corpo estriado e as concentraÃÃes de aminas no corpo estriado atravÃs de HPLC com detecÃÃo eletroquÃmica e as alteraÃÃes glicÃmicas na fase aguda do processo convulsivo. Os resultados mostraram que a pentoxifilina nÃo alterou os sinais colinÃrgicos perifÃricos, contudo na dose de 25mg/Kg aumentou a latÃncia decorrida para a primeira convulsÃo em 18% quando comparada ao grupo P400 e aumentou a latÃncia decorrida para a primeira convulsÃo (151,8% e 273,5%) nas doses de 25 e 50mg/Kg respectivamente em relaÃÃo ao grupo PTZ80. A taxa de sobrevida aumentou em 32% em ambas as doses de PTX quando comparado ao grupo controle P400 e em 36% e 71%, respectivamente, quando comparada ao grupo controle PTZ80. No cÃrtex frontal, houve uma reduÃÃo significativa nos nÃveis de glutamato nos grupos prÃ-tratados com pentoxifilina. ReduÃÃo de 86,4% e 76,2% (25 e 50mg/Kg de PTX) em relaÃÃo ao grupo P400. Os nÃveis de GABA reduziram 33,3% e 21,8%. No cÃrtex temporal houve reduÃÃo de 56,6% e 54,8% nos nÃveis de aspartato nos grupos tratados com PTX (25 e 50mg/Kg respectivamente). Os nÃveis de glutamato reduziram 78,2% e 59,2% nas doses testadas respectivamente. Os nÃveis de GABA aumentaram 28% na dose de 50mg/Kg de PTX. No hipocampo, os nÃveis de aspartato aumentaram 199,6% na dose de 25mg/Kg. Os nÃveis de GABA aumentaram 511% e 180,9% nos grupos tratados com PTX (25 e 50mg/Kg respectivamente). No corpo estriado, os nÃveis de glutamato reduziram 74,3% e 79,4% nos grupos tratados (PTX 25 e 50mg/Kg respectivamente). Os nÃveis de GABA reduziram 65,6% e 74%. No corpo estriado, os nÃveis de dopamina aumentaram 416,5% no grupo prÃ-tratado com pentoxifilina na dose de 25mg/Kg. Os nÃveis de DOPAC reduziram 48% no PTX 25mg/Kg. Os nÃveis de serotonina aumentaram 229,5% no PTX 25mg/Kg. Todos os aminoÃcidos e aminas foram quantificados no modelo de convulsÃo por pilocarpina. Houve um acentuado aumento nos nÃveis glicÃmicos em 274,9% no grupo P400, em relaÃÃo ao grupo Normal e os grupos prÃ-tratados com pentoxifilina que em ambas as doses mantiveram os nÃveis glicÃmicos prÃximos do grupo normal. Em conclusÃo, mostramos que a pentoxifilina aumentou significativamente a latÃncia de convulsÃes em ambos os modelos de induÃÃo utilizados. A neuroproteÃÃo da pentoxifilina pode estar relacionada com reduÃÃo dos nÃveis de aminoÃcidos excitatÃrios e aumento de aminoÃcidos inibitÃrios em diferentes Ãreas cerebrais envolvidas com inÃcio, propagaÃÃo e manutenÃÃo da epilepsia. A manutenÃÃo dos nÃveis glicÃmicos prÃximos dos normais pode estar possivelmente relacionada com efeitos neuroprotetores da pentoxifilina.
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Estudo dos efeitos da fucoidana sozinha ou em associação com o ácido valpróico no modelo de convulsão induzido por pilocarpina em camundongos / Study of the effects of fucoidana only or in association with valprotic acid in the model of convulsion induced by pilocarpin in miceAraújo, Ana Bruna 14 July 2016 (has links)
ARAUJO, A. B. Estudo dos efeitos da fucoidana sozinha ou em associação com o ácido valpróico no modelo de convulsão induzido por pilocarpina em camundongos. 2016. 69 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral 2016. / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-02-07T18:29:50Z
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Previous issue date: 2016-07-14 / Epilepsy is one of the most common brain disorders, affecting about 1% of the world population. Seizures can cause neuronal damage, including death of neurons and the pathophysiological mechanisms involved in this process are still unclear. It is known that the seizure activity is associated with biochemical changes in some brain areas and affects several neurotransmitters, carbohydrate metabolism, the second messenger systems and gene expression. Among the biochemical changes involved, there is the increased oxidative stress that can dramatically alter cellular function, being directly related to neuronal death induced by seizure. In this context, exogenous antioxidants may have the ability to reduce oxidative stress and hence neuronal injury, acting also as adjuvants in conventional pharmacological treatment. Fucoidan is a sulfated polysaccharide whose main component is the fucose extracted from brown algae. The literature has shown that fucoidan demonstrates potent antioxidant and anti-inflammatory activities in various experimental models. This study aims to evaluate the effects of fucoidan alone or in combination with valproic acid via antioxidative mechanisms in the pilocarpine model of seizure in mice. The animals (adult male Swiss mice, 25-30g) were treated with fucoidan injection (FUCO 7.5, 15 and 30 mg/kg, i.p.), valproic acid (VPA 100, 200 and 400 mg/kg, i.p.), valproic acid + fucoidan (VPA100 + FUCO7,5) or saline (i.p.) for fourteen days. Thirty minutes after the last injection of drug or vehicle, pilocarpine in the dose of 400mg / kg was administered i.p. Next, the animals were subjected to behavioral testing and then sacrificed and had their brains dissected for further neurochemical analyzes. Pretreatment with FUCO for 14 days in higher doses increased the latency to seizures onset and latency of death. There was no significant effect at a dose of 7.5 mg/kg in these parameters, the same happened to VPA at a dose of 100 mg/kg. However, FUCO+VPA association reduces the latency of seizure onset by 52% and the latency of death by 67%. Increase was observed in MDA concentration in the hippocampus of animals treated with saline+PILO (67%) and this effect was prevented by pretreatment with fucoidan at doses of 15 and 30 mg/kg. The association of FUCO 7.5 mg/kg+VPA 100 mg/kg caused a decrease by about 45% of the MDA concentration compared with control. It was observed a significant increase in the concentration of nitrite/nitrate in the hippocampus of animals treated with saline+PILO (65%). Pretreatment with fucoidan at doses of 7.5, 15 and 30 mg/kg, prevented this increase. The association FUCO+VPA also recovered MDA levels. Pilocarpine caused a reduction in GSH levels, which were recovered by treatment with FUCO+PVA association. The results of this work suggest that fucoidan seems to be an alternative for the treatment of epilepsy when combined with valproic acid as it increases neuroprotection allowing the reduction of VPA doses and therefore, its side effects. / A epilepsia é um dos transtornos cerebrais mais frequentes na população geral, afetando cerca de 1% da população mundial. A convulsão pode causar danos neuronais, inclusive morte de neurônios e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos nesse processo ainda não estão bem esclarecidos. Sabe-se que a atividade convulsiva está associada a mudanças bioquímicas em algumas áreas cerebrais e afeta diversos neurotransmissores, o metabolismo dos carboidratos, os sistemas de segundos mensageiros e a expressão gênica. Entre as mudanças bioquímicas envolvidas, está o aumento do estresse oxidativo que pode alterar dramaticamente a função celular estando diretamente relacionado com a morte neuronal induzida pela convulsão. Portanto, agentes antioxidantes exógenos poderiam reduzir o estresse oxidativo e consequentemente os danos neuronais, agindo inclusive como adjuvantes no tratamento farmacológico convencional. A fucoidana é um polissacarídeo sulfatado cujo principal componente é a fucose, extraída a partir de algas pardas. A literatura tem demonstrado que a fucoidana apresenta potentes atividades antioxidante e anti-inflamatória em vários modelos experimentais. O presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da fucoidana sozinha ou em associação com o ácido valpróico via mecanismos antioxidativos no modelo de convulsão induzida por pilocarpina em camundongos. Os animais, (camundongos), Swiss, adultos, machos, (25-30 g) receberam injeção de fucoidana (FUCO 7,5, 15 e 30 mg/kg, i.p.), ácido valpróico (AVP 100, 200 e 400 mg/kg, i.p.), ácido valpróico + fucoidana (AVP100+FUCO7,5) ou solução salina (i.p.) durante quatorze dias. Após 30 minutos da última injeção das drogas em estudo ou veículo, foi administrada pilocarpina na dose de 400 mg/kg i.p., depois os animais foram submetidos aos testes comportamentais e em seguida foram sacrificados e seus cérebros dissecados para a realização das análises neuroquímicas. O pré-tratamento com FUCO durante 14 dias nas maiores doses aumentou a latência de convulsão e a latência de morte. Não foi observado nenhum efeito significativo com a dose de 7,5 mg/kg nesses parâmetros, o mesmo ocorreu com o AVP na dose de 100 mg/kg. Entretanto, a associação FUCO+AVP reduziu a latência de convulsão em 52% e a latência de morte em 67%. Foi verificado aumento na concentração de MDA no hipocampo dos animais tratados com salina+PILO (67%) e esse efeito foi prevenido com o pré-tratamento com fucoidana nas doses de 15 e 30 mg/kg (37 e 30% respectivamente). A associação da FUCO 7,5 mg/kg+AVP de 100 mg/kg promoveu diminuição em cerca de 45% na concentração de MDA quando comparado com o controle. Foi verificado aumento significativo na concentração de nitrito/nitrato no hipocampo dos animais tratados com salina+PILO (65%). O pré-tratamento com fucoidana nas doses de 7,5, 15 e 30 mg/kg, preveniu esse aumento. A associação AVP100 + FUCO7,5 também recuperou os níveis de MDA. A pilocarpina provocou redução dos níveis de GSH, que foram recuperados com o tratamento com associação FUCO+AVP. Nossos resultados sugerem que a fucoidana parece ser uma alternativa para o tratamento da epilepsia quando associado ao ácido valpróico, pois aumenta a neuroproteção permitindo a redução da dose do AVP e, portanto, dos seus efeitos colaterais.
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Efeitos neurocomportamentais do fipronil administrado em dose única a ratos / Neurobehavioral effects of acute fipronil administration in ratsMartins, Ana Paula 11 February 2009 (has links)
O fipronil é um inseticida fenilpirazol de amplo espectro, empregado na Medicina Veterinária e na Agricultura para o controle de pragas; é um potente inibidor do canal de cloreto ligado ao ácido gama aminobutírico (GABA), um dos neurotransmissores responsáveis por efeitos inibitórios no sistema nervoso central (SNC) de mamíferos. Embora vários estudos procurem compreender os mecanismos da toxicidade neuronal dos praguicidas em mamíferos, há poucos relacionados aos efeitos neurocomportamentais. Neste trabalho estudou-se os efeitos da exposição aguda a ao fipronil, utilizando-se modelos comportamentais ligados ao sistema GABAérgico: campo-aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE), dose convulsivante mínima (DCM) com picrotoxina e pentilenotetrazol, e avaliação dos níveis cerebrais de alguns neurotransmissores e metabólitos. Ratos Wistar machos receberam, por via intragástrica (gavage), dose única de fipronil (1,0; 10,0; 30,0 ou 100,0 mg/Kg) ou água destilada 1 mL/Kg. No CA, uma hora após o tratamento, houve redução significante da distância percorrida, da velocidade média, do tempo em movimento e do número de levantamentos nos animais tratados. No LCE, observou-se diminuição da distância percorrida e número de entradas nos braços fechados e diminuição do número de movimentos iniciados na arena, nos animais tratados. Quanto às convulsões, foi observada redução significante apenas na DCM de pentilenotetrazol em animais expostos a maior dose de fipronil. Uma hora após o tratamento não foram observadas alterações relevantes nos níveis dos neurotransmissores (noradrenalina; dopamina, serotonina e GABA) e seus metabólitos no córtex, no hipotálamo e no striatum. Finalizando, os resultados do presente estudo mostraram que ratos expostos a dose única de fipronil apresentaram alterações comportamentais, caracterizadas por redução da atividade motora no campo aberto, no labirinto em cruz elevado e na dose convulsivante mínima do pentilenotetrazol. Além disso, a maior dose de fipronil (100,0 mg/Kg) causou a morte de 60% dos ratos, num período entre 24 horas a 7 dias após a exposição oral. Esses efeitos comportamentais do fipronil não puderam ser atribuídos a um único sistema de neurotransmissão central. / The Fipronil is a phenylpyrazole insecticide with broad spectrum, both in Veterinary Medicine, and in Agriculture it has been used for the control of nuisances, is a potent inhibitor of chloride channel connected to the gamma aminobutyric acid (GABA), one of the neurotransmitters responsible for inhibitory effects on the central nervous system (CNS) of mammals. Although several studies try to understand the mechanism of neuronal toxicity of pesticide in mammalian, there are few studies related to neurobehavioral effects. Thus, the present study investigated the effects of fipronil acute exposure, being observed some behaviors models connected to GABAergic system, as open field, elevated plus maze (EPM), as well as in the seizures induced by picrotoxinin and pentylenotetrazole and determinate the brain levels of some neurotransmitter and metabolic levels. Male Wistar rats received by intragastric (gavage), single dose of fipronil (1.0; 10.0; 30.0 or 100.0 mg/Kg) or distilled water. In open field, one hour after treatment, there was a significant reduction of distance moved, average speed, time moving and the number of surveys in treated animals. In the EPM, it was observed decrease in the distance moved, in the number of entries in the closed arms and decrease the number of started movements in the arena, in treated animals. As for seizures, a significant decrease was observed only in minimum convulsant dose of pentylenotetrazole in animals exposed to higher dose of fipronil. One hour after treatment were not observed any relevant changes in the levels of neurotransmitters (norepinephrine, dopamine, serotonin and GABA) and its metabolites in the cortex, the hypothalamus and the striatum. Finally, the results of this study showed that rats exposed to single dose of fipronil showed behavioral changes, characterized by reduction of motor activity in the open field, in the elevated plus-maze and the minimum convulsant dose of pentyletetrazole. Moreover, the higher dose of fipronil (100.0 mg/Kg) caused the death of 60% of rats, over a period from 24 hours to 7 days after oral exposure. These behavioral effects of fipronil could not be attributed to a single system of central neurotransmission.
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Efeitos neurocomportamentais do fipronil administrado em dose única a ratos / Neurobehavioral effects of acute fipronil administration in ratsAna Paula Martins 11 February 2009 (has links)
O fipronil é um inseticida fenilpirazol de amplo espectro, empregado na Medicina Veterinária e na Agricultura para o controle de pragas; é um potente inibidor do canal de cloreto ligado ao ácido gama aminobutírico (GABA), um dos neurotransmissores responsáveis por efeitos inibitórios no sistema nervoso central (SNC) de mamíferos. Embora vários estudos procurem compreender os mecanismos da toxicidade neuronal dos praguicidas em mamíferos, há poucos relacionados aos efeitos neurocomportamentais. Neste trabalho estudou-se os efeitos da exposição aguda a ao fipronil, utilizando-se modelos comportamentais ligados ao sistema GABAérgico: campo-aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE), dose convulsivante mínima (DCM) com picrotoxina e pentilenotetrazol, e avaliação dos níveis cerebrais de alguns neurotransmissores e metabólitos. Ratos Wistar machos receberam, por via intragástrica (gavage), dose única de fipronil (1,0; 10,0; 30,0 ou 100,0 mg/Kg) ou água destilada 1 mL/Kg. No CA, uma hora após o tratamento, houve redução significante da distância percorrida, da velocidade média, do tempo em movimento e do número de levantamentos nos animais tratados. No LCE, observou-se diminuição da distância percorrida e número de entradas nos braços fechados e diminuição do número de movimentos iniciados na arena, nos animais tratados. Quanto às convulsões, foi observada redução significante apenas na DCM de pentilenotetrazol em animais expostos a maior dose de fipronil. Uma hora após o tratamento não foram observadas alterações relevantes nos níveis dos neurotransmissores (noradrenalina; dopamina, serotonina e GABA) e seus metabólitos no córtex, no hipotálamo e no striatum. Finalizando, os resultados do presente estudo mostraram que ratos expostos a dose única de fipronil apresentaram alterações comportamentais, caracterizadas por redução da atividade motora no campo aberto, no labirinto em cruz elevado e na dose convulsivante mínima do pentilenotetrazol. Além disso, a maior dose de fipronil (100,0 mg/Kg) causou a morte de 60% dos ratos, num período entre 24 horas a 7 dias após a exposição oral. Esses efeitos comportamentais do fipronil não puderam ser atribuídos a um único sistema de neurotransmissão central. / The Fipronil is a phenylpyrazole insecticide with broad spectrum, both in Veterinary Medicine, and in Agriculture it has been used for the control of nuisances, is a potent inhibitor of chloride channel connected to the gamma aminobutyric acid (GABA), one of the neurotransmitters responsible for inhibitory effects on the central nervous system (CNS) of mammals. Although several studies try to understand the mechanism of neuronal toxicity of pesticide in mammalian, there are few studies related to neurobehavioral effects. Thus, the present study investigated the effects of fipronil acute exposure, being observed some behaviors models connected to GABAergic system, as open field, elevated plus maze (EPM), as well as in the seizures induced by picrotoxinin and pentylenotetrazole and determinate the brain levels of some neurotransmitter and metabolic levels. Male Wistar rats received by intragastric (gavage), single dose of fipronil (1.0; 10.0; 30.0 or 100.0 mg/Kg) or distilled water. In open field, one hour after treatment, there was a significant reduction of distance moved, average speed, time moving and the number of surveys in treated animals. In the EPM, it was observed decrease in the distance moved, in the number of entries in the closed arms and decrease the number of started movements in the arena, in treated animals. As for seizures, a significant decrease was observed only in minimum convulsant dose of pentylenotetrazole in animals exposed to higher dose of fipronil. One hour after treatment were not observed any relevant changes in the levels of neurotransmitters (norepinephrine, dopamine, serotonin and GABA) and its metabolites in the cortex, the hypothalamus and the striatum. Finally, the results of this study showed that rats exposed to single dose of fipronil showed behavioral changes, characterized by reduction of motor activity in the open field, in the elevated plus-maze and the minimum convulsant dose of pentyletetrazole. Moreover, the higher dose of fipronil (100.0 mg/Kg) caused the death of 60% of rats, over a period from 24 hours to 7 days after oral exposure. These behavioral effects of fipronil could not be attributed to a single system of central neurotransmission.
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Estudo das concentrações de proteína C-reativa sérica e liquórica em cães com epilepsia idiopática / Study of C-reactive protein concentrations in serum and cerebrospinal fluid in dogs with idiopathic epilepsyCalvo, Daniel Bernardes 31 July 2012 (has links)
A epilepsia compreende um grupo de alterações neurológicas frequentes em humanos e animais, caracterizada pela ocorrência periódica de crises convulsivas. A causa do processo pode ter várias origens sendo necessária a realização de exames complementares para o diagnóstico definitivo. A análise de biomarcadores, em especial as proteínas de fase aguda, como a proteína C-reativa (PCR), auxilia na identificação de doenças neurológicas inflamatórias e infecciosas, já que após serem produzidas pelo fígado conseguem atingir o tecido danificado e ter suas concentrações elevadas rapidamente na circulação. A concentração de PCR está diretamente relacionada à resposta de fase aguda, independentemente da origem ou natureza do estímulo, podendo ser um processo inflamatório, infeccioso ou até mesmo de origem neoplásica. Embora a PCR tenha sido estudada e monitorada em pacientes com as mais variadas doenças, até o momento não foi determinada a presença de PCR no soro e líquor de cães com epilepsia idiopática. O objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações de PCR no líquor e soro de cães apresentando epilepsia idiopática e verificar se essa protéina pode ser utilizada como biomarcador para auxiliar no diagnóstico da doença. Para tanto foram compostos três grupos. O primeiro, denominado A, com 23 animais clinicamente normais; o segundo denomindo B, composto por 17 cães manifestando convulsão em até 24 horas anteriores ao momento da coleta de mateiral; e o terceiro denominado C, com 16 cães apresentando convulsões de 24 horas até 120 horas antecedendo o momento da coleta do líquor e do soro. Foram mensuradas as proteínas totais séricas e realizadas as eletroforeses, além da análise do líquor e tomografia computadorizada. Animais com alterações estruturais detectadas na tomografia foram excluidos do estudo. As concentrações de PCR séricas foram avaliadas por meio da técnica ELISA utilizando-se kit comercial Tridelta Development Ltd, espécie específico. Além desta avaliação, os grupos B e C foram alivados quanto à concentração de PCR no liquor. Os resultados foram analisados pelo teste de Kruskal Wallis, seguido pelo teste de Dunn, enquanto para eletroforese e análise de PCR no líquor utilizou-se teste T não pareado. Não houve diferença significante em relação à eletroforese de proteínas séricas nos três grupos, assim como não se observaram alterações na análise do líquor nos grupos B e C. As concentrações séricas de PCR em cães normais variaram níveis não detectáveis a 6,36 µg/mL, com média de 0,98 µg/mL. As concentrações séricas nos animais do grupo B variaram de 1,04 µg/mL a 5,03 µg/mL, com média 2,14 µg/mL, enquanto no grupo C as concentrações foram de níveis não detectáveis a 1,9 µg/mL com média 0,51 µg/mL. A análise estatística demonstrou diferença significante entre os grupos sendo a média do grupo B superior aos demais (p= 0,0002). As concentrações liquóricas de PCR foram muito baixas quando comparadas àquelas observadas em cães com afecções inflamatórias e infecciosas e não foram em sua maioria detectáveis no líquor quando o período entre a convulsão e a coleta foi superior ao período de 24 horas. Concluiu-se que as convulsões associadas à epilepsia idiopática promovem uma resposta de fase aguda caracterizada pelo aumento de PCR sérica e liquórica nas primeiras 24 horas e que essas concentrações decaem após esse período, podendo estar associadas à liberação de mediadores inflamatórios no SNC e às contrações musculares. Assim sendo, a PCR sérica pode ser utilizada como um biomarcador para diferenciar a epilepsia idiopática de outras causas de convulsão. A técnica ELISA para análise de PCR no líquor, pode se somar às outras análises liquóricas, necessitando ainda de validação. / Epilepsy is a group of neurological disorders of humans and animals characterized by recurrent seizures. Epilepsy can have a number of causes and some complementary tests can help with a precise diagnosis. Biomarkers analysis, in special acute protein phase such as C reactive protein (PCR) can help identify inflammatory and infection neurological disease. Acute phase proteins are produced by liver and reach damaged tissue increasing blood concentration. Today studies show that increases in the PCR blood concentration is related to acute inflammatory response independent of mint, whether it is inflammatory, neoplastic or infection. Although PCR has been studied in many diseases, in special neurological disorder followed or not by seizures, until now PCR has not been founded in blood or liquor of dogs with idiopathic epilepsy. The purpose of this study is to evaluate PCR concentration in blood and liquor of patients with idiopathic epilepsy and verify if the protein can be considered a biomarker to help its diagnose. The study has 3 groups. The first named control group A, with 23 healthy animals, the second named B with 17 dogs that have had seizures within 24h, and the third named C with 16 dog that have had seizures after 24 to 120 hours from blood or liquor collection. The investigation is based on analyzing total protein and electrophoretic protein profile, liquor analysis and tomography. Patients with structural brain damages detected by tomography were excluded from the study. In the control group PCR concentration were analyzed by ELISA method and kit Tridelta Development Ltd, species specific. In groups B and C were also procedure PCR analyses in liquor sample. The results were analyzed by the Kruskal Wallis test and the Dun test, while electrophorese and PCR of liquor where analyzed by the T test not parried. There was no significant difference in electrophorese in the three groups and there were not found alterations in the liquor analyzes of the groups B and C. PCR blood concentration in healthy dogs vary between not detectable values to 6,36mcg/ml, with an average of 0,98mcg/ml. Blood concentrations from animal of group B vary from 1,04 mcg/ml to 5,03, with and average of 2,14mcg/ml. Meanwhile in group C blood concentration values were from not detectable to 1,9 mcg/dl, with an average 0,50 mcg/ml. Statistic analyses show significant difference between groups. Group B average was higher (p=0,0002). PCR liquor concentration was lower to those found on dogs with inflammatory infection diseases and the majority were not detectable in the liquor when the sample has been collected after 24 hours from the seizures. It is able to conclude that seizures associated with idiopathic epilepsy promote an acute phase response characterized by an increase of blood and liquor PCR concentrations within 24 hours, and after this period PCR concentrations declined due to the liberation of inflammatory mediators by the CNS and muscle contractions. Therefore blood can be used as a biomarker to differentiate idiopathic epilepsy from other seizures causes. The ELISA technique for PCR liquor analysis still needs to be validated.
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Estudo da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) sobre o sistema nervoso central de animais jovens e adultos: aspectos comportamentais e neuroquÃmicosMaria Isabel Linhares 29 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O Transtorno de DÃficit de AtenÃÃo/ Hiperatividade (TDAH) Ã um transtorno prevalente e debilitante, diagnosticado com base em persistentes nÃveis de hiperatividade, desatenÃÃo e impulsividade. FÃrmacos estimulantes tÃm sido eficazes no tratamento desse transtorno, sendo que o metilfenidato (MFD) Ã o agente terapÃutico mais prescrito e seu uso aumentou significativamente nos Ãltimos anos, entretanto, as conseqÃÃncias da sua utilizaÃÃo ainda sÃo pouco conhecidas. O MFD foi avaliado em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo e convulsÃo, tais como, labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto, rota rod, nado forÃado e convulsÃo induzida por pilocarpina, e em estudo neuroquÃmico, atravÃs da concentraÃÃo de monoaminas, tais como dopamina (DA), noradrenalina (NE) e 5-hidroxitriptamina (5-HT), alÃm da atividade da enzima Acetilcolinesterase (AChE). O MFD foi administrado de forma aguda em todos os testes, nas doses de 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, atravÃs da via oral (v.o.) em camundongos jovens (21 dias) e adultos. Os resultados mostraram que o MFD apresentou efeito ansiolÃtico nos modelos LCE, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA nas doses de 10 e 20mg/Kg nos animais jovens e apenas na de 20mg/Kg nos animais adultos. No teste do campo aberto, foi observado aumento na atividade locomotora em todas as doses nos animais jovens e apenas nas doses maiores (10 e 20mg/Kg) nos animais adultos. NÃo alterou o nÃmero de grooming e rearing. O MFD apresentou efeito antidepressivo no Sistema Nervoso Central (SNC), pois no teste do nado forÃado diminuiu o tempo de imobilidade nas doses de 10 e 20 mg/Kg nos animais jovens e apenas na dose de 20mg/Kg nos animais adultos. A avaliaÃÃo neuroquÃmica comprovou o efeito antidepressivo do MFD, pois se verificou um aumento da concentraÃÃo das monoaminas. No teste da convulsÃo induzida por pilocarpina, o metilfenidato diminuiu a latÃncia de convulsÃo, bem como a latÃncia de morte nos animais jovens e adultos, sugerindo que o MFD apresenta atividade proconvulsivante. O estudo sobre os efeitos sobre o sistema de neurotransmissÃo colinÃrgica demonstrou que o prÃ-tratamento com MFD reduziu a atividade da AChE apenas no corpo estriado. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que o MFD apresenta efeito ansiolÃtico, efeito antidepressivo e atividade proconvulsivante. / Attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD) is a prevalent and debilitating disorder diagnosed on the basis in persistent levels of overactivity, inattention and impulsivity. Stimulant drugs have been effective in treating this disorder, and methylphenidate (MPH) is the most widely prescribed therapeutic agent and its use has increased significantly in recent years, however, the consequences of its use are still poorly known. The MFD was assessed in classical animal models to the screening of drugs with activity in anxiety, depression and convulsion, such as elevated plus maze (EPM), open field, rota rod, forced swimming and pilocarpine-induced seizures and a neurochemistry study, through the level of monoamines, such as dopamine (DA), norepinephrine (NE) and 5-hidroxytriptamine (5-HT) but the activity of the enzyme acetylcholinesterase (AChE). The MPH was administered acutely in all tests at doses of 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, through the oral via (p.o.) in young mice (21 days) and adults. Results showed that the MPH presented an anxyolitic effects in the models of EPM, since increased all the parameters analyzed in the EPM, such as NEOA, PEOA, TPOA, PTOA, at doses of 10 and 20 mg/Kg in young animals, and only in animals of 20 mg/Kg in adults. In the open field, we observed an increase in locomotor activity at all doses in young animals and only at higher doses (10 e 20 mg/Kg) in adult animals. Not was observed no alteration the number of rearing and grooming. MPH presented antidepressant effect of Central Nervous System (CNS), since in the forced swimming, decreases the time of immobility in doses of 10 and 20 mg/Kg in young animals and only at a dose of 20 mg/Kg in adult animals. The neurochemistry evaluation comproved the antidepressant effect do MPH, because there was an increased concentration of monoamines. The test of the seizure by pilocarpine, MPH did decrease the latency of convulsion and latency of death in young and adult animals, suggesting that the MPH has proconvulsivante activity. The study of the effects of the cholinergic neurotransmission system has show that pretreatment with MPH reduced AChE activity only in the striatum. In conclusion, these effects showed that MPH presented anxiolitic effect, antidepressant effect and proconvulsivante activity.
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Efeitos psicofarmacológicos do óleo de krill em camundongosGouveia, Roberta de Araújo 04 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-04 / Epilepsy is a neurological disease characterized by long duration disorders, where the most
severe episode of this disorder is associated with seizure attacks. Science has been seeking new
drugs, as well as unconventional treatments to provide quality of life for individuals affected
by this disease. There is scientific evidence of an association between the fatty acid content of
the diet and specific changes in neurotransmission system, especially polyunsaturated fatty
acids, which are able to alter neuronal excitability, act as neuroprotective, in addition to possess
anticonvulsant. This study aimed to investigate the possible anticonvulsant effects of krill oil
(rich in polyunsaturated fatty acids) in the central nervous system of mice, evaluating even if it
interferes with locomotor and / or muscle relaxation activity, and it has effects sedatives
common to anticonvulsant drugs. We used 100 male Swiss mice were divided into control
group (CG) received distilled water and krill Group (GK), which received the krill oil, both by
gavage and the amount administered 1ml/100g of animal weight / day, for 30 days. Behavioral
changes were analyzed on the 31st day through convulsive experiments (pilocarpine,
electroshock and pentylenetetrazol), anxiolytics experiments (activity monitor, open, rota-rod
and the elevated plus-maze). In the electroshock test the group submitted to supplementation
with krill oil presented a shorter seizure when compared to the control group. In
pentylenetetrazol test (PTZ) GK obtained a higher latency to onset of first seizure in addition
to the reduction in tonic seizures and tonic-clonic, when compared to the CG. In the apparatus
of the open field, it was observed an increase in immobility time, reduction in input frequency
in the central quarters of the krill group, plus a reduction in peripheral ambulation compared to
the control group. In Activity Monitor test, animals in the supplemented group traveled a shorter
distance, less uptime and lower speed when compared to the control group. The results of the
entry number in both the open arms and in the closed arms of the maze as well as the time spent
in the open arms was not statistically significant, it was applied to pilocarpine and the test route
rod. On krill oil the above is a possible candidate for the adjunctive treatment of seizures. / A epilepsia é uma doença caracterizada por transtornos neurológicos de longa duração, onde o
episódio mais grave dessa patologia está associado a crises de convulsão. A ciência vem
buscando novos fármacos, assim como tratamentos não convencionais para fornecer qualidade
de vida aos indivíduos acometidos por essa doença. Há evidências científicas de uma associação
entre o conteúdo de ácidos graxos da dieta e mudanças específicas no sistema de
neurotransmissão, com destaque para os ácidos graxos poliinsaturados, que são capazes de
alterar a excitabilidade neuronal, agirem como neuroprotetores, além de possuirem ação
anticonvulsivante. O presente estudo teve como objetivo investigar os possíveis efeitos
anticonvulsivantes do óleo de krill (rico em ácidos graxos poliinsaturados) no sistema nervoso
central de camundongos, avaliando ainda se o mesmo interfere na atividade locomotora e/ou
no relaxamento muscular, bem como se possui efeitos sedativos comuns a fármacos
anticonvulsivantes. Foram utilizados 100 camundongos Swiss machos, divididos em Grupo
Controle (GC) que recebeu água destilada, e Grupo Krill (GK), que recebeu o óleo de krill,
ambos por gavagem sendo a quantidade administrada 1mL/100g de peso do animal/dia, durante
30 dias. As alterações comportamentais foram analisadas no 31°dia por meio dos experimentos
convulsivantes (pilocarpina, eletro-choque e pentilenotetrazol), experimentos ansiolíticos
(monitor de atividade, campo aberto, rota-rod e o labirinto em cruz elevado). No teste do eletrochoque
o grupo submetido à suplementação com óleo de krill apresentou um menor tempo de
convulsão quando comparado ao grupo controle. No teste pentilenotetrazol (PTZ) o GK obteve
uma maior latência para o aparecimento da primeira convulsão, além da diminuição das
convulsões tônicas e tônico-clônicas,quando comparado ao GC. No aparelho do campo aberto,
foi observado um aumento do tempo de imobilidade, redução na frequência de entrada nos
quadrantes centrais do grupo krill, além de uma redução na ambulação periférica quando
comparado ao grupo controle. No teste do monitor de atividades, os animais do grupo
suplementado percorreram uma menor distância, com menor tempo de atividade e uma menor
velocidade, quando comparado ao grupo controle. A análise dos resultados do número de
entrada, tanto nos braços abertos quanto nos braços fechados do labirinto, bem como o tempo
de permanência nos braços abertos, não demonstrou significância estatística, o mesmo foi
aplicado para o teste de pilocarpina e o rota rod. Diante do exposto o óleo de krill é um possível
candidato ao tratamento coadjuvante da convulsão.
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Efeito anticonvulsivante e ansiolítico do lipídio do leite caprino enriquecido com ácido linoleico conjugado em camundongos swissLuna, Vanessa Resende 23 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-23 / Goat's milk is rich in short-chain fatty acids (caproic, caprylic and capric) and average-chain fatty acids (myristic and lauric acid), besides having Conjugated Linoleic Acid (CLA), which has demonstrated neuroprotective effects. Thus, this study aimed to investigate the anticonvulsant effects of the lipids from goat milk enriched with CLA in Swiss mice. Animals received by gavage 1 ml/100g of fat goat milk (LIP group) or water (CONT group) for 30 days. After supplementation, it was performed maximal electroshock test (MES), the test of induced convulsions by pentilenotrazol (PTZ) and the kindling model. It was also carried out evaluation tests of locomotor (rota-rod and open-field) and anxiolytic (elevated plus maze - EPM) activity and biochemical evaluation of the animals. LIP group demonstrated a significantly lower consumption of feed when compared to the control (CONT 7.4 ± 0.9g, LIP 5.6 ± 0.9g LIP; p <0.01) and had significantly lower weight (CONT 36.3 ± 3.4g; LIP 33.2 ± 3.7g; p = 0.04). There was no statistical difference in water consumption (CONT 8 ± 0.7 mL, LIP 8 ± 1.1mL; p = 0.54). For the PTZ test, LIP group presented latency to onset of convulsions and death significantly higher (233.5 ± 103.4s and 75.4 ± 754s, respectively) when compared to CONT (67.1 ± 24.5s and 459.2 ± 75.5s, respectively), with p = 0.02 and p = 0.03, respectively. For the MES test, LIP group showed a significant reduction in the duration of the seizure (5.1 ± 2.4s) compared to CONT (13.3 ± 3.5s). Both tests have also demonstrated significant effects on the severity of seizures. For kindling mice, despite the LIP group present a latency to onset of convulsions greater (571.6 ± 86.3s) than the CONT (543.7 ± 171.3s), this result was not statistically significant (p = 0.57), as well as the score convulsions (p = 0.12). Fat presented anxiolytic effect in the EPM, because LIP almost doubled the number of entries into the open arms (p = 0.04), in addiction to increase time spent in these arms (CONT 25.1 ± 18.9s, LIP 48 ± 23.62s, p = 0.04) and enhanced the number of dips (p < 0.05). There was no statistical difference between the groups in terms of locomotor activity. In biochemical assessment LIP provided a significant increase in AST (CONT 105.8 ± 26.64; LIP 131 ± 20.31; p < 0.05); amylase (CONT 1061 ± 219.7; LIP 1726 ± 405.3; p < 0.01) and FA (CONT 369.1 ± 94.66; LIP 580.3 ± 154.5; p < 0.01) and a reduction of calcium levels (CONT 7.78 ± 3.27; LIP 4.56 ± 1.58; p < 0.01). We conclude that goat's milk lipids had effect on the central nervous system, with anticonvulsant and anxiolytic activity, without affecting the motor control of the animals. / O leite de cabra é rico em ácidos graxos de cadeia curta (capróico, caprílico e cáprico) e média (ácido mirístico e láurico), além de possuir Ácido Linoleico Conjugado (CLA), o qual tem demonstrado efeitos neuroprotetores. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo principal investigar os efeitos anticonvulsivantes do lipídio do leite caprino enriquecido com CLA em camundongos Swiss. Os animais receberam por gavagem 1mL/100g de gordura do leite caprino (grupo LIP) ou água (grupo CONT) por 30 dias. Após a suplementação, foram realizados o teste do eletrochoque auricular (ELQ), o teste das convulsões induzidas pelo pentilenotrazol (PTZ) e o modelo crônico kindling. Também foram realizados testes de avaliação da atividade locomotora (rota-rod e open-field) e ansiolítica (labirinto em cruz elevado - LCE) e avaliação bioquímica dos animais. O grupo LIP demonstrou um consumo menor da ração quando comparado ao controle (CONT 7.4 ± 0.9g; LIP 5.6 ± 0.9g; p < 0.01) e também apresentou peso inferior (CONT 36.3 ± 3.4g; LIP 33.2 ± 3.7g; p = 0.04), não havendo diferença estatística quanto ao consumo hídrico (CONT 8 ± 0.7 mL; LIP 8 ± 1.1mL; p = 0.54). Para o teste do PTZ, o grupo LIP apresentou um período de latência para início das convulsões e para morte maior (233.5 ± 103.4s e 754 ± 75,4s, respectivamente) quando comparado ao CONT (67.1 ± 5.24s e 459.2 ± 75.5s, respectivamente), sendo p = 0.02 e p = 0.03, respectivamente. O tratamento também provocou uma redução significativa na duração da convulsão no teste do ELQ (CONT 13.3 ± 3.5s; LIP 5.1 ± 2.4s; p = 0.03). Para os camundongos kindelizados, apesar do grupo LIP apresentar um período de latência para início das convulsões maior (571.6 ± 86.3s) que o CONT (543.7 ± 171.3s), esse resultado não foi estatisticamente significativo (p = 0.57), bem como o escore de convulsão (p = 0.12). A gordura apresentou efeito ansiolítico no teste do labirinto, pois o LIP aumentou o número de entradas nos braços abertos (p = 0.04), além de propiciar um maior tempo de permanência nesses braços (CONT 25.1 ± 18.9s, LIP 48 ± 23.62s, p = 0.04) e aumentar o número de mergulhos (p < 0.05). Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à atividade locomotora e na avaliação bioquímica o LIP propiciou um aumento significativo das enzimas AST (CONT 105.8 ± 26.64; LIP 131 ± 20,31; p < 0.05); amilase (CONT 1061 ± 219,7; LIP 1726 ± 405,3; p < 0.01) e FA (CONT 369.1 ± 94.66; LIP 580,3 ± 154,5; p < 0.01) e uma redução dos níveis de cálcio (CONT 7,78 ± 3,27; LIP 4,56 ± 1,58; p < 0.01). Conclui-se que os lipídios do leite de cabra possuíram efeito sobre o sistema nervoso central, apresentando atividade anticonvulsivante e ansiolítica, sem afetar a coordenação motora dos animais.
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Estudo das concentrações de proteína C-reativa sérica e liquórica em cães com epilepsia idiopática / Study of C-reactive protein concentrations in serum and cerebrospinal fluid in dogs with idiopathic epilepsyDaniel Bernardes Calvo 31 July 2012 (has links)
A epilepsia compreende um grupo de alterações neurológicas frequentes em humanos e animais, caracterizada pela ocorrência periódica de crises convulsivas. A causa do processo pode ter várias origens sendo necessária a realização de exames complementares para o diagnóstico definitivo. A análise de biomarcadores, em especial as proteínas de fase aguda, como a proteína C-reativa (PCR), auxilia na identificação de doenças neurológicas inflamatórias e infecciosas, já que após serem produzidas pelo fígado conseguem atingir o tecido danificado e ter suas concentrações elevadas rapidamente na circulação. A concentração de PCR está diretamente relacionada à resposta de fase aguda, independentemente da origem ou natureza do estímulo, podendo ser um processo inflamatório, infeccioso ou até mesmo de origem neoplásica. Embora a PCR tenha sido estudada e monitorada em pacientes com as mais variadas doenças, até o momento não foi determinada a presença de PCR no soro e líquor de cães com epilepsia idiopática. O objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações de PCR no líquor e soro de cães apresentando epilepsia idiopática e verificar se essa protéina pode ser utilizada como biomarcador para auxiliar no diagnóstico da doença. Para tanto foram compostos três grupos. O primeiro, denominado A, com 23 animais clinicamente normais; o segundo denomindo B, composto por 17 cães manifestando convulsão em até 24 horas anteriores ao momento da coleta de mateiral; e o terceiro denominado C, com 16 cães apresentando convulsões de 24 horas até 120 horas antecedendo o momento da coleta do líquor e do soro. Foram mensuradas as proteínas totais séricas e realizadas as eletroforeses, além da análise do líquor e tomografia computadorizada. Animais com alterações estruturais detectadas na tomografia foram excluidos do estudo. As concentrações de PCR séricas foram avaliadas por meio da técnica ELISA utilizando-se kit comercial Tridelta Development Ltd, espécie específico. Além desta avaliação, os grupos B e C foram alivados quanto à concentração de PCR no liquor. Os resultados foram analisados pelo teste de Kruskal Wallis, seguido pelo teste de Dunn, enquanto para eletroforese e análise de PCR no líquor utilizou-se teste T não pareado. Não houve diferença significante em relação à eletroforese de proteínas séricas nos três grupos, assim como não se observaram alterações na análise do líquor nos grupos B e C. As concentrações séricas de PCR em cães normais variaram níveis não detectáveis a 6,36 µg/mL, com média de 0,98 µg/mL. As concentrações séricas nos animais do grupo B variaram de 1,04 µg/mL a 5,03 µg/mL, com média 2,14 µg/mL, enquanto no grupo C as concentrações foram de níveis não detectáveis a 1,9 µg/mL com média 0,51 µg/mL. A análise estatística demonstrou diferença significante entre os grupos sendo a média do grupo B superior aos demais (p= 0,0002). As concentrações liquóricas de PCR foram muito baixas quando comparadas àquelas observadas em cães com afecções inflamatórias e infecciosas e não foram em sua maioria detectáveis no líquor quando o período entre a convulsão e a coleta foi superior ao período de 24 horas. Concluiu-se que as convulsões associadas à epilepsia idiopática promovem uma resposta de fase aguda caracterizada pelo aumento de PCR sérica e liquórica nas primeiras 24 horas e que essas concentrações decaem após esse período, podendo estar associadas à liberação de mediadores inflamatórios no SNC e às contrações musculares. Assim sendo, a PCR sérica pode ser utilizada como um biomarcador para diferenciar a epilepsia idiopática de outras causas de convulsão. A técnica ELISA para análise de PCR no líquor, pode se somar às outras análises liquóricas, necessitando ainda de validação. / Epilepsy is a group of neurological disorders of humans and animals characterized by recurrent seizures. Epilepsy can have a number of causes and some complementary tests can help with a precise diagnosis. Biomarkers analysis, in special acute protein phase such as C reactive protein (PCR) can help identify inflammatory and infection neurological disease. Acute phase proteins are produced by liver and reach damaged tissue increasing blood concentration. Today studies show that increases in the PCR blood concentration is related to acute inflammatory response independent of mint, whether it is inflammatory, neoplastic or infection. Although PCR has been studied in many diseases, in special neurological disorder followed or not by seizures, until now PCR has not been founded in blood or liquor of dogs with idiopathic epilepsy. The purpose of this study is to evaluate PCR concentration in blood and liquor of patients with idiopathic epilepsy and verify if the protein can be considered a biomarker to help its diagnose. The study has 3 groups. The first named control group A, with 23 healthy animals, the second named B with 17 dogs that have had seizures within 24h, and the third named C with 16 dog that have had seizures after 24 to 120 hours from blood or liquor collection. The investigation is based on analyzing total protein and electrophoretic protein profile, liquor analysis and tomography. Patients with structural brain damages detected by tomography were excluded from the study. In the control group PCR concentration were analyzed by ELISA method and kit Tridelta Development Ltd, species specific. In groups B and C were also procedure PCR analyses in liquor sample. The results were analyzed by the Kruskal Wallis test and the Dun test, while electrophorese and PCR of liquor where analyzed by the T test not parried. There was no significant difference in electrophorese in the three groups and there were not found alterations in the liquor analyzes of the groups B and C. PCR blood concentration in healthy dogs vary between not detectable values to 6,36mcg/ml, with an average of 0,98mcg/ml. Blood concentrations from animal of group B vary from 1,04 mcg/ml to 5,03, with and average of 2,14mcg/ml. Meanwhile in group C blood concentration values were from not detectable to 1,9 mcg/dl, with an average 0,50 mcg/ml. Statistic analyses show significant difference between groups. Group B average was higher (p=0,0002). PCR liquor concentration was lower to those found on dogs with inflammatory infection diseases and the majority were not detectable in the liquor when the sample has been collected after 24 hours from the seizures. It is able to conclude that seizures associated with idiopathic epilepsy promote an acute phase response characterized by an increase of blood and liquor PCR concentrations within 24 hours, and after this period PCR concentrations declined due to the liberation of inflammatory mediators by the CNS and muscle contractions. Therefore blood can be used as a biomarker to differentiate idiopathic epilepsy from other seizures causes. The ELISA technique for PCR liquor analysis still needs to be validated.
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Atividade anticonvulsivante do óleo de peixe / Anticonvulsant activity of fish oilBanderó, Cristina Ruedell Reschke 18 August 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Methylmalonic acidemias are inherited metabolic disorders characterized by methylmalonate (MMA) accumulation and neurological dysfunction, including seizures. Dietary fatty acids are known as an important energy source and reduce seizure activity in selected acute animal models. This study investigates whether the chronic treatment with
fish oil or with oleic acid attenuates MMA-induced seizures. Adult male Wistar rats were treated with fish oil (85 mg/kg), oleic acid (85 mg/kg) or vehicle (0.42 % aqueous Cremophor EL , 4 mL/kg/body weight/day), p.o., for 75 days. In the 73th day were implanted a cannula
in the right lateral ventricle with electrodes over the parietal cortex for EEG recording. In the 76th day half the animals from each group were injected with NaCl (2.5 μmol/2.5 μL, i.c.v.), and the other half with MMA (2.5 μmol/2.5 μL, i.c.v.), and seizure activity was measured by
EEG recording with concomitant behavior monitoring. The effect of prostaglandin E2 (PGE2) on Na+,K+-ATPase activity of slices of cerebral cortex from NaCl-injected (control) animals was determined. Fish oil administration increased the latency for MMA-induced tonic-clonic
seizures and reduced the mean amplitude of ictal EEG recordings. Oleic acid decreased mean amplitude of ictal EEG recordings. Treatment with fish oil prevented PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity in cortical slices in vitro. The results support a major anticonvulsant role for fish oil against MMA-induced seizures. The decreased sensitivity of Na+,K+-ATPase from fish oil-treated animals to the inhibitory effect of PGE2 may be related to its currently reported anticonvulsant activity. / A acidemia metilmalônica é um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo tecidual de ácido metilmalônico (MMA) e disfunção neurológica, incluindo convulsões. Os ácidos graxos dietéticos são conhecidos como fonte de energia e reduzem a atividade convulsivante em determinados modelos experimentais agudos de convulsão. Este
estudo investiga se o tratamento crônico com óleo de peixe ou com ácido oléico atenua as convulsões induzidas por MMA. Ratos Wistar machos adultos foram tratados com óleo de
peixe (85 mg / kg), ácido oléico (85 mg / kg) ou veículo (solução aquosa de Cremophor EL® 0,42%, 4 mL / kg de peso corporal / dia), via oral, por 75 dias. No 73º dia foi implantada uma cânula no ventrículo lateral direito e dois eletrodos sobre o córtex parietal para o registro eletroencefalográfico. No 76º dia metade dos animais de cada grupo foi injetada com NaCl
(2,5 Smol / 2,5 SL, i.c.v.), e outra metade com MMA (2,5 Smol / 2,5 SL, i.c.v.), e a atividade convulsiva foi medida por EEG e monitoramento comportamental concomitantemente. O
efeito da prostaglandina E2 (PGE2) na atividade Na+, K+-ATPase foi determinada em fatias de córtex cerebral dos animais injetados com NaCl (controle). A administração de óleo de peixe aumentou a latência para as convulsões tônico-clônicas induzidas por MMA e reduziu a amplitude média dos registros ictais de EEG. O ácido oléico diminuiu a amplitude média dos registros ictais de EEG. O tratamento com óleo de peixe preveniu a diminuição da atividade da Na+, K+-ATPase induzida por PGE2 em fatias corticais in vitro. Os resultados
suportam um papel importante anticonvulsivante do óleo de peixe sobre as convulsões induzidas por MMA. A prevenção da redução da Na+, K+-ATPase induzida por PGE2 nos
animais tratados com óleo de peixe pode estar relacionada à sua atividade anticonvulsivante atualmente relatada.
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