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Efeitos fisiológicos e biomecânicos do treinamento complementar de corrida em piscina funda no desempenho de corredores de rendimentoPeyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre January 2003 (has links)
Embora os benefícios fisiológicos da corrida sejam bastante documentados na literatura, a freqüência de lesões nos segmentos inferiores, devido ao uso excessivo, é bastante grande. A corrida em piscina funda é uma modalidade utilizada por corredores de elite para diminuir riscos de lesão por volume excessivo de treinamento. Não obstante, dados sobre as adaptações fisiológicas e biomecânicas, da corrida em piscina funda em corredores de rendimento são insuficientes. O objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos da inclusão da corrida em piscina funda dentro do treinamento regular no desempenho de corredores de rendimento. Dezoito corredores foram divididos em grupo experimental 1 (GE1) e experimental 2 (GE2). O GE1 substituiu 30 por cento do volume de treinamento em terra pelo treinamento de corrida em piscina funda e o GE2 treinou apenas em terra. O período de treinamento foi de 8 semanas com 6 sessões semanais nas primeiras quatro semanas e 7 sessões semanais nas últimas quatro semanas No pré e pós-testes verificou-se o consumo máximo de oxigênio (VO2máx), limiar ventilatório (LV), volume expiratório máximo (VEmáx), economia de corrida (Eco), freqüência cardíaca máxima (FCmáx), freqüência de passada (FP), comprimento de passada (CP), comprimento de passada relativo (CPR), tempo de passada (TP), tempo de suporte (TS), tempo de vôo (TV), velocidade linear horizontal do quadril (VH). Foi usada a análise de covariância de dois caminhos (grupo x tempo) com medidas repetidas, e gênero sexual como covariante (p < 0,05). Após as 8 semanas de treinamento as determinantes fisiológicas do rendimento (VO2máx, Eco, LV’s) e a técnica de corrida durante os testes de 500m e Eco não foram diferentes tanto entre o pré-teste e pós-teste, quanto entre os tipos de treinamento. Além disso, não houve influência da variável independente tipo de treinamento sobre a variável independente tempo (pré/pós), ou seja, a modificação do treinamento (substituição de 30 por cento no volume de treinamento em terra) não foi suficiente para modificar o desempenho dos atletas. Deste modo, se conclui que a corrida em piscina funda pode servir como um efetivo complemento de treinamento em até 30 por cento no volume de treinamento em terra durante um período de até 8 semanas para atletas corredores de rendimento.
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Efeitos da fadiga na mecânica da corrida humana / The mechanic effects of fatigue in human runningFischer, Gabriela January 2010 (has links)
Na corrida humana, a demanda metabólica aumenta com o efeito da fadiga. A menor contribuição da energia elástica das unidades músculo-tendíneas, responsáveis pela propulsão, poderia explicar este fenômeno. O presente estudo analisou os efeitos da fadiga sobre parâmetros do bouncing elástico e sobre as assimetrias contato despregue assim como as implicações da mesma sobre o trabalho mecânico total em diferentes velocidades de corrida. Quatorze participantes corredores recreacionais (8 homens e 6 mulheres) correram em uma faixa de velocidades entre 9 e 14 km.h-1 antes e depois de realizar 60 segundos de saltos verticais máximos (protocolo de fadiga). As corridas foram registradas com uma câmera de vídeo e uma plataforma de força. O processamento dos dados foi realizado utilizando um programa elaborado em Labview versão 8.5. Para determinar os efeitos da fadiga e da velocidade foi utilizado teste ANOVA dois fatores. A mecânica da corrida com o efeito da fadiga apresentou diferenças significativas (p<0,05) tais como: menor trabalho mecânico externo e menor potência mecânica durante trabalho positivo. Esta redução pode ser atribuída à maior rigidez vertical presente na corrida com fadiga, o que diminui a deformação do corpo como um todo prejudicando o armazenamento de energia elástica. A redução da contribuição de energia elástica para o trabalho externo foi de 8%. Porém, as estratégias que determinam a escolha da frequência de passo na corrida, tanto para baixas quanto para velocidades intermediárias de corrida, foram preservadas com o efeito da fadiga. A assimetria contato despregue acentuou-se com fadiga devido à diminuição da fase de elevação balística do CM o que também explica o menor tempo aéreo com fadiga. Conclui-se que o mecanismo elástico da corrida foi prejudicado pela fadiga. / The metabolic cost of human running is increased in fatigued situation. The lower contribution of elastic energy from muscle-tendon units responsible for propulsion could be an explanation for this phenomenon. The main purpose of this study was to analyze the effects of fatigue on parameters of the elastic bouncing, landing take-off asymmetries and their implications for total mechanical work at different running speeds. Fourteen recreational runners (8 men and 6 women) ran at speeds ranging from 9 to 14 km.h-1 before and after a jumping test during 60 s (fatigue protocol). The runs were registered with a video camera and a force platform. A custom-built program, designed in Labview 8.5, was created to analyze the model parameters in the two situations. To determine the effects of fatigue a two-way ANOVA was used. The following differences in running mechanics were statistically significant (p<0.05): lower external mechanical work and mechanical power during push time. These reductions can be ascribed to greater vertical stiffness in the fatigued state, which reduces the whole body deformation impairing the elastic energy storage. However, factors that determine the choice of step frequency, both for low and intermediate running speeds were preserved on fatigued running. The landing take-off asymmetries were accentuated with fatigue due to decreased ballistic lift phase in which also explains the lower aereal time. In conclusion, the impairments on elastic mechanism and consequent adjusts on mechanics were caused by fatigued state in human running.
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Análise de lesão muscular e comportamento do VO2máx entre um programa de treinamento de corrida em piscina funda e corrida em terraVendrusculo, Alecsandra Pinheiro January 2005 (has links)
É bem documentada na literatura a alta incidência de lesões mioarticulares em corredores; e um método atrativo de treinamento desenvolvido não só para complementar a corrida em terra, mas até mesmo para substituí-la é a corrida em piscina funda. É uma modalidade que além de melhorar a capacidade aeróbia, não oferece riscos de traumas ortopédicos devido à menor incidência de estresse mioarticular e auxilia durante o processo de recuperação de lesões de membro inferior. Este estudo teve por objetivo avaliar e comparar a ocorrência de lesão muscular e o comportamento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) entre um programa de treinamento de corrida em terra (CT) e um programa de treinamento de corrida em piscina funda (CPF), em indivíduos não-treinados. Os sujeitos foram divididos em dois grupos experimentais: CT e CPF. Os programas de treinamento foram realizados durante 12 semanas, sendo a intensidade do treinamento avaliada a partir da sensação subjetiva ao esforço. Analisou-se o comportamento do VO2máx pré e pós-treinamento. Para a análise de lesão muscular, utilizaram-se a concentração sangüínea de creatina quinase (CK) e a ultra-sonografia (US) na região dos isquiostibiais, em vários momentos do treinamento. Para a determinação da CK entre as medidas de cada coleta e entre os grupos experimentais, foi utilizado o teste estatístico ANOVA two-way com medidas repetidas; e, para análise do comportamento da CK entre as quatro coletas e entre os grupos experimentais, foi utilizada ANOVA two-way com medidas repetidas. O post-hoc de Bonferroni foi realizado quando havia diferença estatisticamente significativa. Para o VO2máx em cada grupo experimental, foi utilizado o Teste t de Student para amostras pareadas; e, para comparação entre os grupos, foi realizado ANOVA two-way com medidas repetidas; e novamente o post-hoc de Bonferroni foi realizado quando havia diferença estatisticamente significativa Para análise dos dados de US, foi utilizado o teste estatístico de Cochran’s Q. O nível de significância aceito foi de 5% (p < 0,05). Quando se analisou o comportamento do VO2máx para os grupos CPF e CT, verificou-se que houve diferença estatisticamente significativa entre os valores pré e pós-treinamento, mas não houve diferença entre os grupos experimentais. Quanto à CK, após a análise dos dados da coleta 1, verificou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais na medida 24 h após a sessão de treinamento, o que não foi verificado nas outras coletas, em que não houve diferença entre os grupos experimentais em nenhum momento. Para o grupo CT, somente nas coletas 2 e 4 verificou-se diferença estatisticamente significativa entre as medidas 24h após e 48h após a sessão de treinamento. Nas análises entre as medidas pré, pós, 24h após e 48h após nas diferentes coletas, não ocorreram diferenças significativas entre as medidas e nem entre os grupos experimentais. Quanto à US, tanto no grupo CPF quanto no CT, não houve diferença significativa entre os exames, mas foi no grupo CT que apareceram duas lesões na terceira coleta. Concluiu-se que as duas modalidades de treinamento proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória dos sujeitos; e, embora não tenha ocorrido diferença significativa em algumas coletas de CK entre os grupos de treinamento, a corrida em terra provocou maiores níveis de aumento na concentração sangüínea de CK do que a corrida em piscina funda, sugerindo que o meio líquido pode ser o mais indicado para proteger o sistema musculoesquelético.
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Efeito da aquacupuntura sobre a performance de cavalos puro-sangue inglês, treinados em pista e avaliados por meio do teste de velocidade escalonada a campo /Angeli, Ana Laura. January 2005 (has links)
Orientador: Stelio Pacca Loureiro Luna / Resumo: O objetivo deste estudo foi mensurar o efeito positivo da acupuntura nos parâmetros de performance atlética e verificar o uso do teste de velocidade escalonada a campo em cavalos da raça puro-sangue-inglês. Foram utilizados 24 indivíduos, machos e fêmeas, atletas em campanha e hígidos. Os animais foram divididos em três grupos, sendo o GI o controle, o GII, os animais tratados com acupuntura falsa e o GIII, os animais tratados com acupuntura verdadeira. A performance foi avaliada a campo em dois testes de esforço crescente, submáximos, num intervalo de três semanas entre eles e compostos pelas seguintes avaliações: lactato basal, VLa4, lactato de recuperação, V200, cortisol, enzimas musculares, temperatura retal, eritrograma e leucograma. As vitórias obtidas por cada animal num período máximo de dois meses antes e depois dos tratamentos foram computadas para análise posterior... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objectives of this study were to evaluate the effect of acupuncture on performance variables and the efficacy of the field velocity test on thoroughbred racehorses. Twenty four individuals, males and females, on actual race activity, all sound were used. All animals were divided into three groups: GI was the control one, GII the sham acupuncture group and GIII the real acupuncture treated animals. The performance was evaluated on field conditions, by two submaximal incremental tests, separated by a three week period each. The tests included the following measurements: rest lactate values, VLa4, active recovery lactate values, V200, cortisol, muscle enzymes, rectal temperature and red and white blood cell analysis. During two months before and after treatments, the victories of each animal were observed to late examination... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeitos de dois programas de treinamento de força na eficiência e biomecânica da corrida humanaStorniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes January 2014 (has links)
A eficiência mecânica da corrida (Eff) é considerada um preditor de desempenho para essa atividade, pois explica características referentes à biomecânica e ao metabolismo energético do corredor. A resposta dessa variável a partir da intervenção de um treinamento ainda tem sido pouco explorada pela literatura específica. Sabe-se que o treinamento combinado de força com resistência pode influenciar positivamente no desempenho da corrida. Com isso, o objetivo do presente estudo foi comparar as respostas da Eff, economia e desempenho de corrida antes e após a inclusão de um treinamento de força máxima e força rápida de 8 semanas em corredores recreacionais. Foram selecionados 24 corredores recreacionais (19 homens, 5 mulheres), os quais foram divididos em 3 grupos submetidos a um treinamento de 8 semanas. O grupo FM, que adicionou o treinamento de força máxima ao treinamento de resistência (n = 8); grupo FR, que incluiu o treinamento de força rápida além do resistência (n = 9); e o grupo controle (C) que manteve somente o treinamento de resistência (n = 7). Os testes para variáveis biomecânicas e metabólicas foram realizados em uma esteira rolante. Para análise do desempenho, avaliou-se o tempo de prova em um circuito aberto de 5 km (t5km). A Eff foi avaliada em duas intensidades (60 - Eff60% - e 110% - Eff110% da velocidade do VO2máx). A Eff na maior intensidade foi definida de duas formas: assumindo componente anaeróbio (Eff110TOT), e desconsiderando a participação anaeróbia como fonte de energia (Eff110AER). Aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Utilizou-se um teste de ANOVA com medidas repetidas 3x2. Para os dados não paramétricos utilizou-se o teste de Friedman. Ocorrendo interação, aplicou-se o teste Post-Hoc de Tukey uma ANOVA One-Way. Em dados não paramétricos utilizou-se o teste Kruskal-Wallys. Além disso, o teste-T pareado foi utilizado para comparação intra grupos antes e após o programa de treinamento, em caso de dados não paramétricos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. O tamanho do efeito foi calculado para as principais variáveis de desempenho. O alfa adotado foi de 5%. A Eff não apresentou diferenças significativas em nenhuma das intensidades e métodos calculados entre os grupos após 8 semanas de treinamento (p > 0,05). No entanto, apresentou um tamanho de efeito forte para FR (0,78) e moderado para FM (0,29) na Eff60%. Enquanto isso, tanto para Eff110AER, como para Eff110TOT, ambos os grupos FM e FR apresentaram tamanho de efeito moderado: FM = 0,44 e 0,34, respectivamente; FR = 0,26 e 0,30, respectivamente. O t5km apresentou diminuição significativa pré e pós-treinamento para os grupos FM e FR (p = 0,03 e p = 0,02, respectivamente). Para ECO, FR foi menor do que C (p < 0,01), e o grupo FM diminuiu a ECO após as 8 semanas de treinamento (p = 0,045). Eff não apresentou diferenças significativas nas diferentes intensidades nos grupos submetidos ao treinamento de força, o grupo FR e FM obtiveram um tamanho de efeito moderado-forte nessas respostas, que podem ser explicadas pela otimização de alguns parâmetros biomecânicos e metabólicos. O grupo FM incrementou a intensidade da vVO2máx e mesmo assim manteve o dispêndio metabólico, demonstrando um comportamento positivo na Eff. O grupo FR manteve a intensidade da vVO2máx, porém, otimizou suas variáveis biomecânicas, causando um aumento na potência mecânica, sem a necessidade do acréscimo no dispêndio metabólico. Os resultados provavelmente auxiliaram na melhora significativa apresentada em uma prova de 5 km para os grupos FM e FR após 8 semanas de treinamento. / The mechanical efficiency of running (Eff) is considered a predictor of performance this activity because explain biomechanics and energetics characteristics of runners. This variable has been little attention of the researches influenced by training program. It is known that combined strength and endurance training may be to influence positively in the running performance, through of metabolic and biomechanical responses. The objective of the present study was to compare two strength training programs in the Eff, running economy (ECO) and performance after 8 weeks of program training. 24 recreational runners were selected (males = 19; females = 5), and subdivided into three groups submitted to 8 weeks of training. The FM group, which added the maximal strength training to the endurance training (n = 8); FR group, which was submitted to the explosive strength training to the endurance training (n = 9); and C group, which performed endurance training only (n = 7). The tests for biomechanical and metabolic variables and to posterior Eff calculation were performed on treadmill. In addition, the performance was analyzed by the 5 km time in open field (t5km). The Eff was evaluated in two intensities (60% - Eff60% - and 110% of VO2máx velocity). At the higher intensity Eff was defined of two ways: with the presence (Eff110TOT) and the absence of anaerobic component (Eff110AER) as energy source. The Shapiro-Wilk test was performed to verify the data normality. The repeated measures ANOVA test (3x2) was used to detect interaction between group vs time factors. In non-parametric data, was used a Friedman test. If an interaction existed, Tukey’s Post-hoc test and one-way ANOVA were used. The Kruskal-Wallys test was utilized in non parametric cases. Furthermore, the paired Ttest was used to compare each group before and after the strength training program. Into nonparametric data was used the Wilcoxon test. The effect size was calculated to the main performance variables. The alpha adopted was 0.05. No significant changes were observed in Eff by intensities and methods calculated between the groups after 8 weeks of training (p > 0.05). However, FR group showed a stronger effect size (0.78) and FM group a moderated effect size (0.29) for Eff60%. Meanwhile, so much Eff110AER as Eff110TOT, both of groups FM and FR presented moderated effect size: FM = 0.44 and 0.34, respectively; FR = 0.26 and 0.30, respectively. The t5km showed significative decrease after training for the FM e FR groups (p = 0.03 and p = 0.02, respectively). The ECO showed lower for FR than C group (p < 0,01), and the FM group decreased ECO after 8 weeks training (p = 0.045). Eff did not show significative differences in different intensities on the groups submitted to strength training, the FM and FR groups obtained a moderated-stronger effect size in this responses, which could be justified by the optimization of biomechanical and metabolic parameters in such intensity. Thus, the FM group increased the vVO2máx intensity and still remained the energy expenditure, showing a improve behavior in Eff. Moreover, the FR group have maintained the vVO2máx intensity, however the biomechanical variables were adjusted, causing a mechanical power increased without metabolic expenditure added. These results probably assisted in the significative improvement showed a 5 km race for the FM and FR groups after 8 weeks of training.
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Efeitos da fadiga na mecânica da corrida humana / The mechanic effects of fatigue in human runningFischer, Gabriela January 2010 (has links)
Na corrida humana, a demanda metabólica aumenta com o efeito da fadiga. A menor contribuição da energia elástica das unidades músculo-tendíneas, responsáveis pela propulsão, poderia explicar este fenômeno. O presente estudo analisou os efeitos da fadiga sobre parâmetros do bouncing elástico e sobre as assimetrias contato despregue assim como as implicações da mesma sobre o trabalho mecânico total em diferentes velocidades de corrida. Quatorze participantes corredores recreacionais (8 homens e 6 mulheres) correram em uma faixa de velocidades entre 9 e 14 km.h-1 antes e depois de realizar 60 segundos de saltos verticais máximos (protocolo de fadiga). As corridas foram registradas com uma câmera de vídeo e uma plataforma de força. O processamento dos dados foi realizado utilizando um programa elaborado em Labview versão 8.5. Para determinar os efeitos da fadiga e da velocidade foi utilizado teste ANOVA dois fatores. A mecânica da corrida com o efeito da fadiga apresentou diferenças significativas (p<0,05) tais como: menor trabalho mecânico externo e menor potência mecânica durante trabalho positivo. Esta redução pode ser atribuída à maior rigidez vertical presente na corrida com fadiga, o que diminui a deformação do corpo como um todo prejudicando o armazenamento de energia elástica. A redução da contribuição de energia elástica para o trabalho externo foi de 8%. Porém, as estratégias que determinam a escolha da frequência de passo na corrida, tanto para baixas quanto para velocidades intermediárias de corrida, foram preservadas com o efeito da fadiga. A assimetria contato despregue acentuou-se com fadiga devido à diminuição da fase de elevação balística do CM o que também explica o menor tempo aéreo com fadiga. Conclui-se que o mecanismo elástico da corrida foi prejudicado pela fadiga. / The metabolic cost of human running is increased in fatigued situation. The lower contribution of elastic energy from muscle-tendon units responsible for propulsion could be an explanation for this phenomenon. The main purpose of this study was to analyze the effects of fatigue on parameters of the elastic bouncing, landing take-off asymmetries and their implications for total mechanical work at different running speeds. Fourteen recreational runners (8 men and 6 women) ran at speeds ranging from 9 to 14 km.h-1 before and after a jumping test during 60 s (fatigue protocol). The runs were registered with a video camera and a force platform. A custom-built program, designed in Labview 8.5, was created to analyze the model parameters in the two situations. To determine the effects of fatigue a two-way ANOVA was used. The following differences in running mechanics were statistically significant (p<0.05): lower external mechanical work and mechanical power during push time. These reductions can be ascribed to greater vertical stiffness in the fatigued state, which reduces the whole body deformation impairing the elastic energy storage. However, factors that determine the choice of step frequency, both for low and intermediate running speeds were preserved on fatigued running. The landing take-off asymmetries were accentuated with fatigue due to decreased ballistic lift phase in which also explains the lower aereal time. In conclusion, the impairments on elastic mechanism and consequent adjusts on mechanics were caused by fatigued state in human running.
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Análise de lesão muscular e comportamento do VO2máx entre um programa de treinamento de corrida em piscina funda e corrida em terraVendrusculo, Alecsandra Pinheiro January 2005 (has links)
É bem documentada na literatura a alta incidência de lesões mioarticulares em corredores; e um método atrativo de treinamento desenvolvido não só para complementar a corrida em terra, mas até mesmo para substituí-la é a corrida em piscina funda. É uma modalidade que além de melhorar a capacidade aeróbia, não oferece riscos de traumas ortopédicos devido à menor incidência de estresse mioarticular e auxilia durante o processo de recuperação de lesões de membro inferior. Este estudo teve por objetivo avaliar e comparar a ocorrência de lesão muscular e o comportamento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) entre um programa de treinamento de corrida em terra (CT) e um programa de treinamento de corrida em piscina funda (CPF), em indivíduos não-treinados. Os sujeitos foram divididos em dois grupos experimentais: CT e CPF. Os programas de treinamento foram realizados durante 12 semanas, sendo a intensidade do treinamento avaliada a partir da sensação subjetiva ao esforço. Analisou-se o comportamento do VO2máx pré e pós-treinamento. Para a análise de lesão muscular, utilizaram-se a concentração sangüínea de creatina quinase (CK) e a ultra-sonografia (US) na região dos isquiostibiais, em vários momentos do treinamento. Para a determinação da CK entre as medidas de cada coleta e entre os grupos experimentais, foi utilizado o teste estatístico ANOVA two-way com medidas repetidas; e, para análise do comportamento da CK entre as quatro coletas e entre os grupos experimentais, foi utilizada ANOVA two-way com medidas repetidas. O post-hoc de Bonferroni foi realizado quando havia diferença estatisticamente significativa. Para o VO2máx em cada grupo experimental, foi utilizado o Teste t de Student para amostras pareadas; e, para comparação entre os grupos, foi realizado ANOVA two-way com medidas repetidas; e novamente o post-hoc de Bonferroni foi realizado quando havia diferença estatisticamente significativa Para análise dos dados de US, foi utilizado o teste estatístico de Cochran’s Q. O nível de significância aceito foi de 5% (p < 0,05). Quando se analisou o comportamento do VO2máx para os grupos CPF e CT, verificou-se que houve diferença estatisticamente significativa entre os valores pré e pós-treinamento, mas não houve diferença entre os grupos experimentais. Quanto à CK, após a análise dos dados da coleta 1, verificou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais na medida 24 h após a sessão de treinamento, o que não foi verificado nas outras coletas, em que não houve diferença entre os grupos experimentais em nenhum momento. Para o grupo CT, somente nas coletas 2 e 4 verificou-se diferença estatisticamente significativa entre as medidas 24h após e 48h após a sessão de treinamento. Nas análises entre as medidas pré, pós, 24h após e 48h após nas diferentes coletas, não ocorreram diferenças significativas entre as medidas e nem entre os grupos experimentais. Quanto à US, tanto no grupo CPF quanto no CT, não houve diferença significativa entre os exames, mas foi no grupo CT que apareceram duas lesões na terceira coleta. Concluiu-se que as duas modalidades de treinamento proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória dos sujeitos; e, embora não tenha ocorrido diferença significativa em algumas coletas de CK entre os grupos de treinamento, a corrida em terra provocou maiores níveis de aumento na concentração sangüínea de CK do que a corrida em piscina funda, sugerindo que o meio líquido pode ser o mais indicado para proteger o sistema musculoesquelético.
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Efeitos de dois programas de treinamento de força na eficiência e biomecânica da corrida humanaStorniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes January 2014 (has links)
A eficiência mecânica da corrida (Eff) é considerada um preditor de desempenho para essa atividade, pois explica características referentes à biomecânica e ao metabolismo energético do corredor. A resposta dessa variável a partir da intervenção de um treinamento ainda tem sido pouco explorada pela literatura específica. Sabe-se que o treinamento combinado de força com resistência pode influenciar positivamente no desempenho da corrida. Com isso, o objetivo do presente estudo foi comparar as respostas da Eff, economia e desempenho de corrida antes e após a inclusão de um treinamento de força máxima e força rápida de 8 semanas em corredores recreacionais. Foram selecionados 24 corredores recreacionais (19 homens, 5 mulheres), os quais foram divididos em 3 grupos submetidos a um treinamento de 8 semanas. O grupo FM, que adicionou o treinamento de força máxima ao treinamento de resistência (n = 8); grupo FR, que incluiu o treinamento de força rápida além do resistência (n = 9); e o grupo controle (C) que manteve somente o treinamento de resistência (n = 7). Os testes para variáveis biomecânicas e metabólicas foram realizados em uma esteira rolante. Para análise do desempenho, avaliou-se o tempo de prova em um circuito aberto de 5 km (t5km). A Eff foi avaliada em duas intensidades (60 - Eff60% - e 110% - Eff110% da velocidade do VO2máx). A Eff na maior intensidade foi definida de duas formas: assumindo componente anaeróbio (Eff110TOT), e desconsiderando a participação anaeróbia como fonte de energia (Eff110AER). Aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Utilizou-se um teste de ANOVA com medidas repetidas 3x2. Para os dados não paramétricos utilizou-se o teste de Friedman. Ocorrendo interação, aplicou-se o teste Post-Hoc de Tukey uma ANOVA One-Way. Em dados não paramétricos utilizou-se o teste Kruskal-Wallys. Além disso, o teste-T pareado foi utilizado para comparação intra grupos antes e após o programa de treinamento, em caso de dados não paramétricos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. O tamanho do efeito foi calculado para as principais variáveis de desempenho. O alfa adotado foi de 5%. A Eff não apresentou diferenças significativas em nenhuma das intensidades e métodos calculados entre os grupos após 8 semanas de treinamento (p > 0,05). No entanto, apresentou um tamanho de efeito forte para FR (0,78) e moderado para FM (0,29) na Eff60%. Enquanto isso, tanto para Eff110AER, como para Eff110TOT, ambos os grupos FM e FR apresentaram tamanho de efeito moderado: FM = 0,44 e 0,34, respectivamente; FR = 0,26 e 0,30, respectivamente. O t5km apresentou diminuição significativa pré e pós-treinamento para os grupos FM e FR (p = 0,03 e p = 0,02, respectivamente). Para ECO, FR foi menor do que C (p < 0,01), e o grupo FM diminuiu a ECO após as 8 semanas de treinamento (p = 0,045). Eff não apresentou diferenças significativas nas diferentes intensidades nos grupos submetidos ao treinamento de força, o grupo FR e FM obtiveram um tamanho de efeito moderado-forte nessas respostas, que podem ser explicadas pela otimização de alguns parâmetros biomecânicos e metabólicos. O grupo FM incrementou a intensidade da vVO2máx e mesmo assim manteve o dispêndio metabólico, demonstrando um comportamento positivo na Eff. O grupo FR manteve a intensidade da vVO2máx, porém, otimizou suas variáveis biomecânicas, causando um aumento na potência mecânica, sem a necessidade do acréscimo no dispêndio metabólico. Os resultados provavelmente auxiliaram na melhora significativa apresentada em uma prova de 5 km para os grupos FM e FR após 8 semanas de treinamento. / The mechanical efficiency of running (Eff) is considered a predictor of performance this activity because explain biomechanics and energetics characteristics of runners. This variable has been little attention of the researches influenced by training program. It is known that combined strength and endurance training may be to influence positively in the running performance, through of metabolic and biomechanical responses. The objective of the present study was to compare two strength training programs in the Eff, running economy (ECO) and performance after 8 weeks of program training. 24 recreational runners were selected (males = 19; females = 5), and subdivided into three groups submitted to 8 weeks of training. The FM group, which added the maximal strength training to the endurance training (n = 8); FR group, which was submitted to the explosive strength training to the endurance training (n = 9); and C group, which performed endurance training only (n = 7). The tests for biomechanical and metabolic variables and to posterior Eff calculation were performed on treadmill. In addition, the performance was analyzed by the 5 km time in open field (t5km). The Eff was evaluated in two intensities (60% - Eff60% - and 110% of VO2máx velocity). At the higher intensity Eff was defined of two ways: with the presence (Eff110TOT) and the absence of anaerobic component (Eff110AER) as energy source. The Shapiro-Wilk test was performed to verify the data normality. The repeated measures ANOVA test (3x2) was used to detect interaction between group vs time factors. In non-parametric data, was used a Friedman test. If an interaction existed, Tukey’s Post-hoc test and one-way ANOVA were used. The Kruskal-Wallys test was utilized in non parametric cases. Furthermore, the paired Ttest was used to compare each group before and after the strength training program. Into nonparametric data was used the Wilcoxon test. The effect size was calculated to the main performance variables. The alpha adopted was 0.05. No significant changes were observed in Eff by intensities and methods calculated between the groups after 8 weeks of training (p > 0.05). However, FR group showed a stronger effect size (0.78) and FM group a moderated effect size (0.29) for Eff60%. Meanwhile, so much Eff110AER as Eff110TOT, both of groups FM and FR presented moderated effect size: FM = 0.44 and 0.34, respectively; FR = 0.26 and 0.30, respectively. The t5km showed significative decrease after training for the FM e FR groups (p = 0.03 and p = 0.02, respectively). The ECO showed lower for FR than C group (p < 0,01), and the FM group decreased ECO after 8 weeks training (p = 0.045). Eff did not show significative differences in different intensities on the groups submitted to strength training, the FM and FR groups obtained a moderated-stronger effect size in this responses, which could be justified by the optimization of biomechanical and metabolic parameters in such intensity. Thus, the FM group increased the vVO2máx intensity and still remained the energy expenditure, showing a improve behavior in Eff. Moreover, the FR group have maintained the vVO2máx intensity, however the biomechanical variables were adjusted, causing a mechanical power increased without metabolic expenditure added. These results probably assisted in the significative improvement showed a 5 km race for the FM and FR groups after 8 weeks of training.
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Corridas de alta velocidade e curta duração: uma abordagem biomecânica para o entendimento dos fatores determinantes de desempenho / Sprints: a biomechanical approach for the understanding of the performance determinant factors and influence of genderRodrigo Maciel Andrade 19 October 2015 (has links)
O presente estudo teve por objetivo caracterizar em atletas homens e mulheres a dinâmica do stiffness e dos parâmetros biomecânicos atrelados ao stiffness (PBAS) durante uma corrida de elevada velocidade e curta duração. Ainda, investigar possíveis discriminantes de desempenho da corrida, e a relação destes com as tarefas de salto frequentemente utilizados nos treinamentos. Para tanto, foram realizados 2 estudos, sendo que o estudo 1 caracterizou a dinâmica dos parâmetros biomecânicos atrelados ao stiffness e apontou possíveis discriminantes de desempenho (por gênero), e no estudo 2 relacionou-se estes possíveis discriminantes com as tarefas de salto. O \"Spring Mass Model\" foi utilizado para obtenção dos PBAS, ao ponto que plataformas de força (AMTI) e a cinemetria (VICON) foram utilizados para a aquisição dos dados de salto. Foi evidenciado que o stiffness não apresentou total convergência com a dinâmica da velocidade apresentada no teste de corrida de elevada velocidade e curta duração, e que a força vertical aplicada ao solo durante a fase de apoio foi o PBAS que mais se aproximou da dinâmica apresentada pela velocidade. Não houveram distinções entre os gêneros na dinâmica do stiffness e dos PBAS, porém o gênero feminino apresentou maior dependência de parâmetros temporais de passo no início do teste e complacência muscular no final do teste, e o gênero masculino maior dependência de parâmetros atrelados a incremento de força no início do teste e incremento da fase aérea no final do teste. Ainda, houve diferença com significância estatística entre os gêneros quanto à magnitude e contribuição das fases da corrida. No mais, o salto horizontal (SH) apresentou maior relação com o desempenho em ambos os gêneros. Desta forma, conclui-se que 1) o stiffness propriamente dito não pode explicar o desempenho em uma corrida de elevada velocidade e curta duração, 2) dentre os PBAS, a magnitude da força vertical aplicada ao solo durante a fase de apoio apresentou maior proximidade com a dinâmica da velocidade, 3) homens e mulheres dependem distintamente dos PBAS para melhora no desempenho na corrida, e 4) o SH é meio de maior validade ecológica a ser utilizado nas rotinas de avaliação e treinamento de atletas envolvidos em provas de elevada velocidade e curta duração / The present study aims to characterize the dynamics of stiffness and biomechanical parameters related to stiffness (BPRS) in male and female athletes during top speed short distance run. It also intends to investigate possible performance discriminative factors and their relation with jumping tasks frequently used in training. For this purpose, two studies have been developed. Study 1 has characterized the dynamics of the biomechanical parameters related to stiffness and indicated possible discriminative factors (by gender). The study 2 has related these possible discriminative factors with jumping. The \'Spring Mass Model\' has been used to obtain the BRPS and the force plate (AMTI) and cinemetry (VICON) have been used to acquire jumping data. The study showed that stiffness has not presented total convergence with velocity dynamics and the vertical force applied to the ground during the support phase has been the closest result to the velocity dynamics presented. There has not been distinctions regarding gender in stiffness and BRPS dynamics, however, females have showed more dependency on step timing parameters on the test beginning and muscle complacency at the end of the test; and males presented more dependency on to the vertical force applied to the ground during the support phase on the test beginning and parameters connected to the increase in the swing phase at the end test. Moreover, there has been a difference with statistical significance between genders regarding magnitude and contribution through the running phases. In additional, the horizontal jump (HJ) results represented a closer relation to the performance top speed short distance run. Therefore, it has been concluded that 1) stiffness itself cannot explain the performance in top speed short distance run, 2) among the BRPS, vertical force magnitude applied to the ground during support phase presents closer results to velocity dynamics, 3) males and females depend on distinct BRPS to enrich their performance and 4) HJ is the exercise with the major validity to be used for the evaluation and training routine of top speed short distance run athletes
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Análise cinemática e cinética dos membros inferiores na corrida em adultos e idosos / Analysis kinematics and kinetics of the lower limbs during running in young adults and elderlyCristina Porto Alves Alcantara 08 March 2013 (has links)
A corrida de rua é uma das atividades que obteve maior número de adeptos entre a população idosa. É sabido que, durante a corrida, idosos apresentam padrões diferente de adultos jovens, como um maior ângulo de toe-out. No entanto, não é conhecida a relação com a carga mecânica nas articulações dos membros inferiores. Muitos estudos apontam para uma relação entre o momento adutor externo do joelho e o ângulo de toe-out, inclusive como mecanismo de proteção em indivíduos com osteoartrite do joelho, doença comum em pessoas acima dos 65 anos. Assim, pretendeu-se investigar uma possível relação do ângulo de toe-out aumentado nesses indivíduos e o momento do joelho no plano frontal. Vinte e dois adultos jovens corredores, 23 idosos corredores e 13 idosos sedentários andaram a 5 km/h e correram a 7, 10 km/h e na velocidade média da última prova de 10 km. Na velocidade de 5 km/h e 10 km/h os indivíduos corredores realizaram também uma condição com o toe-out aumentado além do natural. Os indivíduos executaram estas tarefas em uma esteira instrumentada com duas cintas independentes e com duas plataformas de força de seis componentes operando a 600 Hz (Bertec, USA) e tiveram os movimentos dos membros inferiores registrados por um sistema de análise tridimensional do movimento composto por oito câmeras de infravermelho operando a 150 Hz (Motion Analysis Corporation, USA). Uma completa análise cinemática e cinética das tarefas foi realizada por meio dos softwares Visual3D (CMotion. Inc., USA) e Matlab (Mathworks, USA). Em particular, o ângulo de toe-out e o momento adutor externo do joelho foram mensurados em todas as condições e comparados entre as condições com e sem o toe-out aumentado e entre os grupos a partir de análise de variâncias fatorial mistas e ANOVA, respectivamente. Os ângulos e momentos artivulares foram comparados entre os grupos com testes de Wicoxon Signed-rank com correção de Bonferroni. Em geral, os adultos corredores, idosos corredores e idosos sedentários apresentaram diferenças nos padrões cinemáticos e cinéticos do movimento dos membros inferiores durante o andar a 5 km/h e durante o correr a 7 km/h. Também foram observadas diferenças, porém em menor número, durante a corrida a 10 km/h e a corrida na velocidade média da última prova de 10 km para os adultos corredores e idosos corredores. Quanto à relação do ângulo de toe-out e o momento adutor externo do joelho, contrariamente à literatura, nós não observamos um aumento deste ângulo para os idosos durante o andar ou correr em relação aos adultos, assim como uma relação inversa entre o ângulo de toe-out e o momento adutor externo do joelho, talvez pelas coletas terem sido realizadas sobre uma esteira com cinta dupla, o que pode ter levado à alteração do posicionamento natural dos pés (toe-out) / Running is one of the activities that had the highest number of participants among elderly population. It is known that during running, elderly have different patterns of young adults, as a greater toe-out angle. However it is still unknown the relationship between the mechanical loads at the joints of the lower limbs. Several studies point to a correlation between the external knee adduction moment and the toe-out angle, including as a protective mechanism among people with knee osteoarthritis, a common disease in people over 65 years old. Thus, we sought to investigate a possible relationship between the toe-out angle increased in these individuals and the knee moment in the frontal plane. Twenty-two young adult runners, 23 elderly runners and 13 sedentary elderly walked at 5 km/h and ran at 7, 10 km/h and at the mean speed of the last 10 K race. At the speed of 5 km/h and 10 km/h the individuals who were runners also performed a condition with the toe-out angle increased beyond the natural. The subjects did all tasks in an instrumented treadmill with independent two belts and two force plates with six components operating at 600 Hz (Bertec, USA) and had the lower limb movements registered by a tridimentional motion analysis system with eight infrared cameras operating at 150Hz (Motion Analysis Corporation, USA). A complete kinematics and kinectics analysis were made using Visual3D (CMotion. Inc., USA) and Matlab (Mathworks, USA) softwares. The toe-out angle and the external knee adduction moment were measured during all conditions and compared between the condition with and without the toe-out angle increased, and between the groups with a mixed effects modeling and ANOVA respectivelly. The joint angles and joint moments were compared between groups with Wilcoxon Signed-rank tests with Bonferroni correction. In general, young adult runners, elderly runners and elderly sedentaries had differences in kinematic and kinetic pattern of movement of lower limbs during walk at 5 km/h and run at 7 km/h. There were also differences, though in smaller number, during run at 10 km/h and run at mean speed of the last 10 K race between young adult runners and elderly runners. Contrasting the literature there was no relation between toe-out angle and external knee adduction moment and we didnt observe a greater angle in elderly than young adults during walk or run, it maybe can be explained by the fact that the tasks were above a double belt treadmill, what can lead to a different feet position (toe-out)
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