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"Modulação por mecanismos serotoninérgicos do comportamento exploratório de ratos submetidos ao teste e reteste no labirinto em cruz elevado" / "Modulation by serotonergic mechanisms of the exploratory behavior of rats submitted to the test and retest in the elevated plus-maze"

Souza, Lucas Albrechet de 18 August 2006 (has links)
O labirinto em cruz elevado (LCE) é um dos testes de ansiedade mais empregados na atualidade. Uma característica intrigante desse modelo é a abolição dos efeitos ansiolíticos dos benzodiazepínicos como resultado de uma única experiência prévia no labirinto. Este fenômeno, chamado “one-trial tolerance" (OTT), tem recebido considerável atenção e dentre as diversas hipóteses sugeridas para explicá-lo, podemos citar uma alteração no estado emocional do animal, perda do conflito motivacional e habituação do comportamento exploratório. A descoberta de que benzodiazepínicos reduzem a atividade de neurônios serotoninérgicos, associada a resultados obtidos em testes de conflito que mostram que antagonistas serotoninérgicos podem causar efeitos ansiolíticos comparáveis aos benzodiazepínicos, levaram à noção de que a serotonina (5-HT) é o principal neurotransmissor envolvido na ansiedade. No entanto, com o uso de outros modelos animais, o envolvimento da 5-HT tem sido questionado, ao mesmo tempo em que outras aminas biogênicas, como a noradrenalina (NA), têm sido implicadas na modulação da ansiedade. Nesse estudo procedemos uma análise etofarmacológica de ratos tratados com o antagonista serotoninérgico cetanserina e os antidepressivos fluoxetina e desipramina submetidos ao teste e reteste no LCE. Esses antidepressivos aumentam os níveis sinápticos de 5-HT e NA, respectivamente. Além disso, foram medidas as concentrações plasmáticas de corticosterona - considerada um índice confiável de medo e estresse - de ratos expostos à sessão única ou repetida no LCE. As drogas administradas antes da reexposição ao labirinto não produziram efeitos ansiolíticos, replicando o fenômeno da OTT comumente associado aos benzodiazepínicos. Por outro lado, a cetanserina administrada antes da primeira sessão produziu um efeito ansiolítico, mas o tratamento subcrônica com fluoxetina e desipramina não alterou o comportamento exploratório dos animais no LCE. Ratos submetidos à sessão única ou repetida no labirinto apresentaram um aumento similar dos níveis plasmáticos de corticosterona, indicando que a reexposição ao LCE apresenta propriedades aversivas e a OTT deve estar mais relacionada à uma alteração no estado emocional do animal do que à habituação do comportamento exploratório. / The elevated plus-maze (EPM) is currently one of the most used test of anxiety. An intriguing feature of this model is the abolition of the anxiolytic effect of benzodiazepines by a single previous experience with the maze. This phenomenon, termed one-trial tolerance (OTT), has received considerable attention and among the several hypotheses suggested to explain it, we can listed a shift in the animal emotional state, lack of motivational conflict and exploratory behavior habituation. The discovery that benzodiazepines reduce the activity of serotonergic neurons, associated with results obtained in conflict tests showing that serotonergic antagonists may cause anxiolitic-like effects comparable to the benzodiazepines, has led to the notion that the serotonin (5-HT) is the most important neurotransmitter involved in the anxiety. Nevertheless, with the use of other animal models, the 5-HT involvement has been questioned, at the same time that other biogenic amines, such as noradrenalin (NA), have been implicated in the anxiety modulation. In this study, we carried out an ethopharmacological analysis of rats under treatment with the serotonergic antagonist ketanserin and the antidepressants fluoxetine and desipramine submitted to the test and retest in the EPM. These antidepressants increase the synaptic levels of 5-HT and NA, respectively. Besides, plasma corticosterone concentrations - considered a reliable index of fear and stress - of rats exposed once or twice to the EPM were measured. The drugs injected before the retest in the EPM did not produce anxiolytic effects, replicating the OTT phenomenon generally associated with the benzodiazepines. On the other hand, ketanserin injected before the first session produced an anxiolytic effect but the subchronic treatment with fluoxetine and desipramine did not change the exploratory behavior of the animals in the EPM. Naive and experienced rats show a similar increase in the plasma corticosterone levels when submitted to the EPM, indicating that the retest to EPM has aversive properties and the OTT may be more related to a change in the emotional state of the animal than to a habituation of the exploratory behavior.
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Efeitos neuroendócrinos da interação entre hormônios sexuais e manipulação neonatal em ratos machos e fêmeas adultos

Martins, Isabel Amaral January 2005 (has links)
Influências de secreções endógenas e estímulos ambientais durante o período neonatal parecem ser determinantes para programar a atividade neuroendócrina e comportamental na vida adulta. O propósito do presente trabalho foi estudar a interação entre os hormônios gonadais e a manipulação durante o período neonatal sobre a concentração plasmática de corticosterona, gonadotrofinas (hormônios luteinizante e folículo estimulante), e hormônios gonadais (estradiol, progesterona e testosterona) em ratos adultos machos e fêmeas. Para alguns grupos experimentais, filhotes de ratos Wistar foram gonadectomizados, ou submetidos à cirurgia fictícia, antes de 6 horas após o nascimento, ou foram mantidos sem cirurgia. Metade destes animais foram estimulados diariamente, ou foram mantidos sem a manipulação neonatal, durante os primeiros 10 dias de vida. Para outros grupos experimentais, machos foram manipulados diariamente durante o período dos 10 primeiros e gonadectomizados aos 80 dias de vida. Somente a manipulação neonatal não provocou diferenças na concentração plasmática de corticosterona e gonadotrofinas, tanto em machos quanto em fêmeas, mas reduziu a secreção de hormônios gonadais em fêmeas. Enquanto a manipulação em fêmeas gonadectomizadas logo após o nascimento induziu um menor aumento na resposta de corticosterona comparada com às fêmeas não-manipuladas, em machos, a ausência de hormônios gonadais aboliu a redução da resposta ao estresse induzida pela gonadectomia neonatal no grupo não-manipulado. A manipulação aumentou a responsividade do feedback negativo para as gonadotrofinas em machos e fêmeas gonadectomizados no período neonatal. Mas a gonadectomia na idade adulta, em ratos machos manipulados no período neonatal induziu a um menor aumento no LH, comparado aos machos não-manipulados. Deve-se considerar que a castração realizada logo após o nascimento provoca a ausência dos hormônios gonadais durante todo o restante da vida do animal. Em fêmeas, a estimulação ambiental atuou sobre um sistema que não estava sob a influência dos hormônios gonadais. Mas em machos, além dos efeitos pré-natais dos esteróides gonadais, uma interação entre a estimulação neonatal e os efeitos destes hormônios durante o período neonatal provavelmente ocorreu. A estimulação ambiental durante o período neonatal e os hormônios gonadais interagem exercendo um profundo impacto a longo-prazo sobre a atividade do sistema de estresse hipotálamo-hipófise-adrenais e também sobre os mecanismos de controle neuroendócrino do sistema reprodutivo na vida adulta. / Endogenous hormones and environmental stimuli during the neonatal period appear to be determinant to program the behavioral and neuroendocrine profile in adult life. The purpose of the present study was to analyze the interaction between gonadal hormones and handling stimulation during the neonatal period on plasma corticosterone, gonadotrophins (luteinizing and follicle stimulating hormones), and gonadal hormones (estradiol, progesterone and testosterone) in adult male and female rats. For experimental groups, newborn Wistar pups were gonadectomized, or submitted to sham surgery or kept without surgery, at up to 6 hours after delivery. These pups were or stimulated daily by experimental handling, or kept without handling, during the first 10 postnatal days. For another experimental groups, males were stimulated daily on neonatal period (until 10 postnatal days) and gonadectomized at 80 days. Only neonatal handling shows no differences on plasma corticosterone and gonadotrophins, both in male or female rats, but reduced gonadal hormones in female rats. While handling in neonatal gonadectomized females induced a lesser increase in corticosterone response compared with the non-handled ones, in males, the absence of the gonadal hormones abolished the reduction of the stress response induced by neonatal gonadectomy in the non-handled group. Handling increased the negative feedback responsiveness to gonadotrophins of neonatal gonadectomized male and female rats. But, adult gonadectomy of neonatal handled males induced a lesser increase in LH compared with the non-handled ones. It is noteworthy that those castration performed just after birth, provoked the absence of the hormones occurred throughout the life of the animal. In females, early life environmental stimulation occurred upon a nervous system that has not been under the influence of gonadal hormones. In males, besides pre-natal effects of gonadal steroids, an interaction between environmental stimulation and hormonal effects during the neonatal period probably occurred. Environmental stimulation during the neonatal period and gonadal hormones interact and exert a profound long-lasting impact on the activity of the hypothalamic-pituitary-adrenal stress system and also on the reproductive neuroendocrine control mechanisms in adulthood.
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Efeitos da suplementação com ÔMEGA-3 em ratos Wistar durante o período de lactação sobre o comportamento emocional de mães e filhotes submetidos à separação materna longa / Effects of omega 3 dietary supplement during lactation on emotional behavior of rat dams and litters submitted to the long maternal separation protocol

Rocha, Janaina da Silva [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-28 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Muitos estudos têm mostrado que os ácidos graxos poliinsaturados, especialmente ômega-3 ou n-3, são importantes para a boa saúde e desenvolvimento normal. Tais compostos e seus metabólitos ativos são importantes para a manutenção estrutural e fisiológica do Sistema Nervoso Central durante todo o desenvolvimento, principalmente durante as fases iniciais da vida. Sendo assim, avaliamos os efeitos da suplementação com n-3 em mães e ninhadas submetidas ao procedimento de separação materna longa (SML) do dia pós-natal (dpn) 2 ao 14, por um período de 360 min/dia, que constitui um estresse para ambas as partes. Ratas Wistar prenhes com 10 semanas de idade foram distribuídas em 6 grupos: 1) Controle (CTL) + dieta regular; 2) CTL + óleo de soja 3) CTL + óleo de peixe (n-3); 4) Separação materna (SM) + dieta regular; 5) SM + óleo de soja; 6) SM + n-3. A suplementação foi realizada do nascimento até o desmame dos filhotes, que aconteceu no dpn 21. Três dias após o desmame, as mães foram submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado (LCE), assim como os filhotes no dpn 31; e ainda três dias após o LCE estas foram avaliadas no teste do nado forçado (TNF). A partir dpn 83, os filhotes, machos e fêmeas, foram desafiados no LCE e TNF. As conseqüências comportamentais da separação foram expressivas em mães, porém com pouca influência na emocionalidade da prole tanto juvenil quanto e adulta. Surpreendentemente o n-3 produziu efeito ansiogênico nas mães, mas não produziu qualquer efeito sobre o comportamento dos filhotes, exceto por uma redução nas concentrações basais de corticosterona da prole feminina adulta e um aumento de reatividade ao estresse em machos e fêmeas adolescentes. / Several studies have shown that polyunsaturated fatty acids, specially omega-3, or n-3, are essential for good health and for normal development. Such compounds, along with their active metabolites, are also important to the structural and physiological maintenance of the central nervous system throughout development, mainly during the initial phases of life. Therefore, we studied the effects of n-3 supplementation on dams and pups submitted the long maternal separation (LMS, 360 min long), from 2 to 14 post natal day (pnd). This is a stressfull stimulus to both parts. Pregnant female Wistar rats, 10-weeks old, were separated into 6 groups: 1) Control (CTL) + regular diet; 2) CTL + soy oil; 3) CTL + fish oil (n-3); 4) LMS + regular diet; 5) LMS + soy oil; 6) LMS + n-3. The supplementation was kept from birthday to weaning, which occurred on pnd 21. Three days after weaning, dams were exposed to the Elevated Plus Maze (EPM), as did the pups, on pnd 31, and three days after the Elevated Plus Maze, dams were evaluated on the Forced Swimming Test (FTS). From PND 83, male and female pups were challenged on EPM and FST. The behavioral consequences of the separation were expressive on dams, but had little influence on the emotionality of young males and females. Surprisingly, n-3 caused an ansiogenic effect on mothers, and failed to cause any effect on pups’ behavior. However, there was a reduction of the basal concentration of corticosterone in young females and an increased reactivity to stress in both male and female adolescents. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Palatable solutions do not prevent the memory impairment induced by sleep deprivation in rats

Escobar, Claudia Angélica Bonilla January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Paula Ayako Tiba / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2015. / A privação do sono REM ou privação do sono paradoxal (PSD), em ratos, induz prejuízos cognitivos. Estudos anteriores mostraram que a exposição ao estresse também é capaz de produzir prejuízo, o que pode indicar que o estresse e seus mediadores hormonais poderiam ser responsáveis pelo déficit cognitivo. Anteriormente, foi demonstrado que o fornecimento de soluções palatáveis durante a privação de sono é capaz de reduzir a liberação de ACTH e corticosterona (CORT), hormônios envolvidos na resposta ao stress e, provavelmente, envolvidos no prejuízo cognitivo. No presente estudo, 130 ratos foram divididos em três experimentos: teste de memória, teste hormonal e de palatabilidade. No teste de memória e hormonal, 60 ratos foram divididos em dois grupos: Controle (CTL) e PSD. Foram oferecidas água, sacarose (SAC) (13,5%) ou sucralose (SUC) (6%) para ingestão durante o período de PSD (96h). Ao final da privação de sono, os as concentrações de CORT foram medidas e os animais foram treinados e testados na tarefa de condicionamento do medo ao contexto. Durante o período de PSD, os animais foram pesados diariamente e a ingestão de alimentos e de fluidos foram avaliadas duas vezes por dia. Para o teste de palatabilidade, os animais foram divididos em dois grupos de 5 ratos cada e foi ofertada SUC e água ou solução de SUC e SAC. O consumo total das soluções foi medido durante 4 dias. Em comparação com os seus homólogos CTL, o grupo PSD perdeu peso durante a privação e roeram mais ração do que CTL durante a terceira e quarta noite de PSD. A ingestão de sacarose foi sempre maior em ambos os grupos. Não houve diferença estatística nas concentrações de CORT entre os grupos, mas as concentrações foram altos em comparação com a literatura. Houve prejuízo da memória induzido pela PSD e não houve efeito das soluções palatáveis sobre o comportamento de freezing no teste de condicionamento de medo ao contexto. Houve preferência por soluções de SUC e SAC. Estes resultados sugerem que o comprometimento da memória induzida pela PSD, não é uma consequência dos elevados níveis de CORT e que o eixo HPA desempenha um papel secundário neste fenômeno. / REM sleep deprivation or paradoxical sleep deprivation (PSD) in rats induce cognitive impairment. Previous studies have shown that exposure to stress is also able to produce similar consequences, which may indicate that stress hormonal mediators could be responsible for cognitive deficit in PSD. Previously, it was shown that the supply of palatable solutions during sleep deprivation is able to reduce the release of ACTH and corticosterone, hormones involved in the stress response and allegedly responsible for the cognitive impairment. In the present study, one hundred and thirty rats were divided in three experiments for memory, hormonal and palatability test. On the memory and hormonal test 60 rats were divided in two groups, Control (CTL) and PSD, and were offered water, saccharose (SAC)(13,5%) or sucralose (SUC)(6%) to drink during the PSD (96h). At the end of the sleep deprivation period, CORT levels were measured and the individuals were trained and tested in the contextual fear-conditioning task according to the experiment. During the PSD period they were weighed daily, food and fluid intake were assessed twice a day. For palatability test two groups of 5 rats were offer SUC and Water or SUC and saccharose SAC solution, total intake during 4 days was measure. Compared to their control counterparts, all PSD rats lost weight during the PSD and chewed more than the CTL during the third and fourth night of PSD. Fluid Intake for SAC treatment was always higher compared with the other solutions and during PSD. There was no statistical difference in CORT levels between groups and treatments, but the levels where high compared to the literature. There was memory impairment induced in the PSD group and there was no effect of the palatable solutions on freezing behavior. There was preference for SUC and SAC solutions over water. These suggest that the impairment on memory induce by PSD, is not a consequence of high levels of CORT and that the HPA axis play a secondary role in this phenomenon.
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Efeitos neuroendócrinos da interação entre hormônios sexuais e manipulação neonatal em ratos machos e fêmeas adultos

Martins, Isabel Amaral January 2005 (has links)
Influências de secreções endógenas e estímulos ambientais durante o período neonatal parecem ser determinantes para programar a atividade neuroendócrina e comportamental na vida adulta. O propósito do presente trabalho foi estudar a interação entre os hormônios gonadais e a manipulação durante o período neonatal sobre a concentração plasmática de corticosterona, gonadotrofinas (hormônios luteinizante e folículo estimulante), e hormônios gonadais (estradiol, progesterona e testosterona) em ratos adultos machos e fêmeas. Para alguns grupos experimentais, filhotes de ratos Wistar foram gonadectomizados, ou submetidos à cirurgia fictícia, antes de 6 horas após o nascimento, ou foram mantidos sem cirurgia. Metade destes animais foram estimulados diariamente, ou foram mantidos sem a manipulação neonatal, durante os primeiros 10 dias de vida. Para outros grupos experimentais, machos foram manipulados diariamente durante o período dos 10 primeiros e gonadectomizados aos 80 dias de vida. Somente a manipulação neonatal não provocou diferenças na concentração plasmática de corticosterona e gonadotrofinas, tanto em machos quanto em fêmeas, mas reduziu a secreção de hormônios gonadais em fêmeas. Enquanto a manipulação em fêmeas gonadectomizadas logo após o nascimento induziu um menor aumento na resposta de corticosterona comparada com às fêmeas não-manipuladas, em machos, a ausência de hormônios gonadais aboliu a redução da resposta ao estresse induzida pela gonadectomia neonatal no grupo não-manipulado. A manipulação aumentou a responsividade do feedback negativo para as gonadotrofinas em machos e fêmeas gonadectomizados no período neonatal. Mas a gonadectomia na idade adulta, em ratos machos manipulados no período neonatal induziu a um menor aumento no LH, comparado aos machos não-manipulados. Deve-se considerar que a castração realizada logo após o nascimento provoca a ausência dos hormônios gonadais durante todo o restante da vida do animal. Em fêmeas, a estimulação ambiental atuou sobre um sistema que não estava sob a influência dos hormônios gonadais. Mas em machos, além dos efeitos pré-natais dos esteróides gonadais, uma interação entre a estimulação neonatal e os efeitos destes hormônios durante o período neonatal provavelmente ocorreu. A estimulação ambiental durante o período neonatal e os hormônios gonadais interagem exercendo um profundo impacto a longo-prazo sobre a atividade do sistema de estresse hipotálamo-hipófise-adrenais e também sobre os mecanismos de controle neuroendócrino do sistema reprodutivo na vida adulta. / Endogenous hormones and environmental stimuli during the neonatal period appear to be determinant to program the behavioral and neuroendocrine profile in adult life. The purpose of the present study was to analyze the interaction between gonadal hormones and handling stimulation during the neonatal period on plasma corticosterone, gonadotrophins (luteinizing and follicle stimulating hormones), and gonadal hormones (estradiol, progesterone and testosterone) in adult male and female rats. For experimental groups, newborn Wistar pups were gonadectomized, or submitted to sham surgery or kept without surgery, at up to 6 hours after delivery. These pups were or stimulated daily by experimental handling, or kept without handling, during the first 10 postnatal days. For another experimental groups, males were stimulated daily on neonatal period (until 10 postnatal days) and gonadectomized at 80 days. Only neonatal handling shows no differences on plasma corticosterone and gonadotrophins, both in male or female rats, but reduced gonadal hormones in female rats. While handling in neonatal gonadectomized females induced a lesser increase in corticosterone response compared with the non-handled ones, in males, the absence of the gonadal hormones abolished the reduction of the stress response induced by neonatal gonadectomy in the non-handled group. Handling increased the negative feedback responsiveness to gonadotrophins of neonatal gonadectomized male and female rats. But, adult gonadectomy of neonatal handled males induced a lesser increase in LH compared with the non-handled ones. It is noteworthy that those castration performed just after birth, provoked the absence of the hormones occurred throughout the life of the animal. In females, early life environmental stimulation occurred upon a nervous system that has not been under the influence of gonadal hormones. In males, besides pre-natal effects of gonadal steroids, an interaction between environmental stimulation and hormonal effects during the neonatal period probably occurred. Environmental stimulation during the neonatal period and gonadal hormones interact and exert a profound long-lasting impact on the activity of the hypothalamic-pituitary-adrenal stress system and also on the reproductive neuroendocrine control mechanisms in adulthood.
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Avaliação de metodologias que determinam estresse em poedeiras comerciais / Evaluation of methodologies that measure stress in commercial laying hens

Cesar, Paula Horácio 24 February 2017 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-03-21T13:05:35Z No. of bitstreams: 1 PGCA17MA226.pdf: 928502 bytes, checksum: 1c88be8fef47975d49236c8a6f4ae702 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-21T13:05:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA17MA226.pdf: 928502 bytes, checksum: 1c88be8fef47975d49236c8a6f4ae702 (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / Capes / With the aim to investigate methodologies that indicate stress in commercial laying hens, the study was conducted at Poultry Sector of the CAV/UDESC, using 48 HyLine Brown hens, with were 79 wk of age. The hens were housed in appropriate cages and the molt was induced by feed withdrawal for 10 days, five methodologies were investigated (corticosterone plasmatic level - CORT, heterophil:lymphocyte ratio - H/L, catalase - CAT, reduced glutathione - GSH and level of thiobarbituric acid reactive substances - TBARS), in six days of blood samples collect (zero, two, four, six, eight and 10 days of feed withdrawal). The experimental design was completely randomized with eight replicate per day of collection, each hen was considered as an experimental unit. The collections for methods CORT and H/L ratio were obtained at 1600 h and the rest at 0800 h. To determine CORT level and H/L ratio the blood samples were collected from wing vein and jugular vein for other methodologies. In each collection, eight hens were randomly assigned and after procedure they returned to the cages. The Shapiro-Wilk test was applied to verify the normality of the data and the variables presented normal distribution. It was used polynomial regression analysis to determine the moment of maximum stress for each methodology. As all methods provide quantitative results it was possible to use Pearson correlation. Data analysis was done with the SAS (2009). CORT levels, GSH and TBARS there were a quadratic effect in polynomial regression analysis with moment of maximum stress to 4,3; 4,3 and 5,5 days of feed withdrawal, respectively. The hens at day zero had a mean plasma CORT of 1.76 ng/ml with subsequent progressive increase of the hormone until reaches the peak of stress (4.3 days). The H/L ratio had growing linear effect in polynomial regression analysis, with moment of maximum stress to 10 days of forced molted. The enzyme activity of CAT had decreasing linear effect in polynomial regression analysis. For the Pearson correlation coefficients, considering all collection moments, there was not a high correlation between the methods, therefore it is not possible to substitute one method with another. It was concluded that the methodologies of CORT plasmatic levels, H/L ratio, concentration of GSH and activity of the CAT enzyme are indicated to measure stress in commercial laying hens submitted to forced molted induced by feed withdrawal, however, each one has a different moment of maximum stress, making it impossible to use only one method to replace the others / Com o objetivo de avaliar metodologias que indicam estresse em poedeiras comerciais, um experimento foi conduzido no Setor de Avicultura do CAV/UDESC, utilizando 48 poedeiras da linhagem HyLine Brown com 79 semanas de idade. As aves foram alojadas em gaiolas apropriadas e submetidas a um período de muda induzida durante 10 dias de jejum alimentar, avaliando cinco metodologias para indicativo de estresse (concentração de corticosterona plasmática - CORT, relação heterófilo/linfócito - H/L, catalase - CAT, glutationa reduzida - GSH e níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS), em seis dias de coleta de amostras de sangue (zero, dois, quatro, seis, oito e 10 dias do período de jejum alimentar). Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado com oito repetições por dia de coleta, sendo cada ave considerada como uma unidade experimental. As coletas para as metodologias CORT e relação H/L iniciaram às 16 h e as demais às 8 h. Para determinar a concentração de CORT e a relação H/L foi coletado sangue da veia ulnar e as demais a veia jugular. Em cada coleta, oito aves foram selecionadas aleatoriamente, e após o procedimento, retornavam às gaiolas. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados e as variáveis apresentaram distribuição normal. Realizou-se estudo de regressão polinomial para determinar o momento de máximo estresse para cada metodologia. Como todos os métodos fornecem resultados quantitativos foi possível utilizar a correlação de Pearson. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do pacote estatístico SAS (2009). As metodologias que avaliaram a concentração de CORT, GSH e TBARS apresentaram comportamento quadrático na regressão polinomial com momentos de máximo estresse aos 4,3; 4,3 e 5,5 dias de jejum alimentar, respectivamente. As aves no dia zero apresentaram uma média de CORT plasmática de 1,76 ng/ml, com posterior aumento progressivo do hormônio até atingir o pico de estresse (4,3 dias). A relação H/L apresentou comportamento linear crescente no estudo de regressão polinomial, com momento de máximo estresse aos 10 dias de muda induzida. A atividade da CAT apresentou comportamento linear decrescente na análise de regressão polinomial. Para os coeficientes de correlação de Pearson, considerando todos os momentos de coleta, não houve uma alta correlação entre as metodologias, não sendo possível a substituição de um método pelo outro. Conclui-se que as metodologias da concentração de CORT plasmática, relação H/L, concentração de GSH e atividade da enzima CAT são indicadas para mensurar estresse em poedeiras comerciais submetidas à muda induzida por jejum alimentar, porém, cada uma apresenta um momento diferente de máximo estresse, impossibilitando a utilização de apenas um método em substituição aos demais
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Estudo comportamental e neuroquÃmico do Ãcido alfa-lipÃico associado a paroxetina e desvenlafaxina em modelos de depressÃo em camundongos. / Study behavioral and neurochemical of alpha lipoic acid associated with paroxetine and desvenlafaxine in models of depression in mice

MÃrcia Calheiros Chaves Silva 12 December 2012 (has links)
nÃo hà / A depressÃo à um transtorno psiquiÃtrico grave, prevalente, incapacitante que atinge pessoas de todas as classes sÃcio-econÃmicas, etnias e idades. Dados da OMS indicam que os custos com o tratamento deste transtorno representam um prejuÃzo econÃmico considerÃvel para a sociedade. Apesar dos avanÃos no conhecimento da neurobiologia da depressÃo e no mecanismo de aÃÃo dos antidepressivos, a etiologia deste transtorno, ainda, se constitui num desafio longe de ser totalmente esclarecido. Estudos recentes tem sugerido um possÃvel envolvimento do estresse oxidativo na patogÃnese da depressÃo e que substÃncias com potencial antioxidante podem ser utilizadas no tratamento desse transtorno. Baseado neste pressuposto o presente estudo investigou o efeito comportamental e neuroquÃmico do Ãcido alfa-lipÃico (ALA), um antioxidante sozinho ou associado com antidepressivos paroxetina (PXT) e desvenlafaxina (DVS) em modelos animais de depressÃo agudo e crÃnico. Esta tese foi desenvolvida em 2 protocolos experimentais (agudo e crÃnico) que resultaram na elaboraÃÃo de 3 artigos. O primeiro protocolo, que utilizou o modelo agudo, deu origem ao primeiro artigo, cujo objetivo foi investigar os efeitos centrais da administraÃÃo aguda do ALA associado à PXT em vÃrios testes comportamentais. Os animais (camundongos, swiss, machos, 25-30 g) foram tratados com PXT (10 ou 20 mg/kg) ou ALA (100 mg/kg) por via intraperitoneal (i.p.). Nos grupos de associaÃÃo os animais foram prÃ-tratados com ALA (100 mg/kg, i.p.), 30 minutos antes da administraÃÃo de PXT (10 ou 20 mg/kg, i.p.). ApÃs 30 minutos da Ãltima injeÃÃo, os animais foram submetidos aos testes comportamentais de campo aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada (PP) e suspensÃo de cauda (SC). Os animais prÃ-tratados com ALA e PXT apresentaram comportamento do tipo-ansiolÃtico, analisado pelo aumento da atividade exploratÃria no teste de CA, LCE e PP e do tipo-antidepressivo verificado pela diminuiÃÃo no tempo de imobilidade no teste de SC, modelos comportamentais muito utilizados para avaliaÃÃo de drogas ansiolÃticas/antidepressivas. O segundo protocolo, que utilizou o modelo crÃnico, resultou no segundo e terceiro artigos. Este protocolo foi proposto para avaliar os efeitos comportamentais (2 artigo) e neuroquÃmicos (3 artigo) da administraÃÃo repetida de ALA sozinho ou associado à DVS, no modelo de depressÃo induzido pela administraÃÃo crÃnica de corticosterona (CORT) em camundongos. Tanto no 2Âe 3 artigos foram utilizados camundongos fÃmeas (25-30 g) que receberam uma injeÃÃo de CORT (20 mg/kg) por via subcutÃnea (s.c.) durante 14 dias. Entre os dias 15 e 21 os animais receberam alÃm da CORT, a DVS (10 ou 20 mg/kg) por via oral (v.o.) ou CORT + DVS (10 ou 20 mg/kg, v.o.) + ALA (100 ou 200 mg/kg, v.o.) durante 7 dias. Outros grupos de animais receberam DVS ou ALA sozinhos nas mesmas doses durante 7 dias. No Ãltimo dia de tratamento, apÃs 1 hora da Ãltima injeÃÃo, os animais foram submetidos aos testes de CA, LCE, SC e nado forÃado (NF). Os animais que receberam injeÃÃo crÃnica de CORT demonstraram um comportamento do tipo-ansioso evidenciado pela diminuiÃÃo dos parÃmetros avaliados nos testes de CA e LCE, e do tipo-depressivo analisado pelo aumento do tempo de imobilidade nos testes de SC e NF. O tratamento com DVS ou ALA foi capaz de reverter o aumento no tempo de imobilidade induzido por CORT. O efeito antidepressivo de DVS foi potencializado na presenÃa de ALA. No terceiro artigo foram verificados os efeitos neuroquÃmicos do ALA sozinho ou associado com DVS atravÃs da determinaÃÃo dos biomarcadores do estresse oxidativo: produtos da peroxidaÃÃo lipÃdica (malondialdeÃdo-MDA), glutationa reduzida (GSH) e atividade da superÃxido dismutase (SOD). CORT aumentou significativamente os nÃveis de MDA (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado), diminuiu glutationa-GSH (hipocampo) e aumentou a atividade da superÃxido dismutase - SOD (cÃrtex prÃ-frontal e hipocampo) quando comparada com o grupo controle. Nos camundongos tratados com CORT + DVS (10 ou 20 mg/kg) ou CORT + ALA (100 ou 200 mg/kg) os nÃveis de MDA foram diminuÃdos significativamente (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo, mas nÃo no corpo estriado). NÃo houve alteraÃÃo significativa nos nÃveis de GSH (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado), exceto um aumento foi visto nos grupos CORT + ALA (100 mg/kg) (hipocampo e corpo estriado), CORT + DVS 10 mg/kg (corpo estriado) e uma diminuiÃÃo na atividade da SOD em todas as regiÃes cerebrais estudadas quando comparado com o grupo tratado com CORT. Nos grupos CORT + DVS (10 ou 20 mg/kg) + ALA (100 ou 200 mg/kg), a adiÃÃo de ALA, em ambas as doses, diminuiu a peroxidaÃÃo lipÃdica e atividade da SOD e aumentou, de maneira significativa, os nÃveis de GSH nas trÃs regiÃes cerebrais estudadas, com exceÃÃo do grupo CORT + DVS (10 mg/kg) + ALA (200 mg/kg). Nossos resultados contribuem de maneira crescente com as evidÃncias de que antioxidantes tais como ALA poderà ser Ãtil no tratamento das doenÃas relacionadas com o estresse oxidativo, incluindo a depressÃo. / Depression is a serious psychiatric disorder, prevalent and disabling that affects people of all socioeconomic classes and age groups. Despite advances in understanding the neurobiology of depression and the mechanism of action of antidepressants, the etiology of this disorder remains a challenge far from being completely understood. Recent studies have suggested a possible involvement of oxidative stress in the pathogenesis of depression and that substances with antioxidant potential can be used to treat this disorder. Based on this assumption, the present study investigated the behavioral and neurochemical effect of alpha-lipoic acid (ALA) alone or associated with paroxetine (PXT) and desvenlafaxine (DVS) in animal models of acute and chronic depression. This thesis was developed in two experimental protocols (acute and chronic) that resulted in the development of 3 articles. The first protocol, which used the acute model, raised the first article, whose aim was to investigate the central effects of acute administration of ALA associated with PXT in different behavioral tests. The animals (mice, Swiss male, 25-30 g) were treated with PXT (10 or 20 mg/kg) or ALA (100 mg/kg) by intraperitoneal via (i.p.). In associated groups, animals were pretreated with ALA (100 mg/kg, i.p.) 30 minutes before administration of PXT (10 or 20 mg/kg, i.p.). 30 minutes after the last injection, the animals were subjected to behavioral tests of open field test (OFT), elevated plus maze test (EPM), hole board (HB) and tail suspension test (TST). The animals pretreated with ALA and PXT showed anxiolytic-like behavior, analyzed by increased exploratory activity in the OFT, EPM and HB test and an antidepressant-like behavior verified by the decrease in the immobility time in the TST, behavioral models often used to evaluate anxiolytic/antidepressant drugs. The second protocol, which used the chronic model, resulted in the second and third article. This protocol has been proposed to assess the behavioral effects (2nd article) and neurochemical effects (3rd article) of repeated administration of ALA alone or associated with DVS in the model of depression induced by chronic administration of corticosterone (CORT) in mice. Both the 2nd and 3rd article used female mice (25-30 g) which received an injection of CORT (20mg/kg) subcutaneously (s.c.) for 14 days. Between the 15th and 21st day, animals received, in addition to CORT, DVS (10 or 20 mg/kg) by oral route (p.o.) or CORT + DVS (10 or 20 mg/kg, p.o.) + ALA (100 or 200 mg/kg, p.o.) for 7 days. Other groups of animals received DVS or ALA alone at the same doses for 7 days. On the last day of treatment, 1 hour after the last injection, the animals were tested for OFT, EPM, TST and Forced Swimming Test (FST). The animals receiving chronic CORT injection showed an anxiety-like behavior evidenced by the decrease of the parameters evaluated in the OFT and EPM tests and a depressive-like behavior analyzed by increased immobility time in TST and FST. Treatment with ALA or DVS was able to reverse the increase in immobility time induced by CORT. The antidepressant effect of DVS was potentiated in the presence of ALA. In the third article was checked neurochemical effects of ALA alone or associated with DVS through the determination of biomarkers of oxidative stress: lipid peroxidation products (malondialdehyde-MDA), reduced glutathione (GSH) and activity of superoxide dismutase (SOD). CORT significantly increased MDA levels (prefrontal cortex, hippocampus and striatum), reduced glutathione - GSH (hippocampus) and increased the activity of superoxide dismutase - SOD (prefrontal cortex and hippocampus) compared to the control group. In mice treated with CORT + DVS (10 or 20mg/kg) or ALA + CORT (100 or 200 mg/kg) MDA levels were significantly decreased (prefrontal cortex, hippocampus, but not in the striatum). There was no significant change in the levels of GSH (prefrontal cortex, hippocampus and striatum), but an increase was seen in the groups CORT + ALA (100 mg/kg) (hippocampus and striatum), CORT + DVS10 mg/kg (striatum ) and a decrease in SOD activity in all brain regions investigated compared with the group treated with CORT. In groups CORT + DVS (10 or 20 mg/kg) + ALA (100 or 200 mg/kg), the addition of ALA, at both doses, reduced lipid peroxidation and SOD activity and increased significantly the levels of GSH in the three brain regions studied, except for the group DVS + CORT (10 mg/kg) + ALA (200 mg/kg). Our results contribute to the increasing evidence that antioxidants such as ALA may be useful in the treatment of diseases related to oxidative stress, including depression.
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Papel da corticosterona na vigência do estresse sobre a função pineal em ratos. / The role of corticosterone in the presence of stress upon the pineal function in rats.

Renato Couto Moraes 19 August 2010 (has links)
O objetivo geral da presente tese é testar a hipótese que a pineal faz parte integrante da resposta ao estresse, da mesma forma que está integrada ao processo inflamatório. Dois modelos de estresse, contenção e frio, foram aplicados aos ratos por 30 min ou 2 horas. Os resultados foram: ausência de úlceras gástricas e TNF em nível sérico por ambos os estresses, apenas aumento de corticosterona; somente em duas horas qualquer um dos estresses aumentou significativamente melatonina da pineal; tratamento tanto com metirapona como com mifepristone aboliram indistintamente os efeitos dos estresses; tratamento tanto com talidomida como com fenilefrina não modificaram os efeitos dos estresses. Concluímos que, o estresse moderado agudo, pela ação da corticosterona, promove modulação da pineal na dependência do estado fisiológico da mesma. Confirmamos a existência de uma relação entre as glândulas adrenais e pineal. Afirmamos que a glândula pineal exerce, além de suas clássicas funções cronobióticas, um papel de grande sensor do estado geral ao organismo inteiro. / The objective of this thesis is to test the hypothesis that the pineal is a player on stress response, likewise that it is one player in inflammatory process. Two stress models, restraint and cold, were applied to the rats for 30 min or 2 hous. The results were: absence of gastric ulcers and TNF serum levels in both stresses, just enhancement of corticosterone plasma levels; only in two hours anyone stress increased significantly pineal melatonin; metyrapone or mifepristone treatment abolish indistinctly the effects of the stresses; thalidomide or phenylephrine treatment did not modify the effects of the stresses. We conclude that the acute moderate stress by the corticosterone action promote modulation of pineal on the dependence of the physiological status of itself. We confirm the existence of a network between the adrenal and pineal glands. We affirm that the pineal gland performs, beyond of its chronobiotical classical functions, one role of the great sensor of internal body state to the whole organism.
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Aspectos neuroimunológicos do ecstasy (N-metil-3,4-Metilenodioximetanfetamina-MDMA), na inflamação alérgica pulmonar em camundongos Balb/C. / Neuroimmunological aspects of ecstasy (N-methyl-3,4-Methylenedioxymethamphetamine-MDMA) on lung inflammatory response in Balb/C mice.

Daniel Stankevicius 01 July 2010 (has links)
O N-metil- 3-4, metilenodioximetanfetamina (MDMA) ou ecstasy tem sido freqüentemente usado por jovens. Analisamos neste trabalho, dentro de uma perspectiva neuroimune, os efeitos da administração aguda de MDMA em parâmetros comportamentais, neuroendócrinos, hematatológicos e imunes de camundongos Balb/C, usando para esta última finalidade um modelo de asma experimental. O MDMA produziu: 1- aumento diferencial da atividade locomotora nas diferentes zonas do campo aberto; aumento na locomoção total e diminuição da atividade exploratória no hole-board; aumento da porcentagem de entradas e da taxa de permanência nos braços abertos do LCE; aumento no tempo gasto na caixa de saída e diminuição do número de acessos de risco em uma caixa de exposição a um predador; 2- aumento dos níveis séricos de corticoterona; 3- aumento dos níveis de noradrenalina no estriado e córtex frontal, aumento nos níveis de dopamina e de DOPAC no estriado, diminuição dos níveis de DOPAC corticais, aumento de 5-HT e 5-HIAA no estriado, diminuição dos níveis de 5- HIAA e do turnover de serotonina no hipotálamo e diminuição do \"turnover\" de dopamina no estriado e córtex frontal; 4- alteração na migração de leucócitos em camundongos alérgicos com diminuição da porcentagem de linfócitos e monócitos circulantes, diminuição do número de granulócitos no lavado bronco alveolar (LBA), efeitos estes que foram revertidos pelo pré-tratamento com RU-486; 5 redução da expressão de L-selectinas por monócitos e tendência de redução da expressão de L -selectinas por neutrófilos no pulmão; 6- diminuição das produções espontâneas de IL-4, IL-5 e IL-10 e de IL-4 em cultura estimulada com LPS; 7- redução da contração da traquéia isolada de animais alérgicos e 8- redução da desgranulação dos mastócitos em brônquios intrapulmonares. Sugeriu-se que o estresse/ansiedade induzidos pelo MDMA tenham ativado o eixo HHA e/ou do sistema nervoso autonômico simpático dos camundongos, alterando a resposta imune dos mesmos na vigência de um modelo de asma. A inflamação alérgica pulmonar desponta, assim, como importante ferramenta para o entendimento da ação de drogas de abuso em processos neuroimunológicos. / The N-metil- 3-4, metilenodioximetanfetamina (MDMA) or ecstasy is a drug widely used amongst young people. This study was undertaken to analyze, under a neuroimmune perspective, the effects of acute MDMA administration on behavioral, neuroendocrine, hematological and immune parameters on Balb/C mice, using for the latter purpose the allergic lung inflammatory response model. It was observed that MDMA produced in mice: 1- a differential increase on total locomotion in the different open-field zones; an increase on total locomotion and a decrease on exploratory activity in the hole-board; an increase on both percentage of entrances and time spent on plus-maze open arms; an increase on time spent in the starting box and a decrease of risk assessments in a predator exposition box; 2- an increase in corticosterone serum levels; 3- an increase in striatal and frontal cortex noradrenaline levels, an increase in striatal dopamine and DOPAC levels, a decrease in cortical DOPAC levels, an increase in striatal 5-HT and 5-HIAA levels, a decrease in both 5-HIAA levels and 5-HT turnover rates in hypothalamus and a decrease in striatal and cortical dopamine \"turnover\" rates; 4- an alteration on leukocyte migration in allergic mice, i.e., decreased percentage of peripheral blood lymphocytes and monocytes, decreased number of granulocytes on bronchoalveolar lavage fluid ( LBA); these effects were reverted by previous RU-486 treatment; 5- a decrease in L-selectin expression by monocytes and a tendency towards a decrease in L-selectin expression by lung neutrophils; 6- a decrease on expontaneous production of IL-4, IL-5 e IL-10 and IL-4 in LPS-stimulated cultures; 7- a decrease in the contraction of allergic mice isolated trachea; and, 8- a decrease in bronchial mastocytes degranulation. It was suggested that MDMA-induced anxiety/stress symptoms increasing HHA-axis and/or the autonomic nervous system activities this leading to the immune changes observed presently in the allergic lung inflammation model of asthma used. This model, thus, emerges as a useful tool for the understanding of neuroimmune effects of drugs of abuse.
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Efeitos da terapia hormonal na resposta ao estresse em modelo animal de perimenopausa / Effects of hormonal therapy on stress response in na animal modelo of perimenopause

Santos, Isabelle Rodrigues dos 05 June 2018 (has links)
A perimenopausa é caracterizada como o período de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva em mulheres, e inicia-se com o aparecimento dos sintomas clínicos, prolongandose até um ano após a última menstruação. Esta fase é caracterizada pela ocorrência de ciclos menstruais irregulares, alterações na produção hormonal, bem como por mudanças comportamentais, neuroendócrinas e metabólicas, sendo o período de maior vulnerabilidade a desordens afetivas quando comparado às outras fases da vida. Apesar dos diversos estudos desenvolvidos acerca das manifestações destes sintomas durante a perimenopausa, ainda pouco se sabe a respeito das modificações na atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e da resposta ao estresse. O reagente químico diepóxido de 4-vinilciclohexeno (VCD) acelera o processo natural de atresia folicular, possibilitando estudos desta fase da vida reprodutiva. Assim sendo, sua aplicação em roedores constitui um excelente modelo experimental capaz de simular em animais o que ocorre durante a perimenopausa. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar, neste modelo animal de perimenopausa: 1) as respostas endócrinas (corticosterona e progesterona) e neuroniais (atividade das subdivisões parvocelulares medial e posterior - PaMP e PaPo do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e do locus coeruleus - LC) ao estresse de contenção e 2) a influência da terapia hormonal sobre estas respostas. Para tanto, ratas Wistar receberam injeções subcutâneas de Óleo ou VCD por 15 dias consecutivos, a partir do 28° dia de vida. Ao redor do 56º ao 66º dia do início da administração de Óleo ou VCD, as ratas dos grupos a serem estressados receberam implantes subcutâneos de um pellet contendo placebo (PL), estradiol (E2), progesterona (P4) ou estradiol+progesterona (E2P4). O estresse de contenção foi aplicado por 30 minutos entre 09:00h e 10:00h na fase do diestro, ou 20 dias após o início da terapia hormonal (grupos VCD+E2, VCD+P4 e VCD+E2P4), de 75 a 85 dias após o início da administração de VCD/Óleo. O sangue foi coletado imediatamente (0min) e 60min após o final do estresse, quando os animais foram anestesiados e perfundidos para obtenção do tecido cerebral e posterior estudo imunohistoquímico das áreas de interesse. As concentrações basais de corticosterona foram semelhantes entre os grupos Óleo e VCD não estressadas. Contudo, asecreção de corticosterona em resposta ao estresse das ratas em periestropausa foi 72% menor que a do grupo controle. As concentrações basais de progesterona das ratas em periestropausa foram menores do que aquelas das ratas controles, mas o aumento da secreção deste hormônio induzido pelo estresse agudo por contenção não foi diferente entre os grupos. Centralmente, nas subdivisões PaMP e PaPo do PVN, assim como no LC, o número de neurônios c-Fos positivos expressos não foi diferente entre ratas VCD e óleo e o estresse aumentou de maneira semelhante o número de neurônios ativados em ambos os grupos. A secreção de corticosterona de animais em periestropausa tratados com estradiol, associado ou não à progesterona, foi ainda mais atenuada. Por outro lado, nas ratas tratadas com progesterona, as concentrações de corticosterona após o estresse mostraram-se mais elevadas que as do grupo VCD estressado sem tratamento hormonal. Todos os grupos tratados com hormônios aumentaram a secreção de progesterona em resposta ao estresse, no entanto esta resposta foi amplificada pelo estradiol. Nenhum dos tratamentos hormonais modificou a atividade neuronial após o estresse na PaMP, embora todos tenham atenuado esta resposta na PaPo. No LC, todos os tratamentos bloquearam o aumento de atividade neuronial induzida pelo estresse. Uma hora após o final do estresse, as concentrações de corticosterona e progesterona retornaram aos níveis basais observados nas ratas não estressadas. No entanto, nos grupos tratados com estradiol, os níveis de progesterona não retornaram aos basais, sendo estes níveis significantemente maiores após o fim do estímulo. Em conjunto, nossos resultados demonstram que na periestropausa, embora a secreção de progesterona em resposta ao estresse esteja preservada, a capacidade da adrenal em secretar corticosterona está reduzida. Esta redução parece não estar associada à deficiência central no funcionamento do eixo HPA (PVN) ou do sistema simpático central (LC), mas sim, a disfunções na esteroidogênese adrenal, que foram parcialmente corrigidas pela progesterona exógena. A diminuição da atividade neuronial do LC pelos esteróides ovarianos sugere uma possível atenuação do tônus simpático por estes hormônios. Ainda, a capacidade de recuperação pós-estresse da secreção de corticosterona e de progesterona se mostrou preservada neste modelo experimental. / Perimenopause is characterized as the period of transition from reproductive to nonreproductive life in women, and begins with the onset of clinical symptoms, lasting up to one year after the last menstrual period. This phase is characterized by irregular menstrual cycles, alterations in hormonal production, as well as by behavioral, neuroendocrine and metabolic changes, and increased vulnerability to affective disorders when compared to other phases of life. Despite the various studies on the manifestations of these symptoms during perimenopause, little is known about the changes in hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis activity and the response to stress. The chemical reagent diepoxide 4-vinylcyclohexene (VCD) accelerates the natural process of follicular atresia, enabling studies of this phase of reproductive life. Therefore, its application in rodents constitutes an excellent experimental model capable of simulating in animals what occurs during perimenopause. Thus, the objective of this study was to evaluate, in an animal model of perimenopause: 1) the endocrine responses (corticosterone and progesterone) as well as the neuronal response (parvocellular subdivisions of PVN, medial- PaMP) and posterior-PaPO and locus coeruleus - LC) to restraint stress and 2) the influence of hormonal therapy on these responses. Female Wistar rats received subcutaneous injections of Oil or VCD for 15 consecutive days, from the 28th day of life. Around the 56th to 66th day of the onset of Oil or VCD administration, the rats of the groups to be stressed received subcutaneous implants of a pellet containing placebo (PL), estradiol (E2), progesterone (P4) or estradiol + progesterone (E2P4 ). Restraint stress was applied for 30 minutes between 09:00 and 10:00 in the diestrus phase, or 20 days after the onset of hormonal therapy (VCD + E2, VCD + P4 and VCD + E2P4 groups), from 75 to 85 days after starting VCD / Oil administration. The blood was collected immediately (0min) and 60min after the end of stress, when the animals were anesthetized and perfused to take the brain for immunohistochemistry of PVN and LC. Basal corticosterone concentrations were similar between the non-stressed Oil and VCD groups. However, corticosterone secretion in response to stress was 72% lower than that of the control group. The basal progesterone concentrations of periestropausal rats were lower than those of the control rats, but the increase in the secretion of this hormone induced by stress was not different between thegroups. Centrally, in the PaMP and PaPO subdivisions of PVN as well as LC, the number of c-Fos positive neurons expressed was not different between VCD and Oil rats and the stress increased similarly the number of activated neurons in both groups. Corticosterone secretion from estradiol-treated periestropause rats, associated or not with progesterone, was further attenuated. On the other hand, in rats treated with progesterone, post-stress corticosterone concentrations were higher than those in the stressed VCD group without hormonal treatment. All groups treated with hormones increased progesterone secretion in response to stress, however this response was amplified by estradiol. None of the hormone treatments modified neuronal activity after stress in PaMP, although all hormone treatment attenuated this response in PaPo. In the LC, all treatments blocked the increase of neuronal activity induced by stress. One hour after the end of stress, corticosterone and progesterone concentrations returned to the baseline levels observed in the non-stressed rats. However, in the estradioltreated groups, progesterone levels did not return to the basal levels, these levels being significantly higher after the end of the stimulus. Taken together, our results demonstrate that in periestropause, although progesterone secretion in response to stress is preserved, the ability of the adrenal to secrete corticosterone is reduced. This reduction appears not to be associated with a central deficiency in HPA axis (PVN) or central sympathetic (LC) function, but rather to dysfunctions in adrenal steroidogenesis, which have been partially corrected by exogenous progesterone. The reduction of neuronal LC activity by ovarian steroids suggests a possible attenuation of sympathetic tone by these hormones. Furthermore, the post-stress recovery capacity of corticosterone and progesterone secretion seems to be preserved in this experimental model.

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