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Perfil da cistatina C, interleucina 2, interleucina 6 e fator de necrose tumoral alfa em receptores de transplante renalLima, José de Ribamar Oliveira 20 May 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-10-27T15:35:18Z
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2011_JoseRibamarOliveiraLima.pdf: 1357177 bytes, checksum: 179cf19f3cfdb4a0c63349349d11fe0d (MD5) / O transplante renal é a melhor opção terapêutica e de reabilitação para pacientes com Doença Renal Crônica em estágio terminal. O aumento da sobrevida do enxerto tem sido um desafio constante, existindo a necessidade de um monitoramento contínuo para que precocemente seja detectada uma disfunção do enxerto e tomada de decisões, evitando a rejeição. Evidências sugerem que a inflamação persistente e o estresse oxidativo começam precocemente no processo de queda da função renal, apontando o valor potencial dos marcadores inflamatórios em pacientes transplantados renais como preditor de disfunção do enxerto. Com o objetivo de investigar o perfil da cistatina C (CysC), interleucina 2 (IL-2), interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) em receptores de transplante renal, analisou-se no período do pré transplante, com 30 e 180 dias do pós transplante através do método imunonefelométrico, a CysC sérica e através dos ensaios imuno enzimáticos humanos, os níveis séricos de IL-2, IL-6 e TNF-α em 23 pacientes que realizaram transplante renal com faixa etária compreendida entre 18 e 60 anos, transplantados com rim de doador vivo e que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. 19 pacientes foram submetidos ao esquema de imunossupressão compreendendo inibidor de calcineurina (INC) (Tacrolimus), Micofenolato de Mofetil e Prednisona e 04 pacientes ao esquema INC (Ciclosporina), Azatioprina e Prednisona. 08 pacientes receberam indução, sendo 6 com anticorpo monoclonal (Basiliximab) e 2 com anticorpo policlonal (Timoglobulina), e 15 não receberam indução. A média de idade dos pacientes foi de 34,3 anos (± 11,7), havendo predominância do sexo feminino (52%) e da etnia negra (61%). Na internação, as médias de peso, peso seco, altura, pressão diastólica e sistólica, hemoglobina, albumina, fósforo e creatinina encontradas foram de 55,2Kg (± 14,0), 54,7Kg (±13,3), 158 cm (± 0,1), 133 mmHg (±21,6), 88 mmHg (±15,6), 11,7 g/dL (±1,9), 4,1 mg/dL (±0,5), 6,2 mg/dL (±1,7) e 8,9 mg/dL(±4,1) respectivamente, havendo um predomínio de doenças não glomerulares como doença de base. Quando comparados entre si, nos diferentes tempos de coleta, a CysC e creatinina (Cr) apresentaram diferença significante entre a internação e com 30 dias do pós-transplante (p<0,0001) e entre a internação e com 180 dias do pós-Transplante (p<0,0001), a IL-2 com 30 e 180 dias do pós-transplante (p = 0,0418) e TNF-α na internação e com 30 dias do pós-transplante (p=0,0001). Observou-se uma correlação negativa estatisticamente significante da CysC com TNF-α na internação e IL-6 com 180 dias do pós-transplante. Quando comparados os pacientes biopsiados e não biopsiados, a Cr e a CysC apresentaram diferença estatísticamente significante nos pacientes biopsiados com 30 e 180 dias do pós-transplante. Esses resultados indicam que não existe correlação significativa entre os níveis séricos de CysC, IL-2, IL-6 e TNF-α em um seguimento a curto prazo de receptores de transplantados renais. Nos pacientes submetidos à biópsia e não biopsiados, os níveis de CysC foram muito similares aos níveis de creatinina, ao contrário da IL-2, IL-6 e TNF-α, sendo necessário a realização de novos estudos para avaliação do perfil destes marcadores a longo prazo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Kidney transplantation is the best therapeutic and rehabilitation option for patients with end-stage chronic kidney disease. The increase of graft survival rate has been a constant challenge. It is necessary a continuous monitoring in order to detect as soon as possible a graft dysfunction and so that the implementation of a decision for preventing graft rejection. Evidences suggest that persistent inflammation and oxidative stress begin early in the process of a failing kidney function, indicating the potential importance of inflammatory markers in kidney transplant patients as a predictor of graft dysfunction. We aimed to investigate the profile of cystatin C (CysC), interleukin 2 (IL-2), interleukin 6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) in kidney transplant recipients. We performed the analyses before transplantation and within 30 and 180 days after transplantation. For the serum CysC we used the immunonephelometric assay, and for IL-2, IL-6 and TNF-α, the human enzyme immunoassay. We investigated 23 patients whose ages were between 18 and 60 years and who underwent living donor kidney transplantation. All patients signed a consent form. 19 patients underwent immunosuppressive regimen consisting of calcineurin inhibitor (CNI) (tacrolimus), mycophenolate mofetil and prednisone. Other 04 patients received CNI (cyclosporin), azathioprine and prednisone. 08 patients received induction therapy, with 6 of them, with monoclonal antibody (Basiliximab) and 2 with polyclonal antibody (Thymoglobulin). 15 did not receive induction. The patient’s average age was 34.3 years (± 11.7), with more females (52%) and black ethnicity (61%). The weight, dry weight, height, systolic and diastolic blood pressure, hemoglobin, albumin, creatinine and phosphorus averages, at admission to the hospital, were 55.2 kg (± 14.0), 54.7 kg (± 13.3), 158 cm (± 0.1), 133 mmHg (± 21.6), 88 mmHg (± 15.6), 11.7 g / dL (± 1.9), 4.1 mg / dL (± 0.5) , 6.2 mg / dL (± 1.7) and 8.9 mg / dL (± 4.1) respectively. The non-glomerular diseases were more prevalent as underlying disease. When compared each other at different times of collection, CysC and creatinine (Cr) showed a significant difference (p <0.0001) between admission and 30 days after transplantation and between admission and 180 days after transplantation (p <0.0001); IL-2, between 30 and 180 days after transplantation (p = 0.0418) and TNF-α between admission and 30 days after transplantation (p = 0.0001). A statistically significant negative correlation of CysC with TNF-α at admission, and IL-6 within 180 days after transplantation was observed. When comparing patients who underwent biopsy and those who did not, the Cr and CysC had a statistically significant difference in patients biopsied between 30 and 180 days post-transplantation. These results indicate that there is no significant correlation between serum CysC, IL-2, IL-6 and TNF-α in a short-term follow-up of renal transplant recipients. In patients who underwent biopsy and those who did not, the levels of CysC and creatinine were very similar, unlike IL-2, IL-6 and TNF-α. It is necessary to perform new studies to evaluate the profile of these markers on long term.
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Estudo da função pulmonar e da força muscular respiratória em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica após programa fisioterapêutico domiciliarDalcanale, Luciane January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da resposta ao broncodilatador em pacientes com DPOCTavares, Felícia de Moraes Branco January 2003 (has links)
A resposta ao broncodilatador (BD) é tradicionalmente medida pela variação do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam pouca ou nenhuma resposta neste parâmetro. Outros parâmetros funcionais, medidos por pletismografia, podem ser úteis na avaliação da reversibilidade da obstrução em pacientes com DPOC. Com os objetivos de avaliar a freqüência de resposta ao BD no VEF1 em uma amostra de pacientes com DPOC; correlacioná-la com dados clínicos e avaliar a freqüência de resposta na capacidade vital forçada (CVF), capacidade vital lenta (CVL), capacidade inspiratória (CI), volume residual (VR), resistência das vias aéreas (RVA) e condutância específica das vias aéreas (GVA/VP), foi proposto este estudo. Sessenta e quatro pacientes com DPOC foram submetidos a pletismografia de corpo inteiro e medida a reversibilidade da broncoconstrição após 400μg de fenoterol. Dos 64 pacientes avaliados, 31,3% tiveram resposta no VEF1. A freqüência de pacientes com resposta ao BD, quando medida pelos outros parâmetros em estudo, foi de 50% na CVF, 46,9% no VR, 46,8% na GVA/VP, 37,1% na CVL, 34,4% na CI e 30,6% na RVA. Pacientes sem resposta no VEF1, apresentaram a seguinte freqüência de resposta: 47,5% no VR, 38,1% na GVA/VP, 35% na CI, 31,8% na CVF, 23,8% na CVL e 21,4% na RVA. Concluiu-se que volumes pulmonares estáticos e resistência / condutância das vias aéreas, quando incluídos na avaliação da resposta ao BD, além do VEF1, permitem avaliar com maior amplitude o número de pacientes com resposta funcional à prova farmacodinâmica. Estes resultados estão de acordo com a impressão clínica de que muitos pacientes com DPOC, mesmo sem melhora no VEF1 após BD, apresentam melhora clínica.
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Associação entre qualidade de vida e depressão em pacientes portadores de doenças crônicasCruz, Luciane Nascimento January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Eficácia e segurança dos stents farmacológicos em pacientes com insuficiência renal crônicaBlaya, Patrícia January 2008 (has links)
Objectives. We sought to evaluate the safety and efficacy of Drug eluting stents (DES) in patients with significant CKD in a real world registry Background. Patients with chronic kidney disease (CKD) who undergo percutaneous coronary angioplasty have higher rates of target lesion revascularization (TLR) and mortality. DES are associated with a lower rate of restenosis compared to bare metal stents (BMS), although in patients with CKD data on DES efficacy and safety is limited. Methods. A total of 504 patients who underwent percutaneous coronary intervention with DES in two centers were included in this study. Outcomes were stratified on the basis of the presence of CKD, defined as a baseline glomerular filtration rate <60ml/min/1.73m². Results. The mean follow-up was 22.7 months. CKD was present in 165 patients (32.7%). Patients with CKD were older, had more hypertension and diabetes. CKD patients presented increased incidence of death (12.3% vs. 2.4%, p<0.001) and myocardial infarction (MI) (7.4% vs. 3.3%, p=0.04) compared to patients without CKD. TLR rates were similar between groups (4.8% vs. 5.6%, p=0.7, CKD and no CKD patients, respectively). Independent predictors of death were CKD (HR 6.93; 2.4 – 19.5, p<0.001), current smoking (HR 3.66; 1.20 – 11.10, p=0.02) and diabetes (HR 2.66; 1.03 – 6.60, p=0.045). Conclusion. In this real-world registry, coronary intervention with DES in patients with CKD was associated with similar TLR compared to patients without CKD, demonstrating the efficacy of DES in preventing in-stent restenosis in this patient population. CKD was related to significantly increased MI and mortality rates.
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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirinaGonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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Efeitos á curto prazo de um programa multidisciplinar de reabilitação pulmonar em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônicaOliveira, Carla Tatiana Martins de January 2004 (has links)
A reabilitação pulmonar é uma terapia recomendada para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) sintomática. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos a curto prazo de um programa multidisciplinar de reabilitação pulmonar (PMRP) em pacientes portadores de DPOC. Foram incluídos 54 pacientes consecutivos, estáveis, ambulatoriais com doença moderada a grave (volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 - 1,00 ± 0,31 l, 35,6 ± 10,8% do previsto; idade de 63,2 ± 8,0 anos; 37 homens) num PMRP de 8 semanas. O programa consistia de sessões educacionais, exercícios físicos supervisionados em cicloergômetro e apoio nutricional e psicológico. Os desfechos medidos foram: variáveis funcionais (espirometria e teste da caminhada), dispnéia (escala de Borg), Índice de Massa Corporal (IMC), qualidade de vida (QV; Questionário Respiratório do Hospital Saint George – SGRQ) e conhecimento sobre a doença. Não houve mudanças significativas no VEF1 após reabilitação pulmonar (p>0,05). A distância caminhada (DC) aumentou de 389 ± 98 metros para 449 ± 78 metros após o PMRP (p< 0,0001); em 25 pacientes o aumento na DC foi superior a 54 metros. Houve melhora da dispnéia durante o exercício após a reabilitação (4,07 ± 2,84 versus 2,31 ± 2,00; p<0,001). Ocorreu redução significativa do IMC nos pacientes com sobrepeso ou obesidade (p<0,0001). Observou-se melhora significativa no escore total de QV (57,4 ± 17,7 versus 45,5 ± 15,4; p<0,0001), no domínio sintomas (52,8 ± 21,9 versus 40,8 ± 18,2; p<0,001), atividades (73,2 ± 16,2 versus 63,3 ± 16,0; p<0,0001) e impacto (49,5 ± 21,6 versus 37,2 ± 18,6; p<0,0001) após o PMRP. Em 43 pacientes a QV melhorou mais que 4 pontos. Houve aumento significativo nos conhecimentos sobre a doença (71,5% versus 82,2%; p<0,001). Nossos resultados demonstram que pacientes com DPOC têm benefícios em múltiplos desfechos com a reabilitação pulmonar. / Pulmonary rehabilitation is a recommended therapy for symptomatic Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patients. The aim of our study was to evaluate the short term effects of a multidisciplinary pulmonary rehabilitation program (MPRP) in patients with COPD. We included 54 consecutive, stable, outpatients with moderate or severe disease (Forced expiratory volume in one second, FEV1 1.00 ± 0.31 L, 35.6X ± 10.8% predicted; age 63,2 ± 8,0 years; 37 male) in an 8-week MPRP. The program consisted of educational sessions, supervised exercise sessions in cycle ergometer and nutritional and psychological support. The outcomes measured were: functional variables (spirometry and 6- minute walk test), dyspnea (Borg scale), Body Mass Index (BMI), health status (HS; SGRQ–Saint George’s Hospital Respiratory Questionnaire), and knowledge about the disease. There were no significant changes in FEV1 after pulmonary rehabilitation (p>0.05). The walking distance (WD) increased from 389 ± 98 meters to 449 ± 78 meters after MPRP (p< 0.0001); the WD increase was higher than 54 meters in 25 patients. There was an improvement in dyspnea during exercise after rehabilitation (4.07 ± 2.84 versus 2.31 ± 2.00; p<0.001). BMI reduced significantly in overweight or obese patients (p<0.0001). A significant increase in total score of health status (57.4 ± 17.7 versus 45.5 ± 15.4; p<0.0001), in symptom domain (52.8 ± 21.9 versus 40.8 ± 18.2; p<0.001), activities (73.2 ± 16.2 versus 63.3 ± 16.0; p<0.001), and impact (49.5 ± 21.6 versus 37.2 ± 18.6; p<0.0001) was observed after MPRP. The health status improved more than 4 points in 43 patients. There was a significant improvement in knowledge about the disease. Our results demonstrate that COPD patients have benefits in multiple outcomes with pulmonary rehabilitation.
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Fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em uma comunidade universitária do Sul do Brasil (UFRGS)Daudt, Carmen Vera Giacobbo January 2013 (has links)
As doenças crônicas de maior impacto mundial quanto a morbidade e mortalidade (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas) têm em comum quatro fatores de risco que são o tabaco, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo de álcool. Somando-se à hipertensão arterial (responsável por 13% do total de mortes), este pequeno conjunto de fatores risco é responsável por quase 50% da mortalidade global (tabagismo 9%, glicemia elevada 6%, inatividade física 6%, sobrepeso e obesidade 5%, álcool 4%). (WHO, 2002; 2003) Tais evidências mostram que a prevenção das doenças crônicas é possível e urgente. Com o conhecimento atual, ações de promoção de saúde podem empoderar indivíduos e comunidades sobre os benefícios de comportamentos saudáveis e a importância do estilo de vida na redução de risco das doenças crônicas. Embora pouco estudadas nesse sentido, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens de comunicação integrada quanto à promoção de saúde. Devido a suas características essenciais, que incluem o aprimoramento e aplicação do conhecimento científico e a clara delimitação da sua população-alvo, as universidades parecem ser mais suscetíveis à criação e prática de políticas e programas voltados à prevenção e à promoção de saúde de seus indivíduos, sejam acadêmicos, técnicos ou docentes. Modelos bem sucedidos podem ser aplicados à comunidade externa. Para tanto, uma universidade promotora de saúde precisa incorporar ações de saúde aos seus objetivos, ressaltando sua importância e desenvolvendo parcerias afim de criar ambientes de trabalho, aprendizagem e vivências saudáveis, e propiciar uma melhor qualidade de vida àqueles que ali estudam e trabalham. Com essa missão, foi criado em 2002 um programa de qualidade de vida , o VIVA MAIS, pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essencialmente, a partir da avaliação dos comportamentos de risco da comunidade universitária, o programa visa contribuir, através de uma persuasão positiva, para a conscientização e motivação pessoal a favor de hábitos de vida saudáveis. Com o intuito de identificar e orientar prioridades do programa, foi realizado um estudo transversal com acadêmicos, funcionários técnico-administrativos e docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no segundo semestre de 2010. Participaram da coleta de dados 400 indivíduos de cada categoria (n= 1200) que responderam a um questionário autopreenchível baseado em parte em um instrumento, o Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire do Centers for Disease Control and Prevention- CDC, E.U.A. Foram coletadas informações de características demográficas e socioeconômicas, nível de atividade física praticada, peso e altura autorreferidos, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, presença de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hipercolesterolemia e adesão a exames de rastreamento de câncer. Foi realizado rastreamento de transtornos mentais comuns e depressão, além de investigação de estresse no trabalho. Quantos aos resultados encontrados, tabagismo foi relatado por 10,9% (127) dos entrevistados e 29,7% (317) responderam que nos últimos 30 dias consumiram 5 ou mais drinques na mesma ocasião (beber pesado episódico). Excesso de peso foi identificado em 36,3% dos indivíduos, apenas 26,8% (321) são fisicamente ativos, 16,3% e 4,8% relataram hipertensão e diabetes, respectivamente. Foram investigados fatores associados à hipertensão em funcionários técnico-administrativos e docentes. Excesso de peso, teste CAGE positivo, hipercolesterolemia e idade entre 40 e 49 anos tiveram associação estatisticamente significativa com hipertensão, na análise multivariada. Referente à realização de exames para rastreamento de câncer, chama atenção que 43,5% dos indivíduos não realizaram nenhum exame para detecção de câncer de cólon e reto nos últimos 5 anos e 34,3% das acadêmicas nunca realizou rastreamento de câncer de colo de útero. Quanto à saúde mental, a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em nossa amostra foi de 8,7% e rastreamento de depressão positivo foi identificado em 20,4%. Em relação ao estresse no trabalho em funcionários técnicoadministrativos e docentes, 44,8% da nossa amostra foi categorizada no grupo "passivo" e 30,6% no grupo de "alta exigência". Referente ao apoio social, 52,4% foram classificados como tendo "baixo apoio social". Os fatores associados aos transtornos mentais comuns, na análise multivariada foram apoio social "baixo" (RP de 5,11; IC 95% 1,58-16,52; p=0,006) e rastreamento de depressão positivo (RP de 13,45; IC 95% 5,55-32,61; p=0,000). Especificamente quanto ao uso de álcool em acadêmicos, 56,3% responderam positivamente à questão de beber pesado episódico (binge) e destes, 50,5% relataram esta prática mais de 3 vezes nos últimos 30 dias. O teste CAGE foi positivo em 9,7% e 4,2% relatou já ter tido problemas relacionados ao álcool. No rastreamento de transtornos mentais comuns (TMC) e depressão, verificamos a prevalência de 15,5% e 35,7%, respectivamente. Na análise multivariada, verificamos associação entre beber pesado episódico (binge) e tabagismo (RP=1,56; IC 95% 1,33-1,83; p 0,000), teste CAGE positivo (RP=1,38; IC 95% 1,14-1,68; p 0,001) e sexo masculino (RP=1,27; IC 95% 1,05-1,53); p 0,010). Na medida que os fatores de risco encontrados são semelhantes aos da população em geral, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens quanto a promoção de saúde. O conhecimento da prevalência e das principais variáveis associadas nos dão uma base para dimensionar o problema, planejar e implementar ações de promoção à saúde e prevenção de agravos. As universidades, como centros geradores de conhecimento e formação, desempenham papel fundamental na identificação e intervenção de agravos à saúde. Promoção de saúde e ações preventivas podem se disseminar e trazer benefícios para toda a sociedade, não apenas para a comunidade universitária. / Chronic diseases of highest global impact, when considering morbidity and mortality (cardiovascular diseases, diabetes, cancer and chronic respiratory diseases) have four risk factors in common, which are tobacco, unhealthy diet, physical inactivity and alcohol consumption. Adding to the high blood pressure (responsible for 13% of total deaths), this small set of factors is responsible for nearly 50% of global mortality (9% smoking, high blood glucose 6%, 6 % physical inactivity, overweight and obesity 5% and alcohol consumption 4%). (WHO, 2002;2003) Such evidences show that prevention of chronic diseases is possible and urgent. With today’s knowledge, actions of health promotion can empower both the community and the individuals about the benefits of a healthy behavior and the importance of the kind of lifestyle in the reduction of the risk of chronic diseases. Though little studied in that aspect, universities are examples of communities that are subject to different approaches to integrated communication regarding health promotion. Due to its essential characteristics, which include the improvement and application of scientific knowledge and the clear delimitation of its target population, universities seem to be more prone to the creation and practice of policies and programs aimed at prevention and promotion of health of its individuals – whether they are academics, technicians or professors. Successful models can be implemented in the external community. Therefore, a university that promotes health needs to incorporate health actions to its goals, emphasizing its importance and developing partnerships in order to create work environments, learning and living healthy experiences with the purpose of bringing a better quality of life to those who study and work there. With this mission, it was created in 2002 a program of life quality, called VIVA MAIS, by the Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Basically, from the evaluations of the risk behaviors of the community within the university, the program aims to contribute, through positive persuasion to raise awareness and personal motivations in favor of healthier life habits. With the purpose of identifying and guiding the priorities of the program, it has been conducted a cross-sectional study with academics, technical-administrative staff as well as lecturers of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, in the second semester of 2010. 400 individuals of each category (n=1200) have participated and filled a self-administered questionnaire based partly on an instrument, the Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire of Centers for Disease Control and Prevention – CDC, USA. It has been gathered information on demographic and socioeconomic characteristics, level of physical activity, self-reported height and weight, smoking and alcohol use, presence of hypertension, diabetes, hypercholesterolemia and adherence to cancer screening tests. It has been conducted the tracking of common mental disorders and depressions, alongside an investigation on work burnout. Univariate and bivariate analysis were used. As a measure of association, the prevalence ratios (PR) and their unadjusted and adjusted confidence intervals was estimated (CI) of 95% by Poisson regression with robust variance. For multivariate analysis, we selected the variables associated with both the exposure and the outcome that showed statistical significance (p <0.10) associations. Later, it was kept in the model variables that showed statistically significant association with the outcome (p<.05). Statistical analyzes were held using SPSS version 20. As to results encountered, smoking was reported by 10.9% (127) of the respondents and 29.7% (317) responded that in the last 30 days they consumed 5 or more drinks on the same occasion (heavy episodic drinking). Overweight has been identified in 36.3% of the subjects, only 26.8% (321) are physically active, 16.3% and 4.8% reported hypertension and diabetes, respectively. Factors relating hypertension and diabetes were related to administrative personnel and lecturers. Overweight, CAGE positive, hypercholesterolemia and age between 40 and 49 years were significantly associated with hypertension in the multivariate analysis. Regarding the examinations for cancer screening, calls attention that 43.5% of the subjects did not perform any examination for detection of colorectal cancer in the past 5 years and 34.3% of the academic female population never held cancer screening for cervical cancer. Regarding mental health, the prevalence of common mental disorders (CMD) in the sample was of 8,7%, and the positive tracking for depression was of 20,4%. As for the work burnout on administrative personnel and professors, 44.8% of the sample has been categorized in the group “passive” and 30.6% in the “high strain” group. Concerning the social support, 52.4% were classified as having “low social support”. The factors associated with common mental disorders, in the multivariate analysis were “low social support” (PR 5.11, 95% CI 1.58 to 16.52, p = 0.006) and depression screening positive (PR of 13.45 95% CI 5.55 to 32.61, p = 0.000). Specifically minding the use of alcohol amongst academics, 56.3% responded positively to heavy episodic drinking (binge drinking) and of which, 50.5% related this habit of over 3 times in the past 30 days. The CAGE test was positive in 9.7% and 4.2% have already reported having problems related to alcohol. In the screening for common mental disorders (CMD) and depression, it was verified the prevalence of 15.5% and 35.7%, respectively. On the multivariate analysis, it has been verified the association with heavy episodic drinking (binge drinking) and smoking (PR-1.56; CI 95% 1.33-1.83; p 0.000), positive CAGE test (PR=1.38; CI 95% 1.14-1.68; p 0.001) and male sex (PR= 1.27; CI 95% 1.05- 1.53; p 0.010). In so far as the risk factors are similar to those found in the general population, the universities are examples of suitable communities subject to different approaches of health promotion. Knowledge of the prevalence and the associated main variables give us a basis to measure the problem, to plan and implement actions to promote health and disease prevention. Universities as centers of knowledge and learning play a key role in the identification and intervention of health problems. Health promotion and preventive actions can be spread and bring benefits to the whole society, not only for the university community.
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Associação entre periodontite crônica, espessura da camada íntima-média da carótida e ateroscleroseCAVALCANTI, Renata Gabriela Oliveira 29 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-29 / O estudo tem por objetivo avaliar a associação entre periodontite crônica e a espessura da camada íntima-média da artéria carótida comum, aterosclerose e marcadores de risco para doença cardiovascular. Este estudo observacional transversal foi realizado com uma amostra de 93 pacientes de ambos os sexos do Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (PROCAPE). Todos pacientes realizaram anamnese e avaliação periodontal. Foram obtidos índice de placa, índice de sangramento, recessão gengival e profundidade de sondagem em seis sítios por dente. A medida da espessura da camada íntima- média da artéria carótida (EIMC) e a presença de placa de ateroma foram determinadas por meio de ultrassonografia. Taxas de glicemia, hemoglobina glicada, triglicerídeos, colesterol total, LDL, HDL e proteína C reativa foram obtidas através de exames laboratoriais anexados aos prontuários dos pacientes. Dos 93 pacientes, com idade de média de idade de 59,3 anos (19 a 82 anos), 74,2% apresentaram periodontite crônica e 11,8% gengivite. Pacientes sem periodontite ou com periodontite crônica leve apresentaram EIMC menor (0,90mm) em relação aos que tinham periodontite crônica moderada (1,09mm; p= 0,002) e severa (1,11mm; p= 0,002). A presença de placas de ateroma foi maior em pacientes com periodontite crônica moderada e severa (p= 0,04). Em relação aos parâmetros periodontais, médias de profundidades de sondagem >3mm aumentaram em 11 vezes a chance de ter um EIMC > 1mm. Em relação aos marcadores inflamatórios, 46,3% dos pacientes com taxa de proteína C reativa até 1mg/dL apresentaram perda de inserção clínica > 4mm, 90,9% daqueles com proteína C reativa >1mg/dL apresentaram perda de inserção >4mm (p= 0,005). Na população estudada, houve correlação estatisticamente significante entre periodontite crônica, aumento na EIMC e presença de placa de ateroma, mas essa relação não foi mantida na análise multivariada. A profundidade sondagem foi relacionada significativamente com o aumento da espessura da camada íntima-média da artéria carótida comum, e os índices de sangramento à sondagem e a perda de inserção clínica foram associadas a maiores taxas de proteína C reativa. / The objective of this study was to evaluate the association between chronic periodontitis and the thickness of the intima-media layer of the common carotid artery, atherosclerosis, and risk markers for cardiovascular disease. This cross-sectional observational study was performed with a sample of 93 patients of both genders from the Pernambuco University Cardiovascular Emergency (PROCAPE). All patients underwent anamnesis and periodontal evaluation. Plaque index, bleeding index, gingival recession and probing depth were obtained in six sites per tooth. Measurement of carotid artery intima-media thickness (IMT) and the presence of atheroma plaque were determined by ultrasonography. Rates of glycemia, glycated hemoglobin, triglycerides, total cholesterol, LDL, HDL, and C-reactive protein were obtained through laboratory tests attached to patient charts. Of the 93 patients, with an average age of 59.3 years (19 to 82 years), 74.2% had chronic periodontitis and 11.8% had gingivitis. Patients without periodontitis or mild chronic periodontitis presented lower IMT (0.90mm) than those who had moderate chronic periodontitis (1.09mm; p = 0.002) and severe (1.11mm; p = 0.002). The presence of atheroma plaques was higher in patients with moderate and severe chronic periodontitis (p = 0.04). Regarding periodontal parameters, mean probing depth> 3mm increased by 11 times the chance of having an IMT> 1mm. Regarding inflammatory markers, 46.3% of the patients with C-reactive protein levels up to 1mg / dL had a clinical attachment loss> 4mm, 90.9% of those with C-reactive protein> 1mg / dL presented attachment loss> 4mm P = 0.005). In the studied population, there was a statistically significant correlation between chronic periodontitis, an increase in IMT and the presence of atheroma plaque, but this relationship was not maintained in the multivariate analysis. The probing depth was significantly related to the increase in the thickness of the intima-media layer of the common carotid artery, and bleeding on probing indices and clinical attachment loss were associated with higher rates of C-reactive protein.
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Estudo do esvaziamento gastrico na insuficiencia renal cronica moderada em ratosRigatto, Sumara Zuanazi Pinto, 1961- 28 June 1996 (has links)
Orientador: Edgard Ferro Collares / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T08:27:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O esvaziamento gástrico de refeições líquidas e sólida em ratos com insuficiência renal moderada por ablação renal 5/6 foi avaliado em 228 espécimes Wistar machos, pesando entre 165 e 244 g, provenientes do Biotério Central da Universidade Estadual de Campinas. Os animais controles (C), com cirurgia simulada (S) e neftectomizados 5/6 (N), foram pareados por peso corporal e distribuídos da seguinte forma: Grupo I (subgrupos C, S e N) - utilizados para o estudo do modelo de insuficiência renal, em que se realizou clearance de creatinina e dosagens de uréia, hemoglobina e gasometria; Grupo II utilizados no estudo do esvaziamento gáS'iriCO de refeições líquidas, a saber: solução salina (subgrupos C, S e N), solução glicosada 10% (subgrupos C, S e N) e solução de bicarbonato de sódio 0,25M (subgrupos C, S e N); Grupo lU (subgrupos C, S e N) utilizados para o esvaziamento gástrico da refeição sólida (ração Labina - Purina) e Grupo IV (subgrupos S e N) - utilizados para a determinação do efeito do lipopolissacarídeo bacteriano LPS (25~glkg) de E.coli 055:B5 (Sigma) sobre o esvaziamento gástrico de solução salina. De acordo com os resultados do estudo do Grupo I, todos os demais estudos foram realizados duas semanas após o procedimento cirúrgico. Os animais foram pesados semanalmente e submetidos à aferição da pressão arterial média e a dosagens de uréia, creatinina e micro-hematócrito. Os resultados demonstraram que este modelo foi adequado, obtendo-se insuficiência renal de grau moderado, conforme pôde ser verificado pela elevação significativa dos níveis de uréia plasmática e pela avaliação do clearance de creatinina. A avaliação do esvaziamento gástrico da refeição de salina mostrou valores de retenção gástrica maiores nos animais neftectomizados, porém as diferenças foram estatisticamente significantes somente em relação aos controles e não aos simulados. Para as outras refeições líquidas (glicose e bicarbonato) não foram observadas diferenças significativas entre controles, simulados e nefrectomizados. Em relação ao esvaziamento gástrico da refeição sólida, embora os valores de retenção gástrica obtidos para os animais neftectomizados fossem menores que aqueles dos animais simulados e controles, as diferenças não foram estatisticamente significantes entre os grupos. Na avaliação do efeito da endotoxina bacteriana, observou-se que os valores de retenção gástrica encontrados para os animais nefrectomizados que receberam LPS foram significativamente maiores que os dos animais com cirurgia simulada que receberam a mesma toxina. Estes resultados sugerem, com base no conhecimento atual dos mecanismos de atuação do LPS no esvaziamento gástrico, que haja uma participação do óxido nítrico no fenômeno. Tendo em conta que a endotoxemia induziu um retarde de esvaziamento gástrico significativamente maior nos animais com insuficiência renal, a presença de tprocesso infeccioso concomitante deveria ser afastada em futuras investigações sobre o esvaziamento gástrico em uremia / Abstract: Gastric emptying of liquid and solid meals in rats with moderate renal insufficiency due to 5/6 renal ablation was evaluated in 228 male Wistar rats, weight ranging ITom 165 to 244 g, provided by the Animal House Services of State University of Campinas. Animais were matched by body weight and divided into control (C), with simulated surgery (S) and nephrectomized 5/6 (N). They were classified as follows: Group I - for the study of renal insufficiency model, in which creatinine clearance, gasometry and dosage of urea and hemoglobin were carried out; Group 11 - for the study of gastric emptying of the following liquid meals: saline solution, 10% glucose solution and 0,25M bicarbonate sodium solution; Group 111 - for the gastric emptying of solid meals (ration Labina Purina) and Group IV - to find out the effect of bacterial lipopolysaccharide LPS (25ug/kg) ofE. coli 055:B5 (Sigma) on the gastric emptying of saline solution. According to the results of group I, all studies were performed two weeks following surgi cal procedure. Animais were weekly weighed and submitted to dosage of urea, creatinine and micro-hematocrit and their medium blood pressure were checked. Results show that the model was suitable and led to a moderate renal insufficiency, as we can see by the significant elevation of plasmatic urea levels and by the evaluation of creatihine clearance. The evaluation of gastric emptying of saline meal showed higher values of gastric retention in nephrectomized animais; however, the differences were statistically significant only regarding control animais. Concerning the other liquid meals, there was no significant difference between control, simulated and nephrectomized animais. As for the gastric emptying of solid meals, although the values of gastric retention in nephrectomized animais were lower than those in simulated and control animais, differences were not statistically significant among the groups. When evaluating the effect of bacterial endotoxin, the values of gastric retention showed to be significantly higher in nephrectomized animais receiving LPS than in the animais with simulated surgery receiving the same toxin.
Based in the current knowledge on the mechanisms of LPS action on gastric emptying, these results suggest that nitric oxide takes part in the phenomenon. Considering that endotoxemia induced a significantly higher delay of gastric emptying in animals with renal insufficiency, the diagnosis of a concomitant infectious process should be carefully excluded in the forthcoming investigations on gastric emptying in uremia / Doutorado / Doutor em Pediatria
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