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Resultados da distribuição de rins por compatibilidade HLA na sobrevida do enxerto proveniente de doador falecido

Hermann, Karla Cusinato January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000449287-Texto+Completo-0.pdf: 1220722 bytes, checksum: 847130381b149aae03742c54c7df7199 (MD5) Previous issue date: 2013 / Background : Kidney transplantation is recognized as the best form of treatment for patients needing renal replacement therapy, significantly improving the quality of life of patients and reducing mortality rates. It is known that the HLA compatibility improves the outcome of transplantations. In Rio Grande do Sul until 2001 transplant based on HLA compatibility between donor and recipient, but the results of this policy change are not yet known in the researched. Objective : Knowing the results in the researched of kidney transplants from deceased donors performed with HLA compatibility distribution as well as the association of these findings with other risk factors for graft loss and patient death. Method : A historical cohort study in a single center, involving 315 patients transplanted with kidneys from deceased donors. We evaluated the results of transplants occurred from May 2001 to May 2011 through the curves and overall survival by HLA compatibility and graft patient in 5 years, as well as analyzed the risk factors for graft loss and patient death. For survival curves, we used the Kaplan-Meier method and comparisons between them were made with the log rank test. For univariate and multivariate analysis of risk factors associated with the outcomes we used the method of Cox Regression. Results : 5-year overall survival of the graft was 69. 8% and the patient was 82. 1%. In this study could not demonstrate that HLA compatibility was a risk factor for graft loss or patient death. In multivariate analysis only recipient age was associated with death (HR 1. 033 / p = 0. 023) and graft loss was related to vascular and endocrine complicactions (HR 2. 388 / p = 0. 001 and HR 0. 283 / p = 0. 014, respectively).Conclusion : The results showed a graft survival and patient satisfaction in five years is comparable to that observed internationally. To demonstrate that the HLA can be related to graft survival and patient will need a larger sample. Vascular and endocrine complications have shown association with graft survival and recipient age was related to patient survival. / Introdução : Sabe-se que a compatibilidade HLA melhora de forma geral os resultados dos transplantes. No Rio Grande do Sul a partir de 2001 iniciou-se a transplantar baseado em compatibilidade HLA entre doador e receptor, mas os resultados desta mudança de política ainda não são conhecidos no meio pesquisado. Objetivo : Conhecer os resultados, no meio pesquisado, dos transplantes de rins provenientes de doadores falecidos feitos com distribuição conforme compatibilidade HLA, bem como a associação destes resultados com os outros fatores de risco para perda do enxerto e óbito do paciente.Método : Estudo de coorte histórica, em um único centro, envolvendo 315 pacientes transplantados com rins provenientes de doadores falecidos. Foram avaliados os resultados dos transplantes ocorridos de maio de 2001 a maio de 2011 através das curvas das sobrevidas global e por compatibilidade HLA do enxerto e do paciente em 5 anos, assim como foram analisados os fatores de risco para perda de enxerto e óbito do paciente. Para as curvas de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier e as comparações entre elas foram realizadas com o teste Log Rank. Para as análises uni e multivariadas dos fatores de risco associados aos desfechos foi utilizado o método de Regressão de Cox. Resultados : Em 5 anos a sobrevida global do enxerto foi de 69,8% e do paciente foi de 82,1%. No meio estudado não foi possível demonstrar que a compatibilidade HLA foi um fator de risco para perda do enxerto ou óbito do paciente. Nas análises multivariadas apenas a idade do receptor mostrou-se associada ao óbito (HR 1,033/p=0,023) e a perda de enxerto foi relacionada às complicações vasculares e endócrinas (HR 2,388/p=0,001 e HR 0,283/p=0,014, respectivamente).Conclusão : Os resultados demonstraram uma sobrevida do enxerto e do paciente em 5 anos satisfatória sendo comparável ao observado internacionalmente. Para demonstrar que a compatibilidade HLA possa ter relação com a sobrevida do enxerto e do paciente será necessário uma amostra maior. As complicações vasculares e endócrinas mostraram ter associação com a sobrevida do enxerto e a idade do receptor mostrou-se relacionada à sobrevida do paciente.
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Estudo da eficácia do ultra-som doppler colorido no diagnóstico da rejeição aguda no transplante renal

Tambara Filho, Renato, 1945- January 1994 (has links)
Orientador: Iseu de Santo Elias Affonso da Costa / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica / Resumo: Com o objetivo de avaliar a eficácia do Eco Doppler Colorido no diagnóstico da Rejeição Aguda, foram estudados 25 pacientes submetidos a transplante renal no Hospital da Santa Casa de Curitiba, entre julho de 1991 e agosto de 1993, divididos em dois grupos: o primeiro constituído por 13 transplantes que evoluíram sem complicações clínicas, denominado Grupo Controle; o 2o, denominado Grupo de Rejeição, foi constituído por 10 transplantes que tiveram confirmação histopatológica de Rejeição Aguda entre doze transplantes que evoluíram com alterações clínicas e laboratoriais suspeitas de Rejeição Aguda. Nos pacientes do Grupo Controle, as características qualitativas do Doppler foram uniformes e as artérias renal, segmentar, interlobar e arqueada apresentaram valores médios do índice de Resistência inferiores a 0,652 e do índice de Pulsatilidade inferiores a 1,440, tanto no 2o como no 14° dia de pós-operatório. Nos dez casos do Grupo de Rejeição, as características qualitativas do Doppler mostraram diminuição do fluxo diastólico de uma ou mais artérias no momento da Rejeição, e as artérias renal, segmentar, interlobar e arqueada apresentaram valores médios do índice de Resistência superiores a 0,758 e do índice de Pulsatilidade superiores a 1,635. Os dados levantados permitiram concluir que: a análise qualitativa do Doppler dos transplantes com Rejeição mostrou diminuição do fluxo diastólico de uma ou mais artérias em comparação aos transplantes sem complicações clínicas; os pacientes que evoluíram com Rejeição Aguda apresentaram aumento significativo dos índices de Resistência e de Pulsatilidade em relação aos pacientes que evoluíram sem complicações clínicas; o melhor parâmetro encontrado para o diagnóstico de Rejeição Aguda foi o índice de Resistência da artéria interlobar, que ao valor limítrofe de 0,701 demonstrou sensibilidade de 80,0, especificidade de 84,62, valor preditivo positivo de 80,0 e valor preditivo negativo de 84,62. / Abstract: To evaluate the efficacy of the color Echo Doppler in diagnosing renal allograft acute rejection, 25 patients who had undergone kidney transplantion were studied at Hospital da Santa Casa de Curitiba, between July 1991 and August 1993. The patients were divided in two groups: the first, the control group, constituted by 13 patients with no clinical post-transplant complications; the second, the rejection group, constituted by 10 patients with acute rejection confimed by histopathologic exam, out of 12 patientes with clinical and laboratory post-transplant alterations suggesting acute rejection. In patients of the control group, the Doppler qualitative characteristics were uniform and the Resistivity Index's average values for the renal, segmental, interlobar and arcuate arteries were below 0.625; and the Pulsatility Index's average values for the same arteries were below 1.440 both on the 1st and on the 14th day post-transplant. For the 10 patients in the rejection group, the Doppler qualitative characteristics showed a decrease in the diastolic flow in one or more arteries at the moment of rejection and Resistivity Index's average values for the renal, segmental, interlobar and arcuate arteries were above 0.758 and the Pulsatility Index's average values for the same arteries were above 1.635. The data collected enabled us to conclude that: the quantitative analysis of the rejection patients' Doppler showed a decrease in the diastolic flow in one or more arteries compared to the patients with no clinical complications; the patients who had acute rejection had a significant increase of both the Index of Resistivity and the Index of Pulsatility compared to patients who had no clinical complications; the best parameter for diagnosing acute rejection was the Resistivity Index of the interlobar artery which, at the threshold value of 0.701 showed a sensitivity of 80.0; a specificity of 84.62; a positive predictive value of 80,0; and a negative predictive value of 84.62.
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Avaliação dos 35 anos de transplante renal no Hospital São Lucas da PUCRS

Kroth, Leonardo Viliano January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-29T12:51:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000469458-Texto+Completo-0.pdf: 15561298 bytes, checksum: 3e2aef91e88f708205203abd85b8f44c (MD5) Previous issue date: 2015 / This is a retrospective study reporting 35 years of kidney transplantation at Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. An historical approach of the origins and development of the Nephrology Unit over the years was performed. Data were separated into different eras, based on the type of immunosuppression, and the patient’s characteristics before, during and after transplantation were assessed. There were significant differences between each era, mainly on the characteristics of the recipients and donors, but also in the rates of complications and technical aspects of surgery.A total of 1231 transplants were performed until 2013, April 30. Of these, 55. 8% were male, white (86. 9%) and 76. 6% from deceased donors. Most recipients aged between 19 and 59 years (77. 5%), and 1. 9% over 70 years. Significant differences were observed between the characteristics of each era, especially in relation to recipients and donors. Through the eras, an increased number of patients are being transplanted, with grafts from older donors (p<0. 001) subjected to longer cold ischemia times (p<0. 001) transplanted in an increasing proportion of elderly recipients (p<0. 001), maintained in a longer period on the waiting list (p<0. 001). Fewer episodes of rejection were observed (p<0. 001), lower incidence of some clinical complications such as myocardial infarction (p<0. 001), strokes (p=0. 02) and post-­‐transplant diabetes (p<0. 001), along of the time. In the present era, survival of patients at 1, 3 and 5 years were 98. 3%, 94. 6% and 90. 5% for living donors and 92. 4%, 87. 2% and 80. 7% for deceased donors, respectively. Survival of grafts were, for living donors, 92. 2%, 88. 7% and 82. 4% and deceased donors 80. 4%, 71. 1% and 63. 7%.Transplants with acute pyelonephritis in the first 30 days after transplantation, had significantly worse graft and patients survivals, compared to patients without pyelonephritis in the first 30 days. In addition, age, use of ureteral stents, thymoglobulin induction and longer hospital stays increased the risk of this infection. Recipients of expanded criteria donors transplants induced with thymoglobulin may be at a 25. 75 fold increase in risk for death 24 hours after diagnosis of CRAB septicemia, a severe complication occurring in 10 recipients between January 2000 and April 2013, of 807 transplants patients.In recent years, our study showed a low incidence of cytomegalovirus (CMV) infection, despite the increased use of Thymoglobulin. We found that the use of low thymoglobulin doses reduces the risk of cytomegalovirus and, the use of oral ganciclovir had a protective effect on CMV, in the first year of transplantation. Finally, patients with a positive polyomavirus urinary cytology had worse renal function and graft survival in a seven years follow-­‐up period, compared with the patients without the presence of decoy cells in urine. The analysis of the 35 years of transplantation at the Renal Unit of Hospital São Lucas da PUCRS depicts the evolution and development of a program that is a reference in South Brazil, and the different management and results through the different eras. There were changes in donor and recipient’s characteristics, inclusion selection, compatibility assessment and immunosuppression protocols, among others. / Este trabalho consiste em um estudo retrospectivo que abordou a história dos 35 anos de transplantes renais no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Foi realizado um levantamento da história das origens do serviço de nefrologia e sua evolução ao longo dos anos. Os dados foram separados em diferentes eras, com base no tipo de imunossupressão, sendo avaliadas as características dos pacientes antes, durante e após o transplante. Encontramos diferenças significativas entre cada era, principalmente nas características dos receptores e doadores, mas também na ocorrência de complicações e nos aspectos cirúrgicos.Foram realizados 1231 transplantes até 30 de abril de 2013, sendo 55,8% do sexo masculino, raça branca (86,9%) e com 76,6% de doadores falecidos. A maioria dos receptores com idade entre 19 e 59 anos (77,5%), sendo 1,9% acima de 70 anos. Diferenças significativas entre as características de cada era, principalmente em relação aos receptores e doadores. Estamos transplantando um número progressivamente maior de pacientes, significativamente mais idosos (p<0,001), com maior tempo em lista de espera (p<0,001), com doadores mais idosos (p<0,001) e tempos mais longos de isquemia (p<0,001). Foram verificados menos episódios de rejeição (p<0,001), menor ocorrência de algumas complicações clínicas, tais como infarto de miocárdio (p<0,001), AVE (p=0,02) e diabete pós transplante (p<0,001), ao longo do tempo. Na era atual, sobrevida de pacientes foram em 1, 3 e 5 anos de 98,3%, 94,6% e 90,5% para doadores vivos e de 92,4%, 87,2% e 80,7% para doadores falecidos, respectivamente. Sobrevida de enxertos foram para doadores vivos de 92,2%, 88,7% e 82,4% e doadores falecidos de 80,4%, 71,1% e 63,7%.Foi encontrado que transplantados que apresentaram pielonefrite aguda nos primeiros 30 dias após o transplante, apresentavam significativamente pior sobrevida de enxertos e pacientes, comparado com os que não apresentavam pielonefrite nos primeiros 30 dias. Além disto, idade, uso de cateteres de duplo J, indução com timoglobulina e tempo maior de hospitalização aumentam o risco desta infecção. Pacientes que receberam rins com doadores com critérios expandidos e induzidos com timoglobulina podem apresentar risco maior para morte após 24 horas do diagnóstico de septicemia por Acinetobacter baumannii resistentes a carbapenêmicos, complicação grave que ocorreu em 10 pacientes transplantados, dentre os 807 transplantados entre janeiro de 2000 e abril de 2013.Ocorreu baixa incidência de citomegalovírus nos últimos anos, apesar do aumento do uso de timoglobulina. Verificamos que o uso de timoglobulina em doses menores diminui o risco de citomegalovírus e que o uso de ganciclovir oral tem efeito protetor para o desenvolvimento de citomegalovírus no primeiro ano do transplante. E por fim, verificamos que pacientes que apresentavam presença de citologia urinária positiva para poliomavírus apresentaram pior função renal e pior sobrevida de enxerto, em acompanhamento de 7 anos, comparado com grupo de pacientes que não tinha presença de células decoy na urina. A análise de 35 anos de transplante do Serviço de Nefrologia da PUCRS, mostra a evolução de um programa de referência no nosso meio e as diferentes condutas e resultados nas diversas épocas. Ocorreram mudanças nas características dos doadores e receptores, critérios de seleção, avaliação de compatibilidade e protocolos de imunossupressão, entre outros.
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Fatores de personalidade e evolução clínica em pacientes transplantados de rim

Thomas, Caroline Venzon January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-29T01:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000475925-Texto+Completo-0.pdf: 4376108 bytes, checksum: 6bf0771ea7aea9aa52f43e4e367e7bab (MD5) Previous issue date: 2015 / The relationship between personality and health is frequently studied in scientific research. This study aimed to investigate the clinical/biochemical course of kidney transplant patients and its relationship with personality traits in the 3rd, 6th and 9th month after transplantation. Participants were 114 kidney transplant patients, 68 men and 46 women, with an average age of 47. 72 years (SD=11. 4). Personality was assessed using the Brazilian Factorial Personality Inventory (BFP). Patient charts were used to record clinical/biochemical variables over nine months following transplantation (hypertension, acute rejection, graft loss, death, creatinine and estimated glomerular filtration rate/eGFR). In addition to sociodemographic variables, information was also collected on transfusions prior to transplantation and panel reactive antibodies (HLA I and II). Two groups with personality types were differentiated by psychological characteristics (hierarchical cluster analysis): Cluster 1- average Neuroticism, high Surgency, Agreeableness and Conscientiousness, and low Openness; Cluster 2- high Neuroticism, average Surgency and Agreeableness, average Conscientiousness and low Openness. There was no statistically significant difference between the two clusters in terms of hypertension, acute infection, graft loss, death and HLA I and II panel reactive antibodies. Creatinine levels, eGFR and transfusions were associated with personality types. Cluster 1 contained significantly higher creatinine levels than Cluster 2 and these remained high on all three assessment occasions, with transfusion prior to transplantation less frequent in this group. Cluster 1 exhibited a slight decrease in average eGFR over time, with an increase observed in cluster 2. In individual analyses, Neuroticism was higher in patients with lower schooling levels (p=0. 002) and exhibited a significant positive correlation with average eGFR (r=0. 250; p=0. 008). Agreeableness was significantly higher in men patients (p<0. 001) and those without infection (p=0. 050). Agreeableness also showed a significant positive correlation with average creatinine levels (r= 0. 250; p= 0. 007) and a negative association with eGFR (r=-0. 208; p=0. 027). Higher levels of Conscientiousness were observed in participants with children (p=0. 026) not taking medication for depression (p=0. 033), as well as a positive correlation with HLA I panel reactive antibodies (r=0. 223; p=0. 018). In relation to Openness, the only statistically significant difference identified was in relation to schooling, with higher average values found among participants who had completed higher education (p=0. 037). The results suggest that personality traits may be associated with transplant results. Monitoring these patients over a longer period may provide a better understanding of the relationship between personality traits and clinical course during the posttransplant period. / A relação entre personalidade e saúde tem sido objeto de estudo frequente em pesquisas científicas. Este estudo teve como objetivo principal investigar a evolução clínica/laboratorial de pacientes transplantados de rim e sua relação com traços de personalidade no 30, 60 e 90 mês após o transplante. Participaram do estudo 114 pacientes transplantados renais, 68 homens e 46 mulheres, com idade média de 47,72 anos (DP=11,4). Para a avaliação da personalidade foi utilizada a Bateria Fatorial de Personalidade (BFP). A partir dos prontuários, foram registradas as variáveis clínicas/laboratoriais ao longo de nove meses após o transplante (hipertensão arterial (HA), rejeição aguda, infecção, perda do enxerto, óbito, creatinina e taxa de filtração glomerular estimada/ TFGe). Além das variáveis sociodemográficas, coletaram-se ainda informações sobre as transfusões prévias ao transplante e Painel de antígenos HLA (classe I e II). Dois grupos com perfis de personalidade foram diferenciados pelas características psicológicas (análise de cluster hierarquizado): Cluster 1- Neuroticismo médio, Extroversão, Socialização e Realização altos e Abertura baixo; Cluster 2- Neuroticismo alto, Extroversão, Socialização, Realização médio e Abertura baixo. Para HA, rejeição aguda, infecção, perda do enxerto, óbito e Painel de antígenos HLA, classe I e II não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois Clusters. Os níveis de creatinina, TFGe e transfusões tiveram associação com os perfis de personalidade. Verificou-se que o Cluster 1 concentrou níveis de creatinina significativamente mais altos que o Cluster 2 e que se mantiveram mais elevados nos três momentos de avaliação, sendo a transfusão prévia ao transplante menos frequente neste grupo. No Cluster 1 ocorreu leve redução da média de TFGe ao longo do tempo, enquanto que no Cluster 2 houve aumento. Nas análises individuais, Neuroticismo apresentou médias mais elevadas nos pacientes com menor escolaridade (p=0,002) e correlação significativa e positiva com a média de TFGe (r=0,250; p=0,008). O fator Socialização apresentou médias significativamente mais elevadas nos pacientes homens (p<0,001) e em pacientes sem infeção (p=0,050). Além disto, o fator Socialização indicou correlação significativa positiva com a média de creatinina (r= 0,250; p= 0,007) e negativa com TFGe (r=-0,208; p=0,027). O fator Realização apontou níveis mais altos nos participantes com filhos (p=0,026) e sem uso de medicações para depressão (p=0,033), além de correlação positiva com Reatividade contra painel de antígenos HLA I (r=0,223; p=0,018). No fator Abertura a única diferença estatística significativa identificada foi em relação à escolaridade que apontou maiores médias nos investigados com Ensino Superior (p=0,037). Os resultados sugerem que as características de personalidade podem estar associadas aos resultados do transplante O acompanhamento destes pacientes durante um período maior poderá levar a um melhor entendimento da relação entre fatores de personalidade e evolução clínica no período pós-transplante.
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Análise do custo econômico do transplante renal

Conrad, Andréa Trennepohl January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-30T14:06:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000467266-Texto+Completo-0.pdf: 1213913 bytes, checksum: 6b321e0759497bcd77effe910db5cb46 (MD5) Previous issue date: 2014 / A kidney transplant is an expensive surgery due to the lack of donors, the use of medication for a long time and the need to perform medical procedures. One wonders, what is the cost of kidney transplantation? This research aims to analyze hospital costs of a kidney transplantation, comparing costs between living and deceased donors and evaluating the important association between costs and clinical variables. The survey was conduct in eight-one medical records from patients who underwent kidney transplantation, considering both living and deceased donors. Therefore the following steps were developed: billing, auditing and process costing. The variables analyzed were related to the recipients, donors and the kidney transplantation. For statistical analyses the linear regression method was adopted. To evaluate the kidney transplant costs and the impact of a range of variables was used the significance level of p≤ 0,050 and 95% of statistical power. The comparison of the costs between living and deceased donors revealed an average difference of $ 4,000. 00. In a transplant with a living donor the costs are lower due to the fact it is an elective procedure where is possible to choose a more compatible donor while in a transplant with a decease donor the costs are higher and are related to the retarded recovery from the kidney transplant. In the first case most of the costs are owing to the hospitalization and intensive care unit (ICU) while in the second case it also presents high costs with extra procedures and medical treatment. / O transplante renal apresenta custos bastante elevados (pela falta de doadores, o uso de medicamentos por longo período e a necessidade de realização de procedimentos). Pergunta-se qual é o custo do transplante renal? Esta pesquisa tem como objetivo analisar os custos hospitalares do transplante renal, identificar o custo hospitalar do transplante com doador falecido e vivo e compará-los, e avaliar a associação importante entre as variáveis clínicas e o custo. O levantamento de dados foi realizado em oitenta e um prontuários de pacientes submetidos ao transplante renal de doadores falecidos e vivos, para tanto, as seguintes etapas foram elaboradas: faturamento, auditoria e transformação da conta em custo. As variáveis analisadas foram relacionadas ao receptor, doador e ao transplante. Para análise estatística foi utilizado o modelo de regressão linear. Para avaliar o custo do transplante renal e o impacto dos diversos fatores que influenciam no processo foi usado o nível de significância de p≤ 0,050 e o poder de 95%. No resultado do custo do doador vivo e do doador falecido observa-se uma diferença média de R$ 9. 000,86. O custo é menor no transplante do doador vivo e pode-se relacionar por ser um procedimento eletivo, com a escolha de um doador com maior compatibilidade. No doador falecido, o custo com as diárias de internação, UTI, a função retardada do enxerto foram significativos, já no doador vivo prevaleceram o custo com as diárias de unidade de internação e UTI.
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Perfil da cistatina C, interleucina 2, interleucina 6 e fator de necrose tumoral alfa em receptores de transplante renal

Lima, José de Ribamar Oliveira 20 May 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-10-27T15:35:18Z No. of bitstreams: 1 2011_JoseRibamarOliveiraLima.pdf: 1357177 bytes, checksum: 179cf19f3cfdb4a0c63349349d11fe0d (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2011-12-13T11:42:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_JoseRibamarOliveiraLima.pdf: 1357177 bytes, checksum: 179cf19f3cfdb4a0c63349349d11fe0d (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-13T11:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_JoseRibamarOliveiraLima.pdf: 1357177 bytes, checksum: 179cf19f3cfdb4a0c63349349d11fe0d (MD5) / O transplante renal é a melhor opção terapêutica e de reabilitação para pacientes com Doença Renal Crônica em estágio terminal. O aumento da sobrevida do enxerto tem sido um desafio constante, existindo a necessidade de um monitoramento contínuo para que precocemente seja detectada uma disfunção do enxerto e tomada de decisões, evitando a rejeição. Evidências sugerem que a inflamação persistente e o estresse oxidativo começam precocemente no processo de queda da função renal, apontando o valor potencial dos marcadores inflamatórios em pacientes transplantados renais como preditor de disfunção do enxerto. Com o objetivo de investigar o perfil da cistatina C (CysC), interleucina 2 (IL-2), interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) em receptores de transplante renal, analisou-se no período do pré transplante, com 30 e 180 dias do pós transplante através do método imunonefelométrico, a CysC sérica e através dos ensaios imuno enzimáticos humanos, os níveis séricos de IL-2, IL-6 e TNF-α em 23 pacientes que realizaram transplante renal com faixa etária compreendida entre 18 e 60 anos, transplantados com rim de doador vivo e que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. 19 pacientes foram submetidos ao esquema de imunossupressão compreendendo inibidor de calcineurina (INC) (Tacrolimus), Micofenolato de Mofetil e Prednisona e 04 pacientes ao esquema INC (Ciclosporina), Azatioprina e Prednisona. 08 pacientes receberam indução, sendo 6 com anticorpo monoclonal (Basiliximab) e 2 com anticorpo policlonal (Timoglobulina), e 15 não receberam indução. A média de idade dos pacientes foi de 34,3 anos (± 11,7), havendo predominância do sexo feminino (52%) e da etnia negra (61%). Na internação, as médias de peso, peso seco, altura, pressão diastólica e sistólica, hemoglobina, albumina, fósforo e creatinina encontradas foram de 55,2Kg (± 14,0), 54,7Kg (±13,3), 158 cm (± 0,1), 133 mmHg (±21,6), 88 mmHg (±15,6), 11,7 g/dL (±1,9), 4,1 mg/dL (±0,5), 6,2 mg/dL (±1,7) e 8,9 mg/dL(±4,1) respectivamente, havendo um predomínio de doenças não glomerulares como doença de base. Quando comparados entre si, nos diferentes tempos de coleta, a CysC e creatinina (Cr) apresentaram diferença significante entre a internação e com 30 dias do pós-transplante (p<0,0001) e entre a internação e com 180 dias do pós-Transplante (p<0,0001), a IL-2 com 30 e 180 dias do pós-transplante (p = 0,0418) e TNF-α na internação e com 30 dias do pós-transplante (p=0,0001). Observou-se uma correlação negativa estatisticamente significante da CysC com TNF-α na internação e IL-6 com 180 dias do pós-transplante. Quando comparados os pacientes biopsiados e não biopsiados, a Cr e a CysC apresentaram diferença estatísticamente significante nos pacientes biopsiados com 30 e 180 dias do pós-transplante. Esses resultados indicam que não existe correlação significativa entre os níveis séricos de CysC, IL-2, IL-6 e TNF-α em um seguimento a curto prazo de receptores de transplantados renais. Nos pacientes submetidos à biópsia e não biopsiados, os níveis de CysC foram muito similares aos níveis de creatinina, ao contrário da IL-2, IL-6 e TNF-α, sendo necessário a realização de novos estudos para avaliação do perfil destes marcadores a longo prazo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Kidney transplantation is the best therapeutic and rehabilitation option for patients with end-stage chronic kidney disease. The increase of graft survival rate has been a constant challenge. It is necessary a continuous monitoring in order to detect as soon as possible a graft dysfunction and so that the implementation of a decision for preventing graft rejection. Evidences suggest that persistent inflammation and oxidative stress begin early in the process of a failing kidney function, indicating the potential importance of inflammatory markers in kidney transplant patients as a predictor of graft dysfunction. We aimed to investigate the profile of cystatin C (CysC), interleukin 2 (IL-2), interleukin 6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) in kidney transplant recipients. We performed the analyses before transplantation and within 30 and 180 days after transplantation. For the serum CysC we used the immunonephelometric assay, and for IL-2, IL-6 and TNF-α, the human enzyme immunoassay. We investigated 23 patients whose ages were between 18 and 60 years and who underwent living donor kidney transplantation. All patients signed a consent form. 19 patients underwent immunosuppressive regimen consisting of calcineurin inhibitor (CNI) (tacrolimus), mycophenolate mofetil and prednisone. Other 04 patients received CNI (cyclosporin), azathioprine and prednisone. 08 patients received induction therapy, with 6 of them, with monoclonal antibody (Basiliximab) and 2 with polyclonal antibody (Thymoglobulin). 15 did not receive induction. The patient’s average age was 34.3 years (± 11.7), with more females (52%) and black ethnicity (61%). The weight, dry weight, height, systolic and diastolic blood pressure, hemoglobin, albumin, creatinine and phosphorus averages, at admission to the hospital, were 55.2 kg (± 14.0), 54.7 kg (± 13.3), 158 cm (± 0.1), 133 mmHg (± 21.6), 88 mmHg (± 15.6), 11.7 g / dL (± 1.9), 4.1 mg / dL (± 0.5) , 6.2 mg / dL (± 1.7) and 8.9 mg / dL (± 4.1) respectively. The non-glomerular diseases were more prevalent as underlying disease. When compared each other at different times of collection, CysC and creatinine (Cr) showed a significant difference (p <0.0001) between admission and 30 days after transplantation and between admission and 180 days after transplantation (p <0.0001); IL-2, between 30 and 180 days after transplantation (p = 0.0418) and TNF-α between admission and 30 days after transplantation (p = 0.0001). A statistically significant negative correlation of CysC with TNF-α at admission, and IL-6 within 180 days after transplantation was observed. When comparing patients who underwent biopsy and those who did not, the Cr and CysC had a statistically significant difference in patients biopsied between 30 and 180 days post-transplantation. These results indicate that there is no significant correlation between serum CysC, IL-2, IL-6 and TNF-α in a short-term follow-up of renal transplant recipients. In patients who underwent biopsy and those who did not, the levels of CysC and creatinine were very similar, unlike IL-2, IL-6 and TNF-α. It is necessary to perform new studies to evaluate the profile of these markers on long term.
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Efeito dos polimorfismos MICA, NKG2D e HLA-G e níveis plasmáticos de sMICA e sHLA-G no prognóstico e episódios de rejeição em pacientes transplantados renais

Risti, Matilde January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria da Graça Bicalho / Coorientadora : Profª Drª Sueli Borrelli / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 31/08/2017 / Inclui referências : f.168-186 / Resumo: O rim é o órgão mais frequentemente transplantado no mundo. O transplante renal está associado a melhorias significativas na qualidade de vida e na longevidade de pacientes com falência irreversível desse órgão. Mesmo havendo histocompatibilidade HLA entre paciente e doador, terapia com imunossupressores é ainda necessária para minimizar os efeitos de anticorpos que teriam como alvo imune antígenos de histocompatibilidade secundários (MiHAs) presentes no órgão transplantado e que poderiam desencadear a rejeição e perda de enxerto. Pouco se conhece sobre o papel destes antígenos MiHAS, especialmente a molécula MICA, como indutor e alvo de resposta imune. Portanto, foi realizado uma revisão sobre o papel de MICA e anticorpos anti-MICA no transplante renal. A continuidade deste estudo se deu com a investigação de MICA e HLA-G, ambas moléculas com função imunomoduladora antagônica na resposta imune. MICA tem sido considerado como um MiHAs e potencial alvo de resposta imune mediada por anticorpos, enquanto HLA-G é descrito como um inibidor da resposta imune. Genótipos MICA, NKG2D e HLA-G de pacientes transplantados foram avaliados. Nosso estudo teve como principal objetivo desenvolver um Modelo de Pontuação de Risco (MPR) para avaliar pacientes que apresentam um risco maior ou menor de desenvolver a disfunção de aloenxerto renal. Outros objetivos foram: avaliar a relevância de genótipos e fenótipos de MICA (sMICA) e HLA-G (sHLA-G) para o prognóstico dos pacientes transplantados e comparar os níveis solúveis de sHLA-G e sMICA entre os grupos de pacientes transplantados (n=67), pacientes renais crônicos (n=32) e controles saudáveis (n=79). As amostras sanguíneas para análise de plasma foram coletadas no pré-transplante e até três meses após o transplante renal. Utilizou-se a técnica ELISA para avaliação dos níveis plasmáticos de sMICA e sHLA-G. As genotipagens de MICA, NKG2D e HLA-G foram realizadas por PCR-SSOP, RT-PCR e SBT, respetivamente. Esses resultados foram relacionados com 40 variáveis clínicas obtidas dos pacientes transplantados. Dos pacientes renais crônicos e controles saudáveis foram avaliados os genótipos e os níveis de sHLA-G e sMICA, os quais foram comparados com aqueles dos pacientes transplantados. Na construção do MPR estruturado a partir de todas as variáveis não invasivas (demográficas, clínicas, genéticas), aquelas que se mostraram mais fortemente associadas ao risco de disfunção do aloenxerto renal foram: presença de anticorpos HLA doador específico (DSAs), transplantes e transfusões sanguíneas precedentes ao transplante monitorado, abortos prévios, uso de ATG em terapia de indução, gênero masculino e idade dos doadores superior à 55 anos. Interessantemente, na criação do MPR os genótipos MICA e HLA-G não se mostraram como variáveis relevantes para o aprimoramento do modelo. No entanto, o papel antagônico anteriormente hipotetizado, entre MICA e HLA-G foi evidenciado quando genótipos portadores do alelo MICA A5.1 mostraram-se associados a fenótipos alto produtores de sMICA e baixa de sHLAG, enquanto aqueles genótipos portadores de HLA-G*01:04P mostraram- se associados com a alta produção de sHLA-G e baixa de sMICA. Estes achados demonstram a presença de potenciais genótipos-fenótipos MICA-HLA-G característicos a serem encontrados em pacientes com maior ou menor risco imunológico em desenvolver rejeição. Palavras chaves: MICA. HLA-G. NKG2D. transplante renal. / Abstract: The kidney is the most frequently transplanted organ in the world, and this treatment is associated to significant improvements in the quality of life and longevity of patients with end-stage renal disease. Even when there's HLA histocompatibility between patient and donor, a standard immunosuppressive therapy is still needed to reduce the antibody effects that target the MiHAs (minor histocompatibility antigens) present in the transplanted organ, which could be responsible for rejection. Very little is known on MiHAs' function, especially in regards to the MICA molecule. This is the reason why a review on MICA and anti-MICA antibodies in renal transplant was written. This review led to a further research to better understand MICA and HLA-G's roles, two molecules with an antagonist immunoregulatory function. From literature it emerged that MICA has been treated as a MiHA and as a possible target of an antibody-mediated immune response. Meanwhile, HLA-G has been described as an inhibitor of the immune response. In our research, MICA, NKG2D and HLA-G genotypes of kidney transplant patients were taken into account. The target of our study was to find a Risk Score Model (RSM) to evaluate patients exhibiting higher or lower risk for allograft dysfunction development. Other focus points of our study were: to investigate the role of MICA (sMICA) and HLA-G (SHLA-G) genotypes and phenotypes in the prognosis of kidney transplanted patients and compare the levels of soluble HLAG and soluble MICA between groups of transplanted patients (n=67), chronic renal patients (n=32) and control group (n=79). Plasma samples were collected in the time that went from before transplant up to 3 months after transplant. Soluble HLA-G and MICA levels were detected by ELISA, while MICA, NKG2D and HLA-G genotyping was performed by PCR-SSOP, RT-PCR and SBT, respectively. Chronic renal disease patients and controls were evaluated for sHLA-G and sMICA plasma levels, comparing them with those of transplanted patients. The Risk Score Model is composed of 40 non-invasive variables (demographic, clinical, treatment, genetic) obtained from transplanted patients. The ones which showed to be more strictly correlated to the risk of malfunctions of the transplanted organ were: total donor-specific antibodies (DSA), DSA positive against selected donors, previous transplant, previous blood transfusion and previous abortion, use of ATG in induction therapy, male gender and donors' age higher than 50 years. It's noteworthy that, during the creation of the RSM, MICA and HLA-G genotypes didn't appear to be especially relevant variables for the model. Nevertheless, the antagonistic role of MICA and HLA-G has resulted in the association of MICA-A5.1 genotypes with high production of soluble MICA and a low one of soluble HLA-G, while the HLA-G*01:04P genotype was connected with a high production of sHLA-G and a low one of sMICA. These results prove the presence of potentially characteristic MICA-HLA genotypes/phenotypes, which can be found in patients with higher/lower risk of rejection. Keywords: MICA. HLA-G. NKG2D. Kidney transplant.
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Genótipos HLA-G e níveis plásmaticos de sHLA-G em pacientes transplantados renais e sua relação com a evolução do pós-transplante

Hauer, Vanessa January 2014 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria da Graça Bicalho / Co-orientador : Prof. Dr. Sandro Carvalho Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 25/03/2014 / Inclui referências / Área de concentração : Genética / Resumo: O papel de HLA-G em meio a mecanismos de imunotolerância vem sendo cada vez mais elucidado. A sua atuação na imunomodulação se extende desde a interface materno-fetal, a condições patológicas, assim como em transplantes de coração, rim, fígado e pâncreas. O HLA-G apresenta isoformas que podem ser expressas tanto ligadas a membrana celular, como solúveis (sHLA-G), podendo ser esta a forma detectada circulante no plasma. A secreção das moléculas HLA-G ocorre por meio de células que estão envolvidas nos mecanismos específicos de inibição da resposta imune. Polimorfismos genéticos também são observados no gene HLA-G influenciando a sua função biológica através da alteração dos níveis de transcrição gênica ou até alterando a afinidade de HLA-G com seus ligantes. Neste estudo foi investigado a influência de HLA-G no perfil imunológico de pacientes transplantados renais. No total 100 pacientes pertencentes ao HUEC (Hospital Univesitário Evangélico de Curitiba) foram genotipados para HLA-G e, dentre estes, 36 pacientes foram monitorados do pré ao pós-transplante com relação aos níveis de sHLA-G no plasma. A genotipagem foi realizada utilizando o kit para HLA-G da SBTcomercial (GenDx) e a quantificação utilizando o kit ELISA (Exbio, Praga, República Checa) para as isoformas mais abundantes: o sHLA-G1 e - G5. As freqüências alélicas observadas foram de acordo com o relatado previamente para as populações brasileiras, com exceção de seis alelos (G*01:01:15 , G*01:01:17 , G*01:01:20 , G*01:04:03, G*01:04:05 e G*01:08), que não tinham sido descritos anteriormente. Ainda, foram identificados dois novos alelos HLA-G, cada um compondo o genótipo heterozigoto de dois pascientes transplantados renais. Os níveis de sHLA-G quantificados apresentaram variação expressiva do pré ao pós-transplante entre os indivíduos transplantados sensibilizados comparados àqueles indivíduos dessensibilizados (tratados via protocolo de indução com ATG). Com os resultados deste estudo, esperamos melhor explicar o papel do HLA-G em relação ao aumento da sobrevida de aloenxertos, assim como auxiliar na exploração desta molécula como uma potencial biomarcadora positiva da resposta imune dos pacientes transplantados em relação aos protocolos de imunossupressão à que são submetidos. Palavras-chaves: Transplante renal. HLA-G. Imunotolerância. / Abstract: The role of HLA-G through the immune tolerance mechanisms has been increasingly elucidated. Its performance in immunomodulation extends from the maternal-fetal interface, in pathological conditions, as well as in heart, kidney, liver and pancreas transplants. HLA-G has isoforms that can be expressed and stays membrane bound or as a soluble (sHLA-G) isoform, which can be detected in the plasma of patients. The secretion of sHLA-G occurs through immune cells involved in the specific inhibition mechanisms of immune response. There are also genetic polymorphisms observed in HLA-G gene, which can influence its biological function by altering transcription levels of this gene or even altering the affinity of HLA-G with ligants. In this study we investigated the influence of HLA-G in immune profile from kidney transplant patients. In total of 100 patients belonging to HUEC were genotyped and, among these, 36 transplant patients were monitored from pre to post-transplant with respect to sHLA-G levels in plasma. Genotyping was performed using the commercial SBT kit for HLA-G (GenDx) and quantified using the ELISA kit (Exbio , Prague , Czech Republic) for the most abundant isoforms: sHLA-G1 and -G5. The allele frequencies were in accordance with previously studies reported for Brazilian populations, with the exception of six alleles (G*01:01:15 , G*01:01:17 , G*01:01:20 , G*01:04:03, G*01:04:05 e G*01:08), which had not been previously described. Furthermore, two new HLA-G alleles have been identified, each one composing the heterozygous genotype of two kidney transplant patients. The quantified levels of sHLA-G have had significant variations in the pre to post-transplant from sensitized individuals when compared with desensitized individuals (treated by an induction protocol using ATG). Thus with the results of this study, we hope to better explain the role of HLA-G in relation to the increased survival of allografts, as well as support in the exploration of this molecule as a positive potential marker of the transplant patients response to immunosuppression protocols. Key-words: Kidney transplant. HLA-G. Immunotolerance.
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Correlação dos níveis de anticorpos ANTI-HLA de classe I e II doador específicos detectados por ensaio de fase sólida com os resultados das provas cruzadas no pré-transplante renal

Tarasconi, Heloisa Rieger January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-29T12:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000469532-Texto+Completo-0.pdf: 772339 bytes, checksum: b1ca6d60639abd0248f0ea693f8f7d1f (MD5) Previous issue date: 2015 / Introduction : There has been a continuous search for safe tests that can predict antibody-mediated rejection in organ transplants, and the positive complement dependent cytotoxic crossmatch, developed in the 1960’s, was until recently considered the gold standard and the main test for prediction of rejection. The new methods for assessing humoral immunity, notably flow cytometric crossmatching and the Luminex® technology significantly increased the sensitivity of these assessments, but also the complexity in the interpretation of these results, as well as in the correlation of different methodologies. Despite the sensitivity of these methods, not any donor-specific antibody detected by solid phase assay results in positive or negative crossmatch. Information obtained with the specificities (such as fluorescence intensity) of anti-HLA antibodies may define the immunological risk for the patient, assisting in the selection of the ideal donor, as well as in the immunosuppressive regimen, for prophylactic and therapeutic uses.Objectives : The present study aimed to establish a cut-off point at the fluorescence intensity of antibodies detected by the panel Single Antigen Beads of class I and II that correlates to positive flow cytometric crossmatching (FCXM). It also aimed to assess whether there are differences between the use of DSAs with higher MFI alone and the sum of all the DSAs of a given patient.Methodology : A cross-sectional study of two databases of results of panels (Luminex®) and flow cytometric crossmatching of patients on a waiting list for kidney transplantation registered at the Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia, in Porto Alegre. Database 1 was composed of 1,316 crossmatches against deceased donors and panels of anti-HLA antibodies for loci A, B and DRB1 performed in 2010. Database 2 was composed of 2,288 crossmatches against deceased donors and panels of anti-HLA antibodies for loci C and DQB1 performed between July 2013 and July 2014. As an inclusion criterion for both databases, only samples with results available in the Panel on the same date of the serum tested in flow cytometry crossmatches were used resulting in 834 samples in database 1. Besides, for database 2 only samples with donor-specific antibody (DSA) for loci C and or DQB1, resulting in 348 crossmatches.Results and Conclusions : we demonstrated that 97. 6% of the patients with DSAs anti-HLA- ABDRB1 with MFI ≥ 5000 resulted in positive FCXM. These were the optimal MFI cut-off values for donor selection when we assessed sensitivity and specificity for correlation with positive flow cytometric crossmatching. For DSAs HLA-DQB1, fluorescence intensities above 15,000 MFI offer high specificity (97. 8%). Anti-HLA-C sensitization is less frequent (n=40). Only 5 patients showed MFI≥5000. Of these, the crossmatch was positive in only one patient (20%). Virtual crossmatch is a resource that can assist in making pre-kidney transplantation decisions. / Introdução : A busca por testes seguros que possam prever a rejeição mediada por anticorpo em transplantes de órgãos tem sido contínua e a prova cruzada por citotoxicidade dependente de complemento, desenvolvida na década de 60, até pouco tempo era considerada padrão ouro e principal teste preditor de rejeição. Os novos métodos de aferição da imunidade humoral, notadamente a prova cruzada por citometria de fluxo e a tecnologia Luminex®, aumentaram significativamente a sensibilidade destas avaliações, mas também a complexidade na interpretação destes resultados, assim como na correlação das diferentes metodologias Embora bastante sensível, nem todo anticorpo doador específico detectado pelo teste de fase sólida resulta em uma prova cruzada positiva ou com rejeição. As informações obtidas com as especificidades (assim como a intensidade de fluorescência) dos anticorpos anti-HLA podem definir o risco imunológico do paciente, auxiliando a escolha do doador ideal, bem como do esquema imunossupressor, tanto profilático quanto terapêutico.Objetivos : O objetivo deste trabalho foi estabelecer um ponto de corte no nível de fluorescência de anticorpos detectados pelo painel Single Antigen Beads de classe I e II que se correlacione com a prova cruzada positiva por citometria de fluxo (XMCF). Também objetivou-se avaliar se existem diferenças entre o emprego de apenas DSAs com maior MFI e a soma de todos os DSAs de um determinado paciente.Metodologia : Foi realizado estudo transversal de dois bancos de dados de resultados de Paineis (Luminex®) e prova cruzada por citometria de fluxo de pacientes em lista de espera para transplante renal cadastrados no Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O banco número 1 era composto de 1316 provas cruzadas contra doadores falecidos e painéis de anticorpos anti-HLA dos loci A, B e DRB1, realizados no ano de 2010. O banco número dois era composto de 2288 provas cruzadas contra doadores falecidos e painéis de anticorpos anti-HLA dos loci C e DQB1 realizadas entre julho de 2013 e julho de 2014. Como critério de inclusão para ambos os bancos de dados foram utilizadas somente amostras que possuíam resultados de Painel na mesma data do soro testado nas provas cruzadas por citometria de fluxo, resultando em 834 amostras no banco de número 1. Além disso, para o banco de dados número 2 foram utilizados apenas amostras que possuíam anticorpo específico contra o doador (DSA) dos loci C e ou DQB1, resultando em 348 provas cruzadas.Resultados e Conclusões : demonstramos que 97,6% dos pacientes com DSAs anti-HLA- ABDRB1 com MFI≥5000 resultaram em XMCF positiva. Os níveis de MFI nesta faixa corresponderam aos melhores pontos de corte de escolha quando avaliamos a sensibilidade e especificidade para a correlação com a prova cruzada positiva por citometria de fluxo. Para os DSAs HLA-DQB1, níveis de fluorescência acima de 15. 000 MFI ofereceram elevada especificidade (97,8%). A sensibilização anti-HLA-C é menos frequente (n=40). Apenas 5 pacientes apresentaram MFI≥5000. Destes, apenas em um (20%) a prova cruzada foi positiva. A prova cruzada virtual é um recurso que pode auxiliar na tomada de decisões pré-transplante renal.
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Prevalência de lesões bucais em transplantados renais : correlação com a sobrevida do enxerto e com o risco cardiovascular

Jesus, Pedro Henrique Silva de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-14T13:59:26Z No. of bitstreams: 1 2013_PedroHenriqueSilvadeJesus.pdf: 4011611 bytes, checksum: 5b85badd4e87a841dd20118cb8763b2e (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-14T14:41:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_PedroHenriqueSilvadeJesus.pdf: 4011611 bytes, checksum: 5b85badd4e87a841dd20118cb8763b2e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-14T14:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_PedroHenriqueSilvadeJesus.pdf: 4011611 bytes, checksum: 5b85badd4e87a841dd20118cb8763b2e (MD5) / IntroduçãoO transplante renal é uma das principais modalidades de tratamento da doença renal crônica na atualidade. No entanto,ainda ocorrem perdas do enxerto, embora as causas e os fatores de risco não estejam totalmente claros. Além disso, sabe-se que a maior causa de mortalidade em transplantados renais é a doença cardiovascular. A saúde bucal pode apresentar impacto sobre este processo, visto que a presença de doença periodontal está relacionada à inflamação. Evidências apontam para uma associação entre a presença da doença periodontal com a ativação do sistema imunológico e com a formação de placas de aterosclerose, o que poderia, em teoria, aumentar o risco das complicações cardiovasculares ou mesmo da aceleração da perdado enxerto em pacientes transplantados renais.Objetivo: Avaliar as condições periodontais de transplantados renais acompanhados pelo ambulatório da Unidade de Transplante Renal (UTR) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), correlacionado-as com a evolução clínica do transplante renal e com risco cardiovascular. Metodologia: Pacientes transplantados renais foram submetidos a avaliação odontológica periodontal na qual foram determinados índice de placa, índice de sangramento papilar, índice de aumento gengival, extensão e gravidade da bolsa periodontal e do nível de inserção clínica (NIC). Dados do prontuário médico foram coletados, tais como idade, peso, gênero, data do transplante renal, característica do doador (vivo ou cadáver), medicamentos em uso, últimos valores de dosagem sérica de colesterol total, HDL e de creatinina, mensuração da pressão arterial sistólica e diastólica, presença de diabetes e tabagismo. Calculou-se a taxa de filtração glomerular(TFG) por meio do clearance estimado de creatinina, risco cardiovascular geral e o risco coronariano de Framingham.Os pacientes foram divididos em três grupos de períodos pós- transplante (0-11meses, 1 a 3 anos, acima de 3 anos) e de acordo com a presença ou ausência de doença periodontal.A comparação entre os grupos foi realizada por meio do teste de Kruskall Wallis seguido do pós-teste de Dunn ou ANOVA seguido pelo pósteste de comparação múltipla de Tukey. O teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher foi utilizado para dados categóricos. A relação entre o tempo pós transplante, a TFG ou o risco cardiovascular com a gravidade e extensão da bolsa periodontal e do NIC foram analisados por meio do coeficiente de correlação de Spearman. Os resultados foram considerados significativos para p  0,05. Resultados:Foram avaliados 83 transplantados renais. A prevalência de lesões bucais entre os transplantados renais foi baixa e não diferiu significativamente em relação ao tempo pós-transplante. O padrão de higiene bucal e da inflamação gengival foi similar nos diferentes tempos póstransplante. A extensão do NIC foi significativamente maior entre os pacientes com mais tempo pós-transplante [4,7(4,4 – 5,2); p=0,01)], e houve correlação positiva entre os mesmos (r=0,35;p=0,001).Não houve correlação entre a taxa de filtração glomerular e os parâmetros periodontais estudados e tampouco entre pacientes com e sem doença periodontal, denotando que a presença da doença periodontal não está associada à função renal e à perda do enxerto. O risco cardiovascular geral e o risco coronariano foram significativamente maioresentre os portadores de doença periodontal[8,2(5,0-24,7), p<0,0001 ; 7(4,0-15,8), p=0,0009] Conclusão:Em nossos achados não houve correlação entre a doença periodontal e a sobrevida do transplante renal. Entretanto, o risco cardiovascular mostrou-se significativamente maior nos portadores de doença periodontal. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction The kidney transplantation is major treatment modalities of chronic kidney disease at present. However, graft losses still occur, although the causes and risk factors are not totally clear. Furthermore, it is known that a major cause of mortality in renal transplant recipients is cardiovascular disease. Oral health can have an impact on this process, since the presence of periodontal disease is related to inflammation. Evidence points to an association between the presence of periodontal disease with immune system activation and the formation of atherosclerotic plaques, which could in theory increase the risk of cardiovascular complications or even acceleration of graft loss in renal transplant patients. Objective: To evaluate the periodontal conditions of kidney transplant followed by outpatient Renal Transplant Unit (RTU), Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicine de Ribeirão Preto - University of São Paulo (USP-HCFMRP), correlated them with the clinical renal transplantation and risk cardiovascular. Metodologia: Patients underwent kidney transplant dental evaluation which were determined in periodontal plaque index, papillary bleeding index, gingival index increased, extent and severity of periodontal pockets and clinical attachment level ( NIC). Data were collected from medical records, such as age, weight, gender, date of renal transplantation, characteristic of donor (living or cadaver), current medication, past values of serum total cholesterol, HDL and creatinine, pressure measurement systolic and diastolic blood pressure, diabetes and smoking. It was estimated glomerular filtration rate (GFR) by estimated creatinine clearance, overall cardiovascular risk and the risk of coronary Framingham. Os patients were divided into three groups of post-transplant period (0-11meses 1 to 3 years up to 3 years) and in accordance with the presence or absence of disease periodontal. A comparison between groups was performed using the Kruskal Wallis test followed by Dunn's post-test or ANOVA followed by posttest, Tukey's multiple comparison . The chi-square or Fisher's exact test was used for categorical data. The relationship between time post-transplantation, the GFR and cardiovascular risk with the severity and extent of periodontal pockets and NIC were analyzed using the Spearman correlation coefficient The results were considered significant at p < 0.05. Results: We evaluated 83 renal transplant recipients. The prevalence of oral lesions among renal transplant patients was low and did not differ significantly with respect to time after transplantation. The standard of oral hygiene and gingival inflammation was similar in the different post-transplant. The extent of periodontal attachment lost was significantly higher among patients with longer post-transplant [4.7 (4.4 to 5.2), p = 0.01)], and there was a positive correlation between them (r = 0, 35, p = 0.001). There was no correlation between the rate of glomerular filtration and periodontal parameters studied, between patients with and without periodontal disease, indicating that the presence of periodontal disease is not associated with renal function and the loss of the graft. The overall cardiovascular risk and coronary risk were significantly higher in patients with periodontal disease [8.2 (5.0 to 24.7), p <0.0001; 7 (4.0 to 15.8), p = 0, 0009] Conclusion: In our findings there was no correlation between periodontal disease and kidney transplant survival. However, cardiovascular risk was significantly higher in patients with periodontal disease.

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