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Representações de comunidade para o trabalho em saúde: demandas e necessidades médico-sociais no cotidiano das práticas do Programa de Saúde da Família / Representations of the community to the work in health: medical-social demands and necessities in the daily practices of the Family Health Program

Palma, Ariane Machado 28 April 2009 (has links)
Trata-se das representações de comunidade para o trabalho em saúde tal como a tomam os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) tendo por base demandas e necessidades médico-sociais: violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental, em um serviço de atenção primária à saúde no município de São Paulo. O percurso metodológico adotado é o da pesquisa qualitativa na modalidade de Estudo de Caso e as técnicas utilizadas foram: entrevista em profundidade semi-estruturada e grupo focal. O serviço de saúde estudado localiza-se em um território definido por bolsão de pobreza e é composto por duas equipes de saúde da família e três equipes ampliadas de saúde bucal, mental e de reabilitação. Vinte e seis profissionais de saúde participaram do estudo. A análise dos dados empíricos parte de três núcleos temáticos: trajetórias e percepções do cotidiano de práticas do PSF; relação serviço de saúde e comunidade; e compreensões temáticas das demandas e necessidades médico-sociais da comunidade. Neste sentido, apreendem-se limites e potencialidades do trabalho em saúde e da relação serviço de saúde e comunidade frente às demandas e necessidades relacionadas à violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental; e discute-se que os profissionais de saúde possuem diferentes percepções acerca de comunidade, o que influencia diretamente o ser profissional diante dela. Compreende-se que profissionais de saúde podem instigar e integrar abordagens intersetoriais para atuarem com demandas e necessidades médico-sociais da comunidade, dependendo assim, se estas forem desveladas e acolhidas nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. / It is about the representations of the community to the work in health, as well as the family health program professionals take it, having as a base the medical-social necessities: violence, overuse of alcohol and drugs, mental suffering in a primary attention health service in Sao Paulo municipality. The methodology adopted is the qualitative research in the case study modality and the techniques used were: semi-structured deep interview and focal group. The health service studied is placed in a territory defined as poverty pool and it is composed by two family health groups and three amplified buccal, mental health and rehabilitation. Twenty six health professionals participated in this study. The empiric data analysis starts from three thematic nucleuses: trajectory and daily perception of the practices of the FHP; relation health service and community; and thematic comprehension about the medicalsocial demands and necessities of the community. In this way, it is learned the limits and potentialities of the work in health and the relation health service and community before the demands and necessities related to violence, overuse of alcohol and drugs and mental suffering; and it is discussed that health professionals have different perceptions about the community, what influences directly the professional before it. It is understood that health professionals can instigate and integrate intersectorial approaches to deal with medical-social demands and necessities of the community, depending if these are unveiled and included in the practices of care of primary attention services to health.
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O cuidado em saúde: um enfoque sob necessidades de saúde na ótica de enfermeiros (as) na estratégia de saúde da família / Health care: a focus on health needs in the perspective of nurses in the family health strategy.

Arantes, Mariana Quites 17 September 2012 (has links)
A temática deste estudo trata da prática de enfermagem de trabalhadores de nível superior que atuam em serviços da rede de Atenção Básica à Saúde, em especial, na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Foi desenvolvido com o objetivo de analisar como os enfermeiros identificam e intervêm nas necessidades de saúde, apresentadas pelos usuários que demandam os serviços de saúde de três Unidades de Saúde da Família, localizadas no município de Marília, São Paulo, além de conhecer as dificuldades e facilidades dos enfermeiros, ao desenvolverem a prática de enfermagem, na perspectiva da produção do cuidado em saúde. Constitui-se em um estudo de natureza descritiva e de abordagem qualitativa. Na coleta de dados, optamos pela observação livre e entrevista semiestruturada. A observação livre se deu durante os atendimentos agendados e eventuais, ocorridos na unidade e também na visita domiciliária. Participaram deste estudo três enfermeiras pertencentes à ESF da zona norte do município citado. Para a análise dos dados obtidos, utilizou-se a Análise de Conteúdo Temático. No decorrer da análise, foi possível apreender uma unidade temática relacionada às identificações e intervenções realizadas pelas enfermeiras, sujeitos desta pesquisa, e duas subunidades: eventos episódicos e problemas anteriores e eventos episódicos e problemas atuais. Os resultados da pesquisa apontaram o predomínio da identificação de necessidades de saúde como sinônimo de queixas, e nas intervenções prevaleceu a fundamentação no conhecimento biológico. Quanto às facilidades apontadas pelas enfermeiras observadas, observaram-se o vínculo e a autonomia em relação a alguns procedimentos, já as dificuldades destacadas foram a falta de recursos humanos, a não adesão dos usuários em relação às atividades coletivas, dentre outras. Dessa forma, concluímos que são necessários investimentos na formação e na qualificação dos enfermeiros para modificarem a prática em saúde, hoje focada na doença, para uma prática fundamentada em um conceito ampliado do processo saúde-doença, para que a satisfação das necessidades, anseios e dúvidas dos usuários passem a se constituir em foco de atenção da prática dos enfermeiros. Consideramos necessário utilizar a Educação Permanente no cenário do trabalho em saúde na atenção básica e assim possibilitar uma escuta qualificada dos trabalhadores, em especial, dos enfermeiros que atuam nos serviços de saúde. / This study deals with the practice of graduated nursing professionals who work in services of Primary Health Care Network, especially in the Family Health Strategy (FHS). It aims to analyze how nurses identify and intervene in health needs presented by the users who demand the health services of three Family Health Units, located in the city of Marilia, state of São Paulo, besides to understand the difficulties and facilities of nurses to develop nursing practice, in view of the production of health care. It consists of a descriptive and qualitative study. For data collection, free observation and semi-structured interview were used. The free observation was during the scheduled and possible attendances occurred in the unit and also at the home visit. Participants were three nurses form the FHS in the north zone of the city. For data analysis, the Thematic Content Analysis was used. During the analysis it was possible to identify a thematic unit related to the identification and interventions performed by nurses, who were subjects of this research, and two subunits: episodic events and previous problems and episodic events and current problems. The results showed predominance of the identification of health needs as a synonym of complaints, and in the interventions, the reasoning in biological knowledge prevailed. Regarding the facilities mentioned by the nurses are the bond and autonomy for some procedures, and the difficulties highlighted were the lack of human resources, non-compliance of users in relation to collective activities, among others. Thus it is concluded that investments are needed in training and qualification of nurses to change their practice in health, nowadays focused on the disease, for a practice based on an expanded concept of health-disease process, so that the satisfaction of needs, desires and doubts of the users becomes the focus of nursing care. It is necessary to use the Continuing Education in the setting of health work in primary care and thus provide a qualified listening of workers, especially nurses, who work in health services.
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Determinantes sociais da saúde: os olhares dos profissionais da atenção básica do município de Marília-SP / Social determinants of health: primary care professionals eyes in the municipal district of Marilia

Vernasque, Juliana Ribeiro da Silva 11 February 2011 (has links)
Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) constituem hoje importante objeto de estudo no campo da Saúde Coletiva, pois a compreensão dos mesmos possibilita ações de cuidado e de resposta às necessidades de saúde nos âmbitos de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde, além de auxiliar na diminuição das vulnerabilidades, das iniquidades em saúde e concorrer para a promoção da justiça social. O objetivo deste estudo foi identificar quais aspectos dos DSS são reconhecidos pelos profissionais de atenção básica do município de Marília no cotidiano do trabalho em saúde, bem como são apreendidos e manejados como necessidades na produção de cuidados em saúde. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, utilizando como método entrevistas semi-estruturadas e observações participantes de tipo etnográfico. Foram entrevistadas cinco profissionais de saúde de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e cinco profissionais de uma unidade de ESF (Estratégia Saúde da Família). Foi realizado tratamento interpretativo-compreensivo do material de campo, baseado nas categorias do modelo de DSS de Dahlgren e Whitehead (1991), no conceito de Cuidado em saúde de Ayres (2009) e no quadro das necessidades de saúde de Schraiber e Mendes Gonçalves (2000) e Cecílio (2001). Para apresentação dos resultados foram agrupados quatro eixos temáticos: 1) Condições de vida e trabalho; 2) O estilo de vida dos indivíduos; 3) Redes sociais e comunitárias e 4) Condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. A interpretação dos resultados levou às seguintes conclusões principais: a necessidade da abordagem dos DSS na formação dos profissionais de saúde e, também, incentivo às atividades de educação permanente, reuniões com a comunidade, ações intersetoriais e políticas públicas com essa finalidade; o trabalho em equipe favorece intervenções de saúde mais atentas aos DSS; ações integrais de cuidado em saúde, tais como, o acolhimento, a escuta ampliada dos sujeitos, que proporcionará uma comunicação mais efetiva com o outro, o respeito à autonomia e a formação de vínculos, expandem as possibilidades de efetivos cuidados e resposta às necessidades de saúde, contribuindo para um cuidado em saúde mais humanizado, integral e equitativo / Social Determinants of Health (SDH) are nowadays an important object of study in the field of Public Health. On understanding them will allow actions of care and response to health needs in the promotion, prevention, treatment and health recovery; besides helping to reduce vulnerabilities, health inequities and contribute to the promotion of social justice. Firstly, the purpose of the study was to identify which aspects of SDH are recognized for the Primary Care Professionals in the Municipal district of Marilia; as well as they are perceived and managed to promote health. Secondly, this research selected a qualitative method, which the interview guide used was semi-structured and ethnographic observations of the participants. Thirdly, five women professionals, public health authorities, were interviewed in a Basic Health Unit (BHU) and five more public health authorities of a FHS (Family Health Strategy). Fourthly, a treatment was performed in an interpretive understanding way to the field material, based on the categories of SDH pattern by Dahlgren and Whitehead (1991), the concept of health care by Ayres (2009) and in the context of the health needs by Schraiber and by Mendes Gonçalves (2000) and by Cecilio (2001). In order to present the results were grouped four themes: 1) Conditions of life and work, 2) The lifestyle of individuals, 3) Social Networking and Community 4) Socioeconomic, cultural and environmental on the whole. Finally, the interpretation of such results led to the following main conclusions: the need for SDH approach in the training of health professionals and also stimulate the activities of Continuing Education, attending meetings with the community, intersectoral action and public policies for this purpose; teamwork promotes health interventions more responsive to SDH; full shares of health care, such as hospitality, extended listening of the individuals that will provide more effective communication with others, respect for autonomy and the formation of bonds expands the possibilities for effective care and health needs, helping with a health care more humane, comprehensive and equitable
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Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes

Abreu, Kelly Piacheski de January 2013 (has links)
A utilização de serviços de emergência por usuários não urgentes contribui para a superlotação e interfere na capacidade da equipe para atender toda a demanda, prejudicando a prestação de cuidados aos usuários urgentes. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. Estudo epidemiológico analítico, transversal do tipo inquérito/survey. Utilizou-se uma amostra aleatória simples com 386 usuários não urgentes do grupo etário de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados de maio a junho de 2012, por meio de aplicação de questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica. Entre os respondentes 68,4% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 36,7 anos, 60,1% eram procedentes do município de Porto Alegre e 40,7% pertenciam ao nível econômico C. Dos participantes, 51,3% possuíam doença crônica, 88,6% aguardaram pelo menos 24 horas para procurar atendimento após o início dos sintomas e aproximadamente 53% procuraram o serviço de emergência por conta própria. Os motivos de utilização do serviço de emergência por usuários não urgentes referentes à preferência do usuário se associaram a estar trabalhando, a realizar cuidados caseiros antes de ir ao serviço de emergência e utilizar o serviço por conta própria. Os motivos referentes à disponibilidade de tecnologias se associaram a estar trabalhando, possuir lesões de pele e abscessos, aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência, acreditar que exames de imagem eram necessários e apresentar maior tempo de início dos sintomas. Os motivos relacionados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre se associaram a possuir vínculo com o ambulatório do hospital e apresentar duas ou mais morbidades crônicas. Os motivos referentes ao acesso se associaram a não possuir problemas de extremidades e o motivo referente à percepção de urgência se associou a aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência e pertencer aos níveis econômicos menos favorecidos. Os motivos para utilizar o serviço de emergência refletiram as necessidades de saúde e anseios dos usuários que devem ser levados em consideração na organização da rede de atenção. / The use of emergency department for non-urgent patients contribute to the overcrowding and interfere with the team’s capacity to meet the full demand, thus affecting the care provided to urgent patients. The present study aimed to analyze the use of the Emergency Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre by patients with non-urgent problems. A analytical cross-sectional epidemiological survey was conducted. A simple random sample comprised of 386 non-urgent patients aged between 18 and 59 years was analyzed. Data were collected between May and June 2012 using a questionnaire. Descriptive and analytical statistics was used for data analysis. Of all respondents, 68.4% were females, mean age was 36.7 years, 60.1% were from the city of Porto Alegre and 40.7% belonged to socioeconomic level C. Of all participants, 51.3% had a chronic disease, 88.6% waited for less than 24 hours to seek health care after the onset of symptoms and approximately 53% sought the emergency service by themselves. The user preference-related reasons for non-urgent patients to use the emergency service were associated with occupation, performing home care before seeking the emergency service, and using the service by themselves. The technology availabilityrelated reasons were associated with occupation, skin lesions and abscesses, waiting for 31 to 120 days to have requested tests performed in the referral health service, believing that imaging exams were required, and longer time for symptoms to appear. Reasons related to Hospital de Clínicas de Porto Alegre were associated with being registered with the hospital’s outpatient service and having two or more chronic diseases. Additionally, access-related reasons were associated with not having extremity problems and emergency perception-related reasons were associated with waiting for 31 to 120 days to have the requested tests performed in the referral health service and belonging to lower socioeconomic levels. The reasons for using emergency services reflected users’ health needs and concerns, which should be taken into consideration in the health network organization. / El uso de los servicios de emergencia por pacientes no urgentes contribuye a la superpoblación e interfieren en la capacidad del equipo para atender la sobredemanda, perjudicando la prestación de cuidados al paciente de urgencia. Se objetivó analizar la utilización del Servicio de Emergencia del Hospital de Clínicas de Porto Alegre por pacientes con demandas no urgentes. Estudio epidemiológico analítico, transversal, del tipo averiguación/survey. Se utilizó una muestra aleatoria simple con 386 pacientes no urgentes del grupo etario de 18 a 59 años. Datos recolectados de mayo a junio de 2012, mediante cuestionario. Para analizar los datos se utilizó estadística descriptiva y analítica. Entre los que respondieron, 68,4% eran de sexo femenino, la media etaria fue 36,7 años, 60,1% procedían del municipio de Porto Alegre y 40,7% pertenecía al nivel económico C. De los participantes, 51,3% padecía enfermedad crónica, 88,6% aguardaron al menos 24 horas para buscar atención luego del inicio de los síntomas y aproximadamente 53% escogió el servicio de emergencia por cuenta propia. Las razones de utilización del servicio de emergencia por pacientes no urgentes en referencia a su preferencia se asoció a estar trabajando, a realizar cuidados caseros antes de presentarse en Emergencias y utilizar el servicio por propia decisión. Las razones referidas a la disponibilidad de tecnologías se asociaron a estar trabajando, tener lesiones dérmicas y abscesos, aguardar entre 31 y 120 días para efectuarse análisis solicitados en el servicio de salud de referencia, suponer que se necesitaba de estudios de imágenes y presentar mayor tiempo de inicio de síntomas. Las razones relacionadas al Hospital de Clínicas de Porto Alegre se asociaron a poseer vínculos con el ambulatorio del hospital y presentar dos o más condiciones crónicas. Las razones referidas al acceso se asocian a no poseer problemas de extremidades, y la razón referente a la percepción de urgencia se asoció a aguardar entre 31 y 120 días para efectuar análisis solicitados en el servicio de salud de referencia y pertenecer a los niveles económicos menos favorecidos. Los motivos para utilizar el servicio de emergencia reflejaron las necesidades de salud y aspiraciones de los pacientes, que deben ser tomados en consideración en la organización de la red de atención.
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O público e o privado na gestão em saúde: um estudo de caso sobre o gerenciamento local das equipes da saúde da família no município do Rio de Janeiro

Campos, Elizabeth José January 2013 (has links)
Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-10-15T14:34:14Z No. of bitstreams: 1 Elizabeth José Campos.pdf: 1167263 bytes, checksum: 3fa5629908c7fc42732eda43b66a35d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-10-15T14:45:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Elizabeth José Campos.pdf: 1167263 bytes, checksum: 3fa5629908c7fc42732eda43b66a35d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-15T14:45:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elizabeth José Campos.pdf: 1167263 bytes, checksum: 3fa5629908c7fc42732eda43b66a35d6 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / No final da década de 90, em um cenário global de crises econômicas, a reforma do Estado entrou nas agendas governamentais. A introdução do modelo gerencial no setor público faz parte deste contexto da reforma administrativa, em que emerge a proposta da nova gestão pública, pautada pelo discurso ideológico de que o setor privado possui o modelo ideal de gestão, capaz de garantir a qualidade e a eficiência. A Secretaria Municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, seguindo este caminho de flexibilização da gestão pública, adotou um novo modelo jurídico-institucional para a gestão dos equipamentos públicos de saúde, baseado em Organizações Sociais. Este processo encontra-se vinculado ao novo modelo assistencial proposto para o setor saúde no município, a saúde presente, que incorpora a relação contratual com as OS para a execução dos serviços de saúde, bem como os repasses de recursos públicos. A reflexão deste estudo teve como foco compreender como os mecanismos e processos gerenciais incorporados na gestão da saúde do município, baseados na introdução de mecanismos de mercado e na adoção de ferramentas de gestão privada, se estruturam para atender as demandas da população por necessidades em saúde. O objetivo geral da pesquisa foi analisar os mecanismos e processos de gerenciamento local das equipes de saúde da família no território norte da CAP 5.2/SMS/PCRJ. Para tanto a pesquisa teve como fonte principal os documentos oficiais de gestão público/privado, bem como as atas de reunião do Conselho Distrital de Saúde, o que evidenciou a inexistência da atuação do controle público local na fiscalização e no processo de contratualização da gestão público/privado, contrariando o que está previsto no Sistema Único de Saúde. Observamos, ainda, que o estabelecimento de formas de prestação de serviços encontram-se condicionadas a determinados dispositivos, conectados a lógica da produção e da regulação. Este cenário nos revela uma tensão entre o acesso e a garantia do direito à saúde e o fortalecimento do papel regulatório na organização da atenção, diante da insuficiência concreta da oferta de serviços em atender as demanda da população. Este é um dos elementos percebidos como entrave no que diz respeito às demandas por saúde no contexto estudado. Por fim, os resultados indicaram que a nova gestão pública no setor saúde na Cidade do Rio de Janeiro não se desenvolveu a partir de mobilização da sociedade civil, nem como forma de legitimar reivindicações sobre as necessidades em saúde da população, e sim como um projeto de governo, desvinculado do controle e da participação social. / At the end of the 90s, in a scenario of global economic crisis, the reform of the state entered on government agendas. The introduction of model management in the public sector is part of this context of administrative reform, which emerges in the proposed new public management, guided by ideological discourse that the private sector has the ideal model of management, able to ensure quality and efficiency. The Municipal Secretary of Health of the city of Rio de Janeiro, following this path of public administration flexibility, adopted a new legal- institutional model for the management of public health facilities, based on Social Organizations. This process is linked to the proposed new model of care for the health sector in the county, the present health that incorporates the contractual relationship with the OS for the implementation of health services, as well as the transfers of public resources. The reflection of this study focused on understanding the mechanisms and management processes embedded in the health management of the municipality, based on the introduction of market mechanisms and the adoption of private management tools are structured to meet the demands of the population for health needs. The objective of the research was to analyze the mechanisms and processes of local management of family health teams in the territory north of the CAP 5.2/SMS/PCRJ. For both research had as its primary source documents management official public / private as well as the minutes of the meeting of the District Health Council , which highlighted the lack of performance of local public control and supervision in the contracting process of public management / private, contrary to what is provided for in the National Health System we also observed that the establishment of forms of service delivery are conditioned to certain devices , connected to the logic of production and regulation. This scenario reveals a tension between access and guarantee the right to health and strengthening the regulatory role in the organization of care, given the inadequacy of the offer concrete services to meet the demand of the population. This is one of the elements perceived as an obstacle regarding the demands for health in the context studied. Finally, the results indicated that the new public management in the health sector in the city of Rio de Janeiro has not developed from mobilization of civil society, not as a way of legitimizing claims about the health needs of the population, but as a project government, unbound control and social participation.
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Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes

Abreu, Kelly Piacheski de January 2013 (has links)
A utilização de serviços de emergência por usuários não urgentes contribui para a superlotação e interfere na capacidade da equipe para atender toda a demanda, prejudicando a prestação de cuidados aos usuários urgentes. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. Estudo epidemiológico analítico, transversal do tipo inquérito/survey. Utilizou-se uma amostra aleatória simples com 386 usuários não urgentes do grupo etário de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados de maio a junho de 2012, por meio de aplicação de questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica. Entre os respondentes 68,4% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 36,7 anos, 60,1% eram procedentes do município de Porto Alegre e 40,7% pertenciam ao nível econômico C. Dos participantes, 51,3% possuíam doença crônica, 88,6% aguardaram pelo menos 24 horas para procurar atendimento após o início dos sintomas e aproximadamente 53% procuraram o serviço de emergência por conta própria. Os motivos de utilização do serviço de emergência por usuários não urgentes referentes à preferência do usuário se associaram a estar trabalhando, a realizar cuidados caseiros antes de ir ao serviço de emergência e utilizar o serviço por conta própria. Os motivos referentes à disponibilidade de tecnologias se associaram a estar trabalhando, possuir lesões de pele e abscessos, aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência, acreditar que exames de imagem eram necessários e apresentar maior tempo de início dos sintomas. Os motivos relacionados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre se associaram a possuir vínculo com o ambulatório do hospital e apresentar duas ou mais morbidades crônicas. Os motivos referentes ao acesso se associaram a não possuir problemas de extremidades e o motivo referente à percepção de urgência se associou a aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência e pertencer aos níveis econômicos menos favorecidos. Os motivos para utilizar o serviço de emergência refletiram as necessidades de saúde e anseios dos usuários que devem ser levados em consideração na organização da rede de atenção. / The use of emergency department for non-urgent patients contribute to the overcrowding and interfere with the team’s capacity to meet the full demand, thus affecting the care provided to urgent patients. The present study aimed to analyze the use of the Emergency Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre by patients with non-urgent problems. A analytical cross-sectional epidemiological survey was conducted. A simple random sample comprised of 386 non-urgent patients aged between 18 and 59 years was analyzed. Data were collected between May and June 2012 using a questionnaire. Descriptive and analytical statistics was used for data analysis. Of all respondents, 68.4% were females, mean age was 36.7 years, 60.1% were from the city of Porto Alegre and 40.7% belonged to socioeconomic level C. Of all participants, 51.3% had a chronic disease, 88.6% waited for less than 24 hours to seek health care after the onset of symptoms and approximately 53% sought the emergency service by themselves. The user preference-related reasons for non-urgent patients to use the emergency service were associated with occupation, performing home care before seeking the emergency service, and using the service by themselves. The technology availabilityrelated reasons were associated with occupation, skin lesions and abscesses, waiting for 31 to 120 days to have requested tests performed in the referral health service, believing that imaging exams were required, and longer time for symptoms to appear. Reasons related to Hospital de Clínicas de Porto Alegre were associated with being registered with the hospital’s outpatient service and having two or more chronic diseases. Additionally, access-related reasons were associated with not having extremity problems and emergency perception-related reasons were associated with waiting for 31 to 120 days to have the requested tests performed in the referral health service and belonging to lower socioeconomic levels. The reasons for using emergency services reflected users’ health needs and concerns, which should be taken into consideration in the health network organization. / El uso de los servicios de emergencia por pacientes no urgentes contribuye a la superpoblación e interfieren en la capacidad del equipo para atender la sobredemanda, perjudicando la prestación de cuidados al paciente de urgencia. Se objetivó analizar la utilización del Servicio de Emergencia del Hospital de Clínicas de Porto Alegre por pacientes con demandas no urgentes. Estudio epidemiológico analítico, transversal, del tipo averiguación/survey. Se utilizó una muestra aleatoria simple con 386 pacientes no urgentes del grupo etario de 18 a 59 años. Datos recolectados de mayo a junio de 2012, mediante cuestionario. Para analizar los datos se utilizó estadística descriptiva y analítica. Entre los que respondieron, 68,4% eran de sexo femenino, la media etaria fue 36,7 años, 60,1% procedían del municipio de Porto Alegre y 40,7% pertenecía al nivel económico C. De los participantes, 51,3% padecía enfermedad crónica, 88,6% aguardaron al menos 24 horas para buscar atención luego del inicio de los síntomas y aproximadamente 53% escogió el servicio de emergencia por cuenta propia. Las razones de utilización del servicio de emergencia por pacientes no urgentes en referencia a su preferencia se asoció a estar trabajando, a realizar cuidados caseros antes de presentarse en Emergencias y utilizar el servicio por propia decisión. Las razones referidas a la disponibilidad de tecnologías se asociaron a estar trabajando, tener lesiones dérmicas y abscesos, aguardar entre 31 y 120 días para efectuarse análisis solicitados en el servicio de salud de referencia, suponer que se necesitaba de estudios de imágenes y presentar mayor tiempo de inicio de síntomas. Las razones relacionadas al Hospital de Clínicas de Porto Alegre se asociaron a poseer vínculos con el ambulatorio del hospital y presentar dos o más condiciones crónicas. Las razones referidas al acceso se asocian a no poseer problemas de extremidades, y la razón referente a la percepción de urgencia se asoció a aguardar entre 31 y 120 días para efectuar análisis solicitados en el servicio de salud de referencia y pertenecer a los niveles económicos menos favorecidos. Los motivos para utilizar el servicio de emergencia reflejaron las necesidades de salud y aspiraciones de los pacientes, que deben ser tomados en consideración en la organización de la red de atención.
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O cuidado em saúde: um enfoque sob necessidades de saúde na ótica de enfermeiros (as) na estratégia de saúde da família / Health care: a focus on health needs in the perspective of nurses in the family health strategy.

Mariana Quites Arantes 17 September 2012 (has links)
A temática deste estudo trata da prática de enfermagem de trabalhadores de nível superior que atuam em serviços da rede de Atenção Básica à Saúde, em especial, na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Foi desenvolvido com o objetivo de analisar como os enfermeiros identificam e intervêm nas necessidades de saúde, apresentadas pelos usuários que demandam os serviços de saúde de três Unidades de Saúde da Família, localizadas no município de Marília, São Paulo, além de conhecer as dificuldades e facilidades dos enfermeiros, ao desenvolverem a prática de enfermagem, na perspectiva da produção do cuidado em saúde. Constitui-se em um estudo de natureza descritiva e de abordagem qualitativa. Na coleta de dados, optamos pela observação livre e entrevista semiestruturada. A observação livre se deu durante os atendimentos agendados e eventuais, ocorridos na unidade e também na visita domiciliária. Participaram deste estudo três enfermeiras pertencentes à ESF da zona norte do município citado. Para a análise dos dados obtidos, utilizou-se a Análise de Conteúdo Temático. No decorrer da análise, foi possível apreender uma unidade temática relacionada às identificações e intervenções realizadas pelas enfermeiras, sujeitos desta pesquisa, e duas subunidades: eventos episódicos e problemas anteriores e eventos episódicos e problemas atuais. Os resultados da pesquisa apontaram o predomínio da identificação de necessidades de saúde como sinônimo de queixas, e nas intervenções prevaleceu a fundamentação no conhecimento biológico. Quanto às facilidades apontadas pelas enfermeiras observadas, observaram-se o vínculo e a autonomia em relação a alguns procedimentos, já as dificuldades destacadas foram a falta de recursos humanos, a não adesão dos usuários em relação às atividades coletivas, dentre outras. Dessa forma, concluímos que são necessários investimentos na formação e na qualificação dos enfermeiros para modificarem a prática em saúde, hoje focada na doença, para uma prática fundamentada em um conceito ampliado do processo saúde-doença, para que a satisfação das necessidades, anseios e dúvidas dos usuários passem a se constituir em foco de atenção da prática dos enfermeiros. Consideramos necessário utilizar a Educação Permanente no cenário do trabalho em saúde na atenção básica e assim possibilitar uma escuta qualificada dos trabalhadores, em especial, dos enfermeiros que atuam nos serviços de saúde. / This study deals with the practice of graduated nursing professionals who work in services of Primary Health Care Network, especially in the Family Health Strategy (FHS). It aims to analyze how nurses identify and intervene in health needs presented by the users who demand the health services of three Family Health Units, located in the city of Marilia, state of São Paulo, besides to understand the difficulties and facilities of nurses to develop nursing practice, in view of the production of health care. It consists of a descriptive and qualitative study. For data collection, free observation and semi-structured interview were used. The free observation was during the scheduled and possible attendances occurred in the unit and also at the home visit. Participants were three nurses form the FHS in the north zone of the city. For data analysis, the Thematic Content Analysis was used. During the analysis it was possible to identify a thematic unit related to the identification and interventions performed by nurses, who were subjects of this research, and two subunits: episodic events and previous problems and episodic events and current problems. The results showed predominance of the identification of health needs as a synonym of complaints, and in the interventions, the reasoning in biological knowledge prevailed. Regarding the facilities mentioned by the nurses are the bond and autonomy for some procedures, and the difficulties highlighted were the lack of human resources, non-compliance of users in relation to collective activities, among others. Thus it is concluded that investments are needed in training and qualification of nurses to change their practice in health, nowadays focused on the disease, for a practice based on an expanded concept of health-disease process, so that the satisfaction of needs, desires and doubts of the users becomes the focus of nursing care. It is necessary to use the Continuing Education in the setting of health work in primary care and thus provide a qualified listening of workers, especially nurses, who work in health services.
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Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes

Abreu, Kelly Piacheski de January 2013 (has links)
A utilização de serviços de emergência por usuários não urgentes contribui para a superlotação e interfere na capacidade da equipe para atender toda a demanda, prejudicando a prestação de cuidados aos usuários urgentes. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. Estudo epidemiológico analítico, transversal do tipo inquérito/survey. Utilizou-se uma amostra aleatória simples com 386 usuários não urgentes do grupo etário de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados de maio a junho de 2012, por meio de aplicação de questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica. Entre os respondentes 68,4% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 36,7 anos, 60,1% eram procedentes do município de Porto Alegre e 40,7% pertenciam ao nível econômico C. Dos participantes, 51,3% possuíam doença crônica, 88,6% aguardaram pelo menos 24 horas para procurar atendimento após o início dos sintomas e aproximadamente 53% procuraram o serviço de emergência por conta própria. Os motivos de utilização do serviço de emergência por usuários não urgentes referentes à preferência do usuário se associaram a estar trabalhando, a realizar cuidados caseiros antes de ir ao serviço de emergência e utilizar o serviço por conta própria. Os motivos referentes à disponibilidade de tecnologias se associaram a estar trabalhando, possuir lesões de pele e abscessos, aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência, acreditar que exames de imagem eram necessários e apresentar maior tempo de início dos sintomas. Os motivos relacionados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre se associaram a possuir vínculo com o ambulatório do hospital e apresentar duas ou mais morbidades crônicas. Os motivos referentes ao acesso se associaram a não possuir problemas de extremidades e o motivo referente à percepção de urgência se associou a aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência e pertencer aos níveis econômicos menos favorecidos. Os motivos para utilizar o serviço de emergência refletiram as necessidades de saúde e anseios dos usuários que devem ser levados em consideração na organização da rede de atenção. / The use of emergency department for non-urgent patients contribute to the overcrowding and interfere with the team’s capacity to meet the full demand, thus affecting the care provided to urgent patients. The present study aimed to analyze the use of the Emergency Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre by patients with non-urgent problems. A analytical cross-sectional epidemiological survey was conducted. A simple random sample comprised of 386 non-urgent patients aged between 18 and 59 years was analyzed. Data were collected between May and June 2012 using a questionnaire. Descriptive and analytical statistics was used for data analysis. Of all respondents, 68.4% were females, mean age was 36.7 years, 60.1% were from the city of Porto Alegre and 40.7% belonged to socioeconomic level C. Of all participants, 51.3% had a chronic disease, 88.6% waited for less than 24 hours to seek health care after the onset of symptoms and approximately 53% sought the emergency service by themselves. The user preference-related reasons for non-urgent patients to use the emergency service were associated with occupation, performing home care before seeking the emergency service, and using the service by themselves. The technology availabilityrelated reasons were associated with occupation, skin lesions and abscesses, waiting for 31 to 120 days to have requested tests performed in the referral health service, believing that imaging exams were required, and longer time for symptoms to appear. Reasons related to Hospital de Clínicas de Porto Alegre were associated with being registered with the hospital’s outpatient service and having two or more chronic diseases. Additionally, access-related reasons were associated with not having extremity problems and emergency perception-related reasons were associated with waiting for 31 to 120 days to have the requested tests performed in the referral health service and belonging to lower socioeconomic levels. The reasons for using emergency services reflected users’ health needs and concerns, which should be taken into consideration in the health network organization. / El uso de los servicios de emergencia por pacientes no urgentes contribuye a la superpoblación e interfieren en la capacidad del equipo para atender la sobredemanda, perjudicando la prestación de cuidados al paciente de urgencia. Se objetivó analizar la utilización del Servicio de Emergencia del Hospital de Clínicas de Porto Alegre por pacientes con demandas no urgentes. Estudio epidemiológico analítico, transversal, del tipo averiguación/survey. Se utilizó una muestra aleatoria simple con 386 pacientes no urgentes del grupo etario de 18 a 59 años. Datos recolectados de mayo a junio de 2012, mediante cuestionario. Para analizar los datos se utilizó estadística descriptiva y analítica. Entre los que respondieron, 68,4% eran de sexo femenino, la media etaria fue 36,7 años, 60,1% procedían del municipio de Porto Alegre y 40,7% pertenecía al nivel económico C. De los participantes, 51,3% padecía enfermedad crónica, 88,6% aguardaron al menos 24 horas para buscar atención luego del inicio de los síntomas y aproximadamente 53% escogió el servicio de emergencia por cuenta propia. Las razones de utilización del servicio de emergencia por pacientes no urgentes en referencia a su preferencia se asoció a estar trabajando, a realizar cuidados caseros antes de presentarse en Emergencias y utilizar el servicio por propia decisión. Las razones referidas a la disponibilidad de tecnologías se asociaron a estar trabajando, tener lesiones dérmicas y abscesos, aguardar entre 31 y 120 días para efectuarse análisis solicitados en el servicio de salud de referencia, suponer que se necesitaba de estudios de imágenes y presentar mayor tiempo de inicio de síntomas. Las razones relacionadas al Hospital de Clínicas de Porto Alegre se asociaron a poseer vínculos con el ambulatorio del hospital y presentar dos o más condiciones crónicas. Las razones referidas al acceso se asocian a no poseer problemas de extremidades, y la razón referente a la percepción de urgencia se asoció a aguardar entre 31 y 120 días para efectuar análisis solicitados en el servicio de salud de referencia y pertenecer a los niveles económicos menos favorecidos. Los motivos para utilizar el servicio de emergencia reflejaron las necesidades de salud y aspiraciones de los pacientes, que deben ser tomados en consideración en la organización de la red de atención.
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Representações de comunidade para o trabalho em saúde: demandas e necessidades médico-sociais no cotidiano das práticas do Programa de Saúde da Família / Representations of the community to the work in health: medical-social demands and necessities in the daily practices of the Family Health Program

Ariane Machado Palma 28 April 2009 (has links)
Trata-se das representações de comunidade para o trabalho em saúde tal como a tomam os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) tendo por base demandas e necessidades médico-sociais: violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental, em um serviço de atenção primária à saúde no município de São Paulo. O percurso metodológico adotado é o da pesquisa qualitativa na modalidade de Estudo de Caso e as técnicas utilizadas foram: entrevista em profundidade semi-estruturada e grupo focal. O serviço de saúde estudado localiza-se em um território definido por bolsão de pobreza e é composto por duas equipes de saúde da família e três equipes ampliadas de saúde bucal, mental e de reabilitação. Vinte e seis profissionais de saúde participaram do estudo. A análise dos dados empíricos parte de três núcleos temáticos: trajetórias e percepções do cotidiano de práticas do PSF; relação serviço de saúde e comunidade; e compreensões temáticas das demandas e necessidades médico-sociais da comunidade. Neste sentido, apreendem-se limites e potencialidades do trabalho em saúde e da relação serviço de saúde e comunidade frente às demandas e necessidades relacionadas à violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental; e discute-se que os profissionais de saúde possuem diferentes percepções acerca de comunidade, o que influencia diretamente o ser profissional diante dela. Compreende-se que profissionais de saúde podem instigar e integrar abordagens intersetoriais para atuarem com demandas e necessidades médico-sociais da comunidade, dependendo assim, se estas forem desveladas e acolhidas nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. / It is about the representations of the community to the work in health, as well as the family health program professionals take it, having as a base the medical-social necessities: violence, overuse of alcohol and drugs, mental suffering in a primary attention health service in Sao Paulo municipality. The methodology adopted is the qualitative research in the case study modality and the techniques used were: semi-structured deep interview and focal group. The health service studied is placed in a territory defined as poverty pool and it is composed by two family health groups and three amplified buccal, mental health and rehabilitation. Twenty six health professionals participated in this study. The empiric data analysis starts from three thematic nucleuses: trajectory and daily perception of the practices of the FHP; relation health service and community; and thematic comprehension about the medicalsocial demands and necessities of the community. In this way, it is learned the limits and potentialities of the work in health and the relation health service and community before the demands and necessities related to violence, overuse of alcohol and drugs and mental suffering; and it is discussed that health professionals have different perceptions about the community, what influences directly the professional before it. It is understood that health professionals can instigate and integrate intersectorial approaches to deal with medical-social demands and necessities of the community, depending if these are unveiled and included in the practices of care of primary attention services to health.
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Masculinidades e cuidado: diversidade e necessidades de saúde dos homens na atenção primária / Masculinities and care: diversity and health needs of men in primary care

Wagner dos Santos Figueiredo 22 August 2008 (has links)
Estudou-se a relação do exercício das masculinidades com o cuidado em saúde para homens na atenção primária, para se compreender como são percebidas e apreendidas as necessidades de saúde masculina nas interações entre homens e profissionais de saúde, tomando como referência a identidade masculina. Partiu-se do pressuposto de que o exercício das masculinidades pode representar riscos para a saúde dos homens e que os serviços de saúde não incorporam os referenciais culturais de masculinidades nas práticas de saúde efetivadas. Foram estudados dois serviços de atenção primária à saúde por meio de observação direta das atividades assistenciais e de entrevistas com homens usuários e profissionais de saúde. Encontrou-se uma diversidade de modelos de masculinidade que definem diferentes formas para pensar o cuidado de saúde dos homens. O estudo aponta que a identidade masculina de gênero passa por diferentes dimensões, as quais devem ser consideradas na apreensão das necessidades e nas práticas de cuidados de saúde empreendidas aos homens. No entanto, os padrões hegemônicos de gênero socialmente construídos criam dificuldades para o bom cuidado da saúde masculina. Não obstante, a população masculina procura as unidades básicas de saúde. Embora presente, percebe-se barreiras no uso desses serviços, relacionadas à invisibilidade e à não identificação dos homens com os serviços de atenção primária. Observou-se que as necessidades de saúde dos homens estão pautadas por questões como o trabalho, a sexualidade, a estrutura corporal, a vida comunitária e as relações familiares. Discute-se que as necessidades de saúde das masculinidades e suas particularidades não são acolhidas integralmente nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. / This thesis studied the relation between the exercise of masculinities and health care of men in primary health care services. It consists of an attempt to comprehend how male health needs are apprehended in the interactions between men and health professionals. It was presumed that the exercise of masculinities could represent a risk to mens health and that health care services do not incorporate masculinities cultural references in effectuating health practices. Two primary health care services were studied by means of direct observation of assistential activities and interviews with men utilizing the services and health professionals. A diversity of models of masculinity that define different forms of reflecting upon mens health care was encountered. The interviews indicate that gendered masculine identity permeates different dimensions and that these dimensions should be taken into consideration when apprehending the needs and practices with respect to health care undertaken by men. The socially constructed hegemonic patterns of gender create difficulties for men to attain good health care. Nonetheless, the masculine population seeks the primary health care services for care. Although they are present, barriers related to invisibility or to the lack of identification of men with the primary health care services were perceived. This study indicates that mens health needs are regulated by issues such as work, sexuality, corporal structure, community life and family relationships. Masculinities and their needs are not entirely taken into account, as discussed, within the health care practices undertaken by the health services wherein this research was conducted.

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