Spelling suggestions: "subject:"lens health"" "subject:"sens health""
1 |
Prostate cancer : Anglo-Australian heterosexual perspectivesOliffe, John, mikewood@deakin.edu.au January 2003 (has links)
Prostate cancer is one of the most prominent diseases in mens health. It is inherently 'male', given the exclusivity of the prostate gland to mens bodies and its physiological connection to testosterone and male sexuality. The biomedical complexities of prostate cancer continue to be unravelled and researched and are often connected to identifying causes, the virtues of screening and treatment modalities. However, despite the biological male 'sex' link, most of the prostate cancer research is not connected with research on gender relations, men and masculinities. The net outcome is that mens lives and illness experiences are absent in much of the prostate cancer research. This PhD thesis Prostate cancer: Anglo-Australian heterosexual perspectives, is an ethnographic study of thirty-five Anglo-Australian men diagnosed with prostate cancer. Participants shared their experiences of living with prostate cancer in the context of health promotion, health services and in relation to their sexuality and intimate relationships. Through participant photographic novella and in-depth semi-structured interviews, rich cultural insights are provided. A social constructionist gender analysis is used in this research that shows how the social constructions of masculinity interconnect and occasionally collide with prostate cancer throughout the illness trajectory.
|
2 |
Men’s HealthHolt, Jim 09 June 2014 (has links)
No description available.
|
3 |
Gênero, cuidado e saúde: estudo entre homens usuários da atenção primária em São Paulo / Gender, health and care: study among men patients from primary care in São PauloVillar, Gabriela Baruque 20 April 2007 (has links)
A saúde do homem surge como questão de Saúde Pública frente às elevadas taxas de mortalidade masculina quando comparadas às taxas de mortalidade feminina. Há algumas décadas, os estudos sobre homens buscam relacionar essas estatísticas com a questão de gênero, demonstrando que o padrão de comportamento adotado pelos homens, baseado na masculinidade hegemônica, e socialmente imposto, está relacionado ao comportamento do homem em relação ao processo saúde-doença. Este estudo pretende conhecer a população masculina adulta usuária de um serviço de atenção primária à saúde o Centro de Saúde Escola Barra Funda Dr. Alexandre Vranjac (CSEBF-AV) e o modo como essa população se relaciona com o serviço: quem são esses homens, quais são as suas demandas e como eles estão inseridos na unidade. A partir do projeto de pesquisa intitulado Homens, violência e saúde: uma contribuição para a linha de pesquisa e intervenção em gênero, violência doméstica e saúde selecionou-se amostra de 237 homens usuários do CSEBF-AV. Os homens foram individualmente entrevistados a partir do instrumento questionário e seus prontuários lidos a partir da ficha de leitura de prontuários, buscando-se conhecer aspectos sócio-demográficos, de saúde e de uso do serviço desses homens segundo o tipo de matrícula/ porta de entrada no serviço: moradores e trabalhadores da área de abrangência da unidade, homens em situação de exclusão social e homens cuja entrada no serviço esteve vinculada a condições de saúde-doença relacionadas à vigilância epidemiológica (VE). Os dados coletados foram analisados nos programas STATA v. 9 e Epi Info v. 6.04b. Os homens, em sua maioria, pertenciam ao grupo etário de 35 a 54 anos, tinham 8 a 11 anos de estudo, pertenciam aos estratos sociais C e D, tinham relacionamento estável, moravam com a família em casa/ apartamento e estavam empregados. Em relação às questões de saúde, a maioria dos homens entrevistados mostrou boa percepção de sinais e sintomas, queixas gerais (43,5%) como principal demanda em saúde, uso importante de bebidas alcoólicas (62,4%), uso do preservativo masculino para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (54%) e opção (do casal) por laqueadura ou pílula anticoncepcional como método contraceptivo (41,4%). Em relação ao uso do serviço a maioria dos homens fazia uso de consultas programadas (70%) e buscava primeiramente um centro de saúde frente a um problema de saúde (57,8%). Observamos que moradores e trabalhadores da área apresentaram padrão de uso do serviço e de demandas semelhantes, enquanto que os homens seguidos pela VE apresentaram padrão específico de uso do serviço e demandas, devido à sua inserção diferenciada no serviço. Os homens em situação de exclusão destacaram-se por apresentar diversas características que os tornam mais vulneráveis às questões de saúde, desde fatores sócio-demográficos a formas de uso dos serviços. Acreditamos que as diferenças observadas entre os quatro grupos de homens poderiam estar relacionadas às questões de gênero, além de outros fatores. Ainda, a maior vulnerabilidade dos homens em situação de exclusão às questões de saúde aponta para a necessidade de uma organização do CSEBF-AV baseada nas relações de gênero, elaborando ações e estratégias que atentem para as necessidades comuns e específicas dos diferentes grupos de homens que fazem uso desse serviço. / The mens health has emerged as an important concern to Public Health. Its because of the male deaths rates are higher then the womens rates. In last decades, mens studies have been looking for relations between these statistics and gender, and they have demonstrated that the behavior pattern followed by men, based on hegemonic masculinity, and socially expected, its related to mens behavior and the way they have been taken care of their health. The present study intends to know the adult male patient population from a primary health care the Centro de Saúde Escola Barra Funda Dr. Alexandre Vranjac (CSEBF-AV) and how these population have been using the health center: who are those men, which are their health demands and how they are insert in this health center. From the research project Homens, violência e saúde: uma contribuição para a linha de pesquisa e intervenção em gênero, violência doméstica e saúde we have selected a source of 237 men patients who are users of this health center. They were individually interwied by researches and a survey was applied to their medical records, intending to know their social aspects, their health and the way they have been using the health center, according to their service?s register category: people who resides around the health center, people who works around the health center, people from lower social-economic levels and people that was registered at the service because of some health condition involving epidemiologic surveillance. The data were analyzed by STATA v. 9 and Epi Info v. 6.04b programs. Mostly men were aged between 35-54, they had had 8 to 11 years study, they were from middle class, they were living stable relationships, they were residing in house/ apartment whit their family and they were mostly workers. About health issues, mostly men showed to be able to perceive signs of health problem, general demands appeared being their main health demand (43,5%), they were evidence for alcoholic abuse (62,4%), safe sex practices (54%), birth control depending on women (41,4%). About the use of the health center mostly men were used to come up to their doctors appointment (70%), they looked first for health center when they were feeling ill (57,8%). Men who resided around the health center and men who worked around the health center had similar use oh the health center, men that were registered at the service because of some health condition involving epidemiologic surveillance had specifics ways in using the health center. Men from lower socio-economic levels showed they were more vulnerable to diseases risk factors. We believe that the differences found among the groups of men could be related to gender, besides other factors. The CSEBF-AV organization based on gender will provide health actions improvement to all different mens groups.
|
4 |
Agravos à saúde mental dos homens envolvidos em situações de violência / Mental suffering among men involved in violence situationsAlbuquerque, Fernando Pessoa de 27 June 2012 (has links)
Há poucos estudos sobre saúde mental masculina, em especial quando a temática é a violência. Os trabalhos sobre homens e violência sofrida destacam eventos fatais, oferecendo pouca visibilidade à violência não fatal. No presente estudo, analisou-se a associação entre esses dois eventos, cuja relação é pouco explorada. Metodologicamente, realizou-se um estudo transversal, com 477 usuários masculinos de serviços de atenção primária, de 18 a 60 anos. A seleção amostral foi do tipo consecutivo, por ordem de chegada em dois serviços de atenção primária na cidade de São Paulo. Foram coletadas características sócio-demográficas, de saúde e relatos de experiência de violência sofrida ao longo da vida (adulta, na adolescência e/ou na infância) e de violência testemunhada na infância. Também foram coletadas informações sobre uso do serviço de saúde mental e/ou queixas/diagnósticos psicológicos em consulta da clínica médica, por meio de leitura de prontuários médicos, para categorização da variável dependente sofrimento mental. As variáveis foram descritas por frequências e proporções, apresentando 29,4% (140) de homens com sofrimento mental. Dentre esses homens, 45,7% sofreram violência física e/ou sexual mais de uma vez na vida. Em relação à violência sofrida na infância e/ou adolescência, metade dos homens com sofrimento mental havia tido algum episódio de violência psicológica, física e/ou sexual antes dos 18 anos. E 61,4% dos homens haviam perpetrado algum tipo de violência além de sofrê-la durante a vida. Por meio de análise multivariada desenvolveram-se três modelos de Poisson com variância robusta do tipo confirmatório, ajustados pelas variáveis sócio-demográficas, testemunho de violência na infância e uso de substância psicoativa. No modelo I, sofrimento mental foi significativamente associado apenas com sofrer violência física e/ou sexual recorrente. (RP:1,75; IC95%:1,13-2,72), já que a violência em episódio único perdeu a significância após a inclusão da variável de uso de substância psicoativa. No modelo II, o mesmo desfecho esteve associado a sofrer violência antes dos 18 anos, sendo que sofrer violência na infância e/ou adolescência aumenta o risco de sofrimento mental na vida adulta em 1,93 vezes (IC95% 1,25-3,00), e sofrer qualquer tipo de violência apenas na vida adulta não se mostrou associado a sofrimento mental. No modelo III, a exposição a sofrer e perpetrar violência foi associado a sofrimento mental, enquanto apenas sofrer ou apenas perpetrar não mostraram significância estatística. Em todos os modelos, o uso de substância psicoativa representou uma importante variável de ajuste. Conclui-se que há importante relação entre sofrimento mental e sofrer violência, e a ocorrência desses episódios nos primeiros anos de vida podem provocar agravos à saúde mental na vida adulta, chegando a ter associação com 61,4% desses agravos. Tal relação, já salientada nos estudos com mulheres, é relevante também para a saúde dos homens, chamando a atenção para a igual necessidade da identificação nos serviços de saúde de situações de violência experimentadas pela população masculina, bem como maior atenção aos agravos em saúde mental nessa população / There are few studies about mens mental health, particularly when the theme is violence. The studies on men and suffered violence highlight fatal events, providing poor visibility to non-fatal violence. In this study, it was analyzed the association between these two events, which relation is little explored. It was performed methodologically a cross sectional study, with 477 men using primary care services, aged from 18 to 60 years. The screening was consecutive, in order of arrival in two primary care services in the city of São Paulo. Social-demographic, health characteristics and reports of experience of violence suffered over lifetime (adult life, adolescence and/or childhood) and of violence witnessed during childhood were collected. It was also collected information on the usage of mental health service and/or psychological complaints/diagnoses during consultation at medical clinics by reading medical records, for categorization of the dependent variable mental suffering. The variables were described per frequency and proportions, showing 29.4% (140) of men with mental suffering. Among these men, 45.7% have suffered physical and/or sexual violence more than once in life. Regarding the violence suffered during childhood and/or adolescence, half of the men showing mental suffering had suffered some episode of psychological, physical and/or sexual violence before the 18 years of age. And 61.4% of them had perpetrated some type of violence besides suffering it during lifetime. Using multivariate analysis, three confirmatory Poisson models with robust variance of were developed, adjusted by variables of social-demographic, witness of violence during childhood and usage of psychoactive substance. In the Model I, mental suffering was significantly associated only to suffering recurrent physical and/or sexual violence. (PR:1.75;95%CI:1.13-2.72), since violence in only episode lost significance after inclusion of the variable of psychoactive substance usage. In the Model II, the same outcome had been associated to suffering violence before the 18 years of age, considering that suffering violence during childhood and/or adolescence increases the risk of mental suffering in adult life by 1.93 times, (95%CI:1.25-3.00), and suffering any type of violence only in the adult life was not observed to be associated to mental suffering. In the Model III, suffering and perpetrating violence was associated to mental suffering, while suffering only or perpetrating only did not show statistical significance. In all the models, psychoactive substance usage represented an important adjustment variable. This study came to the conclusion that there is an important relation between mental suffering and suffering violence, and the occurrence of these episodes during the early years of life can cause adverse effects to mental health in adult life, being associated to up to 61,4% of these aggravations. Such relation, already highlighted in studies with women, is also relevant for mens health, drawing attention to the similar need of identification in the health services for situations of violence experimented by the male population, as well as greater attention to the aggravations on mental health in such population
|
5 |
Sexualidade, corpo e saúde masculinos: transformações e permanências nos discursos de homens e da revista Mens Health. / Sexuality, body and male health: transformations and stays in the speeches of men and the magazine Men's Health.Cláudia Regina Santos Ribeiro 12 May 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estudo analisa os discursos de homens e da revista Mens Health acerca do corpo, saúde e sexualidade. Para a construção dos discursos dos homens, realizamos entrevistas semi-estruturadas com 19 homens leitores e nove não leitores. E dois eventos de grupos focais que reuniram 11 homens no total. Foi entrevistado também o editor da revista. Os principais conceitos norteadores deste trabalho foram os de gênero, sexualidade, poder e masculinidades hegemônicas e subalternas. Evidenciou-se que a revista está fortemente atrelada à sociedade de consumo ao estimular a inserção dos homens em um mercado de produtos e serviços até então estranhos a esse gênero. E que suas concepções sobre saúde estão relacionadas a de bem-estar e de individualização que se articulam com os discursos hegemônicos que vêm dando sentido às concepções de saúde e doença atualmente. A publicação investe fortemente na ideia de um corpo musculoso que proporcionará ganhos sociais, sexuais e profissionais aos sujeitos, nem sempre atrelado às questões de saúde. Ela ratifica a heterossexualidade do leitor projetado, expondo o corpo feminino e o sexo heterossexual e silenciando sobre outras formas de sexualidade. Por isso consideramos que a revista se vincula a uma concepção tradicional da masculinidade. Seus discursos, no entanto, não são monolíticos ou isentos de contradição, e também manifestam nuances relativas a um modelo mais contemporâneo de masculinidade, como quando apresenta a ideia de uma nova pedagogia da sexualidade e a valorização dos cuidados estéticos e de saúde com o corpo, aspectos considerados pouco próximos da masculinidade tradicional. Com relação aos discursos dos homens, evidenciou-se que a classe social e a geração são as variáveis mais importantes nas suas concepções sobre corpo, saúde e sexualidade masculina. Que, entre os não leitores, de modo geral, há evidências mais fortes de flexibilização com relação aos padrões mais tradicionais entre os homens mais jovens e/ou de classes mais altas. Enquanto os homens com idade acima dos 30 anos e das classes populares estão mais atrelados às concepções tradicionais. Entre os leitores, observou-se uma grande reflexividade com relação aos discursos da revista demonstrando que eles vêm se apropriando de forma importante dos discursos da revista e ressignificando suas concepções e práticas sobre os três temas da pesquisa a partir desses discursos. E, assim como os discursos da revista, os discursos dos homens, leitores ou não, também apresentaram aspectos contraditórios, ora demonstrando mais afiliação a um novo modelo de masculinidade, ora ao modelo mais tradicional. / The study analyzes the speeches of men and Men's Health magazine about the body, health and sexuality. For the construction of discourses of men, we conducted semi-structured interviews with 19 men and nine readers not readers. And two events focus groups that gathered 11 men in total. Was also interviewed the magazine's editor. The main drivers of this work were the concepts of gender, sexuality, power and hegemonic and subordinate masculinities. It was evident that the magazine is strongly tied to the consumer society to encourage the inclusion of men in a market for goods and services hitherto strangers to this genre. And that his views on health are related to wellness and individualization that articulate with the hegemonic discourses that are giving meaning to the concepts of health and illness today. The publication invests heavily in the idea of a muscular body that will provide professionals subject to social gains, sexual, and not always linked to health issues. She confirms heterosexuality designed the reader, exposing the female body and heterosexual sex and silencing of other forms of sexuality. Therefore we consider that the magazine is linked to a traditional conception of masculinity. His speeches, however, are not monolithic or free from contradiction, and also express nuances on a more contemporary model of masculinity, as when he presents the idea of ​​a new pedagogy of sexuality and appreciation of aesthetic and health care with the body aspects considered next bit of traditional masculinity. With regard to the resources of men, it became clear that social class and generation are the most important variables in their conceptions about body, health and male sexuality. That, among non-readers in general, there is stronger evidence of flexibility with respect to more traditional patterns between younger and / or more upper class men. While men above the age of 30 years and the lower classes are more tied to traditional concepts. Among readers, there was a big reflexivity with regard to the resources of the magazine showing that they are appropriating important form of speeches and magazine redefines its conceptions and practices of the three research themes from these speeches. And just like the speeches of the journal, the speeches of men, or not readers also showed contradictory aspects, sometimes showing more affiliation to a new model of masculinity, sometimes the more traditional model.
|
6 |
Sexualidade, corpo e saúde masculinos: transformações e permanências nos discursos de homens e da revista Mens Health. / Sexuality, body and male health: transformations and stays in the speeches of men and the magazine Men's Health.Cláudia Regina Santos Ribeiro 12 May 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estudo analisa os discursos de homens e da revista Mens Health acerca do corpo, saúde e sexualidade. Para a construção dos discursos dos homens, realizamos entrevistas semi-estruturadas com 19 homens leitores e nove não leitores. E dois eventos de grupos focais que reuniram 11 homens no total. Foi entrevistado também o editor da revista. Os principais conceitos norteadores deste trabalho foram os de gênero, sexualidade, poder e masculinidades hegemônicas e subalternas. Evidenciou-se que a revista está fortemente atrelada à sociedade de consumo ao estimular a inserção dos homens em um mercado de produtos e serviços até então estranhos a esse gênero. E que suas concepções sobre saúde estão relacionadas a de bem-estar e de individualização que se articulam com os discursos hegemônicos que vêm dando sentido às concepções de saúde e doença atualmente. A publicação investe fortemente na ideia de um corpo musculoso que proporcionará ganhos sociais, sexuais e profissionais aos sujeitos, nem sempre atrelado às questões de saúde. Ela ratifica a heterossexualidade do leitor projetado, expondo o corpo feminino e o sexo heterossexual e silenciando sobre outras formas de sexualidade. Por isso consideramos que a revista se vincula a uma concepção tradicional da masculinidade. Seus discursos, no entanto, não são monolíticos ou isentos de contradição, e também manifestam nuances relativas a um modelo mais contemporâneo de masculinidade, como quando apresenta a ideia de uma nova pedagogia da sexualidade e a valorização dos cuidados estéticos e de saúde com o corpo, aspectos considerados pouco próximos da masculinidade tradicional. Com relação aos discursos dos homens, evidenciou-se que a classe social e a geração são as variáveis mais importantes nas suas concepções sobre corpo, saúde e sexualidade masculina. Que, entre os não leitores, de modo geral, há evidências mais fortes de flexibilização com relação aos padrões mais tradicionais entre os homens mais jovens e/ou de classes mais altas. Enquanto os homens com idade acima dos 30 anos e das classes populares estão mais atrelados às concepções tradicionais. Entre os leitores, observou-se uma grande reflexividade com relação aos discursos da revista demonstrando que eles vêm se apropriando de forma importante dos discursos da revista e ressignificando suas concepções e práticas sobre os três temas da pesquisa a partir desses discursos. E, assim como os discursos da revista, os discursos dos homens, leitores ou não, também apresentaram aspectos contraditórios, ora demonstrando mais afiliação a um novo modelo de masculinidade, ora ao modelo mais tradicional. / The study analyzes the speeches of men and Men's Health magazine about the body, health and sexuality. For the construction of discourses of men, we conducted semi-structured interviews with 19 men and nine readers not readers. And two events focus groups that gathered 11 men in total. Was also interviewed the magazine's editor. The main drivers of this work were the concepts of gender, sexuality, power and hegemonic and subordinate masculinities. It was evident that the magazine is strongly tied to the consumer society to encourage the inclusion of men in a market for goods and services hitherto strangers to this genre. And that his views on health are related to wellness and individualization that articulate with the hegemonic discourses that are giving meaning to the concepts of health and illness today. The publication invests heavily in the idea of a muscular body that will provide professionals subject to social gains, sexual, and not always linked to health issues. She confirms heterosexuality designed the reader, exposing the female body and heterosexual sex and silencing of other forms of sexuality. Therefore we consider that the magazine is linked to a traditional conception of masculinity. His speeches, however, are not monolithic or free from contradiction, and also express nuances on a more contemporary model of masculinity, as when he presents the idea of ​​a new pedagogy of sexuality and appreciation of aesthetic and health care with the body aspects considered next bit of traditional masculinity. With regard to the resources of men, it became clear that social class and generation are the most important variables in their conceptions about body, health and male sexuality. That, among non-readers in general, there is stronger evidence of flexibility with respect to more traditional patterns between younger and / or more upper class men. While men above the age of 30 years and the lower classes are more tied to traditional concepts. Among readers, there was a big reflexivity with regard to the resources of the magazine showing that they are appropriating important form of speeches and magazine redefines its conceptions and practices of the three research themes from these speeches. And just like the speeches of the journal, the speeches of men, or not readers also showed contradictory aspects, sometimes showing more affiliation to a new model of masculinity, sometimes the more traditional model.
|
7 |
Agravos à saúde mental dos homens envolvidos em situações de violência / Mental suffering among men involved in violence situationsFernando Pessoa de Albuquerque 27 June 2012 (has links)
Há poucos estudos sobre saúde mental masculina, em especial quando a temática é a violência. Os trabalhos sobre homens e violência sofrida destacam eventos fatais, oferecendo pouca visibilidade à violência não fatal. No presente estudo, analisou-se a associação entre esses dois eventos, cuja relação é pouco explorada. Metodologicamente, realizou-se um estudo transversal, com 477 usuários masculinos de serviços de atenção primária, de 18 a 60 anos. A seleção amostral foi do tipo consecutivo, por ordem de chegada em dois serviços de atenção primária na cidade de São Paulo. Foram coletadas características sócio-demográficas, de saúde e relatos de experiência de violência sofrida ao longo da vida (adulta, na adolescência e/ou na infância) e de violência testemunhada na infância. Também foram coletadas informações sobre uso do serviço de saúde mental e/ou queixas/diagnósticos psicológicos em consulta da clínica médica, por meio de leitura de prontuários médicos, para categorização da variável dependente sofrimento mental. As variáveis foram descritas por frequências e proporções, apresentando 29,4% (140) de homens com sofrimento mental. Dentre esses homens, 45,7% sofreram violência física e/ou sexual mais de uma vez na vida. Em relação à violência sofrida na infância e/ou adolescência, metade dos homens com sofrimento mental havia tido algum episódio de violência psicológica, física e/ou sexual antes dos 18 anos. E 61,4% dos homens haviam perpetrado algum tipo de violência além de sofrê-la durante a vida. Por meio de análise multivariada desenvolveram-se três modelos de Poisson com variância robusta do tipo confirmatório, ajustados pelas variáveis sócio-demográficas, testemunho de violência na infância e uso de substância psicoativa. No modelo I, sofrimento mental foi significativamente associado apenas com sofrer violência física e/ou sexual recorrente. (RP:1,75; IC95%:1,13-2,72), já que a violência em episódio único perdeu a significância após a inclusão da variável de uso de substância psicoativa. No modelo II, o mesmo desfecho esteve associado a sofrer violência antes dos 18 anos, sendo que sofrer violência na infância e/ou adolescência aumenta o risco de sofrimento mental na vida adulta em 1,93 vezes (IC95% 1,25-3,00), e sofrer qualquer tipo de violência apenas na vida adulta não se mostrou associado a sofrimento mental. No modelo III, a exposição a sofrer e perpetrar violência foi associado a sofrimento mental, enquanto apenas sofrer ou apenas perpetrar não mostraram significância estatística. Em todos os modelos, o uso de substância psicoativa representou uma importante variável de ajuste. Conclui-se que há importante relação entre sofrimento mental e sofrer violência, e a ocorrência desses episódios nos primeiros anos de vida podem provocar agravos à saúde mental na vida adulta, chegando a ter associação com 61,4% desses agravos. Tal relação, já salientada nos estudos com mulheres, é relevante também para a saúde dos homens, chamando a atenção para a igual necessidade da identificação nos serviços de saúde de situações de violência experimentadas pela população masculina, bem como maior atenção aos agravos em saúde mental nessa população / There are few studies about mens mental health, particularly when the theme is violence. The studies on men and suffered violence highlight fatal events, providing poor visibility to non-fatal violence. In this study, it was analyzed the association between these two events, which relation is little explored. It was performed methodologically a cross sectional study, with 477 men using primary care services, aged from 18 to 60 years. The screening was consecutive, in order of arrival in two primary care services in the city of São Paulo. Social-demographic, health characteristics and reports of experience of violence suffered over lifetime (adult life, adolescence and/or childhood) and of violence witnessed during childhood were collected. It was also collected information on the usage of mental health service and/or psychological complaints/diagnoses during consultation at medical clinics by reading medical records, for categorization of the dependent variable mental suffering. The variables were described per frequency and proportions, showing 29.4% (140) of men with mental suffering. Among these men, 45.7% have suffered physical and/or sexual violence more than once in life. Regarding the violence suffered during childhood and/or adolescence, half of the men showing mental suffering had suffered some episode of psychological, physical and/or sexual violence before the 18 years of age. And 61.4% of them had perpetrated some type of violence besides suffering it during lifetime. Using multivariate analysis, three confirmatory Poisson models with robust variance of were developed, adjusted by variables of social-demographic, witness of violence during childhood and usage of psychoactive substance. In the Model I, mental suffering was significantly associated only to suffering recurrent physical and/or sexual violence. (PR:1.75;95%CI:1.13-2.72), since violence in only episode lost significance after inclusion of the variable of psychoactive substance usage. In the Model II, the same outcome had been associated to suffering violence before the 18 years of age, considering that suffering violence during childhood and/or adolescence increases the risk of mental suffering in adult life by 1.93 times, (95%CI:1.25-3.00), and suffering any type of violence only in the adult life was not observed to be associated to mental suffering. In the Model III, suffering and perpetrating violence was associated to mental suffering, while suffering only or perpetrating only did not show statistical significance. In all the models, psychoactive substance usage represented an important adjustment variable. This study came to the conclusion that there is an important relation between mental suffering and suffering violence, and the occurrence of these episodes during the early years of life can cause adverse effects to mental health in adult life, being associated to up to 61,4% of these aggravations. Such relation, already highlighted in studies with women, is also relevant for mens health, drawing attention to the similar need of identification in the health services for situations of violence experimented by the male population, as well as greater attention to the aggravations on mental health in such population
|
8 |
Gênero, cuidado e saúde: estudo entre homens usuários da atenção primária em São Paulo / Gender, health and care: study among men patients from primary care in São PauloGabriela Baruque Villar 20 April 2007 (has links)
A saúde do homem surge como questão de Saúde Pública frente às elevadas taxas de mortalidade masculina quando comparadas às taxas de mortalidade feminina. Há algumas décadas, os estudos sobre homens buscam relacionar essas estatísticas com a questão de gênero, demonstrando que o padrão de comportamento adotado pelos homens, baseado na masculinidade hegemônica, e socialmente imposto, está relacionado ao comportamento do homem em relação ao processo saúde-doença. Este estudo pretende conhecer a população masculina adulta usuária de um serviço de atenção primária à saúde o Centro de Saúde Escola Barra Funda Dr. Alexandre Vranjac (CSEBF-AV) e o modo como essa população se relaciona com o serviço: quem são esses homens, quais são as suas demandas e como eles estão inseridos na unidade. A partir do projeto de pesquisa intitulado Homens, violência e saúde: uma contribuição para a linha de pesquisa e intervenção em gênero, violência doméstica e saúde selecionou-se amostra de 237 homens usuários do CSEBF-AV. Os homens foram individualmente entrevistados a partir do instrumento questionário e seus prontuários lidos a partir da ficha de leitura de prontuários, buscando-se conhecer aspectos sócio-demográficos, de saúde e de uso do serviço desses homens segundo o tipo de matrícula/ porta de entrada no serviço: moradores e trabalhadores da área de abrangência da unidade, homens em situação de exclusão social e homens cuja entrada no serviço esteve vinculada a condições de saúde-doença relacionadas à vigilância epidemiológica (VE). Os dados coletados foram analisados nos programas STATA v. 9 e Epi Info v. 6.04b. Os homens, em sua maioria, pertenciam ao grupo etário de 35 a 54 anos, tinham 8 a 11 anos de estudo, pertenciam aos estratos sociais C e D, tinham relacionamento estável, moravam com a família em casa/ apartamento e estavam empregados. Em relação às questões de saúde, a maioria dos homens entrevistados mostrou boa percepção de sinais e sintomas, queixas gerais (43,5%) como principal demanda em saúde, uso importante de bebidas alcoólicas (62,4%), uso do preservativo masculino para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (54%) e opção (do casal) por laqueadura ou pílula anticoncepcional como método contraceptivo (41,4%). Em relação ao uso do serviço a maioria dos homens fazia uso de consultas programadas (70%) e buscava primeiramente um centro de saúde frente a um problema de saúde (57,8%). Observamos que moradores e trabalhadores da área apresentaram padrão de uso do serviço e de demandas semelhantes, enquanto que os homens seguidos pela VE apresentaram padrão específico de uso do serviço e demandas, devido à sua inserção diferenciada no serviço. Os homens em situação de exclusão destacaram-se por apresentar diversas características que os tornam mais vulneráveis às questões de saúde, desde fatores sócio-demográficos a formas de uso dos serviços. Acreditamos que as diferenças observadas entre os quatro grupos de homens poderiam estar relacionadas às questões de gênero, além de outros fatores. Ainda, a maior vulnerabilidade dos homens em situação de exclusão às questões de saúde aponta para a necessidade de uma organização do CSEBF-AV baseada nas relações de gênero, elaborando ações e estratégias que atentem para as necessidades comuns e específicas dos diferentes grupos de homens que fazem uso desse serviço. / The mens health has emerged as an important concern to Public Health. Its because of the male deaths rates are higher then the womens rates. In last decades, mens studies have been looking for relations between these statistics and gender, and they have demonstrated that the behavior pattern followed by men, based on hegemonic masculinity, and socially expected, its related to mens behavior and the way they have been taken care of their health. The present study intends to know the adult male patient population from a primary health care the Centro de Saúde Escola Barra Funda Dr. Alexandre Vranjac (CSEBF-AV) and how these population have been using the health center: who are those men, which are their health demands and how they are insert in this health center. From the research project Homens, violência e saúde: uma contribuição para a linha de pesquisa e intervenção em gênero, violência doméstica e saúde we have selected a source of 237 men patients who are users of this health center. They were individually interwied by researches and a survey was applied to their medical records, intending to know their social aspects, their health and the way they have been using the health center, according to their service?s register category: people who resides around the health center, people who works around the health center, people from lower social-economic levels and people that was registered at the service because of some health condition involving epidemiologic surveillance. The data were analyzed by STATA v. 9 and Epi Info v. 6.04b programs. Mostly men were aged between 35-54, they had had 8 to 11 years study, they were from middle class, they were living stable relationships, they were residing in house/ apartment whit their family and they were mostly workers. About health issues, mostly men showed to be able to perceive signs of health problem, general demands appeared being their main health demand (43,5%), they were evidence for alcoholic abuse (62,4%), safe sex practices (54%), birth control depending on women (41,4%). About the use of the health center mostly men were used to come up to their doctors appointment (70%), they looked first for health center when they were feeling ill (57,8%). Men who resided around the health center and men who worked around the health center had similar use oh the health center, men that were registered at the service because of some health condition involving epidemiologic surveillance had specifics ways in using the health center. Men from lower socio-economic levels showed they were more vulnerable to diseases risk factors. We believe that the differences found among the groups of men could be related to gender, besides other factors. The CSEBF-AV organization based on gender will provide health actions improvement to all different mens groups.
|
9 |
Male adolescents’ perceptions of how they interpret and manage their asthma symptomsHamer, Mark James January 2014 (has links)
Asthma is a chronic condition affecting approximately 235 million people worldwide, yet international studies have identified that most adolescents with asthma have poor self-management skills. Asthma is common in adolescent males however only a few studies have specifically investigated the asthma experiences of this population group. The aim of this study was to explore how male adolescents understand and manage their asthma symptoms. A qualitative descriptive study design was selected to investigate the experiences of male adolescents, focusing on their perceptions of societal and masculine influences on their asthma management. Individual semi-structured interviews were undertaken with 15 male adolescents to capture data about their perceptions of masculinity, asthma management, interpersonal relationships, and their physical wellbeing. Findings support previous research illustrating that asthma restricts adolescent male’s lives, both at school and recreationally. This study established that these restrictions could unpredictably affect perceived masculine ideals and their ability to be independent, strong, muscular, and competitive. Consequently, the majority of participants felt their masculinity was challenged and described feeling different, isolated, and/or marginalised from their non-asthmatic peers. To counteract these feelings, maintain control, and seek normality in front of peers, most participants reported downplaying their asthma symptoms and/or did not adhere to their prescribed treatment regimes. In addition, hegemonic representations of males as ‘tough’ and ‘self-reliant’ influenced most participants to describe re-active, non-help seeking behaviours, and minimisation of their asthma symptoms. However not all participants described adverse outcomes, with a minority resisting hegemonic ideals by taking care of their health and asthma management. Findings illustrate how a variety of masculine ideals influenced young men’s health and asthma management. Further research is required to investigate the ways differential masculine ideals may be protective or detrimental to asthma medication.
|
10 |
Spatial-temporal analysis of endocrine disruptor pollution, neighbourhood stress, maternal age and related factors as potential determinants of birth sex ratio in ScotlandMcDonald, Ewan W. January 2013 (has links)
Background: The human secondary sex ratio has been the subject of long-standing medical, environmental and social scientific curiosity and research. A decline in male birth proportion in some industrialised countries is linked to endocrine disruption and is validated by some empirical studies. Increasing parental age and population stress and associated decreases in sex ratio have also been demonstrated. A thorough literature review of 123 relevant and diverse studies provides context for these assessments. Methods: A spatial-temporal investigation of birth sex ratio in Scotland and potential determinants of endocrine disruptor pollution, socio-economic factors including neighbourhood stress, deprivation, smoking, and maternal age, was conducted. This involved review of national and regional sex ratio time trends, and stratified/spatial analysis of such factors, including the use of GIS tools. Secondary data were sourced from Scottish Government web portals including Scottish Neighbourhood Statistics and the Scottish Environmental Protection Agency. Results: Regional differences in sex ratio between 1973 and 2010 are observed which likely lever the national male birth proportion downwards, with the region of poorest air quality from industrial emissions, the Forth Valley, displaying the greatest sex ratio reduction. Further analysis shows significant upwards skewing in sex ratio for the population cohort experiencing the least and 2nd most deprivation. Localised reductions in sex ratio for areas of high modelled endocrine disruptor pollution within the Central Region in Scotland are also displayed. Discussion: Limitations of the analyses include the danger of ecological fallacy in interpreting from area-based measurement and the simplified pollution modelling adopted. Despite this, and given elevated incidence of testicular cancer in Scottish regions mirrors the study’s results, tentative confirmation of the endocrine disruptor hypothesis can be substantiated. Further, elucidation on advanced parental age as a contributory factor to secondary sex ratio change is also given. Recommendations are made with respect to environmental monitoring and health protection, and preventative health strategies in Scotland.
|
Page generated in 0.0981 seconds