Spelling suggestions: "subject:"decolonization"" "subject:"descolonización""
1 |
El Ayllu y la Reconstitución del Pensamiento AymaraFernandez-Osco, Marcelo January 2009 (has links)
<p>This dissertation focuses on the intellectual and political trajectory of the Taller de Historia Oral Andina (THOA), an autonomous indigenous working group in which I participate, alongside other Aymaras and Quechuas from Bolivia. Grounding itself on the recuperation of ancestral knowledges of the ayllu and its reconstitution, this group has been seeking to decolonize knowledge and therefore society at large.</p><p>I have used an oral history methodology, revaluing the word and knowledge of the forefathers and foremothers. They are the inheritors and experts of the movement of caciques and representatives of communities and ayllus, who in the early twentieth century focused on defending their territorial rights on the basis of old colonial titles against the attacks of the landowning oligarchy. Using this methodology, I have questioned such principles of Western research as subject-object, Cartesian rationalism, the instrumental character of research, social discrimination, and epistemic racism in academia.</p><p>Guided by the Aymara axiom of qhip nayr uñtasis sarnaqapxañani, looking back to walk forth, as a pluriversal way of thinking that points the contemporaries to their immediate past and deep communal memory, out of whose relation critical sense emerges, it was possible to articulate the process of "Reconstitution and Strenghtening of the Ayllu," whose objective is the reconstitution of political and social organizing forms of thought, as well as the "renewal of Bolivia."</p><p>The concept of complementary duality is a salient aspect of Aymara and Quechua ontology, since together with triadic and tetralectic models, these are principles structuring ayllu knowledge, social organization, and politics. These principles are very different from the paradigms of dialectical materialism or the politics of "left" and "right." Despite colonial practices and colonialism, these principles still govern ayllu or communities, as paradigms learnt in the experience of work and needs, through the long observation of the cosmological movement and integration with animal and plant kingdoms, with mountains and vital or energetic fluids making up beings in the environment, all of which are considered as brethren and protecting parents.</p><p>Aymara and Quechua thought are wholistic and integral. Among their most important axes are parity and complementarity. These constitute a kind of vital codes, which in a way similar to deoxyribonucleic acid (DNA) are found in almost all beings, in their most diverse modality, and therefore are the guarantors for the transmission of values and survival.</p><p>The THOA belongs to the range of lettered indiginous thinkers, such as Felipe Waman Puma de Ayala and Juan de Santa Cruz Pachacuti, as well as of the work Dioses y hombres de Huarochirí, the couple Katari-Amaru, or Eduardo Leandro Nina Qhispi - creator of the principle of brotherhood, who proposed the "renovation of Bolivia" -, among others who through our actions reivindicate the wisdom of the ayllus, which expresses a different way of doing politics. Bolivia's current President, Evo Morales, would be the starting point of that model, whose goal is the suma jaqaña or "good living".</p> / Dissertation
|
2 |
Terra incognita : liberdade, espoliação: o software livre entre técnicas de apropriação e estratégias de liberdade / Here be dragons : freedom, spoliation: free software between techniques of appropriation and strategies of freedomCaminati, Francisco Antunes, 1980- 19 December 2018 (has links)
Orientador: Pedro Peixoto Ferreira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-12-19T11:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Caminati_FranciscoAntunes_D.pdf: 4831780 bytes, checksum: 01766e5791772b45139a83e1ecc9c547 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta Tese apresenta os resultados de uma pesquisa de Sociologia da Tecnologia que aborda as inovações tecnológicas, as implicações geopolíticas e as possibilidades ecológicas do Software Livre. A pesquisa explorou o papel operatório das ideias e das práticas de liberdade e de abertura associadas, respectivamente, aos conceitos de Free Software e de Open Source. O objetivo foi analisar a ambivalência da relação que, ao longo de sua evolução histórica, o Software Livre estabeleceu com o Mercado: num primeiro momento, confrontou-o para garantir a possibilidade de liberdade, posteriormente, aliou-se para fortalecer e expandir essa liberdade. O objetivo era investigar até que ponto a liberdade pode se expandir através dessa aliança com o mercado, e quais as consequências para expansão ou retração do meio técnico e informacional compartilhado através dela. Com o intuito de demarcar conflitos e limites precipitados pela conciliação do Software Livre com tecnologias que restringem liberdades e com regimes de apropriação que remetem a relações de espoliação, e de proporcionar o entendimento da característica que está por trás da aparente convergência sinergética entre uma nova forma de liberdade inaugurada pelo SL e uma nova forma de apropriação praticada por um capitalismo open source, a Tese apresenta o conceito de Terra Incognita. Foi realizado um estudo de caso sobre a NOKIA e o modo como constituiu e mobilizou uma comunidade de trabalho em rede para desenvolver de maneira colaborativa o sistema operacional e os programas de uma linhagem de smartphones através dos projetos Maemo e MeeGo. Além disso, através de pesquisa de campo realizada no Equador; da memória da participação na elaboração e na implementação de políticas públicas no Brasil; e de uma experiência de colaboração tecnológica com o Povo Xavante da Aldeia Wederã (T.I. Pimentel Barbosa, MT) na instalação de um laboratório de processamento audiovisual em Software Livre na escola da Aldeia, são analisadas as implicações geopolíticas da "liberdade de não pagar" - uma consequência e não um imperativo do modo de distribuição do Software Livre - que permite que países de Terceiro Mundo, no caso, da América do Sul, se apropriem do Software Livre em projetos de "Soberania Tecnológica". Os resultados alcançados apontam para a descrição de técnicas que mobilizam o open source como uma linguagem para a prática de uma apropriação sem propriedade; e da radicalização política do Software Livre pelo encontro de sua liberdade com as realidades e problemas locais nas experiências sul-americanas, encontro este que permite uma extrapolação de seu sentido político para além de uma questão tecnológica, comportando uma concepção de meio comum que remete a informação a terra e é, portanto, ecológica / Abstract: This thesis presents the results of a Sociology of Technology research encompassing technological innovation, geopolitical implications and the ecological possibilities of Free Software. The examination explores the operational aspect of ideas and material practices regarding freedom and openness related, respectively, to the concepts of Free Software and Open Source. This effort was made in order to analyze the ambivalent relation between Free Software and the Market, built on a contradictory basis: at first Free Software confronted the Market to defend freedom; but later was able to forge an alliance with the same Market, to build up and expand freedom. The objective is to investigate how far freedom can be expanded within such an alliance and which consequences the expansion of technical and informational environment shared through a Market-controlled freedom might suffer. It is presented the concept of Terra Incognita, as a way of bounding the limits and conflicts arising from conciliating Free Software and freedom restrictive technologies, as well as collaborative communities with appropriation regimes based on spoliation relations. Terra Incognita serves also as way of understanding what lies behind the apparent synergistic convergence between new kinds of freedom, launched by Free Software, and a new kind of appropriation, and practiced by an Open Source Capitalism. A case study on NOKIA's mobilization of a networked community to foster collaborative development of the operational system and several software's for smartphones in the projects Maemo and MeeGo. Besides, through field research in Ecuador; the memoir of the professional participation in public policy implementation in Brazil; and collaborative experience of installing a Free Software audiovisual lab with the Xavante people in the Wederã village (Pimentel Barbosa Indigenous Territory, Mato Grosso, Brazil), this thesis analyses the geopolitical implications of the "freedom of not to pay" - meaning that in Free Software distribution not paying is a consequence, not an essential attribute - which allows Third World countries to use Free Software as a means of enabling projects of "Technology Sovereignty". All the results combined point out to the usage of open source as a language to the practice of appropriation without property, also they bespeak the political radicalization of Free Software when its freedom meets reality and social issues sort out in the South American societies. By such an encounter, it is possible to extrapolate the whole meaning of Free Software beyond technology, to a new conception of common environment, comprising information, knowledge and land, hence being itself ecological / Doutorado / Sociologia / Doutor em Sociologia
|
3 |
Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistance / Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistanceTeresa Barreto Domingues 20 March 2012 (has links)
Escritores/as pós-coloniais têm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravidão e do colonialismo, através da recuperação de histórias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigação e a narrativização do passado esquecido de ex-colônias têm sido uma estratégia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido às múltiplas opressões sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff é uma romancista, poeta, e ensaísta diaspórica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela é uma das muitas vozes pós-coloniais comprometidas com uma literatura de resistência que luta pela descolonização cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertação é analisar os romances de cunho autobiográfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questões relacionadas às práticas coloniais e pós-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, através da qual Cliff revela o impacto da colonização no Caribe, denuncia as configurações de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raça, gênero e classe, e critica a maneira deturpada como a história da Jamaica é transmitida e disseminada através da educação colonial à qual os Jamaicanos são submetidos. A autora também explora os efeitos que as diásporas exercem no processo de construção identitária e o movimento de resgate e recriação de uma história própria por parte dos sujeitos diaspóricos / Postcolonial writers have been engaged in exposing the painful legacies of slavery and colonialism, through the reclaiming of histories that have been appropriated and distorted by master narratives. The investigation and retelling of the lost past of former colonies has been a strategy used to reconstruct identities fragmented as a result of the multiple oppressions that authors have suffered or witnessed. Michelle Cliff is a diasporic Jamaican-born novelist, poet, and essayist who lives in the United States. She is one of the many postcolonial voices committed to a literature of resistance that struggles for cultural decolonization and encourages the feeling of belonging. The aim of this dissertation is to analyze Cliffs semi-autobiographical novels, Abeng (1984) and No Telephone to Heaven (1987) that deal with matters related to colonial and post-colonial practices. The two novels portray the saga of the protagonist Clare Savage, through which Cliff reveals the impact of colonization on the Caribbean, exposes the configurations of power deriving from the intertwining of race, class, and gender, and criticizes the misrepresentation of Jamaicas history, which is disseminated through the colonial education Jamaicans have been subjected to. The author also explores the effects diasporas have on the process of identity construction and the movement from diasporic subjects to rescue and recreate a history of their own
|
4 |
Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistance / Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistanceTeresa Barreto Domingues 20 March 2012 (has links)
Escritores/as pós-coloniais têm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravidão e do colonialismo, através da recuperação de histórias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigação e a narrativização do passado esquecido de ex-colônias têm sido uma estratégia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido às múltiplas opressões sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff é uma romancista, poeta, e ensaísta diaspórica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela é uma das muitas vozes pós-coloniais comprometidas com uma literatura de resistência que luta pela descolonização cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertação é analisar os romances de cunho autobiográfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questões relacionadas às práticas coloniais e pós-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, através da qual Cliff revela o impacto da colonização no Caribe, denuncia as configurações de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raça, gênero e classe, e critica a maneira deturpada como a história da Jamaica é transmitida e disseminada através da educação colonial à qual os Jamaicanos são submetidos. A autora também explora os efeitos que as diásporas exercem no processo de construção identitária e o movimento de resgate e recriação de uma história própria por parte dos sujeitos diaspóricos / Postcolonial writers have been engaged in exposing the painful legacies of slavery and colonialism, through the reclaiming of histories that have been appropriated and distorted by master narratives. The investigation and retelling of the lost past of former colonies has been a strategy used to reconstruct identities fragmented as a result of the multiple oppressions that authors have suffered or witnessed. Michelle Cliff is a diasporic Jamaican-born novelist, poet, and essayist who lives in the United States. She is one of the many postcolonial voices committed to a literature of resistance that struggles for cultural decolonization and encourages the feeling of belonging. The aim of this dissertation is to analyze Cliffs semi-autobiographical novels, Abeng (1984) and No Telephone to Heaven (1987) that deal with matters related to colonial and post-colonial practices. The two novels portray the saga of the protagonist Clare Savage, through which Cliff reveals the impact of colonization on the Caribbean, exposes the configurations of power deriving from the intertwining of race, class, and gender, and criticizes the misrepresentation of Jamaicas history, which is disseminated through the colonial education Jamaicans have been subjected to. The author also explores the effects diasporas have on the process of identity construction and the movement from diasporic subjects to rescue and recreate a history of their own
|
Page generated in 0.0711 seconds