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Probióticos na alimentação de equinosOliveira, Clístenes Gomes de 25 August 2017 (has links)
ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the effect of Saccharomyces
cerevisiae yeast supplementation on the senescent equine diet and its effect on
performance and apparent nutrient digestibility coefficients. Eighteen castrated male
horses, with no defined breed, with a mean weight of 426.167±25.3kg and mean age of
17.5±1.42 years were used. The treatments consisted in the use of different sources of
yeasts added to 200g of concentrate, being: control treatment - without addition of yeast
(10mL sterile culture medium); Treatment containing yeast Saccharomyces cerevisiae,
UFMG 905 in the concentration at 3x108 CFU/mL/day; And treatment containing
commercial probiotic composed of Lactobacillus casei >7.9x104CFU/mL, Lactobacillus
acidophilus >7.9x104CFU/mL and Saccharomyces cerevisiae >1.5x106CFU/mL. The
standard diet was composed of commercial concentrate and Tifton 85 hay (Cynodon
spp) in the proportion of 30:70, respectively. The experiment lasted 31 days, with 28
days of adaptation and three days for the digestibility assay. The performance of the
animals was evaluated by weight, concentrate feed intake, forage and total diet feed
intake. For the determination of the digestibility coefficients, the total fecal collection
method was used. The isolation of microorganisms Lactobacillus spp. direct plate
counting was used. The design was completely randomized, with three treatments and
six replicates, considering the animal the experimental unit. The data were analyzed by
ANOVA and Dunnet test, considering 5% of significance for the performance variables
and 10% for the digestibility coefficients. The final weight, concentrate feed intake,
forage and total diet feed intake did not differ between treatments (P>0.05). However,
there was an increase in weight (P=0.03) and higher weight gain (P=0.03) in animals
supplemented with yeast UFMG 905. Organic matter, ethereal extract, neutral detergent
fiber, acid detergent fiber and non-structural carbohydrates did not differ between
treatments (P> 0.05). However, the digestibility coefficients of the dry matter (P=0.05)
and the crude protein (P=0.10) were higher in the commercial treatment compared to
the control treatment and for the hemicellulose the coefficient of digestibility was lower
in the commercial treatment in relation to the control treatment, bacterial growth in
UFMG905 and commercial treatments were similar to each other with elevation from
106 to 107cfu/g. In conclusion, probiotic supplementation with Saccharomyces
cerevisiae in diets for horses older than 16 years increased weight gain, dry matter and
crude protein digestibility, and favored a growth of Lactobacillus spp. could be used as
a probiotic. More studies are needed to define optimal yeast concentrations and their
effects on horses. / RESUMO: Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação de levedura Saccharomyces
cerevisiae na dieta de equinos senescentes e seus efeitos sobre o desempenho e
coeficientes de digestibilidade aparente de nutrientes. Foram utilizados 18 equinos
machos castrados, sem raça definida, com peso médio 426,167±25,3kg e idade média de
17,5±1,42 anos. Os tratamentos consistiram na utilização de diferentes fontes de
leveduras adicionados a 200g de concentrado, sendo: tratamento controle - sem adição
de levedura (10mL meio de cultura estéril); tratamento contendo a levedura
Saccharomyces cerevisiae, UFMG 905 na concentração de 3x108 UFC/mL/dia; e o
tratamento contendo probiótico comercial composto por Lactobacillus casei
>7,9x104UFC/mL, Lactobacillus acidophilus >7,9x104UFC/mL e Saccharomyces
cerevisiae >1,5x106UFC/mL. A dieta padrão foi composta por concentrado comercial e
feno Tifton 85 (Cynodon spp) na proporção de 30:70, respectivamente. O experimento
teve a duração de 31 dias, sendo 28 dias de adaptação e três dias para o ensaio de
digestibilidade. Foi avaliado o desempenho dos animais por meio do peso, consumo de
concentrado, de volumoso e da dieta total. Para determinação dos coeficientes de
digestibilidade foi utilizado o método de coleta total de fezes. O isolamento de
microrganismos Lactobacillus spp. usou-se a contagem direta em placas. O
delineamento foi inteiramente casualizado, sendo três tratamentos e seis repetições,
considerando o animal a unidade experimental. Os dados foram analisados por meio da
ANOVA e teste Dunnet, considerando 5% de significância para as variáveis de
desempenho e 10% para os coeficientes de digestibilidade. O peso final, consumo de
concentrado, volumoso e dieta total não diferiram entre os tratamentos (P>0,05).
Entretanto, houve aumento do peso (P=0,03) e maior ganho de peso (P=0,03) nos
animais suplementados com a levedura UFMG 905. A matéria orgânica, extrato etéreo,
fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e teor de carboidratos não
estruturais não diferiram entre os tratamentos (P>0,10). Entretanto, os coeficientes de
digestibilidade da matéria seca (P=0,05) e da proteína bruta (P=0,10) foram maiores no
tratamento comercial em relação ao controle e o coeficiente de digestibilidade da
hemicelulose foi reduzido (P=0,01) no tratamento comercial em relação ao controle, o
crescimento bacteriano nos tratamentos UFMG905 e comercial foram semelhantes entre
si com elevação de 106 para 107 ufc/g. Em conclusão, a suplementação de probiótico
contendo Saccharomyces cerevisiae em dietas para equinos acima de 16 anos, aumentou
o ganho de peso, a digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta e favoreceu um
crescimento de Lactobacillus spp., podendo ser utilizado como probiótico. Mais estudos
são necessários no sentido de definir concentrações ótimas de leveduras e seus efeitos
em equinos. / São Cristóvão, SE
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Farelo de palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) na dieta de equinos. / Cactus meal (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) in horses dietGarcez, Diana Silva Maynard 26 April 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / The author of this study aimed to evaluating the use of the cactus meal
(Nopalea cochenillifera Salm Dyck) in horses diet. The first experiment was divided into
two step: the first was the preference test between treatments with 0, 5, 10 and 15%
replacement of pelletized concentrate by cactus meal (CM) on the diet, and the second
step was the replacement of the ground concentrate by the same levels of CM. For both
steps were used 10 Mangalarga Marchador mares, with a body weight of 355 ± 25 kg and
age 10 ± 4 years. The experimental period consisted of three days of adaptation, where
animals received 1.2 kg of commercial concentrated and three days of observation where
the animals received 300g of commercial concentrate before testing and 300g of each
treatment for 15 minutes. In step 1 was determined the rate of intake (RI). In steps 1 and
2 was performed the sorting test to classify diets in descending order of palatability. The
experimental delineation used was entirely randomized and the intake rate data were
submitted for variance analysis and regression at 5% of significance. The sorting test was
statistically evaluated by Friedman test. Based on the RI, the animals showed higher
preference for controlled diet while the treatment with 15% of CM was least consumed.
According to the sorting test, in step one the most palatable feed was the treatment with
no CM and feed with 5% of CM followed by the treatments with 15% and 10%
substitution, in step 2 there was no difference in the palatability of the experimental diets.
The second experiment evaluated feed intake, apparent digestibility and postprandial
glycemic response of these treatments. Four mixed breed horses were used, aging 13 ± 2
years old and weighing 449 ± 15 kg. The diets consisted of Tifton 85 hay (Cynodon spp)
and commercial concentrate on the proportion of 70:30, respectively. To determine the
digestibility coefficients was carried out total collection of faeces. For the glycemic tests,
5 mL of blood were collected around 30 minutes before, and 30, 60, 90, 120, 180, 240
minutes after the treatments suply. The experimental delineation used was entirely
randomized in Latin Square (4x4). Data were submitted for variance analysis and
regression with 5% of significance. Feed intake of mineral matter and ether extract
differed between treatments (P <0.05). Feed intake and digestibility of the other nutrients
did not differ between treatments (P> 0.05). The basal glucose concentration, time until
glucose peak and glucose peak concentration were similar among treatments, except for
the 180-minute period. Thus, it can be concluded that the CM is an alternate feed in the
diet of horses which can replace the concentrated feed in up to 15% without reducing the
consumption and impair the digestibility of the diet, besides having great acceptance by
the animals when mixed with feed ground. / Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso do farelo de palma forrageira
(Nopalea cochenillifera Salm Dyck) na dieta de equinos. O primeiro experimento foi
dividido em duas etapas, a primeira consistiu no teste de preferência entre os tratamentos
com 0, 5, 10 e 15% de substituição do concentrado peletizado por farelo de palma
forrageira (FPF) na dieta, e a segunda etapa consistiu na substituição do concentrado
moído pelos mesmos níveis de FPF. Para ambas etapas foram utilizadas 10 éguas,
Mangalarga Marchador, com peso corporal de 355 ± 25 kg e idade de 10 ± 4 anos. O
período experimental consistiu em 3 dias de adaptação, onde os animais receberam 1,2
kg de concentrado comercial, e 3 dias de observação em que os animais receberam 300g
de concentrado comercial antes do teste e 300g de cada tratamento durante 15 minutos.
Na etapa 1 foi determinada a razão de ingestão (RI). Nas etapas 1 e 2 foi realizado o teste
de ordenação para classificar as dietas em ordem decrescente de palatabilidade. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os dados de razão de ingestão
foram submetidos a análise de variância e de regressão a 5% de significância. O teste de
ordenação foi avaliado estatisticamente pelo teste de Friedman. Com base na RI os
animais apresentaram maior preferência pela dieta controle enquanto que o tratamento
contendo 15% de FPF foi o menos consumido. Pelo teste de ordenação, na etapa 1 o
alimento mais palatável foi o tratamento sem FPF e o alimento com 5% de FPF seguido
pelos tratamentos contendo 15% e 10% de substituição, na etapa 2 não houve diferença
na palatabilidade das dietas experimentais. O segundo experimento avaliou o consumo,
digestibilidade aparente e resposta glicêmica pós-prandial dos mesmos tratamentos.
Foram utilizados 4 machos castrados, sem raça definida, com idade de 13 ± 2 anos e peso
corporal de 449 ± 15 kg. A dieta total foi composta por feno Tifton 85 (Cynodon spp) e
concentrado comercial na proporção de 70:30, respectivamente. Para determinação dos
coeficientes de digestibilidade foi realizada coleta total de fezes. Para o teste glicêmico
foram coletados 5 mL de sangue 30 minutos antes e 30, 60, 90, 120, 180, 240 minutos
após fornecimento dos tratamentos. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado em quadrado latino (4x4). Os dados foram submetidos à análise de variância
e de regressão a 5% de probabilidade. Os consumos de matéria mineral e extrato etéreo
diferiram entre os tratamentos (P<0,05). O consumo e os coeficientes de digestibilidade
dos demais nutrientes não diferiram entre os tratamentos (P>0,05). A concentração
plasmática basal de glicose, o tempo gasto até o pico de glicose e a concentração de
glicose no pico foram semelhantes entre os tratamentos, com exceção do período de 180
minutos. Com isso, pode-se concluir que o FPF é um alimento alternativo na dieta de
equinos que pode substituir o alimento concentrado em até 15% sem diminuir o consumo
e prejudicar a digestibilidade da dieta, além de apresentar grande aceitação pelos animais
quando misturado à ração moída.
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Desempenho produtivo e resíduos no leite de vacas suplementadas com monensina sódica nas rações / Productive performance and milk residues in dairy cows supplemented of sodic monensin in the rationsMayara Clepf Bailoni Santos 16 December 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes concentrações de monensina sódica na ração de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes, produção e composição do leite, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana, parâmetros sanguíneos e resíduos de monensina no leite. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4x4 balanceados, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle (C), composto por ração basal sem adição de monensina, 2) Monensina 12 (M12), adição de 12 mg/kg MS de monensina na ração, adicionada ao concentrado, 3) Monensina 24 (M24), adição de 24 mg/kg MS de monensina na ração, adicionada ao concentrado e 4) Monensina 48 (M48), adição de 48 mg/kg MS de monensina, adicionada ao concentrado. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16o dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve efeito linear decrescente do consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos totais, fibra detergente neutro, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais. Não houve diferença na digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes em função das rações experimentais, excetuando-se a digestibilidade aparente total da proteína bruta e fibra detergente neutro, que foram observados efeitos linear crescente e decrescente, respectivamente. Não houve efeito das rações experimentais sobre os valores de pH ruminal. A suplementação com monensina sódica nas dietas resultou em alteração da proporção molar de propionato no líquido ruminal, além de diminuir a relação acetato:propionato. As rações contendo monensina sódica apresentaram maior proporção molar de propionato e menor de acetato em relação à ração controle, e, de forma semelhante, apresentaram menor relação acetato:propionato. Não houve efeito das dietas experimentais nas excreções diárias totais de urina, de alantoína e de acido úrico na urina, e de derivados de purinas totais. Não houve diferença na porcentagem de alantoína nos derivados de purina, das purinas absorvidas e do nitrogênio microbiano para as rações experimentais. Foi observado aumento de produção de leite para as vacas alimentadas com as concentrações intermediárias de monensina sódica nas rações. Não houve efeito da adição de monensina sódica nas rações sobre os parâmetros sangüíneos glicose, colesterol total, proteína total, albumina, aspartato aminotransferase e γ-glutamiltransferase. Foi observado efeito linear crescente com a adição de monensina sódica nas rações sobre a uréia e nitrogênio uréico do soro. Os resíduos de monensina sódica detectados no leite estão dentro do limite máximo estabelecido pela FAO/WHO. A utilização de monensina sódica nas rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação influencia o desempenho produtivo dependendo da dose utilizada, e não resulta em resíduos no leite independentemente da dose utilizada. / This aim this study was evaluate the use of different concentrations of sodic monensin the feed of dairy cows and its effects on consumption and total apparent digestibility of dry matter and nutrients, milk yield and milk composition, ruminal fermentation, synthesis microbial protein, blood parameters and sodic monensis residues in milk. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced Latin squares 4x4, and fed with the following rations: 1) control (C), basal diet without sodic monensin addition, 2) monensin 24 (M24), addition of 24 mg/kg DM of monensin in the ration, added to concentrate, and 3) monensin 48 (M48), addition of 48 mg/kg DM of monensin in the ration, added to concentrate. Milk yield and dry matter intake were measured daily throughout the experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected on the 16th day of each period, and from the two milkings. Blood samples were collected in vacuolated tubes by puncture or coccygeal vein or artery. Samples of rumen fluid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The digestibility was determined by means of an internal indicator iADF. There was linear effect dry matter intake, organic matter, crude protein, ether extract, total carbohydrates, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates and total digestible nutrients. There was no difference on apparent total tract digestibility of dry matter, organic matter, ether extract, total carbohydrates, non-fiber carbohydrates and total digestible nutrient values observed for the experimental diets. There was no difference in total apparent digestibility of dry matter and nutrients depending on the experimental diets, except for the total apparent digestibility of crude protein and neutral detergent fiber, wich effects were observed linear ascending and descending, respectively. There was no effect for ruminal pH values. Supplementation with sodic monensin in the diets resulted inchanging the molar proportion of propionate in ruminal fluid while decreasing the acetate:propionate. The rations containing monensin had higher molar ratio of acetate propionate and smaller relation to the control diet and similary had a lower acetate:propionate ratio. There was no effect in total daily urine excretion of allantoin and uric acidin urine and total purine derivates. There was no difference in the percentage of allantoin in the purine derivates, absorbed purines and microbial nitrogen to the experimental diets. We observed increase in milk yield for cows fed the intermediate concentration of monensin in the feed. There was no effect of monensin in feed on the blood parameters glucose, total cholesterol, total protein, albumin, aspartate aminotransferase and γ-glutamyltransferase. Increased linearly, with the addition of monensin in the feed on the urea and serum urea nitrogen. The detected residues of sodic monensin in milk was smaller that the maximum limit established for FAO/WHO. The use of monensin in diets cows in the middle third of lactation influences growth performance depending on the dose used, and does not result in residues in milk regardless of dose.
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Casca de soja na dieta de equinos submetidos a exercício moderadoBorghi, Roseli Teresinha 27 July 2015 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / The author of the present work aimed at evaluating the influence of the inclusion of soybean hull (SH) upon the apparent digestibility, the physical-chemical characteristics of feces and the postprandial glycemic responses of horses submitted to moderate-intensity exercise. Five horses were used, aging 11 +2 years old and weighing 483 ± 18 kg. The diets consisted of 60% of Tifton 85 hay (Cynodon spp) and 40% of a pelletized commercial concentrate. The treatments were: substitution of the concentrate for 0%, 10%, 20%, 30% and 40% of SH (Kg/Kg). The experimental period lasted 50 days, being 5 ten-day periods: 7 days for the adaptation to the diet and 3 days of total feces collection. Bromatological analyses of both the foods and of the feces samples were performed for the determination of the apparent digestibility coefficients of the nutrients. The evaluation of the characteristics of the feces comprehended consistency, coloration and pH. For the glycemic tests, 5 mL of blood was collected around 30 minutes before, and 30, 60, 90, 120, 180, 240 and 300 minutes after the administration of the soybean hull homogenized to the concentrate. The experimental delineation used was entirely casualized in Latin square (5x5). For the statistical analyses, the data were submitted to variance analysis. The means were compared with Tukey´s test at 5% of significance. The result demonstrated that there were no effects (P>0.05) of the substitution levels of the concentrate for the soybean hull over the apparent digestibility coefficient of dry matter, organic matter, crude protein, ether extract, nonstructural carbohydrates, hemicellulose, rapidly fermented carbohydrate and energy. However, significant statistical differences were observed (P<0.05) for the apparent digestibility coefficient acid detergent fiber and slowly fermented carbohydrate, with better results for the 30% and 40% substitution levels and a drop in hydrolysable carbohydrate at the 40% level of substitution. Regarding the consistency and coloration, 100% of the horses produced normal (score 3) green-colored feces. There were no statistical differences for the pH value, with means of 6.34. The glucose peak and the area below the glycemic curve were not influenced (P<0.05) by the increasing levels of soybean hull in the diet. It is concluded that the soybean hull can be replaced in 30% and 40%, thus allowing the increase in the apparent digestibility of the fibrous fraction, without causing alterations to the physical-chemical characteristics of both the feces and the glycemic responses of horses undergoing moderate-intensity exercises. / O objetivo da autora deste trabalho foi avaliar a influência da inclusão de casca de soja (CS) na digestibilidade aparente, características físico-químicas das fezes e resposta glicêmicas pós-prandial de equinos submetidos a exercício de intensidade moderada. Foram utilizados cinco equinos com idade de 11 +2 anos e peso médio de 455 ± 23 kg. Os tratamentos foram: substituição do concentrado por 0%, 10%, 20%, 30% e 40% de CS (Kg/Kg). O período experimental teve duração de 50 dias, divididos em cinco períodos de 10 dias cada, sendo 7 dias de adaptação à dieta e 3 dias de coleta total de fezes. Realizou-se análises bromatológicas dos alimentos e das amostras compostas de fezes para estimar os coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes. As avaliações das características das fezes compreenderam consistência, coloração e pH. Para o teste glicêmico foram coletados 5 mL de sangue cerca de 30 minutos antes, 30, 60, 90, 120, 180, 240 e 300 minutos após administração da casca de soja homogeneizada ao concentrado. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em quadrado latino (5x5). Os dados foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. Os resultados demostraram que não houve efeitos (P>0,05) dos níveis de substituições do concentrado pela casca de soja sobre os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos não estruturais, hemicelulose, energia bruta e carboidratos rapidamente fermentáveis; porém, observaram-se diferenças estatísticas significativas (P<0,05) para os coeficientes de digestibilidade aparente da fibra em detergente ácido e carboidratos lentamente fermentáveis, com aumento para os níveis de 30% e 40% de substituição e queda no coeficiente de digestibilidade aparente dos carboidratos hidrolisáveis ao nível de 40% de substituição Quanto à consistência e coloração, 100% dos equinos apresentaram fezes normal (escore 3) e esverdeada. Não houve diferenças estatísticas para o valor de pH com média de 6,34. O pico de glicose, tempo de pico e área abaixo da curva glicêmica não foram influenciados (P<0,05) pelos níveis crescentes de casca de soja na dieta. Conclui-se que a casca de soja pode ser substituída em 30% e 40% proporcionando aumento na digestibilidade aparente da fração fibrosa, sem causar alterações nas características físico-químicas das fezes e nas respostas glicêmicas de equinos submetidos a exercício moderado.
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Valor Nutritivo do Farelo de Linhaça em Ovinos / Nutritive value of linseed meal in sheepFernandes, Danieli Perez 09 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-09 / The objective was to evaluate this work through the intake and digestibility of linseed meal for sheep. A total of 12 female mongrel with body weight (BW) 30 kg were housed in cages for study of metabolism in the experimental period of 40 days (15 days for animal adaptation to experimental diets and 5 days for data collection in each phase). We used a randomized block design, to evaluate four diets (corn silage exclusively - SM, SM + concentrate; SM + concentrate + 5% linseed meal - FL, MS + concentrate + 10% FL) with three replications in two phases. A higher apparent digestibility of dry matter (DM) for calves fed concentrate diets, regardless of the proportion of linseed meal. The same effect was observed in the consumption of crude and digestible nutrients in kg / day, yet the inclusion of 10% linseed meal to the diet caused a decrease in consumption of about 138 g / day (gross nutrients) and 105 g / day ( digestible nutrients) compared to diet without linseed meal (0%). These results were very similar when expressed as% of BW and metabolic size (UTM (g/w0, 75). Inclusion of concentrate to the diet increases the digestibility of nutrients without detrimental effect of higher amount of linseed meal, However, this carries a slight decrease in DM. Therefore, we recommend using the diets containing concentrate and linseed meal in the proportions of 0 and 5%. / Objetivou-se por meio deste trabalho avaliar o consumo e digestibilidade do farelo de linhaça para ovinos. Foram utilizadas 12 fêmeas consideradas puras por cruzamento, com peso vivo (PV) médio de 30 kg, alojadas em gaiolas para estudo de metabolismo no período experimental de 40 dias (15 dias de adaptação e cinco para colheita de dados em cada fase experimental). Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, avaliando-se quatro dietas (silagem de milho exclusiva - SM; SM + concentrado; SM + concentrado + 5% de farelo de linhaça - FL; SM + concentrado +10% de FL), com três repetições em duas fases. Verificou-se maior digestibilidade aparente da matéria seca (MS) para animais alimentados com dietas contendo concentrado, independente da proporção de farelo de linhaça. O mesmo efeito foi verificado no consumo de nutrientes brutos e digestíveis em kg/dia, contudo a inclusão de 10% de farelo de linhaça à dieta provocou decréscimo no consumo da ordem de 138 (nutrientes brutos) e 105 g/dia (nutrientes digestíveis) quando comparado à dieta sem farelo de linhaça (0%). Estes resultados se mantiveram muito similares quando expressos em % do PV e unidade de tamanho metabólico - UTM (g/kg0,75). A inclusão de concentrado à dieta aumenta a digestibilidade dos nutrientes, sem efeito deletério do maior nível de farelo de linhaça, contudo, este exerce uma pequena queda no consumo de MS. Portanto, recomenda-se utilizar as dietas contendo concentrado e farelo de linhaça nas proporções de 0 e 5%.
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