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Correlação entre alterações mínimas da função cardíaca, motilidade esofágica e variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com a forma indeterminada da doença de Chagas / Correlation between minimal changes in cardiac function, esophageal motility and heart rate variability in patients with the indeterminate form of Chagas diseaseLeopoldino, Danielle Melo de January 2011 (has links)
LEOPOLDINO, Danielle Melo de Leopoldino. Correlação entre alterações mínimas da função cardíaca, motilidade esofágica e variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com a forma indeterminada da Doença de Chagas. 2011. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-12T15:50:12Z
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Previous issue date: 2011 / Chagas disease (CD) is currently the fourth most impacting disease in Latin America. Infected individuals are at continued risk of developing chronic cardiomyopathy―the main cause of morbidity and mortality. CD may also lead to intrinsic denervation of the enteric nervous system (ENS). Previous studies have described important changes in the autonomic nervous system, myocardium and digestive system. Indeterminate chronic Chagas disease (ICD) is asymptomatic and cannot be detected by simple tests such as electrocardiography, esophagography, contrast enema or chest radiography. However, minimal changes in cardiac and digestive functions have been reported for patients without clear clinical signs of cardiac or ENS denervation. We hypothesize these changes may be due to autonomic dysfunction. The purpose of this study was to evaluate esophageal motility and ventricular function and their correlation with heart rate variability (HRV) in subjects with ICD. Methods. Sixteen subjects with ICD and 8 healthy controls were submitted to electrocardiography for 30 min. with monitoring of HRV in the time and frequency domains, echocardiography with monitoring of cardiac function (systolic/diastolic) and six-channel perfusion esophageal manometry. Results. The systolic function (ventricular ejection fraction) was preserved in ICD patients and controls (66.1±7.28 vs. 69.1±6.36; p=0.35), but a significant difference was observed in tissue Doppler E‟ wave values (0.12±0.02 vs. 0.14±0.01; p=0.02). The average E wave deceleration time was longer for ICD patients but the difference did not reach statistical significance (200.81±35.17 vs. 191.57±36.08). As for the HRV time domain, the average NN50 (27.93±33.97 vs. 138.75±176.13; p=0.02), pNN50 (2.61±3.47 vs. 11.66±16.16; p=0.04) and geometric index (9757±2787 vs. 13059±2793; p=0.01) were significantly lower for patients with ICD. Although SDNN (50.18±22.48 vs. 53.55±12.61; p=0.70) and rMSSD (23.05±13.78 vs. 32.32±18.18; p=0.18) were lower for ICD subjects on the average, the difference was not significant. In the frequency domains (expressed in normalized units), HF-FFT (fast Fourier transformation) (29.40±13.96 vs. 43.25±12.95; p=0.03), HF-AR (autoregressive) (29.26±14.7 vs. 43.71±12.54; p=0.02), LF-FFT (70.59±13.96 vs. 56.75±12.54; p=0.03) and LF-AR (70.74±14.75 vs. 56.28±12.54; p=0.02) differed significantly between the groups, with ICD patients displaying lower average HF values and higher average LF values, whether by FFT or AR. The inferior sphincter relaxation time was longer for ICD patients (8.68±2.95 vs. 5.73±1.80; p=0.04). A significant correlation was observed between E‟ wave values and HF-FFT (r²=0.37; p=0.01), between E‟ wave values and HF-AR (r²=0.38; p=0.01), between sphincter relaxation time and HF-AR (r²=0,55; p=0.01) and between sphincter relaxation time and LF-AR (r²=0.39; p=0.05). Conclusion. HF values were significantly lower and LF values significantly higher in individuals with ICD than in normal controls, possibly due to predominantly sympathetic dysautonomia. E‟ wave values were significantly lower in ICD patients possibly due to minimal changes in diastolic function. In addition, the inferior sphincter relaxation time was significantly longer in subjects with ICD. Dysautonomia and functional changes of the left ventricle and esophagus may be dependent phenomena. / Introdução. A doença de Chagas é considerada atualmente a quarta moléstia de maior impacto na América Latina. Indivíduos já infectados continuarão sob o potencial risco de desenvolver a cardiomiopatia chagásica crônica, a principal causa de morbimortalidade. A doença de Chagas representa, também, um modelo da desnervação intrínseca do Sistema Nervoso Entérico (SNE). Estudos prévios, demonstraram alterações importantes do sistema nervoso autônomo, do miocárdio e alterações motoras do sistema digestivo. A forma indeterminada da Doença é definida como assintomática e sem alterações de exames complementares simples (ECG, esofagograma, enema opaco, radiografia do tórax). Contudo, alterações mínimas tanto da função cardíaca quanto digestiva já foram relatadas neste grupo de pacientes que não apresentam sinais clínicos intensos de desnervação cardíaca ou do SNE. A nossa hipótese é que estas alterações possam ocorrer por disfunção autonômica. Este estudo teve como objetivo examinar a motilidade esofágica e a função ventricular, e suas relações com a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em indivíduos chagásicos na forma indeterminada. Métodos. Vinte e quatro indivíduos, sendo 16 pacientes chagásicos com a forma indeterminada e oito indivíduos saudáveis foram submetidos a monitorização eletrocardiográfica de 30 minutos, sendo analisada a VFC no domínio do tempo e frequência, avaliação ecocardiográfica com estudo das funções cardíacas (sistólica e diastólica), assim como avaliação da função motora esofágica por manometria de perfusão com seis canais. Resultados. Foram observados função sistólica (fração de ejeção ventricular) preservada nos grupos indeterminado e controle (66,1±7,28 versus 69,1±6,36, p=0,35) e diferença estatística significativa na avaliação da onda E‟ do Doppler tecidual, exibindo valores menores no grupo indeterminado (0,12±0,02 versus 0,14±0,01, p=0,02). Embora não houvesse diferença estatística significativa entre os valores médios do tempo de desaceleração da onda E (TDE), o grupo indeterminado apresentou valores aumentados em relação ao controle (200,81±35,17 versus 191,57±36,08). Nas medidas da VFC, no domínio do tempo, os valores médios de NN50 (27,93±33,97 versus 138,75±176, 13, p=0,02), pNN50 (2,61±3,47 versus 11,66±16,16, p=0,04), índice geométrico (9757±2787 versus 13059±2793, p=0,01) apresentavam-se menores no grupo indeterminado com diferença estatística significante. Os índices SDNN (50,18±22,48 versus 53,55±12,61, p=0,70), rMSSD (23,05±13,78 versus 32,32±18,18, p=0,18) apresentavam valores médios diminuídos no grupo indeterminado, embora sem diferença estatística. No domínio da frequência, as variáveis (unidades normalizadas) HF FFT (transformada de Fourier) (29,40±13,96 versus 43,25±12,95, p=0,03), HF AR (autorregressivo) (29,26±14,7 versus 43,71±12,54, p=0,02) e LF FFT (70,59±13,96 versus 56,75±12,54, p=0,03), LF AR (70,74±14,75 versus 56,28±12,54, p=0,02) apresentaram diferenças estatísticas significantes, exibindo valores médios diminuídos em relação a HF e aumentados em relação a LF no grupo indeterminado, seja pela transformada de Fourier ou pelo método autorregressivo. A duração do relaxamento do esfíncter inferior (EEI) apresentou valores maiores nos pacientes na forma indeterminada (8,68±2,95 versus 5,73±1,80, p=0,04). Observou-se correlação significativa entre a onda E‟do Doppler tecidual e a variável HF FFT (r²=0,37, p=0,01), entre a onda E‟do Doppler tecidual e a variável HF AR (r²=0,38, p=0,01), entre a duração do relaxamento do EEI e HF AR (r²=0,55, p=0,01), entre a duração do relaxamento do EEI e LF AR (r²=0,39,p=0,05). Conclusão. Os valores de HF power são significativamente menores nos indivíduos chagásicos com a forma indeterminada; os valores de LF power são significativamente maiores, nos indivíduos chagásicos com a forma indeterminada podendo corresponder a disautonomia com predomínio simpático. Os valores 7 da onda E‟ são significativamente menores nos indivíduos chagásicos com a forma indeterminada, podendo corresponder a mínima alteração da função diastólica. A duração do relaxamento do EEI apresenta valores significativamente maiores nos pacientes chagásicos. A disautonomia e as alterações funcionais do ventrículo esquerdo e do esôfago podem ser fenômenos dependentes.
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O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônicaCunha, Delma Maria January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-18 / Fundamentos: A Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC) cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi (T.cruzi) compromete 20 a 30 % dos indivíduos infectados. No Brasil, 2 a 3 milhões de pessoas estavam infectadas até 1980 e na América Latina 18 milhões de pessoas. Dados mais recentes da OMS (1991) mostram que esse número diminuiu para 11 milhões até 1990. Um dos mecanismos propostos para explicar o dano miocárdico na CCC é o autoimune. Objetivos: Relacionar a titulação dos anticorpos anti \03B21 e anti M2 com função ventricular esquerda, disautonomia e arritmias cardíacas. Metodologia: Estudo transversal com 64 pacientes portadores de CCC confirmada sorologicamente por Elisa e Hemaglutinação. A titulação dos anticorpos anti-\03B21 e anti-M2 foi obtida pelo imunoensaio ELISA. A análise da função ventricular esquerda foi feita pelo ecocardiograma através da fração de ejeção (FE) pelo método de Simpson. As arritmias cardíacas foram avaliadas pelo Holter cardíaco de 24 h assim como a disautonomia (variabilidade da freqüência cardíaca). O teste ergométrico avaliou disautonomia (queda da frequência cardíaca no primeiro minuto de recuperação) e desempenho cardíaco durante o esforço. O eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR) avaliou o potencial arritmogênico em pacientes sem distúrbios de condução ao eletrocardiograma (ECG)
Resultados: Holter de 24h: existe uma correlação inversa significativa entre a titulação de anti-\03B21 com o SDNN index de 2 às 6h (rs = - 0,313; p= 0,041; n=43) e uma correlação direta significativa entre a titulação do anti- M2 com SDANN de 2 às 6h (rs = 0,317; 0,039; n=43) . Teste ergométrico: observou-se correlação direta significativa entre a titulação anti-\03B21 e o duplo produto (rs=0,371; p=0,005, n=56).O subgrupo com resposta cronotrópica normal apresentou titulação anti-\03B21 significativamente maior que o subgrupo com resposta cronotrópica deprimida (p = 0,023). O subgrupo com resposta inotrópica normal apresentou titulação anti-M2 significativamente maior que o subgrupo com resposta inotrópica deprimida (p=0,044). Ecocardiograma: FE (Simpson) não correlacionou significativamente com anti-B1 e anti-M2 (rs =0,045; p = 0,73 ; n=62), (rs =-0,036; p = 0,78), respectivamente. ECGAR: RMS>20 e LAS <38 não mostrou correlação significativa de RMS com as titulações de anti- \03B21 (rs-0,268; p= 0,26; n=18) e anti-M2 (rs= - 0,121; p=0,63; n=18) e de LAS com anti- \03B21 (rs =0,006; p = 0,98; n=18) e anti- M2 (rs=0,059; p=0,82; n=18). ECG: titulação de anti-\03B21 e anti- M2 foram significativamente maiores no grupo com Fibrilação atrial (FA) que no grupo sem FA (p=0,01) e (p=0,029) respectivamente. O subgrupo com ritmo cardíaco sinusal apresentou anti-M2 significativamente menor que o subgrupo sem ritmo cardíaco sinusal (p= 0,035)
Análise multivariada: o Duplo Produto (p=0,016) foi variável independente, ao nível de 5%, para titulação anti-\03B21. SDANN de 2 ás 6h (p=0,13) foi variável independente ao nível de 15% para explicar a titulação de anti-M2. Conclusões: Os anticorpos anti- \03B21 correlacionam de forma inversa e significativa com o SDNN index e o SDANN ao Holter de 24h no período de 2 às 6h, de forma direta com duplo produto ao teste ergométrico, resposta cronotrópica e com fibrilação atrial ao ECG. Os anticorpos anti-M2 correlacionam diretamente com o SDNN index e SDANN ao Holter, com a resposta inotrópica normal ao teste ergométrico e com a fibrilação atrial ao ECG. Análise multivariada: o duplo produto é variável independente (5%) para anti-\03B21 e SDANN(15%) é variável independente para anti- M2 / Fundamentals: The chronic chagas’ cardiopathy (CCC), whose etiologic agent is
the Trypanosoma cruzi (T.cruzi), commits 20 to 30 % of the infected subjects. I n
B r a zi l , 2 to 3 million people were infected until 1980 and, in Latin America, 18
million people. More recent data from OMS (1991) showed that this number
decreased to 11 million until 1990. Thus, one of the mechanisms proposed to
explain the myocardial damage is auto-immunity. Objectives: To relate anti-β1 and
anti-M2 antibodies titration with left ventricular function, dysautonomia and cardiac
arrhythmias. Methodology: Cross-sectional study with 64 patients serologically
confirmed by ELISA and He- magglutination to have CCC. The titration of the
anti-β1 and anti-M2 antibodies was obtained by ELISA. The analysis of the left
ventricular function was performed by echocardiography using the ejection fraction
(EF) by the Simpson method. The cardiac arrhythmias were evaluated by 24h
Holter and so was the dysautonomia (HEART RATE Variability). The stress test
was used to evaluate the dysautonomia (heart rate recovery at the first minute) and
the cardiac performance during stress. The signal-average electrocardiogram
(SAECG) was used to study the arrhythmogenic potential in patients without
conduction disturbances at the electrocardiogram (ECG). Results: 24h Holter: there
is a significant inverse correlation between the anti-β1 antibodies titration and
SDNN index from 2 to 6h (rs=- 0.313; p=0.041; n=43). Also, there is a significant
direct correlation between the anti-M2 antibodies titration and SDANN from 2 to 6h
(rs = 0.317; 0.039; n=43). StressTest: we observed a significant direct correlation
between the anti-β1 and the Double Product (rs=0.371; p=0.005, n=56). The
subgroup with normal chronotropic response showed significantly higher anti- β1
titration than the one with depressed chronotropic response (p = 0.023). The
subgroup with normal inotropic response showed significantly higher anti-M2
titration than the subgroup with depressed inotropic response (p=0.044).
Echocardiography: EF (Simpson) had no significant correla- tion with anti-β1 and
anti-M2 antibodies (rs =0.045; p = 0.73; n=62), (rs=-0.036; p = 0.78), respectively.
SAECG: RMS>20 and LAS <38 didn’t show significant correlation between the RMS
and the anti-β1 (rs -0.268; p= 0.26; n=18) and anti-M2 (rs = -0.121; p = 0.63;
n=18) titration, and neither between LAS and both, anti- β1 (rs=0.006; p = 0.98;
n=18) and anti-M2 (rs =0.059; p = 0.82; n=18), titrations. ECG: anti-β1 and anti-M2
antibodies titrations were significantly higher in the group with atrial fibrillation (AF)
than in the one without AF (p=0.01 and p=0.029, respectively). The subgroup with
sinus cardiac rhythm showed anti-M2 antibodies titration significantly lower than
the subgroup without (p=0.035). Multivariate Analysis: the Double Product
(p=0.016) was the independent variable, at the level of 5%, for the anti-β1 titration.
SDANN from 2 to 6h (p=0.13) was the independent variable, at the level of 15%, to
explain the anti-M2 titration. Conclusion: The anti-β1 antibodies significantly
inversely correlate with the SDNN index and the SDANN at the 24h Holter in the
period of 2 to 6h, and directly with the double product at the stress test,
chronotropic response and atrial fibrillation at the ECG. The anti-M2 antibodies
directly correlate with the SDNN index and SDANN at the Holter, with a normal
inotropic response at the stress test and with atrial fibrillation at the ECG.
Multivariate analysis: the double product is the independent variable (5%) for anti-
β1 and SDANN (15%) is the independent variable for anti-M2
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Verificação da presença de incompetência cronotrópica em pacientes com fibromialgia / Verification of the presence of autonomic impairment and chronotropic incompetence in patients with fibromyalgiaRibeiro, Roberta Potenza da Cunha 17 April 2013 (has links)
Os objetivos deste projeto foram avaliar o comportamento da modulação autonômica cardíaca em resposta ao exercício e logo após o mesmo e verificar a prevalência de insuficiência cronotrópica (IC) na coorte de pacientes com fibromialgia. Métodos: Quatorze mulheres com FM [idade 46 ± 3 anos; índice de massa corpórea (IMC) 26,6 ± 1,4 kg/ m2] e quatorze indivíduos saudáveis (controle) pareados por gênero, IMC (25,4 ± 1,3 kg/m2) e idade (41 ± 4 anos) fizeram parte desse estudo de corte transversal. As participantes foram submetidas a um teste ergoespirométrico em esteira onde foram avaliados o comportamento da frequência cardíaca (FC) durante o teste e logo após o término do mesmo. A reserva cronotrópica (RC) e a FC de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo (deltaFCR2) minutos após o teste foram calculadas para verificar a presença de disautonomia e de IC. Resultado: Pacientes com FM apresentaram menor consumo de oxigênio máximo (VO2max) quando comparadas com os sujeitos saudáveis (22 ± 1 versus controle: 32 ± 2 ml/kg/minuto, respectivamente, P < 0,001). Adicionalmente, as pacientes com FM apresentaram menor reserva cronotrópica (72,5 ± 5% versus controle: 106,1 ± 6%, P < 0,001), deltaFCR1 ( 24,5 ± 3bpm versus controle: 32,6 ± 2bpm, P = 0,059) e deltaFRC2 (34,3 ± 4bpm versus controle: 50,8 ± 3bpm, P = 0,002) do que seus pares saudáveis. A prevalência de IC foi de 57,1% entre as pacientes com FM. Conclusões: Pacientes com FM apresentaram disautonomia tanto durante o exercício quanto na recuperação do mesmo, e ainda, essa coorte de pacientes apresentou uma alta prevalência de IC. / We aimed to gather knowledge on the cardiac autonomic modulation in patients with fibromyalgia (FM) in response to exercise and to investigate whether this population suffers from chronotropic incompetence (CI). Methods: Fourteen women with FM (age: 46 ± 3 years; body mass index (BMI): 26.6 ± 1.4 kg/m2) and 14 gender-, BMI- (25.4 ± 1.3 kg/m2), and agematched (age: 41 ± 4 years) healthy individuals (CTRL) took part in this crosssectional study. A treadmill cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve. HR recovery (deltaHRR) was defined as the difference between HR at peak exercise and at both first (deltaHRR1) and second (deltaHRR2) minutes after the exercise test. Results: FM patients presented lower maximal oxygen consumption (VO2 max) when compared with healthy subjects (22 ± 1 versus CTRL: 32 ± 2 mL/kg/minute, respectively; P < 0.001). Additionally, FM patients presented lower chronotropic reserve (72.5 ± 5%versus CTRL: 106.1 ± 6%, P < 0.001), deltaHRR1 (24.5 ± 3hpm versus CTRL: 32.6 ± 2hpm, P = 0.059) and deltaHRR2 (34.3 ± 4hpm versus CTRL: 50.8 ± 3hpm, P = 0.002) than their healthy peers. The prevalence of CI was 57.1% among patients with FM. Conclusions: Patients with FM who undertook a graded exercise test may present CI and delayed HR recovery, both being indicative of cardiac autonomic impairment and higher risk of cardiovascular events and mortality.
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Verificação da presença de incompetência cronotrópica em pacientes com fibromialgia / Verification of the presence of autonomic impairment and chronotropic incompetence in patients with fibromyalgiaRoberta Potenza da Cunha Ribeiro 17 April 2013 (has links)
Os objetivos deste projeto foram avaliar o comportamento da modulação autonômica cardíaca em resposta ao exercício e logo após o mesmo e verificar a prevalência de insuficiência cronotrópica (IC) na coorte de pacientes com fibromialgia. Métodos: Quatorze mulheres com FM [idade 46 ± 3 anos; índice de massa corpórea (IMC) 26,6 ± 1,4 kg/ m2] e quatorze indivíduos saudáveis (controle) pareados por gênero, IMC (25,4 ± 1,3 kg/m2) e idade (41 ± 4 anos) fizeram parte desse estudo de corte transversal. As participantes foram submetidas a um teste ergoespirométrico em esteira onde foram avaliados o comportamento da frequência cardíaca (FC) durante o teste e logo após o término do mesmo. A reserva cronotrópica (RC) e a FC de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo (deltaFCR2) minutos após o teste foram calculadas para verificar a presença de disautonomia e de IC. Resultado: Pacientes com FM apresentaram menor consumo de oxigênio máximo (VO2max) quando comparadas com os sujeitos saudáveis (22 ± 1 versus controle: 32 ± 2 ml/kg/minuto, respectivamente, P < 0,001). Adicionalmente, as pacientes com FM apresentaram menor reserva cronotrópica (72,5 ± 5% versus controle: 106,1 ± 6%, P < 0,001), deltaFCR1 ( 24,5 ± 3bpm versus controle: 32,6 ± 2bpm, P = 0,059) e deltaFRC2 (34,3 ± 4bpm versus controle: 50,8 ± 3bpm, P = 0,002) do que seus pares saudáveis. A prevalência de IC foi de 57,1% entre as pacientes com FM. Conclusões: Pacientes com FM apresentaram disautonomia tanto durante o exercício quanto na recuperação do mesmo, e ainda, essa coorte de pacientes apresentou uma alta prevalência de IC. / We aimed to gather knowledge on the cardiac autonomic modulation in patients with fibromyalgia (FM) in response to exercise and to investigate whether this population suffers from chronotropic incompetence (CI). Methods: Fourteen women with FM (age: 46 ± 3 years; body mass index (BMI): 26.6 ± 1.4 kg/m2) and 14 gender-, BMI- (25.4 ± 1.3 kg/m2), and agematched (age: 41 ± 4 years) healthy individuals (CTRL) took part in this crosssectional study. A treadmill cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve. HR recovery (deltaHRR) was defined as the difference between HR at peak exercise and at both first (deltaHRR1) and second (deltaHRR2) minutes after the exercise test. Results: FM patients presented lower maximal oxygen consumption (VO2 max) when compared with healthy subjects (22 ± 1 versus CTRL: 32 ± 2 mL/kg/minute, respectively; P < 0.001). Additionally, FM patients presented lower chronotropic reserve (72.5 ± 5%versus CTRL: 106.1 ± 6%, P < 0.001), deltaHRR1 (24.5 ± 3hpm versus CTRL: 32.6 ± 2hpm, P = 0.059) and deltaHRR2 (34.3 ± 4hpm versus CTRL: 50.8 ± 3hpm, P = 0.002) than their healthy peers. The prevalence of CI was 57.1% among patients with FM. Conclusions: Patients with FM who undertook a graded exercise test may present CI and delayed HR recovery, both being indicative of cardiac autonomic impairment and higher risk of cardiovascular events and mortality.
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