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Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) de indivíduos com displasia cortical focal do tipo Taylor: buscando a compreensão da patogênese durante o processo de neurodiferenciação

Majolo, Fernanda January 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-05-15T12:03:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000488745-Texto+Confidencial-0.pdf: 413682 bytes, checksum: 1a141daff77ee9a4c165e409fbaaa159 (MD5) Previous issue date: 2018
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Avaliação das conexões intra-corticais e limites estruturais da displasia cortical focal tipo taylor em pacientes com epilepsia refratária

Dias, Daison Nelson Ferreira January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000430803-Texto+Completo-0.pdf: 10582763 bytes, checksum: f13a8b6e46e593111e0bbe6a37a24855 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introduction. The Taylor-type focal cortical dysplasia (FCD) commonly presents medically refractory epilepsy and predispose patients to surgical treatment in order to achieve seizure control. This study used the techniques of diffusion tensor imaging and tractography to assess changes in connectivity in the DCF. Methods. A cross-sectional controlled study with patients from Epilepsy Surgery Program of the Hospital São Lucas at Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul was delineated to evaluate the intra-cortical changes and the structural limits of Taylor-type focal cortical dysplasia with the use of diffusion tensor and tractography in patients referred for surgical treatment of epilepsy. Magnetic resonance images were obtained on a GE 1,5 T Signa Excite HD 8 channels (General Electric, Milwaukee, WI, USA) with diffusion tensor protocol prioritizing the small thickness. Results. First, the comparison between groups was made to the thalamus level in the axial plane. The mean and standard deviation away from this plane the line that passes through the anterior commissure and posterior commissure (AC-PC) were 10. 94 ± 3. 08 mm, respectively. Second, the comparison was from the dysplastic focus. When comparing the values of FA in perilesional areas situated up to 3 mm of the edge considered for the dysplasia to the opposite hemisphere in the same individual and the homologous area in the hemisphere corresponding in the control group, significant difference, p equal to 0,04 and 0,02, CI 95%, respectively, were found. This suggests that the area of dysplasia is a recruitment of fibers around the lesion, making the diffusion most anisotropic. The use of statistical technique discriminative Wilks' lambda distribution showed the value of T2 with the power to identify patients as belonging to the group dysplastic or control, when measured at the level of the posterior limb of right internal capsule (p=0,023, CI 95%). The authors shows the ADC and FA of the white matter of patients with dysplasia. Conclusion. The techniques of diffusion tensor imaging and tractography provide objective data that can be used in preoperative evaluation and in clinical follow up of patients with Taylor-type focal cortical dysplasia. Although the authors suggest further studies on the dysplastic cortex connectivity for evaluate the abnormalities in the mechanisms involved. / INTROCUÇÃO : A displasia cortical focal tipo Taylor (DCF) está frequentemente associada à epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso e, em alguns casos, os pacientes são submetidos ao tratamento cirúrgico para o controle das crises. Este estudo utilizou as técnicas de tensor de difusão e tractografia para avaliar as alterações na conectividade na DCF. METODOLOGIA : Um estudo transversal controlado, com pacientes do PCE, do HSL da PUCRS, foi desenhado para avaliar as alterações intra-corticais e a extensão das alterações estruturais na displasia cortical focal tipo Taylor utilizando as técnicas de imagem por tensor de difusão e tractografia, nos pacientes encaminhados para tratamento cirúrgico. As imagens de ressonância magnética foram obtidas em um equipamento GE 1,5 T Signa Excite HD 8 Canais (General Electric, Milwaukee, WI, EUA) com protocolo de tensor de difusão priorizando a pequena espessura de corte. A área displásica foi definida pelos critérios de ressonância magnética. RESULTADOS : A comparação entre os grupos aconteceu em duas etapas. Primeiro, num plano axial ao nível do tálamo a uma distância média da linha que passa entre a comissura anterior e posterior com respectivo desvio padrão de 10,94 ± 3,08 mm. Em seguida, a comparação foi feita ao nível do foco displásico. Os valores de AF são maiores nas áreas perilesionais situadas a uma distância máxima de 3 mm do limite considerado para as margens da displasia quando comparados aos valores de AF nas áreas correspondentes no hemisfério contralateral no mesmo individuo e no mesmo hemisfério no individuo controle, com p igual a 0,04 e 0,02, respectivamente, IC 95%. Isto sugere que a área displásica recruta fibras ao redor da lesão tornando a difusão mais anisotrópica. O uso da estatística discriminativa, Wilks' lambda distribution, evidenciou o valor de T2, ao nível do limbo posterior da cápsula interna direita, com o poder de identificar o paciente em relação aos grupos displásico e controle (p = 0,023, IC 95%). Os autores apresentam os valores do CDA e da AF para substância branca em pacientes com displasia cortical focal. CONCLUSÃO : As técnicas de imagem por tensor de difusão e tractografia fornecem dados objetivos que podem ser usados na avaliação pré-operatória e no segmento clínico dos pacientes com displasia cortical focal. Contudo, os autores recomendam a realização de outros estudos sobre a conectividade do córtex displásico para avaliar as anormalidades dos mecanismos envolvidos.
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Avalia??o das conex?es intra-corticais e limites estruturais da displasia cortical focal tipo taylor em pacientes com epilepsia refrat?ria

Dias, Daison Nelson Ferreira 17 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 430803.pdf: 10582763 bytes, checksum: f13a8b6e46e593111e0bbe6a37a24855 (MD5) Previous issue date: 2011-03-17 / INTRODU??O: A displasia cortical focal tipo Taylor (DCF) est? frequentemente associada ? epilepsia refrat?ria ao tratamento medicamentoso e, em alguns casos, os pacientes s?o submetidos ao tratamento cir?rgico para o controle das crises. Este estudo utilizou as t?cnicas de tensor de difus?o e tractografia para avaliar as altera??es na conectividade na DCF. METODOLOGIA: Um estudo transversal controlado, com pacientes do PCE, do HSL da PUCRS, foi desenhado para avaliar as altera??es intra-corticais e a extens?o das altera??es estruturais na displasia cortical focal tipo Taylor utilizando as t?cnicas de imagem por tensor de difus?o e tractografia, nos pacientes encaminhados para tratamento cir?rgico. As imagens de resson?ncia magn?tica foram obtidas em um equipamento GE 1,5 T Signa Excite HD 8 Canais (General Electric, Milwaukee, WI, EUA) com protocolo de tensor de difus?o priorizando a pequena espessura de corte. A ?rea displ?sica foi definida pelos crit?rios de resson?ncia magn?tica. RESULTADOS: A compara??o entre os grupos aconteceu em duas etapas. Primeiro, num plano axial ao n?vel do t?lamo a uma dist?ncia m?dia da linha que passa entre a comissura anterior e posterior com respectivo desvio padr?o de 10,94 ? 3,08 mm. Em seguida, a compara??o foi feita ao n?vel do foco displ?sico. Os valores de AF s?o maiores nas ?reas perilesionais situadas a uma dist?ncia m?xima de 3 mm do limite considerado para as margens da displasia quando comparados aos valores de AF nas ?reas correspondentes no hemisf?rio contralateral no mesmo individuo e no mesmo hemisf?rio no individuo controle, com p igual a 0,04 e 0,02, respectivamente, IC 95%. Isto sugere que a ?rea displ?sica recruta fibras ao redor da les?o tornando a difus?o mais anisotr?pica. O uso da estat?stica discriminativa, Wilks lambda distribution, evidenciou o valor de T2, ao n?vel do limbo posterior da c?psula interna direita, com o poder de identificar o paciente em rela??o aos grupos displ?sico e controle (p = 0,023, IC 95%). Os autores apresentam os valores do CDA e da AF para subst?ncia branca em pacientes com displasia cortical focal. CONCLUS?O: As t?cnicas de imagem por tensor de difus?o e tractografia fornecem dados objetivos que podem ser usados na avalia??o pr?-operat?ria e no segmento cl?nico dos pacientes com displasia cortical focal. Contudo, os autores recomendam a realiza??o de outros estudos sobre a conectividade do c?rtex displ?sico para avaliar as anormalidades dos mecanismos envolvidos.
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Avaliação da atividade da telomerase em células-tronco de pacientes com displasia cortical de Taylor

Borges, Juliano Viana January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-11T02:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000472135-Texto+Completo-0.pdf: 929985 bytes, checksum: 28553b1c8275c157e5128080cce87fe9 (MD5) Previous issue date: 2015 / The Cortical dysplasia is one of the most frequent forms of malformations of cortical development, with a condition that causes a large portion of refractory partial epilepsy to drug treatment. This condition is characterized by a heterogeneous group of cortical lesions and can also be described as cortical dysgenesis or neuronal migration disorder. The genetic factors involved in cortical dysplasia, such as the expression of the telomerase enzyme, are not commonly investigated, mainly due to the limited number of cases is the lack of an experimental model. Objective: This study aimed to analyze the activity and the expression of the enzyme telomerase in patients with cortical dysplasia of Taylor, normal fibroblasts, stem cells from umbilical cord tissue and human tumor. Methodology: the activity and expression of hTERT portion of telomerase were evaluated in patient fibroblasts with Cortical Dysplasia of Taylor (n = 1) and compared with control patients fibroblasts (n = 3) and umbilical cord stem cells (n = 3) and human tumor cell line A549 were maintained in culture. The analysis of the hTERT gene was done by PCR and the telomerase activity was measured by TRAP assay that uses real-time PCR. Results: telomerase activity was higher in tumor cells (Ct = 28. 32), while in other cell types and other types studied values were similar: control (Ct = 33. 73) Umbilical Cord (Ct = 32. 88) and dysplasia (Ct = 33. 56). The expression of hTERT portion of telomerase was the control group was 2,58x more expressed, the Dysplasia and tumor groups were 61,25x and 635,48x more expressed respectively as the control. Conclusion: The telomerase appeared to be more active and higher expression in the tumor cell line when compared to other cell types surveyed. The hTERT gene was more expressed in the patient Taylor cortical dysplasia than in the other groups and control umbilical cord indicating that telomerase is expressed in most patients with this disease. / A Displasia Cortical é uma das formas mais frequentes de malformações do desenvolvimento cortical, sendo uma patologia que causa uma grande parcela de epilepsias parciais refratárias ao tratamento medicamentoso. Essa patologia é caracterizada por um grupo heterogênio de lesões corticais, podendo também ser descrita como disgenesia cortical ou desordem de migração neuronal. Os aspectos genéticos envolvidos na displasia cortical, como a expressão da enzima telomerase, não são comumente investigados, principalmente devido ao número limitados de casos e a pela falta de um modelo experimental. Objetivo: este estudo teve como objetivo analisar a atividade e a expressão da enzima telomerase em pacientes com displasia cortical de Taylor, fibroblastos normais, células-tronco de tecido de cordão umbilical e linhagem tumoral humana. Metodologia: a atividade e expressão da porção hTERT da telomerase foram avaliadas em fibroblastos de paciente com Displasia Cortical de Taylor (n=1) e comparada com fibroblastos de pacientes do grupo controle (n=3) e células-tronco de cordão umbilical (n=3) e a linhagem tumoral A549 humanos que foram mantidas em cultura. A análise do gene hTERT foi feita por PCR e a atividade da telomerase foi medida pelo ensaio TRAP que utiliza a PCR em tempo real. Resultados: a atividade da telomerase foi maior nas células tumorais (Ct=28,32), ao passo que nos demais tipos celulares e nos demais tipos estudados os valores foram semelhantes: Controle (Ct=33,73) Cordão Umbilical (Ct=32,88) e Displasia (Ct=33,56). A expressão da porção hTERT da telomerase foi do grupo Controle foi 2,58x mais expresso, os grupos Dsiplasia e Tumor estavam 61,25x e 635,48x mais expressos, respectivamente que o Controle. Conclusão: a telomerase se mostrou mais ativa e com maior expressão na linhagem tumoral do que quando comparada com os outros tipos celulares pesquisados. O gene hTERT e mostrou mais expresso, no paciente com Displasia Cortical de Taylor do que nos outros grupos Controle e Cordão Umbilical, indicando que a telomerase é mais expressa em pacientes com esta patologia.
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C?lulas-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) de indiv?duos com displasia cortical focal do tipo Taylor : buscando a compreens?o da patog?nese durante o processo de neurodiferencia??o

Majolo, Fernanda 11 January 2018 (has links)
Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2018-03-26T16:55:48Z No. of bitstreams: 1 RODRIGO_BRACCINI_MADEIRA_DA_SILVA_TES.pdf: 6388000 bytes, checksum: c5e864eb62bd553c3a29e7bad1b85fef (MD5) / Rejected by Tatiana Lopes (tatiana.lopes@pucrs.br), reason: Devolvido porque o pdf inserido no TEDE ? de outro aluno. on 2018-03-28T14:20:43Z (GMT) / Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2018-03-28T14:24:15Z No. of bitstreams: 1 FERNANDA_MAJOLO_TES.pdf: 6002507 bytes, checksum: 764acb66fc06c518428a40b9eb5bdd26 (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lopes (tatiana.lopes@pucrs.br) on 2018-03-28T16:23:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FERNANDA_MAJOLO_TES.pdf: 6002507 bytes, checksum: 764acb66fc06c518428a40b9eb5bdd26 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-28T16:29:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FERNANDA_MAJOLO_TES.pdf: 6002507 bytes, checksum: 764acb66fc06c518428a40b9eb5bdd26 (MD5) Previous issue date: 2018-01-11 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Malformations of cortical development (MDC) include a wide spectrum of Central Nervous System (CNS) disorders related to a complex process of cortex formation. Focal Cortical Dysplasia (FCD), a common type of MDC, is reported as the most frequent structural brain lesion found in children with refractory epilepsy to drug treatment undergoing surgery. Surgical treatment, with complete resection of the dysplastic lesion, is able to stop the seizure resistant to antiepileptic drugs, improving the individual's quality of life and reducing morbidity. FCD is characterized by multiple types of alterations both in cortical architecture and in cytologic abnormalities and it?s pathogenesis is still unknown. In 2004, Palmini et al. classified DCF according to white matter and cortical layer architecture. Taylor-type FCD is characterized by cortical laminar disorganization and dysplastic neurons, compromising the organization of the cortex into six-layered traditionally known. Understanding the mechanisms of action of neurological diseases has involved the use of animal models. However, in the case of brain development of epileptic syndromes, many decades of study have failed to provide a conclusive insight of their mechanisms. Modeling neurological diseases is especially attractive for the application of induced pluripotent stem cells (iPSCs), making possible to derive specific neurons for in vitro studies, contributing to the investigation of the disease. The aim of the present study was to investigate the possible differences in neurogenesis and neurodifferentiation of iPSCs from fibroblasts of individuals affected by Taylor-type FCD and normal individuals. iPSCs were generated from skin fibroblasts of two FCD individuals and two healthy individuals, to form the control group. The reprogramming was done through the fibroblasts exposure to viral vectors containing the OCT4, KLF4, SOX2, and c-MYC genes and the clones were characterized by immunohistochemistry. iPSCs were neurodifferentiated and analyzed at the 14th, 22nd and 35th days. We also analyzed the brain tissue, fibroblasts and iPSCs cells from the individuals. Through qRT-PCR, the expression of 14 genes involved in the neurodifferentiation process were quantified. These genes are associated to neural migration and differentiation, synaptic aspects and Notch signaling. Both individuals were diagnosed with Taylor-type FCD, more specifically, type IIb. In general, individuals with dysplasia presented alterations in the relative quantification in the most genes analyzed compared to control individuals in all processes and study groups (fibroblasts, brain tissue, iPSCs 8 and neurodifferentiated cells). The genes involved in the neural migration and differentiation processes, as well as synaptic aspects and Notch signaling presented quite altered expressions in dysplastic individuals, with the beginning of the majority processes early, before the physiologically typical period. From the found results, we can infer that during the embryonic period, in the neurogenesis and neurodifferentiation process, individuals affected by the disease, possibly presents neuroblasts more sensitive to stimulus, presenting differences in the development of the Nervous System. These changes may be directly related to dysplastic brain development. This work extends the understanding of embryonic neurodevelopment, open up opportunities to further investigations of the involvement and influence of each genes analyzed in the pathogenesis of FCD, as well as in each mechanism of action involved in the brain development. / As Malforma??es do Desenvolvimento Cortical (MDC) re?nem uma ampla gama de patologias do Sistema Nervoso Central (SNC) relacionadas a um complexo processo de forma??o do c?rtex. A Displasia Cortical Focal (DCF), tipo comum de MDC, ? relatada como a les?o cerebral estrutural mais frequente encontrada em crian?as com epilepsia refrat?ria ao tratamento medicamentoso submetidas ? cirurgia. O tratamento cir?rgico, com a ressec??o completa da les?o displ?sica, ? capaz de cessar a convuls?o resistente a drogas antiepil?ticas, melhorando a qualidade de vida do indiv?duo e diminuindo a morbidade. A DCF ? caracterizada por m?ltiplos tipos de altera??es tanto na arquitetura cortical quanto em anormalidades citol?gicas e sua patog?nese ainda ? desconhecida. Em 2004, Palmini e colaboradores classificaram as DCF de acordo com observa??es na subst?ncia branca e na arquitetura da camada cortical. A DCF do tipo Taylor ? caracterizada por uma desorganiza??o laminar e neur?nios displ?sicos, comprometendo a organiza??o do c?rtex em seis camadas histol?gicas tradicionalmente conhecidas. A compreens?o dos mecanismos de a??o das doen?as neurol?gicas tem envolvido o uso de modelos animais. Por?m, no caso do desenvolvimento cerebral das s?ndromes epil?pticas muitas d?cadas de estudo n?o conseguiram fornecer uma vis?o conclusiva sobre seus mecanismos. Modelar doen?as neurol?gicas ? especialmente atraente para aplica??o das c?lulas pluripotentes induzidas (iPSCs), possibilitando derivar neur?nios espec?ficos do pr?prio paciente para estudos in vitro, contribuindo para a investiga??o da doen?a. O objetivo do presente estudo foi investigar as poss?veis diferen?as na neurog?nese e neurodiferencia??o de iPSCs a partir de fibroblastos de indiv?duos acometidos pela DCF do tipo Taylor e indiv?duos normais. As iPSCs foram geradas a partir de fibroblastos de pele de dois indiv?duos displ?sicos e dois indiv?duos saud?veis, para compor o grupo controle. A reprograma??o se deu atrav?s da exposi??o dos fibroblastos a vetores virais contendo os genes OCT4, KLF4, SOX2, e c-MYC e os clones gerados foram caracterizados por imunohistoqu?mica. As c?lulas iPSCs foram neurodiferenciadas e analisadas nos per?odos de 14, 22 e 35 dias. Tamb?m foram analisados o tecido cerebral, fibroblastos e c?lulas iPSCs dos indiv?duos. Atrav?s de qRT-PCR, a express?o de 14 genes envolvidos no processo de neurodiferencia??o foram quantificados. Estes genes est?o associados a migra??o e diferencia??o neural, 6 aspectos sin?pticos e sinaliza??o Notch. Ambos os indiv?duos foram diagnosticados com DCF do tipo Taylor, mais especificadamente, do tipo IIb. No geral, os indiv?duos displ?sicos apresentaram altera??es na quantifica??o relativa na maioria dos genes analisados comparados aos indiv?duos controle, em todos os processos e grupos de estudo (fibroblastos, tecido cerebral, iPSCs e c?lulas neurodiferenciadas). Os genes envolvidos nos processos de migra??o e diferencia??o neural, aspectos sin?pticos e sinaliza??o Notch apresentaram express?es bastante alteradas nos indiv?duos displ?sicos, com o in?cio da maioria dos processos precoces, antes do per?odo fisiologicamente t?pico. A partir dos resultados encontrados, podemos inferir que durante o per?odo embrion?rio, no processo de neurog?nese e neurodiferencia??o, indiv?duos acometidos pela doen?a, possivelmente possuem neuroblastos mais sens?veis a est?mulos, apresentando diferen?as no desenvolvimento do Sistema Nervoso. Essas altera??es podem estar diretamente relacionadas com a forma??o do c?rebro displ?sico. Este trabalho amplia a compreens?o do neurodesenvolvimento embrion?rio, abrindo portas para futuras investiga??es de forma mais aprofundada sobre o envolvimento e influ?ncia de cada um dos genes analisados na patog?nese da DCF, bem como em cada mecanismo de a??o envolvido na forma??o do c?rebro.
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O uso da elastografia por ultrassom para identificar displasias corticais focais em pacientes com epilepsia durante o procedimento cirúrgico / The use of ultrasound elastography to identify focal cortical dysplasia in pacients with epilepsy during the surgical procedure

Pereira, Arthur Bertoldi 07 August 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo estudar um caso específico de epilepsia refratária causada por uma má formação no tecido cerebral, denominada displasia cortical focal (DCF). Por ser uma má formação no cérebro, suas consequências aparecem desde a infância, em que ela, a DCF, é a principal causadora das epilepsias de caso refratário. O mapeamento da região com DCF geralmente é feito por meio de imagens de ressonância magnética em conjunto com outras técnicas, como, por exemplo, o PET (positron emission tomography), o EEG (eletroencefalograma) intracraniano, entre outras. Contudo, por serem técnicas muito caras, de difícil realização ou muito invasivas, e por sabermos que as regiões displásicas possuem uma rigidez diferente da do restante do cérebro, foi proposto nesta dissertação o estudo desses casos utilizando uma técnica barata, simples, não invasiva e sensível à rigidez tecidual, a elastografia por ultrassom, na qual, para causar a deformação do tecido cerebral, foram usadas próprias artérias internas do cérebro. Para tal estudo, criamos um algoritmo de processamento de dados com uma interface gráfica GUI (graphical user interface) capaz de mudar os parâmetros de processamento e ver seus resultados em tempo real. Em seguida, esse algoritmo foi estudado em um ambiente controlado em material mimetizador de tecido biológico (phantom), no qual construímos um bloco de 10 x 10 x 12cm3, preenchido com material que mimetiza as propriedades mecânicas e acústicas do tecido mole e inserimos nele uma bexiga canudo preenchida com um uido simulador de sangue e uma inclusão mais rígida do que a base do material, posicionada acima do canudo. Foi utilizado, também, um acionador mecânico pulsátil para simular a pulsação mecânica equivalente à pulsação sanguínea da artéria cerebral. Foram feitas imagens elastográcas e de velocidade utilizando somente a deformação causada pelo deslocamento da bexiga, no interior do phantom, e, através de uma transformada de Fourier, foi calculado o período de pulsação da bexiga. Vimos que as imagens elastográcas e de velocidade foram capazes de localizar a inclusão, e o processamento temporal pode nos mostrar com precisão a frequência de pulsação da bexiga canudo. Finalizada essa etapa laboratorial, zemos o mesmo procedimento, porém in vivo, para dois casos: um com DCF tipo III-B, no qual não enxergávamos nada no modo B; e outro com tipo II-B, no qual foi observado uma diferença de impedância mecânica pelo modo B. As imagens foram coletadas durante o procedimento cirúrgico pelo próprio cirurgião usando um transdutor microconvexo acoplado a uma plataforma de ultrassom, modelo Sonix RP, e processadas num segundo momento. Vimos, no primeiro caso, pelas imagens elastográcas, as regiões mais rígidas, supostamente displásicas, que não estavam aparecendo no modo B e, no segundo caso, uma região maior do que a apresentada no modo B. Nossos resultados das medidas de frequência da pulsação arterial, para ambas as situações, 61; 5BPM e 91BPM, caram bastante próximos do valor medido com o eletrocardiograma durante a coleta do sinal, 65BPM e 94BPM, respectivamente. Por meio dos resultados da análise histológica, pudemos conrmar que o que estávamos enxergando com nosso programa era realmente uma região displásica. Dessa forma, concluímos que nosso algoritmo funcionou bem para esses casos clínicos. / The mainly goal of this work was to study a specic case of refractory epilepsy generated by a malformation in the brain tissue, called focal cortical dysplasia (FCD). Due the fact it is a brain malformation its eects show up since the childhood where it is the principal epilepsy generator. The mapping of this region is usually made by magnetic resonance images with another technique, such as, for instance, the PET (position emition tomography), the EEG (electrocardiogram), and others. However, for the fact that these techniques are expensive, dicult to perform or invasive, and knowing that the dysplastic regions are stier than the regular brain tissue, it was proposed in this dissertation the use of ultrasound elastography as a cheaper, simpler and noninvasive image modality capable to detect dierences in the tissue stiness of the FCD region. To generate the strain in the brain tissue it was used the pulsation of the local arteries. To achieve our goal, we created a data processing algorithm in MATLAB with a graphic user interface (GUI) capable to change the processing parameters to see its results in real time. This algorithm was tested in phantom using a block of tissue mimicking material (10 x 10 x 12 cm3). A balloon of latex led with a blood mimicking uid was immersed in the middle of the phantom and a cylindrical inclusion of 1 cm of diameter was immersed above the balloon. The bulb of the balloon was keep outside of the phantom to be mechanically pressured by a dedicated magnetic actuator, simulating the mechanical pulsation of the brain arteries. The velocity and elastography images were studied using just the strain caused by the displacement of the wall of the balloon tube inside the phantom. The period of pulsation was precisely calculated from these images. After that, we did the same procedure in two in vivo cases: one with FCD type III-B; and the other with FCD type II-B. All our intraoperative images were acquired for the surgeons using a micro convex transducer linked to an Ultrasound platform (Sonix RP) and, then, processed o-line. In the B mode scanning we didnât see any formation inside the brain for the rst case, and for the second, we did. In the elastographic images we saw a clearly stiffer region in the rst case that was invisible in the B mode; and for the second case, we saw a bigger stiffer region than we saw in the B mode imaging too. And for both results, the arteria pulsation frequency, 61.5 BPM and 91 BPM, were veryclose to the measured value collected in the electrocardiogram during the surgery, 65 BPM and 94 BPM, respectively. Analyzing the histological results we could conrm that what we were showing in our elastographic images were FCD, indeed. Thereby we concluded that our algorithm had worked in these clinical data.
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Avalia??o da atividade da telomerase em c?lulas-tronco de pacientes com displasia cortical de Taylor

Borges, Juliano Viana 04 February 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-07-10T22:49:41Z No. of bitstreams: 1 472135 - Texto Completo.pdf: 929985 bytes, checksum: 28553b1c8275c157e5128080cce87fe9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-10T22:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 472135 - Texto Completo.pdf: 929985 bytes, checksum: 28553b1c8275c157e5128080cce87fe9 (MD5) Previous issue date: 2015-02-04 / The Cortical dysplasia is one of the most frequent forms of malformations of cortical development, with a condition that causes a large portion of refractory partial epilepsy to drug treatment. This condition is characterized by a heterogeneous group of cortical lesions and can also be described as cortical dysgenesis or neuronal migration disorder. The genetic factors involved in cortical dysplasia, such as the expression of the telomerase enzyme, are not commonly investigated, mainly due to the limited number of cases is the lack of an experimental model. Objective: This study aimed to analyze the activity and the expression of the enzyme telomerase in patients with cortical dysplasia of Taylor, normal fibroblasts, stem cells from umbilical cord tissue and human tumor. Methodology: the activity and expression of hTERT portion of telomerase were evaluated in patient fibroblasts with Cortical Dysplasia of Taylor (n = 1) and compared with control patients fibroblasts (n = 3) and umbilical cord stem cells (n = 3) and human tumor cell line A549 were maintained in culture. The analysis of the hTERT gene was done by PCR and the telomerase activity was measured by TRAP assay that uses real-time PCR. Results: telomerase activity was higher in tumor cells (Ct = 28.32), while in other cell types and other types studied values were similar: control (Ct = 33.73) Umbilical Cord (Ct = 32.88) and dysplasia (Ct = 33.56). The expression of hTERT portion of telomerase was the control group was 2,58x more expressed, the Dysplasia and tumor groups were 61,25x and 635,48x more expressed respectively as the control. Conclusion: The telomerase appeared to be more active and higher expression in the tumor cell line when compared to other cell types surveyed. The hTERT gene was more expressed in the patient Taylor cortical dysplasia than in the other groups and control umbilical cord indicating that telomerase is expressed in most patients with this disease. / A Displasia Cortical ? uma das formas mais frequentes de malforma??es do desenvolvimento cortical, sendo uma patologia que causa uma grande parcela de epilepsias parciais refrat?rias ao tratamento medicamentoso. Essa patologia ? caracterizada por um grupo heterog?nio de les?es corticais, podendo tamb?m ser descrita como disgenesia cortical ou desordem de migra??o neuronal. Os aspectos gen?ticos envolvidos na displasia cortical, como a express?o da enzima telomerase, n?o s?o comumente investigados, principalmente devido ao n?mero limitados de casos e a pela falta de um modelo experimental. Objetivo: este estudo teve como objetivo analisar a atividade e a express?o da enzima telomerase em pacientes com displasia cortical de Taylor, fibroblastos normais, c?lulas-tronco de tecido de cord?o umbilical e linhagem tumoral humana. Metodologia: a atividade e express?o da por??o hTERT da telomerase foram avaliadas em fibroblastos de paciente com Displasia Cortical de Taylor (n=1) e comparada com fibroblastos de pacientes do grupo controle (n=3) e c?lulas-tronco de cord?o umbilical (n=3) e a linhagem tumoral A549 humanos que foram mantidas em cultura. A an?lise do gene hTERT foi feita por PCR e a atividade da telomerase foi medida pelo ensaio TRAP que utiliza a PCR em tempo real. Resultados: a atividade da telomerase foi maior nas c?lulas tumorais (Ct=28,32), ao passo que nos demais tipos celulares e nos demais tipos estudados os valores foram semelhantes: Controle (Ct=33,73) Cord?o Umbilical (Ct=32,88) e Displasia (Ct=33,56). A express?o da por??o hTERT da telomerase foi do grupo Controle foi 2,58x mais expresso, os grupos Dsiplasia e Tumor estavam 61,25x e 635,48x mais expressos, respectivamente que o Controle. Conclus?o: a telomerase se mostrou mais ativa e com maior express?o na linhagem tumoral do que quando comparada com os outros tipos celulares pesquisados. O gene hTERT e mostrou mais expresso, no paciente com Displasia Cortical de Taylor do que nos outros grupos Controle e Cord?o Umbilical, indicando que a telomerase ? mais expressa em pacientes com esta patologia.
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Avalia??o da migra??o e neurodiferencia??o de c?lulas-tronco pluripotentes induzidas (iPSC) de pacientes com displasia cortical

Marinowic, Daniel Rodrigo 03 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-06-22T19:22:17Z No. of bitstreams: 1 TES_DANIEL_RODRIGO_MARINOWIC_COMPLETO.pdf: 16202491 bytes, checksum: 5bb7aaf0de3a700a163c7437ecf2adef (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T19:22:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_DANIEL_RODRIGO_MARINOWIC_COMPLETO.pdf: 16202491 bytes, checksum: 5bb7aaf0de3a700a163c7437ecf2adef (MD5) Previous issue date: 2016-03-03 / Changes in the cerebral cortex development are presented as a group of distinct defects with a not well-defined pathogenesis. The focal cortical dysplasia (FCD) is one of the most frequent form of cortical development malformation, that encompasses multiple types of changes both in the cortical architecture and cytological abnormalities. It is an underlying pathology of a significant proportion of partial epilepsy refractory to drug treatment. Especially the limited number of cases and the lack of suitable experimental models rarely document the mechanisms involved with the genesis of FCD. The scarse predictive preclinical models that can be used to study the pathophysiology and to translate the therapeutic discovery from animal models to human use, strengthens the need to study the brain development from cells originated from patients that harbor these central nervous systems diseases. The generation of iPSC cells and the differentiation into specific cells and tissues will provide important testing and an unique ability to study the development and progress of CNS diseases. The objective of this study was to establish a cellular model of focal cortical dysplasia through the generation of induced pluripotent stem cells (iPSC) from fibroblasts derived from affected patients. Human fibroblasts were obtained from skin biopsies from two patients and cultured up to the fifth passage. Immunofluorescence analysis of AKT/mTOR signaling pathways was performed in the dysplastic brain tissue. iPSC cells were generated from fibroblasts through transfection with a viral vector containing the genes OCT4, KLF4, SOX2, and C-MYC and characterized by immunohistochemistry. Cell migration co-cultured with fibroblast and iPSC was investigated. Morphological and molecular characterization of neurodifferentiated iPSC were performed by immunohistochemistry and PI3K/ATK/mTOR signaling pathway analysis. Both patients were diagnosed with FCD type IIb. The AKT and mTOR phosphorylated and non-phosphorylated was higher in brain sections from patient 01. iPSC clones from patients and controls were generated from skin fibroblasts. Both iPSC from patients and controls showed polarization and morphology similar to nerve cells. In the cell migration assay, fibroblasts derived from FCD migrate with greater intensity within 24 hours (p<0,0001) and 48 hours (p<0,001), and iPSC cells did not present difference in cell migration. During neurodifferentiation, iPSC cells from patients with FCD showed lower values of 4EBP-1, ?-catenin, CIAP-1, CIAP-2 and PI3K, and higher values of MCL 1 gene expression. Changes in cell migration in adult tissue, uncontrolled cell proliferation, cell adhesion protein deficiency, and alterations in the expression of genes responsible for apoptosis and PI3K pathway that are implicated with an complete and well successful CNS formation. Alterations in some of these were detected in cells and iPSC from patients with FCD and may be related to the ethiopathology of the disease. / As altera??es do desenvolvimento do c?rtex cerebral apresentam-se como um grupo de malforma??es com uma distin??o e patog?nse ainda n?o bem definidas. A displasia cortical focal (DCF) ? uma das formas mais frequentes de malforma??es do desenvolvimento cortical, sendo a patologia subjacente a uma parcela significativa de epilepsias parciais refrat?rias ao tratamento medicamentoso. A displasia cortical focal engloba m?ltiplos tipos de altera??es tanto na arquitetura cortical quanto em anormalidades citol?gicas. Palmini e colaboradores classificaram as displasias corticais focais de acordo com observa??es na subst?ncia branca e na arquitetura da camada cortical. Os mecanismos envolvidos na g?nese da DCF s?o pouco investigados, principalmente pelo n?mero limitado de casos e a falta de modelos experimentais adequados e suas causas provavelmente est?o relacionadas a muta??es som?ticas. A falta de modelos pr?-cl?nicos preditivos que possam ser utilizados no estudo da fisiopatologia e o hist?rico enfraquecido quando se trata em traduzir a descoberta terap?utica de modelos animais para o uso humano, fortalece a necessidade de estudar o desenvolvimento cerebral a partir de c?lulas originadas do pr?prio paciente. A gera??o de c?lulas iPSC e diferencia??o tecidual espec?fica de c?lulas de pacientes acometidos por doen?as neurol?gicas relevantes possui um valor inestim?vel para a realiza??o de testes al?m de fornecerem uma capacidade adicional e ?nica para estudar o desenvolvimento inicial e a progress?o das patologias associadas ao SNC. O objetivo do presente trabalho ? estabelecer um modelo celular de Displasia Cortical Focal atrav?s da gera??o de c?lulas-tronco pluripotentes induzidas (iPSC) a partir de fibroblastos de pacientes afetados. Fibroblastos humanos foram obtidos de bi?psias de pele de dois pacientes com DCF e foram cultivados at? a quinta passagem. Foi realizada an?lise imunopatol?gica e das vias de sinaliza??o AKT/mTOR no tecido cerebral displ?sico. C?lulas iPSC foram geradas a partir dos fibroblastos atrav?s da exposi??o a vetores virais contendo os genes OCT4, KLF4, SOX2, e C-MYC e caracterizadas por imunohistoqu?mica. Foi realizado ensaio de migra??o celular dos fibroblastos (24h, 48h e 72h) e das iPSC (3 dias e 7 dias). As c?lulas iPSC foram neurodiferenciadas e analisadas nos per?odos de 14 dias, 22 dias e 35 dias. Nesses per?odos, foram realizadas an?lises morfol?gicas, imunohistoqu?mica (polariza??o) e moleculares (genes relacionados a via PI3K/ATK/mTOR). Ambos os pacientes foram diagnosticados com DCF tipo IIb. O paciente 01 apresentou valores maiores que o paciente 02 em rela??o ? ?rea marcada das vias AKT e mTOR, tanto na via fosforilada como n?o fosforilada no tecido cerebral, com diferen?as estatisticamente significativas. Clones iPSC dos pacientes e controles foram gerados e caracterizados a partir dos fibroblastos de pele. Tanto as iPSC dos pacientes quanto do controle apresentaram morfologia e polariza??o semelhante a c?lulas nervosas ap?s protocolo de neurodiferencia??o. No ensaio de migra??o celular, fibroblastos com DCF migraram com mais intensidade em 24 horas (p<0,0001) e 48 horas (p<0,001). As c?lulas iPSC n?o apresentaram diferen?a no potencial de migra??o celular nos per?odos analisados. Durante o protocolo de neurodiferencia??o, as c?lulas iPSC dos pacientes com DCF apresentaram valores menores de express?o dos genes 4EBP-1, ?-Catenina, CIAP-1, CIAP-2 e PI3K, e valores mais elevados da express?o de MCL 1. Altera??es na migra??o celular no tecido adulto e em processos como de prolifera??o celular acentuada, defici?ncia de prote?na de ades?o celular, altera??o na express?o de genes respons?veis pelo controle de apoptose e altera??o na via PI3K respons?vel no sistema nervoso central pela sobreviv?ncia celular, controle de apoptose, migra??o neuronal, desenvolvimento morfol?gico dos neur?nios e forma??o das neurotransmiss?es, puderam ser evidenciadas nas c?lulas dos pacientes com DCF em rela??o aos pacientes controle e podem estar relacionadas com a forma??o do c?rebro com displasia.
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Mutações somáticas em componentes da via mTOR em pacientes diagnosticados com hemimegalencefalia e epilepsia / Somatic mutations in components of the mTOR pathway in patients diagnosed with hemimegalencephaly and epilepsy

Garcia, Camila Araujo Bernardino 12 December 2018 (has links)
As displasias corticais focais constituem um grupo de malformações do desenvolvimento cortical cerebral. São consideradas a causa mais comum de epilepsia refratária na população pediátrica. A hemimegalencefalia faz parte deste grupo de malformação do desenvolvimento cortical e clinicamente devastadora em crianças, caracterizada pelo crescimento distorcido e anormal de um hemisfério cerebral. O mTOR (Mammalian Target of Rapamycin) é uma proteína quinase, que normalmente funciona como um regulador central de importantes funções fisiológicas, incluindo o crescimento e proliferação celular, metabolismo, autofagia, e sobrevivência e morte celular. O objetivo deste estudo foi identificar o defeito genético específico da hemimegalencefalia analisando os genes das vias de sinalização do mTOR. Foram selecionados 10 pacientes diagnosticados com hemimegalencefalia com faixa etária entre 0 á 18 anos de idade. Os pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico foram designados para a coleta do material biológico (sangue e tecido encefálico) para análise genômica. Foram encontradas variantes somáticas de três genes relacionados a via mTOR com alto índice de patogenicidade, sendo elas; mutações missense na MTOR, HME 6584 (c.7255G> A, p.Glu2419Lys), HME 4146 (c.7498A> T, p.L7105f) mutações missense do gene PIK3CA, HME 4149 E542K (c.1624G> A), HME 4143 (c.1258T> C, p.C420R). A hipótese mediante esses resultados é que a mutação somática de genes que estão presentes na via mTOR podem ser uma das causas genéticas da HME. Essas observações sugeriram que a HME representa um espectro de distúrbios do neurodesenvolvimento resultando de distintas progenitoras que são determinados pelo tempo em que a mutação ocorreu durante o desenvolvimento cerebral. Pode-se esperar que uma mutação que ocorre precocemente durante o desenvolvimento afete um grande número de células e resulte em uma malformação maior, ao passo que a mesma mutação ocorrendo mais tarde no desenvolvimento poderia causar uma menor malformação. No futuro, numerosas mutações somáticas em genes conhecidos ou novos serão, sem dúvida, reveladas em amostras de cérebros ressecados e assim, possíveis correlações entre genótipos e fenótipos podem emergir, permitindo que o diagnóstico clínico genético ajude a prever o desfecho do paciente / Focal cortical dysplasias constitute a group of malformations of cerebral cortical development. They are considered the most common cause of refractory epilepsy in the pediatric population. Hemimegalencephaly is part of this group of malformation of cortical development and clinically devastating in children, characterized by the distorted and abnormal growth of a cerebral hemisphere. MTOR (Mammalian Target of Rapamycin) is a protein kinase, which normally functions as a central regulator of important physiological functions, including cell growth and proliferation, metabolism, autophagy, and cell death and survival. The aim of this study was to identify the specific genetic defect of hemimegalencephaly by analyzing the genes of the mTOR signaling pathways. Ten patients diagnosed with hemimegalencephaly with ages ranging from 0 to 18 years of age were selected. Patients submitted to the surgical procedure were assigned to the collection of biological material (blood and brain tissue) for genomic analysis. Somatic variants of three genes related to the mTOR pathway with high pathogenicity index were found; missense mutations in the MTOR, HME 6584 (c.7255G> A, p.Glu2419Lys), HME 4146 (c.7498A> T, p.Leu7105Phe) missense mutations of the PIK3CA gene, HME 4149 (c.1624G> A Glu542Lys), HME 4143 (c.1258 -> C, p.Cys420Arg). The hypothesis by these results is that the somatic mutation of genes that are present in the mTOR pathway may be one of the genetic causes of HME. These observations have suggested that HME represent a spectrum of neurodevelopmental disorders resulting from distinct progenitors that are determined by the time the mutation occurred during brain development. A mutation that occurs early in development may be expected to affect a large number of cells and result in a larger malformation, whereas the same mutation occurring later in development could cause a minor malformation. In the future, numerous somatic mutations in known or new genes will undoubtedly be revealed in samples of resected brains and thus, possible correlations between genotypes and phenotypes may emerge, allowing genetic clinical diagnosis to help predict the outcome of the patient
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Preditores neurofisiológicos e anatômicos dos resultados cirúrgicos em pacientes com epilepsia refratária associada à displasia cortical focal

Camargo, Daiane Piccolotto Carvalho January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422598-Texto+Completo-0.pdf: 1351554 bytes, checksum: 22248aa2eb43d9dad9079ea2b7472de1 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introduction: focal cortical dysplasia is one of the most frequent malformations of cortical development and is closely related intractable epilepsy in children and adults. They are characterized by histological, imaging and electrophysiological characteristics. So far have been described 5 types of magnetic resonance imaging of patients with focal cortical dysplasia. Objectives: To study the relationship between cortical dysplastic lesions and epileptiform electroencephalogram surface and Electrocorticography. Describe the histological patterns, imaging and electrophysiological and surgical results found. Try to correlate electrophysiological patterns and outcome after surgery. Methods: Will be evaluated histology, electroencephalogram, electrocorticography and the MRI of 63 patients operated in the service of epilepsy surgery at the Hospital São Lucas da Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul surgical results (regarding the seizure control) were assessed by review of medical records, verifying the status of the rate of success in controlling seizures in consultation with latest revision. These data were confirmed and detailed with a telephone call, where specific questions were performed according to structured form.Results: We observed that 55. 5% of patients were seizure-free at 1 year after surgery. The last visit 47% of patients remained seizure-free. The variables that correlated with favorable prognosis were complete resection of discharges during the surgery and to be free of attacks in the first year after surgery. The only variable that correlated with seizure-free interval was complete resection of the discharges. A magnetic resonance imaging correlated significantly with histopathology findings. Finally, due to the peculiar behavior of epileptic seizures in patients with focal cortical dysplasia, was described a new scale of surgical outcomes for this disease. Conclusion: The surgical outcome of the seizure according to data presented correlates statistically significantly with complete resection of epileptogenic discharges suggestive of dysplasia and with a favorable outcome at one year after surgery. / Introdução: Displasia cortical focal é uma das formas mais freqüentes de malformações do desenvolvimento cortical, estando intimamente relacionada com epilepsia de difícil controle em crianças e adultos. Caracterizam-se por alterações histológicas, imaginológicas e eletrofisiológicas peculiares. Até o momento foram descritos 5 tipos de achados na ressonância magnética de pacientes com displasia cortical focal. Objetivos: Estudar as relações entre lesões displásicas corticais e descargas epileptiformes ao eletroencefalograma de superfície e à Eletrocorticografia. Descrever os padrões histológicos, imaginológicos e eletrofisiológicos, bem como os resultados cirúrgicos encontrados. Tentar correlacionar padrões eletrofisiológicos e desfecho pós-cirúrgico. Métodos: Serão avaliados a histologia, o eletroencefalograma, a eletrocorticografia e a ressonância magnética de 63 pacientes operados no serviço de cirurgia da epilepsia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Os resultados cirúrgicos (quanto ao controle de crises) foram avaliados através de revisão de prontuários, verificando-se o status quanto à taxa de sucesso no controle de crises na consulta de revisão mais recente. Estes dados foram confirmados e detalhados através de ligação telefônica, onde foram efetuadas perguntas específicas de acordo com ficha estruturada.Resultados: Foi observado que 55,5% dos pacientes estavam livres de crise em um ano após a cirurgia. Na última visita 47% dos pacientes permaneceram sem crises. As variáveis que se correlacionaram com prognóstico favorável foram ressecção completa das descargas durante a cirurgia, estar livre de crises no primeiro ano do pós-operatório. A única variável que se correlacionou com o intervalo livre de crises foi ressecção completa das descargas. A ressonância magnética de crânio se correlacionou de forma significativa com os achados histopatológicos. Por fim, devido ao comportamento peculiar das crises epilépticas nos pacientes com displasia cortical focal, foi descrito uma nova escala de resultados cirúrgicos para esta patologia. Conclusão: O resultado cirúrgico das crises segundo os dados apresentados se correlaciona de forma estatisticamente significativa com ressecção completa das descargas epileptogênicas sugestivas de displasia e com um resultado favorável em um ano após a cirurgia.

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