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Correlação de biomarcadores ultrassonográficos preditores de aterosclerose precoce em mulheres na pós-menopausa

Rosa, Felipe Damascena January 2018 (has links)
Orientador: Marcone Lima Sobreira / Resumo: Introdução: Os eventos cardiovasculares são as principais causas de mortalidade no mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde. Predisposição genética, bem como fatores de risco clínico como hipertensão arterial, tabagismo, idade, dislipidemias, diabetes melito e obesidade são as bases para o desenvolvimento de doença aterosclerótica. A detecção da aterosclerose em sua fase pré-clínica, por meio da avaliação da espessura do complexo médio-intimal (CMI) e da variação da distensibilidade arterial (DART) após teste de hiperemia reativa poderia contribuir para a redução da morbidade e mortalidade por causa cardiovascular. Objetivos:compreender as relações entre biomarcadores ecográficos precoces (CMI e DART) em mulheres pós- menopausa e os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares: idade, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito tipo 2 (DM-2), dislipidemias, índice de massa corpórea, tabagismo. Assim como avaliar a possível correlação entre os biomarcadores de aterosclerose precoce e disfunção endotelial mensurados pela ultrassonografia. Materiais e Métodos: clínico, analítico e transversal, com 217 mulheres atendidas, submetidas a questionário e exame físico padronizado, bem como avaliação ecográfica da espessura do CMI e DART. A análise estatística foi realizada por meio de regressão logística múltipla e quando necessário, o Teste de Tukey para análise de variância, por meio do software SAS 9.3. Foram considerados resultados com significân... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: cardiovascular events are the main causes of mortality in the world, according to data from the World Health Organization. Genetic predisposition, as well as clinical risk factors such as hypertension, smoking, age, dyslipidemias, diabetes mellitus and obesity are the bases for development of atherosclerotic disease. The detection of atherosclerosis in its preclinical phase, through the evaluation of the thickness of the medial-intimal complex (MIC) and the variation in arterial distensibility (DART) after a reactive hyperemia test could contribute to the reduction of cardiovascular morbidity and mortality. Objectives: To understand the relationships between early ultrasound biomarkers (IMC and DART) in postmenopausal women and the main risk factors for cardiovascular diseases: age, systemic arterial hypertension (SAH), type 2 diabetes mellitus (DM-2), dyslipidemias, body mass index, smoking. As well as evaluating the possible correlation between the biomarkers of early atherosclerosis and endothelial dysfunction measured by ultrasonography. Materials and Methods: clinical, analytical and transversal, with 217 women attended, submitted to a questionnaire and standardized physical examination, as well as ultrasound evaluation of the thickness of the IMC and DART. Statistical analysis was performed through multiple logistic regression and, when necessary, the Tukey test for analysis of variance, using SAS 9.3 software. Results were considered statistically signifi... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Repercussão funcional da disfunção endotelial venosa na hipertensão arterial sistêmica: correlação entre função endotelial e complacência venosas e débito cardíaco / Functional repercussion of venous endothelial dysfunction in systemic arterial hypertension: correlation between venous endothelial function and venous compliance and cardiac output

Ferreira Filho, Júlio César Ayres 20 April 2011 (has links)
Enquanto há inúmeros trabalhos evidenciando a participação do território arterial na fisiopatologia da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), pouco ainda se conhece da real participação do território venoso nessa doença. Estudos prévios demonstraram menor complacência venosa até mesmo em pacientes hipertensos limítrofe, e esta alteração não pode ser explicada como sendo apenas conseqüente a alteração do sistema simpático. Acrescidos a estas alterações, foi demonstrada disfunção endotelial no território venoso em pacientes com fatores de risco cardiovascular, incluindo HAS. Entretanto, ainda existem poucas informações sobre a correlação da disfunção endotelial venosa e/ou da capacitância e complacência venosas e seu impacto funcional na HAS. Neste protocolo foram avaliados 27 indivíduos do Grupo Controle (GC) (idade de 36,8±9,2 anos, 13 homens, IMC de 24,6±4,6 Kg/m2) e 31 pacientes do Grupo Hipertenso (GH) (idade de 38,2±10,5 anos, 15 homens e IMC de 26,1±3,1 Kg/m2). Curvas de pressão arterial (PA) foram obtidas de forma não invasiva com o Finometer®, durante 10 minutos de repouso na posição supina (basal) e durante 10minutos em manobra de modulação de volume (Tilt test). Por meio da análise das curvas, foram calculadas variáveis hemodinâmicas [PA sistólica e diastólica (PAS e PAD), freqüência cardíaca (FC), débito cardíaco (DC), índice cardíaco (CI), índice de volume sistólico (SVI) e índice de resistência vascular periférica (PRI)], além de ser realizada a análise espectral da FC (VFC) e da PAS (VPA). A capacitância e complacência venosas do antebraço foram aferidas por meio da pletismografia e a função endotelial venosa pela técnica da veia dorsal da mão (DHV), ambas avaliadas somente no momento basal. Resultados: O padrão hemodinâmico: o GH comparado com o GC apresentou maior PAS e PAD no momento basal (p<0,05). Em resposta ao Tilt test, houve: aumento de FC (p<0,05), diminuição da PAS (p<0,05), do DC (p<0,05), do CI (p<0,05) e do SVI (p<0,05) em ambos os grupos, de semelhante intensidade. Na avaliação da VFC no basal, não se detectou diferença entre os grupos com relação à FC, aos componentes normalizados da VFC (%LF, %HF) e na relação LF/HF (modulação autonômica). Em resposta ao Tilt test, em ambos os Grupos, houve aumento da FC (p<0,05) e da %LF (p<0,05), e queda da %HF (p<0,05), porém o GC apresentou respostas mais exacerbadas comparadas as do GH. Na avaliação da variabilidade da pressão arterial (VPA), observamos que todos os parâmetros foram semelhantes entre os grupos, tanto no basal quanto em reposta ao Tilt test, o mesmo ocorrendo na avaliação da sensibilidade do barorreflexo (ALFA LF). Com relação à capacitância venosa, o GH apresentou uma redução significativa (p<0,05) comparada ao GC nas pressões de oclusão de 30 e 40mmHg [4,8 (3,8-5,7) - 3,6 (2,8-4,6) vs 5,5 (4,8-7,3) - 4,7 (3,8-6,4), respectivamente]. A complacência venosa foi menor no GH. Considerando a função endotelial venosa, detectou-se uma menor venodilatação máxima em resposta a acetilcolina no GH [62,9 (38,3 79,9) vs 81,7 (65,3 99,1)], e similar venodilatação em resposta ao nitroprussiato de sódio, indicando a presença de disfunção endotelial venosa neste Grupo. Não foi possível evidenciar correlações entre diferentes parâmetros: complacência venosa e função endotelial venosa, DC, RVP e componente LF da PAS e nem entre função endotelial venosa com DC e RVP. Pode-se concluir que, na população de hipertensos estudada, há uma coexistência entre disfunção endotelial venosa e menor complacência venosa, porém não se evidenciaram correlações significativas entre estas variáveis, com os métodos utilizados no presente estudo / While there are numerous studies showing the involvement of the arteries in the pathophysiology of systemic arterial hypertension (AH), less is known about the role of the venous system in this disease. Previous studies have demonstrated lower venous compliance in established and borderline hypertensive patients, and this change can not be explained only by an increase in sympathetic activity. It is hypothesized that a lower venous compliance may have an impact on cardiac filling pressures and consequently on blood pressure levels. Furthermore, venous endothelial dysfunction, characterized by a decrease in venous dilation, was detected in patients with AH and with other cardiovascular risk factors. Therefore, we aimed to establish a correlation between venous endothelial dysfunction with venous compliance, and with venous compliance with different hemodynamic parameters. Casuistic and Methods: a total of 31 patients with stage 1 and 2 of AH (HG) (age of 38.2 ± 10.5 years, 15 men and BMI of 26.1 ± 3.1 kg/m2) and 27 normotensive subjects the control group (CG) (age 36.8 ± 9.2 years, 13 men, BMI 24.6 ± 4.6 kg/m2) were evaluated. Curves of blood pressure (BP) were obtained non-invasively with Finometer ® device, and were recorded for 10-minute in both supine (baseline) position and during tilt test maneuver. By analyzing the curves, hemodynamic variables [systolic and diastolic BP (SBP and DBP), heart rate (HR), cardiac output (CO), cardiac index (CI), stroke volume index (SVI) and index vascular resistance (IVS)], and spectral analysis of HR (HRV) and SBP (BPV) were performed. The venous capacitance and compliance of the forearm were measured by plethysmography and venous endothelial function by the technique of dorsal hand vein (DHV), both assessed only at baseline. Results: At baseline, the HG showed a different hemodynamic pattern compared to the CG, with higher SBP and DBP. In response to the tilt test, both groups presented a similar response: an increase in HR (p<0.05) and a decrease in SBP, CO, IC, and of SVI (p<0.05). In the assessment of HRV at baseline, there was no difference between groups for HR, %LF, %HF and LF/HF ratio. In response to Tilt test in both groups both groups showed an increase in HR (p<0.05) and LF% (p<0.05), and a decrease in HF% (p<0.05), but the CG had higher changes compared to HG. All parameters of blood pressure variability and baroreflex sensitivity (ALFA LF) were similar between groups. HG showed a significant reduction (p<0.05) in venous capacitance compared to GC at occlusion pressures of 30 and 40 mmHg [4.8 (3.8 to 5.7) - 3.6 (2, 8 to 4.6) vs 5.5 (4.8 to 7.3) - 4.7 (3.8 to 6.4), respectively]. Venous compliance was lower in HG, and also the venous endothelial function. It was possible to detect a smaller venodilation response to acetylcholine in the HC [62.9 (38.3 to 79.9) vs 81.7 (65.3 to 99.1)], and similar venodilation in response to sodium nitroprusside, indicating the presence of venous endothelial dysfunction in this group. There were no significant correlations between venous endothelial dysfunction with venous compliance, and with venous compliance with different hemodynamic parameters and autonomic parameters. In conclusion, in the hypertensive population studied it was demonstrated the coexistence of venous endothelial dysfunction and reduced venous compliance, but it was not possible to detect significant correlations between those variables with the methods used in the present study
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Repercussão funcional da disfunção endotelial venosa na hipertensão arterial sistêmica: correlação entre função endotelial e complacência venosas e débito cardíaco / Functional repercussion of venous endothelial dysfunction in systemic arterial hypertension: correlation between venous endothelial function and venous compliance and cardiac output

Júlio César Ayres Ferreira Filho 20 April 2011 (has links)
Enquanto há inúmeros trabalhos evidenciando a participação do território arterial na fisiopatologia da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), pouco ainda se conhece da real participação do território venoso nessa doença. Estudos prévios demonstraram menor complacência venosa até mesmo em pacientes hipertensos limítrofe, e esta alteração não pode ser explicada como sendo apenas conseqüente a alteração do sistema simpático. Acrescidos a estas alterações, foi demonstrada disfunção endotelial no território venoso em pacientes com fatores de risco cardiovascular, incluindo HAS. Entretanto, ainda existem poucas informações sobre a correlação da disfunção endotelial venosa e/ou da capacitância e complacência venosas e seu impacto funcional na HAS. Neste protocolo foram avaliados 27 indivíduos do Grupo Controle (GC) (idade de 36,8±9,2 anos, 13 homens, IMC de 24,6±4,6 Kg/m2) e 31 pacientes do Grupo Hipertenso (GH) (idade de 38,2±10,5 anos, 15 homens e IMC de 26,1±3,1 Kg/m2). Curvas de pressão arterial (PA) foram obtidas de forma não invasiva com o Finometer®, durante 10 minutos de repouso na posição supina (basal) e durante 10minutos em manobra de modulação de volume (Tilt test). Por meio da análise das curvas, foram calculadas variáveis hemodinâmicas [PA sistólica e diastólica (PAS e PAD), freqüência cardíaca (FC), débito cardíaco (DC), índice cardíaco (CI), índice de volume sistólico (SVI) e índice de resistência vascular periférica (PRI)], além de ser realizada a análise espectral da FC (VFC) e da PAS (VPA). A capacitância e complacência venosas do antebraço foram aferidas por meio da pletismografia e a função endotelial venosa pela técnica da veia dorsal da mão (DHV), ambas avaliadas somente no momento basal. Resultados: O padrão hemodinâmico: o GH comparado com o GC apresentou maior PAS e PAD no momento basal (p<0,05). Em resposta ao Tilt test, houve: aumento de FC (p<0,05), diminuição da PAS (p<0,05), do DC (p<0,05), do CI (p<0,05) e do SVI (p<0,05) em ambos os grupos, de semelhante intensidade. Na avaliação da VFC no basal, não se detectou diferença entre os grupos com relação à FC, aos componentes normalizados da VFC (%LF, %HF) e na relação LF/HF (modulação autonômica). Em resposta ao Tilt test, em ambos os Grupos, houve aumento da FC (p<0,05) e da %LF (p<0,05), e queda da %HF (p<0,05), porém o GC apresentou respostas mais exacerbadas comparadas as do GH. Na avaliação da variabilidade da pressão arterial (VPA), observamos que todos os parâmetros foram semelhantes entre os grupos, tanto no basal quanto em reposta ao Tilt test, o mesmo ocorrendo na avaliação da sensibilidade do barorreflexo (ALFA LF). Com relação à capacitância venosa, o GH apresentou uma redução significativa (p<0,05) comparada ao GC nas pressões de oclusão de 30 e 40mmHg [4,8 (3,8-5,7) - 3,6 (2,8-4,6) vs 5,5 (4,8-7,3) - 4,7 (3,8-6,4), respectivamente]. A complacência venosa foi menor no GH. Considerando a função endotelial venosa, detectou-se uma menor venodilatação máxima em resposta a acetilcolina no GH [62,9 (38,3 79,9) vs 81,7 (65,3 99,1)], e similar venodilatação em resposta ao nitroprussiato de sódio, indicando a presença de disfunção endotelial venosa neste Grupo. Não foi possível evidenciar correlações entre diferentes parâmetros: complacência venosa e função endotelial venosa, DC, RVP e componente LF da PAS e nem entre função endotelial venosa com DC e RVP. Pode-se concluir que, na população de hipertensos estudada, há uma coexistência entre disfunção endotelial venosa e menor complacência venosa, porém não se evidenciaram correlações significativas entre estas variáveis, com os métodos utilizados no presente estudo / While there are numerous studies showing the involvement of the arteries in the pathophysiology of systemic arterial hypertension (AH), less is known about the role of the venous system in this disease. Previous studies have demonstrated lower venous compliance in established and borderline hypertensive patients, and this change can not be explained only by an increase in sympathetic activity. It is hypothesized that a lower venous compliance may have an impact on cardiac filling pressures and consequently on blood pressure levels. Furthermore, venous endothelial dysfunction, characterized by a decrease in venous dilation, was detected in patients with AH and with other cardiovascular risk factors. Therefore, we aimed to establish a correlation between venous endothelial dysfunction with venous compliance, and with venous compliance with different hemodynamic parameters. Casuistic and Methods: a total of 31 patients with stage 1 and 2 of AH (HG) (age of 38.2 ± 10.5 years, 15 men and BMI of 26.1 ± 3.1 kg/m2) and 27 normotensive subjects the control group (CG) (age 36.8 ± 9.2 years, 13 men, BMI 24.6 ± 4.6 kg/m2) were evaluated. Curves of blood pressure (BP) were obtained non-invasively with Finometer ® device, and were recorded for 10-minute in both supine (baseline) position and during tilt test maneuver. By analyzing the curves, hemodynamic variables [systolic and diastolic BP (SBP and DBP), heart rate (HR), cardiac output (CO), cardiac index (CI), stroke volume index (SVI) and index vascular resistance (IVS)], and spectral analysis of HR (HRV) and SBP (BPV) were performed. The venous capacitance and compliance of the forearm were measured by plethysmography and venous endothelial function by the technique of dorsal hand vein (DHV), both assessed only at baseline. Results: At baseline, the HG showed a different hemodynamic pattern compared to the CG, with higher SBP and DBP. In response to the tilt test, both groups presented a similar response: an increase in HR (p<0.05) and a decrease in SBP, CO, IC, and of SVI (p<0.05). In the assessment of HRV at baseline, there was no difference between groups for HR, %LF, %HF and LF/HF ratio. In response to Tilt test in both groups both groups showed an increase in HR (p<0.05) and LF% (p<0.05), and a decrease in HF% (p<0.05), but the CG had higher changes compared to HG. All parameters of blood pressure variability and baroreflex sensitivity (ALFA LF) were similar between groups. HG showed a significant reduction (p<0.05) in venous capacitance compared to GC at occlusion pressures of 30 and 40 mmHg [4.8 (3.8 to 5.7) - 3.6 (2, 8 to 4.6) vs 5.5 (4.8 to 7.3) - 4.7 (3.8 to 6.4), respectively]. Venous compliance was lower in HG, and also the venous endothelial function. It was possible to detect a smaller venodilation response to acetylcholine in the HC [62.9 (38.3 to 79.9) vs 81.7 (65.3 to 99.1)], and similar venodilation in response to sodium nitroprusside, indicating the presence of venous endothelial dysfunction in this group. There were no significant correlations between venous endothelial dysfunction with venous compliance, and with venous compliance with different hemodynamic parameters and autonomic parameters. In conclusion, in the hypertensive population studied it was demonstrated the coexistence of venous endothelial dysfunction and reduced venous compliance, but it was not possible to detect significant correlations between those variables with the methods used in the present study
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Avaliação funcional do endotelio venoso e arterial em pacientes com hipertensão arterial refrataria / Functional evaluation of venous and arterial endothelium in patients with refractory hypertension

Souza, Leoni Adriana de 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Heitor Moreno Junior, Juan Carlos Yugar Toledo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T18:08:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_LeoniAdrianade_D.pdf: 2182223 bytes, checksum: 8e22db6a7776453957b37130a24a1a82 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Segundo o VII JNC, Hipertensão arterial refratária (HAR) é definida como sendo a elevação persistente dos níveis pressóricos (acima de 140 mmHg) à despeito de tratamento farmacológico tríplice, pleno, incluindo um diurético, em pacientes com boa adesão e sem causas secundárias de hipertensão arterial ou pseudo-hipertensão. Quando exposto aos fatores de risco, como a hipertensão arterial (HA), o endotélio apresenta alterações funcionais denominadas genericamente de disfunção endotelial, onde ocorre principalmente uma menor biodisponibilidade de óxido nítrico (NO) e de substâncias vasodilatadoras ou uma maior produção de substâncias vasoconstritoras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a função do endotélio vascular no leito venoso e arterial em pacientes com HAR. Após a triagem e adesão rigorosa, os 86 pacientes foram seqüencialmente incluídos no estudo, dos quais 33 foram caracterizados como hipertensos resistentes (HAR), 50,7±8,5 anos, 28 pacientes como hipertensos controlados (HA), 54,9±12,0 anos e 25 normotensos controle (NT), 35,8±12,1anos. Todos os grupos foram submetidos ao exame da função endotelial venosa pela técnica da veia dorsal da mão (DHVT), do endotélio arterial pela vasodilatação mediada pelo fluxo (VMF) e velocidade de onda de pulso (VOP). Os principais resultados do presente estudo mostraram: a) diferença estatisticamente significante entre os grupos HAR e NT (p<0,05) em relação à vasodilatação endotélio dependente no leito venoso, o mesmo não ocorrendo com a venodilatação induzida por nitroprussiato de sódio (endotélio independente); b) alterações funcionais do leito arterial dependente do endotélio, através da vasodilatação mediada pelo fluxo entre os grupos HAR e NT (p<0,0005) e HA e NT (p<0,003) e a vasodilatação não dependente do endotélio perante estímulo farmacológico entre os grupos HAR e NT (p<0,0001) e HA e NT (p<0,01); c) rigidez arterial constatada pela VOP entre os grupos HAR e NT (p<0,0001) e HA e NT (p<0,03). Pacientes HAR apresentam disfunção vascular venosa, observada pela diminuição da venodilatação endotélio dependente, caracterizada por redução da complacência de veia dorsal da mão (CVDM) em resposta à administração de acetilcolina, assim como ocorre diminuição da vasodilatação mediada pelo fluxo e NTG (artéria braquial), mensuradas pela técnica da vasodilatação mediada pelo fluxo (VMF) e aumento da rigidez arterial / Abstract: Refractory Hypertension (RH) is conventionally defined as a persistent elevation in blood pressure (systolic > 140 or diastolic > 90 mmHg), even on a triple drug regimen at maximal doses including a diuretic, in patients with good adhesion and without secondary causes of hypertension or pseudo-hypertension. When exposed to risk factors, such as hypertension, the endothelium presents functional alterations, denominated endothelial dysfunction, with a reduced bioavailability of nitric oxide (NO) and vasodilation agents or an increased production of vasoconstrictor agents. The objective of this work was to evaluate the vascular endothelial function in venous and arterial networks of patients with RH After careful selection, a total of 86 patients were included in the study; 33 were characterized as resistant hypertensives (50.7±8.5 years), 28 as controlled hypertensives (54.9±12.0 years) and 25 as apparently healthy volunteers (35.8±12.1 years). All participants were submitted to an evaluation of the venous endothelial function by the dorsal hand vein technique, the arterial endothelium by flow-mediated vasodilation and the Arterial Stiffness. The main results of this study showed: a) a significant difference between the RH and NT Groups (p< 0.05) in respect to endothelial-dependent vasodilatation in the venous network; this was not seen in endothelium-independent vasodilatation induced by sodium nitroprusside; and b) functional alterations of the arterial network as seen by endothelial-dependent vasodilation comparing the RH and NT (p<0.0005) and CH and NT (p<0.003) and endothelial independent vasodilatation on evaluating the pharmacological response comparing RH and NT (p<0.0001) and CH and NT (p<0.01); and c) arterial stiffness by pulse wave velocity comparing the RH and NT Groups (p<0.0001) and CH and NT (p<0.03). RH patients present with venous vascular dysfunction, identified by a decrease in the endothelium-dependent vasodilatation characterized by a reduction in compliance of the dorsal hand vein in response to the administration of acetylcholine. Additionally, a decrease in nitroglycerin-induced flow-mediated vasodilatation (brachial artery) was observed and elevated arterial stiffness / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Validação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica sintomática / Validation of defining characteristics of the nursing diagnosis ineffective peripheral tissue perfusion in patients with peripheral arterial disease in the lower limbs

Silva, Rita de Cassia Gengo e 10 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias. / INTRODUCTION: The nursing diagnosis Ineffective Peripheral Tissue Perfusion (PTPI) and its defining characteristics (CD) have not yet been validated in patients with peripheral arterial obstructive disease (DAOP) in the lower limbs, through tests that evaluate functional capacity and arterial vascular function. OBJECTIVE: To validate some CD of PTPI in patients with symptomatic DAOP and verify the relevance of these characteristics in determining this nursing diagnosis. METHOD: 65 patients with DAOP were selected (62.2 + 8.1 years; 56.9% male; ankle brachial index - ABI = 0.59 + 0.14), in which PTPI was diagnosed considering the presence of intermittent claudication and ABI <0.90, and 17 control subjects (63.4 + 8.7 years; 41.2% male; ABI = 1.14 + 0.08). All participants were submitted to physical assessment, ABI measurement, evaluation of functional capacity and arteries functional properties. ABI was calculated for each leg, dividing the higher pressure of the ankle by the higher pressure of the arms, whereas the worst ABI was considered. Patients with ABI related to DAOP were split according to the impairment of peripheral circulation. Functional capacity was determined through the six-minute walk test (TC6). Total and pain free distances were recorded. Arteries funcional properties were evaluated in terms of arterial stiffness (C-F PWV and C-R PWV) using the Complior®, and in terms of vascular reactivity using high-resolution ultrasound in basal condition and after reactive hyperemia and sublingual administration of nitrate. Reactive hyperemia promotes endotlhelium dependent vasodilation which is flow mediate (DMF); nitrate is a nitric oxide donor and causes endothelium independent vasodilation. RESULTS: The prevalence of the CD absent or weak peripheral pulses was higher among patients with PTPI compared with control subjects (> 70.0% versus 5.3%, respectively, p < 0.001). Patients with PTPI traveled shorter distances in the TC6 (265.1 + 77.4 versus 354.7 + 42.1 m, p < 0.001), presented higher C-F PWV (12.2 + 4.0 versus 9.6 + 2.2 m/s, p = 0.016), lower FMD (2.7 + 4.2% versus 6.1 + 5.4%, p = 0.014) and lower post nitrate dilation (14.3 + 8.4% versus 20.6 + 10.0%, p = 0.019) than the control group. The individual analysis of CD showed that their presence were associated with reduction in the total and pain free walking distances in TC6, increased C-F PWV, and diminished FMD and post nitrate dilation. The absent or weak dorsalis pedis and/or posterior tibial arterial pulses in the cluster analysis predicted: (1) poor functional capacity, reduction of 61 meters in the total walking distance and 124 meters in the pain free walking distance; (2) higher arterial stiffness, because the average of C-F PWV increased 18%; and (3) greater impairment of vascular reactivity, evidenced by a reduction of 2.6% in the FMD. In addition, alteration in the amplitude of some peripheral pulse or bruit in the left femoral artery increased 1024 times the risk of PTPI. Total and pain free walking distances in the TC6, C-F PWV and the post nitrate dilation were significantly associated with greater impairment of peripheral circulation evaluated through ABI. An increase of 1m of pain free travelled distance reduced the risk of severe (or moderate and severe) impairment of peripheral circulation in 0.8% (CI 95% = 0.985 - 0.998), whereas an increase of 1m/s in the C-F PWV increased the risk by 23.7% (CI 95% = 1.057 - 1.448). CONCLUSION: The CD absent or weak peripheral pulses was the most relevant characteristic determining the nursing diagnosis PTPI because it presented the highest prevalence, was associated with reduced functional capacity, and presented a strong association with arteries functional alteration.
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Hipersensibilidade do seio carotídeo: prevalência em pacientes com síncope e pré-síncope e comparação com indivíduos assintomáticos / Carotid sinus hypersensitivity: prevalence in patients with syncope and near syncope and comparison with asymptomatic individuals

Wu, Tan Chen 08 April 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A Hipersensibilidade do seio carotídeo (HSC) é a exacerbação do reflexo normal e foi definida como ocorrência de pausa ventricular 3 segundos ou redução da pressão arterial sistólica (PAS) 50 mmHg em resposta à massagem do seio carotídeo (MSC). Fenômeno relacionado à idade, raramente diagnosticado em pacientes com menos de 50 anos, tem recebido especial atenção como causa de síncope e quedas inexplicadas nos idosos, nas últimas décadas, com relatos de taxas de prevalências superiores a 45%. Entretanto, ainda não estão claras as implicações diagnósticas da HSC na síncope, com resultados controversos na literatura. OBJETIVOS: Determinar a prevalência da HSC em pacientes com sintomas de síncope e pré-síncope e comparar com indivíduos assintomáticos. Correlacionar a resposta à MSC com a rigidez aórtica e os parâmetros anatômicos e funcionais carotídeos. MÉTODOS: Foram avaliados em estudo prospectivo 99 pcts sintomáticos, com síncope ou pré-síncope a esclarecer (idade média de 69 anos, 41,4% homens), e 66 pcts assintomáticos para controle (idade média de 73 anos, 34,8% homens). Excluíram-se pacientes com cardiopatia estrutural ou com contraindicações para MSC. A MSC foi realizada no ponto com maior impulsão carotídea por 5 segundos, com o registro contínuo e não invasivo da pressão arterial (PA) e eletrocardiograma, com o paciente em postura ortostática a 70º. Foram consideradas respostas anormais: cardioinibitória (CI): assistolia 3 segundos e vasodepressora (VD): redução da PAS 50 mmHg. O índice da rigidez arterial foi obtido por meio de medida da velocidade de onda de pulso carotídeo-femoral (VOP). As características anatômicas e funcionais da carótida foram determinadas por medidas de diâmetro, espessura íntima-média carotídea (EIMC) e índice de distensibilidade. RESULTADOS: Não foram constatadas diferenças nas respostas obtidas na MSC entre os grupos, com 67,7% e 60,6% de respostas fisiológicas; 24,2% e 25,8% de respostas CI; 8,1% e 13,6% de respostas VD em grupo sintomáticos e assintomáticos, respectivamente (p=0,466). Não foram observadas correlações entre a resposta à MSC, tanto com a VOP como com a EMIC, a distensibilidade e o diâmetro carotídeo. CONCLUSÕES: 1- A prevalência de HSC e resposta hemodinâmica à MSC em pacientes com sintomas de síncope e pré-síncope foram semelhantes a pacientes assintomáticos provenientes da mesma instituição, com características clínicas semelhantes. 2- Não foi observada correlação significativa entre a rigidez arterial, medida por meio da VOP, EIMC, distensibilidade e diâmetro carotídeo e a resposta à MSC / The carotid sinus hypersensitivity (CSH) is the exaggeration of the normal reflex and was defined by occurrence of asystole 3 seconds or fall in systolic BP 50 mmHg in response to carotid sinus massage (CSM). Phenomenon related to age, rarely diagnosed in patients younger than 50 years, has gained importance as a cause of syncope and unexplained falls in the elderly in recent decades with reported prevalence rates above 45%. However, the correlation between CSH and syncope etiology is still controversial. OBJECTIVE: To determine the prevalence of CSH in patients with syncope and near syncope of unknown origin and compare with asymptomatic individuals; to evaluate the correlation between CSM responses and arterial stiffness. METHODS: We studied prospectively 99 symptomatic pts with syncope or near syncope (mean age 69 years, 41.4% men) and 66 asymptomatic controls (mean age 73 years, 34.8% men). Patients with significant structural heart disease or with contraindications to CSM were excluded. The CSM was performed at the point with maximal carotid pulsation, for 5 seconds with continuous and noninvasive blood pressure and electrocardiogram recording at 70° in upright posture. Were considered abnormal responses: cardioinhibitory (CI): asystole 3 seconds and vasodepressor (VD): decrease in systolic BP 50 mmHg. The aortic stiffness was determined by aortic pulse wave velocity (PWV). The anatomical and functional characteristics of the carotid were determined by measurements of diameter, intima-media thickness (IMT) and distensibility index. RESULTS: There were no differences in the responses obtained in the CSM between the groups, being 67.7 % and 60.6% physiological responses, 24.2% and 25.8% CI responses and 8.1% and 13.6% VD responses in symptomatic and asymptomatic groups, respectively (p=0.466). There were no correlations between response to the CSM with VOP, IMT, carotid diameter and distensibility. CONCLUSIONS: The prevalence of CSH in patients with symptoms of syncope and near syncope was similar to asymptomatic patients from the same institution with similar clinical characteristics. There was no significant correlation between arterial stiffness, measured by PWV, IMT, carotid diameter and distensibility with the response to CSM
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Validação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica sintomática / Validation of defining characteristics of the nursing diagnosis ineffective peripheral tissue perfusion in patients with peripheral arterial disease in the lower limbs

Rita de Cassia Gengo e Silva 10 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias. / INTRODUCTION: The nursing diagnosis Ineffective Peripheral Tissue Perfusion (PTPI) and its defining characteristics (CD) have not yet been validated in patients with peripheral arterial obstructive disease (DAOP) in the lower limbs, through tests that evaluate functional capacity and arterial vascular function. OBJECTIVE: To validate some CD of PTPI in patients with symptomatic DAOP and verify the relevance of these characteristics in determining this nursing diagnosis. METHOD: 65 patients with DAOP were selected (62.2 + 8.1 years; 56.9% male; ankle brachial index - ABI = 0.59 + 0.14), in which PTPI was diagnosed considering the presence of intermittent claudication and ABI <0.90, and 17 control subjects (63.4 + 8.7 years; 41.2% male; ABI = 1.14 + 0.08). All participants were submitted to physical assessment, ABI measurement, evaluation of functional capacity and arteries functional properties. ABI was calculated for each leg, dividing the higher pressure of the ankle by the higher pressure of the arms, whereas the worst ABI was considered. Patients with ABI related to DAOP were split according to the impairment of peripheral circulation. Functional capacity was determined through the six-minute walk test (TC6). Total and pain free distances were recorded. Arteries funcional properties were evaluated in terms of arterial stiffness (C-F PWV and C-R PWV) using the Complior®, and in terms of vascular reactivity using high-resolution ultrasound in basal condition and after reactive hyperemia and sublingual administration of nitrate. Reactive hyperemia promotes endotlhelium dependent vasodilation which is flow mediate (DMF); nitrate is a nitric oxide donor and causes endothelium independent vasodilation. RESULTS: The prevalence of the CD absent or weak peripheral pulses was higher among patients with PTPI compared with control subjects (> 70.0% versus 5.3%, respectively, p < 0.001). Patients with PTPI traveled shorter distances in the TC6 (265.1 + 77.4 versus 354.7 + 42.1 m, p < 0.001), presented higher C-F PWV (12.2 + 4.0 versus 9.6 + 2.2 m/s, p = 0.016), lower FMD (2.7 + 4.2% versus 6.1 + 5.4%, p = 0.014) and lower post nitrate dilation (14.3 + 8.4% versus 20.6 + 10.0%, p = 0.019) than the control group. The individual analysis of CD showed that their presence were associated with reduction in the total and pain free walking distances in TC6, increased C-F PWV, and diminished FMD and post nitrate dilation. The absent or weak dorsalis pedis and/or posterior tibial arterial pulses in the cluster analysis predicted: (1) poor functional capacity, reduction of 61 meters in the total walking distance and 124 meters in the pain free walking distance; (2) higher arterial stiffness, because the average of C-F PWV increased 18%; and (3) greater impairment of vascular reactivity, evidenced by a reduction of 2.6% in the FMD. In addition, alteration in the amplitude of some peripheral pulse or bruit in the left femoral artery increased 1024 times the risk of PTPI. Total and pain free walking distances in the TC6, C-F PWV and the post nitrate dilation were significantly associated with greater impairment of peripheral circulation evaluated through ABI. An increase of 1m of pain free travelled distance reduced the risk of severe (or moderate and severe) impairment of peripheral circulation in 0.8% (CI 95% = 0.985 - 0.998), whereas an increase of 1m/s in the C-F PWV increased the risk by 23.7% (CI 95% = 1.057 - 1.448). CONCLUSION: The CD absent or weak peripheral pulses was the most relevant characteristic determining the nursing diagnosis PTPI because it presented the highest prevalence, was associated with reduced functional capacity, and presented a strong association with arteries functional alteration.
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Hipersensibilidade do seio carotídeo: prevalência em pacientes com síncope e pré-síncope e comparação com indivíduos assintomáticos / Carotid sinus hypersensitivity: prevalence in patients with syncope and near syncope and comparison with asymptomatic individuals

Tan Chen Wu 08 April 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A Hipersensibilidade do seio carotídeo (HSC) é a exacerbação do reflexo normal e foi definida como ocorrência de pausa ventricular 3 segundos ou redução da pressão arterial sistólica (PAS) 50 mmHg em resposta à massagem do seio carotídeo (MSC). Fenômeno relacionado à idade, raramente diagnosticado em pacientes com menos de 50 anos, tem recebido especial atenção como causa de síncope e quedas inexplicadas nos idosos, nas últimas décadas, com relatos de taxas de prevalências superiores a 45%. Entretanto, ainda não estão claras as implicações diagnósticas da HSC na síncope, com resultados controversos na literatura. OBJETIVOS: Determinar a prevalência da HSC em pacientes com sintomas de síncope e pré-síncope e comparar com indivíduos assintomáticos. Correlacionar a resposta à MSC com a rigidez aórtica e os parâmetros anatômicos e funcionais carotídeos. MÉTODOS: Foram avaliados em estudo prospectivo 99 pcts sintomáticos, com síncope ou pré-síncope a esclarecer (idade média de 69 anos, 41,4% homens), e 66 pcts assintomáticos para controle (idade média de 73 anos, 34,8% homens). Excluíram-se pacientes com cardiopatia estrutural ou com contraindicações para MSC. A MSC foi realizada no ponto com maior impulsão carotídea por 5 segundos, com o registro contínuo e não invasivo da pressão arterial (PA) e eletrocardiograma, com o paciente em postura ortostática a 70º. Foram consideradas respostas anormais: cardioinibitória (CI): assistolia 3 segundos e vasodepressora (VD): redução da PAS 50 mmHg. O índice da rigidez arterial foi obtido por meio de medida da velocidade de onda de pulso carotídeo-femoral (VOP). As características anatômicas e funcionais da carótida foram determinadas por medidas de diâmetro, espessura íntima-média carotídea (EIMC) e índice de distensibilidade. RESULTADOS: Não foram constatadas diferenças nas respostas obtidas na MSC entre os grupos, com 67,7% e 60,6% de respostas fisiológicas; 24,2% e 25,8% de respostas CI; 8,1% e 13,6% de respostas VD em grupo sintomáticos e assintomáticos, respectivamente (p=0,466). Não foram observadas correlações entre a resposta à MSC, tanto com a VOP como com a EMIC, a distensibilidade e o diâmetro carotídeo. CONCLUSÕES: 1- A prevalência de HSC e resposta hemodinâmica à MSC em pacientes com sintomas de síncope e pré-síncope foram semelhantes a pacientes assintomáticos provenientes da mesma instituição, com características clínicas semelhantes. 2- Não foi observada correlação significativa entre a rigidez arterial, medida por meio da VOP, EIMC, distensibilidade e diâmetro carotídeo e a resposta à MSC / The carotid sinus hypersensitivity (CSH) is the exaggeration of the normal reflex and was defined by occurrence of asystole 3 seconds or fall in systolic BP 50 mmHg in response to carotid sinus massage (CSM). Phenomenon related to age, rarely diagnosed in patients younger than 50 years, has gained importance as a cause of syncope and unexplained falls in the elderly in recent decades with reported prevalence rates above 45%. However, the correlation between CSH and syncope etiology is still controversial. OBJECTIVE: To determine the prevalence of CSH in patients with syncope and near syncope of unknown origin and compare with asymptomatic individuals; to evaluate the correlation between CSM responses and arterial stiffness. METHODS: We studied prospectively 99 symptomatic pts with syncope or near syncope (mean age 69 years, 41.4% men) and 66 asymptomatic controls (mean age 73 years, 34.8% men). Patients with significant structural heart disease or with contraindications to CSM were excluded. The CSM was performed at the point with maximal carotid pulsation, for 5 seconds with continuous and noninvasive blood pressure and electrocardiogram recording at 70° in upright posture. Were considered abnormal responses: cardioinhibitory (CI): asystole 3 seconds and vasodepressor (VD): decrease in systolic BP 50 mmHg. The aortic stiffness was determined by aortic pulse wave velocity (PWV). The anatomical and functional characteristics of the carotid were determined by measurements of diameter, intima-media thickness (IMT) and distensibility index. RESULTS: There were no differences in the responses obtained in the CSM between the groups, being 67.7 % and 60.6% physiological responses, 24.2% and 25.8% CI responses and 8.1% and 13.6% VD responses in symptomatic and asymptomatic groups, respectively (p=0.466). There were no correlations between response to the CSM with VOP, IMT, carotid diameter and distensibility. CONCLUSIONS: The prevalence of CSH in patients with symptoms of syncope and near syncope was similar to asymptomatic patients from the same institution with similar clinical characteristics. There was no significant correlation between arterial stiffness, measured by PWV, IMT, carotid diameter and distensibility with the response to CSM

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