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Nas ruas, nas praças: as imagens do movimento estudantil capixaba na ditadura militar (1964-1985)FURTADO, M. F. 31 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-31 / O presente trabalho busca apresentar reflexões acerca da abrangência do papel do Estado x Sociedade no que condiz sobre o uso e controle de informações produzidas e acumuladas institucionalmente. Durante o período da Ditadura Militar, o Estado exerceu maior repressão através da censura, vigilância e medo; obtendo coerção por parte da sociedade. Os arquivos, compreendidos como agentes do poder do Estado, se tornam lugares de memória e recurso para a investigação histórica. Através do acervo da Delegacia de Ordem Política e Social do Espírito Santo DOPS/ES se aponta neste trabalho uma parte específica desta produção documental: as fotografias, ainda problematizadas como instrumento no campo da História. Realizamos ainda o recorte sobre o grupo denominado movimento estudantil, um dos principais alvos do regime militar. Através da metodologia histórica-semiótica, que entende a fotografia como um produto, se identificou os signos existentes nas imagens que caracterizam seus contextos sociais de produção; os principais eixos de atuação por parte da DOPS/ES; e os elementos que constroem um discurso sobre os considerados subversivos.
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Alfabetização de crianças no Espírito Santo em tempos de ditadura militar.SILVA, D. C. 23 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-23 / Trata de uma pesquisa que buscou analisar as experiências históricas da alfabetização ocorridas no Espírito Santo, no período que esteve sob a égide do Regime Militar. Essas experiências envolvem todas as iniciativas em forma de programas, projetos, produções de materiais e atividades na área da alfabetização, tanto por parte do Governo, quanto por parte da escola. A partir da perspectiva histórico-cultural e crítica, baseou-se no método dialógico de Mikhail Bakhtin. Outros autores participaram do diálogo que culminou neste trabalho. Para a realização das análises, reuniu documentos das mais variadas fontes, como: entrevistas; correspondências expedidas e recebidas pela Secretaria de Estado da Educação e da escola; diários de classe; fichas de resultados finais de alunos; legislações federal e estadual; registros escritos de professores; fichas avaliativas de professor; cartilhas; planos de aplicação de Governo; relatórios de Governos; termos de visita de Inspetores Escolares etc. As análises das fontes revelou que, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, as ações empreendidas na alfabetização destinavam-se a corrigir o problema da falta de vagas para alunos em idade escolar, do elevado índice de reprovação que gerava a distorção idade-série e da evasão escolar. Conclui que, mesmo percorrendo três décadas em torno da resolução de uma mesma problemática, a situação se manteve com o mesmo agravante inicial: vagas escolares insuficientes para todas as crianças, elevado índice de reprovação e evasão escolar. Desse modo, este trabalho instiga a repensar novas formas possíveis de pensar e fazer a alfabetização.
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O Grito da Resistência: o Jornal Posição e a Cobertura da Abertura Política no Espírito Santo (1976 a 1981)BRUMANA, L. F. S. 10 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-10 / A ferida da Ditadura Militar ainda não cicatrizou para muitos brasileiros. Eles foram torturados, presos, perderam anos de vida atrás das grades ou foram exilados. Em meio à repressão que marcou aqueles anos, grupos de oposição se articularam criando opções para denunciar o regime, uma delas era a imprensa alternativa. No Espírito Santo, mesmo com a dura censura imposta aos meios de comunicação, um periódico independente foi criado na segunda metade da década de 1970 para expor as contradições do sistema de exceção: era o jornal Posição. A publicação noticiava as manifestações do movimento estudantil, cobrava ações de combate por parte do MDB e criticava os detentores do poder. Uma de suas pautas, entretanto, merece destaque pelo pioneirismo em território capixaba: a cobertura da campanha pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. Não raramente a lista de desaparecidos, fotos de prisioneiros políticos e relatos dos banidos compunham as reportagens do periódico. O livro A Esquerda Armada chegou a ser produzido a partir do material apurado pelos jornalistas do veículo, tamanho era o engajamento da equipe em prol daquela bandeira. É exatamente a forma com que as campanhas e as ações pela Anistia foram abordadas pela efêmera publicação que será discutida nesta dissertação.
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Memória, gênero e política: a militância das estudantes da UFES contra a Ditadura Militar (1969-1972)LIMA, G. R. 26 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-26 / A recente emergência das memórias referentes às lutas políticas de resistência ao Regime Militar instaurado no Brasil em 1964 e vigente até 1985 revela a predominância dos relatos de homens que se engajaram em organizações políticas contrárias ao Estado autoritário de então. Em audiência promovida pela Comissão da Verdade da UFES no ano de 2014 ficou notória a participação majoritária dos ex estudantes homens que contaram suas vivências militantes nos quadros do movimento estudantil na UFES. Diante deste percepção, a proposta do presente trabalho é resgatar os relatos e memórias das vivências políticas de mulheres que se fizeram presentes na luta de resistência organizada pelo Movimento Estudantil desta Universidade, oferecendo-lhes a escuta para suas narrativas e trabalhando, a partir delas, questões referentes à participação política das mulheres e as desigualdades de gênero reveladas nesta participação. A pesquisa partiu do contato com depoimentos orais concedidos à CV UFES e com a documentação proveniente dos arquivos recém-abertos da Assessoria Especial de Segurança e Informação atuante na UFES, traçando um contexto dos anos compreendidos entre 1969 e 1972, anos de maior perseguição política e institucional vividos na Universidade. A partir da descrição apresentada com base nos documentos e depoimentos de memória, partimos para a análise da História de vida de uma das militantes que estudou na UFES neste período, a Dra. Laura Coutinho, para elencar eixos de análise que relacionassem a história do período com a problemática da relação de gênero na política. O objetivo a que esta pesquisa se propôs, foi resgatar a memória das mulheres que viveram a repressão e a organização política em tempos de Ditadura, destacando a importância de fazer constar na história oficial da resistência a participação política ativa das mulheres. Este esforço é parte de um trabalho maior de crítica à história oficial, majoritariamente masculina, e do resgate das histórias das mulheres como parte de uma história oficial que se queira mais justa e democrática.
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Educação moral e cívica: entre comemorações e acusações, um projeto de pátria para o Brasil (ES - 1969 - 1975)ABREU, L. S. V. 10 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-10 / Esta pesquisa trata de observar como se deu a representação de um projeto de Pátria, formulado pelo governo durante a ditadura militar no Brasil, por meio da disciplina Educação Moral e Cívica. Diante disso, o objetivo geral é analisar os objetos culturais (fontes históricas) que auxiliaram o governo brasileiro a criar uma representação de Pátria, que deveria ser apropriada pelos brasileiros. Além disso, recorremos aos objetivos específicos de entender as noções de representação de moral e civismo ao longo do século XX; compreender como os objetos culturais (fontes históricas) auxiliaram o governo a criar uma representação de Pátria, que deveria ser apropriada pelos brasileiros; perceber como as práticas cívicas de comemoração dos 150 anos da independência do Brasil formam dadas a ler no estado do Espírito Santo por meio do jornal de grande circulação; interpretar como a prática cultural da comemoração cívica contribuiu para a formulação de um projeto de Pátria para o Brasil; analisar o controle como prática cultural de coibição, que também contribuiu para o projeto de Pátria do governo. Partimos da hipótese de que as fontes, entendidas como objetos culturais, imersos em uma determinada cultura escolar, eram partícipes de um projeto de Pátria, para além de um projeto de Nação. Diante disso, levantamos o seguinte problema: Como a Educação Moral e Cívica contribuiu para a formulação de um projeto de pátria para o Brasil pelo governo durante a ditadura militar, especificamente no Estado do Espírito Santo? Por meio da proposta de uma abordagem que possibilite a compreensão mais detida de um momento fundamental da História da Educação brasileira, utilizamos como corpus documental o Decreto-Lei 869 de 12 de setembro 1969, que instaura a disciplina no país, bem como o Guia Metodológico para cadernos MEC História, as Orientações Curriculares da Secretaria do Estado do Espírito Santo e a Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo para compreendermos como os valores e conceitos de moral e civismo foram dados a ler em relação às representações do projeto de pátria proposto pela Ditadura Militar. Para auxiliar nessa compreensão, utilizamos também publicações do jornal A Gazeta do Estado do Espírito Santo para entendermos como os momentos cívicos sobre o Sesquicentenário da Independência do Brasil foram utilizados como parte da apropriação do sentimento de pátria pelos cidadãos brasileiros, em especial aos jovens e crianças em idade escolar do Espírito Santo. Além disso, recorremos aos documentos do Fundo Dops do APEES sobre professores acusados de tendências comunistas, ou seja, professores que colocassem em dúvida a Educação Moral e Cívica, tanto como disciplina quanto prática educativa, os quais deveriam ser vigiados e coibidos a fim de sustentar as representações das práticas culturais existentes. O Decreto-Lei 869 de 12 de setembro 1969, além de estabelecer como obrigatória a disciplina EMC, também criou a Comissão Nacional de Moral e Civismo (CNMC) que passou a disputar o controle sobre a disciplina EMC com o Conselho Federal de Educação (CFE). No Espírito Santo, porém, a criação de uma Comissão de Moral e Civismo ocorreu apenas dez anos após esse primeiro decreto. Para compreender essa distância temporal, além de analisar os decretos, também estudaremos alguns os livros didáticos do período para compreender como foram postas a circular nas escolas as representações de ordem moral e cívica. Nesse sentido, também discutiremos esse tema à luz da História do Ensino de História no Brasil.
Nossa pesquisa se insere na história das disciplinas escolares e se fundamentará nos conceitos de André Chervel e Roger Chartier. O primeiro por conta dos conceitos basilares no campo da história das disciplinas escolares, o último devido ao esquema conceitual sobre representações e sobre a história dos impressos por estudarmos livros didáticos.
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O habitus militar e as práticas da tortura na ditadura militar no Brasil (1964-1985)Castro, Jeferson Martins de 29 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-25T13:29:55Z
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2016_JefersonMartinsdeCastro.pdf: 1185013 bytes, checksum: 2f2cf0e1a8004cc11bf6640ba0e5c55b (MD5) / O objeto e objetivo foi construir um quadro teórico que desse conta tanto da prática de tortura nos dias do regime militar, como desse conta do papel que os militares desempenharam nesse processo. E a despeito das controvérsias sobre definição de tortura, optamos por defini-la pela imposição de sofrimento de um sobre outrem contra a sua vontade, sob quaisquer motivos e finalidades. Outrossim, suas práticas arquitetaram o regime e a repressão, estruturadores do quadro social que engendrou uma afinidade eletiva entre o habitus militar e o habitus da maldade, habitus instanciador do mal banal e por conseguinte da tortura. Contudo, mostramos que não somente o torturado precisou ser desconstruído para ser “torturável”, mas também os torturadores sofriam e sofreram essa desconstrução. Assim, da violência sofrida pelo militar em sua formação, eufemizada como brincadeira/trote, à violência sofrida pelos opositores do regime, todas cabem nessa definição que trouxemos de tortura. Ademais, colocamos com isso que uma desigualdade, via de regra inscrita no natural, precisou ser erigida entre aqueles que praticaram o mal e aqueles que o sofreram. Da desconstrução e desligamento simbólico se passou, portanto, ao desligamento moral e à prática do mal banal. Nessa reflexão em que rotulamos por um lado, a prática de tortura como mal banal, por outro, vimos que a prática da tortura aparecia aos interrogadores/torturadores do regime não como mal e sim como uma violência virtuosa. Assim, o habitus da maldade é instanciado justamente quando se relaciona dialeticamente com quadros sociais onde foi tanto estruturado uma vítima como erigida uma ideologia que lhe justifique. Mal banal que definimos como mal sociológico, mal como fato social, o mal como construção humana e coisa deste mundo, mal cuja prática nasce do instanciamento de um habitus, mal internalizado e reproduzido socialmente. E por conseguinte, diante desse mal, como fato social, o habitus que instancia esse mal, é aquele que chamamos de habitus da maldade. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The object and purpose was to build a theoretical framework that would account both the practice of torture in the days of the military dictatorship, as this account of the role the military played in this process. And despite the controversy over the definition of torture, we choose to define it by suffering to impose one on others against their will, under any motives and purposes. Furthermore, their practices devised the regime and the repression of social structuring framework that engendered an elective affinity between the military habitus and the habitus of evil, instantiator habitus of banal evil and therefore of torture. However, we show that not only the tortured had to be deconstructed to be "torturable" but also the torturers suffered and suffered this deconstruction. Thus, the violence suffered by the military in their training, euphemized as a joke / prank, violence suffered by opponents of the regime, all fit this definition we brought torture. In addition, we put it that inequality, as a rule inscribed in the natural, had to be built between those who have done evil and those who suffered. Deconstruction and symbolic shutdown happened, so the moral shutdown and practice of banal evil. In this reflection we label one hand, the practice of torture as evil banal, on the other, we have seen that the practice of torture appeared to interrogators / torturers of the regime not as evil but as a virtuous violence. Thus, the habitus of evil is instantiated just as relates dialectically with social frameworks which was so structured as a victim erected an ideology that justifies it. Banal evil which we define as sociological evil, evil as a social fact, evil as human construction and thing in the world, evil whose practice is born of instantiating a habitus, poorly internalized and reproduced socially. And therefore, against this evil, as a social fact, the habitus that instantiates this evil, is the one we call the habitus of evil.
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Revolução de Caranguejos: Políticas para o Teatro no Espírito Santo Durante a Ditadura Militar.CID, D. H. K. 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / O objetivo da dissertação foi o de investigar as políticas para o teatro desenvolvidas no Espírito Santo durante a Ditadura Militar. Para tanto, trabalhei, metodologicamente, com diferentes escalas de investigação, analisando o depoimento de artistas teatrais capixabas que vivenciaram o período e relatórios de gestão da instituição cultural responsável por programar e executar a política cultural do estado na época, a Fundação Cultural do Espírito Santo (FCES), bem como buscando compreender o processo de desenvolvimento das políticas culturais que ocorria em nível federal. Nesse sentido, em particular, optei por destacar o aspecto aparentemente contraditório do regime instalado com o golpe de 1964, que era também o responsável por perseguir e prender vários artistas e proibir incontáveis obras. Fiz um recorte temporal que vai da data do golpe até 1980 e pude identificar três momentos distintos da relação entre o Estado e a atividade teatral no Espírito Santo: 1º) de 1964 a 1969, um período de ausência de investimentos no setor; 2º) de 1970 a 1977, com o desenvolvimento de um grande número de ações e 3º) de 1977 a 1980, com a redução dos investimentos que vinham sendo realizados até então, culminando com a extinção da FCES. Tendo por base o conceito de teatrocracia de George Balandier, interpretei que as oscilações observadas nestes três momentos relacionaram-se com a imagem que os governadores biônicos do estado procuravam transmitir de si próprios para a população.
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A Guerrilha Esquecida: Memórias do Caparaó (1966-67), o Primeiro Foco Guerrilheiro Contra a Ditadura Militar no BrasilALMEIDA, D. L. R. 03 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-03 / Este estudo tem como objetivo discutir a memória histórica do primeiro foco guerrilheiro no Brasil, organizado pelo Movimento Nacional Revolucionário (MNR), em 1966-1967, com o apoio de Leonel Brizola e de Cuba, na região do Caparaó, divisa dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Assim, o estudo se propõe a analisar o pouco conhecido episódio da formação, do idealismo e do desfecho que envolveu a Guerrilha do Caparaó, apresentando as memórias dos guerrilheiros (sendo em sua grande maioria ex-militares), dos agentes da repressão, dos setores conservadores da sociedade e dos habitantes das comunidades do entorno do atual Parque Nacional do Caparaó, demonstrando, assim, as diferentes percepções e representações sobre a referida Guerrilha. Dentro do contexto serão abordadas as diferentes frentes de articulação do golpe de 1964, apresentando a participação de militares e civis na trama. Levantaremos os principais motivos que levam a manutenção de uma memória seletiva que oculta, ou não enfatiza, a participação de considerável multidão de civis, de diferentes classes sociais, no Golpe, que o consideraram uma Revolução Democrática. O trabalho também analisará os pilares da repressão, a dissensão entre os militares, a resistência ao governo ditatorial imposto após o golpe de 1964, com enfoque especial na luta armada. Será discutido também o papel da resistência democrática no processo de abertura e a memória consolidada sobre a luta armada nesse contexto.
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Fotografias de família e cinema documental : lugares de memória das ditaduras civis-militares da América LatinaGuimarães, Patrícia Cunegundes 23 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2018. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-21T19:03:46Z
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Previous issue date: 2018-05-29 / Fotografias de álbuns de família podem ser consideradas como memória materializada. Como elas se transformam quando saem do âmbito das lembranças íntimas, das reminiscências, e passam para outra esfera de memória, a do tempo cinematográfico? O uso de fotografias de álbuns de família em documentários sobre mortos ou desaparecidos durante as ditaduras militares na América Latina é recorrente. O fluxo temporal criado a partir dessa associação liberta essas imagens do passado, trazendo-as para o presente. As memórias individuais são, portanto, atualizadas e transformadas em memória coletiva (ou memória do mundo), dentro de contexto histórico revisitado por filhos de mortos ou desaparecidos, como encontramos nos documentários M (Nicolás Prividera, Argentina, 2007), Diário de uma busca (Flávia Castro, Brasil e França, 2011) e Ejercícios de memoria (Paz Encina, Alemanha, Argentina, França, Paraguai e Quatar, 2016). / Family photo albums can be considered materialized memory. How do photographs transform themselves when taken out of the realm of intimate memories and reminiscences in order to move into another memory scope, that of cinematographic time? The use of family photo albums in documentaries about deceased or missing individuals during military dictatorships in Latin America is recurrent. The temporal flow created from this association of photographs and film release these images from the past, bringing them into the present time. Personal memories are then be updated and transformed into collective memory within a historical context revisited by the children of such deceased or missing individuals, as it is seen in the following documentaries: M (Nicolás Prividera, Argentina, 2007), Diary, letters, revolutions (Flávia Castro, Brazil and France, 2011) and Memory exercises (Paz Encina, Germany, Argentina, France, Paraguay and Quatar, 2016).
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EspetÃculo inconveniente para qualquer horÃrio: a censura e a recepÃÃo das telenovelas na ditadura militar brasileira (1970-1980) / Inconvenient de lunettes pour tout temps: le censure et reception de sÃrie tÃlÃvisÃe en dictature militaire brÃsilienThiago de Sales Silva 04 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente pesquisa propÃe-se a analisar o perÃodo da Ditadura Civil-Militar pÃs-64 no Brasil, lanÃando um olhar sobre o advento da televisÃo como veÃculo de comunicaÃÃo de massa e sua relaÃÃo com um pÃblico que ainda se constituÃa como telespectador ao longo da dÃcada de 1970. à nesse momento em que o Estado passa a investir acentuadamente na construÃÃo e solidificaÃÃo da indÃstria cultural do paÃs, apostando no processo de integraÃÃo nacional atravÃs, dentre outras coisas, da popularizaÃÃo dos veÃculos televisivos. Por outro lado, a constituiÃÃo do aparato censÃrio integra o conjunto de aÃÃes repressivas que deram sustentaÃÃo ao funcionamento do regime, tornando as programaÃÃes da TV objetos privilegiados de intervenÃÃo. Discutimos, portanto, a natureza conservadora desta modernizaÃÃo atravÃs da censura Ãs telenovelas, programa que se torna uma das produÃÃes mais lucrativas e renomadas da TV desde entÃo. Nesse sentido, debruÃamo-nos sobre os processos de censura das telenovelas, objetivando compreender a materialidade dessa massa documental, suas transformaÃÃes, bem como os elementos motivadores da aÃÃo censÃria. AlÃm disso, analisando um conjunto de cartas encaminhadas ao ÃrgÃo de censura, buscamos compreender o processo de recepÃÃo à televisÃo por parte destes missivistas. Tais correspondÃncias, enviadas por pais e mÃes de famÃlia, entidades cÃvicas e grupos religiosos, evidenciam uma forte preocupaÃÃo dos missivistas com relaÃÃo Ãs questÃes relativas à moral e aos âbons costumesâ nos conteÃdos abordados pelas telenovelas exibidas na Ãpoca. Constituindo-se como um problema, a televisÃo aparece nessas cartas como uma ameaÃa, que precisa ser vigiada e regulada, corroborando, inclusive, com a proposta de atuaÃÃo da censura naquele momento de exceÃÃo.
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