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EFEITO DA ANANDAMIDA NOS MOVIMENTOS DE MASCAR NO VAZIO INDUZIDOS POR HALOPERIDOL EM RATOS: PARTICIPAÇÃO DO RECEPTOR CB1 / EFFECT OF ANANDAMIDE ON VACUOUS CHEWING MOVEMENTS INDUCED BY HALOPERIDOL IN RATS: PARTICIPATION OF CB1 RECEPTORRodrigues, Jivago Röpke 05 September 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Treatment with antipsychotic drugs may cause tardive dyskinesia in humans and orofacial dyskinesia in rodents. Although the dopaminergic system in basal ganglia has been implicated in these movement disorders, their underlying mechanisms remain unclear. In recent years, the identification of high density of CB1 cannabinoid receptors within the basal ganglia has suggested a potential role for endocannabinoids in the control of basal ganglia-related movement disorders. Thus, the present study aimed to investigate whether CB1 receptors are involved in haloperidol-induced orofacial dyskinesia in rats. Adult male rats were treated with haloperidol decanoate (38 mg/kg, i.m., single administration). After 24 days, the animals were submitted to stereotaxic surgery for insertion of cannulas on right ventricle. After recovery, the effect of anandamide (6 nmol, i.c.v.) and/or the CB1 receptor antagonist SR141716A (30 μg, i.c.v.) on haloperidol-induced VCMs was assessed. Anandamide reversed haloperidol-induced VCMs. SR141716A (30 μg, i.c.v.) did not alter haloperidol-induced VCM per se, but prevented the effect of anandamide on VCM in rats. In conclusion, our results show that activation of CB1 receptor may prevent haloperidol-induced VCMs in rats, implicating cannabinoid signaling via CB1 receptor in orofacial dyskinesia. / O tratamento com antipsicóticos pode causar discinesia tardia em humanos e discinesia orofacial em roedores. Embora a via dopaminérgica nigroestriatal tem sido implicada nestas alterações motoras, seus mecanismos continuam não completamente esclarecidos. Recentemente, a identificação da alta densidade de receptores canabinóides (CB1) nos gânglios da base tem sugerido que os canabinoides possuem um papel importante no controle das desordens de movimento. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar se os receptores CB1 estão envolvidos na discinesia orofacial induzida por haloperidol em ratos. Ratos machos adultos receberam decanoato de haloperidol (38 mg/kg, i.m., administração única). Após 24 dias os mesmos foram submetidos a cirurgia estereotáxica para a implantação de cânula no ventrículo direito. Após um período de recuperação, o efeito da anandamida (agonista canabinóide) (6 nmol, i.c.v.) e/ou do antagonista do receptor CB1, SR141716A (30 μg, i.c.v.), sobre os MMVs foi analisado. A anandamida reverteu os MMVs induzidos por haloperidol. O SR141716A (30 μg, i.c.v.) per se não alterou os MMVs induzidos por haloperidol, mas preveniu o efeito da anandamida sobre os MMVs em ratos. Em conclusão, nossos resultados mostram que a ativação dos receptores CB1 pode prevenir os MMVs induzidos por haloperidol em ratos, sugerindo a participação da sinalização canabinóide via receptor CB1 na discinesia orofacial.
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Expressão da imunorreatividade à tirosina hidroxilase no hipotálamo de ratos machos adultos submetidos à manipulação neonatalHermel, Erica do Espirito Santo January 2001 (has links)
A estimulação neonatal tem sido utilizada como modelo experimental para examinar os mecanismos pelos quais variações precoces do ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e endócrinas estáveis. A estimulação neonatal consiste na manipulação dos animais por alguns minutos diariamente durante os primeiros dias de vida. Esse procedimento provoca, na vida adulta, uma série de alterações comportamentais e endócrinas que se caracterizam pela diminuição do medo a ambientes novos e uma resposta menos acentuada da secreção de glicocorticóides pela supra-renal quando os animais são expostos a estímulos estressantes. A dopamina é um neurotransmissor que atua no sistema nervoso central, onde está envolvida na integração de vários aspectos da função neuroendócrina, como, por exemplo, um regulador na secreção de prolactina e do hormônio liberador de corticotrofina. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel da manipulação neonatal sobre o sistema dopaminérgico através da quantificação de neurônios contendo tirosina hidroxilase, a enzima inicial e limitante da síntese de catacolaminas, em núcleos hipotalâmicos. Ratos machos Wistar foram divididos em dois grupos. Um grupo foi submetido à manipulação por um minuto, uma vez por dia, durante os dez primeiros dias de vida (grupo manipulado) e outro grupo não sofreu manipulação (grupo não-manipulado, controle). Aos 75-80 dias, os animais foram anestesiados, perfundidos e os cérebros processados para a detecção imunohistoquímica da tirosina hidroxilase. Foi utilizado um anticorpo monoclonal contra tirosina hidroxilase e o método indireto avidina-biotina-peroxidase. A quantificação da expressão da tirosina hidroxilase consistiu na contagem dos neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo em cada indivíduo. A média ± EPM do número de neurônios positivos para tirosina hidroxilase de todos os indivíduos foi comparada entre os grupos manipulado e não-manipulado através do teste t de Student. Não houve diferença significativa no número de neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo de ratos machos adultos entre os animais do grupo manipulado e controle não-manipulado. O estudo mostrou que a manipulação neonatal não se constituiu num estímulo suficiente para promover alterações no número de neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo de ratos machos adultos.
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Expressão da imunorreatividade à tirosina hidroxilase no hipotálamo de ratos machos adultos submetidos à manipulação neonatalHermel, Erica do Espirito Santo January 2001 (has links)
A estimulação neonatal tem sido utilizada como modelo experimental para examinar os mecanismos pelos quais variações precoces do ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e endócrinas estáveis. A estimulação neonatal consiste na manipulação dos animais por alguns minutos diariamente durante os primeiros dias de vida. Esse procedimento provoca, na vida adulta, uma série de alterações comportamentais e endócrinas que se caracterizam pela diminuição do medo a ambientes novos e uma resposta menos acentuada da secreção de glicocorticóides pela supra-renal quando os animais são expostos a estímulos estressantes. A dopamina é um neurotransmissor que atua no sistema nervoso central, onde está envolvida na integração de vários aspectos da função neuroendócrina, como, por exemplo, um regulador na secreção de prolactina e do hormônio liberador de corticotrofina. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel da manipulação neonatal sobre o sistema dopaminérgico através da quantificação de neurônios contendo tirosina hidroxilase, a enzima inicial e limitante da síntese de catacolaminas, em núcleos hipotalâmicos. Ratos machos Wistar foram divididos em dois grupos. Um grupo foi submetido à manipulação por um minuto, uma vez por dia, durante os dez primeiros dias de vida (grupo manipulado) e outro grupo não sofreu manipulação (grupo não-manipulado, controle). Aos 75-80 dias, os animais foram anestesiados, perfundidos e os cérebros processados para a detecção imunohistoquímica da tirosina hidroxilase. Foi utilizado um anticorpo monoclonal contra tirosina hidroxilase e o método indireto avidina-biotina-peroxidase. A quantificação da expressão da tirosina hidroxilase consistiu na contagem dos neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo em cada indivíduo. A média ± EPM do número de neurônios positivos para tirosina hidroxilase de todos os indivíduos foi comparada entre os grupos manipulado e não-manipulado através do teste t de Student. Não houve diferença significativa no número de neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo de ratos machos adultos entre os animais do grupo manipulado e controle não-manipulado. O estudo mostrou que a manipulação neonatal não se constituiu num estímulo suficiente para promover alterações no número de neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo de ratos machos adultos.
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Estudo experimental dos efeitos da exposição repetida ao herbicida atrazina sobre a atividade neurocomportamental, biomarcadores do estresse oxidativo e sistema dopaminérgicoAnselmo, Fábio. January 2020 (has links)
Orientador: Antonio Francisco Godinho / Resumo: O herbicida atrazina (ATR) é um praguicida usado intensivamente na agricultura, que persiste no meio ambiente e causa toxicidade em espécies não-alvo, inclusive seres humanos. Considerando o potencial da ATR para produzir efeitos no sistema nervoso central (SNC) e a falta de informações na literatura corrente sobre esse tipo de toxicidade, o objetivo deste projeto de pesquisa foi avaliar os efeitos da exposição subcrônica ao herbicida ATR sobre parâmetros neurocomportamentais específicos e estabelecer sua correlação com o estresse oxidativo (EO) em tecido cerebral de ratos e com o sistema dopaminérgico em regiões específicas do cérebro, nominalmente córtex pré-frontal (CPF), hipocampo (HIP) e corpo estriado. Ratos Wistar machos receberam solução salina (0,3 ml; controle - Ct), atrazina (ATR; 100 mg/kg), atrazina mais vitamin E (ATR; 100 mg/Kg + VE; 200 mg/kg), apenas vitamina E (VE; 200 mg/kg), atrazina mais levodopa (ATR; 100 mg/Kg + LEV; 20 mg/kg) e apenas levodopa (LEV; 20 mg/kg), por gavage, durante 28 dias. O comportamento foi avaliado utilizando arena de campo aberto (ACA), labirinto em cruz elevado (LCE) e hole-board (HB). O teste de estresse oxidativo no tecido cerebral avaliou os níveis de malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante hidrofílica (CAH) e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). A dopamina (DA) foi quantificada por HPLC, em áreas cerebrais específicas (CPF, HIP e estriado). Exposição à ATR provocou ansiedade, diminuiu a coord... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Atrazine (ATR) herbicide is a pesticide used intensively in agriculture that persists in environment and causes toxicity on non-target species, include humans. Considering the potential of ATR to produce effects on the central nervous system (CNS) and the lack of information in the current literature about this type of toxicity, the aim of this research project was to evaluate the effects of subchronic exposure to ATR herbicide on specific neurobehavioral parameters and to establish its correlation with oxidative stress (OE) in rat brain tissue and with the dopaminergic system in specific brain regions, nominally prefrontal cortex (PFC), hippocampus (HIP) and striatum. Male Wistar rats received saline (0.3 ml; control - Ct), atrazine (ATR; 100 mg/kg), atrazine plus vitamin E (ATR; 100 mg/Kg + VE; 200 mg/kg) only vitamin E (VE; 200 mg/kg), atrazine plus levodopa (ATR; 100 mg/Kg + LEV; 20 mg/kg) and only levodopa (LEV; 20 mg/kg), via gavage, during 28 days. Behavior was assessed using open field arena (OF), elevated plus-maze (EPM) and hole-board (HB) apparatus. Oxidative stress assay in brain tissue evaluated malondialdehyde (MDA) levels, hydrophilic antioxidant capacity (HAC), and superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) enzymes activity. Dopamine (DA) was quantified using HPLC, in specific brain areas (PFC, HIP and striatum). ATR exposure caused anxiety-like behavior, decreased motor coordination and did not alter the locomotor activity of the animals. ATR did not chang... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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ENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS ADENOSINÉRGICO E DOPAMINÉRGICO NO EFEITO ANTINOCICEPTIVO DE UM DERIVADO DO SELENOESTEROL EM MODELOS DE NOCICEPÇÃO AGUDA EM CAMUNDONGOS / CONTRIBUTION OF ADENOSINERGIC AND DOPAMINERGIC SYSTEMS IN THE ANTINOCICEPTIVE EFFECT OF A SELENOSTEROID DERIVATED IN ACUTE MODELS OF NOCICEPTION IN MICESari, Marcel Henrique Marcondes 01 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pain is a complex, multifactorial and protective process essential to the preservation of the integrity of the organisms, but when it becomes persistent its presence is devastating, which considerably reduces the well-being and requires immediate interventions. However, even the drug available therapy exerts relative efficacy, there are some limitations about its use. Taking it into account and the potential pharmacological effects already been described to synthetic organoselenium compounds, the aims of this study were to evaluate the antinociceptive effect of a selenosteroid devirated, p-chloro-selenosteroid (PCS), in acute animal models of nociception as well as to propose the mechanisms by which PCS elicits antinociception and if treatment with PCS triggers any toxic effect. The results showed that the administration of PCS (10 mg/kg, intragastrically, i.g.) significantly reduced nociception behaviours in chemical nociception tests, writhing test induced by acetic acid, glutamate test and formalin test, and thermal nociception test, tail-immersion test. Pre-treatment with caffeine (3 mg/kg, intraperitoneally [i.p.], a non-selective antagonist at adenosinergic receptors), SCH58261 (3 mg/kg, i.p., a selective antagonist at A2A adenosinergic receptors), SCH23390 (0.05 mg/kg, i.p., a selective antagonist at D1 dopaminergic receptors) and sulpiride (5 mg/kg, i.p., a selective antagonist at D2 and e D3 dopaminergic receptors) caused a reduction in the antinociceptive action of PCS. By contrast, pretreatment with WAY100635 (0.7 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT1 dopaminergic receptors), ketanserin (0.3 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT2A/2C dopaminergic receptors), ondasentron (0.5 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT3 dopaminergic receptors), L-arginine (600 mg/kg, i.p.) and naloxone (1 mg/kg, subcutaneous [s.c.], a non-selective antagonist at opiod receptors) did not abolish the antinociceptive effect caused by PCS administration. Besides, PCS administration did not caused any alteration neither in plasma aspartate and alanine aminotransferase activities (AST and ALT, respectively), nor in plasma levels of urea, cholesterol and triglycerides, as well as in locomotor and exploratory activities in the animals. In conclusion, the results showed that PCS had antinociceptive action in different models of pain without causing acute toxic effects in mice. The contribution of adenosinergic and dopaminergic systems was demonstrated in PCS action. / A dor é uma sensação complexa, multifatorial e de caráter protetor, mas quando prolongada traz desconforto e reduz consideravelmente a qualidade de vida, requerendo controle imediato. O tratamento farmacológico disponível para essas condições apesar de eficiente é, muitas vezes, também limitado e insuficiente. Tendo isso em vista e considerando o potencial farmacológico já reportado de compostos orgânicos sintéticos de selênio, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antinociceptivo do p-cloro-selenoesterol (PCS), um um derivado de selenoesterol, em modelos de nocicepção aguda em camundongos, assim como propor mecanismos de ação para este efeito e concomitante a avaliação de possíveis efeitos tóxicos decorrentes de sua administração. Os resultados demonstraram que o tratamento com PCS (10 mg/kg, pela via intragástrica [i.g.]) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo tanto nos modelos de nocicepção química, teste das contorções induzidas pelo ácido acético, teste do glutamato e teste da formalina, como no de nocicepção térmica, imersão da cauda. O pré-tratamento dos animais com cafeína (3 mg/kg, intraperitoneal [i.p.], antagonista não seletivo dos receptores adenosinérgicos), SCH58261 (3 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores adenosinérgicos A2A), SCH23390 (0,05 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores dopaminérgicos do subtipo D1) e sulpirida (5 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores dopaminérgicos do subtipo D2 e D3), reduziu a ação antinociceptiva do PCS. O pré-tratamento com os antagonistas do sistema serotoninérgico (WAY100625, 0,7 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT1, Ketanserina, 0,3 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT2A/2C, e Ondasentrona, 0,5 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT3) e opioide (naloxona, 1 mg/kg, subcutâneo, antagonista não-seletivo de receptores opioides) e a via do óxido nítrico (ʟ-Arginina, 600 mg/kg, i.p., substrato da enzima óxido nítrico sintase) não alteraram o efeito antinociceptivo exercido pela administração do PCS. Além disso, o tratamento com o PCS (10 mg/kg, i.g.) não causou alteração na atividade das enzimas aspartato e alanina aminotransferase (AST e ALT, respectivamente), nem nos níveis plasmáticos de ureia, colesterol e triglicerídeos, e na atividade locomotora e exploratória dos animais. Dessa forma, os resultados obtidos demonstram que a administração do PCS apresentou efeito antinociceptivo em distintos modelos animais de dor aguda, com possível participação dos sistemas adenosinérgico e dopaminérgico nesta ação, sem desencadear efeitos tóxicos.
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ENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS SEROTONINÉRGICO E DOPAMINÉRGICO NA AÇÃO DO TIPO ANTIDEPRESSIVA DO 7-FLÚOR-1,3 DIFENILISOQUINOLINA-1-AMINO EM CAMUNDONGOS / INVOLVEMENT OF SEROTONERGIC AND DOPAMINERGIC SYSTEMS IN THE ANTIDEPRESSANT-LIKE ACTION OF 7-FLUORO-1,3 DIPHENYLISOQUINOLINE IN MICEPesarico, Ana Paula 11 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Depression is a psychiatric disorder associated with a negative impact on quality of life. Monoaminergic system has been involved in this disease and in the action of antidepressants. This study aimed to investigate the potential antidepressant-like of 7-fluoro-1,3-diphenylisoquinoline-1-amine (FDPI) and the possible involvement of monoaminergic system. Results showed that FDPI (1, 10 and 20 mg/kg, intragastric (i.g.)) reduced the immobility time, increased swimming time, but did not alter climbing time of mice in the modified forced swimming test (FST). These effects were similar to those of paroxetine (8 mg/kg, intraperitoneally (i.p.)), a selective serotonin reuptake inhibitor, which was used as positive control. Pretreatments with p-chlorophenylalanine (pCPA, an inhibitor of serotonin (5-HT) synthesis, 100 mg/kg, i.p., once a day for 4 consecutive days), N-[1]-N-(2-pyridinyl) cyclohexanecarboxamide (WAY 100635, a 5-HT1A receptor antagonist, 0.1 mg/kg, subcutaneous injection (s.c.)) and ondansetron (a 5-HT3 receptor antagonist, 1 mg/kg, i.p.) reversed the antidepressant-like effect of FDPI at the dose 1 mg/kg in FST, this did not occurs with ritanserin (a 5-HT2A/2C receptor antagonist, 1 mg/kg, i.p.). Antagonist related with dopaminergic system, as haloperidol (a D2 receptor antagonist, 0.2 mg/kg, i.p.) and SCH23390 (a D1 receptor antagonist, 0.05 mg/kg, s.c.) were able to reverse the antidepressant-like effect of FDPI at the dose 1 mg/kg in FST, this did not occurs with sulpiride (a D2 and D3 receptors antagonist, 50 mg/kg, i.p.). FDPI, at doses of 10 and 20 mg/kg, inhibited monoamine oxidase-B activity in prefrontal cortex of mice. These results suggest that FDPI produced an antidepressant-like action in the FST in mice, possibly by an involvement of the monoaminergic system. Additional studies are necessary in order to propose FDPI as a drug for depression treatment. / A depressão é uma doença psiquiátrica associada com um impacto negativo na qualidade de vida. O sistema monoaminérgico parece estar envolvido nessa doença e na ação dos antidepressivos. Esse estudo teve como objetivo investigar o potencial do tipo antidepressivo do 7-flúor- 1,3 difenilisoquinolina-1-amino (FDPI) e o possível envolvimento do sistema monoaminérgico. Os resultados mostraram que o FDPI (1, 10 e 20 mg/kg, intragástrico (i.g.)) reduziu o tempo de imobilidade, aumentou o tempo de nado, mas não alterou o tempo de escalada dos camundongos durante o teste do nado forçado (TNF) modificado. Esses efeitos foram similares aos da paroxetina (8 mg/kg, intraperitoneal (i.p.)), um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, o qual foi usado como controle positivo. Os pré-tratamentos com p-clorofenilalanina (pCPA, um inibidor da síntese de serotonina (5-HT), 100 mg/kg, i.p., uma vez por dia, por 4 dias consecutivos), N-{2-[4-(2-metoxifenil)-1-piperazinil]etil}-N-(2-piridinil) ciclohexanocarboxamida (WAY 100635, um antagonista dos receptores 5-HT1A, 0,1 mg/kg, subcutâneo (s.c.)) e ondansetrona (um antagonista dos receptores 5-HT3, 1 mg/kg, i.p.) conseguiram reverter o efeito do tipo antidepressivo do FDPI na dose de 1 mg/kg no TNF, o que não aconteceu com a ritanserina (um antagonista do receptores 5-HT2A/2C, 1 mg/kg, i.p.). Antagonistas relacionados com o sistema dopaminérgico, como haloperidol (um antagonista do receptor D2, 0,2 mg/kg, i.p.), e SCH23390 (um antagonista do receptor D1, 0,05 mg/kg, s.c.) foram capazes de reverter o efeito do tipo antidepressivo do FDPI na dose de 1 mg/kg no TNF, o que não aconteceu com o sulpiride (um antagonista dos receptores D2 e D3, 50mg/kg, i.p.). O composto FDPI nas doses de 10 e 20 mg/kg inibiu a atividade da monoamino oxidase B em córtex pré-frontal de camundongos. Estes resultados sugerem que o FDPI apresentou
uma ação do tipo antidepressiva no TNF em camundongos, possivelmente por um envolvimento do sistema monoaminérgico. Mais estudos se fazem necessários antes que se possa propor o FDPI como uma droga para o tratamento da depressão.
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