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Efeito da cetamina em sintomas motores e não motores da doença de Parkinson no modelo animal de 6-OHDAVecchia, Débora Dalla January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Roberto Andreatini / Coorientador : Prof. Dr. Edmar Miyoshi / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 24/02/2017 / Inclui referências : f. 71-85 / Resumo: A Doença de Parkinson (DP) se caracteriza pela perda progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta (SNpc), levando a redução de dopamina em toda a via nigroestriatal. Esse é o principal mecanismo fisiopatológico envolvido com o desenvolvimento dos sintomas motores da doença. Entre esses sintomas, podemos destacar as alterações da fala, que aparecem precocemente. Os sintomas não motores, como a depressão (que pode ser desenvolvida precocemente) e o prejuízo de memória (que se agrava com o decorrer da doença) pioram substancialmente a qualidade de vida desses pacientes. Esses sintomas podem ser reproduzidos em modelos animais da DP. A cetamina é um antagonista de receptor N-metil D-aspartato (NMDA) do glutamato e apresenta atividade antidepressiva rápida e duradoura, quando administrada uma vez por semana. Além disso, antagonistas de NMDA parecem reverter prejuízos de memória procedural. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade da cetamina em sintomas da DP em modelo animal bilateral intranigral de 6- hidroxidopamina (6-OHDA). Através do teste de preferência por sacarose e natação forçada modificada, foi identificada atividade antidepressiva da cetamina nos ratos lesionados com 6-OHDA nas três doses testadas (5, 10 e 15mg/kg), bem como a reversão do prejuízo de memória social desses animais. A imunohistoquímica de Tirosina Hidroxilase (TH) não demonstrou reversão da perda da população de neurônios dopaminérgicos na SNpc. Além disso, a lesão com 6-OHDA provocou alterações vocais nos ratos, identificadas pelo teste de vocalização ultrassônica (USV). Em paralelo, alguns parâmetros motores referentes a marcha do animal se mostraram alterados no teste catwalk. As alterações vocais não foram revertidas pela cetamina. A redução de USVs não está relacionada com o comportamento tipo depressivo, ressaltando sua ligação com o distúrbio motor. Assim, concluiu-se que a cetamina apresenta atividade interessante na reversão rápida e duradoura da depressão e das alterações na marcha e do comprometimento de memória, indicando um perfil promissor para uso clínico na DP. Palavras- Chaves: Doença de Parkinson, Depressão, Memória, Vocalização Ultrassônica, Catwalk. / Abstract: Parkinson's disease (PD) is characterized by the progressive loss of dopaminergic neurons of the substantia nigra pars compacta (SNpc), leading to the reduction of dopamine throughout the nigrostriatal pathway. This is the main pathophysiological mechanism involved with the development of the motor symptoms of the disease. Among these symptoms, we can highlight the speech changes, which appear early. Non-motor symptoms, such as depression (which may be developed early) and memory impairment (which worsens with disease progress) substantially reduce life quality of these patients. These symptoms may be reproduced in animal models of PD. Ketamine is an N-methyl Daspartate (NMDA) antagonist of glutamate receptor and exhibits rapid and lasting antidepressant activity when administered once a week. In addition, NMDA antagonists appear to reverse procedural memory impairments. Thus, the objective of the present study was to evaluate the activity of ketamine in PD symptoms in a bilateral intranigral animal model of 6-hydroxydopamine (6- OHDA). Through the preference test for sucrose and modified forced swimming, antidepressant activity of ketamine in 6-OHDA-injured rats was identified in the three doses tested (5, 10 and 15mg / kg), similarly, ketamine caused a reversal of the social memory impairment of these animals . Immunohistochemistry of Tyrosine Hydroxylase (TH) did not demonstrate reversal of the population loss of dopaminergic neurons in the SNPC. In addition, 6-OHDA injury provoked vocal changes in the rats, identified by the ultrasonic vocalization test (USV). In parallel, some motor parameters related to the gait of the animal were altered in the catwalk test. The vocal changes were not reversed by ketamine. The reduction of USVs is not related to the depressive type behavior, emphasizing its connection with the motor disorder. Thus, it was concluded that ketamine presents interesting activity in the rapid and long-term reversion of depression and changes in gait and memory impairment, indicating a promising profile for clinical use in PD. Key Words: Parkinson's Disease, Depression, Memory, Ultrasonic Vocalization, Catwalk.
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Análise do papel dos receptores melatoninérgicos MT2 estriatais na regulação do humor em modelo animal de parkinsonismoNoseda, Ana Carolina Duarte January 2014 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Marcelo de Meira Lima Santos / Coorientadora : Profª Drª Maria A. B. F. Vital / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 07/07/2014 / Inclui referências : f. 52-56;66-74 / Resumo: Tem sido observado níveis plasmáticos de melatonina alterados em pacientes com Doença de Parkinson (DP) e a administração exógena desse neurohormônio apresenta efeitos benéficos nas alterações não motoras da DP, como distúrbios do humor. Tem sido sugerido que alterações nos receptores MT2 da melatonina estariam envolvidos no aparecimento da depressão. Assim, o presente estudo investigou a modulação de receptores MT2 estriatais no comportamento tipo-depressivo em um modelo de DP induzido por rotenona. Ratos Wistas machos receberam infusão intranigral de rotenona (12 ?g/?L) e após sete dias foram submetidos a privação de sono paradoxal (PSREM) durante 24h. Após esse período, receberam infusão no estriado do agonista seletivo MT2, 8-M-PDOT (10 ?g/?L), antagonista seletivo MT2, 4-P-DDOT (5 ?g/?L), ou do veículo. Após 30 minutos da infusão das drogas, os animais foram avaliados no teste de natação forçada modificado, e então permitidos dormir o sono rebote (REB). Os ratos foram re-testados no dia seguinte, e o estriado, substância negra pars compacta (SNpc) e hipocampo foram coletados para quantificação neuroquímica. O bloqueio de receptores MT2 estriatais demonstrou efeito tipo-antidepressivo, sendo potencializado pela PSREM. A ativação de receptores MT2 aumentou os níveis de DA no estriado e no hipocampo, enquanto que o bloqueio MT2 estriatal aumentou DA e NA na SNpc. O tratamento com 4-P-PDOT no grupo rotenona PSREM reduziu os níveis de 5-HT no estriado, hipocampo e SNpc. Entretanto, foi observado aumento do turnover de 5-HT nessas estruturas. Em conclusão, esses resultados demonstram o envolvimento neuroquímico no efeito tipo-antidepressivo induzido pelo 4-P-PDOT estriatal associado com a PSREM em um modelo de DP induzido pela rotenona. Palavras-chave: Dopamina, serotonina, 4-P-PDOT, 8-M-PDOT, Doença de Parkinson, rotenona, privação de sono paradoxal, substância negra pars compacta. / Abstract: It has been observed that the secretion pattern of melatonin is modified in Parkinson's disease (PD) patients and consequently the exogenous administration of this neurohormone could demonstrate beneficial effects regarding the non-motor alterations, specially mood disorders. It has been hypothesized that dysregulations of melatonin MT2 receptors may be involved in the installation of depression. Together with recent evidence based on the use of the intranigral rotenone model of PD, have led to the hypothesis that modulating the striatal MT2 receptor could provide a more comprehensive understanding of the antidepressant properties triggered. To further investigate this issue, male Wistar rats were infused with intranigral rotenone (12 ?g/?L) and seven days later subjected to a rapid eye movement sleep deprivation (REMSD) for 24 h. After, we injected within the striatum the MT2 selective agonist, 8-M-PDOT (10 ?g/?L), the MT2 selective antagonist, 4-P-PDOT (5 ?g/?L) or vehicle. Subsequently, they were tested in the forced swimming test and were allowed to perform the sleep rebound (REB). Then, the rats were re-tested and striatum, hippocampus and substantia nigra pars compacta (SNpc) were collected for neurochemical purposes. Results indicated substantial antidepressant effects promoted by the blockade of striatal MT2 receptors that were potentiated by REMSD. MT2 activation increased DA levels in the striatum and hippocampus, while MT2 blockade increase DA in the SNpc. 4-P-PDOT treatment of the rotenone REMSD group generated a decrement in 5-HT levels within the striatum, hippocampus and SNpc. However, increased 5-HT turnover was observed among these structures. Therefore, we demonstrated the neurochemical antidepressant effect induced by striatal 4-P-PDOT associated with REMSD in the rotenone model of PD. Key-words: Dopamine, serotonin, 4-P-PDOT, 8-M-PDOT, Parkinson's disease, rotenone, REM sleep deprivation, substantia nigra pars compacta.
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Estudo do comportamento eletroquimico de aminas biogenicas na presença de carboxilatos utilizando eletrodo de gota pendente de mercurioWinter, Eduardo 03 August 2018 (has links)
Orientador: Susanne Rath / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:14:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Mestrado
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Análise dos efeitos hemodinâmicos imediatos do uso combinado da dopamina e do nitroprussiato de sódio em pacientes com infarto agudo do miocárdio complicado por grave insuficiência cardíacaVaz, Renato Cecin January 1983 (has links)
Utilizando o cateter de Swan-Ganz, o trabalho analisa os efeitos hemodinâmicos imediatos do uso combinado da doparaina e do nitroprussiato de sódio, em nove pacientes com uma média de idade de 57 anos, todos portadores de infarto agudo do miocãrdio complicado por grave insuficiência cardíaca . Utiliza como parâmetros de avaliação o índice cardíaco, índice do volume sistólico, índice do trabalho sistõlico, freqüência cardíaca, pressão arterial sistêmica média, resistência vascular sistêmica, duplo produto, pressão capilar pulmonar, relação pressão capilar pulmonar- -pressão arterial sistêmica sistólica, comparando os resultados dos mesmos sem administração de drogas cornos obtidos pela administração de dopamina e dopamina associada ao nitroprussiato de sódio em nove pacientes (Grupo A),sendo que em seis deles (Grupo B), é feita também a comparação com o uso do nitroprussiato de sódio isoladamente. Os resultados, tratados pelo teste de Student-Fischer, sugerem que o uso concomitante de dopamina e de nitroprussiato de sódio, cause uma melhora hemodinâmica mais acentuada do que a obtida com o emprego isolado de cada uma das drogas; atenue as desvantagens do uso individual das referidas drogas, somando seus efeitos desejáveis; reduza a pressão capilar pulmonar e o consumo de oxigênio, o que não acontece com a administração isolada de dopamina, estendendo, ainda, as vantagens da terapêutica com o nitroprussiato de sódio a pacientes com hipotensão arterial sistêmica . / The iromediate hemodynamic effects of the association dopamine - sodium nitroprusside are studied with the aid of the Swan-Ganz catheter. The study was conducted on a total 9 patients with a mean age of 57 years, ali presenting acute myocardial infarction complicated by cardiac failure, The parameters studied are; cardiac Index, systolic volume index, systolic work index, cardiac rate, mean systemic arterial pressure, systemic vascular resistance,dout ble product, pulmonary wedge pressure and pulmonary wedge/ systolic systemic arterial pressure relation. In nine patients (Group A) the comparison was made between the administration of dopamine alone and the association dooamine- -sodium nitroprusside. In six patients (Group B) the comparison was also made with the use of sodium nitroprusside alone. In both groups the results were compared with those obtained without drug administration. The results suggest that the association dopamine-sodium nitroprusside provides a hemodynamic improvement superior to the two drugs when used isolated; the disadvan tages of the individual use of the two drugs are attenuated and their desired effects are summed; pulmonary wedge pressure and oxigen consumption are lowered, and this does not occur with dopamine alone and the therapeutic advantages of sodium nitroprusside are extended to the patients with systemic arterial hypotension.
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\"Utilização da engenharia interfacial para a preparação de superfícies nano-estruturadas de Au pela aproximação bottom-up\" / \"Bottom-up approach of interfacial engineering for preparation of nanostructured Au surfaces\"Tanimoto, Sonia Tomie 30 June 2006 (has links)
Este trabalho tem como objetivo principal a utilização da técnica bottom-up" para a construção de nanoestruturas de ouro por meio de técnicas voltamétricas sobre uma superfície de Carbono Vítreo. Estas estruturas foram caracterizadas por métodos microscópicos e voltamétricos. A dimensão crítica das nanoestruturas foi obtida por meio de uma curva Gausseana de distribuição de alturas e diâmetros, fornecendo um valor médio de 35 nm por 150 nm de diâmetro. As nanoestruturas obtidas foram modificadas pela deposição de uma camada automontada de cistamina (um tiól), resultando num substrato adequado para futuras aplicações como a imobilização de enzimas. Os comportamentos eletroquímicos da dopamina e do ácido ascórbico, sobre eletrodos de ouro, Carbono Vítreo e Nanoestruturado, foram avaliados para a caracterização das modificações dos eletrodos. A diferença dos potenciais de pico de oxidação do AA sobre eletrodos de Carbono Vítreo e de ouro, de cerca de 300 mV, possibilitou avaliar o recobrimento do Carbono Vítreo com nanoestruturas pela diminuição da corrente de pico. Já a dopamina foi utilizada neste trabalho para determinar a presença da camada automontada de cistamina sobre a superfície das nanoestruturas de ouro, uma vez que sua resposta voltamétrica mostra um deslocamento do potencial de pico quando realizada sobre Au e sobre Au modificado com a camada automontada. / The subject of this work is focused in the utilization of a bottom-up" approach to develop an Au nanostructured electrodeposits on the glassy carbon surface by a voltammetric procedure. These Au nanostructures have been characterized either by microscopic and voltammetric techniques. The critical dimensions of nanostructures has been evaluated by a Gausean normal data distribution curve and presented, as results a mean height of 35 nm and a mean diameter of 150 nm. The Au nanostructures were further modified by the deposition of a cystamine (thiol) self-assembled monolayer, yielding a suitable substrate for enzyme immobilization, as a possible future application. The electrochemical behaviour of dopamine and ascorbic acid on gold, Glassy Carbon and nanostructures was studied aiming to characterize the modified electrode. The 300 mV shift in the oxidation peak potential for ascorbic acid on gold in relation to Glassy Carbon allows to calculate the nanostructure coverage factor by the peak current inhibition as 43%. Finally, dopamine was employed to detect the self assembled monolayer formation on the Au nanostructure through its voltammetric behaviour. The variation in the oxidation potential for DA on gold and self assembled monolayer was used as an indicator for such modification.
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Efeitos de variantes genéticas do sistema dopaminérgico em parâmentros antropométricos e bioquímicos de indivíduos adultosRehfeldt, Stephanie Cristine Hepp 19 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2017-06 / CAPES / Dentre os sistemas neurais responsáveis pela ingestão dos alimentos, destaca-se a via dopaminérgica mesolímbica que, por ação da dopamina (DA), impulsiona comportamentos gratificantes como a alimentação. Sendo assim, a obesidade pode estar intimamente relacionada à capacidade individual de liberação de DA, em resposta à ingestão de um alimento palatável de alta energia. Uma vez que os receptores de dopamina D2 e D4 integram o sistema de recompensa dopaminérgico e modulam respostas DA-dependentes, variantes nos genes DRD2, ANKK1 e DRD4 representam candidatos para estudos genéticos e podem implicar diretamente na predisposição dos indivíduos a ganharem de peso no futuro. Nesse sentido, esse trabalho teve por objetivo avaliar a associação dos polimorfismos rs2283265 do gene DRD2, rs1800497 do gene ANKK1, e o VNTR de 48pb no exon III do gene DRD4 com parâmetros antropométricos e bioquímicos em uma amostra de indivíduos adultos. Após assinar o TCLE, os participantes realizaram anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica e coleta de sangue. Após a extração de DNA, os polimorfismos rs2283265 e rs1800497 foram genotipados pelo sistema de discriminação alélica TaqMan, em equipamento de PCR em Tempo Real (StepOnePlus®, Applied Biosystems), de acordo com os protocolos do fabricante. Já o VNTR de 48pb no exon III do gene DRD4 foi genotipado por PCR convencional conforme protocolo descrito anteriormente por Lichter et al. (1993). Dentre os 601 participantes incluídos no presente estudo, a média de idade observada foi de 25,4 anos, sendo 74,2% da amostra pertencente ao sexo feminino. Evidenciou-se uma associação significativa entre índices de gordura corporal e o alelo de risco 7R, do polimorfismo localizado no gene DRD4, bem como entre consumo diário de carboidratos e os alelos de risco dos polimorfismos rs2283265 e rs1800497, localizados nos genes DRD2 e ANKK1, respectivamente, corroborando com a literatura existente. Além disso, os resultados encontrados indicam uma possível associação entre os níveis elevados de HDL e polimorfismos e haplótipos de risco no sistema dopaminérgico. Uma vez que não há uma hipótese biológica clara que justifique tais achados, são necessários mais estudos para comprovar o efeito desses polimorfismos.
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Efecto del L-dopa, L-deprenil, dicumarol en los niveles de monoaminas y metabolitos en neostriado de ratas con hemiparkinson experimentalCornejo Mora, Marcela January 2007 (has links)
Memoria Para Optar al Título
Profesional de Médico Veterinario / La dopamina (DA) es el principal neurotransmisor catecolaminérgico del Sistema Nervioso Central (SNC). Esta monoamina es sintetizada, concentrada y liberada mayoritariamente en los ganglios basales. Los ganglios basales en el cerebro corresponden a un conjunto de núcleos subcorticales de origen telencefálico que modulan la función motora.
Se ha determinado que en la enfermedad de Parkinson existe una neurodegeneración de las vías dopaminérgicas presentes en los ganglios basales y una reducción de los niveles intracerebrales de DA, que se relacionan con la sintomatología que presentan los pacientes que padecen la enfermedad.
El metabolismo de la DA es realizado por las enzimas monoamino oxidasa (MAO) y la catecol O-metil transferasa (COMT). Ambas reacciones dan cuenta del metabolismo canónico de la DA. Sin embargo, la DA es susceptible de sufrir reacciones auto-oxidativas en el citosol neuronal, dando lugar a la formación de un intermediario llamado aminocromo. El aminocromo puede reducirse a través de mecanismos que le pueden transferir uno o dos electrones, constituyendo así un metabolismo no-canónico de la DA.
Uno de estos procesos reductivos del aminocromo, catalizado por una NADPH-citocromo P450 reductasa, traspasa un electrón al aminocromo, generando una O-semiquinona que por sus características de radical libre reacciona en presencia de oxígeno, generando un ciclo de reacciones redox, estrés oxidativo y un consecuente daño neuronal.
En condiciones normales se produce la reducción de aminocromo con dos electrones, reacción catalizada por una enzima llamada indistintamente DT-diaforasa o también NAD(P)H quinona-oxidoreductasa. Se ha propuesto que la reducción alternativa del aminocromo por la DT-diaforasa tendría una función neuroprotectora ya que da paso a la formación de O-hidroquinonas, moléculas inocuas que se eliminan del organismo a través de mecanismos fisiológicos.
En el presente estudio se inhibió la enzima DT-diaforasa con su inhibidor específico llamado dicumarol, con el objetivo de investigar el metabolismo no-canónico de la DA. Además se estudió el efecto de distintos fármacos que regulan la biodisponibilidad de DA. De este modo se administró sistémicamente L-DOPA y/o L-Deprenil para producir una sobrecarga de DA.
De esta forma, en esta memoria de título se estudió el efecto de L-DOPA, L-Deprenil y dicumarol en los niveles de DA, 5-HT y sus metabolitos ácidos medidos in vivo con microdiálisis y Cromatografía Liquída de Alta Precisión (High Performance Liquid Chromatography; HPLC) en ratas con hemiparkinson experimental inducido por la neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA).
Los resultados obtenidos indican que el precursor exógeno L-DOPA y el inhibidor de MAOB L-Deprenil, aumentaron los niveles de DA. Estos hallazgos experimentales sostienen la racionalidad del tratamiento de la enfermedad de Parkinson, cuyo objetivo es re-establecer los menores niveles de DA de estos pacientes.
Por otro parte la inhibición intracerebral de la enzima DT-diaforasa con dicumarol no modificó la biodisponibilidad de DA en condiciones basales. Sin embargo, dicumarol disminuyó la biodisponibilidad de DA citosólica, niveles medidos al estimular la liberación de DA de síntesis reciente. Esto sugiere que al estar interrumpida la vía de la DT-diaforasa, la DA citosólica se auto-oxida siendo sustrato para la enzima NADPH-citocromo P450 reductasa que lleva a la formación de sustancias nocivas para el tejido neuronal.
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Modulação de vias serotonérgicas e dopaminérgicas por alstonina : possível inovação no mecanismo de ação de antipsicóticosLinck, Viviane de Moura January 2012 (has links)
Ainda que descrita pela primeira vez em 1893 por Emil Kraepelin, a esquizofrenia continua sendo uma doença mental extremamente debilitante e de difícil tratamento. A introdução dos antipsicóticos típicos na década de 50 e dos atípicos na década de 90 mudou consideravelmente a realidade dos esquizofrênicos, no entanto a baixa eficácia (principalmente quanto aos sintomas negativos e cognitivos) associada a alta incidência de efeitos adversos requer inovação na farmacodinâmica de antipsicóticos. Alstonina, um alcaloide indólico, é o componente majoritário de uma preparação utilizada para tratar pacientes esquizofrênicos identificada em 1993 durante uma expedição etnofarmacológica à Nigéria. Alstonina mostra em camundongos um perfil tipo antipsicótico atípico, mas aparentemente difere dos compostos conhecidos sugerindo possíveis diferenças no mecanismo de ação. O objetivo dessa tese foi dar continuidade ao esclarecimento do mecanismo de ação da alstonina, especialmente ao que se refere a sua modulação sobre sistema dopaminérgico e serotonérgico. Foram utilizados modelos comportamentais com antagonistas específicos, autoradiografia quantitativa e captação sinaptossomal de dopamina para avaliar o efeito de alstonina sobre os receptores 5HT2A, 5HT2C, D2 e transportador de dopamina. Os resultados mostraram que o efeito tipo antipsicóticos de alstonina é dependentes dos receptores 5HT2A, 5HT2C; além disso mostrou-se que alstonina liga-se diretamente a receptores 5HT2A mas modula indiretamente receptores 5HT2C. O efeito de alstonina sobre esses receptores pode representar uma estratégia peculiar para modular seletivamente a atividade dopaminérgica em regiões corticais e límbicas, compatível com o desequilíbrio alegado para a patofisiologia da esquizofrenia. Um achado digno de nota é que diferindo de todos os antipsicóticos em clínica, os nossos resultados mostram que alstonina não possui afinidade por receptores dopaminérgicos D2. Ainda que preliminares, os nossos dados mostram que a administração aguda de alstonina aumenta a captação de dopamina, um mecanismo possível para diminuir a ativação de receptores dopaminérgicos pós sinápticos responsáveis por sintomas positivos. Ainda que haja lacunas no conhecimento do mecanismo de ação de alstonina, este estudo reforça a hipótese de um mecanismo de ação inovador potencialmente útil como protótipo para novos antipsicóticos. / Although first described in 1893 by Emil Kraepelin, schizophrenia continues to be an extremely debilitating and difficult to treat mental illness. The introduction of typical antipsychotics in the 50s and atypical in the 90s has considerably changed the reality of schizophrenics, but the low efficacy (especially for the negative and cognitive symptoms) associated with the high incidence of adverse effects requires innovation in the pharmacodynamics of antipsychotics. Alstonine, an indole alkaloid, is the major component of a preparation used for treating mental patients identified in 1993 during and ethnopharmacology field study in Nigeria. In mice alstonine shows the profile of an atypical antipsychotic but, apparently, differs from known compounds suggesting possible differences in the mechanism of action. The aim of this thesis was to continue to clarify the mechanism of action of alstonine, especially with regard to its modulation of dopamine and serotonin system. Behavioral models, specific antagonists, quantitative autoradiography, and dopamine synaptosomal uptake assays were used to evaluate the effect of alstonine on the 5HT2A, 5HT2C, and D2 dopamine transporter. The results showed that the antipsychotic-like effects of alstonine depend on the 5HT2A and 5HT2C serotonin receptor subtypes; additionally, we showed that alstonine directly binds to 5HT2A receptors but indirectly modulates 5HT2C. The effects of alstonine on these receptors may represent a unique strategy to selectively modulate dopamine activity in limbic and cortical regions, consistent with the imbalance alleged for schizophrenia pathophysiology. Noteworthy is the finding that unlike all antipsychotics in clinical practice, our results show that alstonine has no affinity for dopamine D2 receptors. Though preliminary, our data indicate that acute administration of alstonine increases the uptake of dopamine, a possible mechanism for decreasing the activation of post synaptic dopamine receptors responsible for schizophrenia positive symptoms. In spite of the gaps in the knowledge of the alstonine antipsychotic mechanism of action, this study reinforces the hypothesis that it presents a novel mechanism of action potentially useful as a prototype for innovative antipsychotics.
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O gene do transportador de dopamina e a suscetibilidade genética ao Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade em criançasGenro, Júlia Pasqualini January 2008 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está entre as doenças psiquiátricas mais comuns na infância e adolescência, afetando 5,3% de crianças em todo mundo. O TDAH é uma doença bastante heterogênea caracterizada por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, determinando prejuízo significativo na qualidade de vida dos pacientes. A partir destes sintomas três tipos clínicos são reconhecidos: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo-impulsivo e combinado (combinação dos sintomas de ambos os grupos). Embora sua etiologia ainda não esteja totalmente esclarecida, existem fortes evidências mostrando que os genes desempenham um papel importante na doença. O transportador de dopamina (DAT) é uma proteína plasmática de membrana que controla a neurotransmissão dopaminérgica através da recaptação da dopamina liberada pelos neurônios pré-sinapticos. O DAT também é o principal sítio de ação do metilfenidato, que é o estimulante mais usado no tratamento do TDAH. O metilfenidato bloqueia a ação do DAT aumentando as concentrações sinápticas de dopamina. Esta evidência justifica o gene transportador de dopamina (DAT1 ou SLC6A3) como um candidato central no TDAH. A grande maioria dos estudos de associação com este gene concentram-se na região 3 não traduzida do gene (3 UTR), principalmente com um polimorfismo de número variável de repetições em tandem (VNTR), mas os resultados são bastante controversos. Embora a explicação mais utilizada para explicar os resultados divergentes é que o polimorfismo está em desequilíbrio de ligação (DL) com outro sítio funcional, somente dois estudos em populações européias analisaram o gene como um todo. No presente estudo nós analisamos 16 polimorfismos ao longo do gene DAT1 no intuito de entender a estrutura do DL do gene e verificar se existe alguma transmissão preferencial das variantes estudadas (e haplótipos derivados) dos pais para os filhos afetados. A amostra foi composta de 243 famílias com pelo menos 1 filho afetado. Nós encontramos um padrão segmentado de DL com três blocos haplotípicos. Esta estrutura foi bastante similar aos resultados prévios descritos em populações européias. Na amostra total foi observada uma transmissão preferencial do haplótipo (A/C/C/C/A) derivado de 5 SNPs da região promotora (rs2550948, rs11564750, rs261759, rs2652511, rs2975223) dos pais para os filhos afetados (p=0,025). Esta associação haplotípica se mostrou mais forte quando a análise foi restrita ao subtipo clínico combinado (p=0,003). Não detectamos nenhuma outra associação com as demais variantes analisadas, incluindo o VNTR da região 3. Em primeiro lugar nossos resultados sugerem um papel importante da região promotora do gene DAT1 na suscetibilidade genética ao TDAH na nossa população. Em segundo lugar, eles também sugerem fortemente que a questão da heterogeneidade alélica deve ser considerada em doenças complexas como o TDAH, pois a estrutura do DL parece não explicar as inconsistências em relação a este gene. / Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is one of the most prevalent mental health disorders in childhood and adolescence, affecting 5.3% of children worldwide. ADHD is a very heterogeneous disorder characterized by symptoms of inattention, hyperactivity and impulsivity determining significant impairment across the life cycle. These symptoms define three clinical subtypes: mainly inattentive, mainly hyperactive-impulsive, or both combined. Although its etiology remains unclear, there is strong evidence supporting the role of genes in the disorder. The dopamine transporter (DAT) is a plasma membrane protein that controls dopaminergic neurotransmission by reuptake of released dopamine into presynaptic neurons. DAT is also the main target for methylphenidate (MPH), the most used stimulant for ADHD treatment. MPH blocks the action of DAT, increasing synaptic dopamine concentrations. This evidence justifies the dopamine transporter gene (DAT1 or SLC6A3) as a central candidate gene for ADHD. Most association studies of the DAT1 gene in ADHD are focused in the 3'- untranslated region of the gene (3'UTR) assessing mainly a variable number of tandem repeat (VNTR) polymorphism, but these investigations have reported discordant results. However, the most common explanation for these inconsistent results is variable linkage disequilibrium with an adjacent functional variant, only two studies in European populations have reported LD structure across the gene. In this study, we screened 16 polymorphisms across the DAT1 gene to understand LD structure in a Brazilian sample of families with ADHD probands and to verify if there were evidence for a biased transmission of alleles and haplotypes from parents to their affected children. The sample included 243 families with at least one affected child. We found a segmental pattern of LD with three haplotype blocks. Moreover, the LD structure observed here was very similar to those previous described for European populations. The promoter haplotype A/C/C/C/A derived from five SNPs (rs2550948, rs11564750, rs261759, rs2652511, rs2975223) in the 5' region was significantly more transmitted to ADHD probands (p=0.025). This association was strengthened when the analyses were restricted to patients with the combined type only (p=0.003). We observe no preferential transmission of any allele/haplotype at the 3' region of the gene, including the 3' VNTR. First, these results suggest a role for the promoter region in ADHD susceptibility in our Brazilian population. Second, allele heterogeneity should be highly considered in complex diseases like ADHD, because LD structure could not explain the inconsistencies about this gene in ADHD.
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Inhibición de la síntesis de neurotransmisor en neuronas dopaminérgicas de los ganglios basales. Localización celular del receptor H3 de histaminaGonzález Sepúlveda, Marta 22 July 2011 (has links)
En esta tesis se pretende aportar datos experimentales que ayuden a comprender
las interacciones entre el sistema neuronal histaminérgico y otros sistemas de
neurotransmisores presentes en los ganglios basales, particularmente el dopaminérgico.
Dicho conocimiento podría ayudar a paliar patologías tales como la adicción a drogas
de abuso, la esquizofrenia o la enfermedad de Parkinson. Al intentar estudiar efectos de
ligandos de receptores sobre la síntesis de dopamina nos encontramos ante un posible
efecto de retroinhibición en nuestras preparaciones estriatales ex vivo, que decidimos
estudiar en profundidad antes de pleantear futuros estudios farmacológicos.
El sistema histaminérgico, a través del receptor H3 de histamina, modula la
síntesis y liberación de otros neurotransmisores como la dopamina (Molina-Hernandez
et al. 2000), la serotonina (Schickler et al. 1988), la noradrenalina (Schickler et al. 1989), el
glutamato (Molina-Hernandez et al. 2001) y el GABA (Arias-Montaño et al. 2001). Sin
embargo, aunque es conocida la amplia distribución de los receptores H3 (Pillot et al.
2002a) y existen pruebas indirectas de su variada localización celular (Arias-Montano et
al. 2001, Molina-Hernandez 2001, Bacciottini et al. 2002), su presencia en los distintos
tipos celulares de los ganglios basales no ha sido directamente estudiada. Para
interpretar efectos de ligandos H3 sobre los ganglios basales, en el trabajo de esta tesis
nos preguntamos ¿en qué poblaciones celulares se encuentra el receptor H3?
Al modular la actividad de otros sistemas de neurotransmisores y en especial de
la dopamina, el H3R puede participar en diversas patologías como el Parkinson, la
esquizofrenia o la adicción a las drogas de abuso, todas ellas acompañadas por una
disfunción del sistema dopaminérgico de los ganglios basales. Por ello, y debido a que
el imetit (agonista H3R) retrasa el reinicio de la autoadministración de cocaína (Rosell et
al. en preparación) nos planteamos estudiar si la presencia del H3R en neuronas
dopaminérgicas se ve alterada en un modelo de patología adictiva: la
autoadministración de cocaína.
Sin embargo, las técnicas histoquímicas no permiten el estudio en profundidad
del mecanismo de acción de los receptores histaminérgicos sobre la neurotransmisión
dopaminérgica. Por este motivo, pasamos a estudiar la síntesis de dopamina ex vivo, al
ser ésta exclusiva de neuronas catecolaminérgicas. Resultados de otro miembro del grupo confirmaron la inhibición por parte del agonista H3 imetit de la velocidad de
síntesis de dopamina. A la hora de testar otros fármacos nos encontramos
inesperadamente con una disminución de la síntesis claramente dependiente del tiempo
de incubación que atribuimos a la retroinhibición de la dopamina sobre la TH. Sabiendo
que los estudios más detallados sobre este tema han sido llevados a cabo in vitro con
enzima recombinante, nos preguntamos ¿Podemos estudiar cómo retroinhibe la
dopamina a la tirosina hidroxilasa en cerebro incubado ex vivo?
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