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Consanguinidade e efeito fundador da muta??o G377S da doen?a de Gaucher em popula??o de Tabuleiro do Norte ? Cear? ? Brasil / Consanguinity and Founder Effect for Gaucher disease mutation G3777S in a population from Tabuleiro do Norte, Northestern - Brazil

Chaves, Rigoberto Gadelha 28 September 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-05-30T20:01:32Z No. of bitstreams: 1 RigobertoGadelhaChaves_TESE.pdf: 6276240 bytes, checksum: 1ca4e032d05889c57cde132f05cb49b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-05-31T23:31:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RigobertoGadelhaChaves_TESE.pdf: 6276240 bytes, checksum: 1ca4e032d05889c57cde132f05cb49b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T23:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RigobertoGadelhaChaves_TESE.pdf: 6276240 bytes, checksum: 1ca4e032d05889c57cde132f05cb49b4 (MD5) Previous issue date: 2015-09-28 / A doen?a de Gaucher (DG) ? causada pela defici?ncia da enzima glucosilceramidase (GCase) que leva ao ac?mulo de glucocerebros?deo em c?lulas do sistema ret?culo endotelial. A incid?ncia estimada da DG na popula??o geral ? de 1:100.000 habitantes, sendo, entretanto, cerca de 100 vezes mais frequente entre os judeus Ashkenazi. No Brasil, destaca-se a cidade de Tabuleiro do Norte (TN), com 28.500 habitantes, situada no estado do Cear?, na regi?o do Nordeste do Brasil, cuja preval?ncia da DG ? de 1:4.000 habitantes. Um rastreamento populacional fundamentado em an?lises enzim?ticas da GCase e quitotriosidase em sangue seco em papel de filtro (SSPF) selecionou um ?grupo de risco? para DG em TN. Para esse ?grupo de risco? e pacientes com DG da cidade foi feito o rastreamento das muta??es N370S, L44P, G377S e 55-del e a reconstitui??o da genealogia das fam?lias envolvidas. O objetivo desse estudo foi conhecer e analisar o perfil gen?tico relacionado ? DG de indiv?duos do ?grupo de risco? selecionados pelo rastreamento enzim?tico e de pacientes de TN, a fim de buscar explica??es para elevada preval?ncia da enfermidade nessa popula??o. METODOLOGIA: Essa pesquisa foi aprovada pelo Comit? de ?tica em Pesquisa, do Hospital Geral Dr. C?sar Cals de Oliveira, Fortaleza, e pela Comiss?o Nacional de ?tica em Pesquisa (CONEP), em fevereiro de 2009 e as amostras de DNA foram coletadas durante o per?odo de Mar?o/2009 ? Dezembro/2010. Foi realizado o rastreamento molecular das quatro muta??es mais prevalentes no Brasil em 131 indiv?duos selecionados pelo rastreamento enzim?tico em SSPF (GCase <2,19nmol/h/mL ou quitotriosidase ?44,00 nmol/h/mL) e em 5 pacientes da DG descendentes das fam?lias da cidade. RESULTADOS: O rastreamento das muta??es no ?grupo de risco? e nos pacientes revelou uma ?nica muta??o (G377S) e permitiu classificar os indiv?duos em 3 grupos: afetados/homozigotos (n=5), 20 portadores (n=20), e n?o-portadores (n=111). O estudo da genealogia descobriu uma ancestralidade comum entre todos (afetados e portadores da muta??o G377S). CONCLUS?O: A identifica??o de uma ?nica muta??o (G377S) entre os indiv?duos afetados e portadores de diferentes gera??es, a hist?ria da cidade e o estudo da genealogia das fam?lias envolvidas sugerem que a elevada preval?ncia da DG nesta popula??o pode ser devido a uma combina??o de consanguinidade e efeito fundador da muta??o G377S. / Gaucher?s disease (GD) is caused by a ?-glucocerebrosidase deficiency, leading to the accumulation of glucocerebroside in the reticuloendothelial system. The prevalence of GD in Tabuleiro do Norte (TN) (1:4000) is the highest in Brazil. The purpose of this study was to present evidence of consanguinity and founder effect for the G377S mutation (c.1246G>A) among GD patients in TN based on enzyme, molecular and genealogical studies. Between March 2009 and December 2010, 131 subjects at risk for GD (GC in dried blood ?2.19 nmol/h/ml) and 5 confirmed GD patients from the same community were submitted for molecular analysis to characterize the genetic profile of the population. Based on the enzymatic and molecular analysis, the subjects were classified into three categories: affected (n=5), carrier (n=20) and non-carrier (n=111). All carriers were (G377S/wt). Affected subjects were homozygous (G377S/G377S). The identification of a single mutation in carriers and homozygotes from different generations, the history of the community and the genealogy study suggest that the high prevalence of GD in this population may be due to a combination of consanguinity and founder effect for the G377S mutation
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Estudo do gene do receptor de GnRH (GNRHR) no hipogonadismo hipogonadotrófico isolado normósmico e atraso constitucional do crescimento e desenvolvimento / Study of GNRHR gene in isolated hypogonadotropic hypogonadism and constitutional delay of growth and puberty

Deus, Daiane Beneduzzi de 19 November 2013 (has links)
Mutações inativadoras do receptor de GnRH (GNRHR) são a causa genética mais frequente de hipogonadismo hipogonadotrófico isolado (HHI) normósmico. Os genes envolvidos da patogênese do HHI, incluindo o GNRHR, estão associados a um amplo espectro fenotípico, variando de HHI parcial a completo. O atraso constitucional do crescimento e desenvovimento (ACCD) poderia constituir uma variante fenotípica leve do HHI. Neste estudo avaliamos a frequência de mutações no gene GNRHR em pacientes com HHI normósmico e ACCD, bem como correlacionamos o genótipo/fenótipo nesses pacientes. Além disso, avaliamos o efeito fundador de uma mutação do GNRHR (p.R139H) frequente na população brasileira com HHI normósmico. Para esse estudo, selecionamos 116 pacientes com HHI normósmico e 51 com ACCD. Um grupo de 130 indivíduos com desenvolvimento puberal normal foi utilizado como controle. A região codificadora do gene GNRHR foi amplificada por PCR e sequenciada. Análises in silico e in vitro foram realizadas nas duas novas variantes (p.V134G e p.Y283H). Três marcadores de microssatélites (D4S409, D4S2387, D4S3018) foram amplificados e analisados nos pacientes portadores da mutação p.R139H, familiares e controles. No grupo de HHI normósmico, nove mutações (p.N10K,p.Q11K, p.Q106R, p.R139H, p.C200Y, p.R262Q, p.Y284C, p.Y283H, p.V134G) foram identificadas em onze pacientes (9,5%). Entre as mutações identificadas no GNRHR, duas foram descritas pela primeira vez no estudo atual: p.Y283H e p.V134G, cuja análise in vitro demonstrou inativação completa do receptor. Em geral, uma boa correlação genótipo-fenótipo foi observada. Pacientes portadores de mutações inativadoras apresentavam HHI completo e mutações com perda parcial de função causavam HHI parcial, incluindo dois pacientes que evoluíram com reversão do hipogonadismo após reposição androgênica. Por outro lado, não houve diferença fenotípica entre os casos com e sem mutação do GNRHR. Análise de ancestralidade genética da mutação p.R139H demonstrou que todos os casos brasileiros apresentaram o mesmo haplótipo, sugerindo que a mutação p.R139H possui um ancestral comum na população brasileira. Por outro lado o caso familial proveniente da Polônia apresentou apenas um marcador em comum com as famílias brasileiras e estudos mais abrangentes seriam necessários para determinar a origem da mutação p.R139H em indivíduos não Brasileiros. Na casuística de ACCD apenas a mutação p.Q106R foi identificada no gene GNRHR em heterozigose em um paciente. Em conclusão, o GNRHR foi o gene mais comumente afetado, apresentando uma boa correlação genótipo-fenótipo, e deve ser o primeiro candidato para análise genética em HHI normósmico. Os resultados sugerem que a mutação p.R139H possui um ancestral comum na população brasileira. Mutações no GNRHR parecem não estar envolvidas na patogênese do ACCD / GnRH receptor (GNRHR) inactivating mutations are the most common genetic cause of normosmic IHH. The genes involved in the IHH, including GNRHR, have been associated with a large phenotypic spectrum, varying from partial to complete IHH. Constitutional delay of growth and puberty (CDGP) might represent a mild phenotypic variant of IHH. In this study we investigated novel variants and characterized the frequency and phenotype-genotype correlation of GNRHR mutations in normosmic IHH and CDGP patients. Additionally, we determined de cause of the recurrence of GNRHR p.R139H mutation in patients with normosmic IHH. We studied 116 patients with normosmic IHH and 51 with CDGP. The control group was composed by 130 adults with normal pubertal development. The coding region of GNRHR was amplified and automatically sequenced. The two novel variants identified (p.Y283H, p.V134G) were submitted to in silico and in vitro analysis. Three microsatellite markers (D4S409, D4S2387, D4S3018) were amplified by PCR and analyzed in the patients with the p.R139H mutation. In the CDGP group, the previously described mutation p.Q106R was identified in the heterozygous state in one boy. The p.Q106R mutation has been identified in heterozygous state in individuals with normal pubertal development and does not appear be involved on the CDGP phenotype in this patient. In the normosmic IHH group, nine variants were identified (p.N10K, p.Q11K, p.Q106R, p.R139H, p.C200Y, p.R262Q, p.Y284C, p.Y283H, p.V134G) in eleven patients (9.5%). In vitro analysis of the novel variants p.Y283H and the p.V134G demonstrated that both of them cause complete loss of function of the receptor. The founder effect study revealed that all the p.R139H affected Brazilian patients presented the same haplotype, suggesting that the this mutation has a common ancestor in the Brazilian population. Nevertheless the affected Polish family presented a different haplotype, with only one marker in common with the Brazilian families and further studies would be necessary to determine the origin of the p.R139H mutation in the European population. In conclusion this study demonstrated that GNRHR was the most commonly affected gene in normosmic IHH, with a good genotype-phenotype correlation, and should be the first candidate gene for genetic screening in this condition. The results of the founder effect study suggested that the p.R139H mutation has a common ancestor in the Brazilian population. Finally, mutations in the GNRHR do not appear to be involved in the pathogenesis of CDGP
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Estudo do gene do receptor de GnRH (GNRHR) no hipogonadismo hipogonadotrófico isolado normósmico e atraso constitucional do crescimento e desenvolvimento / Study of GNRHR gene in isolated hypogonadotropic hypogonadism and constitutional delay of growth and puberty

Daiane Beneduzzi de Deus 19 November 2013 (has links)
Mutações inativadoras do receptor de GnRH (GNRHR) são a causa genética mais frequente de hipogonadismo hipogonadotrófico isolado (HHI) normósmico. Os genes envolvidos da patogênese do HHI, incluindo o GNRHR, estão associados a um amplo espectro fenotípico, variando de HHI parcial a completo. O atraso constitucional do crescimento e desenvovimento (ACCD) poderia constituir uma variante fenotípica leve do HHI. Neste estudo avaliamos a frequência de mutações no gene GNRHR em pacientes com HHI normósmico e ACCD, bem como correlacionamos o genótipo/fenótipo nesses pacientes. Além disso, avaliamos o efeito fundador de uma mutação do GNRHR (p.R139H) frequente na população brasileira com HHI normósmico. Para esse estudo, selecionamos 116 pacientes com HHI normósmico e 51 com ACCD. Um grupo de 130 indivíduos com desenvolvimento puberal normal foi utilizado como controle. A região codificadora do gene GNRHR foi amplificada por PCR e sequenciada. Análises in silico e in vitro foram realizadas nas duas novas variantes (p.V134G e p.Y283H). Três marcadores de microssatélites (D4S409, D4S2387, D4S3018) foram amplificados e analisados nos pacientes portadores da mutação p.R139H, familiares e controles. No grupo de HHI normósmico, nove mutações (p.N10K,p.Q11K, p.Q106R, p.R139H, p.C200Y, p.R262Q, p.Y284C, p.Y283H, p.V134G) foram identificadas em onze pacientes (9,5%). Entre as mutações identificadas no GNRHR, duas foram descritas pela primeira vez no estudo atual: p.Y283H e p.V134G, cuja análise in vitro demonstrou inativação completa do receptor. Em geral, uma boa correlação genótipo-fenótipo foi observada. Pacientes portadores de mutações inativadoras apresentavam HHI completo e mutações com perda parcial de função causavam HHI parcial, incluindo dois pacientes que evoluíram com reversão do hipogonadismo após reposição androgênica. Por outro lado, não houve diferença fenotípica entre os casos com e sem mutação do GNRHR. Análise de ancestralidade genética da mutação p.R139H demonstrou que todos os casos brasileiros apresentaram o mesmo haplótipo, sugerindo que a mutação p.R139H possui um ancestral comum na população brasileira. Por outro lado o caso familial proveniente da Polônia apresentou apenas um marcador em comum com as famílias brasileiras e estudos mais abrangentes seriam necessários para determinar a origem da mutação p.R139H em indivíduos não Brasileiros. Na casuística de ACCD apenas a mutação p.Q106R foi identificada no gene GNRHR em heterozigose em um paciente. Em conclusão, o GNRHR foi o gene mais comumente afetado, apresentando uma boa correlação genótipo-fenótipo, e deve ser o primeiro candidato para análise genética em HHI normósmico. Os resultados sugerem que a mutação p.R139H possui um ancestral comum na população brasileira. Mutações no GNRHR parecem não estar envolvidas na patogênese do ACCD / GnRH receptor (GNRHR) inactivating mutations are the most common genetic cause of normosmic IHH. The genes involved in the IHH, including GNRHR, have been associated with a large phenotypic spectrum, varying from partial to complete IHH. Constitutional delay of growth and puberty (CDGP) might represent a mild phenotypic variant of IHH. In this study we investigated novel variants and characterized the frequency and phenotype-genotype correlation of GNRHR mutations in normosmic IHH and CDGP patients. Additionally, we determined de cause of the recurrence of GNRHR p.R139H mutation in patients with normosmic IHH. We studied 116 patients with normosmic IHH and 51 with CDGP. The control group was composed by 130 adults with normal pubertal development. The coding region of GNRHR was amplified and automatically sequenced. The two novel variants identified (p.Y283H, p.V134G) were submitted to in silico and in vitro analysis. Three microsatellite markers (D4S409, D4S2387, D4S3018) were amplified by PCR and analyzed in the patients with the p.R139H mutation. In the CDGP group, the previously described mutation p.Q106R was identified in the heterozygous state in one boy. The p.Q106R mutation has been identified in heterozygous state in individuals with normal pubertal development and does not appear be involved on the CDGP phenotype in this patient. In the normosmic IHH group, nine variants were identified (p.N10K, p.Q11K, p.Q106R, p.R139H, p.C200Y, p.R262Q, p.Y284C, p.Y283H, p.V134G) in eleven patients (9.5%). In vitro analysis of the novel variants p.Y283H and the p.V134G demonstrated that both of them cause complete loss of function of the receptor. The founder effect study revealed that all the p.R139H affected Brazilian patients presented the same haplotype, suggesting that the this mutation has a common ancestor in the Brazilian population. Nevertheless the affected Polish family presented a different haplotype, with only one marker in common with the Brazilian families and further studies would be necessary to determine the origin of the p.R139H mutation in the European population. In conclusion this study demonstrated that GNRHR was the most commonly affected gene in normosmic IHH, with a good genotype-phenotype correlation, and should be the first candidate gene for genetic screening in this condition. The results of the founder effect study suggested that the p.R139H mutation has a common ancestor in the Brazilian population. Finally, mutations in the GNRHR do not appear to be involved in the pathogenesis of CDGP
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VALOR PREDITIVO DA MUTAÇÃO R337H DO GENE TP53 COMO UM MARCADOR CLÍNICO EM PACIENTES COM CÂNCER.

Borges, Luciana Moreira 07 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LUCIANA MOREIRA BORGES.pdf: 1848721 bytes, checksum: 3b9777e8d534e26ba687aa1328ac6555 (MD5) Previous issue date: 2014-04-07 / Introduction: the R337H mutation of the TP53 gene was originated in the Brazilian population through a founder effect and is considered a molecular defect of low penetrance. In combination with some polymorphisms, the R337H mutation can increase the susceptibility to tumor. The frequency of the R337H mutation in Brazilian families is considered high when compared to the observed frequencies in other countries. The unambiguous association between the mutation, the emergence of different tumor types and the high number of individual that carry the mutation makes the R337H a relevant factor in public health, particularly in the prediction of cancer. Objective: This study aimed to investigate the predictive value of the R337H mutation of the TP53 gene as a clinical marker in cancer patients. Method: a systematic literature review (SLR) was carefully performed, by searching electronic scientific literature in LILACS, IBECS, MEDLINE, Pubmed and SciELO. Twelve articles, published in English between the years 2006 to 2013, were selected by performed the relevance tests I and II. Extraction of detailed data was independently performed by two investigators, following on extraction data protocol. Results: the R337H mutation was found in 287 of 1,548 patients with cancer, two of 750 women considered healthy, 200 of 887 family members of patients with adrenocortical tumor (ACT) carrying the R337H mutation, 12 of 647 health controls and in 442 of 171 630 newborns. Eight of the twelve selected references associated the R337H mutation with family history of 411 patients with the mutation. Four studies associated the R337H mutation prognosis. Conclusion: the frequency of the R337H mutation of the TP53 gene is considerably higher in the south and southeast regions of Brazil compared to other countries. The mutation was associated with family history of cancer, the increase of the positive predictive value and the decreased of negative predictive value at diagnosis, and poor prognosis in ACT and CPC patients with with the mutation. / Introdução: a mutação R337H do gene TP53 foi originada na população brasileira por efeito fundador e é considerada um defeito molecular de baixa penetrância. Em combinação com alguns polimorfismos, a mutação R337H, pode aumentar a susceptibilidade ao desenvolvimento do tumor. A frequência da mutação R337H em famílias brasileiras é considerada elevada, quando comparada com as frequências observadas em outros países. A inequívoca associação entre a mutação, o surgimento de diferentes tipos tumorais e o alto número de indivíduos portadores da mutação fazem da R337H um relevante fator de saúde pública, em especial na predição do câncer. Objetivos: este estudo objetiva de investiga o valor preditivo da mutação R337H do gene TP53 como um marcador clínico em pacientes com câncer. Método: revisão bibliográfica sistemática (RBS) criteriosa foi realizada, através de busca eletrônica de artigos científicos nas bases de dados LILACS, IBECS, MEDLINE, Scielo e Pubmed. Doze artigos selecionados foram publicados em língua inglesa entre os anos de 2006 à 2013, foram selecionados para aplicação dos testes de relevância I e II. Extração de dados detalhada foi realizada de forma independente por dois investigadores seguindo o protocolo para extração de dados. Resultados: a mutação R337H foi encontrada em 287 dos 1.548 portadores de câncer, duas das 750 mulheres consideradas saudáveis, 200 dos 887 familiares de pacientes portadores de tumor do córtex adrenal (TCA) com a mutação R337H, doze dos 647 controles e 442 dos 171.630 recém-nascidos. Oito das doze referências selecionadas associaram a mutação R337H com histórico familiar de 411 pacientes com a mutação. Quatro estudos associaram a mutação R337H com o prognóstico. Conclusão: a frequência da mutação R337H do gene TP53 é consideravelmente mais elevada no sul e sudeste do Brasil quando comparada com os demais países do mundo. A mutação foi associada com: histórico familiar de câncer, aumento do valor preditivo positivo e diminuição do valor preditivo negativo no diagnóstico e mal prognóstico em pacientes com ACT e CPC com a mutação.
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Presença da mutação Arg337His do supressor tumoral P53 e mapa de deleção do cromossomo 17 em crianças e adultos com tumores adrenocorticais / Presence of the mutation Arg337His of the tumor suppressor P53 and deletion mapping of chromosome 17 in children and adults with adrenocortical tumors

Pinto, Emilia Modolo 10 August 2005 (has links)
A incidência dos tumores adrenocorticais na região sul do Brasil é 10-15 vezes maior que a incidência mundial. Mutações no gene supressor tumoral p53, localizado na região 17p13.1 têm sido identificadas em diversos tumores humanos. Uma distinta mutação germinativa, Arg337His, localizada no domínio de tetramerização da proteína supressora tumoral P53 foi identificada em 35 de 36 crianças da região sul do Brasil. No presente trabalho, investigamos a presença da mutação Arg337His em 71 pacientes não relacionados, 41 adultos e 30 crianças, portadores de tumores adrenocorticais benignos e malignos. Adicionalmente, análise de perda de heterozigose do locus p53, mapa de deleção do cromossomo 17 e instabilidade cromossômica foram estudados em DNA genômico destes pacientes. Nenhum dos pacientes estudados apresentava histórico familial compatível com a síndrome de Li-Fraumeni. Sequenciamento automático permitiu a identificação da mutação Arg337His, em DNA extraído a partir de sangue periférico e/ou tecido tumoral, em 29 (24 crianças e 5 adultos) dos 71 pacientes. Nas 10 famílias em que foi possível analisar o DNA genômico de ambos os pais verificamos que a mutação Arg337His tem caráter hereditário. Por outro lado, esta mutação não foi encontrada em DNA de 160 indivíduos do grupo controle, não relacionados, analisados por sequenciamento automático e/ou digestão enzimática. A análise pareada de DNA gênomico de sangue periférico e de tecido tumoral revelou perda de heterozigose para o locus p53 em 18 de 21 (86%) pacientes portadores da mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a presença desta mutação e o comportamento maligno dos tumores. O estudo de dois marcadores polimórficos intragênicos do p53, pelo programa de análise de tamanho de fragmento GeneScan, evidenciou um mesmo haplótipo associado à mutação Arg337His em 91% dos pacientes com tumores adrenocorticais, configurando uma origem comum para esta mutação. O estudo de 6 marcadores polimórficos ao longo do cromossomo 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351 e D17S928) em DNA genômico pareado de 29 pacientes demonstrou uma freqüência elevada (81%) de perda do cromossomo 17 em associação à mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a perda do cromossomo 17 e a agressividade tumoral nestes pacientes. Instabilidade cromossômica envolvendo os cromossomos 2, 9 e 11 nos 17 pacientes que perderam o cromossomo 17 foi identificada em 47%, 47% e 71%, respectivamente. Perda dos cromossomos 2 e 11 foi evidenciada em tumores benignos e malignos. A perda do cromossomo 9 foi evidenciada exclusivamente nos tumores malignos, assim como a perda concomitante de 3 ou mais cromossomos. Em conclusão, confirmamos uma freqüência elevada da mutação Arg337His em crianças brasileiras com tumores adrenocorticais benignos e malignos. Esta mutação também foi encontrada no grupo de adultos, embora em menor freqüência. Não houve correlação entre sua presença e o comportamento maligno dos tumores adrenocorticais. Efeito fundador para a mutação Arg337His e inativação bialélica do p53, caracterizada pela presença da mutação Arg337His e a perda do cromossomo 17 foram demonstradas na maioria dos casos analisados. Finalmente, a instabilidade cromossômica envolvendo três ou mais cromossomos contribuiu para o diagnóstico de carcinoma adrenocortical / The incidence of adrenocortical tumors in the South region of Brazil is 10 to 15 times higher than the worldwide one. Mutations in the tumor suppressor p53 gene, located in chromosome 17p13.1, have been described in different human tumors. A germline mutation, Arg337His, in the tetramerization domain of the tumor suppressor P53 was identified in 35 of 36 children from the South region of Brazil. In the present study we have searched for Arg337His mutation in genomic DNA of 71 non-related patients, 41 adults and 30 children, with benign or malignant adrenocortical tumors. Additionally, we also analyzed the loss of heterozigosity of p53 locus, deletion mapping of chromosome 17 and chromosome instability, in genomic DNA of these patients. None of the patients had a familial history of Li-Fraumeni syndrome. Automatic sequencing identified the Arg337His mutation in genomic DNA from peripheral leukocytes and/or tumor tissues in 29 (24 children and 5 adults) of these 71 patients. In 10 families in which the study of both parent\'s DNA was possible, the Arg337His mutation was inherited from one of the parents. Sequencing analysis and/or enzymatic restriction showed that this mutation was not present in DNA of 160 non-related control subjects. Paired analysis of genomic DNA of peripheral leukocytes and tumor tissue revealed loss of heterozigosity of p53 locus in 18/21 (86%) patients with Arg337His mutation. There was no correlation between the presence of this mutation and the malignant behavior of these tumors. The study of two intragenic polymorphic markers of p53 through GeneScan software showed the association of the same haplotype with the Arg337His mutation in 91% of patients with adrenocortical tumors, indicating a common origin of this mutation. The study of 6 polymorphic markers along chromosome 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351, D17S928) in paired genomic DNA of 29 patients showed an increased frequency (81%) of chromosome 17 loss in association with the presence of the Arg337His mutation. We did not observe any correlation between the loss of chromosome 17 and aggressive tumor behavior in these patients. In the 17 patients who lost chromosome 17, chromosome instability of chromosomes 2, 9 and 11 was identified in 47%, 47% e 71%, respectively. Loss of chromosomes 2 and 11 was observed in benign and malignant tumors, whereas the loss of chromosome 9 was observed exclusively on malignant tumors. Similarly, the concomitant loss of 3 or more chromosomes was only observed in malignant tumors. In conclusion we confirmed an increased frequency of Arg337His mutation in Brazilian children with benign or malignant adrenocortical tumors. This mutation was also found in the adult group, although at a lower frequency. There was no correlation between the presence of the mutation and the malignant behavior of adrenocortical tumor. We demonstrated a founder effect for this mutation and also a biallelic inactivation of p53 characterized by the presence of the Arg337His mutation and the loss of chromosome 17 in most of the cases studied. Finally, chromosome instability involving 3 or more chromosomes contributed for the diagnosis of adrenocortical carcinoma in these
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Presença da mutação Arg337His do supressor tumoral P53 e mapa de deleção do cromossomo 17 em crianças e adultos com tumores adrenocorticais / Presence of the mutation Arg337His of the tumor suppressor P53 and deletion mapping of chromosome 17 in children and adults with adrenocortical tumors

Emilia Modolo Pinto 10 August 2005 (has links)
A incidência dos tumores adrenocorticais na região sul do Brasil é 10-15 vezes maior que a incidência mundial. Mutações no gene supressor tumoral p53, localizado na região 17p13.1 têm sido identificadas em diversos tumores humanos. Uma distinta mutação germinativa, Arg337His, localizada no domínio de tetramerização da proteína supressora tumoral P53 foi identificada em 35 de 36 crianças da região sul do Brasil. No presente trabalho, investigamos a presença da mutação Arg337His em 71 pacientes não relacionados, 41 adultos e 30 crianças, portadores de tumores adrenocorticais benignos e malignos. Adicionalmente, análise de perda de heterozigose do locus p53, mapa de deleção do cromossomo 17 e instabilidade cromossômica foram estudados em DNA genômico destes pacientes. Nenhum dos pacientes estudados apresentava histórico familial compatível com a síndrome de Li-Fraumeni. Sequenciamento automático permitiu a identificação da mutação Arg337His, em DNA extraído a partir de sangue periférico e/ou tecido tumoral, em 29 (24 crianças e 5 adultos) dos 71 pacientes. Nas 10 famílias em que foi possível analisar o DNA genômico de ambos os pais verificamos que a mutação Arg337His tem caráter hereditário. Por outro lado, esta mutação não foi encontrada em DNA de 160 indivíduos do grupo controle, não relacionados, analisados por sequenciamento automático e/ou digestão enzimática. A análise pareada de DNA gênomico de sangue periférico e de tecido tumoral revelou perda de heterozigose para o locus p53 em 18 de 21 (86%) pacientes portadores da mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a presença desta mutação e o comportamento maligno dos tumores. O estudo de dois marcadores polimórficos intragênicos do p53, pelo programa de análise de tamanho de fragmento GeneScan, evidenciou um mesmo haplótipo associado à mutação Arg337His em 91% dos pacientes com tumores adrenocorticais, configurando uma origem comum para esta mutação. O estudo de 6 marcadores polimórficos ao longo do cromossomo 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351 e D17S928) em DNA genômico pareado de 29 pacientes demonstrou uma freqüência elevada (81%) de perda do cromossomo 17 em associação à mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a perda do cromossomo 17 e a agressividade tumoral nestes pacientes. Instabilidade cromossômica envolvendo os cromossomos 2, 9 e 11 nos 17 pacientes que perderam o cromossomo 17 foi identificada em 47%, 47% e 71%, respectivamente. Perda dos cromossomos 2 e 11 foi evidenciada em tumores benignos e malignos. A perda do cromossomo 9 foi evidenciada exclusivamente nos tumores malignos, assim como a perda concomitante de 3 ou mais cromossomos. Em conclusão, confirmamos uma freqüência elevada da mutação Arg337His em crianças brasileiras com tumores adrenocorticais benignos e malignos. Esta mutação também foi encontrada no grupo de adultos, embora em menor freqüência. Não houve correlação entre sua presença e o comportamento maligno dos tumores adrenocorticais. Efeito fundador para a mutação Arg337His e inativação bialélica do p53, caracterizada pela presença da mutação Arg337His e a perda do cromossomo 17 foram demonstradas na maioria dos casos analisados. Finalmente, a instabilidade cromossômica envolvendo três ou mais cromossomos contribuiu para o diagnóstico de carcinoma adrenocortical / The incidence of adrenocortical tumors in the South region of Brazil is 10 to 15 times higher than the worldwide one. Mutations in the tumor suppressor p53 gene, located in chromosome 17p13.1, have been described in different human tumors. A germline mutation, Arg337His, in the tetramerization domain of the tumor suppressor P53 was identified in 35 of 36 children from the South region of Brazil. In the present study we have searched for Arg337His mutation in genomic DNA of 71 non-related patients, 41 adults and 30 children, with benign or malignant adrenocortical tumors. Additionally, we also analyzed the loss of heterozigosity of p53 locus, deletion mapping of chromosome 17 and chromosome instability, in genomic DNA of these patients. None of the patients had a familial history of Li-Fraumeni syndrome. Automatic sequencing identified the Arg337His mutation in genomic DNA from peripheral leukocytes and/or tumor tissues in 29 (24 children and 5 adults) of these 71 patients. In 10 families in which the study of both parent\'s DNA was possible, the Arg337His mutation was inherited from one of the parents. Sequencing analysis and/or enzymatic restriction showed that this mutation was not present in DNA of 160 non-related control subjects. Paired analysis of genomic DNA of peripheral leukocytes and tumor tissue revealed loss of heterozigosity of p53 locus in 18/21 (86%) patients with Arg337His mutation. There was no correlation between the presence of this mutation and the malignant behavior of these tumors. The study of two intragenic polymorphic markers of p53 through GeneScan software showed the association of the same haplotype with the Arg337His mutation in 91% of patients with adrenocortical tumors, indicating a common origin of this mutation. The study of 6 polymorphic markers along chromosome 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351, D17S928) in paired genomic DNA of 29 patients showed an increased frequency (81%) of chromosome 17 loss in association with the presence of the Arg337His mutation. We did not observe any correlation between the loss of chromosome 17 and aggressive tumor behavior in these patients. In the 17 patients who lost chromosome 17, chromosome instability of chromosomes 2, 9 and 11 was identified in 47%, 47% e 71%, respectively. Loss of chromosomes 2 and 11 was observed in benign and malignant tumors, whereas the loss of chromosome 9 was observed exclusively on malignant tumors. Similarly, the concomitant loss of 3 or more chromosomes was only observed in malignant tumors. In conclusion we confirmed an increased frequency of Arg337His mutation in Brazilian children with benign or malignant adrenocortical tumors. This mutation was also found in the adult group, although at a lower frequency. There was no correlation between the presence of the mutation and the malignant behavior of adrenocortical tumor. We demonstrated a founder effect for this mutation and also a biallelic inactivation of p53 characterized by the presence of the Arg337His mutation and the loss of chromosome 17 in most of the cases studied. Finally, chromosome instability involving 3 or more chromosomes contributed for the diagnosis of adrenocortical carcinoma in these

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