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Efeito do exercício físico na resposta imune celular de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) / Effect of physical exercise on cellular immune response of patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD)Juliana Ruiz Fernandes 26 January 2017 (has links)
Os estágios avançados da DPOC são longos e dolorosos processos onde há o aumento dos sintomas, fazendo com que o paciente entre em um ciclo vicioso de deterioração da capacidade física, dispneia, ansiedade e isolamento social. Deste modo, o exercício vem se mostrando um componente importante na DPOC, auxiliando no tratamento medicamentoso para a redução dos sintomas e melhora da qualidade de vida. Neste contexto, não há muitos relatos na literatura sobre o papel da atividade física no padrão de secreção de citocinas e na resposta proliferativa de pacientes com DPOC. Além disso, não há muita concordância sobre o comprimento do telômero e fenótipo celular quando a comparados tabagistas que não desenvolvem a doença e pacientes com DPOC. O objetivo deste trabalho foi comparar alguns parâmetros imunológicos entre pacientes com DPOC e indivíduos tabagistas sem DPOC, e em pacientes com DPOC antes e após o programa de reabilitação oferecido no Hospital das Clínicas da FMUSP. As coletas de sangue foram realizadas em dois momentos para o grupo DPOC (pré e pós-programa de reabilitação pulmonar), e em um único momento para o grupo tabagista. Estas amostras foram processadas para obtenção de células mononucleares do sangue periférico, onde foram analisados os seguintes parâmetros: proliferação celular e apoptose, fenotipagem de linfócitos, comprimento relativo do telômero e dosagem de citocinas. Verificamos que indivíduos tabagistas possuem menores quantidades de proteína C reativa que pacientes com DPOC, e uma tendência a maior número de linfócitos. Além disso, o comprimento relativo do telômero em tabagistas é maior do que em pacientes com DPOC, especialmente em linfócitos TCD8+, e em menor grau em linfócitos TCD4+. Linfócitos TCD8+ de portadores de DPOC apresentaram maiores porcentagens de células terminalmente diferenciadas, sugerindo exaustão celular destes linfócitos, e menores porcentagens de células de memória central e memória efetora. Pacientes com DPOC apresentam maiores quantidades de citocinas comparados aos tabagistas sem DPOC. Já na comparação pré e pós-reabilitação verificamos menores quantidades de leucócitos, menores pontuações nos questionários de sintomas, e maiores distâncias percorridas no teste de caminhada de 6 minutos. Na avaliação da linfoproliferação, para as células estimuladas com mitógeno (fitohemaglutinina) e antígenos (citomegalovirus e Haemophilus influenza) foi possível verificar melhora na resposta linfoproliferativa dos pacientes no período pós-reabilitação, assim como maiores níveis da citocina imunoreguladora IL-10. Deste modo concluímos que pacientes com DPOC possuem um perfil mais pró-inflamatório e de diferenciação terminal que tabagistas sem a doença e que exercício físico é capaz de modular o ambiente inflamatório melhorando alguns parâmetros da resposta imune celular / The advanced stages of COPD are long and painful with increase of symptoms making the patients enter a vicious cycle of deterioration of physical capacity, dyspnea, anxiety and social isolation. Therefore, the exercise shows an important component of COPD pathogenesis, assisting in pharmacological treatment, reducing symptoms and enhancing life quality. In this context, there are no concise reports in literature about the role of physical activity in the pattern of cytokine secretion and proliferative response in COPD patients. Besides this, there is no consensus in the data comparing smokers with COPD and smokers without COPD. Because of this, we compared some immune parameters of smokers with COPD and smokers without COPD, and evaluated the cellular immune response before and after a rehabilitation program offered at the Hospital das Clínicas FMUSP. Blood collection was performed in two moments in the COPD group (before and after the rehabilitation program), and once in smokers without COPD. After that the samples were processed to peripheral blood mononuclear cells isolation, in which were analyzed the cellular proliferation and apoptosis, the lymphocyte phenotypic characteristics, the telomere length and the cytokines levels in serum and culture supernatants. Smokers without COPD have lower levels of C reactive protein, and a trend to greater percentages of lymphocytes than in smoker with COPD. The telomere length of COPD patients was shorter than that of smokers without COPD, especially in TCD8+ lymphocytes, with a non-significant trend in the TCD4+ lymphocytes. The TCD8+ subpopulation of COPD patients comprised greater percentages of terminally differentiated cells, and lower percentages of central memory and effector memory cells, suggesting a bias to more terminally differentiated (and eventually exhausted) cells. Moreover, the levels of pro inflammatory cytokines were greater in COPD patients. Evaluation of the exercise effect, we found greater quantities of leucocytes, lower scores in the symptoms questionnaires and longer distances in the six minute walk test after the rehabilitation program. Besides this, the proliferative response to the mitogen phytohemaglutinin, and the antigens from cytomegalovirus and nontypeable Haemophilus influenza were all improved after the exercise program with greater levels of secretion of the anti-inflammatory cytokine IL-10. In conclusion, COPD patients have a pro inflammatory profile and a bias for more terminally differentiated (and eventually exhausted) cells when compared with smokers without COPD, and that the exercise program is capable of modulating the inflammatory microenvironment enhancing some parameters of the cellular immune response
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Efeito da economia de corrida sobre a estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10 km / Effect of running economy on pacing strategy during a 10-km raceEverton Crivoi do Carmo 21 October 2014 (has links)
A estratégia de corrida utilizada durante uma prova de média e longa duração é dependente de fatores fisiológicos e psicológicos, sendo esses expressos de maneira integrada e consciente pela percepção subjetiva de esforço (PSE) e pelas sensações afetivas. A economia de corrida (EC) tem sido apontada por ter uma importante participação nos ajustes da estratégia de prova. Nesse sentido, a melhora na EC poderia alterar a PSE e o afeto durante a corrida e consequentemente a estratégia utilizada pelo atleta. Uma vez que o treinamento pliométrico tem sido demonstrado por melhorar a EC em corredores, o presente estudo teve como objetivo verificar se as mudanças na EC induzidas pelo treinamento pliométrico poderiam alterar a estratégia de prova em corrida de 10km contrarrelógio. Concluíram o estudo 28 corredores divididos em dois grupos, controle (C, n = 13) e treinamento pliométrico (TP, n=15). Ambos os grupos mantiveram suas rotinas de treinamento, porém o grupo TP realizou duas sessões semanais de treinamento pliométrico, durante oito semanas. Foram avaliados antes e após o tratamento experimental: o desempenho, a estratégia de prova, a PSE e o afeto durante uma corrida de 10km contrarrelógio; a altura, o tempo de contato com o solo e o índice de força reativa durante o salto em profundidade (SP) e a distância nos cinco saltos horizontais; a economia de corrida a 10km/h (EC10) e 12km/h (EC12) e o VO2 na velocidade média da prova (VM10); o VO2máx, o pico de velocidade na esteira (PV) e a velocidade do VO2max (vVO2máx) em um teste máximo; a força dinâmica máxima no teste de 1RM no leg-press 45º e a contração voluntária isométrica máxima no dinamômetro isocinético; o stiffness do tendão patelar, a espessura dos tendões patelar e calcâneo e a arquitetura muscular do vasto lateral e do gastrocnêmico. Os principais resultados mostram que o treinamento pliométrico melhorou a EC10 em 3,6% (p = 0,05) e a EC12 em 4,9% (p = 0,01). No entanto, não alterou a PSE, o afeto ou o padrão estratégia de prova utilizada durante a corrida. Entretanto, quando apenas os atletas responsivos ao TP (EC >3,5%, n = 11) foram avaliados, observamos maior velocidade média durante a segunda metade da corrida e melhor desempenho (1,6%, p = 0,01). O treinamento pliométrico melhorou a altura do SP (7,2%, p = 0,004), o VO2máx (3,4%, p = 0,03) e o PV (1,6%, p = 0,02). Foi observada maior espessura do tendão patelar na região distal (10,1%, p = 0,05) e menor ângulo de penação no músculo gastrocnêmio (-11,1%, p = 0,04). Em conclusão, a melhora na EC induzida pelo treinamento pliométrico não alterou o padrão de estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10km contrarrelógio. No entanto, permitiu que o atleta mantivesse maiores velocidades durante a segunda metade da prova. Os efeitos do treinamento pliométrico sobre a EC podem ter sido induzidos pela melhora na utilização do ciclo alongamento-encurtamento decorrente da redução no ângulo de penação dos fascículos no músculo gastrocnêmio / During middle and long distance races the pacing strategy is dependent on physiological and psychological factors which are expressed in a conscious way by the RPE and the affective feelings. The running economy (RE) has been suggested to be an important factor in the pacing strategy control. Improvements in RE may change the RPE and affective feeling during running which could change the pattern of the pacing strategy. Since the plyometric training has been shown to be an effective method to improve the RE, the aim of this study was to verify if the improvement of RE after a plyometric training program could change the pacing strategy during 10-km time-trial running. Twenty eight runners were divided into two groups, control (C, n=13) and plyometric training (TP, n=15). All of the athletes maintained their running training routines; however, the PT performed two sessions/week of plyometric training during eight weeks. Performance, pacing strategy, RPE and affective feelings during the 10-km time-trial running; the jump high, time of ground contact and reactive strength index in drop-jump and the distance of horizontal five bounds; RE to 10km/h (RE10) and 12km/h (RE12) and the VO2 to 10-km running average speed (VM10); VO2max, peak of velocity (PV) and velocity of VO2max (vVO2max) in a treadmill progressive maximal test; one repetition maximum strength in a 45º leg-press and the maximum voluntary isometric contraction (CVIM) in a isokinetic dynamometry; patellar tendon stiffness, patellar and calcaneus tendon thickness and muscle architecture of vastus lateralis and gastrocnemius muscles were analyzed pre and post experimental treatment. The main results showed that the plyometric training improved the RE10 (3.6%; p = 0.05) and RE12 (4.9%; p = 0.01). Nevertheless, it did not change the RPE, affective feelings or pacing strategy during the 10-km running. When just the responsive athletes (EC >3.5%, n = 11) were analyzed we observed higher average speed during the second part of the running and better performance (1.6%, p = 0.01). Drop-jump performance (7.2%, p = 0.004), VO2max (3.4%, p=0.03) and PV (1.6%, p=0.02) were also improved. It was observed increased of distal patellar tendon thickness (10.1%, p = 0.05) and a lower pennation angle in the gastrocnemius muscle (-11,1%, p = 0,04). In conclusion, the RE improvement did not change the pacing strategy during a 10-km time-trial running. However, the athletes were able to maintain higher speeds during the second part of the running and improve their performance. The effects of plyometric training on RE seems to be associated to stretch-shortening cycle improvement induced by changes in pennation angle of the gastrocnemius muscle
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Estrutura e função osteomuscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas em resposta a um modelo de treinamento fundamentado no princípio de ação do ciclo alongamento-encurtamento / Structure and musculoskeletal function, functional capacity and quality of life of elderly women in response to a training model based on the stretch-shortening cycleJoão Pedro dos Santos Ferreira Moreira de Pinho 09 June 2016 (has links)
Introdução: o processo fisiológico de envelhecimento traduz-se em diversas alterações estruturais do sistema musculoesquelético. Estas, por sua vez, acarretam em modificações funcionais que se repercutem na dependência do senescente, determinando a diminuição da sua qualidade de vida. Das estratégias existentes para atenuar os efeitos da senescência o treinamento de potência tem sido apontado como preferido. Existem, contudo, indícios de que um treinamento baseado na potencialização da ação do ciclo alongamento-encurtamento seja uma melhor escolha. Hipóteses do estudo: pelos resultados obtidos em intervenções similares, hipotetiza-se que as participantes do protocolo de intervenção proposto apresentarão um aumento da densidade mineral óssea, do volume muscular, da capacidade funcional e melhora de alguns parâmetros biomecânicos da marcha, bem como da sua qualidade de vida. Objetivos: o objetivo geral do presente trabalho é, portanto, propor um modelo de treinamento fundamentado na potencialização da ação do ciclo alongamento-encurtamento e averiguar os seus efeitos em parâmetros selecionados da morfologia osteomuscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas. Materiais e Métodos: 21 idosas sedentárias (66,9±4,2 anos) executaram o protocolo proposto durante 20 semanas, tendo os efeitos na densidade mineral óssea de fêmur, coluna, tíbia e rádio; efeitos na composição corporal, na força, no equilíbrio, na marcha, na flexibilidade e na qualidade de vida comparados aos efeitos obtidos pelo grupo controle (N=17, 65,0±3,4 anos), que não alterou o seu nível de atividade física. O protocolo de intervenção, composto por onze exercícios de força realizados com o intuito de potencializar a ação do ciclo alongamento-encurtamento, que apresentava duas modalidades de salto (salto vertical com contramovimento e drop jump), exigia a realização da fase concêntrica na maior velocidade possível. Resultados: quando comparado com o grupo controle, o grupo experimental apresentou alterações significantes (p<0,05) na densidade mineral óssea de coluna (g=1,06) e sua microarquitetura (g=0,80), na microarquitetura da tíbia (g=0,82), na força máxima (g=2,39) e potência (g=1,38) de extensores de joelho, na velocidade máxima de marcha (g=0,96), na flexibilidade de membros inferiores (g=1,05) e superiores (g=0,86) e no domínio Atividades passadas, presentes e futuras da qualidade de vida (g=1,08). Conclusão: os resultados apontam para a eficácia da proposta de intervenção, apresentando-se como uma nova estratégia para atenuar e até mesmo reverter algumas perdas estruturais e funcionais impostas pelo processo de envelhecimento / Introduction: the physiological aging process induces several structural changes in the musculoskeletal system. These, in turn, result in functional changes that are reflected in the senescent dependency, determining the reduction in their quality of life. Power training has been identified as ideal to mitigate the effects of aging. However, there are indications that an intervention based on the potentiation of the stretch-shortening cycle action is a better choice. Study hypotheses: the participants of the proposed intervention will increase their bone mineral density, muscle volume, functional capacity and will show some improvement in their gait, as well as in their quality of life. Purposes: the main objective of this study was to propose a training model based in the potentiation of the stretch-shortening cycle action and assess its effects on selected parameters of musculoskeletal morphology, functional capacity and quality of life of elderly women. Methods: 21 sendentary elderly women (66.9 ± 4.2 years) performed the proposed intervention protocol for 20 weeks and the effects on bone mineral density of the femur, spine, tibia and radio; effects on body composition, strength, balance, gait, flexibility and quality of life were compared to the effects obtained by the control group (N = 17, 65.0 ± 3.4 years) that did not change their level of physical activity. The program was composed by eleven strength exercises performed in order to enhance stretch-shortening cycle action, had two jump exercises (vertical jump with countermovement and drop jump) and had the concentric phase of the movements performed as fast as possible. Results: when compared to the control group the experimental group showed significant changes (p <0.05) in bone mineral density of the spine (g = 1.06) and its microarchitecture (g = 0.80), the microarchitecture of the tibia (g = 0.82), the knee extensors maximum force (g = 2.39) and power (g = 1.38), the maximum walking speed (g = 0.96), the lower (g = 1.05) and upper (g = 0.86) limbs flexibility and in the domain past, present and future activities of the quality of life (g = 1.08). Conclusion: the results point to the effectiveness of the proposed intervention, suggesting it as a new strategy to slow down and even reverse some structural and functional losses imposed by the aging process
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Folheações riemannianas e geodésicas fechadas em orbifoldsSouza, Cristiano Augusto de 04 March 2016 (has links)
Submitted by Caroline Periotto (carol@ufscar.br) on 2016-10-03T20:28:29Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The present thesis is devoted to the study of closed geodesics in some types of orbifolds. First, we present the notion of Riemannian foliation and their equivalent definitions using foliation atlas and Riemannian submersions. Aiming to understand the leaf space of certain foliations, we introduce the concept of orbifold. Also, the notion of orbifolds will be addressed via pseudogroups. For compact Riemannian good orbifolds, we will prove the existence of non-trivial closed geodesics. The main objective of this work is to obtain closed geodesics in compact Riemannian orbifolds by employing the shortening process with respect to Riemannian foliations. Following the approach of Alexandrino and Javaloyes [5], we also discuss the existence of closed geodesics in the leaf spaces for some classes of singular Riemannian foliations. / A presente dissertação é devotada ao estudo de geodésicas fechadas em alguns tipos de orbifolds. Primeiro, é apresentada a noção de folheação Riemanniana bem como suas equivalentes definições via atlas folheados e submersões Riemannianas. Visando compreender o espaço das folhas de certas folheações, é introduzido o conceito de orbifold. Também será abordada a noção de orbifolds via pseudogrupos. Para orbifolds riemannianos compactos bons, é provada a existência de geodésicas fechadas de comprimento positivo. O principal objetivo deste trabalho é empregar o processo de encurtamento com relação às folheações Riemannianas para obter geodésicas fechadas em orbifolds riemannianos compactos. Seguindo a abordagem de Alexandrino e Javaloyes [5], também discutimos sobre a existência de geodésicas fechadas no espaço das folhas de algumas classes de folheações Riemannianas singulares.
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Estresse oxidativo em Leishmania amazonensis = do encurtamento dos telômeros ao deslocamento de LaRPA-1 do complexo telomérico = Oxidative stress in Leishmania amazonensis : from telomere shortening to displacement of LaRPA-1 from telomeric complex / Oxidative stress in Leishmania amazonensis : from telomere shortening to displacement of LaRPA-1 from telomeric complexDa Silva, Marcelo Santos, 1982- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Isabel Nogueira Cano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-26T06:26:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A leishmaniose é um espectro de doenças causadas por parasitos do gênero Leishmania, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Durante a infecção, os parasitos usam diferentes estratégias para sobreviver as defesas do hospedeiro, incluindo superar a exposição intensa a espécies reativas de oxigênio (ROS), principais responsáveis por causar danos no DNA, sobretudo nos telômeros, induzindo instabilidade genômica, senescência e morte celular. Telômeros são estruturas nos terminais dos cromossomos compostos por sequências de DNA repetitivas e proteínas, cuja função é proteger as extremidades dos cromossomos, evitando fusões terminais e degradação nucleolítica. Neste trabalho nós induzimos estresse oxidativo agudo em formas promastigotas de L. amazonensis através do tratamento com 2 mM de peróxido de hidrogênio (H2O2) por 1h, o qual foi capaz de aumentar os níveis de ROS intracelular, como demonstrado pela reação utilizando CM-H2DCFDA. Além disso, o estresse oxidativo induziu danos no DNA, como mostrado por análise quantitativa de 8-oxodG e núcleos positivos para o ensaio TUNEL. Observamos também, através de parâmetros qualitativos e quantitativos (Southern blot, telomere-PCR e flow-FISH), que o estresse oxidativo, assim como em mamíferos, induziu encurtamento dos telômeros. Analisando a co-localização e interação proteína:DNA por FISH-IIF e ensaios ChIP, foi possível demostrar que o estresse oxidativo causou erosão da extremidade 3¿G overhang, fazendo com que a proteína LaRPA-1 perdesse seu sítio de interação nos telômeros. Além disso, pudemos observar uma maior afinidade de LaRPA-1 para com a fita telomérica rica em C, nesse caso uma região de simples-fita gerada dentro da dupla fita telomérica, provavelmente como consequência do reparo de DNA, sugerindo a participação de LaRPA-1 na resposta a danos oxidativos. Por análise de curvas de crescimento e incorporação de EdU, foi possível observar que o estresse oxidativo induziu diminuição acentuada no número de parasitos em cultura, enquanto os sobreviventes continuaram proliferando e replicando DNA. Observamos também que o estresse oxidativo agudo provocou arrest de ciclo celular na fase G2/M em parte da população em crescimento exponencial. Em conjunto, esses resultados sugerem a presença de um sistema muito eficiente de resposta a danos oxidativos no DNA telomérico, que permite que os parasitos sobrevivam e repliquem DNA mesmo após um estresse agudo / Abstract: Leishmaniasis is a spectrum of diseases caused by parasites of the genus Leishmania that affects million people around the world. During infection, parasites use different strategies to survive host defenses including overcoming exposure to Reactive Oxygen Species (ROS), mainly responsible for causing DNA damage, especially at telomeres which frequently results in genome instability, senescence and cell death. Telomeres are chromosomes end termini structures composed by repetitive DNA coupled with proteins whose function is to protect chromosome ends and avoid end-fusion and nucleolytic degradation. In this work, we induced acute oxidative stress in promastigote forms of Leishmania amazonensis by treating parasites with 2mM hydrogen peroxide (H2O2) for 1 hour, which was able to increase intracellular ROS levels, as demonstrated by CM-H2DCFDA reaction. In addition, oxidative stress induced DNA damage, as confirmed by quantitative analysis of 8-oxodG and TUNEL-positive nuclei. We have also observed using qualitative and quantitative parameters (Southern blot, telomere-PCR and flow-FISH) that oxidative stress, as in mammals, induced telomere shortening. Analysing the protein:DNA co-localization and interaction by FISH-IIF and ChIP assays, it was possible to show that oxidative stress is able to induce erosion of the 3¿G overhang, inducing a displacement of LaRPA-1 from its telomeric interaction site. In addition, we observed an increase in the affinity between LaRPA-1 and the telomeric C-rich strand, in this case, a single-strand region inside the double-strand telomeric DNA generated probably as a consequence of DNA repair, suggesting the participation of LaRPA-1 in oxidative DNA damage response. Analysis of growth curves and EdU incorporation showed that oxidative stress induced a decrease in the number of parasites in culture, while the survivors continued proliferating and replicating DNA. Moreover, as result of acute oxidative stress, part of the parasites in exponential growth shows a G2/M cell cycle arrest. Taken together, these results suggest the presence of a very efficient oxidative damage response in the telomeres that allows parasites to survive and to replicate DNA even after acute stress / Doutorado / Genetica de Microorganismos / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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O ciclo alongamento encurtamento realizado em alta velocidade aumenta a atividade neuromuscular durante as ações excêntricas / High velocity stretch-shortening cycles increase muscle activity during eccentric actionsMuramatsu, Lucio Vitorelli, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Eduardo Barreto Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:59:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi investigar alterações neuromusculares e biomecânicas induzidas por diferentes velocidades de execução durante o ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) realizado de forma contínua. Doze homens (25,0 ± 3,0 anos, 1,80 ± 0,05 m, 79,6 ± 8,8 kg e 8,0 ± 3,2% de gordura corporal) e três mulheres (29,0 ± 3,0 anos, 1,60 ± 0,06 m, 61,6 ± 2,1 kg e 17,1 ± 2,5% da gordura corporal) participaram do estudo. Os voluntários realizaram 3 protocolos com distintas velocidades de execução. O controle das velocidades foi realizado pelo tempo destinado à execução de cada CAE (Lento = 4 s, Médio = 2 s e Rápido = 1 s por ciclo). Cada protocolo consistiu de 20 repetições (CAE) com 10% de 1RM e 5 min de intervalo, realizados no exercício de extensão do joelho. Velocidade angular, aceleração angular, torque e eletromiografia de superfície (EMG) dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral foram acessadas. A execução do CAE em altas velocidades requer alta desaceleração no final das ações excêntricas (EXC) e alta aceleração no início das ações concêntricas (CON), aumentando assim o torque e a atividade EMG nesses momentos. Durante o protocolo Rápido, a atividade EMG da EXC foi maior que a CON. A maior produção de torque e atividade EMG no final da EXC potencializa o início da CON, diminuindo a atividade EMG nessa fase do movimento. Portanto, o CAE realizado com altas velocidades de execução (~160°/s) aumenta a eficiência neuromuscular no começo da CON, induzindo maior atividade EMG durante a ação EXC em comparação com a CON / Abstract: The aim of the present study was to investigate the neuromuscular and biomechanical changes induced by different speed-controlled stretch-shortening cycles (SSCs). Twelve men (24.8 ± 2.9 years, 1.80 ± 0.05 m, 79.6 ± 8.8 kg, and 8.0 ± 3.2% of body fat) and three women (29.0 ± 3.6 years, 1.60 ± 0.06 m, 61.6 ± 2.1 kg and 17.1 ± 2.5% of body fat) participated in the study. The three different speed-controlled SSCs (Slow = 4 s, Medium = 2 s and Fast = 1 s per cycle), were performed on the knee extension machine, consisting of 20 repetitions (SSCs) with 10% of 1RM and 5 min rest. Angular velocity and acceleration, torque and Surface EMG of the vastus lateralis, vastus medialis, and rectus femoris muscles were recorded. During the Fast, EMGRMS of the eccentric (ECC) phase was higher than in the concentric (CON). The acceleration, torque and EMG activity increased in the later phase of the ECC and in the early phase of the CON. Higher torque production and EMG activity in the later part of ECC potentiates the early phase of CON, decreasing EMG activity of these action. Therefore, fast SSCs (160°/s) increases neuromuscular efficiency of CON and induces higher EMG activity in ECC compared to CON / Mestrado / Biodinamica do Movimento e Esporte / Mestre em Educação Física
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