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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturição

Armellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturição

Armellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Contribuição ao estudo dos problemas da gestante diagnosticados na primeira consulta de enfermagem no ambulatório de pré-natal de um hospital geral

Piccinini, Gema Conte January 1979 (has links)
O presente trabalho foi empreendido no intuito de descobri r problemas da gestante, a si multaneidade de frequência dos problemas e a distribuição destas simultaneidades em relação ã ida de, trimestre de gestação e paridade das gestantes. Para este fim, foram colhidos dados em 417 fichas de gestantes a nível de 1ª consulta em Serviço de Pré-Natal. Os resultados da pesquisa revel aram que os problemas mais frequentes são os decorrentes da alimentação inadequada, do desconhecimento da evolução da gestação e da constipação intestina1 . Foi constatado, outrossim, que a simultaneidade dos problemas ocorre com maior frequência, segundo uma escala decrescente, com a alimentação inadequada, com aumento excessivo de peso, com ausência de controle odontológico, com a constipação intestinal e com o desconhecimento da evolução da gestação. Verificou-se, ainda, que ocorrem mais problemas em mulheres nuliparas, em gestantes de 2º trimestre e em gestantes de 20 - 30 anos de idade. / The objective of this study was to discover problems that are common among pregnant women of similar age, parity, and stage of gestation. Date were collected on occasion of the first Pré-Natal visit by 417 patients. This study showed that the problems most frequently encountered are, inadequete diet, constipation and lack of knowledge concerning fetal development. It was reported that these problems occorred simultaneously in relation to inadequete diet, excessive weight gain absence of proper dental care . It was reported two, that these problems occurr more frequently and simultaneously, on a decreasing scale in relation to inadequete diet, constipation, weight gain, lack of dental care and lack of knowledge con cerning fetal development. The problems are encountered most frequently in multiple births, in the second trimester of gestation, and between 20~30 years of age.
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Caracterização das lacerações perineais espontâneas no parto normal / Characterization spontaneous perineal lacerations in normal birth

Jaqueline Sousa Leite 26 October 2012 (has links)
Introdução: No parto normal, muitas mulheres têm lacerações perineais espontâneas, mas a prevalência, as características e os fatores relacionados a estas são pouco estudados. Objetivos: 1. Caracterizar as lacerações perineais espontâneas no parto normal; 2. Analisar as lacerações perineais espontâneas no parto normal, conforme as condições sociodemográficas maternas, as condições clínicas e obstétricas na gestação e no parto e as condições do recém-nascido; 3. Avaliar as morbidades perineais relacionadas às lacerações espontâneas até 48 horas após o parto. Método: Estudo transversal, realizado no Amparo Maternal, São Paulo (SP), entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. Foram incluídas 100 mulheres com idade 18 anos; gestação a termo; feto único, em apresentação cefálica; parto normal com laceração espontânea. Os desfechos primários foram tipo, localização, grau, forma e tamanho da laceração espontânea, avaliados com a Peri-Rule. As análises descritiva e inferencial foram realizadas por meio dos testes Qui-quadrado, t-Student, ANOVA e correlação de Pearson, com p-valor <0,05 apontado como estatisticamente significante. Resultados: 51% das mulheres tiveram laceração única, 49% lacerações múltiplas; 58% tiveram laceração na região anterior do períneo, 80% na região posterior e 23% na parede vaginal; 77,5% tiveram laceração de 1º grau, 20% de 2º grau e 2,5% de 3º grau (sem rotura completa do esfíncter anal); 62,5% das lacerações eram de forma linear, 35% em forma de U e 2,5% ramificadas; na região anterior, a média da extensão das lacerações foi 28,6mm (±12,9); na região posterior, a média da extensão da mucosa foi 26,1mm (±10,5), a média da extensão da pele foi 24,3mm (±10,4) e a média da profundidade foi 18,1(±8,6). Na parede vaginal, a média da extensão foi 19,8mm (±6,5). Para o cálculo da média do tamanho das lacerações, foi considerado o maior valor para cada mulher. Houve diferença estatisticamente significante em relação às seguintes variáveis: localização (região anterior e posterior do períneo e parede vaginal) e idade materna; grau (primeiro, segundo e terceiro) e realização de exercícios perineais na gestação, edema perineal no parto, tipo de puxo, variedade de posição no desprendimento cefálico e tamanho da circunferência cefálica; forma (linear, U ou ramificada) e exercício perineal na gestação, uso de misoprostol, tipo de puxo, variedade de posição no desprendimento cefálico e circunferência cefálica; tamanho das lacerações na região posterior do períneo (extensão na pele) e edema perineal, altura do períneo e uso de ocitocina; tamanho das lacerações na região anterior do períneo (extensão da mucosa) e idade materna, uso de misosprostol e peso do recém-nascido; extensão parede vaginal e edema perineal. Não houve diferença estatisticamente significante em relação ao tipo de laceração (única ou múltipla). As principais morbidades perineais no pós-parto foram ardência, edema, hematoma, equimose e dor. Conclusão: A região posterior do períneo foi a mais afetada e as médias do tamanho das lacerações variaram de acordo com o local atingido. A ocorrência de lacerações de terceiro grau e a frequência de lacerações na parede vaginal indicam a importância da avaliação criteriosa do esfíncter anal, assim como do canal de parto, mesmo quando não há solução de continuidade aparente na região perineal. / Introduction: Most vaginal delivery are accompanied by spontaneous perineal lacerations. However there is a lack of knowledge related to prevalence, characteristics and risk factors of these lacerations in the literature. Aims: 1. To characterize the spontaneous lacerations in normal birth; 2. To analyze the spontaneous perineal lacerations in normal birth, according to socio-demographic, clinical and obstetric conditions during pregnancy and childbirth and the conditions of the newborn; 3. To evaluate morbidities related to spontaneous perineal lacerations until 48 hours after delivery. Methods: A cross-sectional study was carried out in Amparo Maternal maternity unit, São Paulo, BR. The data was collected from October, 2011 to January, 2012. There were included 100 women aged 18 years; fullterm pregnancy; single live fetus and vertex presentation; normal birth with spontaneous laceration. The primary outcomes were type, area, degree, shape and size of spontaneous lacerations, using the Peri-Rule. Descriptive and inferential analyzes were appraised using the chi- square test, Student\'s t-test, ANOVA and Pearsons correlation, with p-value<0.05 indicated as statistically significant. Results: 51% of women had single laceration and 49% multiple ones; 58% had anterior perineum lacerations, 80% in the posterior area and 23% in the vaginal wall; 77.5% had 1st degree, 20% 2nd degree and 2.5% 3rd degree lacerations (without complete rupture of the anal sphincter); 62.5% of lacerations were linear, 35% were \"U\" shape and 2.5% star shape. The average length of lacerations was 28.6 mm (sd ± 12.9) in the anterior area; the average length of the mucosa in the posterior area was 26.1 mm (sd ± 10.5), the length of skin was 24.3 mm (sd ± 10 4) and the depth was 18.1 (± 8.6); the average length of the vaginal wall was 19.8 mm (sd ± 6.5). In order to calculate the average size of lacerations, the highest value for each woman was considered. There were significant differences for the following variables: area (anterior and posterior perineum area and vaginal wall) and maternal age; degree (first, second and third) and perineal exercises during pregnancy, presence of perineal edema during labor, type of pushing, fetal position variety and size of head circumference; shape (linear, \"U\" or star) and perineal exercise during pregnancy, use of misoprostol, type of pushing, head delivery position and head circumference; size of lacerations in the posterior perineum area (skin length) and perineal edema, perineum height and use of oxytocin; size of lacerations in the anterior perineum area (mucosa length) and maternal age, use of misoprostol and weight of the newborn; length of the laceration on vaginal wall and perineal edema. There was no statistically significant difference in the type of laceration (single or multiple). Major postpartum perineal morbidities were blazing, edema, hematoma, ecchymosis and pain. Conclusion: The posterior perineum area was the most affected and the average size of lacerations varied according to the affected area. The occurrence of third degree lacerations and the frequency of lacerations in the vaginal wall indicate the importance of careful evaluation of the anal sphincter, as well as the birth canal, even if when the is no apparent solution of continuity in the perineum.
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Inserção e desenvolvimento da especialização em enfermagem obstétrica no estado de Sergipe : narrativas históricas

Ribeiro, Aline de Oliveira 22 February 2016 (has links)
Não informado. / processo de inserção, formação, consolidação e desenvolvimento da especialização em Enfermagem Obstétrica no estado de Sergipe.Percurso metodológico: trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa cujas narrativas foram obtidas pelo método da História Oral Temática (HOT) entre os meses de fevereiro e maio de 2015. Foram depoentes deste estudo 37 Enfermeiros Obstétricos (EO). O recorte temporal compreendeu o período entre os anos de 2001 e 2014 e o recorte espacial abrangeu maternidades de caráter público, privado e filantrópico, Instituições de Ensino Superior(IES) e equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF).Resultados: os achados revelaram que o ano de 2001 inaugurou o primeiro curso de especialização em Enfermagem Obstétrica neste estado, numa parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Ministério da Saúde (MS). Esse curso continuou a ser ofertado regularmente pela Universidade Tiradentes (UNIT) a partir do ano de 2006 e a partir do ano de 2013 o Hospital Universitário (HU)/UFS passou a ofertá-lo na modalidade de Residência. Foram encontrados EO atuantes na assistência tanto nas consultas de pré-natal quanto nas maternidades; à frente da gestão de maternidades e programas ligados à área Obstétrica e da Saúde da Mulher e na docência de cursos de Graduação em Enfermagem nas disciplinas relacionadas a essas áreas. Os resultados apontaram ainda que a inserção do EO nesses distintos serviços e a consequente possibilidade de atuação com enfoque nas práticas assistenciais obstétricas provocou mudanças favoráveis, que se refletem, sobretudo, na qualidade da assistência ofertada. Desafios ainda se apresentam à plena atuação desses profissionais tendo destaque para o acúmulo de atribuições assistenciais e burocrático-administrativas, para a perpetuação, em alguns espaços, da hegemonia médica e para a estrutura insatisfatória, tanto física quanto operacional, de alguns serviços. O crescimento numérico e qualitativo dessa categoria levou muitos dos seus representantes a se organizarem profissionalmente, fato que culminou na criação da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstétricos (ABENFO) secção Sergipe no final do ano de 2014.Considerações finais:desde o ano de 2008 portarias ministeriais têm sido criadas favorecendo a expansão da Enfermagem Obstétrica no cenário nacional. Esta pesquisa revelou que o estado de Sergipe também apresentou avanços na atuação e fortalecimento dessa categoria. Espera-se que os resultados aqui apresentados possam contribuir tanto para a divulgação desses novos modos de assistir ao parto com enfoque no protagonismo do EO quanto para subsidiar as lutas dessa categoria na busca de novos espaços de atuação. Pretende-se ainda, com esse tipo de pesquisa, contribuir para a História da Enfermagem e da Obstetrícia.
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Inserção e desenvolvimento da especialização em enfermagem obstétrica no estado de Sergipe : narrativas históricas

Ribeiro, Aline de Oliveira 22 February 2016 (has links)
Não informado. / processo de inserção, formação, consolidação e desenvolvimento da especialização em Enfermagem Obstétrica no estado de Sergipe.Percurso metodológico: trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa cujas narrativas foram obtidas pelo método da História Oral Temática (HOT) entre os meses de fevereiro e maio de 2015. Foram depoentes deste estudo 37 Enfermeiros Obstétricos (EO). O recorte temporal compreendeu o período entre os anos de 2001 e 2014 e o recorte espacial abrangeu maternidades de caráter público, privado e filantrópico, Instituições de Ensino Superior(IES) e equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF).Resultados: os achados revelaram que o ano de 2001 inaugurou o primeiro curso de especialização em Enfermagem Obstétrica neste estado, numa parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Ministério da Saúde (MS). Esse curso continuou a ser ofertado regularmente pela Universidade Tiradentes (UNIT) a partir do ano de 2006 e a partir do ano de 2013 o Hospital Universitário (HU)/UFS passou a ofertá-lo na modalidade de Residência. Foram encontrados EO atuantes na assistência tanto nas consultas de pré-natal quanto nas maternidades; à frente da gestão de maternidades e programas ligados à área Obstétrica e da Saúde da Mulher e na docência de cursos de Graduação em Enfermagem nas disciplinas relacionadas a essas áreas. Os resultados apontaram ainda que a inserção do EO nesses distintos serviços e a consequente possibilidade de atuação com enfoque nas práticas assistenciais obstétricas provocou mudanças favoráveis, que se refletem, sobretudo, na qualidade da assistência ofertada. Desafios ainda se apresentam à plena atuação desses profissionais tendo destaque para o acúmulo de atribuições assistenciais e burocrático-administrativas, para a perpetuação, em alguns espaços, da hegemonia médica e para a estrutura insatisfatória, tanto física quanto operacional, de alguns serviços. O crescimento numérico e qualitativo dessa categoria levou muitos dos seus representantes a se organizarem profissionalmente, fato que culminou na criação da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstétricos (ABENFO) secção Sergipe no final do ano de 2014.Considerações finais:desde o ano de 2008 portarias ministeriais têm sido criadas favorecendo a expansão da Enfermagem Obstétrica no cenário nacional. Esta pesquisa revelou que o estado de Sergipe também apresentou avanços na atuação e fortalecimento dessa categoria. Espera-se que os resultados aqui apresentados possam contribuir tanto para a divulgação desses novos modos de assistir ao parto com enfoque no protagonismo do EO quanto para subsidiar as lutas dessa categoria na busca de novos espaços de atuação. Pretende-se ainda, com esse tipo de pesquisa, contribuir para a História da Enfermagem e da Obstetrícia.
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Desenvolvimento e avaliação de um sistema de apoio a decisão para acolhimento e classificação de risco em obstetrícia

Serafim, Rodolfo Cristiano January 2019 (has links)
Orientador: Rodrigo Jensen / Resumo: Introdução: Em 2014, a Rede Cegonha divulgou o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia, a ser adotado em todos os serviços de Urgência/Emergência Obstétrica do país. Em uma realidade onde os avanços na área de saúde andam de mãos dadas com o uso de tecnologias de informação e comunicação, torna-se relevante que instrumentos como o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco estejam disponíveis para uso em dispositivos eletrônicos, integrados ao prontuário eletrônico do paciente, como forma de registro para posterior consulta e reavaliação. Objetivo: Desenvolver e avaliar um sistema de apoio a decisão para acolhimento e classificação de risco em obstetrícia. Método: Estudo metodológico de desenvolvimento e avaliação de sistema informatizado. O desenvolvimento do sistema foi baseado no Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia proposto pelo Ministério da Saúde e no Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PMBOK®); este foi nomeado Sistema de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (SACR-O). Foi realizada avaliação de qualidade técnica e usabilidade do sistema, a partir das normas ISO/IEC 25010:2011 e ISO/IEC 25040:2011. Enfermeiras avaliaram a usabilidade, por seis características do sistema, sendo elas: adequação funcional, confiabilidade, usabilidade, eficiência de desempenho, compatibilidade e segurança. Na avaliação de qualidade técnica, especialistas em informática, além destas características, ainda ava... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: In 2014, the Rede Cegonha published the manual of Welcoming and Classification of Risk in Obstetrics (W&CRO), to be adopted in all Obstetric Emergency services in Brazil. In a reality where advances in the health area go hand in hand with the use of information and communication technologies, it becomes relevant that instruments such as the Protocol of W&CRO are available for use in electronic devices, integrated to the medical record electronic form of the patient, as a form of registration for later consultation and reassessment. Objective: To develop and evaluate a decision support system for the W&CRO. Method: Methodological study of development and evaluation of computerized system. The development of the system was based on the manual of W&CRO proposed by the Ministry of Health and in the Project Management Body of Knowledge (PMBOK®); these was named as Decision Support System for Risk Classification in Obstetrics (SACR-O). The technical quality and usability of the system were evaluated based on the ISO/ IEC 25010: 2011 and ISO/ IEC 25040: 2011 standards. Nurses evaluated the usability, by six characteristics of the system, being: functional suitability, reliability, usability, performance efficiency, compatibility and security. In the evaluation of technical quality, computer specialists, besides these characteristics, still evaluated the portability and maintainability. Characteristics were evaluated in: agree, disagree or not apply. The characteristics... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Atuação da enfermeira obstétrica: compreendendo a sua vivência e a realidade da assistência / Performance of midwife: understanding their experience and the reality of assistance

Esser, Maria Angelica Motta da Silva 19 September 2016 (has links)
Muitos esforços mundiais têm sido empregados para melhorar as condições de saúde na gestação e nascimento. A cada ano, aproximadamente 350 mil mulheres morrem durante a gravidez ou parto, sendo que 99% dessas mortes acontecem em países em desenvolvimento. O Ministério da Saúde vem desenvolvendo ações no sentido de melhorar o quadro da assistência materna, promovendo atividades para qualificar os profissionais e fomentar a atenção obstétrica e neonatal humanizada baseada em evidências científicas, além de garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres brasileiras. O cenário encontrado é de marginalização da enfermagem obstétrica; a enfermeira obstétrica apresenta dificuldades na atuação, tanto na realização de consultas obstétricas quanto no acompanhamento do parto e nascimento. Sua prática se mostra desprivilegiada de poder, pois não há reconhecimento da sua qualificação profissional. Este estudo tem como objetivos compreender a vivência da enfermeira obstétrica no cenário da admissão, pré-parto, parto e pós-parto imediato e interpretar os aspectos facilitadores e dificultadores de sua inserção nos serviços de atenção maternal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com um grupo de enfermeiras obstétricas da cidade de Londrina-PR. A coleta de dados foi desenvolvida no mês de dezembro de 2015 através das seguintes etapas: 1. Entrevista individual e semiestruturada com 20 enfermeiras obstétricas, tendo como critério de seleção a atuação nos serviços de atenção materna, nos setores de admissão, pré-parto, parto e pós-parto imediato por pelo menos um ano; 2. Aplicação da metodologia Photovoice com a participação de 10 enfermeiras obstétricas, pretendendo compreender as fragilidades e potencialidades encontradas em sua prática assistencial. Nesta fase, as enfermeiras obstétricas produziram e apresentaram as fotografias em um grupo focal para discussão, gerando os temas de análise, que, em conjunto com os dados obtidos nas entrevistas individuais, formaram a base teórica que possibilitou alcançar os objetivos propostos no estudo. O referencial teórico adotado foi a antropologia interpretativa, com o enfoque na cultura das organizações, que permitiu a análise e compreensão dos dados. Os resultados foram descritos e analisados em torno de cinco categorias temáticas, das quais as três iniciais emergiram das entrevistas iniciais e as outras duas do grupo focal com a metodologia photovoice, a saber: Acolhimento e vínculo: cuidados assistenciais que transmitem segurança à parturiente; Autonomia na enfermagem obstétrica: percepções da prática assistencial; Sentimentos emanados na atenção da enfermeira obstétrica nos cenários da admissão, pré-parto, parto e pós-parto imediato; Fatores facilitadores na assistência da enfermeira obstétrica: potencialidades emanadas nos cenários de admissão, pré- parto, parto e pós-parto imediato; Fatores dificultadores na assistência da enfermeira obstétrica: fragilidades afloradas nos cenários de admissão, pré-parto, parto e pós-parto imediato. A situação encontrada é a de desprivilégio da assistência obstétrica: em quase todas as instituições prevalece ainda o modelo biomédico, concentrado em intervenções e com poucas ações de humanização. Mesmo quando as enfermeiras obstétricas estão inseridas na assistência, elas encontram obstáculos para o desenvolvimento de sua prática assistencial, tanto pela equipe multiprofissional em que estão inseridas quanto pelas organizações onde atuam. Foram apontados como facilitadores/potencialidades o estabelecimento do planejamento familiar, a humanização na assistência ao parto, o trabalho em equipe, a educação continuada e permanente, a autonomia, a infraestrutura adequada. Já como pontos fragilidades/dificuldades, a ausência de pré-natal completo, a falta de realização de partos nas maternidades onde atuam, a ausência ou demora no estabelecimento do contato precoce mãe e filho, a falta de informatização nos processos burocráticos, a violência obstétrica e a falta de estrutura adequada. Por fim, considera-se que os resultados apontaram para uma realidade cultural que não pode ficar omissa. As enfermeiras obstétricas são profissionais capacitadas para atuarem na humanização da assistência e contribuírem para a redução de índices de morbimortalidade materna em nosso país. Logo, os achados deste estudo podem fomentar ações e mudanças nas organizações de saúde. / Many worldwide efforts have been employed to improve health conditions during pregnancy and birth. Each year, approximately 350,000 women die during pregnancy or childbirth, and 99% of these deaths occur in developing countries. The Ministry of Health has been developing actions to improve the framework for maternal care, promoting activities to qualify professionals and foster obstetric and neonatal care humanized based on scientific evidence, and ensure sexual and reproductive rights of Brazilian women. The setting is found marginalization of midwifery, midwife has difficulty in acting, both in performing obstetrical consultations and in monitoring the labor and birth. His practice shown underprivileged power because there is no recognition of their professional qualifications. This study aims to understand the experience of midwife at the admission stage, pre-natal, delivery and immediate postpartum period and interpret the advantages and constraints of their inclusion in the maternal care services. This is a qualitative research conducted with a group of midwives in the city of Londrina. Data collection was developed in December 2015 through the following steps: 1. Individual interview and semi-structured interviews with 20 midwives, with the selection criteria acting in maternal care services, the admission sectors, pre- labor, delivery and immediate postpartum period for at least 1 year; 2. Photovoice Methodology application with the participation of 10 midwives, intending to understand the weaknesses and strengths found in their care practice. At this stage, midwife produced and presented the photos in a focus group for discussion, generating the analysis of topics, together with the data obtained in individual interviews formed the theoretical basis which allowed achieve the objectives proposed in the study. The theoretical framework adopted was the interpretive anthropology, with a focus on culture of organizations, which allowed the analysis and understanding of the data. The results were described and analyzed around five thematic categories, the first three emerged from the initial interviews and the other two focus group with photovoice methodology, namely: Reception and attachment: supportive care that transmit security to the woman in labor; Autonomy in midwifery: perceptions of nursing practice; Feelings emanating from the care of the midwife in the admission of scenarios, antepartum, delivery and immediate postpartum; Factors facilitators in the midwife assistance: emanating potential in admission scenarios, antepartum, delivery and immediate postpartum; Hindering factors in midwife care: weaknesses touched upon the admission of scenarios, antepartum, delivery and immediate postpartum. The situation found is the marginalization of obstetric care in almost all institutions still prevails the biomedical model, focused on interventions and few humanizing actions, even when midwives are placed in care, they are obstacles to the development of its care practice, both by the multidisciplinary team where they are inserted as the organizations where they work. Were appointed as facilitators / potential establishment of family planning, the humanization of childbirth care, teamwork, continuous and permanent education, autonomy, adequate infrastructure. Already as points weaknesses / difficulties the absence of complete prenatal care, the lack of completion of deliveries in hospitals where they operate, the absence or delay in early contact establishment mother and child, the lack of computerization in bureaucratic processes, obstetric violence and lack of adequate structure. Finally, it is considered that the results pointed to a cultural reality that cannot be silent. Midwife are professionals trained to work in the humanization of care and contribute to the reduction of maternal morbidity and mortality rates in our country. Thus, the findings of this study can foster action and change in healthcare organizations.
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Práticas obstétricas adotadas na assistência ao parto segundo o partograma com linhas de alerta e ação / Obstetrical practices adopted in the labor assistance according to the partogram with alert and action lines

Rocha, Ivanilde Marques da Silva 13 July 2005 (has links)
A utilização do partograma para o acompanhamento do trabalho de parto tem sido recomendada pela Organização Mundial da Saúde desde 1984. Esta investigação foi conduzida com a finalidade de estudar o emprego de práticas obstétricas em mulheres, cuja assistência foi prestada por enfermeiras obstetras e o trabalho de parto foi acompanhado com o auxílio do partograma com linhas de alerta e de ação. O objetivo geral foi analisar o uso de intervenções obstétricas, o tipo de parto, os diagnósticos obstétricos e os resultados perinatais, segundo as Zonas I, II e III do partograma. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 233 mulheres com gestação única, apresentação cefálica, idade gestacional maior que 37 semanas atendidas em uma maternidade pública do município de Itapecerica da Serra no período de 15 de dezembro de 2004 a 15 de março de 2005. A análise comparativa foi feita com os testes Qui-quadrado e Exato de Fischer para estudar as diferenças entre as classes das variáveis. O nível de significância adotado foi 0,05. Os resultados mostraram idade média de 24,1 anos (dp= 5,8); 39,5% nulíparas; 78,5% foram internadas com dinâmica uterina presente; 69,1% com membranas íntegras; e 63,9% estavam na fase ativa do trabalho de parto. As práticas banho (71,4%) p=0,001; movimento (85,2%) p=0,001 e deambulação (85,7%) p=0,009 foram mais utilizadas na Zona III. A rotura artificial foi mais empregada na Zona II (92,4%) p=0,001, a ocitocina (45,9%) p=0,010 na Zona I. As intervenções monitorização eletrônica fetal (p=0,527), fármaco (p=0,158), posição de parto (p=0,150) e episiotomia (p=0,055) não apresentaram diferenças estaticamente significantes entre as três zonas do partograma. Quanto ao tipo de parto a cesariana ocorreu em 24,0 na zona III (p=0,001). Os resultados perinatais não apresentaram diferença estatisticamente significante entre as Zonas do partograma / The utilization of the partogram in tracking the course of labor has been recommended by the World Health Organization ever since 1994. This investigation was conducted to study the usage of obstetrical practices in women who were assisted by nurse midwives and whose delivery was aided by the partogram with alert and action lines. The overall goal was to analyze the use of obstetrical interventions, the type of delivery, the obstetrical diagnoses and the perinatal results, according to zones I, II and III of the partogram. A cross-sectional study was carried out with a representative sample of 233 women with a single gestation, cephalic presentation, gestational age with more than 37 weeks, and assisted in a public maternity hospital in the city of Itapecerica da Serra - Brazil, in the period from December 15, 2004 to March 15, 2005. The comparative analyses were performed with the Qui-square and the Fischer’s exact tests to study the differences among the classes of variables. The level of significance adopted was 0,05. The results showed the average age of 24,1 years old (standard deviation=5,8); 39,5% nuliparas; 78,5% were admitted with the presence of a uterine dynamic; 69,1% with intact membranes; and 63,9% were at the active phase of labor. The practices shower (71,4%) p=0,001, movement (85,2%) p=0,001, and deambulation (85,7%) p=o,009 were more often utilized in Zone III. The artificial rupture was more often employed in Zone II (92,4%) p=0,001; occitocin (45,9%) p=0,010, in Zone I. The interventions electronic fetal monitoring (p=0,527), pharmaco (p=0,158), delivery position (p=0,150), and episiotomy (p=0,055) did not present statistically significant differences among the three zones of the partogram. As for the type of delivery, the cesarean delivery took place in 24,0 % in Zone III (p=0.001). The perinatal results did not present statistically significant differences among the zones of the partogram
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Força muscular perineal e incontinência urinária e anal na gestação: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength and urinary and anal incontinence during pregnancy: a cohort study

Trevisan, Karina Fernandes 18 March 2015 (has links)
Introdução: A gestação é considerada um fator que favorece o aparecimento de incontinência urinária (IU) e anal (IA), pois pode levar ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Objetivos: 1. Analisar a força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) de mulheres durante a gestação; 2. Analisar a IU e IA em mulheres durante a gestação; 3. Identificar a interferência da IU na vida da gestante. Método: Coorte prospectiva, realizada com gestantes em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas as 500 mulheres que iniciaram o acompanhamento pré-natal e atenderam aos critérios de inclusão, no período ininterrupto entre 21 de novembro de 2012 e 17 de setembro de 2013. A idade gestacional (IG) foi considerada como exposição; a FMAP, IU, IA e interferência da IU na vida da gestante foram consideradas como desfechos. As gestantes foram seguidas em três etapas: Etapa 1, com IG abaixo de 13 semanas; Etapa 2, com IG de 20 a 27 semanas; Etapa 3, com IG de 31 a 38 semanas. A FMAP foi avaliada por meio da perineometria (Peritron) e a IU e IA foram avaliadas por meio de entrevista. Utilizou-se, também, o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP. Resultados: Foram avaliadas 500, 226 e 187 gestantes, nas etapas 1, 2 e 3 da coorte, respectivamente. As perdas de seguimento foram analisadas, indicando que estas foram aleatórias e não influenciaram os desfechos. A FMAP não variou significativamente ao longo da gestação, com média de 30,5 (d.p.=17,3), 29,2 (d.p.=14,9) e 28,7 (d.p.=15,5) cmH2O, nas etapas 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando o ponto de corte de 30cmH2O, a maioria das gestantes apresentou FMAP<30cmH2O, em todas as etapas (p=0,055). A incidência de IU na gestação foi 18,6% e a prevalência foi 19,0%, 42,5% e 35,3%, no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente (p<0,001). A incidência de IA foi 5,4% e a prevalência variou de 7,5% a 11,5%. Ao longo da gestação, média do escore do ICIQ-SF variou de 7,8 (d.p.=4,8) a 8,3 (d.p.=4,0). Na análise multivariada, as variáveis que, em conjunto, explicam a variação da FMAP na gestação foram: IG (por semana: r= -0,09; 95%IC -0,16 a -0,02), gestação anterior (por gestação: r= -1,73; 95%IC -3,20 a -0,25), IU prévia (r=-3,03; 95%IC -5,96 a -0,11) e realização de exercícios perineais (r= 2,37; 95%IC 0,48-4,26). Para IU, as variáveis foram: IG (segundo trimestre: OR=5,26; 95%IC 3,44-8,02; terceiro trimestre: OR=3,34; 95%IC 2,09-5,31), IU prévia (OR=5,62; 95%IC 3,93-8,04), FMAP (30cmH2O; OR=0,58; 95%IC 0,41-0,82), realização de exercícios perineais (OR=0,53; 95%IC 0,31-0,89) e idade materna (por ano: OR=1,05; 95%IC 1,02-1,08). Apenas IA prévia (OR=11,13; 95%IC 6,70-18,50) manteve associação com IA na gestação. Conclusão: A realização de exercícios perineais pelo menos duas vezes por semana aumenta a FMAP e reduz a ocorrência de IU na gestação. A FMAP30cmH2O também é um fator protetor contra a IU na gestação. A chance de IU é maior no segundo trimestre da gestação e em mulheres com antecedentes de IU. O impacto da IU na vida da gestante pode ser considerado moderado / Introduction: Pregnancy is considered a factor that favors the onset of urinary (UI) and anal incontinence (AI) as it can weaken the pelvic floor muscles. Objectives: 1. To analyse the pelvic floor muscles strength (PFMS) of women during pregnancy; 2. To analyse the UI and AI of women during pregnancy; 3. To identify the interference of UI in women\'s life. Methods: Prospective cohort study conducted with pregnant women in an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The 500 women who began prenatal care and met the inclusion criteria were included in a continuous period of time, from November 21, 2012 to September 17, 2013. Gestational age was considered the exposure; PFMS, urinary and faecal continence and UI interference in woman\'s life were considered the outcomes. The pregnant women were followed in three steps: Step 1, gestational age below 13 weeks; Step 2, from 20 to 27 weeks; Step 3, from 31 to 38 weeks. The PFMS was evaluated by perineometry (Peritron) and UI and AI by interview. There was adooted the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. The Research Ethics Committee of USP School of Nursing approved the project. Results: A total of 500, 226 and 187 pregnant women were respectively evaluated in the steps 1, 2 and 3 of the cohort. The losses to follow-up analysis indicate these were random and did not influence the outcomes. The PFMS did not vary significantly during pregnancy, with a mean of 30.5 (SD=17.3), 29.2 (SD=14.9) and 28.7 (SD=15.5) cmH2O in steps 1, 2 and 3, respectively. Considering the 30cmH2O as cut off, most of the women had the PFMS under this in all steps (p=0.055). The incidence of UI during pregnancy was 18.6% and the prevalence was 19.0%, 42.5% and 35.3% in the first, second and third trimesters, respectively (p<0.001). The incidence of AI was 5.4% and the prevalence ranged from 7.5% to 11.5%. Throughout pregnancy, ICIQ-SF score averages ranged from 7.8 (SD=4.8) to 8.3 (SD=4.0). In the multivariate analysis, the variables that together explain the variation in the PFMS during pregnancy were gestational age (per week: r= -0.09; 95%CI -0.16 to -0.02), previous pregnancy (each pregnancy: r= -1.73; 95% CI -3.20 to -0.25), previous UI (r= -3.03; 95% CI -5.96 to -0.11) and perineal exercises (r= 2.37; 95% CI 0.48 to 4.26). To explain the variation in the UI, the variables were: gestational age (second trimester: OR=5.26; 95% CI 3.44 to 8.02; third trimester: OR=3.34; 95% CI 2.09 to 5.31), previous UI (OR=5.62; 95% CI 3.93 to 8.04), PFMS >30cmH2O (OR=0.58; 95% CI 0.41 to 0.82), perineal exercises (OR=0.53; 95% CI 0.31 to 0.89) and maternal age (per year: OR=1.05; 95% CI 1.02 to 1.08). Just prior AI (OR=11.13; 95% CI 6.70 to 18.50) is associated with AI during pregnancy. Conclusion: Perform perineal exercises at least twice a week increases the PFMS and reduce the occurrence of UI during pregnancy. The PFMS>30cmH2O is also a protective factor against UI during pregnancy. The chance to have UI is higher in the second trimester of pregnancy and in women with previous UI. The impact of UI on the women\'s life can be considered moderate

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