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Gerenciamento de impressões nas organizações: validação da escala de Bolino e Turnley(1999) para o contexto brasileiroLULA, Anderson Magalhães 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Os estudos de Gerenciamento de Impressões têm sido ampliados na perspectiva internacional.
No Brasil, alguns trabalhos têm apresentado este construto associados a diversos contextos
organizacionais. Com a ampliação destes estudos, surge a necessidade de ferramentas para
estudar e avaliar as suas dimensões em contextos distintos. O presente estudo possui o
objetivo de validar a escala de Bolino e Turnley (1999) de Gerenciamento de Impressões nas
Organizações para o português do Brasil. Para isso, dois estudos foram conduzidos com o
primeiro sendo aplicado numa das maiores empresas brasileiras de petróleo, com amostra de
1679 respondentes, com as escalas de GI, Personalidade e Envolvimento com o trabalho; e o
segundo estudo com indivíduos brasileiros com vínculo empregatício com 581 questionários
válidos, nos quais foram aplicadas as escalas de GI e a escala de Civismo nas Organizações.
Os resultados confirmaram a estrutura fatorial composta pelas cinco estratégias de
Gerenciamento de Impressões. Para a validação do construto, foram feitas correlações com o
modelo Big Five de Personalidade, com o Envolvimento com o Trabalho e com o Civismo
nas Organizações, além da demonstração de afetividade positiva no trabalho. Foram
encontradas correlações significativas que contribuíram para que as hipóteses fossem
suportadas. Por fim, são sugeridos novos caminhos para o uso da escala GI-5 em pesquisas
futuras
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Antecedentes atitudinais de comportamento de cidadania organizacional percebidos em mulheres da equipe de enfermagem de um hospital público de Santa Maria / Attitudinal background of perceived organizational citizenship behavior of women in the nursing team of a public hospital of Santa MariaHoch, Rosméri Elaine Essy 04 May 2010 (has links)
Organizational citizenship behaviors (OCB) constitute gestures of volunteers, all contributing to organizational efficiency. Such behaviors are essentially linked to helping behavior, usually characterized as practices associated with the feminine nature and present in professions such as nursing. Hence, the implementation of the present study aimed at understanding the influence of three predictors (affective commitment, involvement with work and job satisfaction) on the factors of organizational citizenship behavior (favorable climate, creative suggestions, system protection, and self-training cooperation with colleagues), taking into account gender issues. According to this end, we did a descriptive and quantitative. The sample consisted of 252 professional women of the nursing staff of a public hospital. The
collection was done through a survey instrument containing the personal and functional data, followed by questions containing the Scales of Affective Organizational Commitment (SAOC) Involvement Scale with work (ISW); Job Satisfaction Scale (JSS) and Scale of Organizational Citizenship Behaviors (SOCB), developed by Siqueira (1995). The data were analyzed in three stages, with the help of SPSS software to perform statistical tests. In the first step, we tried to verify, through factor analysis, the composition of the variables for the formation of scale factors of organizational citizenship. The second step we analyzed the differences in perception on attitudinal antecedents. In the third stage, by hierarchical and stepwise regressions, we tested the influence of attitudinal antecedents on CCO. Regarding
the assessment factor, this resulted in the formation of four factors including the variables of organizational citizenship. The mean analysis indicated the perceived affective attitudes in the hospital. Regression analysis for the attitudinal antecedents related to affective commitment showed a higher incidence of feelings of pride, when compared to feelings of courage; in relation to involvement with work showed that the personal connection to the work has a lower incidence in pleasant hours of work; regarding job satisfaction, interest in the task
exceeded the attitudes of defense organization. Hence, the implementation of the present study has demonstrated the influence of affective variables have on organizational citizenship behaviors in the hospital. / Comportamentos de cidadania organizacional (CCO) se constituem de gestos voluntários, os quais contribuem para a eficiência organizacional. Tais comportamentos têm sua essência ligada a comportamentos de ajuda, caracterizados geralmente como práticas associadas a natureza feminina e presentes em profissões como a enfermagem. Assim, a realização do presente estudo teve como propósito compreender a influência de três preditores (comprometimento afetivo, envolvimento com o trabalho e satisfação no trabalho) sobre os fatores de comportamento de cidadania organizacional (clima favorável, sugestões criativas, proteção ao sistema, autotreinamento e cooperação com os colegas), levando em consideração as questões de gênero. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de caráter descritivo, de natureza quantitativa. A amostra foi composta por 252 profissionais femininos da equipe de enfermagem de um hospital público. A coleta foi feita através de um instrumento contendo o levantamento de dados pessoais e funcionais, seguidas de questões contendo as Escalas de
Comprometimento Organizacional Afetivo (ECOA); Escala de Envolvimento com o trabalho (EET); Escala de Satisfação no Trabalho (EST) e, Escala de Comportamentos de Cidadania
Organizacional (ECCO), elaboradas por Siqueira (1995). Os dados obtidos foram analisados em três etapas, com o auxilio do software SPSS para a realização dos testes estatísticos. Na primeira etapa, procurou-se verificar, através de análises fatoriais, a composição das variáveis para a formação dos fatores da escala de cidadania organizacional. A segunda etapa analisouse as diferenças de percepção relativa aos antecedentes atitudinais. Na terceira etapa, através
de regressões hierárquicas e stepwise, testou-se a influência dos antecedentes atitudinais sobre CCO. No que concerne a avaliação fatorial, esta resultou na formação de quatro fatores
compreendendo as variáveis de cidadania organizacional. A análise das médias apontou as atitudes afetivas percebidas no ambiente hospitalar. A análise de regressão para os
antecedentes atitudinais relacionada ao comprometimento afetivo apontou uma maior incidência de sentimentos de orgulho, quando comparado a sentimentos de ânimo; em relação ao envolvimento com o trabalho, demonstrou que a ligação pessoal ao trabalho possui menor incidência que as horas agradáveis de trabalho; quanto à satisfação no trabalho, o interesse nas tarefas superou as atitudes de defesa da organização. Assim, a realização do presente estudo, permitiu comprovar a influência das variáveis de natureza afetiva sobre comportamentos de cidadania organizacional no ambiente hospitalar.
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AS RELAÇÕES ENTRE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E BEM-ESTAR NO TRABALHONascimento, Silvana Helal 30 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-30 / Studies concerning to human behavior and health in labor environment, as well the best way to put worker s competences and skills into practice have been increasing its importance due to growing search for better organizational outcomes, growth of competitiveness in the market and business need for reaching effective teamwork and better performance of its staff. Managers look for resources and innovations in order to become possible the accomplishment of organizational targets with efficacy. Employees more competents, satisfied and involved with their work are also the ones who have high level of affective commitment with the organization. To the company, this can mean an increasing in productivity, reduction in number of absenteeism and turnover. The dimension health at work became relevant because well-being at work also means happier employees, with less probability of becoming physical, psych or moral sick. As a result, there is a reduction in costs related to worker s health reimbursement. On the other hand, the study about emotional intelligence in managers, suggests that people with high level of this kind of intelligence are able to keep deeper relationships and to build a safer social network, to help others who belong to their groups as well to develop a leadership where a solid team can be built and more effective communication with others, and to realize strategic business plans with more efficacy. The aim of this study it was to investigate the relation between emotional intelligence abilities and dimensions of well-being at work. The research was developed in a plastic and metallurgy segments company in a sample constituted by approximately 380 participants of both genders, aged between 18 and 58 years old. Data were obtained from a questionnaire filled by the participants. The questionnaire was consisted by four scales which measured the three components of well-being at work and the emotional intelligence abilities. The study results revealed that only three abilities of the emotional intelligence had relevant relation with well-being at work: empathy, social skills and self-motivation. More significant correlations between social skills and well-being at work were observed. Therefore, well-being at work seems to be associated to worker s intellectual and emotional capacities of being empathetic, to keep themselves self motivated and specially, to establish and to support their friendships (social skills). / Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e saúde no trabalho, bem como a melhor forma de se aplicar as competências e habilidades do trabalhador, vêm ganhando maior corpo devido à crescente busca por melhores resultados organizacionais, ao aumento da competitividade no mercado e à necessidade empresarial de atingir melhor desempenho de suas equipes. Gestores procuram por recursos e inovações a fim de tornar possível o alcance das metas organizacionais. Empregados mais capacitados, satisfeitos e envolvidos com seu trabalho são também aqueles que têm maior comprometimento afetivo com a organização. Para a empresa, isto pode significar um aumento da produtividade, o rebaixamento do número de absenteísmo e turnover. A dimensão saúde no trabalho ganha relevância porque bem-estar no trabalho significa também empregado mais feliz, com menor probabilidade de adoecimento físico, psíquico ou moral, reduzindo custos relativos à restituição da saúde do trabalhador. Por outro lado, estudo realizado sobre a inteligência emocional em gestores sugere que pessoas com alto nível deste tipo de inteligência são capazes de ter relacionamentos mais profundos e constituir uma rede social mais segura, ajudar os outros de seu grupo, bem como desenvolver uma liderança onde se possa construir uma equipe coesa e uma comunicação mais efetiva com os outros e levar a cabo planos estratégicos empresariais com mais eficiência. Este estudo teve como objetivo geral analisar as relações entre as habilidades da inteligência emocional e as dimensões de bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma empresa do setor de plásticos e metalurgia, em uma amostra constituída por 386 participantes dos sexos masculino e feminino, com faixa etária entre 18 e 58 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionário composto de quatro escalas que mediram os três componentes de bem-estar no trabalho e as habilidades da inteligência emocional. Os resultados do estudo revelaram que apenas três habilidades da inteligência emocional tiveram correlações significativas com as dimensões de bem-estar no trabalho: empatia, sociabilidade e automotivação. Foram observadas correlações mais significativas entre sociabilidade e bem-estar no trabalho. Portanto, o bem-estar no trabalho parece associar-se às habilidades intelectuais e emocionais dos trabalhadores de serem empáticos, manterem-se automotivados e, especialmente, de estabelecerem e conservarem suas amizades (sociabilidade)
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EXPERIÊNCIAS AFETIVAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL E SEU IMPACTO SOBRE O BEM-ESTAR NO TRABALHO / AFFECTIVE EXPERIENCES IN THE ORGANIZACIONAL CONTEXT AND ITS IMPACT ON WELL-BEING AT WORKSilvério, Wellington Donizetti 25 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-25 / n high-pressure environment, competition and need for the creation of consistent differential that may contribute to the longevity of organizations, there is the search,
and sometimes radical changes in patterns of business management and management of the human being in the business. At the core of the current studies on human behaviour and its relations with the various institutions in which man can be seen inserted include efforts aimed at understanding the role and value of the contribution of human beings to working environment and strengthening of
organizations. Increasing have shown the concern and understanding about the factors that impact the general welfare, the well-being at work, workers' health and
emotional variables from interpersonal relations common to the whole social body. The combination of emerging themes and rich in significance as well-being at work, satisfaction and involvement with the work, organizational commitment affective, emotions, affections and feelings, point out as a wide field and instigating the search for a broader adaptation of organizational environment to human being. This study
aimed to submit to test the empirical relationship between emotional experiences in the organizational context and three dimensions of well-being at work - satisfaction at
work, involvement with the organizational work and emotional commitment. The sample was composed of 253 employees of a metallurgical industry of the great Sao Paulo, 213 males and 29 females, most at the age between 26 to 30 years old,
distributed between unmarried and married. For data collection it was used a questionnaire for self-fulfillment with four scales that evaluated positive and negative
affects, satisfaction at work, involvement with the organizational work and emotional commitment. Data analysis was performed using the SPSS, version 16.0 and various
sub-programs that led to calculate descriptive analyses and multiple regression analysis for evaluating the impact of positive and negative affects on well-being at
work. The results of this study revealed that the main predictor of the dimensions of well-being at work were the positive affects. Thus, it seems appropriate to say that
well-being at work is a psychological state supported particularly by the experience of positive emotions in organizational context. It is suggested that the promotion of
health and well-being within organizations are hotbeds of future studies, representing valuable contribution to the fields of knowledge of the psychology of health and
organizational psychology, and the consequent strengthening of links between business and workers.(AU) / Em ambiente de elevada pressão, competição e necessidade de criação de diferenciais consistentes que venham contribuir com a longevidade das organizações, nota-se a busca e, às vezes, radicais transformações nos modelos de
gestão de negócios e gestão do ser humano no meio empresarial. No campo central dos estudos atuais acerca do comportamento humano e de suas relações com as
diversas instituições em que o homem se vê inserido, figuram os esforços voltados à compreensão do papel e valor da contribuição do ser humano ao ambiente de trabalho e fortalecimento das organizações. Crescentes se mostram a preocupação e o entendimento sobre os fatores que impactam o bem-estar geral, o bem-estar no trabalho, a saúde dos trabalhadores e as variáveis emocionais oriundas das relações interpessoais comuns a todo organismo social. A combinação de temas emergentes e ricos em significância como bem-estar no trabalho, satisfação e envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, emoções,
afetos e sentimentos, caracterizam-se como um vasto e instigante campo de pesquisa para uma adaptação mais ampla do ser humano ao ambiente organizacional. O presente estudo teve como objetivo submeter ao teste empírico as
relações entre experiências afetivas no contexto organizacional e três dimensões de bem-estar no trabalho - satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e
comprometimento organizacional afetivo. A amostra foi composta por 253 profissionais de uma indústria metalúrgica de autopeças na grande São Paulo, sendo 213 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com maior freqüência na faixa etária compreendida entre 26 a 30 anos, distribuída entre solteiros e casados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário de auto-preenchimento com quatro
escalas que avaliaram afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A análise dos dados foi feita por meio do SPSS, versão 16.0 e diversos sub-programas
permitiram realizar análises descritivas bem como calcular modelos de regressão linear para verificar o impacto de afetos positivos e negativos sobre bem-estar no trabalho. Os resultados deste estudo revelaram que o principal preditor das
dimensões de bem-estar no trabalho foram os afetos positivos. Assim, parece ser adequado afirmar que bem-estar no trabalho seja um estado psicológico sustentado,
em especial, pela vivência de emoções positivas no contexto organizacional. Sugere-se que a promoção da saúde e do bem-estar dentro das organizações sejam focos de estudos futuros, representando valiosa contribuição aos campos de
conhecimento da psicologia da saúde e da psicologia organizacional, bem como ao conseqüente fortalecimento dos vínculos entre empresa e trabalhadores.(AU)
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Um estudo sobre a composição do construto bem-estar no trabalhoMota, Patrícia Elaine Santana 14 November 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dynamism of modern life brought complexity and emphasis on work, along with the concern for well-being. There are several approaches to that construct, either by subjective, cognitive, social or labor perspective. Well-being at work describes the relationship between an individual and his work. Several authors have proposed structures for it, with theoretical models, dimensions and empirical evidence. However, any model was not empirically tested or it was composed of the variables such as job satisfaction (JS), job involvement (JI) and Affective Commitment to the Organization (ACO). This dissertation aimed to empirically test this theoretical model for well-being at work (WBW) composed of ACO, JS and JI from two studies. In the first, aiming at analyzing the dimensionality of the scales of each variable, exploratory factor analyses were performed by the analysis of the principal components. The sample consisted of 259 workers who responded in person and virtually to the following instruments: Affective Organizational Commitment Scale (AOCS), Job Satisfaction Scale (JSS), Job Involvement Scale (JIS) and an occupational questionnaire. The results showed that AOCS and JIS remained one-dimensional, with 5 items each scale. The JSS presented four factors, bringing 15 items in total. It was noted a significant relationship between ACO and the type of company, because the ones allocated in the private sector is more affectively committed than whoever is in public sector employment. There was also a significant association between ACO and the number of employees of the company, the fewer employees a company has, the greater the ACO. Moreover, there was a significant relationship between JS and wage increase, so that those who had an increase feel more satisfied than those who did not. The JI was related to salary increase, those who received no raise are more involved with work than those who received. The second study consisted of 206 respondents, also workers and those responded to the online questionnaire as well. When evaluating the factor structure found in Study 1 for each scale by confirmatory factor analysis, we obtained ratification of the data. However, the AOCS and JIS remained one-dimensional with 4 items each one. The JSS, after several
adjustments recommended in the analysis, gathered 12 items distributed in 4 factors. In addition, a structural equation modeling was carried out to verify if the variables presented by the theoretical model of WBW is confirmed empirically in the explanatory model of WBW. The adjustment indexes indicated the existence of WBW, remaining the model with 20 items distributed unevenly in three variables. Therefore, the data show that when the employee is satisfied with the job, he feels more involved with it, shows affectively committed to the organization and tends to present well-being at work. It is thereby suggested the development of more studies on specific populations of workers in order to corroborate the influence of these variables on the constitution of the construct and, in addition, examine correlations between the WBW and other constructs. / O dinamismo da vida moderna trouxe complexidade e ênfase ao trabalho, aliados à preocupação com o bem-estar. Há várias abordagens desse construto, seja pela perspectiva subjetiva, cognitiva, social ou laboral. O bem-estar no trabalho descreve a relação existente entre o sujeito e seu trabalho. Diversos autores propuseram estruturas para ele, com modelo teórico, dimensões e comprovações empíricas. Todavia, um modelo não havia sido testado empiricamente, composto pelas variáveis satisfações no trabalho (ST), envolvimento com o trabalho (ET) e comprometimento organizacional afetivo (COA). Essa dissertação objetivou testar empiricamente tal modelo teórico para bem-estar no trabalho (BET) composto por COA, ST e ET, a partir da realização de dois estudos. No primeiro, com o objetivo de analisar a dimensionalidade das escalas de cada variável - COA, ST e ET -, foram feitas análises fatoriais exploratórias por meio da análise de componentes principais. A amostra foi composta por 259 trabalhadores que nesse estudo responderam presencial e virtualmente aos instrumentos: Escala de Comprometimento Organizacional Afetivo (ECOA), Escala de Satisfação no Trabalho (EST), Escala de Envolvimento com o Trabalho (EET) e um questionário socioprofissional. Os resultados apontaram que ECOA e EET permaneceram unidimensionais, com 5 itens cada uma das escalas. A EST apresentou 4 fatores, congregando 15 itens ao todo. Notou-se relação significativa entre COA e o tipo de empresa em que trabalha, pois quem está alocado no âmbito privado está mais comprometido afetivamente que quem se encontra em emprego público. Houve também significância entre COA e quantidade de funcionários da empresa, em que quanto menos funcionários a empresa tiver, maior o COA. Existiu ainda relação significativa entre ST e aumento salarial, de modo que quem obteve aumento sente-se mais satisfeito que quem não o recebeu. O ET apresentou relação com aumento salarial, em que aqueles que não receberam aumento estão mais envolvidos com o trabalho do que quem recebeu. O
segundo estudo foi composto por 206 respondentes, também trabalhadores, que responderam ao questionário online. Ao avaliar as estruturas fatoriais encontradas no estudo 1 para cada escala, mediante análise fatorial confirmatória, obteve-se ratificação das mesmas, contudo com a retirada de alguns itens. A ECOA e a EET permaneceram unidimensionais, porém, com 4 itens cada uma. A EST, após diversos ajustes recomendados nas análises, reuniu 12 itens distribuídos em 4 fatores. Realizou-se ainda modelagem por equação estrutural para verificar se as variáveis apresentadas pelo modelo teórico de BET confirmam-se empiricamente no modelo explicativo de BET. Os índices de ajuste apontaram a existência de BET, ficando o modelo com 20 itens distribuídos desigualmente em 3 variáveis. Portanto, os dados demonstram que quando o funcionário está satisfeito com o trabalho, sente-se envolvido com o mesmo e ainda se mostra comprometido afetivamente em relação à organização em que trabalha e tende a apresentar bem-estar no trabalho. Sugere-se a elaboração de mais estudos, com populações específicas de trabalhadores, a fim de corroborar a influência destas variáveis na constituição do construto e, além disso, verificar correlações entre o BET e outros construtos.
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