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Equidade de gênero nos serviços de saúde no Haiti / Équité de genre dans les services de santé en HaïtiJacques, Nadège January 2015 (has links)
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Equidade de gênero nos serviços de saúde no Haiti / Équité de genre dans les services de santé en HaïtiJacques, Nadège January 2015 (has links)
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Equidade de gênero nos serviços de saúde no Haiti / Équité de genre dans les services de santé en HaïtiJacques, Nadège January 2015 (has links)
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A promoção da equidade na política de saúde da cidade do Recife (2001-2008): uma análise a partir da inclusão de grupos sociais, da regulação assistencial e da contratualização em saúde / Promoting equity in health policy in Recife city (2001-2008): an analysis from the inclusion of social groups, healthcare regulation and contracts in healthAlbuquerque, Maria do Socorro Veloso de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A pesquisa analisou a promoção da equidade na Política de Saúde do Recife (2001-2008) na perspectiva da inclusão de grupos sociais, da regulação assistencial e do processo de contratualização dos serviços. Estudo de caso, com triangulação de técnicas (entrevistas semiestruturadas e análise documental). Sujeitos: gestores do nível central e distrital, coordenadores e técnicos da SMS do Recife, presentes nas duas gestões petistas (2001-2004; 2005-2008). Utilizou-se a análise temática de conteúdo com a mediação de categorias como: participação social, racionalidade técnica e política, integralidade, acesso, triângulo de governo, rede, redes de atenção, fundo público e controle público. Os achados indicam que a política de saúde da SMS incluiu diversos grupos sociais. No entanto, o PSF apresentou problemas na incorporação das necessidades dos usuários; a política de saúde do trabalhador não consolidou ações de vigilância em saúde; foi incipiente o processo de desospitalização/desinstitucionalização dos portadores de sofrimento psíquico; formulou política de atenção integral à saúde da população negra, mas, ainda observam-se barreiras de acesso por questões raciais e étnicas; na saúde da mulher foi além das ações relativas à gravidez/parto. Implantou arranjos organizacionais de regulação assistencial, mas, não investiu na regulação dos serviços especializados próprios. A SMS contratualizou apenas com o setor privado filantrópico, tampouco privilegiou o fortalecimento dos mecanismos de controle público. Conclui-se que a SMS do Recife adotou a concepção de equidade vertical ao incluir diversos grupos sociais com necessidades distintas, porém apresenta dificuldades em atendê-las na perspectiva de integralidade da atenção. O processo de regulação assistencial e contratualização pouco avançaram na promoção do acesso equânime e integral, na formação de rede e na subordinação dos interesses privados às necessidades assistenciais da população recifense
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Qualidade de vida da população em extrema pobreza de Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo HorizonteFrança, Viviane Helena de January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Made available in DSpace on 2016-07-22T13:27:31Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A América Latina é uma região amplamente desigual, 15% da população vive em extrema pobreza. No Brasil, em 2010, foi identificada 8,5% da população em extrema pobreza. A região sudeste do país é a segunda mais desigual com o maior número de famílias nessa situação. O objetivo desse estudo foi caracterizar a qualidade de vida das famílias em extrema pobreza do município de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,a partir da percepção e conhecimentos de gestores e profissionais dos serviços públicos de saúde, assistência social e educação que atuam nesses territórios, e dos chefes de famílias apresentando esse perfil. Para refletir sobre essa realidade empregou-se a tese “Equidade das capacidades básicas” de Amartya Sen, que propõe avaliar as desigualdades sociais quanto ao potencial humano e a capacidade para se alcançar funções elementares, como boa saúde,adequada nutrição, auto respeito e realização, integração social, e autonomia.
Foi realizada uma pesquisa exploratória empregando os “Métodos Mistos”, em três etapas, para integrar as pesquisas qualitativa e quantitativa, e compreender em profundidade a qualidade de vida nos territórios de extrema pobreza: 1ª) Documental com informes institucionais e dados do Cadastro Único Municipal da Assistência Social sobre as politicas públicas locais vinculadas ao Plano Brasil Sem Miséria; 2ª) Qualitativa entrevistando 27 gestores e profissionais que atuam no planejamento e execução de ações nesses territórios; 3ª) Elaboração de um instrumento estruturado quantitativo para investigar a qualidade de vida das famílias em extrema pobreza 4ª) Quantitativa aplicando 336 questionários em amostra representativa de chefes de família em extrema pobreza selecionados dentre o universo do CadÚnico municipal. 5ª) Discutir os principais problemas inerentes à qualidade de vida na extrema pobreza integrando os resultados qualitativos aos quantitativos. Cada uma dessas etapas foi realizada sequencialmente, respeitando-se o rigor metodológico referente à proposição dos respectivos objetivos. Os dados qualitativos foram coletados conforme o critério de saturação teórica para definição do número de entrevistados. O roteiro semiestruturado foi validado,e os dados foram trabalhados com a análise de conteúdo. O instrumento estruturado foi elaborado a partir da definição das principais temáticas sobre qualidade de vida tendo como referencial teórico a “Equidade das capacidades básicas”. Para coletar os dados quantitativos esse instrumento foi validado.
Os 336 chefes de família em extrema pobreza foram entrevistados em seus respectivos domicílios. Esses dados foram analisados com a estatística descritiva. Na interpretação dos resultados pelos “Métodos Mistos” foram identificadas grandes dificuldades para recensear, acompanhar e incluir as famílias em extrema pobreza nas políticas públicas, universais e focalizadas, garantindo-lhes os acessos à saúde e aos demais direitos fundamentais para uma vida digna e cidadã em direção à melhorias na sua qualidade de vida. Verificou-se que 44,6% das famílias como beneficiárias do Programa Bolsa Família, entretanto muitos poucos conhecem o PBSM (13%). A maioria das famílias é desprovida de recursos financeiros, e residem em áreas de extrema pobreza precárias e distantes dos serviços públicos, o que contribui para a reprodução da falta de perspectiva de vida entre essas pessoas, mantendo-as restritas a uma cadeia de problemas. A falta de planejamento e implementação das políticas públicas respaldadas nas principais demandas vivenciadas por essas famílias, e sem contar com estratégias intersetoriais para lidar com os problemas nesses territórios de extrema pobreza, culmina com áreas descobertas em termos dos acessos aos serviços públicos, agravando mais as desvantagens sociais vivenciadas por essas pessoas no dia a dia, e mantendo-as aprisionadas a um contexto destituído de oportunidades de escolha. Essas desvantagens sociais quanto a falta de acessos, são, também, ainda mais agravadas devido ao precário transporte público e a ausência de infraestrutura urbana local.
A qualidade de vida no município e nos bairros de moradia dessas famílias é percebida, respectivamente, por 49,4% e 41,4% como ruim e muito ruim. Para 44,1% os serviços públicos do município atendem a poucas de suas necessidades, fomentando outros problemas sociais como: Álcool e drogas por 68,8%; carência de atendimento em saúde por 60,7%; ausência de renda e emprego 47%, falta de áreas de lazer 58,6% e apoio social por 38,4%. Esse contexto contribui para acelerar os processos de degradação da saúde dessas pessoas, gerando elevado stress familiar e social. Persiste grande número de famílias “invisíveis aos olhos do poder publico” destituídas do atendimento às suas necessidades básicas, que são os requisitos mínimos, essenciais, para o desenvolvimento de suas capacidades / Latina America has a high inequality rate and 15% of its population lives in extreme poverty; this rate in Brazil,in 2010, was 8.5%of the population.The Southestern region of Brazil has the second higher rate of extreme poverty in the country. The objective of this study was to characterize the quality of life of the families living in extreme poverty at the municipality of Ribeirão das Neves, in the Metropolitan area of Belo Horizonte, southeastern Brazil. This has been done using both the perception and knowledge of the managers and professionals from the local public services on education, health and social welfare and from the heads of the families in this situation. In order to discuss this reality Amartya Sen's thesis on "Equality of basic capacities" was used; this approach analyzes social inequalities in relation to the human potential as well as the capacity to attain basic needs such as good health, good nutrition, self respect, social achievements and integration and autonomy. An exploratory research was made using "Mixed Methods", in three steps, in order to integrate both qualitative and quantitative research and get a deeper understanding of the issue of Quality of Life in an area where the extreme poverty is prevalent. These steps were: 1) Documentary researchfrom institutional reports and data from the Municipal records of Social Assistance related to the public policies associated to the "Brazil without Misery" Program. 2) Qualitative research through interviewing 27 managers and professionals from the municipaliy, working in planning implementation of policies. 3)Development of a structured quantitative tool to assess the quality of life of families in extreme poverty. 4) Quantitative investigation on a sample of 336 heads of families registered at the CadÚnico, through the application of a questionnaire. 5) Discussion of the main factors associated with the quality of life through an integration of qualitative and quantitative findings. Each of these steps was conducted in chronological sequence, respecting the methods necessary for reaching the specific objectives. The qualitative methods were collected according to the criterion of “theoretical saturation” for the definition of the number of interviews. The semi-structured interview was validated previously and the data were analyzed with the “content analysis” approach. The structured tool was elaborated from a definition of the most important aspects related to the quality of life and having the “Equity of Basic Capacities” as a theoretical reference. For the collection of the quantitative data the tool was validated. The 336 heads of families were interviewed in their own homes. Data collected were subject to descriptive statistics. In the interpretation of the results with “Mixed methods” difficulties were detected in relation to the including and follow-up of the extremely poor families in the public policies targeted to health and improvement in the quality of their lives. Among the families which had benefits from the “Bolsa Familia” Program (44%) about 13% did not know the “Brazil without Misery” Program. Most of the families studied lack financial resources and live in areas not covered by basic public services a situation which contribute to a lack of perspectives, keeping them “trapped” in series of problems. The lack of planning and implementation of public policies targeted to the needs of these families, aggravates their social disadvantages and keeps them without access to opportunities to improve their lives.
These disadvantages in terms of access to public services are aggravated by the poor public transportation network as well as the lack of an adequate urban infrastructure. The quality of life in the residential districts visited in the field research is perceived as “bad” by 49,4% of the persons interviewed and as “very bad“ by 41,4%. To 44,1% to the heads of families the available public services meet very few of their needs such as alcohol and drug abuse (pointed out by 68,8%); poor health care (60,7%); lack of employment and income (47%); lack of leisure options (58,6%) and poor social support (38,4%). This context contributes to an aggravation of their health status, causing high levels of social and family stress. A large number of families are still “invisible to the public eyes”, with poor attention to their basic needs. This is a prerequisite for the development of their capacities.
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Programa Bolsa Família e a criação de oportunidades na saúde de crianças menores de cinco anos de idadeCruz, Rebeca Carmo de Souza 01 March 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-08-31T21:19:47Z
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Rejeitada a pedido do submetedor.
on 2018-08-31T21:20:40Z (GMT) / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-08-31T21:21:02Z
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Previous issue date: 2018-08-31 / Introdução: O Programa Bolsa Família (PBF) é referência internacional no combate ao ciclo intergeracional da pobreza e na ampliação de direitos sociais aos grupos em vulnerabilidade. Dessa maneira, o PBF visa a criação de chances para que as crianças tenham condições de vencerem a pobreza e a exclusão, promovendo assim igualdade de oportunidades. Objetivo: Analisar a criação de oportunidades na saúde pelo PBF para crianças menores de cinco anos de idade. Métodos: Estudo quantitativo, com dados longitudinais da Avaliação de Impacto do Programa Bolsa Família (AIBF) e da teoria de igualdade de oportunidades proposta por John Roemer. Usou-se dominância estocástica para analisar a criação de oportunidades de saúde pelo PBF, focando em três indicadores de saúde na infância: peso ao nascer, altura-por-idade e índice de massa corpórea. As distribuições de probabilidade acumulada de cada indicador para o grupo tratamento e controle foram condicionadas a origem étnica-racial e escolaridade dos pais. Utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov unilateral e bilateral para análise de dominância estocástica das curvas de distribuição acumulada de cada indicador para grupos controle e tratamento. Resultados: O primeiro artigo adotou o método da revisão integrativa de literatura e concluiu que os estudos elaborados com a concepção teórica de igualdade de oportunidade de saúde, proposta por Roemer, produziram evidências em desigualdades de saúde e ofereceram melhor operacionalidade na análise de políticas distributivas. O segundo artigo também adotou foi uma revisão integrativa e identificou a existência de evidências quanto a criação de oportunidades de saúde para crianças menores de cinco anos de idades por programas de transferência condicionada de renda em alguns países. No terceiro artigo, por intermédio de uma abordagem quantitativa, foi analisado os efeitos do programa nos tipos: (i) crianças de pais negros e brancos e (ii) crianças de pais com ensino médio incompleto e ensino médio completo. Observou-se efeitos positivos nos tipos mais vulneráveis, no caso do IMC, e para crianças com pais mais escolarizados, no caso do peso ao nascer. Por outro lado, esses efeitos não foram observados nas crianças de origem racial negra e de pais com ensino médio completo. Conclusão: O PBF cria oportunidades de saúde para as crianças menores de cinco anos de idade, mas os resultados são heterogêneos entre os tipos e indicadores. / Introduction: Bolsa Familia Program (BFP) was built on the idea of enhancing child human development by investing in their health and education in order to break the intergenerational transmission of poverty. More precisely, BFP was developed to create life chances for the most vulnerable children in Brazil. However, few empirical studies have focused on how the mechanism of intergenerational transmission of poverty in BFP is associated with the reduction in inequality of opportunity. Objective: To analyze the creation of health opportunities for children enrolled in BFP. Methods: A quantitative study was conducting using longitudinal data from the Impact Assessment of the Bolsa Familia Program (AIBF) and theory of inequality of opportunity proposed by John Roemer. Stochastic dominance was used in order to analyse the creation of health opportunities in this program on three health indicators related to child health: birth weight, height-for-age, and body mass index-for-age. This technique compared the cumulative distributions of each indicator for the children in the treatment and control groups. The analysis is performed for sample split in two on bases of parental education and racial background. Kolmogorov-Smirnov test was used to weakly test the existence of first-order stochastic. Results: The first article conducted an integrative literature review and it showed that studies using the theory of equality of opportunity in health of John Roemer produced evidences in health inequalities and offered better methods for analyzing distributive policies. The second article was also an integrative review and identified the existence of evidence regarding the creation of health opportunities for children under 5 years of age by conditional-cash transfers. The third article noticed positive program effects for the most vulnerable types in the case of BMI, while BW was detected only in the children with more educated parents. On the other hand, the program seems to negatively influence the children of black parents and parents with secondary education. Conclusion: Our findings agree with most of these prior results, as observed by the fact that the program creates health opportunities; however, the opportunities are heterogeneous among the types and health indicators.
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Cobertura vacinal e fatores associados à vacinação incompleta em município de médio porte, Estado de São Paulo, Brasil / Vaccination coverage and factors associated with incomplete vaccination in a medium-sized municipality, São Paulo State, BrazilTauil, Márcia de Cantuária 10 March 2017 (has links)
Introdução: Araraquara (SP) possui um programa de vacinação bem sucedido desde a década de 80, com o mais antigo Registro Informatizado de Imunização (RII) do país. Objetivos: Estimar a cobertura vacinal (CV) aos 12 e 24 meses de vida, em crianças nascidas em 2012, no município de Araraquara, investigar fatores associados à vacinação incompleta e analisar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Métodos: Estudo observacional com componentes descritivo e analítico, abrangendo a coorte de crianças nascidas em 2012, residentes no município e registradas no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). Foram excluídas as crianças que faleceram no primeiro ano de vida e aquelas que se mudaram de Araraquara. As variáveis do estudo incluíram dados de vacinação e características maternas, de pré- natal/nascimento, do(s) serviço(s) de saúde e da área de residência. Estimou-se as CV e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ) para cada vacina e esquema completo, conforme as normas vigentes no Estado de São Paulo em 2012/2013. A associação entre o esquema vacinal incompleto e as variáveis independentes foi investigada por meio da estimativa da odds ratio (OR) bruta e ajustada, por regressão logística múltipla não condicional hierarquizada, com os respectivos IC 95 por cento . Resultados: 2740 crianças estavam registradas no SINASC como residentes e 99,6 por cento dessas constavam no RII. Após excluir 30 óbitos (1,1 por cento ) e 98 crianças que se mudaram (3,6 por cento ), foram estudadas 2612 crianças. A CV para o esquema completo por doses recebidas aos 12 meses foi 67,9 por cento e aos 24 meses 79,7 por cento ; por doses oportunas foi 46,2 por cento e 32,8 por cento , respectivamente. A vacina sarampo, caxumba e rubéola apresentou a menor CV aos 12 meses por dose recebida (74,8 por cento ) e aos 24 meses por dose oportuna (53,5 por cento ). As vacinas com componente pertussis foram responsáveis por 58,8 por cento (10/17) dos casos de EAPV e febre foi a manifestação mais comum. A distribuição espacial da CV do esquema completo por área de residência não apresentou diferença estatística. No modelo final, mostraram-se independentemente associadas à vacinação incompleta: mães com idade entre 14 e 19 anos [aos 12 meses (OR:2,0); aos 24 meses (OR:2,5)]; com 12 anos ou mais de estudo [aos 12 meses (OR:1,9), aos 24 meses (OR:2,3)]; com três ou mais filhos [aos 12 meses (OR:3,2), aos 24 meses (OR:2,1)]; com menos de sete consultas de pré-natal [aos 12 meses (OR:1,7), aos 24 meses (OR:2,3)]; a criança ter frequentado unidade de saúde (US) pública e privada [aos 12 meses (OR:6,0), aos 24 meses (OR:8,0)], sem Estratégia Saúde da Família [aos 24 meses (OR:1,5)]; e ter vínculo fraco com a US [aos 24 meses (OR:1,4)]. Conclusão: Em Araraquara, a CV por vacina não é homogênea e há atraso vacinal. O uso do RII para o seu monitoramento pode constituir uma estratégia efetiva. A ausência de disparidades nas CV entre as distintas áreas de residência sugere a efetividade do programa de imunização na promoção da equidade em saúde. Recomenda-se priorizar ações de incentivo à vacinação de crianças filhas de mulheres com alta escolaridade e que apresentam vínculo mais frágil com os serviços públicos de saúde / Introduction: Araraquara (SP) has a successful vaccination program since the 80\'s, with the oldest Electronic Immunization Registry (EIR) in the country. Objectives: To estimate vaccination coverage (VC) at 12 and 24 months of life in children born in 2012 in the city of Araraquara, to investigate factors associated with incomplete vaccination and to analyze the adverse events following immunization (AEFI). Methods: An observational descriptive and analytical study comprising the cohort of children born in 2012, living in the city of Araraquara and recorded in the Live Births Information System (SINASC). Children who died in the first year of life or who moved from Araraquara were excluded. Study variables included vaccination data and characteristics of the mother, the antenatal/birth, the health unit (HU) and the area of residence. VC and the respective 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI) were estimated for each vaccine and complete schedule, following the São Paulo\'s State recommendations in the years 2012/2013. The association between the incomplete vaccination schedule and the independent variables was investigated by estimating the crude and adjusted odds ratio (OR) by hierarchical non-conditional multiple logistic regression with the respective 95 per cent CI. Results: 2740 children were enrolled in the SINASC as residents and 99.6 per cent of them were in the EIR. After excluding 30 deaths (1.1 per cent ) and 98 children who moved (3.6 per cent ), 2612 children were studied. VC by received doses for the complete schedule at 12 months was 67.9 per cent and at 24 months was 79.7 per cent ; by timely doses was 46.2 per cent and 32.8 per cent , respectively. The measles, mumps and rubella vaccine had the lowest VC at 12 months per received dose (74.8 per cent ) and at 24 months per timely dose (53.5 per cent ). Vaccines with pertussis componente were responsible for 58.8 per cent (10/17) of AEFI cases and fever was the most common manifestation. The spatial distribution of VC of the complete schedule by area of residence did not present statistical difference. In the final model, incomplete vaccination was associated with mother between 14 and 19 years old [at 12 months (OR: 2.0); at 24 months (OR: 2.5)]; with 12 years or more of study [at 12 months (OR: 1.9), at 24 months (OR: 2.3) ]; with three or more children [at 12 months (OR: 3.2), at 24 months (OR: 2.1)]; with less than seven antenatal visits [at 12 months (OR: 1.7), at 24 months (OR: 2.3)]; the child has attended both public and private HU [at 12 months (OR: 6.0), at 24 months (OR: 8.0)], a HU without Family Health Strategy [at 24 months (OR: 1.5)]; and who had a weak link with the HU [at 24 months (OR: 1.4)]. Conclusion: VC per vaccine is not homogeneous in Araraquara and there is a vaccine delay. The use of RII for its monitoring can be an effective strategy. The lack of disparities in VC among the different areas of residence suggests the effectiveness of the immunization program in promoting health equity. It is recommended to prioritize actions to encourage children vaccination of mothers with high schooling and who have a more fragile link with public HU
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Cobertura vacinal e fatores associados à vacinação incompleta em município de médio porte, Estado de São Paulo, Brasil / Vaccination coverage and factors associated with incomplete vaccination in a medium-sized municipality, São Paulo State, BrazilMárcia de Cantuária Tauil 10 March 2017 (has links)
Introdução: Araraquara (SP) possui um programa de vacinação bem sucedido desde a década de 80, com o mais antigo Registro Informatizado de Imunização (RII) do país. Objetivos: Estimar a cobertura vacinal (CV) aos 12 e 24 meses de vida, em crianças nascidas em 2012, no município de Araraquara, investigar fatores associados à vacinação incompleta e analisar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Métodos: Estudo observacional com componentes descritivo e analítico, abrangendo a coorte de crianças nascidas em 2012, residentes no município e registradas no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). Foram excluídas as crianças que faleceram no primeiro ano de vida e aquelas que se mudaram de Araraquara. As variáveis do estudo incluíram dados de vacinação e características maternas, de pré- natal/nascimento, do(s) serviço(s) de saúde e da área de residência. Estimou-se as CV e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ) para cada vacina e esquema completo, conforme as normas vigentes no Estado de São Paulo em 2012/2013. A associação entre o esquema vacinal incompleto e as variáveis independentes foi investigada por meio da estimativa da odds ratio (OR) bruta e ajustada, por regressão logística múltipla não condicional hierarquizada, com os respectivos IC 95 por cento . Resultados: 2740 crianças estavam registradas no SINASC como residentes e 99,6 por cento dessas constavam no RII. Após excluir 30 óbitos (1,1 por cento ) e 98 crianças que se mudaram (3,6 por cento ), foram estudadas 2612 crianças. A CV para o esquema completo por doses recebidas aos 12 meses foi 67,9 por cento e aos 24 meses 79,7 por cento ; por doses oportunas foi 46,2 por cento e 32,8 por cento , respectivamente. A vacina sarampo, caxumba e rubéola apresentou a menor CV aos 12 meses por dose recebida (74,8 por cento ) e aos 24 meses por dose oportuna (53,5 por cento ). As vacinas com componente pertussis foram responsáveis por 58,8 por cento (10/17) dos casos de EAPV e febre foi a manifestação mais comum. A distribuição espacial da CV do esquema completo por área de residência não apresentou diferença estatística. No modelo final, mostraram-se independentemente associadas à vacinação incompleta: mães com idade entre 14 e 19 anos [aos 12 meses (OR:2,0); aos 24 meses (OR:2,5)]; com 12 anos ou mais de estudo [aos 12 meses (OR:1,9), aos 24 meses (OR:2,3)]; com três ou mais filhos [aos 12 meses (OR:3,2), aos 24 meses (OR:2,1)]; com menos de sete consultas de pré-natal [aos 12 meses (OR:1,7), aos 24 meses (OR:2,3)]; a criança ter frequentado unidade de saúde (US) pública e privada [aos 12 meses (OR:6,0), aos 24 meses (OR:8,0)], sem Estratégia Saúde da Família [aos 24 meses (OR:1,5)]; e ter vínculo fraco com a US [aos 24 meses (OR:1,4)]. Conclusão: Em Araraquara, a CV por vacina não é homogênea e há atraso vacinal. O uso do RII para o seu monitoramento pode constituir uma estratégia efetiva. A ausência de disparidades nas CV entre as distintas áreas de residência sugere a efetividade do programa de imunização na promoção da equidade em saúde. Recomenda-se priorizar ações de incentivo à vacinação de crianças filhas de mulheres com alta escolaridade e que apresentam vínculo mais frágil com os serviços públicos de saúde / Introduction: Araraquara (SP) has a successful vaccination program since the 80\'s, with the oldest Electronic Immunization Registry (EIR) in the country. Objectives: To estimate vaccination coverage (VC) at 12 and 24 months of life in children born in 2012 in the city of Araraquara, to investigate factors associated with incomplete vaccination and to analyze the adverse events following immunization (AEFI). Methods: An observational descriptive and analytical study comprising the cohort of children born in 2012, living in the city of Araraquara and recorded in the Live Births Information System (SINASC). Children who died in the first year of life or who moved from Araraquara were excluded. Study variables included vaccination data and characteristics of the mother, the antenatal/birth, the health unit (HU) and the area of residence. VC and the respective 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI) were estimated for each vaccine and complete schedule, following the São Paulo\'s State recommendations in the years 2012/2013. The association between the incomplete vaccination schedule and the independent variables was investigated by estimating the crude and adjusted odds ratio (OR) by hierarchical non-conditional multiple logistic regression with the respective 95 per cent CI. Results: 2740 children were enrolled in the SINASC as residents and 99.6 per cent of them were in the EIR. After excluding 30 deaths (1.1 per cent ) and 98 children who moved (3.6 per cent ), 2612 children were studied. VC by received doses for the complete schedule at 12 months was 67.9 per cent and at 24 months was 79.7 per cent ; by timely doses was 46.2 per cent and 32.8 per cent , respectively. The measles, mumps and rubella vaccine had the lowest VC at 12 months per received dose (74.8 per cent ) and at 24 months per timely dose (53.5 per cent ). Vaccines with pertussis componente were responsible for 58.8 per cent (10/17) of AEFI cases and fever was the most common manifestation. The spatial distribution of VC of the complete schedule by area of residence did not present statistical difference. In the final model, incomplete vaccination was associated with mother between 14 and 19 years old [at 12 months (OR: 2.0); at 24 months (OR: 2.5)]; with 12 years or more of study [at 12 months (OR: 1.9), at 24 months (OR: 2.3) ]; with three or more children [at 12 months (OR: 3.2), at 24 months (OR: 2.1)]; with less than seven antenatal visits [at 12 months (OR: 1.7), at 24 months (OR: 2.3)]; the child has attended both public and private HU [at 12 months (OR: 6.0), at 24 months (OR: 8.0)], a HU without Family Health Strategy [at 24 months (OR: 1.5)]; and who had a weak link with the HU [at 24 months (OR: 1.4)]. Conclusion: VC per vaccine is not homogeneous in Araraquara and there is a vaccine delay. The use of RII for its monitoring can be an effective strategy. The lack of disparities in VC among the different areas of residence suggests the effectiveness of the immunization program in promoting health equity. It is recommended to prioritize actions to encourage children vaccination of mothers with high schooling and who have a more fragile link with public HU
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Aprazamento das visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde a partir do olhar da equidade / Scheduling of home visits by Community Health Workers from the perspective of equityGuzella, Renata Casagrande 15 December 2015 (has links)
Introdução: A Estratégia de Saúde da Família, a partir de 2009, se tornou a principal proposta de modelo de Atenção Primária no Brasil. Tem ocupado uma posição de centralidade no sistema de saúde, não só como porta de entrada, mas também como coordenadora do cuidado. Através da estruturação deste nível de atenção há maior possibilidade de efetividade e equidade nos serviços de saúde. Este estudo foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Zona Leste do município de São Paulo com um quantitativo de famílias maior do que o preconizado pelos documentos oficiais. Objetivo Geral: Propor critérios para priorizar a realização das visitas domiciliarias dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) a partir da identificação da vulnerabilidade familiar. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso, em que os dados foram coletados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) para aplicação da Escala de Risco Familiar de Coelho- Savassi. Posteriormente, os dados foram tabulados no Programa do Software Microsoft Excel® e analisados após a criação de um escore, que sistematizou a dimensão quantitativa e qualitativa das necessidades desta população. A partir do referencial teórico da equidade, foi sugerido um aprazamento das visitas domiciliares (VD) dos ACS considerando as vulnerabilidades familiares apresentados e posteriormente, foi produzido uma ferramenta para o planejamento das visitas nas diferentes realidades. Neste estudo, o termo risco foi interpretado como vulnerabilidade dado que a escala considera, além das perspectivas epidemiológicas, os aspectos voltados para as condições sociais de vida dos sujeitos. Resultados: A população atendida por esta UBS é 2611 famílias com 9265 pessoas, em que 97,5% são dependentes exclusivamente do SUS. A totalidade das famílias foi avaliada sendo que, 1350 (52%) apresentaram risco familiar habitual (R0), 599 (23%) foram classificadas com risco baixo (R1), 341 (13%) risco médio (R2) e 321 (12%) risco alto (R3). A Equipe 1 apresentou maior número de famílias em risco em comparação com a Equipe 2, evidenciando a heterogeneidade dentro da mesma UBS, padrão que se repetiu ao analisar as microáreas separadamente. Por exemplo, a microárea 3 apresentou maior proporção de famílias classificadas com maior risco, diferentemente da microárea 7, que tem a menor quantidade de famílias e menor proporção de risco familiar. Assim, partindo das singularidades, foram propostos cinco clusters de microáreas para diferentes aprazamentos de visita. Os cronogramas tiveram o tempo fixado em trinta minutos por VD, não ultrapassando a 101 horas mensais para esta atividade, e sendo fixadas em visitas quinzenais para as famílias em R3. A fim de reproduzir este estudo nas diferentes realidades, uma planilha no Software Microsoft Excel® está disponibilizada para a realização do aprazamento das visitas domiciliares a partir dos distintos riscos familiares. Conclusões: Para um atendimento que respeite o princípio do SUS da equidade, é necessário identificar as condições de vulnerabilidade das famílias para o enfermeiro planejar em conjunto com o ACS as visitas domiciliares, de forma a atender as necessidades de saúde da população considerando as várias dimensões individuais e coletivas do processo saúdedoença. / Introduction: The Family Health Strategy, since 2009, became the main proposal for primary care model in Brazil. It has occupied a position of centrality in the health system, not only as a gateway but also as care coordinator. Through the organization of this level of attention there is a greater chance of effectiveness and equity in health services. This study was conducted in a primary care unit (PCU) in eastern São Paulo area with a number of families higher than recommended by official documents. General Objective: To develop criteria for prioritizing Community Health Workers (CHW) from the identification of familial risk. Methodology: This was a case study, in which data were collected from the Primary Care Information System (PCIS) for implementation of the Coelho-Savassis Family Risk Scale, tabulated in Microsoft ExcelTM program and analyzed after the creation of a score, which systematized the quantitative and qualitative dimension of the needs of this population. From the theoretical framework of equity, it was suggested the scheduling of home visits (HV) of the ACS considering the risks presented family and later was made a tool for planning visits in the different realities. In this study, the term \"risk\" was interpreted as vulnerability for the scale to consider, addition to the epidemiological perspective, the targeted aspects as social living conditions of the subjects. Results: The population served by this PCU were 2,611 families with 9,265 people, of which 97.5% depends exclusively of the public health system. All of the families were assessed and, in 1,350 (52%) the family risk was usual (R0), 599 (23%) were classified as low risk (R1), 341 (13%) as medium risk (R2) and 321 (12 %) as high risk (R3). Team 1 had more risk in families compared to Team 2, showing the heterogeneity within the same PCU pattern that was repeated to analyze the micro areas separately. For example, the micro area 3 showed a higher proportion of families classified as high risk, unlike micro-area 7, which has the smallest number of households and smaller proportion of familial risk. Thus, based on the singularities we proposed five clusters of micro areas for different scheduling visit. Schedules have time set at thirty minutes per VD, not to exceed 101 hours per month for this activity, and biweekly visits for families in R3. In order to reproduce this study in the different realities, a Microsoft ExcelTM spreadsheet is available to carry out the scheduling home visits from different family risks. Conclusions: For a service that respects the Unified Health Systems principle of equity, its important to identify the risks and the most vulnerable families for nurses to plan together with the CHW home visits in order to meet the health needs of the population considering the various individual and collective dimensions of the health- disease process.
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Aprazamento das visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde a partir do olhar da equidade / Scheduling of home visits by Community Health Workers from the perspective of equityRenata Casagrande Guzella 15 December 2015 (has links)
Introdução: A Estratégia de Saúde da Família, a partir de 2009, se tornou a principal proposta de modelo de Atenção Primária no Brasil. Tem ocupado uma posição de centralidade no sistema de saúde, não só como porta de entrada, mas também como coordenadora do cuidado. Através da estruturação deste nível de atenção há maior possibilidade de efetividade e equidade nos serviços de saúde. Este estudo foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Zona Leste do município de São Paulo com um quantitativo de famílias maior do que o preconizado pelos documentos oficiais. Objetivo Geral: Propor critérios para priorizar a realização das visitas domiciliarias dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) a partir da identificação da vulnerabilidade familiar. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso, em que os dados foram coletados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) para aplicação da Escala de Risco Familiar de Coelho- Savassi. Posteriormente, os dados foram tabulados no Programa do Software Microsoft Excel® e analisados após a criação de um escore, que sistematizou a dimensão quantitativa e qualitativa das necessidades desta população. A partir do referencial teórico da equidade, foi sugerido um aprazamento das visitas domiciliares (VD) dos ACS considerando as vulnerabilidades familiares apresentados e posteriormente, foi produzido uma ferramenta para o planejamento das visitas nas diferentes realidades. Neste estudo, o termo risco foi interpretado como vulnerabilidade dado que a escala considera, além das perspectivas epidemiológicas, os aspectos voltados para as condições sociais de vida dos sujeitos. Resultados: A população atendida por esta UBS é 2611 famílias com 9265 pessoas, em que 97,5% são dependentes exclusivamente do SUS. A totalidade das famílias foi avaliada sendo que, 1350 (52%) apresentaram risco familiar habitual (R0), 599 (23%) foram classificadas com risco baixo (R1), 341 (13%) risco médio (R2) e 321 (12%) risco alto (R3). A Equipe 1 apresentou maior número de famílias em risco em comparação com a Equipe 2, evidenciando a heterogeneidade dentro da mesma UBS, padrão que se repetiu ao analisar as microáreas separadamente. Por exemplo, a microárea 3 apresentou maior proporção de famílias classificadas com maior risco, diferentemente da microárea 7, que tem a menor quantidade de famílias e menor proporção de risco familiar. Assim, partindo das singularidades, foram propostos cinco clusters de microáreas para diferentes aprazamentos de visita. Os cronogramas tiveram o tempo fixado em trinta minutos por VD, não ultrapassando a 101 horas mensais para esta atividade, e sendo fixadas em visitas quinzenais para as famílias em R3. A fim de reproduzir este estudo nas diferentes realidades, uma planilha no Software Microsoft Excel® está disponibilizada para a realização do aprazamento das visitas domiciliares a partir dos distintos riscos familiares. Conclusões: Para um atendimento que respeite o princípio do SUS da equidade, é necessário identificar as condições de vulnerabilidade das famílias para o enfermeiro planejar em conjunto com o ACS as visitas domiciliares, de forma a atender as necessidades de saúde da população considerando as várias dimensões individuais e coletivas do processo saúdedoença. / Introduction: The Family Health Strategy, since 2009, became the main proposal for primary care model in Brazil. It has occupied a position of centrality in the health system, not only as a gateway but also as care coordinator. Through the organization of this level of attention there is a greater chance of effectiveness and equity in health services. This study was conducted in a primary care unit (PCU) in eastern São Paulo area with a number of families higher than recommended by official documents. General Objective: To develop criteria for prioritizing Community Health Workers (CHW) from the identification of familial risk. Methodology: This was a case study, in which data were collected from the Primary Care Information System (PCIS) for implementation of the Coelho-Savassis Family Risk Scale, tabulated in Microsoft ExcelTM program and analyzed after the creation of a score, which systematized the quantitative and qualitative dimension of the needs of this population. From the theoretical framework of equity, it was suggested the scheduling of home visits (HV) of the ACS considering the risks presented family and later was made a tool for planning visits in the different realities. In this study, the term \"risk\" was interpreted as vulnerability for the scale to consider, addition to the epidemiological perspective, the targeted aspects as social living conditions of the subjects. Results: The population served by this PCU were 2,611 families with 9,265 people, of which 97.5% depends exclusively of the public health system. All of the families were assessed and, in 1,350 (52%) the family risk was usual (R0), 599 (23%) were classified as low risk (R1), 341 (13%) as medium risk (R2) and 321 (12 %) as high risk (R3). Team 1 had more risk in families compared to Team 2, showing the heterogeneity within the same PCU pattern that was repeated to analyze the micro areas separately. For example, the micro area 3 showed a higher proportion of families classified as high risk, unlike micro-area 7, which has the smallest number of households and smaller proportion of familial risk. Thus, based on the singularities we proposed five clusters of micro areas for different scheduling visit. Schedules have time set at thirty minutes per VD, not to exceed 101 hours per month for this activity, and biweekly visits for families in R3. In order to reproduce this study in the different realities, a Microsoft ExcelTM spreadsheet is available to carry out the scheduling home visits from different family risks. Conclusions: For a service that respects the Unified Health Systems principle of equity, its important to identify the risks and the most vulnerable families for nurses to plan together with the CHW home visits in order to meet the health needs of the population considering the various individual and collective dimensions of the health- disease process.
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